FIBRA ÓPTICA

LUMIRing: o maior banco de ensaios terrestres de fibra ótica multi-núcleo do mundo




Desenvolvido pelo Iscte – Instituto Universitário de Lisboa, o projeto inovador cria, ao longo da Linha Amarela do Metropolitano de Lisboa, um banco de ensaios onde vai ser possível realizar testes em condições reais






Ruído, vibração, variações de temperatura, movimentos constantes. Eis algumas das condições que é possível encontrar nos túneis subterrâneos do Metropolitano de Lisboa e que vão permitir a realização de testes, num cenário realista, para averiguar da fiabilidade da tecnologia ensaiada no LUMIRing.

 

Desenvolvido no Iscte, pelo Instituto de Telecomunicações, sob a direção científica de Adolfo Cartaxo, o projeto está instalado ao longo dos 13 quilómetros da Linha Amarela, formando assim um anel de 26 quilómetros de perímetro. Ao contrário das fibras em que a maioria do tráfego mundial de dados se sustenta, a infraestrutura de Lisboa baseia-se num cabo de fibras multi-núcleo que inclui 12 tubos (sendo que cada tubo contém 12 fibras).

 

Produzido pelo grupo italiano Tratos, o cabo do LUMIRing contém 74 fibras multi-núcleo (de cinco tipos diferentes, com quatro e sete núcleos) bem como 70 fibras mono-núcleo convencionais. Todas as fibras são fabricadas pelo grupo alemão Heraeus Covantics.

 

 

A plataforma do LUMIRing possibilita até 728 quilómetros de fibra de quatro núcleos do mesmo tipo, alcance muito superior ao usado nos bancos de testes existentes até agora.

 

Na inauguração, a 3 de novembro, Adolfo Cartaxo sublinhou que o banco de ensaios "é um exemplo de ambição nacional": "De como o País é capaz de construir uma infraestrutura de classe mundial, com impacto na economia do conhecimento e na competitividade."

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