Acreditações
Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES)
Gestão de Doutoramentos
Edifício Sedas Nunes (Edifício I), sala 2W6d
doutoramentos.cies@iscte.pt
(+351) 210 464 195
2.ª f - 6ª f, 10:00 - 13:00 / 14:30 - 18:00
Período de aulas
Plano de Estudos para 2023/2024
Unidades curriculares | Créditos | |
---|---|---|
1º Ano | ||
Análise e Desenho de Políticas Públicas
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Metodologias em Políticas Públicas: o Método Comparativo
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Políticas Públicas Europeias e Internacionais
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Seminário de Projecto de Investigação em Políticas Públicas
18.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 18.0 |
Estado e Mercado: Debates Contemporâneos
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Metodologias em Políticas Públicas: Pesquisas Exemplares
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Optativas > Livres Ou Supletivas
|
||
Optativas > Livres Ou Supletivas
|
||
2º Ano | ||
Tese em Políticas Públicas
120.0 ECTS
|
Tese em Políticas Públicas (120 Créditos) | 120.0 |
3º Ano | ||
Tese em Políticas Públicas
|
Tese em Políticas Públicas (120 Créditos) |
O objectivo geral desta unidade curricular é dotar os alunos de conhecimento e informação necessários ao desenvolvimento de competências de análise de políticas públicas concretas. Nesse sentido, ao longo das sessões apresentam-se os principais conceitos, modelos e instrumentos de análise de políticas públicas e, simultaneamente, são realizados, pelos alunos, exercícios de aplicação à análise de casos reais, previamente seleccionados.
Programa1 - Porquê estudar as políticas públicas?
2 - Teorias do Poder e do Processo Político.
3 - Conceitos da Análise de Políticas Públicas: Actores, Recursos, Regras e Instituições.
4 - Análise do processo político:
Tipos de políticas e fases do processo;
Problemas e agendamento;
Alternativas e grupos de interesse;
Formulação: desenho e instrumentos;
Decisão e concretização;
Comunicação;
Avaliação, impactos e mudança.
5 - Influência internacional: difusão, transferência e convergência em políticas públicas.
6 - Investigação em Políticas Públicas
7 - Políticas Públicas em Portugal
Exercício escrito (máximo 20 páginas) de análise de uma política pública sectorial (50%); Apresentação e discussão pública de um poster, síntese do exercício de análise de uma política pública (40%); Participação ativa nas aulas (10%). A participação activa nas aulas inclui a presença nas aulas, mas também a capacidade de colocar questões, argumentar, defender pontos de vista e participar nos debates sobre os temas em discussão.
BibliografiaAnderson, James (2003). Public Policymaking. Boston. Houghton Mifflin Company;Birkland, Thomas (2020). An Introduction to the Policy Process, New York, Routledge;Dye, Thomas R. (2010), Understanding Public Policy, Boston, Longman. Hill, Michael (2009), The Public Policy Process, London, Pearson/Longman.Kingdon, John W. (2003), Agendas, Alternatives, and Public Policies, New York, Longman.Knoepfel, Peter, Corrine Larrue, Frédéric Varone, e Michael Hill (2011). Public Policy Analysis. Bristol, Polity Press University of Bristol;Kraft, Michael E., e Scott R. Furlong (2010), Public Policy. Politics, Analysis, and Alternatives, Washington DC, CQPress, Parsons, Wayne (1996). Public Policy: An Introduction to the Theory and Practice of Policy Analysis, Edward Elgar Pub;Rodrigues, Maria de Lurdes (coord.) (2014). Exercícios de Análise de Políticas Públicas, Lisboa, INCM;Theodoulou, Stella, e Matthew Cahn (1995). Public Policy: The Essential Readings, New Jersey, Prentice Hall.
Bibliografia OpcionalAraújo, Luísa, e Maria de Lurdes Rodrigues (2017). "Modelos de Análise de Políticas Públicas", Sociologia Problemas e Práticas, n.º 83;Bardach, Eugene (2009), A Practical Guide for Policy Analysis, Washington DC, CQPress.Cairney, Paul (2011, 2020). Understanding Public Policy, London, Red Globe Press;Howlett, Michael (2019). The Policy Design Primer. Choosing the Right Tools for the Job. New York, Routledge;Knill, Christoph, e Jale Tosun (2012). Public Policy: A New Introduction, Hampshire, Palgrave MacmillanMoran, M, Martin Rein, e Robert Goodin (2008), The Oxford Handbook of Public Policy, Oxford, Oxford University Press.Ordóñez-Matamoros, Gonzalo (2013). Manual de Análisis y Diseño de Políticas Públicas, Bogotá, Universidade Externaso Quiñones, Edgar (2015). Políticas Públicas: Métodos Conceptuales y Métodos de Evaluatión, Huncayo, Universidad Continental;Rodrigues, Maria de Lurdes, e Pedro Adão e Silva (org.) (2012). Políticas Públicas em Portugal, Lisboa, INCM;Rodrigues, M. L. e Silva, P. A. (org.) (2013), Políticas públicas para a Reforma do Estado, Coimbra, Almedina;Rodrigues, Maria de Lurdes, e Helena Carreiras; (org.) (2017). Exercícios de Análise de Políticas Públicas 2, Lisboa, Editora Sabatier, Paul (2007, 2019). Theories of the Policy Process, Colorado, Westview Press;Smith, Catherine (2010), Writing Public Policy, New York, Oxford University Press
O objectivo fundamental desta u.c. é o de promover entre os estudantes a capacidade para identificar, analisar e debater problemas e procedimentos associados a estratégias metodológicas de tipo comparativo, bem como conceber e aplicar desenhos de pesquisa comparativos a projectos de investigação no campo das políticas públicas.
Programa1.Análise comparativa-histórica em ciência política
2.Lógica científica (questões, estilos de pesquisa, inferência e teoria)
3.Descrição (conceitos, tipologias e indicadores)
4.Unidades de comparação (escolha de casos, comparações no espaço e no tempo)
5.Teoria e Hipóteses
6.Causalidade (processos e mecanismos)
O trabalho pessoal dos estudantes inclui os seguintes elementos com a respetiva ponderação: a) apresentação (em grupo) e discussão na aula de textos seleccionados- 20%b) elaboração de um ensaio individual escrito com a extensão máxima de 25 páginas A4 (espaço 1.5, margens de 3cm)- 80%
BibliografiaMahoney, J., D. Rueschemeyer, Comparative Historical Analysis: Achievements and Agendas,? Com-parative Historical Analysis in the Social Sciences.Ragin, C., The Comparative Method. Skocpol, T., "Sociology's Historical Imagination," and ?Emerging Agendas and Recurrent Strategies in Historical Sociology?, em Theda Skocpol, ed., Vision and Method in Historical SociologySchmitter, P., The design of social and political research?, em D. Porta and M. Keating, Approaches and Methodologies in the Social SciencesMair, P., Concepts and concept formation?, em Approaches and Methodologies in the Social SciencesRueschemeyer, D., Can one or a few cases yield theoretical gains?, Comparative Historical Analysis in the Social SciencesHall, P., ?Aligning Ontology and Methodology in Comparative Research?, em Comparative Historical Analysis in the Social SciencesVenesson, P., «Case studies and process tracing: theories and practices», Approaches and Methodologies in the Social Sciences
Bibliografia OpcionalCapoccia, G., D. Ziblatt, ?The Historical Turn in Democratization Studies, Comparative Political Studies, 2010.Mahoney, J., «Strategies of causal assessment in comparative historical analysis», in Comparative Historical Analysis in the Social SciencesShola Orloff, A., The Politics of Pensions. A comparative analysis of Britain, Cana-da, and the United StatesCapoccia, G., Defending democracy. Reactions to Extremism in Interwar Europe Grzymalla-Busse, A., Nations Under God. How churches use Moral Authority to Influence PolicyMartin, C., D. Swank, The Political Construction of Business Interests. Coordination, Growth and EqualityMares, I., The Politics of Social Risk. Business and Welfare-State DevelopmentGupta, Kuhika (2012), ?Comparative Public Policy: Using the Comparative Method to Advance Our Understanding of the Policy Process?, The Policy Studies Journal, 40(S1), pp. 11-26.Kennett, Patricia A. (ed.) (2013), A Handbook of Comparative Social Polilcy, Cheltenham (UK), Edward Edgar Publishing.Lijphart, Arend (1971) "Comparative Politics and Comparative Method", American Political Science Review, 65,3.Smelser, Neil, (1995) ?Reflections on the Methodology of comparative studies? Fiesole (non-published conference paper).Sartori, G. e Leonardo Morlino (1991) La Comparación en las Ciencias Sociales, Madrid, Alianza Editorial.Smelser, Neil, Comparative Methods in the Social Sciences, Englewood Cliffs NJ, Prentice-Hall.Tilly, Charles (1984), Big structures, large processes, huge comparisons, New York, Russell Sage Foundation.
A unidade curricular visa consolidar o conhecimento empírico e a compreensão teórica do funcionamento das instituições europeias, dos processos políticos multinível de tomada de decisão na União Europeia, bem como a nível global/internacional. Trabalhos académicos recentes nesta área servirão de base às discussões em aula.
Programa1. Introdução: o estudo das políticas públicas Europeias e internacionais
1.1 A globalização e o estado-nação
1.2 Policy-making no sistema multi-nível europeu e global
1.3 Teorizando a produção de políticas na União Europeia e a nível internacional
2. Políticas públicas Europeias
2.1 A Europeização de políticas públicas
2.2 Novos modos de policy-making: governança experimental na UE
2.3 A União Europeia como actor na política internacional
3. Políticas Internacionais
3.1 O poder de Policy-Making das Organizações Internacionais
3.2 Actores transnacionais na política internacional
3.3 A difusão internacional de políticas públicas: uma nova forma de governança global?
4. Conclusão: "Governança sem governo" ou "governança com muitos governos"?
A realização da avaliação contínua inclui: resumo e discussão de obras selecionadas(40%) e trabalho final individual escrito (60%). O trabalho final escrito pode ser um exercício de investigação (até 10 pgs.) ou uma recensão analítica sobre um conjunto de textos (até 10 pgs.).A avaliação por exame consiste na elaboração de um trabalho final escrito individual (12 pp).Regime de presença nas aulas: 75% de assiduidade para avaliação contínua.
BibliografiaBörzel, T.A. and Risse, T. (2003) 'Conceptualizing the Domestic Impact of Europe', in Featherstone/Radaelli (eds), The Politics of Europeanization, Oxford, 57-80.Carlsnaes, W., Risse, T. and Simmons, B.A. (eds) (2012) Handbook of International Relations, 2nd Edition, London (cap. 13 e 17).Enderlein, H., Zürn, M. and Wälti, S. (eds) (2010) Handbook on Multi-level Governance, Cheltenham (cap. 1 e 5).Falkner, G. (2016). The EU?s Current Crisis and Its Policy Effects: Research Design and Comparative Findings. Journal of European Integration, 38(3), 219?235.Schmidt, V. A. (2018). Rethinking EU Governance: From ?Old? to ?New? Approaches to Who Steers Integration Journal of Common Market Studies, 56(7), 1544?1561.Vogler, J. (2011) 'The European Union as a Global Environmental Policy Actor', in J. Connelly and R.K.W. Wurzel (eds), The European Union as a Leader in International Climate Change Politics, London, 21-37.
Bibliografia OpcionalAlter, K.J. (2008) 'The European Court and Legal Integration: An Exceptional Story or Harbinger of the Future?', in K.E. Whittington, R.D. Kelemen and G.A. Caldeira (eds), The Oxford Handbook of Law and Politics, Oxford: Oxford University Press, pp. 209-28.Andresen, S. (2013) 'International Regime Effectiveness', in R. Falkner (ed.), The Handbook of Global Climate and Environment Policy, Malden: John Wiley & Sons, pp. 304-19.Barnett, M. and Finnemore, M. (2004) Rules for the World: International Organizations in Global Politics, Ithaca, NY: Cornell University Press.Baylis, J., Smith, S. and Owens, P. (eds) (2014) The Globalization of World Politics: An Introduction to International Relations, Oxford: Oxford University Press.Bickerton, C. J., Hodson, D., & Puetter, U. (2015). The New Intergovernmentalism: European Integration in the Post-Maastricht Era. Journal of Common Market Studies, 53(4), 703?722.Biermann, F. and Siebenhüner, B. (eds) (2009) Managers of Global Change: The Influence of International Environmental Bureaucracies, Cambridge, Mass: MIT Press.Börzel, T.A. (2003) Environmental Leaders and Laggards in Europe: Why there is (not) a Southern Problem, Aldershot: Ashgate.Bulmer, S. (2009) 'Institutional and Policy Analysis in the European Union: From the Treaty of Rome to the Present', in D. Phinnemore and A. Warleigh-Lack (eds), Reflections on European Integration: 50 Years of the Treaty of Rome, Basingstoke: Palgrave Macmillan, pp. 109-24.Busch, P.-O. and Jörgens, H. (2012) 'Governance by Diffusion: Exploring a New Mechanism of International Policy Coordination', in J. Meadowcroft, O. Langhelle and A. Ruud (eds), Governance, Democracy and Sustainable Development: Moving Beyond the Impasse?, Cheltenham: Edward Elgar, pp. 221-48.Colomer, J.M. (2016) How Global Institutions Rule the World, Basingstoke: Palgrave.Cowles, M.G., Caporaso, J.A. and Risse, T. (eds) (2001) Transforming Europe. Europeanization and Domestic Change, Ithaca, NY: Cornell University Press.Della Porta, D. and Caiani, M. (2009) Social Movements and Europeanization, Oxford: Oxford University Press.Delreux, T. (2011) The EU as International Environmental Negotiator, Farnham: Ashgate.Dingwerth, K. and Jörgens, H. (2015) 'Environmental Risks and the Changing Interface of Domestic and International Governance', in S. Leibfried et al. (eds), The Oxford Handbook of Transformations of the State, Oxford: Oxford University Press, pp. 338-54.Dingwerth, K. and Pattberg, P. (2009) 'Actors, Arenas, and Issues in Global Governance', in J. Whitman (ed.), Palgrave Advances in Global Governance, Basingstoke: Palgrave Macmillan, pp. 41-66.Falkner, G., Treib, O., Hartlapp, M. and Leiber, S. (2005) Complying with Europe: EU Harmonisation and Soft Law in the Member States, Cambridge: Cambridge University Press.Finnemore, M. (1996) National Interests in International Society, Ithaca, NY: Cornell University Press.Heidbreder, E. G., & Brandsma, G. J. (2018). The EU Policy Process. In E. Ongaro & S. van Thiel (Eds.), The Palgrave Handbook of Public Administration and Management in Europe (pp. 805?821). Palgrave.Heinelt, H., & Münch, S. (Eds.). (2018). Handbook of European Policies: Interpretive Approaches to the EU. Edward Elgar. Héritier, A., Knill, C. and Mingers, S. (1996) Ringing the Changes in Europe: Regulatory Competition and the Transformation of the State, Berlin: de Gruyter.Herz, M. and Ribeiro Hoffmann, A. (2004) Organizações Internacionais: História e Práticas, Rio de Janeiro: Campus.Holzinger, K., Knill, C. and Arts, B. (eds) (2008) Environmental Policy Convergence in Europe. The Impact of International Institutions and Trade, Cambridge: Cambridge University Press.Hooghe, L. (2001) The European Commission and the Integration of Europe. Images of Governance, Cambridge: Cambridge University Press.Hooghe, L. and Marks, G. (2010) 'Types of Multi-level Governance', in H. Enderlein, M. Zürn and S. Wälti (eds), Handbook on Multi-level Governance, Cheltenham: Edward Elgar, pp. 17-31.Hooghe, L., & Marks, G. (2019). Grand Theories of European Integration in the Twenty-First Century. Journal of European Public Policy, 26(8), 1113?1133.Jörgens, H., Lenschow, A. and Liefferink, D. (eds) (2014) Understanding Environmental Policy Convergence: The Power of Words, Rules and Money, Cambridge: Cambridge University Press.Kelemen, R.D. (2011) Eurolegalism: The Transformation of Law and Regulation in the European Union, Cambridge, Mass: Harvard University Press.Keohane, R.O. and Nye, J.S. (2012) Power and Interdependence, Boston: Longman.Lelieveldt, H., & Princen, S. (2011). The Politics of the European Union. Cambridge University Press. Lynggaard, K. (2019). Discourse Analysis and European Union Politics. Palgrave. Magone, J. M. (2016). Portugal as the ?Good Pupil of the European Union?: Living Under the Regime of the Troika. In J. M. Magone, B. Laffan, & C. Schweiger (Eds.), Core-periphery Relations in the European Union: Power and Conflict in a Dualist Political Economy (pp. 179?189). Routledge.Marks, G., Scharpf, F.W., Schmitter, P.C. and Streeck, W. (eds) (1996) Governance in the European Union, London: Sage.Martin, L.L. and Simmons, B.A. (2012) 'International Organizations and Institutions', in W. Carlsnaes, T. Risse and B.A. Simmons (eds), Handbook of International Relations, London: Sage, pp. 326-51.Matthijs, M. and Blyth, M. (eds) (2015) The Future of the Euro, Oxford: Oxford University Press.Moravcsik, A.M. (1998) The Choice for Europe: Social Purpose and State Power From Messina to Maastricht, Ithaca, NY: Cornell University Press.Schmidt, V. A. (2018). Rethinking EU Governance: From ?Old? to ?New? Approaches to Who Steers Integration Journal of Common Market Studies, 56(7), 1544?1561.Pollack, M.A. and Ruhlman, M.A. (2009) 'The Heroic Age of European Integration is Over: Institutional and Policy Developments, 1957-2007', in D. Phinnemore and A. Warleigh-Lack (eds), Reflections on European Integration: 50 Years of the Treaty of Rome, Basingstoke: Palgrave Macmillan, pp. 43-73.Princen, S. (2009) Agenda-Setting in the European Union, Basingstoke: Palgrave Macmillan.Richardson, J., & Mazey, S. (Eds.). (2015). European Union: Power and Policy-Making (4th ed.). Routledge. Risse, T. (2012) 'Transnational Actors and World Politics', in W. Carlsnaes, T. Risse and B.A. Simmons (eds), Handbook of International Relations, London: Sage, pp. 426-52.Sabel, C.F. and Zeitlin, J. (eds) (2010) Experimentalist Governance in the European Union: Towards a New Architecture, Oxford: Oxford University Press.Sabel, C.F. and Zeitlin, J. (2010) 'Learning From Difference: The New Architecture of Experimentalist Governance in the EU', in C.F. Sabel and J. Zeitlin (eds), Experimentalist Governance in the European Union: Towards a New Architecture, Oxford: Oxford University Press, pp. 1-28.Sandholtz, W. and Stone Sweet, A. (eds) (1998) European Integration and Supranational Governance, Oxford: Oxford University Press.Scharpf, F.W. (2010) 'Multi-level Europe - The Case for Multiple Concepts', in H. Enderlein, M. Zürn and S. Wälti (eds), Handbook on Multi-level Governance, Cheltenham: Edward Elgar, pp. 66-79.Schmidt, V.A. (2006) Democracy in Europe: The EU and National Polities, Oxford: Oxford University Press.Warleigh-Lack, A. and Drachenberg, R. (2010) 'Policy Making in the European Union', in M. Cini and N. Pérez-Solórzano Borragán (eds), European Union Politics, Oxford: Oxford University Press, pp. 209-24.Weiss, T. G., & Wilkinson, R. (Eds.). (2018). International Organization and Global Governance (2nd ed.). Routledge. Zahariadis, N., & Buonanno, L. (Eds.). (2018). The Routledge Handbook of European Public Policy. Routledge. Zaun, N. (2016). Why EU Asylum Standards Exceed the Lowest Common Denominator: The Role of Regulatory Expertise in EU Decision-Making. Journal of European Public Policy, 23(1), 136?154.Zürn, M. (2010) 'Global Governance as Multi-level Governance', in H. Enderlein, M. Zürn and S. Wälti (eds), Handbook on Multi-level Governance, Cheltenham: Edward Elgar, pp. 80-99.
Aprender a conceber um projeto de investigação e a formular uma proposta de tese segundo os requisitos do doutoramento em Políticas Públicas.
a)desenvolver aptidões para conceber e desenvolver um projecto de tese em políticas públicas de qualidade e respeitando os princípios da ética;
b)elaborar uma proposta de tese em políticas públicas que contribua para o avanço do conhecimento sobre políticas públicas, usando ferramentas teóricas e metodológicas adequadas e com qualidade para publicação;
c)desenvolver competências para a análise e desenho de políticas públicas.
No final do ano, o aluno deverá produzir uma proposta de tese em políticas públicas, incluindo a definição do problema, as hipóteses, a revisão de literatura, a metodologia e a bibliografia, de acordo com o esquema previsto nos formulários de concursos para atribuição de bolsas pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.
Após duas sessões iniciais, os tópicos do programa serão abordados no contexto da apresentação e discussão dos trabalhos nas sessões do seminário de projeto.
Parte I - Introdução aos métodos de investigação
1-Definições básicas sobre investigação científica, problemas de investigação. O processo de investigação. 2-Métodos de investigação científica: quantitativos e qualitativos. Ética. Conceitos básicos, modelos e tipos de análise. 3- Como fazer uma revisão de literatura e o estado da arte. O plágio. 4- Como conceber um projeto de investigação.
Parte II-Projeto de Investigação
5-Como conceber e escrever a proposta de tese de doutoramento. Que métodos escolher? Como escolher o orientador. Elementos da proposta: Objetivo/Problema de investigação; Contextualização/Estado da Arte/Revisão de literatura; Objetivos específicos / Modelos de análise/Hipóteses; Referências Empíricas/ campo de observação; Metodologia/Plano de investigação/Cronograma; Disseminação/Publicação; Bibliografia.
A unidade curricular é anual. A avaliação incide sobre a participação, incluindo presença nas aulas a participação no seminário de projeto (20%), sobre a problematização do tema escolhido para a tese (10%) e sobre o trabalho escrito segundo o modelo FCT (70%).
BibliografiaAnderson, James (2006) Public Policymaking. An Introduction, Wadsworth Cengage Learning: Boston.Becker, Howard S. (1998), Tricks of the Trade. How to Think about Your Research While You're Doing It, University of Chicago Press: Chicago.Becker, Howard (1986) Writing for Social Scientists. How to start and finish your Thesis, Book or Article, University of Chicago Press: Chicago.Wong, Paul ?How to Write a Research Proposal? http://www.meaning.ca/archives/archive/art_how_to_write_P_Wong.htmRodrigues, M. L. (org.) (2013), Exercícios de Análise de Políticas Públicas, Lisboa, INCM. (no prelo);Rodrigues, M. L. e Silva, P. A. (org.) (2012), Politicas Públicas em Portugal, Lisboa, INCM.Rodrigues, M. L. e Silva, P. A. (org.) (2013), Políticas públicas para a Reforma do Estado, Coimbra, Almedina. (no prelo)
Bibliografia OpcionalBabbie (1990), Survey Research Methods, Belmont, Wadsworth Publishing Company.Bardach, Eugene (2009) A practical guide for Policy Analysis. The eightfold path to more effective problem solving, CQPress: Washington DC, pp.1-64 (Part I).Dahl, Robert (1991) Modern Political Analysis, Fifth Edition, Eglewood Press: Prentice Hall, pp 1-12.http://faculty.smu.edu/jhollifi/Modern%20Political%20Analysis.pdf Fowler, Floyd (2009) Survey Research Methods, Fourth Edition, Sage: Thousand Oaks.Hall, Hazel (2010) ?Dissertation/Project Hints: Proposal Writing?http://www.soc.napier.ac.uk/~hazelh/diss/diss_outline.htm Kingdon, James (2003) Agendas, Alternatives and Public Policies, Longman: New York, pp. 231- 244 (Appendix on Methods).Kraft, Michael and Scott Furlong (2010) Public Policy. Politics, Analysis and Alternatives, pp. 2-29.Miller, Gerald and Yang, Kaifeng (2008) Handbook of Research Methods in Public Administration, Taylor and Francis Group: Boca Raton.Moran, Michael, Rein, Martin and Goodin, Robert (2008) The Oxford Handbook of Public Policy, Oxford University Press: Oxford. Munger, Michael (2000) Analysing Policy. Choices, conflicts and practices, WWNorton Company, New York, pp 3-29.Olk, Harald (2003) ?How to write a research proposal? http://ic.daad.de/accra/download/How_to_write_a_research_proposal.pdf Quivy and Van Campenhoudt (2005), Manual de Investigação em Ciências Sociais, Lisboa, Gradiva.Silva, Augusto Santos e José Madureira Pinto (orgs.) (1986), Metodologia das Ciências Sociais, Edições Afrontamento: Porto.Schutt, Russell (2009) Investigating the Social World: The Process and Practice of Research, Sixth Edition, Pine Forge Press: Thousand Oaks.Smith, Catherine (2010) Writing Public Policy. A practical guide to communicating in the policy making process, Oxford University Press: New York, pp. 31-59.Yin, Robert (2008), Case Study Research: Design and Methods (Applied Social Research Methods) Fourth Edition, Sage: Los Angeles.Young, Foin and Quinn, Lisa (2002) ?Writing Effective Public Policy Papers: A Guide to Policy Advisers in Central and Eastern Europe?
Apresentar aos estudantes algumas pesquisas exemplares assentes em modelos analíticos diferentes, que reflitam a relação entre Estado e Mercado no âmbito das políticas públicas em áreas sectoriais distintas.
Programa1. Atitudes, Preferências e Prioridades nos Estados de Bem-Estar (ODS#3)
2. Boa Governança e Responsabilidade (ODS#16)
3. Novos Riscos e o Estado de Bem-Estar: A transformação do Estado de Bem-Estar em Europa (ODS#10)
4. Legitimidade Política e Estado de Bem-Estar: Solidariedade Política (ODS#16)
5. Globalização, Mudança Tecnológica e Emprego (ODS #8)
6. Direitos e Responsabilidades na Prestação de Políticas Públicas (ODS#16)
7. O Futuro do Estado de Bem-Estar (ODS#17)
A modalidade de avaliação é contínua, realizada em dois momentos: num primeiro momento os alunos farão uma apresentação na aula, em grupo, e num segundo uma análise crítica de um artigo científico dos selecionados pela docente na área dos ODS. O primeiro momento corresponde a 40% da nota final, enquanto o segundo corresponde a 50%, sendo os restantes 10% resultantes da participação nas aulas.
BibliografiaTaylor-Gooby & Benjamin Leruth eds. (2018). Attitudes, Aspirations and Welfare. Social Policy Directions in Uncertain Times. London: Palgrave Macmillan. Anis Omria,B, Nejah Ben Mabroukc,D. (2020). Good governance for sustainable development goals: Getting ahead of the pack or falling behind? Environmental Impact Assessment Review, vol. 83.Evropi-Sofia, Dalampira and Stefanos A. Nastis. (2019). Mapping Sustainable Development Goals: A network analysis framework. Sustainable Development. 2019;1-10.Asensio, M. (2021). The Political Legitimacy of the Healthcare System in Portugal: Insights from the European Social Survey. Healthcare. Vol. 9 (202). Truby, J. (2020). Governing Artificial Intelligence to benefit the UN Sustainable Development Goals. Sustainable Development. 2020; 1?14.Chung, H., Filipovi? Harst, M. and Rakar, T. (2018) Provision of Care, Whose responsibility and Why? in Taylor-Gooby, P. and Leruth, B..
Bibliografia OpcionalTaylor-Gooby, P., Hvinden, B., Mau, B.,Schoyen, M.,Gyory, A. (2019). Moral economies of the welfare state: A qualitative comparative study. Acta Sociologica, vol. 62 (2), 119-134. Hsin-Hui Wang, Zuway-R Hong & Huann-shyang Lin & Chun-Yen Tsai (2020). The relationships among adult sustainability attitudes, psychological well-being, nature relatedness, and interest in scientific issues. Current Psychology. https://doi.org/10.1007/s12144-020-00708-1Tom Christensen & Per Laegreid. (2020). "Balancing Governance Capacity and Legitimacy: How the Norwegian Government Handled the COVID-19 Crisis as a High Performer". Public Administration Review,Charron, Nicholas, Lewis Dijkstra, and Victor Lapuente. (2015). Mapping the regional divide in Europe: A measure for assessing quality of government in 206 European regions. Social Indicators Research 122 (2): 315?346.Taylor-Gooby, Peter, Hvinden, Bjørn, Mau, Steffen, Schoyen, Mi Ah, Gyory, Adrienn (2019) Moral economies of the welfare state: A qualitative comparative study. Acta Sociologica, 62 (2). pp. 119-134. Peter Taylor-Gooby, Jan-Ocko Heuer, Heejung Chung, Benjamin Leruth, Steffen Mau And Katharina Zimmermann (2019). Regimes, Social Risks and the Welfare Mix: Unpacking Attitudes to Pensions and Childcare in Germany and the UK Through Deliberative Forums.Maurício Goudinho Delgado & Vasconcelos Porto. (2018) O Estado de Bem-Estar Social no Século XXI. Brasil: Câmara Brasileira do Livro.Chung, H., Taylor-Gooby, P. & Leruth B (2018) Special Issue on Political Legitimacy and Welfare State Futures. Social Policy & Administration. 52(4). Peter Taylor?Gooby (2007) Trust and Welfare State Reform: The Example of the NHS. Social Policy & Administration, Vol. 42, No. 3, June 2008Taylor-Gooby, P. (2005). Ideas and Welfare State Reform in Western Europe. New York: MacMillan.Mergela, I., Edelmannb,N., Haug, N. (2019). Defining digital transformation: Results from expert interviews. Government Information Quarterly.Chen et al. (2014). Globalization and the Future of the Welfare State. Policy Paper Series, n.º 81, Germany: Institute for the Study of Labor.Mishra, R. (1999). Globalization and the Welfare State. Edward Elgar.Bo Södersten (2004). Globalization and the Welfare State. New York: Palgrave Macmillan.Taylor-Gooby, P. (2017). Re-Doubling the Crises of the Welfare State: The Impact of Brexit on IK Welfare Politics. Journal of Social Policy 46, 4: 815-835.Peter Dwyer. (2000). Welfare Rights and Responsibilities. Contesting Social Citizenship. Bristol: The Policy Press.Gareth Davies (2018): Has the Court changed, or have the cases? The deservingness of litigants as an element in Court of Justice citizenship adjudication, Journal of European Public Policy, DOI: 10.1080/13501763.2018.1488881Peter Taylor-Gooby. (2009). Reframing Social Citizenship. Oxford University Press.Rolf Solli, Barbara Czarniawska, Peter Demediuk, Dennis Anderson (2021) Searching for New Welfare Models: Citizens' Opinions on the Past, Present and Future of the Welfare State.Bent Greve. (2006). The Future of the Welfare State. European and Global Perspectives. Hampshire: Ashgate Publishing Limited.
O objectivo geral é promover o conhecimento e familiaridade com grandes pesquisas nacionais e internacionais, cujos resultados têm impacto na formulação de políticas públicas, designadamente no que respeita às metodologias utilizadas; promover a capacidade para identificar, analisar e debater problemas e procedimentos associados a estratégias metodológicas dos estudos quantitativos e das séries longas. Pretende-se aprofundar competências metodológicas extensivas com base em grandes bases de dados e estudos longitudinais e que sustentam a intervenção e a tomada de decisão política.
1. Introdução: metodologias extensivas e a relevância para as políticas públicas
2. Saúde e cuidados de saúde
3. Desigualdades sociais
4. Evolução e características da emigração e das comunidades portuguesas
5. Políticas de família
6. Políticas de educação e formas de avaliação internacionais
7. Políticas sociais
8. Emprego e desemprego
9. Energia e ambiente
1) a assiduidade e a participação na aulas; 2) análise crítica de uma notícia sobre uma base de dados; 3) um trabalho final utilizando uma base de dados, sintetizando o conteúdo e as possíveis implicações em termos de políticas públicas
BibliografiaMoran, Michael, Rein, Martin and Gododin, Robert (orgs), (2006), The Oxford Handbook of Public Policy, Oxford, Oxford University Press.Rodrigues, Maria de Lurdes e Pedro Adão e Silva (2013), Políticas Públicas para a Reforma do Estado, Coimbra: Almedina.Rodrigues, Maria de Lurdes e Pedro Adão e Silva (2015), Governar com a Troika, Coimbra: Almedina.Oyen, Else (1990), Comparative Methodology. Theory and practice in international social research, London, Sage Publications, Sage Studies in International Sociology.
Bibliografia OpcionalSites: European Social Survey:http://www.europeansocialsurvey.org/Eurostat:http://ec.europa.eu/eurostat/data/databaseObservatório das Desigualdades:http://observatorio-das-desigualdades.cies.iscte.pt/http://observatorio-das-desigualdades.com/Observatório da Emigração:http://observatorioemigracao.pt/np4/home.htmlOCDE: http://www.oecd.org/Educação: http://www.oecd.org/education/Pisa: http://www.oecd.org/pisa/Emprego: http://www.oecd.org/employment/Energia: https://data.oecd.org/energy/renewable-energy.htm Saúde: http://www.oecd.org/health/health-systems/Família: http://www.oecd.org/social/family/World Health Organization:http://www.who.int/nutgrowthdb/database/en/Closing the Gap in a Generation: Health equity through action on the social determinants of health http://www.who.int/social_determinants/thecommission/finalreport/en/index.html . The Cochrane Collaboration: http://www.cochrane.org/evidenceThe Campbell Collaboration: http://www.campbellcollaboration.org
O objetivo geral desta unidade curricular é acompanhar e apoiar os alunos no desenvolvimento de um projeto de investigação, tendo em vista a redação da tese de doutoramento em Políticas Públicas.
No final do ano os alunos deverão ter redigido dois capítulos da tese de doutoramento.
Os tópicos do programa serão abordados no contexto da apresentação e discussão dos trabalhos nas sessões do seminário doutoral.
Revisão da literatura e sistematização do estado da arte;
Conceção do modelo de análise e sua operacionalização;
Fundamentação e explicitação da estratégia metodológica;
Escolha e aplicação de métodos e técnicas de investigação;
Recolha e análise de dados empíricos;
Integração de resultados e redação da tese.
De acordo com as normas regulamentares, a avaliação é realizada no final de todo o processo, em contexto de defesa em provas públicas. Porém, ao longo do 2º ano de doutoramento exige-se a elaboração de dois capítulos e a apresentação e discussão de pelo menos um dos artigos no seminário doutoral, bem como a participação nos seminários de discussão dos trabalhos. No final o aluno deverá fazer entrega de um relatório de progresso e dos dois capítulos da tese elaborados durante o ano.
BibliografiaBecker, Howard S. (1998), Tricks of the Trade. How to Think about Your Research While You're Doing It, University of Chicago Press: Chicago.;Becker, Howard (1986) Writing for Social Scientists. How to start and finish your Thesis, Book or Article, University of Chicago Press: Chicago.; Davies, Martin Brett (2007), Doing a Successful Research Project Using Qualitative or Quantitative Methods, new York, Palgrave Macmillan;Rodrigues, M. L. (org.) (2013), Exercícios de Análise de Políticas Públicas, Lisboa, INCM. (no prelo);Rodrigues, M. L. e Silva, P. A. (org.) (2012), Politicas Públicas em Portugal, Lisboa, INCM.Rodrigues, M. L. e Silva, P. A. (org.) (2013), Políticas públicas para a Reforma do Estado, Coimbra, Almedina. (no prelo)
Bibliografia OpcionalWong, Paul ?How to Write a Research Proposal? http://www.meaning.ca/archives/archive/art_how_to_write_P_Wong.htm; Olk, Harald (2003) ?How to write a research proposal? http://ic.daad.de/accra/download/How_to_write_a_research_proposal.pdf; Pzreworski, Adam and Salomon, Frank, The Art of Writing Proposals (Social Science Research Council, 1995 rev., 1988): http://www.ssrc.org/publications/view/7A9CB4F4-815F-DE11-BD80-001CC477EC70/
Optativas recomendadas
A Comissão Científica do Doutoramento em Políticas Públicas recomenda aos alunos a frequência das optativas Teoria e História das Políticas Públicas, Indicadores e Estatísticas em Políticas Públicas e Métodos de Avaliação.
Os alunos podem, no entanto, optar por qualquer outra unidade curricular disponível dos cursos de 2º e de 3º ciclo do ISCTE.
No momento de inscrição os alunos podem consultar, na plataforma onde é efetuada a matrícula online, as unidades curriculares que podem ser escolhidas como optativas.
Objetivos
Oferecer uma formação avançada no domínio das políticas públicas que proporcione aos alunos:
a) uma compreensão sistemática do domínio científico das políticas públicas, e em especial dos processos de internacionalização e europeização com elas associados,
b) um conhecimento actualizado das perspectivas analíticas, conceitos, teorias e problemas nos estudos pluridisciplinares das políticas públicas;
c) uma capacidade comprovada de desenho e operacionalização de modelos comparativos nesta área;
d) uma capacidade de realizar uma investigação significativa, respeitando parâmetros exigentes de qualidade e integridade académicas;
e) uma capacidade de comunicar com a comunidade académica e com a sociedade em geral sobre a área científica das políticas públicas;
f) uma capacidade de intervenção informada na análise, desenho, gestão e avaliação de políticas públicas, tanto em organizações nacionais como europeias e internacionais.
Pretende-se que ao concluir o ciclo de estudos os estudantes sejam capazes de:
a) identificar e avaliar os principais modelos de análise, quadros conceptuais e estratégias metodológicas do domínio científico das políticas públicas;
b) articular instrumentos teóricos e metodológicos na realização de investigação científica significativa e de qualidade na área das políticas públicas;
c) operacionalizar e aplicar os conhecimentos adquiridos ao desenho, análise, gestão e avaliação de políticas públicas, tanto no plano nacional como europeu e internacional;
d) comunicar e difundir os resultados do seu trabalho, na comunidade académica e na sociedade em geral.
Em cada unidade curricular estes objectivos são operacionalizados e medidos através de instrumentos específicos. No primeiro ano, os doutorandos frequentam seis seminários obrigatórios dedicados ao estudo das teorias e metodologias em políticas públicas, bem como duas cadeiras opcionais que cobrem um leque diversificado de áreas: políticas sociais, de defesa e de relações externas, educação, saúde, meio ambiente, imigração, média, ciência e tecnologia, energia e desenvolvimento (60 créditos, ECTS).
Complementarmente, frequentam um seminário de pesquisa, um ciclo internacional de conferências e o Fórum das Políticas Públicas. A realização e defesa da tese de doutoramento operacionalizam estes conhecimentos, aptidões e competências e proporcionam a aferição e medição do seu grau de cumprimento de forma integrada.
Tese de Doutoramento
Nos últimos dois anos, os doutorandos preparam a sua tese realizando uma investigação no Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES).
Inclui a frequência de:
Notas
1) A inscrição em tese requer a aprovação de um projeto de investigação para doutoramento e o seu registo.
2) A preparação da tese requer a realização de uma investigação no quadro do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES) ou, mediante autorização da direção do doutoramento, noutro centro de investigação.
3) Em alternativa à tese, e em condições de exigência equivalentes, os doutorandos podem optar por realizar uma compilação, devidamente enquadrada, de um conjunto coerente e relevante de trabalhos de investigação já objeto de publicação em revistas com comités de selecção de reconhecido mérito internacional.
4) A preparação da tese, ou da compilação de artigos, é obrigatoriamente orientada por um doutor para o efeito nomeado pela direção do doutoramento.
Acreditações