Acreditações
Período de aulas
Propinas estudantes UE (2022/2023)
Propinas estudantes fora da UE (2022/2023)
Plano de Estudos para 2022/2023
Esta UC visa dotar os alunos de conhecimentos avançados sobre a natureza e origem dos estereótipos, preconceitos e discriminação, com um foco particular nas expressões contemporâneas de formas não normativas de preconceito. A UC pretende ainda dar aos alunos conhecimentos e competências de análise sobre modelos sócio-psicológicos baseados em evidências que visam reduzir o conflito e promover a cooperação intergrupal.
ProgramaO curso será dividido em três partes:
CP1. Em primeiro lugar, será apresentada uma visão geral das principais pesquisas sobre estereótipos, preconceito e discriminação. Veremos como a pertença das pessoas a um grupo e o contexto social afetam as atitudes, crenças e os comportamentos em relação às pessoas percebidas como diferentes.
CP2. A segunda parte terá em conta a perspectiva dos alvos de preconceito - as consequências de ser membro de um grupo desfavorecido. Etnia, género e idade, serão exemplos para mostrar como os estereótipos e preconceitos têm consequências para o desempenho escolar, a interação social, o bem-estar, as aspirações profissionais, etc.
CP3. A terceira parte centrar-se-á sobre as possíveis intervenções que podem reduzir a influência dos estereótipos e do preconceito. Serão apresentadas várias técnicas para reduzir o preconceito.
Duas modalidades de avaliação:
1.Avaliação periódica:
- Participação em 12 aulas;
- Leitura de artigos (10%);
- Apresentação-discussão de grupo de artigos científicos (20%).
- Texto escrito individual (1000 palavras) que requer a aplicação dos conceitos aprendidos a um caso da vida real envolvendo relações interculturais (30%);
-Teste padronizado (40%);
OU
2.Avaliação final:
Os/as alunos/as realizam um exame final (100%) que exige a aplicação dos principais conceitos aprendidos na UC.
Stangor, C. (2000) (Ed.). Stereotypes and prejudice: Essential readings. Philadelphia: Psychology Press.
Nelson, T. D. (2006) (Ed.). The psychology of prejudice. Boston: Pearson.
Swim, J. K. & Stangor, C. (1998) (Eds.). Prejudice: The target's perspective. San Diego: Academic P
Dovidio, J. F. , Hewstone, M., Glick, P., & Esses, V. M., (2010) (Eds.), The Sage Handbook of prejudice, stereotyping, and discrimination. London: Sage
Fiske, S. T., Gilbert, D. T., & Lindzey, G. (Eds) (2010). Handbook of social psychology (5th ed.). New York, NY: Wiley.
Aboud, F., Tredoux,C., Tropp, L., Brown, C., Niens, U, & Noor, N. (2012). Interventions to reduce prejudice and enhance inclusion and respect for ethnic differences in early childhood: A systematic review. Developmental Review, 32, 307-336.
Abrams, D. (2010). Processes of prejudice: Theory, evidence and intervention. Manchester: Equality and Human Rights Commission 2
Blair, I. V. (2002). The malleability of automatic stereotypes and prejudice. Personality And Social Psychology Review, 6, 242-261.
Cameron, L & Turner, R. (2010). The application of diversity-based interventions to policy and practice. In R. Crisp 8Ed.), The psychology of social and cultural diversity (pp. 322-352). Sussex: Wiley-Blackwell.
Correll, J., Park, B., Judd, C. M., & Wittenbrink, B. (2007). The influence of stereotypes on decisions to shoot. European Journal Of Social Psychology, 37, 1102-1117.
Devine, P. G. (1989). Stereotypes and prejudice: Their automatic and controlled components. Journal of Personality and Social Psychology, 56, 5-18.
Duckitt, J. (2010). Historical overview. In J. F. Dovidio, M. Hewstone, P. Glick, & V. M. Esses (Eds.), The Sage Handbook of prejudice, stereotyping, and discrimination (pp. 29-44). London: Sage.
Hamilton, D; Gifford, R (1976). Illusory correlation in interpersonal perception: A cognitive basis of stereotypic judgments. Journal of Experimental Social Psychology, 12, 392-407.
Inzlicht, M., & Kang, S. K. (2010). Stereotype threat spillover: how coping with threats to social identity affects aggression, eating, decision making, and attention. Journal of personality and social psychology, 99, 467-481.
Inzlicht, M., McKay, L., & Aronson, J. (2006). Stigma as ego depletion: How being the target of prejudice affects self-control. Psychological Science, 17, 262-269.
Killen, M. & Rutland. A. (2011). Group identity and prejudice. In Children and social exclusion. (pp. 59-84). Malden, MA: Wiley-Blackwell.
Lai, C. K., Marini, M., Lehr, S. A., Cerruti, C., Shin, J. E. L., Joy-Gaba, J. A., ... & Nosek, B. A. (2014). Reducing Implicit Racial Preferences: I. A Comparative Investigation of 17 Interventions.
Maass, A., Salvi, D., Acuri, L., & Semin, G. R. (1989). Language use in intergroup contexts: The linguistic intergroup bias. Journal of Personality and Social Psychology, 57, 981-993.
Monteiro, M. B., França, D. X., & Rodrigues, R. (2009). The development of intergroup bias in childhood: How social norms can shape children's racial behaviours. International Journal of Psychology, 44, 29-39.
Nesdale, D. (2008). Peer group rejection and children's intergroup prejudice. In S. R. Levy & M. Killen (Eds.), Intergroup attitudes and relations in childhood through adulthood. (pp. 32-46). Oxford: Oxford University Press.
Raabe, T., & Beelmann, A. (2011). Development of ethnic, racial, and national prejudice in childhood and adolescence: A multinational meta-analysis of age differences. Child development, 82(6), 1715-1737.
Tausch, N., & Hewstone, M. (2010). Intergroup contact. In J. Dovidio, M. Hewstone, P. Glick, & V. Esses (Eds.), The SAGE handbook of prejudice, stereotyping and discrimination. (pp. 544-561). London: Sage
Wheeler, S. C., & Petty, R. E. (2001). The effects of stereotype activation on behavior: a review of possible mechanisms. Psychological bulletin, 127, 797-826.
Wigboldus, D. H. J., Semin, G. R., & Spears, R. (2000). How do we communicate stereotypes? Linguistic bases and inferential consequences. Journal of Personality and Social Psychology, 78, 5-18.
Esta UC tem como objetivo geral aprofundar os conhecimentos de Psicologia Cultural, dotando os alunos de conhecimentos avançados sobre os principais conceitos, teorias e pesquisa nesta área e de competências para a aplicação destes conhecimentos e dos métodos de estudo da cultura na análise de fenómenos e experiências interculturais.
ProgramaS1. Introdução
S2. Cultura e a mente humana
S3. Cultura & Identidade
S4. Evolução Cultural
S5. Mindsets culturais e frameswitching
S6,S7. Teorias e Dimensões Transculturais
S8., 9., Perspectivas sobre moralidade
S.10. Métodos Transculturais
S11., S12. Colloqium sobre moralidade e cultura
S13. Relações interpessoais
S14. Globalização e mudança cultural
S15. Reflexões críticas
A) Avaliação periodica:
i) Entrada de blog (50%): trabalho em grupo;
ii) Teste estandardizado (50%): no final do semestre.
OU
B) Avaliação em Exame Final (100%).
Cada elemento de avaliação deverá ter uma nota superior a 9.5 valores.
Heine, S. J. (2016) (Ed.). Cultural Psychology (3rd ed.). New York: W.W. Norton & Co.
Smith, P. B., Fischer, R., Vignoles, V. L., & Bond, M. H. (2013). Understanding social psychology across cultures: Engaging with others in a changing world.
Crimston, D., Bain, P. G., Hornsey, M. J., & Bastian, B. (2016). Moral expansiveness: Examining variability in the extension of the moral world. Journal of Personality and Social Psychology, 111(4), 636?653. https://doi.org/10.1037/pspp0000086
Haidt, J., & Graham, J. (2007). When morality opposes justice: Conservatives have moral intuitions that liberals may not recognize. Social Justice Research, 20, 98?116.
He, J., & van de Vijver, F. (2012). Bias and Equivalence in Cross-Cultural Research. Online Readings in Psychology and Culture, 2(2). https://doi.org/10.9707/2307-0919.1111
Gelfand, M. J., Raver, J. L., Nishii, L., Leslie, L. M., Lun, J., Lim, B. C., ? Yamaguchi, S. (2011). Differences Between Tight and Loose Cultures: A 33-Nation Study. Science, 332(6033), 1100?1104. https://doi.org/10.1126/science.1197754
Markus, H. R., & Kitayama, S. (2010). Cultures and Selves: A Cycle of Mutual Constitution. Perspectives on Psychological Science, 5(4), 420?430. https://doi.org/10.1177/1745691610375557
Nisbett, R. E., Peng, K., Choi, I., & Norenzayan, A. (2001). Culture and systems of thought: Holistic versus analytic cognition. Psychological Review, 108(2), 291?310. https://doi.org/10.1037//0033-295x.108.2.291
Oyserman, D., & Lee, S. W. S. (2008). Does culture influence what and how we think? Effects of priming individualism and collectivism. Psychological Bulletin, 134(2), 311?342.
Pe-Pua, R. (2006). From decolonising psychology to the development of a crossindigenous perspective. In U. Kim, K. S. Yang, & K. K. Hwang (Eds.), Indigenous and cultural psychology: Understanding people in context (pp. 109-140). New York: Springer.
Schwartz, S. H. (2006). A theory of cultural value orientations: Explication and applications. Comparative Sociology, 5(2?3), 136?182.
Skitka, L. J., Bauman, C. W., & Sargis, E. G. (2005). Moral conviction: Another contributor to attitude strength or something more? Journal of Personality and Social Psychology, 88(6), 895?917. https://doi.org/10.1037/0022-3514.88.6.895
Esta UC visa fornecer conhecimentos necessários à compreensão dos fatores que podem dificultar ou facilitar os encontros entre pessoas de diferentes culturas (ao nível doméstico ou global).
ProgramaS1) Contacto Intercultural:
- Hipótese do Contacto: quando e como funciona o contacto
- Diferentes formas de contacto
- Novas perspectivas na investigação do contacto
S2) Relações interculturais e as dinâmicas da aculturação:
- Mutualidade na aculturação: teorias da aculturação e relações intergrupais
- Dinâmicas intergrupais que afectam a aculturação
S3) A psicologia social do multiculturalismo:
- O que é o multiculturalismo
- Multiculturalismo e relações intergrupais
S4) Multilinguismo e políticas linguísticas
S5) Comunicação humana e o contexto cultural
S6) Diferenças culturais na comunicação verbal e não verbal
S7) Competência de comunicação intercultural
Avaliação:
OU
1) Avaliação periódica:
A avaliação é feita com base num trabalho de grupo (40%) e num teste a realizar no final do semestre (60%) que envolverá os conceitos básicos, teorias e tópicos discutidos ao longo do curso. Nota mínima de 9.5 no teste e no trabalho de grupo.
OU
2) Avaliação em Exame Final:
Teste de verificação dos conhecimentos fundamentais (100%). O teste terá lugar na 1.ª e na 2.ª Épocas de Avaliações.
- Kenworthy, J. B., Turner, R., Hewstone, M., & Voci, A. (2005). Intergroup Contact:When Does it Work, and Why?. In J. F. Dovidio, P. Glick, & L. A. Rudman (Eds), On the Nature of Prejudice: Fifty Years After Allport. Wiley-Blackwell.
? Neuliep, J.W. (2021). Intercultural Communication: A Contextual Approach (7th Ed.). Thousand Oaks, CA: Sage.
? Ting-Toomey, S. & Chung, L. C. (2012). Understanding Intercultural Communication. Oxford: Oxford University Press.
? Deaux, K., & Verkuyten, M. (2014). The social psychology of multiculturalism: Identity and intergroup relations. In V. Benet-Martínez & Y-y Hong (Eds), Oxford handbook of multicultural identity, Oxford University Press.
? Schwartz, S. J., Vignoles, V. L., Brown, R., & Zagefka, H. (2014). The identity dynamics of acculturation and multiculturalism: Situating acculturation in context. In V. Benet-Martínez & Y-y Hong (Eds), Oxford handbook of multicultural identity, Oxford University Press.
- Manusov, V. & M. L. Patterson. M. L. (Eds) (2006). The Sage book of nonverbal communication. Thousand Oaks, CA: Sage Publications.
- Berry, J., & Sam, D (2014). Multicultural societies. In V. Benet-Martínez & Y-y Hong (Eds), Oxford handbook of multicultural identity, Oxford University Press.
- Wilson, J., Ward, C., & Fischer, R. (2013). Beyond Culture Learning Theory: What Can Personality Tell Us About Cultural Competence? Journal of Cross-Cultural Psychology, 44, 900-927.
- Nguyen, A. M. D., & Benet-Martínez, V. (2013). Biculturalism and adjustment: A meta-analysis. Journal of Cross-Cultural Psychology, 44(1), 122-159.
- Ward, C., & Geeraert, N. (2016). Advancing acculturation theory and research: the acculturation process in its ecological context. Current Opinion in Psychology, 8, 98-104.
- Shachaf, P. (2008). Cultural diversity and information and communication technology impacts on global virtual teams: An exploratory study. Information & Management, 45(2), 131-142.
- Ward, C., & Szabo, A. (forthcoming). Affect, Behavior, Cognition and Development: Adding to the Alphabet of Acculturation. In D. Matsumoto & S. Hwang (Eds.), Handbook oc Culture and Psychology (2nd ed.)
- Berry, J., & Ward, C. (2016). Multiculturalism. In D. Sam & J. W. Berry (Eds), The Cambridge Handbook of Acculturation Psychology (pp. 441-463). Cambridge University Press.
Esta UC tem como objectivo geral desenvolver competências necessárias à elaboração de projectos de investigação adequados a uma dissertação de mestrado. Especificamente esta UC organiza-se em 3 módulos:
1.O que é um projecto de investigação?
2.Os passos iniciais da construção do projecto: revisão de literatura e construção do argumento;
3.A concretização das ideias de investigação: estratégia metodológica e finalização do processo.
CP1: Etapas e processos na elaboração de um projecto de investigação:
- Estrutura e objectivos de um projecto de investigação;
- Fases de desenvolvimento de um projecto de investigação;
- Orientações normativas para a elaboração de um projecto de investigação.
CP2: Elaboração da revisão de literatura:
- Características e objectivos da revisão de literatura;
- Revisão de literatura e desenvolvimento da argumentação;
- Planeamento e execução da revisão da literatura;
- Organização e redacção da revisão da literatura.
CP3: Delineamento da estratégia metodológica:
- Em que consiste uma estratégia metodológica: a articulação entre conceptualização e operacionalização;
- Principais opções metodológicas: métodos quantitativos e qualitativos;
- Delineamento do plano de estudo;
- Planeamento do processo de análise de dados.
- Questões éticas na investigação em Psicologia.
A avaliação é exclusivamente periódica e consiste na realização de um projecto de investigação de tese de mestrado:
- Forma e escrita: regras da APA
- Dimensão: máx 10 páginas (com referências)
- Estrutura: de acordo com as orientações dadas em aula
O método de avaliação é semelhante em qualquer das épocas de avaliação.
A aprovação requer uma classificação igual ou superior a 9.5 valores.
Não existindo Exame Final, não está prevista a possibilidade de melhoria de nota (REACC ESCH).
American Psychological Association. (2019). Publication manual of the American Psychological Association (7th Edition.).Washington, DC.
Bell, J. (2008). Doing Your Research Project: A Guide for First-time Researchers in Education, Health and Social Science (4ª ed.). Berkshire: Open University press.
Breakwell, G., Hammond, S. & Fife-Schaw, C. (2000). Research Methods in Psychology. London: SAGE.
Friedland, A., J., & Folt, C. L. (2009). Writing Successful Science Proposals (2ª ed.). Yale: Yale University Press
Ridley, D. (2008). The Literature Review: A step-by-step Guide for Students. London: Sage.
McBride, D. M. (2016). The Process of Research in Psychology (4th Edition.) Sage Publishing.
Sternberg, R.J., & Sternberg, K. (2010). The Psychologist's Companion: a Guide to Writing Scientific Papers for Students and Researchers. NY: Cambridge University Press
Walliman, N. (2005). Your research project: a step-by-step guide for the first time researcher (2nd Ed.). London. SAGE.
Bem, D.J. (1995). Writing a review article for psychological bulletin. Psychological Bulletin, 118, 172-177.
Fisher, C. (2007). Researching and Writing a Dissertation: A Guidebook for Business Students (2ª ed.). Essex: Prentice Hall.
Hall, C. (1998). Doing a Literature Review: Releasing the Social Science Research. London: Sage.
Howard, K., & Sharp, J. (1989). The Management of a Student Research Project. Aldershot: Gower
Judd, C., Smith, E., & Kidder, L.H (1991). Research Methods in Social Relations (6ª Ed.). Fort Worth: Harcourt Brace Jovanovich College Publishers.
Ordem dos Psicólogos Portugueses (2011). Código Deontológico da Ordem dos Psicólogos Portugueses. Diário da República, 2.ª série, 78, 20 de Abril de 2011, 17931- 17936.
Rosnow, R., L., & Rosnow, M. (2006). Writing Papers in Psychology: a Student Guide to Research Reports, Literature Reviews, Proposals, Posters and Handouts (7ª ed.). Belmont: Thompson.
Ruane, J. M. (2005). Essentials of Research Methods: a Guide to Social Science Research. Maiden: Blackwell Publishing.
Swetnam, D. (2000). Writing your Dissertation: How to Plan, Prepare and Present Successful Work. Oxford: How to books.
Weisner, T. S. (2005, ed.). Discovering Successful Pathways in Children's Development: Mixed Methods in the Study of Childhood and Family Life. Chicago: The University of Chicago Press
A UC aborda conflitos que surgem em vários contextos interculturais, focando as formas de os resolver. São apresentados modelos sociopsicológicos sobre a origem, processos e consequências do conflito entre grupos , destacando o papel das perceções e dos comportamentos intergrupais na superação dos conflitos. Os processos e técnicas de negociação são destacados e exercitados como formas de resolver conflitos interculturais, usando os interesses de ambas as partes e maximizando a possibilidade de uma resolução satisfatória do conflito. A dinâmica dos processos de negociação e mediação intercultural é abordada considerando as características específicas da negociação distributiva e integrativa, bem como os viés cognitivos dos negociadores. Destacar-se a aplicação desses princípios gerais às relações interculturais em diversos contextos sociais.
ProgramaCP.1 A psicologia social do conflito intergrupos (uma revisão)
CP.2 Introdução aos conceitos e processos da negociação: Estratégias básicas: negociação distributiva versus negociação integrativa
CP.3 Competências de negociação: persuasão de poder e ética
CP.4 Negociação entre grupos:
- Estereótipos e gestão da identidade de grupo
- Viés intergrupo e polarização de atitudes
- Estratégias para evitar o fracasso das negociações
CP.5 Preconceitos, estilos e competências na negociação e o papel moderador da cultura.
- Cultural e viés na negociação
- Cultural e Estilos de Negociação
- O papel da competência cultural na negociação
CP.6 Processos de negociação e cultura
- Frequências, sequências e etapas
Avaliação Periódica:
1. Presença em aula (mínimo 20h de 24h)
2. Leituras obrigatórias (aprox. 1 por semana; 15%)
3. Trabalho em grupo (5 alunos) (45%) - relatório escrito com análise do role-play de uma negociação realizada em aula
4. Trabalho individual: teste em junho (40%)
* É necessária a classificação mínima de 9,5 valores em cada elemento de avaliação.
Avaliação final:
1. Exame escrito (100%) nota mínima de 9,5 valores.
De Dreu, C. K., & Gelfand, M. J. (2008) (Eds.). The psychology of conflict and conflict management in organizations. New York: Lawrence Erlbaum Associates. (PS.141 Psy,3)
Fisher, R. & Ury, W. (2007). Getting to yes: Negotiating an agreement without giving in. London: Random House. PS.142 FIS*Get,1
Gelfand, M. J., & Brett, J. M. (2004). The Handbook of Negotiation and Culture. Stanford, USA: Stanford University Press. (PS.142 Han & elearning)
Monteiro, M. B. (2006, 6ª ed.). Conflito e negociação entre grupos. In J. Vala & M. B. Monteiro, Psicologia social (pp. 411-450). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. PS.110 Psi 2ª ed
Thompson, L. L. (1998). The mind and heart of the negotiator. Upper Saddle River: Prentice Hall. PS.142 THO*Min
Adair, W. L., & Brett, J. M. (2004). Culture and negotiation processes. In M. J. Gelfand & J. M. Brett (Eds.), The Handbook of Negotiation and Culture (pp. 158-176). Stanford, USA: Stanford University Press. (PS.142 Han)
Allison, S. T. & Messick, D. M. (1990). Social decision heuristics in the use of shared resources. Journal of Behavioral Decision Making, 3, 195-204.
Ang, S., Van Dyne, L., & Koh, C. (2006). Personality correlates of the four-factor model of cultural intelligence. Group & Organization Management, 31(1), 100-123. (Classes 7 to 12)
Ang, S., Van Dyne, L., Koh, C., Ng, K. Y., Templer, K. J., Tay, C., & Chandrasekar, N. A. (2007). Cultural intelligence: Its measurement and effects on cultural judgment and decision making, cultural adaptation and task performance. Management and organization review, 3(3), 335-371.
Bar-Tal, D. (2007). Sociopsychological foundations of intractable conflicts. American Behavioral Scientist, 50(11), 1430-1453.
Bazerman, M. H. & Neale, M. A. (1992). Negotiating rationally. New York: Free Press. (PS.142 BAZ*Neg)
Brett, J. & Kopelman, S. (2004). Cross-Cultural Perspectives on Cooperation in Social Dilemmas In M. J. Gelfand & J. M. Brett (Eds.), The Handbook of Negotiation and Culture (pp. 395-414). Stanford, USA: stanford University Press. (PS.142 Han)
De Dreu, C. K., Weingart, L. R. & Kwon, S. (2000). Influence of social motives on integrative negotiation: A meta-analytic review and test of two theories. Journal of Personality and Social Psychology, 78, 889-905.
Hall, L. (Ed.) (1993). Negotiation: Strategies for mutual gain - the basic seminar of the program on negotiation at Harvard Law School. Newbury Park: Sage Publications. PS.141 Neg,1
Imai, L., & Gelfand, M. J. (2010). The culturally intelligent negotiator: The impact of cultural intelligence (CQ) on negotiation sequences and outcomes. Organizational Behavior and Human Decision Processes, 112(2), 83-98.
Markus, H. R., & Kitayama, S. (1991). Culture and the self: Implications for cognition, emotion, and motivation. Psychological Review, 98(2), 224.
Moore, C. W. (1986). The mediation process: Practical strategies for resolving conflict. San Francisco: Jossey-Bass Publishers.
Morris, M. W., & Gelfand, M. J. (2004). Cultural differences and cognitive dynamics: Expanding the cognitive perspective on negotiation. In M. J. Gelfand & J. M. Brett (Eds.), The Handbook of Negotiation and Culture (pp. 45-72). Stanford, USA: Stanford University Press. (PS.142 Han)
Olekalns, M., & Adair, W.L. (2013) (Eds.). Handbook of research on negotiation. Cheltenham, UK: Edward Elgar.
Salacuse, J. W. (1998). Ten ways that culture affects negotiating style: Some survey results. Negotiation Journal, 14(3), 221-240.
Singelis, T. M. (1994). The measurement of independent and interdependent self-construals. Personality and Social Psychology Bulletin, 20(5), 580-591.
Thomson, L. L. Peterson, E. & Brodt, S. E. (1996). Team negotiation: An examination of integrative and distributive bargaining. Journal of Personality and Social Psychology, 60, 66-78. (e-learning)
Weingart, L. R., & Olekalns, M. (2004). Communication processes in negotiation: Frequencies, sequences, and phases. In M. J. Gelfand & J. M. Brett (Eds.), The Handbook of Negotiation and Culture (pp. 143-157). Stanford, USA: Stanford University Press. (PS.142 Han & elearning)
Weingart, L. R., Olekalns, M., & Smith, P. L. (2004). Quantitative coding of negotiation behavior. International Negotiation, 9(3), 441-456.
Esta UC visa desenvolver, nos alunos, competências específicas de análise de dados qualitativos. Pretende-se, igualmente, que os alunos conheçam e utilizem software específico de apoio a este tipo de análise. A UC visa, ainda, proporcionar critérios de avaliação da qualidade da pesquisa qualitativa, bem como desenvolver nos alunos competências específicas relativas à escrita de textos científicos decorrentes de estudos qualitativos.
ProgramaPROGRAMA
CP1. Introdução à pesquisa qualitativa
1.1. Âmbito e perspetivas em pesquisa qualitativa
1.2. Critérios de qualidade na pesquisa qualitativa.
CP2. Técnicas de análise de dados qualitativos
2.1. Análise de conteúdo e análise temática: definições e etapas
2.2. Potencialidades e limitações de cada técnica
2.3. Exercícios práticos
CP3. Software de apoio à codificação e análise de dados
3.1. Introdução, potencialidades e aplicações
3.2. Exercícios com recurso ao software NVivo
CP4. Escrita e apresentação de resultados nas pesquisas qualitativas.
Avaliação periódica: os alunos devem participar nas aulas (são aceites 3 faltas) e realizar (1) um trabalho individual (60%) correspondente às secções do método e resultados de um artigo; e (2) um trabalho de grupo (40%) relativo a exercícios práticos com o NVivo. São aprovados os alunos com nota igual ou superior a 9,5 valores. Nota mínima de 9,5 valores em cada componente da avaliação contínua.
Avaliação final: Exame (100%).
Bauer, M. & Gaskell, G. (2000). Qualitative Researching with Text, Image and Sound. London: Thousand Oaks.
Bazeley, P., & Jackson, K. (2013). Qualitative Data Analysis with NVIVO. (2nd ed.). SAGE.
Berg, B. L., & Lune, H. (2012). Qualitative research methods for the social sciences (8th ed.). Boston: Pearson.
Braun, V., & Clarke, V. (2006). Using thematic analysis in psychology. Qualitative Research in Psychology, 3(2), 77-101.
Bryman, A. (2008). Social research methods (3r ed.). Oxford: Oxford University Press.
Flick, U. (2014). An Introduction to Qualitative Research (5th ed). London: Sage.
Joffe, H. (2012). Thematic analysis. In D. Harper & A. Thompson, Qualitative Research Methods in Mental Health and Psychotherapy (pp. 209-223). Chichester: Wiley-Blackwell.
Krippendorff, K. (2004/2018). Content analysis: An introduction to its methodology. London: Sage.
Lyons, E., & Coyle, A. (2007). Analysing qualitative data in psychology. London: Sage.
Serão fornecidas outras referências (específicas) em cada uma das aulas.
Complimentary references will be given at each class.
Esta unidade curricular tem por objetivo desenvolver conhecimentos e competências sobre moderação, mediação e mediação moderada. Caracterizam modelos com designs complexos frequentemente utilizados na investigação em Ciências Sociais e Humanas. São realizadas modelações através de regressão linear múltipla
A apresentação dos diferentes modelos contempla também uma vertente mais aplicacional, construindo situações de análise. Os modelos são testados através da macro PROCESS (Hayes, 2021).
1. Moderação, mediação e mediação moderada
1.1 Moderação: efeito de interação
1.2 Mediação: cadeia de efeitos
1.3 Mediação moderada: efeito indireto condicionado
1.3 Discussão de artigos com moderação, mediação e moderação mediada
2. Moderação via regressão linear múltipla
2.1 Efeito principal e efeito de interação
2.2 Moderadora quantitativa
2.3 Moderadora dummy
2.4 Aplicação com software de estatística (SPSS e PROCESS)
2.5 Reportar resultados em tese/artigo
3. Mediação via regressão linear múltipla
3.1 Mediadora quantitativa
3.2 Estimar e testar efeito indireto via bootstrapping
3.3 Aplicação com software de estatística (SPSS e PROCESS)
3.4 Reportar resultados em tese/artigo
4. Mediação moderada via regressão linear múltipla
4.1 Condições de aplicabilidade
4.2 Efeito indirecto condicionado
4.3 Aplicação com software de estatística (SPSS e PROCESS)
4.4 Reportar resultados em tese/artigo
A avaliação periódica contempla:
1. Exercício individual (65%)
2. Trabalho de grupo (35%).
Condições:
1. Nota mínima no exercício individual: 8,0 valores
2. Nota mínima no trabalho: 10 valores.
A avaliação por exame mantém as mesmas duas componentes da avaliação periódica e com as mesmas ponderações:
1. Exercício individual (65%)
2. Trabalho de grupo (ou individual) (35%).
Hair, J., Black, W., Babin, B. and Anderson R. (2014). Multivariate Data Analysis. Pearson New International Edition (7ª ed).
Hayes, A. F. (2020). Introduction to Mediation, Moderation, and Conditional Process Analysis: A Regression-Based Approach. 2nd, Guilford Press.
Jiang, L., J. and Matthew J. (2018). Work and Affective Commitment: A Moderated Mediation Model of Positive Work Reflection and Work Centrality. J Bus Psychol 33, 545?558. https://doi.org/10.1007/s10869-017-9509-6.
Maroco, J. (2010). Análise Estatística com o PASW Statistics (ex-SPSS), Pero Pinheiro.
Tabachnick, B. and Fidell, L. (2013). Using Multivariate Statistics, USA, Person International Edition, 6ª ed.
Baron, R e Kenny D. (1986). The Moderator-Mediator Variable Distinction in Social Psychological research: Conceptual, Strategic and Statistical Considerations, Journal of Personality and Social Psychology, 51, 1173-1182.
Preacher, K. J. e Hayes, A. F (2008). Asymptotic and resampling strategies for assessing and comparing indirect effects in multiple mediator models, Behavior Research Methods, 40 (3), 879-891, http://quantpsy.org/pubs/preacher_hayes_2008b.pdf.
Important links:
Kenny, D. A. (2011). Moderation http://davidakenny.net/cm/moderation.htm
Kenny, D. A. (2012). Mediation, http://davidakenny.net/cm/mediate.htm
Esta unidade curricular visa fornecer conhecimentos aprofundados acerca de diferentes métodos e técnicas da investigação em Psicologia Social e Organizacional. Em particular, serão examinadas questões relativas à utilização de medidas específicas neste domínio e será promovido o domínio dos recursos necessários à sua aplicação. Uma ênfase particular será colocada na aprendizagem e realização de investigação científica em Psicologia e na promoção de conhecimentos relativos à elaboração de projectos de investigação e ao processo de publicação em revistas científicas.
ProgramaCP1. Desenvolvimento de ideias de pesquisa e fundamentos do processo de investigação.
CP2. Vantagens e problemas metodológicos associados à adopção de diferentes tipos de estudos.
CP3. Estratégias de análise de dados e apresentação de resultados de uma investigação.
CP4. Como preparar um projecto de investigação / criação de um pedido de financiamento para uma investigação.
CP5. O processo de publicação: preparação, submissão e revisão de um artigo. A estrutura de diferentes tipos de artigos científicos.
Avaliação periodica: trabalho de grupo sobre uma pesquisa realizada durante o semestre apresentado em formato de poster (50%); trabalho individual sobre a pesquisa realizada durante o semestre, apresentado em formato de pequeno artigo científico (45%); participação em estudos no LAPSO (1hora e 30 minutos no sistema SPI) (5%). Avaliação por exame final: formato idêntico ao da avaliação periodica, mas sendo ambas as formas de avaliação individuais.
BibliografiaAPA (2020) Publication manual of the American Psychological Association (7th Ed.). Washington, DC: APA
Bryman, A. & Cramer, D. (2003). Análise de dados em ciências sociais. Introdução às técnicas utilizando o SPSS para windows (3ª Ed.). Oeiras: Celta.
Gilbert, D. T., Fiske, S. T. & Lindzey, G. (Eds.) (2010). The handbook of social psychology (5th ed., Vol. I, pp. 51-142). Oxford: Oxford University Press.
Reis, H., & Judd, C. (2014). Handbook of research methods in social and personality psychology. (2nd Ed.) Cambridge: Cambridge University Press.
Sternberg, R. J. (Ed.) (2019). Guide to publishing in psychology journals (2nd Ed.), Cambridge: Cambridge University Press.
Bibliografia específica depende do tema da investigação realizada e será recomendada nas aulas teórico-práticas a decorrer durante o semestre.
Esta Unidade Curricular (UC) tem por objetivo preparar e acompanhar os alunos no contato directo com práticas profissionais e formas de intervenção ligadas às competências desenvolvidas ao longo do curso. Deste modo, nesta UC pretende-se transmitir e consolidar um conjunto de conhecimentos e competências relacionadas com a prática profissional ou com a investigação nas áreas científicas do mestrado.
ProgramaO seminário de estágio implica a participação ativa dos/as alunos/as, concretamente a apresentação e discussão do trabalho desenvolvido em contexto de estágio. Estão previstas 4 apresentações individuais (1.ª - instituição e plano de estágio; 2.ª e 3.ª tarefas realizadas e conhecimentos e competências mobilizados; 4.ª balanço crítico do estágio com recurso à análise SWOT).
A metodologia de seminário da UC não permite definir um programa no sentido clássico, com matérias concretas. Não obstante, e no contexto das apresentações realizadas pelos/as alunos/as, serão introduzidos e discutidos conteúdos nos seguintes domínios:
CP1 | Áreas de aplicação da Psicologia Social e Intercultural;
CP2 | Comunicação e relações interpessoais em contexto organizacional/institucional;
CP3 | Trabalho em equipa;
CP4 | Gestão de conflitos e negociação em ambiente de trabalho;
CP5 | Comportamento ético e ética profissional;
CP6 | Participação em projetos e elaboração de relatórios.
A verificação do cumprimento dos objetivos de aprendizagem é realizada, exclusivamente, na modalidade de avaliação periódica, segundo os seguintes critérios:
1. Avaliação pelo orientador externo (20%; baseia-se na grelha fornecida pelo DEPSO)
2. Avaliação pelo orientador interno (75%; com base no relatório final de estágio).
3. Apresentação individual no seminário de estágio (5%).
Datas de entrega de relatório ao orientador interno:
1ª Época - até 31/5/2022
2ª Época - até 15/6/2022.
American Psychological Association (2003). Guidelines of multicultural education, training, research, practice, and organizational change for psychologists. American Psychologist, 58(5), 377-402.
A.P.A. (2017). Ethical principles of psychologists and code of conduct. Washington: American Psychological Association.
Berry, J. W. (2002). Cross-cultural psychology: Research and applications. Cambridge University Press.
Fiske, S. T., Gilbert, D. T., & Lindzey, G. (2010). Handbook of social psychology (Vol. 2). John Wiley & Sons.
Ordem dos Psicólogos Portugueses (2011). Código Deontológico da Ordem dos Psicólogos Portugueses. Diário da República, 2.ª série, 78, 20 de Abril de 2011, 17931- 17936.
Robson C. (1993). Real world research: A resource for social scientists and practitioners-researchers. Oxford: Blackwell.
Sweitzer, H., & King, M. (2013). The successful internship. Belmont: Cengage Learning.
APA (2010). Publication manual of the American Psychological Association, 6th ed. Washington, DC: American Psychology Association.
Buunk, A., & Van Vugt, M. (2007). Applying Social Psychology: From Problems to Solutions. London: SAGE Publications Ltd.
Frederick, S.H., & king, M. (2014). The successful internship: personal, professional and civic development in experiential learning (4ª Ed.). Belmont: Brooks/Cole.
Regulamento de estágio disponível na plataforma de E-learning.
O objetivo desta UC é permitir aos/às alunos/as o desenvolvimento de investigação empírica no quadro das questões e problemáticas da Psicologia das Relações Interculturais. A condução de investigação empírica é crucial tanto para o desenvolvimento do conhecimento científico como para a análise de problemas contextuais mais específicos, como os resultados de uma intervenção. Por fim, esta UC, permitirá aos/às alunos/as o desenvolvimento de uma capacidade crítica relativamente à investigação teórica e empírica.
ProgramaNo início desta unidade curricular, os alunos poderão escolher um tópico de interesse pessoal e relevante para o atual estado da arte, bem como um orientador. Com o orientador, os alunos deverão:
- Formular a questão de partida
- Identificar literatura relevante, e elaborar uma revisão teórica e empírica
- Formular o problema de investigação e as hipóteses
- Desenhar um estudo que teste as hipóteses
- Criar um procedimento e os materiais
- Conduzir o estudo
- Analisar e interpretar resultados
- Elaborar o plano da dissertação
- Escrever a dissertação
Em pontos chave neste processo, os/as alunos/as receberão feedback relevante para a área de conteúdo da sua dissertação e do próprio processo de investigação. Em particular, os/as alunos/as receberão feedback sobre o desenho de um estudo empírico e sobre o processo de escrita. Em ambos os casos serão disponibilizadas orientações gerais e literatura relevante.
A dissertação será defendida em provas públicas onde se avalia as componentes técnica, o trabalho escrito e a apresentação e defesa pública. A Dissertação deve ser apresentada de acordo com as normas e nos prazos estabelecidos pelo ISCTE-IUL. A presença nos seminários é fundamental para o desenvolvimento do projeto. Será facultada ao júri a informação sobre o envolvimento do/a aluno/a, como elemento adicional na avaliação. Esta UC não tem exame final nem é possivel a melhoria de nota.
BibliografiaAmerican Psychological Association (2019). Publication manual of the American Psychological Association, 7th ed. Washington, DC: American Psychology Association.
ISCTE (2020). Normas para a formatação e apresentação gráfica da Dissertação ou Trabalho de Projeto dos Mestrados da Escola de Ciências Sociais e Humanas.
Reis, H. T., & Judd, C. M. (Eds.) (2000). Handbook of research methods in social and personality psychology. New York: Cambridge University Press.
Sternberg, R. J. (2000). Guide to publishing in psychology journals. Cambridge: Cambridge University Press.
Breakwell, G., In Smith, J. A., & In Wright, D. B. (2012). Research Methods in Psychology (4th ed.). London: Sage Publications.
Field, A. P., & Field, A. P. (2018). Discovering statistics using IBM SPSS statistics. London: Sage Publications.
Hart, C. (1998). Doing a literature review: releasing the social science research. London: Sage.
Judd, C., Smith, E., & Kidder, L.H (1991). Research methods in social relations (6th Ed). Fort Worth: Harcourt Brace Jovanovich College Publishers.
McBride, D. M. (2016). The process of research in psychology (3rd ed.). London: Sage Publications, Inc.
Punch, K.F. (2006). Developing effective research proposals (2nd Ed.) Londres: SAGE.
O objetivo desta UC é permitir aos/às alunos/as o desenvolvimento de investigação empírica no quadro das questões e problemáticas da Psicologia da Mobilidade Global, Inclusão e Diversidade na Sociedade. A condução de investigação empírica é crucial tanto para o desenvolvimento do conhecimento científico como para a análise de problemas contextuais mais específicos, como os resultados de uma intervenção. Por fim, esta UC, permitirá aos/às alunos/as o desenvolvimento de uma capacidade crítica relativamente à investigação teórica e empírica.
ProgramaNo início desta unidade curricular, os alunos poderão escolher um tópico de interesse pessoal e relevante para o atual estado da arte, bem como um orientador. Com o orientador, os alunos deverão:
- Formular a questão de partida
- Identificar literatura relevante, e elaborar uma revisão teórica e empírica
- Formular o problema de investigação e as hipóteses
- Desenhar um estudo que teste as hipóteses
- Criar um procedimento e os materiais
- Conduzir o estudo
- Analisar e interpretar resultados
- Elaborar o plano da dissertação
- Escrever a dissertação
Em pontos chave neste processo, os/as alunos/as receberão feedback relevante para a área de conteúdo da sua dissertação e do próprio processo de investigação. Em particular, os/as alunos/as receberão feedback sobre o desenho de um estudo empírico e sobre o processo de escrita. Em ambos os casos serão disponibilizadas orientações gerais e literatura relevante.
A dissertação de mestrado deverá ser defendida em provas públicas onde serão avaliadas as componentes técnica, a forma do trabalho escrito e a apresentação e defesa pública. A nota desta UC corresponde à nota atribuída à Dissertação de Mestrado.
Critérios de avaliação:
a. componente técnica (30%)
b. componente formal e apresentação escrita (20%)
c. apresentação e defesa pública (20%)
d. processo (orientador) (30%)
American Psychological Association (2010). Publication manual of the American Psychological Association, 6th ed.
Washington, DC: American Psychology Association.
ISCTE (2009). Normas Orientadoras para a Dissertação ou Trabalho de Projecto de 2.º Ciclo ? Bolonha.
ISCTE (2013). Normas para a formatação e apresentação gráfica da Dissertação ou Trabalho de Projeto dos Mestrados da Escola de Ciências Sociais e Humanas.
Reis, H. T., & Judd, C. M. (Eds.) (2000). Handbook of research methods in social and personality psychology. New York:
Cambridge University Press.
Sternberg, R. J. (2000). Guide to publishing in psychology journals. Cambridge: Cambridge University Press.
Bem, D.J. (1995). Writing a review article for Psychological Bulletin. Psychological Bulletin, 118, 172-177.
Hall, C. (1998). Doing a literature review: releasing the social science research. London: Sage.
Judd, C., Smith, E., & Kidder, L.H (1991). Research methods in social relations (6th Ed). Fort Worth: Harcourt Brace Jovanovich College Publishers.
Punch, K.F. (2006). Developing effective research proposals (2nd Ed.) Londres: SAGE.
Santos, N. R. (2005). Projectos de investigação em Psicologia: Guia para a sua elaboração e execução. Évora: NEPUE.
Optativas recomendadas
O funcionamento das unidades curriculares optativas está sujeito a um n.º mínimo de inscrições.
1º semetre
01696 - Diversidade e Relações Interculturais em Contexto Escolar
01694 - Diversidade no Trabalho
2.º semestre
01697 - Desenvolvimento de Competências para Diversidade Individual e Cultural
Objetivos
A globalização aumenta o contacto intercultural. Isto é especialmente verdadeiro para Portugal devido às suas ligações, históricas e atuais, com outras nações da Europa e de outros continentes. Esta evolução histórica desempenha um papel nas interações sociais: há um aumento do contato intercultural nas organizações, nos grupos, nas amizades e parcerias. Nestes contextos, o comportamento é regulado pelo funcionamento psicossocial que, por sua vez, é influenciado por processos cognitivos e motivacionais gerais, bem como pelo meio sociocultural. Isto proporciona desafios para os profissionais de várias disciplinas que queiram gerir relações sociais num contexto de diversidade cultural. Em linha com a estratégia geral do Iscte, o objetivo deste curso de Mestrado é possibilitar aos estudantes, compreender, comunicar e agir nas relações interpessoais e intergrupais num contexto de diversidade cultural, enfatizando tanto os riscos como as oportunidades.
Após concluírem este curso, os alunos serão capazes de:
Dissertação / Trabalho de Projeto
Acreditações