Acreditações
Período de aulas
Propinas estudantes UE (2023/2024)
Propinas estudantes fora da UE (2023/2024)
O programa consiste em 2 semestres de componente letiva e 2 semestres para a preparação e realização da dissertação ou trabalho de projeto.
Plano de Estudos para 2023/2024
Unidades curriculares | Créditos | |
---|---|---|
1º Ano | ||
Métodos de Pesquisa em Antropologia
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Migrações Contemporâneas
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Questões do Conhecimento Antropológico
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Teoria Antropológica: Explicação e Interpretação
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Cultura e Cognição
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Direitos Humanos e Cultura
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Elaboração de Projecto em Antropologia
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Teoria Antropológica: Categorizações e Classificações
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Optativas > Livres
|
||
Optativas > Livres
|
||
2º Ano | ||
Estágio de Investigação em Antropologia
6.0 ECTS
|
Optativas > Condicionada | 6.0 |
Dissertação em Antropologia
48.0 ECTS
|
Trabalho Final | 48.0 |
Trabalho de Projeto em Antropologia
48.0 ECTS
|
Trabalho Final | 48.0 |
Pesquisa / Elaboração de Projeto em Antropologia 1
6.0 ECTS
|
Optativas > Condicionada | 6.0 |
Pesquisa / Elaboração de Projeto em Antropologia 2
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
A UC tem como principais objetivos gerais: 1) analisar de forma crítica as relações e tensões entre os métodos de pesquisa clássicos (designados por ?cânone etnográfico?) e os desenvolvimentos mais recentes nas políticas e poéticas das formas de representação etnográfica. Através de um corpus selecionado de textos de reflexão teórico-metodológica e de monografias os estudantes serão conduzidos a refletir sobre: 2) os desafios metodológicos que se colocam na pesquisa em Antropologia; 3) os desafios teóricos e epistemológicos e as questões éticas que se colocam à prática etnográfica no mundo contemporâneo. Através de aulas de exposição seguidas de debate e da leitura intensiva de ensaios e monografias, 4) espera-se que os/as estudantes concluam o a UC tendo desenvolvido capacidades para formular questões adequadas a uma pesquisa em antropologia e elaborar as escolhas metodológicas apropriadas tendo em vista o trabalho de dissertação de mestrado.
ProgramaCP1 ? A construção do cânone etnográfico e as suas múltiplas declinações.
CP2 ? Políticas e poéticas da etnografia: as desconstruções e reconstruções do cânone.
CP3 ? A etnografia como perspetiva sobre a pesquisa: instrumentos, estratégias e ética no trabalho de terreno. Leitura de textos de reflexão teórico-metodológica
CP4 ? Os ?novos terrenos? e seus desafios metodológicos. Leituras críticas e analíticas de monografias
CP5 ? Os desafios da prática etnográfica: questões pertinentes, escalas e dimensões de análise, desenho e planificação de pesquisas em Antropologia.
A avaliação é periódica.Serão usados os seguintes instrumentos de avaliação:Comentário crítico (1000-1500 palavras) sobre texto de reflexão teórico-metodológica ? 40%Ensaio (até 3000 palavras) sobre uma monografia ? 60%Os estudantes que não obtenham nota superior a 10 valores na avaliação periódica deverão ir a exame.
BibliografiaAbu-Lughod, L. 2000 ?Locating Ethnography? Ethnography 1 (2): 261-67. Bryman, Alan (Ed.) 2001 Etnography, Sage PublicationsPink, Sarah at alli, 2016 Digital Etnography. Principles and Practice, Sage PublicationsRobben, Antonius C.G.M. and Jeffrey A. Sluka (Ed.) 2027 Ethnographic fieldwork : an anthropological reader, Blackwell Publishing Ltd.Sarró, Ramon & Lima Antónia 2003 Terrenos Metropolitanos. Ensaios sobre a produção etnográfica, Imprensa de Ciências SociaisTachi, J. et alli 2003 Ethnographic Action Research, UNESCO. New Delhi.
Bibliografia OpcionalAmerican Anthropological Association Statement on Ethics, available online at the following web site: http://www.aaanet.org/stmts/ethstmnt.htm;Armbrust, Walter 2000 ?Introduction. Anxieties of Scale? in: Walter Armbrust (Ed.) 2000 Mass Mediations. New Approaches to Popular Culture in the Middle East and Beyond, University of California Press.Caria, Telmo H. (org.) 2002 Experiência Etnográfica em Ciências Sociais, Porto: Ed. AfrontamentoCliford, James; George Marcus 1986 Writing Culture. The Politics and Poetics of Etnography, University of California PressDawson, C. 2002 Practical Research Methods. A user-friendly guide to mastering research techniques and projects, Oxford: How To Do Books Ltd.Ethnologia (6-8), 1997, Nova Série, ?Trabalho de campo?, dossier org. por Maria Cardeira da SilvaFabian, Johanes 1983 Time and the Other. How Anthrpology makes its object, Columbia University PressFradique, Teresa 2003 Fixar o movimento representações da música rap em Portugal, Lisboa: Don Quixote.Ginsburg, Faye D.; Lila Abu-Lughood & Brian Larkin, 2002 Media Worlds. Anthropology on New Terrain. Berkeley: University of California Press. pp. 1-36.Garsten, Christine 2011 ?Ethnography in the Interface?. 'Corporate Social Responsability' as an Anthropological Field of Inquiry? in Ethographic Practice in The Present, Marit Melhuus et all (Ed.) New York, Oxford: Berghanh Books, pp.56-68Hume, Lynne and Jane Mulcock (Ed.) 2004 Anthropologists in the field: cases in participant observation, Columbia University Press. Gupta, Akhil and James Ferguson 1997 Anthropological locations: boundaries and grounds of a field science, University of California Press.Hine, Christine 2000 Virtual Etnography, Sage Publications Jorba, Juan M. García 2000 Diarios de Campo, CIS: Madrid.Lahire, B. (1996), ?La variation des contextes en sciences sociales: remarques épistémologiques?, Annales: Histoire, Sciences Sociales, 2, Março-Abril, pp. 381-407. Miller, Daniel 2011 Tales of Facebook, Cambridge: Polity PressMiller, Daniel & Heather A. Horst. 2012. ?The Digital and the Human: A Prospectus for Digital Anthropology?. in Heather A. Horst & Daniel Miller. Digital Anthropology. London/New York: Berg Publishers. pp. 3-35.Miller, Daniel et alli, 2016. How the World Changed Social Media. London: UCL Press. O'Neill, Brian 1984 Proprietários, Lavradores e Jornaleiras. Desigualdade Social numa Aldeia Transmontana, 1870-1978, Lisboa: Dom Quixote.O' Neill, B. J. 1988 "Reflexões sobre o Estudo de Caso Antropológico" in O estudo da História: Boletim dos Sócios da Associação de Professores de História, nº 5-6 (II série), p. 5-23.O?Neill, Brian J. & Pais de Brito, Joaquim 1991 Lugares de Aqui, Lisboa, D.QuixotePeirano, Mariza 1995 A favor da etnografia, Rio de Janeiro : Relume-Dumará.Postill, John 2006 Media and Nation Building. How the Iban became Malasians, Berghahn Books.Peters, John Durham 2001 ?Seeing Bifocality: Media, Place, Culture? in: Akhil e James Ferguson (Eds) 2001Culture, Power, Place. Explorations in Critical Anthropology, Duke University Press.Poirier,J. & Clapier Valladon, S. & Raybaut (1983) 1995 Histórias de Vida - Teoria e Prática, Celta, OeirasRoger Sanjek (ed.) 1990 Fieldnotes. The Making of Anthropology, Ithaca, London: Cornell University PressSpiess, Maiko Rafael e Marcos Antônio Mattedi 2010 ?Da Associação à Dissolução da Rede Sociotécnica do Processador de Textos Fácil: Subsídios Para uma Etnografia da Tecnologia? Mana 16(2): 435-470.Tachi, J. et all. 2003. Ethnographic Action Research. UNESCO. New Delhi. Vokes, Richard 2007 ?(Re)constructing the Field through Sound: Actor-networks, Ethnographic Representation Representation and 'Radio Elicitation' in South-western Uganda? in Tim Ingold e Elisabeth Hallan (Eds) Creativity and Cultural Imprositation, Oxford: Berg, p. 285-303.Watson, C. W. 1999 Being there: six anthropological accounts of fieldwork, Pluto Press
Que ferramentas pode a antropologia oferecer para entender os processos migratórios contemporâneos?
Como interpretar o fortalecimento das fronteiras e a promoção de políticas de selecção e contenção dos fluxos migratórios?
Como repensar criticamente as trajectórias de integração e as dificuldades da convivência?
Esta UC tem como finalidade aprofundar conhecimentos, aperfeiçoar competências e estimular a reflexão crítica.
A migração será abordada do ponto de vista dos contextos de origem e de acolhimento, explorando os diversos âmbitos ligados a este processo: o normativo, o asilo político, a assistência e as outras categorias definidas como vulneráveis, as passagens burocráticas, o trabalho, a saúde, a educação, o espaço público e privado. O objectivo é ler a mobilidade contemporânea como um processo que compreende partidas, chegadas, regressos, deslocalizações, ausências.
Os conceitos e a teoria antropológica serão postos em diálogo com experiências de trabalho concretas.
Esta UC visa:
P1 - Reflectir sobre as condições sociais, económicas e políticas dos países de origem e sobre os factores que geram mobilidade, apresentando casos etnográficos concretos.
P2 - Elaborar uma análise dos contextos de acolhimento e dos processos de integração dos imigrantes ao nível local e nacional, considerando quer os actores institucionais quer os não governamentais e os informais que participam deste processo.
P3 - Promover uma leitura das migrações como resultado de forças sociais, projectos familiares e motivações individuais, analisando percursos concretos de um ponto de vista interdisciplinar.
P4 - Abordar o debate sobre os principais objectos de estudo da antropologia: cultura, etnicidade, identidade, fronteiras, pertenças e diferencias, evidenciando os estereótipos culturais que marcam as políticas de acolhimento e as interacções entre serviços sociais e utentes imigrantes.
A avaliação na UC, tal como decorre do Regulamento dos Mestrados, processa-se em duas épocas: Normal (ou 1.ª Época) e de Recurso (ou 2.ª Época). Época Normal: avaliação contínua tem assiduidade mínima de 80%; 30%.participação nos seminários; 70% Relatório final (tema acordado com o docente) Obterão aprovação na UC os alunos que obtiverem nota final maior ou igual a 10 valores. 2.ª época: alunos que não obtiveram aprovação na 1ª Época.
BibliografiaBaganha, Maria I., José Marques e Pedro Góis (2004), ?Novas Migrações, Novos Desafios: a Imigração do Leste Europeu.? Revista Crítica de Ciências Sociais, 69: 95-115 Brettell, Caroline (2003) Anthropology and Migration: Essays on Transnationalism, Ethnicity and Identity. Walnut Creek: Altamira Press, Inda, Jonathan Xavier (2011), ?Borderzones of Enforcement: Criminalization, Workplace Raids, and Immigrant Counter-Conducts.? In Vicki J. Squire (ed) The Contested Politics of Mobility: Borderzones and Irregularity. London: Routledge: 74-90. Leal, João (2009) ?Traveling Rituals: Azorean Holy Ghost Festivals In Southeastern N E W England1? Holton, Kimberly DaCosta & Andrea Klimt (Ed) Community, Culture and the Makings of Identity:Portuguese-Americans along the Eastern Seaboard, North Dartmouth, University of Massachusetts Dartmouth: 127-144 Massey D.S. et al.,(1998) Worlds in Motion: Understanding International Migration at the End of the Millennium. Oxford, Oxford University Press
Bibliografia OpcionalBaganha, Maria I., José Marques e Pedro Góis (2004), ?Novas Migrações, Novos Desafios: a Imigração do Leste Europeu.? Revista Crítica de Ciências Sociais, 69: 95-115 Bastos, C, Vale de Almeida e B. Feldman-Bianco (Org.) (2002) Trânsitos coloniais ? diálogos críticos luso-brasileiros. Lisboa, ICS. Brettell, Caroline (2003) Anthropology and Migration: Essays on Transnationalism, Ethnicity and Identity. Walnut Creek: Altamira Press, Inda, Jonathan Xavier (2011), ?Borderzones of Enforcement: Criminalization, Workplace Raids, and Immigrant Counter-Conducts.? In Vicki J. Squire (ed) The Contested Politics of Mobility: Borderzones and Irregularity. London: Routledge: 74-90. Leal, João (2009) ?Traveling Rituals: Azorean Holy Ghost Festivals In Southeastern N E W England1? Holton, Kimberly DaCosta & Andrea Klimt (Ed) Community, Culture and the Makings of Identity:Portuguese-Americans along the Eastern Seaboard, North Dartmouth, University of Massachusetts Dartmouth: 127-144 Massey D.S. et al., (1998) Worlds in Motion: Understanding International Migration at the End of the Millennium. New York and Oxford, Oxford University Press. Baganha, Maria I. (Ed), (1997) Immigration in Southern Europe. Oeiras, Celta. Baganha, Maria I. e P. GÓIS (1998/1999), ?Migrações internacionais em Portugal: o que sabemos e para onde vamos?. Revista Crítica de Ciências Sociai. Pp:229-280 Bastos, C, Vale de Almeida e B. Feldman-Bianco (Org.) (2002) Trânsitos coloniais ? diálogos críticos luso-brasileiros. Lisboa, ICS. Blom Hansen, Thomas and Stepputat Finn (eds), (2005), Sovereign Bodies: Citizens, Migrants, and States in the Postcolonial World, Princeton, NJ: Princeton University Press. Challinor, Elizabeth P. (2012), ?(Ir)responsible mothers? Cape Verdeans and Portuguese social care.? International Journal Of Migration, Health And Social Care, VOL. 8, NO. 1: 12-22 Glick Schiller, Nina, Linda Basch, and Cristina Szanton Blanc, (1995)? From Immigrant to Transmigrant: Theorizing Transnational Migration?, Anthropological Quarterly. Vol. 68 (1): 48-63. Grillo, R., e Gardner, K. (2002), ?Transnational households and ritual: an overview?. Global Networks. Vol. 2 (3): 179-191. Inda, Jonathan Xavier and Renato Rosaldo (ed) (2002), The Anthropology of Globalization: A Reader. Blackwell Publishers. Machado, Igor Rennó (2003) Cárcere Publico: processos de exotização entre imigrantes brasileiros no Porto, Portugal, tese de doutorado, UNICAMP, Campinas. Vacchiano, Francesco ?Os confins no corpo: experiência, subjetividade e incorporação nos itinerários dos jovens migrantes marroquinos na Europa?? Weil, Patrick (2001), ?Access to citizenship: A comparison of twenty five nationality laws?, in Aleinikoff, T. Alexander and Douglas Klusmeyer (ed.), Citizenship Today: Global Perspectives and Practices, Carnegie Endowment for International Peace, Washington DC: 17-35.
Partindo de uma perspetiva crítica que cruza a reflexão antropológica com algumas das suas incontornáveis interfaces disciplinares (Filosofia, História, Economia Política, Ciências da Vida...), as questões que nos propomos abordar nesta UC apontam para a interrogação da condição humana, indo ao encontro dos mais recentes conhecimentos acerca do passado remoto da subespécie sapiens sapiens e à imaginação do seu futuro. Privilegiando uma matriz de inspiração fenomenológica, optámos por nos centrar num programa de trabalho voltado para a averiguação das «implicações da recusa da distinção ontológica entre seres humanos e natureza, uma distinção incrustada no pensamento moderno pelo menos desde Descartes» e que perdura até aos dias de hoje, em que enfrentamos a emergência distópica da denominada Era do Antropoceno, a crise climática e a 6ª Extinção em Massa.
ProgramaP1.1. A condição humana na era do Antropoceno
P1.2. A 'oikoumene'
P1.3. O primata improvável
P1.4. Antropologia, biologia e complexidade
P1.5. Fenomenologia, perspectivismo e ontologias da natureza
a) 20% da nota final - assiduidade e qualidade geral das intervenções, participação nas aulas e comentários a tópicos propostos no Moodle;b) 80% da nota final ? ensaio/relatório (8 a 10 páginas, font 12, a 1 espaço e ½,) sobre temática a propor pelo docente no decurso das aulas e a ser entregue no mês de Janeiro, em data a determinar (coincidindo, como habitualmente, com o exame de 1ª época).c) Estudantes com défice de tempo trabalho letivo (mais de 3 faltas) ou trabalhos escritos insuficientes, são avaliados em exame (100%).
Bibliografia- ABRAM David, 2007 - A Magia do Sensível. Percepção e linguagem num mundo mais do que humano, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.- BLAFFER HRDY Sarah - 2009, Mothers and Others. The Evolutionary Origins of Mutual Understanding, Cambridge and London: The Belknap Press of Harvard University Press.- BONNEUIL Christophe and FRESSOZ Jean-Baptiste, 2016 - The Shock of the Anthropocene. Earth, History and Us, London and New York: Verso.- FINLAYSON Clive, 2014 - The Improbable Primate: How Water Shaped Human Evolution, Oxford and New York: Oxford University Press.- FUCHS Thomas, 2018 - Ecology of the Brain. The Phenomenology and Biology of the Embodied Mind, Oxford: Oxford University Press.- INGOLD Tim, 2011 - Being Alive. Essays on Movement, Knowledge and Description, Routledge, UK and USA.- LEWONTIN Richard C., 1991 - Biology As Ideology, Canadian Broadcasting Corporation, Massey Lectures Series.
Bibliografia Opcional- BEDNARIK Robert, 2011 - The Human Condition, New York: Springer.- BOURDIEU Pierre, 2009 - 'A Institucionalização da Anomia' in O Poder Simbólico, Lisboa: Difel.- CASTRO Eduardo Viveiros de, 1996 - 'Os pronomes cosmológicos e o perspectivismo ameríndio', Mana 2(2) 1996, pp. 115-144. - European Association of Social Anthropologists: EASA policy paper: 'Why Anthropology Matters', October 2015.- GODELIER Maurice, 2000 - 'Is Social Anthropology Still Worth the Trouble? A Response to Some Echoes from América', Ethnos , vol. 65 :3 , 2000: 301?316.- HORNBORG Alf, 2001 - The Power of the Machine: global inequalities of economy, technology and environment, California USA and Oxford UK: Altamira Press.- HORNBORG Alf, 2006 - 'Animism, Fetishism, and Objectivism as Strategies for Knowing (or not Knowing) the World', Ethnos, vol. 71:1, 2006, pp. 21?32.- HORNBORG Alf, 2016 - Global Magic: Technologies of Appropriation from Ancient Rome to Wall Street, UK and USA: Palgrave Macmillan.- INGOLD Tim, 1985 - 'Who studies humanity? The scope of Anthropology', Anthropology Today, Vol. 1, nº6, Dec 1985, pp. 15-16.- INGOLD Tim, 2004 - 'Beyond biology and culture. The meaning of evolution in a relational world', Social Anthropology 12, 2, pp. 209-221.- INGOLD Tim, 2013 - 'Prospect', in Pálsson, Gisli and Ingold, Tim, Biosocial Becomings: Integrating Social and Biological Anthropology, Cambridge University Press, pp. 1-21.- INGOLD Tim, 2019 - 'Sobre levar os outros a sério', in Antropologia, para que Serve. Petrópolis: Vozes.- KNORR-CETINA Karin, 2006 - 'Post-humanist challenges to the human and social sciences', in Galiardi, Pasquale and Kzarniawska, Barbara (eds.), Management Education and Humanities, UK and USA: Edward Elgar Publishing, pp. 233-245.- MCMURTRY John, 2012 - 'Behind Global System Collapse: The Life-Blind Structure of Economic Rationality', Journal of Business Ethics, 108:49-60.- PÁLSSON Gisli et alt., 2013 - 'Reconceptualizing the Anthropos in the Anthropocene: Integrating the social sciences and humanities in global environmental change research', Environmental Science & Policy, 28 (2013), pp.3-13.- SCHEPER-HUGHES Nancy, 2005 - 'The Last Commodity: Post-Human Ethics and the Global Traffic in Fresh Organs', in Ong, Aihwa and Colier, Stephen J. (eds.), 2005 Global Assemblages. Technology, Politics, and Ethics as Anthropological Problems, USA, UK and Australia: Blackwell Publishing, pp. 145-167.- TOREN Christina, 2002 - 'Anthropology as the Whole Science of What it is to Be Human', in Richard Fox and Barbara King, Anthropology Beyond Culture, Berg, Oxford and New York, pp. 105-124.- WINNER Langdon, 2005 - 'Resistence is Futile: The Post-Human Condition and its Advocates', in Baillie, Harold W. and Casey, Timothy K. (eds.), Is Human Nature Obsolete? Genetics, Bioengineering and The Future of the Human Condition, The MIT Press, pp. 385-411.
O objectivo fundamental da UC é avaliar criticamente os modos como contemporaneamente se define o conhecimento antropológico e, particularmente, a sua dimensão interpretativa. Indissociável da teoria sociológica, a teoria antropológica confrontou-se desde sempre com dimensões que tendem a ser estranhas à primeira: o papel central da etnografia, os desafios da diferença cultural, o significado não meramente epistemológico mas também político e moral do relativismo. Tomando por referência tais questões e os desenvolvimentos que caracterizaram a filosofia continental e o pragmatismo a cadeira considera criticamente as perspectivas teóricas e metodológicas hoje dominantes na disciplina e considera as potencialidades da dimensão humanística.
Programa1 - Objetivismo v.s. Relativismo descritivo e prescritivo.
A diferença cultural e o postulado da incomensurabilidade.
Os debates sobre a racionalidade (1910-1980).
2 - Raízes históricas da metafísica da representação.
Descartes e a "ansiedade metodológica".
A crítica de Hume do racionalismo e a síntese kantiana.
Husserl e a "crise das ciências europeias".
3 - Determinismo v.s. Indeterminismo - holismo e individualismo metodológico.
Saber que v.s. saber como - da epistemologia à teoria da prática.
A viragem pós-moderna.
4 - A viragem textual em Antropologia e a hermenêutica romântica.
A fenomenologia hermenêutica de Heidegger.
Gadamer e a crítica da consciência estética e da consciência histórica.
5 - O perspectivismo e a viragem ontológica em Antropologia.
O debate racionalidade/relativismo.
Incomensurabilidade, anti-etnocentrismo e intropatia.
Os contributos da fenomenologia e hermenêutica.
As categorias fundamentais da tradição humanística.
A Antropologia e as Humanidades.
Participação nas aulas - 20%. Ensaio final (80%).
BibliografiaBERLIN, Isaiah, 1979, The Divorce between the Sciences and the Humanities em Against the Current: Essays in the History of Ideas, p.80-109. URL = http://berlin.wolf.ox.ac.uk/published_works/ac/divorce.pdf GADAMER, Hans-George, 2013 (ed. original 1975) Truth and Method, (trad. Weinsheimer, Joel & Marshal, Donal, G.) Bloomsbury Publishing Inc. FIGUEIREDO, Guilherme 2021 "Towards a Pragmatist Anthropology: Objectivity, Relativism, Ethnocentrism, and Intropathy." In Anthropological Theory 2021 INGOLD, Tim. 1994 "The Art of Translation in a Continuous World" in PÁLSSON, Gísli (Ed.) Beyond Boundaries - Understanding, Translation and Anthropological Discourse. RORTY, Richard 1991 Objectivism, Relativism and Truth. Cambridge, Cambridge University Press.VERDE, Filipe 2009 Explicação e Hermenêutica, Coimbra, Angelus Novus. WACHTERHAUSER, Brice R. 2002 ?Getting it Right: Relativism, Realism, and Truth? in Dostal, Robert J. The Cambridge Companion to Gadamer, Cambridge University Press.
Bibliografia OpcionalALEXANDER, Jeffrey 1995 Fin de Siècle Social Theory: relativism, reduction and the problem of reason. BACON, Michael 2012 Pragmatism - an introduction. Cambridge, Polity Press.GADAMER, Hans-Georg, 1977, Philosophical Hermeneutics, Berkeley, California, Estados Unidos da Ame?rica, University of California Press. HEIDEGGER, Martin, Being and Time, 1962, (Macquarrie, J., & Robinson, E., trad.), Blackwell, Malden, MA. MUELER-VOLLMER, Kurt, 2006 (ed. original 1989) The Hermeneutics reader: texts of the German tradition from the Enlightenment to the present, Nova Iorque, E.U.A., Continuum. WRATHALL, Mark, 2005, How to read Heidegger, Granta, Londres, Gra? Bretanha.
Esta unidade curricular tem por objectivo desenvolver competências nos seguintes domínios:
1. Capacidade de análise e síntese:
- Das conexões relevantes entre cultura, linguagem e cognição humanas.
- Das problematizações antropológicas contemporâneas sobre cognição humana.
2. Capacidade crítica sobre os pontos fortes dos modelos e métodos discutidos, mas também as limitações dos mesmos.
P1. Antropologia e ciência cognitiva.
P2. Guerras culturais no domínio da cognição: algumas lições.
P3. O problema do senso-comum em antropologia.
P4. Os problemas da cognição pré consciente.
P5. A condicionante teleológica em antropologia.
P6. O estudo do pensamento implícito.
Avaliação contínua: participação ativa e informada nos seminários (30%), ensaio final (70%);.OUExame final.
BibliografiaBloch, Maurice. How We Think They Think: Anthropological Approaches To Cognition, Memory, And Literacy. Boulder, CO: Westview Press, 1998. Caps. 1?3.Boroditsky, L. and A. Gaby. Remembrances of Times East. Psychological Science 21, no. 11 (2010): 1635-39.Dennett, Daniel C. Darwin's Dangerous Idea: Evolution and the Meanings of Life. London: Penguin, 1996. Knight, Chris. «Culture, cognition and conflict.» http://www.chrisknight.co.uk/culture-cognition-and-conflict/#more-23 Ingold, Tim. «Culture, Perception and Cognition». In The Perception of the Environment (London, Routledge), 2000.Lakoff, George. The Contemporary Theory of Metaphor.» In Metaphor and Thought. Edited by Andrew Ortony. Cambridge University Press, 1993. Lee-Whorf, Benjamin. Science and Linguistics. Technological Review 42, no. 6 (1940): 229-31, 247.Mercier, Hugo and Dan Sperber. Why do humans reason? Arguments for an argumentative theory. Behavioral and Brain Science 34, no. 2 (2011): 57-111.
Bibliografia OpcionalBloch, Maurice. Anthropology and the Cognitive Challenge. Cambridge University Press, 2012.Ross, Norbert and Douglas L. Medin. «Culture and Cognition.» In A Companion to Cognitive Anthropology. Ed. David B. Kronenfeld, Giovanni Bennardo, Victor C. de Munck and Michael D. Fischer. 357?75. John Wiley & Sons, 2015.
-
ProgramaCP1. Introdução à U.C. A Declaração Universal dos Direitos Humanos.
CP2. Antropologia e Direitos Humanos
CP3. O debate universalismo/relativismo.
CP4. O conceito de cultura na base do debate universalismo/relativismo
CP5. Dois exemplos críticos: African Charter on Human and Peoples? Rights e U.N. Declaration on the Rights of Indigenous Peoples
CP6. Perspetivas recentes na antropologia.
CP7. Promoção Internacional dos Direitos da Mulher.
CP8. Orientação sexual e identidade de género: os princípios de Yogjakarta
CP9. Perspetivas do pensamento crítico sobre os direitos humanos: Direitos humanos e lógica do neoliberalismo?
CP10. Perspetivas do pensamento crítico sobre os direitos humanos: a questão do diálogo intercultural e da tradução cultural.
Regime de avaliação contínua ou final. Contínua: com 2 instrumentos de avaliação - discussão dos textos nas aulas (40%) e ensaio final de 10 pp máx (60%). Pressupõe, para o 1º instrumento, assiduidade igual ou superior a 80%, intervenção em aula, bem como a sua qualidade. 2º instrumento são relevantes a competência escritas, a qualidade da pesquisa bibliográfica, os conhecimentos adquiridos e a capacidade de análise e de síntese. Avaliação final: exame na 1ª época ou na época especial.
BibliografiaMesser, E., 1993, Anthropology and human rights, Annual Review of Anthropology, 22: 221-249Zechenter, E., 1997, In the name of culture: cultural relativism and the abuse of the individual, Jrnl Anthro. Research, 53: 319-347Hatch, E., 1997, The good side of relativism, Jrnl Anthrop. Research, 53: 371-381Turner, T., 1997, Human rights, human difference: Anthropology's contribution to an emancipatory cultural politics, Jrnl Anthro. Research, 53: 273-279.Eriksen, Th., 2001, Between universalism and relativism: a critique of the UNESCO concepts of culture, in J. Cowan, M.-B. Dembour e R. Wilson, orgs., Culture and Rights: Anthropological Perspectives, pp 127-48, CUP.Cowan, J., 2006, Culture and rights after Culture and Rights, Am. Anth., 108(1): 9-24Zizek, S., 2005, Against Human Rights, New Left Review, 34: 115-131.Sousa Santos, B., s.d., Por uma concepção multicultural dos direitos humanos, online no site www.dhnet.org.brUnited Nations, 2006, The Yogkakarta Principles
Bibliografia Opcional-
Construção de um projeto individual de mestrado.
ProgramaCP1 Temas de pesquisa e apresentação de propostas.
CP2 Etapas da construção de um projecto de investigação.
CP3 Apresentação e discussão do projeto final.
Avaliação periódica 40%, avaliação do projeto final 60%.
BibliografiaBlaxter, Loraine, Christina Hughes and Malcolm Tight, 2006, How to Research, England and USA, Open University Press.Blommaert, Jan and Dong Jie, 2010, Ethnographic Fieldwork. A Beginner's Guide, Bristol, Buffalo and Toronto, Multilingual Matters.Campbell, Elizabeth and Luke Eric Lassiter, 2015, Doing Ethnography Today. Theories, Methods, Exercises, Oxford, UK and Malden MA, USA, Wiley Blackwell.Eco, Umberto, 2003, Como se faz uma tese em ciências humanas. Lisboa: Presença.Pole, Chris and Sam Hillyard, 2016, Doing Fieldwork, LA, London, New Delhi, Singapore, Washington CD, Sage Publications.
Bibliografia OpcionalFornecida consoante o projeto.To be supplied according to each project.
Introduzir os estudantes a algumas questões epistemológicas.
-Fornecer ferramentas sobre o processo de categorizarão e de classificação e as suas lógicas subjacentes
- Analisar as classificações dos saberes disciplinares e suas implicações
- Analisar os mecanismos de quantificação de população ( censos)
- Analisar as potencialidades da abordagem comparativa na antropologia tendo em conta os debates recentes na disciplina.
P1 - Processo de categorização e suas implicações, a noção de looping effect (Hacking)
P2 --População, Biopoder e governamentalidade (Foucault). A noção de necropolítica (Mbeme)
P3 - As estatísticas e os censos.
P4 - Listas e práticas cognitivas ( Goody). 'Listmania'. Procedimentos lógicos subjacentes às listas; As listas da Unesco do património cultural.
P5 - Biodiversity and datadiversity (Bowker) . Big data, archival technology and data overload.
P6- A classificação das ciências;. As implicações da noção de humanidades. A noção de collecting sciences
P7 -A classificação das ciências em termos de práticas épistémicas; as noções de 'sciences of the archive' . Bases de dados e arquivos. The total archive ( nº especial de Limn)
P8 - o arquivo colonial. Os arquivos dos etnográfos e a etnografia do arquivo ( Sanjek e Marcus)
P9 -O valor da comparação em antropologia ( Van der Veer 2018)
P10 - A antropologia hoje entre generalizações e especificidades.
O processo de avaliação implica duas modalidades:a) Avaliação continua composta pelos seguintes elementos: 1)Participação nas discussões em sala de aula e leitura prévia dos textos (20%), 2) trabalho final (80%) entre 8 a 10 páginas.b)Exame final. Não há exame oral.O exame final recai sobre a bibliografia Básica e os tópicos principais tratados e discutidos nas aulas.
BibliografiaBowker, Geoffrey. C., 2000, ?Biodiversity Datadiversity,? Social Studies of Science, 30, 643-683.Goody, Jack. 1977, 'What's in a list?', in The Domestication of the savage mind, Cambridge, Cambridge University Press, 1977.Hacking Ian, Kinds of People:Moving Targets?, Proceedings of the British Academy, 2007, 151, 285-318.Stoler, A.L., Along the archival grain, Princeton University Press, 2009.Van Der Veer, Peter. The Value of Comparison?, HAU, 2014, 2-13.
Bibliografia OpcionalBod, R. and Kursell, J., "The Humanities and the sciences", Isis, 2015, 106, 337-340. Book Symposium on The Value of Comparison, HAU, 2017, vol.7, nº1, 509-536. Bowker, G and S. Leigh Starr, Sorting Things Out. Classification and its Consequences. Cambridge, Massachusetts-London: The MIT Press, 1999.Daston, L. 'The Sciences of the archive' , Osiris, 2012, 27, 156-187.Foucault, M. Governmentality in Buchell, Gordon and Miller eds., The Foucault effect: studies in governmentality, Chicago, The University of Chicago Press, 1991, 87-104. Hacking, I., 'Biopower and the avalanche of printed numbers', Humanities and Society, 1982, 272-295.Hacking, I., The Looping Effect of Human Kinds?, Causal Cognition. A Multidisciplinary Approach, edited by D. Sperber, D. Premack and. A. J. Premack. Oxford: Clarendon Press, 1996, pp. 351-383.Kohler, R. Finders, Keepers: Collecting Sciences and Collecting Practice?, History of Science, 2007, xlv, 428-54. Mbembe, A. Necropolitics, Public Culture, 2003, 15(1), 11-40. Roque, R. and Wagner K, Introduction in Roque and Wagner eds., Engaging Colonial Knowledge. Reading European archives in World History, Palgrave Macmillan, 2012. The Total Archive, Limn, February 2016 ( online)Van Der Veer, P. The Value of Comparison, Durham and London: Duke University Press, 2016.
Obtenção da capacidade de pesquisa antropológica num ambiente de aplicação prática do conhecimento, finalizado pela redação de um relatório de estágio orientado por um doutorado
ProgramaA natureza específica desta UC dispensa Programa, tratando-se de trabalho individual do orientador com o aluno, em colaboração com a instituição onde o Estágio é realizado.
Processo de AvaliaçãoO Relatório de Estágio é avaliado pelo orientador.
BibliografiaNão se aplica
Bibliografia OpcionalDoes not apply
Escrita e defesa de um texto científico original de até 80 páginas, baseado em pesquisa antropológica orientada por um doutorado.
ProgramaA natureza específica desta UC dispensa Programa, tratando-se de trabalho individual do orientador com o aluno
Processo de AvaliaçãoA Dissertação é defendida perante um júri constituído por um Presidente, o Orientador e um Arguente. Tem a duração de 1 hora e aplicam-se as classificações vigentes no ISCTE-IUL para o grau de Mestre.
BibliografiaNão se aplica
Bibliografia OpcionalDoes not apply
Esta UC tem por objetivo orientar e acompanhar os alunos no desenvolvimento do trabalho de projeto em Antropologia, de natureza teórica ou aplicada, no âmbito de um estágio. Deste modo, procura transmitir e consolidar um conjunto de conhecimentos e competências relacionadas com a condução de projetos de estágio e de aplicação dos instrumentos antropológicos de intervenção social e cultural.
ProgramaA natureza da UC não permite definir um programa com matérias concretas, pois procura aplicar competências já adquiridas para realizar trabalho de projeto/estágio. Não obstante, algumas das matérias constantes da UC, adaptadas e variáveis de acordo com as especificidades de cada projeto, compreendem:
CP1: Formulação do problema e respetivo enquadramento teórico (Introdução e Diagnóstico de necessidades)
CP2: Definição do programa de intervenção
CP3: Método de implementação e avaliação do programa;
CP4: Normas de redação e apresentação (Preparação para a defesa)
O trabalho de projeto/estágio de mestrado deverá ser defendido em provas públicas onde serão avaliadas as componentes técnicas, a forma do trabalho escrito e a apresentação e defesa pública, respeitando as normas estabelecidas pelo ISCTE-IUL. O Projeto deve ser apresentado de acordo com os requisitos formais e nos prazos estabelecidos pelo ISCTE-IUL.
BibliografiaNão se aplica
Bibliografia OpcionalNão se aplica
Esta UC é um espaço de apresentação de projecto de investigação/ trabalho de projeto e de discussão de resultados das investigações em curso desenvolvidas pelos estudantes com vista à escrita da sua Dissertação de Mestrado /Trabalho de Projeto. O Seminário visa, portanto, avaliar o progresso dos estudantes na concretização do seu projecto de pesquisa e na escrita da Dissertação/Trabalho de projeto, fornecendo ferramentas conceptuais e metodológicas e debatendo questões éticas - código de conduta ética para a investigação - levantadas pela pesquisa.
ProgramaEsta UC, sendo um espaço de apresentação e discussão das pesquisas em curso, privilegia a abordagem de aspectos gerais da pesquisa em Antropologia, a saber:
Definição e delimitação do objecto de estudo
Enquadramento teórico- conceptual
Método etnográfico e técnicas de recolha de dados
Análise documental
Pesquisa bibliográfica
Aspectos formais de organização da dissertação
Questões éticas
Os estudantes serão avaliados a partir dos seguintes elementos: 1 apresentação oral relativa ao estado da pesquisa : 30% 1 trabalho final escrito (12 páginas) correspondente à temática de Dissertação /Trabalho de projeto : 60%Participação no seminário : 10% Esta UC não contempla processo de avaliação em regime de exame.
BibliografiaNão se aplica por se tratar de um seminário de acompanhamento da realização da dissertação. O docente coordenador do Seminário poderá sugerir, em articulação com o orientador de tese, leituras pertinentes em função dos objectos e temáticas de pesquisa dos estudantes. Not applicable because it is a follow-up seminar of dissertation. The seminar coordinator, in articulation with the thesis supervisor, may suggest relevant readings regarding students' research topics and methodologies.
Bibliografia OpcionalNão se aplicar
Esta UC é um espaço de apresentação e discussão de resultados das investigações em curso desenvolvidas pelos estudantes do Mestrado em Antropologia. O Seminário visa avaliar o progresso dos estudantes na concretização do seu projecto de pesquisa e na escrita da Dissertação.
ProgramaSessão 1 - Apresentação dos objetivos do Seminário, processo de ensino-aprendizagem e sistema de avaliação. Organização e calendarização das apresentações.
Sessão 2 (4h) - Apresentação de resultados das investigações em curso.
Sessão 3 (4h) - Apresentação de resultados das investigações em curso
Sessão 4 (4h) - Apresentação de resultados das investigações em curso
Sessão 5 (4h) - Apresentação de resultados das investigações em curso
Sessão 6 (4h) - Apresentação de resultados das investigações em curso
Sessão 7 (4h) - Apresentação de resultados das investigações em curso
Os estudantes serão avaliados a partir dos seguintes elementos: Índice da Dissertação + Relatório de Progresso ou capítulo da tese- 60% Apresentação de resultados (1 intervenção) - 25% Participação nas discussões - 15% Esta UC não contempla avaliação por exame final
BibliografiaNão se aplica por se tratar de um seminário de acompanhamento da realização da dissertação. O docente coordenador do Seminário poderá sugerir, em articulação com o orientador de tese, leituras pertinentes em função dos objectos e temáticas de pesquisa dos/as estudantes. Not applicable as this is a seminar for monitoring and evaluating the dissertation. The coordinator of the seminar may suggest, in conjunction with the thesis supervisor, relevant readings depending on the the object and subject of the ongoing research.
Bibliografia OpcionalNão se aplica
Objetivos
O mestrado em Antropologia tem por objetivo geral o desenvolvimento e aprofundamento das competências requeridas para a realização de trabalhos de investigação ou de projetos de natureza aplicada nas áreas de investigação da Antropologia Social e Cultural. Para tal, faculta aos seus estudantes uma formação atualizada no domínio da tradição teórica e metodológica da Antropologia, bem como sobre a expressão contemporânea de fenómenos sociais e culturais sobre os quais a disciplina acumulou ao longo da sua história um importante capital de análise e intervenção.
Os alunos adquirem competências para:
Dissertação / Trabalho de Projeto
O mestrado implica a realização de uma dissertação de âmbito predominantemente científico correspondente a 42 créditos.
A elaboração da dissertação é orientada por um doutorado ou por um especialista de reconhecido mérito e é objeto de apreciação e discussão pública, perante um júri nomeado para o efeito.
Acreditações