Acreditações
Período de aulas
Propinas estudantes UE (2023/2024)
O Doutoramento em História Moderna e Contemporânea tem a duração de quatro anos, correspondentes à obtenção 240 créditos ECTS, repartidos entre 60 créditos das unidades curriculares letivas do 1º ano curricular e 180 créditos correspondentes à tese de doutoramento a ser desenvolvida no 2º, 3º e 4º anos curriculares do curso.
Plano de Estudos para 2023/2024
Unidades curriculares | Créditos | |
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1º Ano | ||
Ciclo de Conferências
6.0 ECTS
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Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Seminário de História I
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Seminário de Projecto
18.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 18.0 |
Seminário Teórico-Metodológico I
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Seminário de História II
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Seminário Teórico-Metodológico II
6.0 ECTS
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Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Unidades Curriculares Optativas
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Unidades Curriculares Optativas
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2º Ano | ||
Tese em História Moderna e Contemporânea
180.0 ECTS
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Especialidades | 180.0 |
Tese em História Moderna e Contemporânea
180.0 ECTS
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Especialidades > Defesa, Relações Internacionais | 180.0 |
Tese em História Moderna e Contemporânea
180.0 ECTS
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Especialidades > Sociedade e Economia, Política e Cidadania | 180.0 |
3º Ano | ||
4º Ano | ||
Tese em História Moderna e Contemporânea
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Especialidades | |
Tese em História Moderna e Contemporânea
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Especialidades > Defesa, Relações Internacionais | |
Tese em História Moderna e Contemporânea
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Especialidades > Sociedade e Economia, Política e Cidadania |
OG1. Aquisição de uma visão crítica do passado histórico que funcione como base para a compreensão, também crítica, do presente e para o desenvolvimento de uma cidadania informada e consciente;
OG2. Consciência de que as questões e os problemas colocados nas áreas da História Moderna e Contemporânea, as categorias de análise e as respostas obtidas, se alteram com o tempo e com a diversificação dos contextos sociais e políticos.
CP1. Como tirar o máximo partido de uma conferência?
CP2. Ciclo de Conferências (doze ao longo do ano letivo).
CP3. Discussão dos relatórios individuais (2º semestre).
A avaliação baseia-se na elaboração e entrega de um relatório, com uma extensão de 3-4 páginas, no decorrer do 2º semestre. Este relatório deve conter um resumo da conferência escolhida pelo estudante e também uma apreciação crítica dos seus conteúdos, em termos de pontos fortes e fracos. A inclusão das perguntas feitas pelo estudante aos conferencistas será valorizada.
BibliografiaNenhuma
Bibliografia OpcionalEsta unidade curricular centra-se em processos históricos de mudança que moldaram o mundo actual e que devem ser entendidos no quadro da história global. Por conseguinte adopta-se uma perspectiva temporal longa e uma geografia lata, que não obedece a fronteiras políticas, culturais, ou religiosas. Os conteúdos programáticos exploram as interconexões entre as vertentes políticas, económicas, tecnológicas e de segurança, sem perder de vista a noção de centro e periferia.
ProgramaCP1.A ?grande? e a ?pequena? divergência. Quando e porque se acentuaram as desigualdades na Eurásia, 1500-1850?
CP2.Guerra e tecnologia militar na Europa, 1500-1750.
CP3.Censos, biopolítica e segurança, 1750-1900
CP4.As migrações forçadas na história mundial, 1500-1800
Acompanhamento regular dos trabalhos e discussão dos textos (40%)Realização de um trabalho escrito individual (40%) e sua apresentação oral em sala de aula (20%)
BibliografiaBEBIANO, Rui, ?A arte da Guerra? in Nova História Militar de Portugal, dir. de Manuel Themudo Barata e Nuno Severiano Teixeira, vol. 2 ? coordenação de António Manuel Hespanha, Lisboa, Círculo de Leitores, 2004, pp. 112-169. [2]FOUCAULT, Michel, Nascimento da Biopolítica, Lisboa, Edições 70, 2020 [edição original francesa [3]GUPTA, Bishnupriya; MA, Debin, ?Europe in an Asia Mirror: the Great Divergence? in The Cambridge Economic History of Modern Europe, vol. 1 1700-1900, ed. by Stephen Broadberry and Kevin O?Rourke, Cambridge, 2010 [1]JEREMY, Black, ?Patterns of Welfare? in The Cambridge World History, vol. VI ? The Construction of a Global World, 1400-1800 CE, eds. Jerry Bentley, Sanjay Subrahmanyam, Marry Wiesner-Hanks, Cambridge University Press, 2015, pp. 29-47 [2]KLEIN, Herbert, O comércio atlântico de escravos. Quatro séculos de comércio esclavagista, Replicação, 2002 [ed. original inglesa] [4]
Bibliografia OpcionalBROADBERRY, Stephen; GUPTA, Bishnupriya, ?The early modern Great Divergence: Wages, prices and economic development in Europe and Asia?, Economic History Review, LIX, 1 (2006), pp. 2-31. [1]CALDEIRA, Arlindo, Escravos em Portugal. Das origens ao século XIX, Lisboa, Esfera dos Livros, 2017 [4]CARVALHAL, Hélder; MURTEIRA, André; JESUS, Roger Lee (eds.), The First World Empire. Portugal, War and Military Revolution, col. Warfare and History, Routledge, 2021 [2]CORDELL, Dennis; ITTMAN, Karl, MADDOX, Gregory, ?Counting Subjects. Demography and Empire?, The Demographics of Empire. The colonial order and the creation of knowledge, Ohio University Press, 2010 [3]Rusnock, Andrea. ?Biopolitics and the Invention of Population.? Chapter, 333?46, n.d. doi:10.1017/9781107705647.030 [3]SICKING, Louis, ?European Naval Warfare? in The Oxford Handbook of Early Modern European History, vol. II ? Cultures and Power, ed. Hamish Scott, Oxford University Press, pp. 591-611 [2]STEVENS, Carol, ?Warfare on Land? in The Oxford Handbook of Early Modern European History, vol. II ? Cultures and Power, ed. Hamish Scott, Oxford University Press, pp. 561-590 [2]
01 - Objectivos Genéricos: Monitorizar o processo de preparação do trabalho para a tese de doutoramento, de acordo com as normas internacionalmente aceites e utilizadas em Portugal pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.
ProgramaCP1 - Definição da área temática e do objecto de estudo
CP2 - Escolha do orientador
CP3 - Revisão da bibliografia: o "Estado da Arte"
CP4 - Selecção das Fontes Primárias
CP5 - Planeamento e calendarização do Projecto de Investigação
CP6 - Apresentação do Projecto de Trabalho para a Tese.
Dois exercícios:- Apresentação oral do projecto de trabalho;- Apresentação escrita do projecto de trabalho.
Bibliografia. BEAUD, Michel (2006) L'art de la thèse. Comment préparer et rédiger un mémoire de master, une thèse de doctorat ou tout autre travail universitaire à l'ère du Net, Paris, La Découverte, nouvelle édition.. BOOTH, Wayne, COLOMB, Gregory e WILLIAMS, Joseph (2003) The Craft of Research, Chicago, The University of Chicago Press, 2ª edição.. ECO, Humberto (1984) Como se faz uma tese em Ciências Sociais e Humanas, Lisboa, Editorial Presença, 3ª edição.. Diplomas legais em vigor respeitantes ao Doutoramento.. Normas e regulamentos em vigor.
Bibliografia Opcional-
O Seminário teórico e metodológico I foi pensado como um espaço orientador de pesquisa, de debate, de reflexão e de troca de experiências para os estudantes que iniciam o seu percurso no curso de doutoramento. Pretende-se apoiar o desenvolvimento de instrumentos de pesquisa e de análise, teórico e metodológicos, que permitam e apoiem a concretização e progressão de um projecto de pesquisa, bem como a concretização de uma tese numa área específica do conhecimento histórico, no período Moderno ou Contemporâneo. Pretende-se que os estudantes façam escolhas informadas sobre as melhores opções teóricas e metodológicas para a sua pesquisa específica.
ProgramaCP1-Percursos metodológicos.
CP2- Os estudos.
CP3- As fontes. A Pesquisa heurística.
CP4- A recolha da informação.
CP5- A crítica da fonte. A hermenêutica.
CP6- O tratamento da informação.
CP7- Análise dos dados. Escalas de análise. Quantitativo e Qualitativo. Abordagens comparadas. Análise de conteúdo.
CP8- A redacção. Géneros e especificidades
O processo de avaliação será baseada: a) na participação dos alunos nas aulas (20%) e b) na apresentação de um trabalho final: apresentação oral, com um resumo escrito, sobre uma tese, de modo a identificar os principais elementos teóricos e metodológicos aplicados (80%).
Bibliografia-ARÓSTEGUI, Julio, La Investigación Historica. Teoria Y Método, Barcelona, Ed. Crítica, 2003.-BEAUD, Michel, A Arte da Tese, Rio de Janeiro, Edições BestBolso, 2014.-CORRAO, Pietro e VIOLA, Paolo, Introduzione agli Studi di Storia, Roma, Donzelli Editori, 2002.-ECO, Umberto, Como se faz uma tese em Ciências Sociais, 4ª de., Lisboa, Presença, 1988.-MENDES, José Amado, A História como ciência: fontes, metodologias e teorização, Coimbra, Coimbra Editora, 1987.-MUSTÈ, Marcello, Storia: Teoria e Metodi, Roma, Carocci, 2005.-VEYNE, Paul, Como se Escreve a História, Lisboa, Edições 70, 1987.-QUIVY, Raymond e VAN CAMPENHOUDT, Luc, Manual de Investigação em Ciências Sociais, 7ª de., Lisboa, Gradiva, 2017.-WILLIAMS, Robert - The Historian?s Toolbox. A Student?s Guide to the Theory and Craft of History, Londres e Nova York, M. E. Sharpe, 2007.
Bibliografia OpcionalBERLIN, Isaiah, «O conceito de história científica» e «A inevitabilidade histórica» in A Busca do Ideal, Lisboa, Bizâncio, 1998 BLOCH, Marc - «Pour une histoire comparée des sociétés européennes», in Mélanges Historiques, M. Bloch, Vol. I, Paris, S.E.V.P.E.N., 1963, pp.16-40.BOURDIEU, Pierre - La distinction: critique sociale du jugement, Paris, Éditions de Minuit, 1979.BURKE, Peter - «History of events and the revival of narrative» in New Perspectives in Historical Writing (ed. Peter Burke), Cambridge, Polity Press, 1991, pp. 233-248.BURKE, Peter - What is Cultural History ?, Cambridge, Polity Press, 2004.CATROGA, Fernando - Memória, História e Historiografia, Coimbra, Quarteto, 2001.CERUTTI, Simona - «Normes et pratiques, ou de la légitimité de leur opposition» in Les formes de l´expérience: une autre histoire sociale, dir de Bernard Lepetit, Paris, Albin Michel, [cop.1995], pp.127-149.CHARLE, Christophe (dir.), Histoire Sociale / Histoire Globale?,Paris, Éd. Maison des Sciences de l?Homme,1993FARGE, Arlette, Des lieux pour l?histoire, Paris, Seuil, 1997FARGE, Arlette, Le gout de l?archive, Paris, Seuil, 1989GINZBURG, Carlo ,Miti. Emblemi. Spie, Turim, Einaudi, 1992HESPANHA, António Manuel - «A emergência da História», Penélope. Fazer e Desfazer a História, n.º 5, Lisboa, Cosmos, 1991, pp. 9-25.KAELBLE, Hartmut - «La recherche européenne en histoire sociale comparative (XIXe-XXe siècle)», Actes de la Recherche en Sciences Sociales, Paris, nº 106-107, 1995, pp.67-79.LAMBERT, Peter; SCHOFIELD, Phillip (eds.) - Making History. An introduction to the history and practices of a discipline, Londres e Nova York, Routledge, 2004.KOCKA, Jurgen - Historia Social y Conciencia Histórica, Madrid, Marcial Pons, 2002.MATTOSO, José - A Escrita da História. Teoria e Métodos, Lisboa, Estampa, 2.ª ed., 1997.PEREIRA, Miriam Halpern, «A História e as Ciências Sociais», Ler História, n.º 49RAMOS, Madalena; BARROSO, Mário - Métodos quantitativos para as ciências sociais, Lisboa, Sílabo, 2001.REVEL, Jacques, (dir.), Jeux d?échelles. La micro-analyse à l?expérience, Paris, Seuil/Gallimard, 1996.SKOCPOL, Theda; SOMERS, Margaret - «The uses of Comparative History in macrosocial inquiry», Comparative Studies in Society and History, vol. 22, nº 2, 1980, pp. 174-197.VALENSI, Lucette - «L?exercice de la comparaison au plus proche, à distance: le cas des sociétés plurielles», Annales HSS, Paris, 2002, pp. 27-30.LE GOFF, Jacques - «História», «Documento-Monumento» e «Memória-História», Vol. 1, Enciclopédia Einaudi, Lisboa, Imprensa Nacional Casa da Moeda, 1985.
OG1: Aquisição de uma perspectiva histórica da evolução das relações internacionais ao longo da época contemporânea que funcione como base para a compreensão crítica do presente e para o desenvolvimento de uma cidadania informada e consciente;
OG2: Explicação da relação existente entre os acontecimentos do presente e o passado histórico;
OG3: Análise das questões e dos temas que constituem, hoje em dia, o debate científico na área da história das relações internacionais na época contemporânea;
OG4: Consciência de que as questões e os problemas colocados ao passado histórico, as categorias de análise e as respostas obtidas, se alteram com o tempo e com a diversificação dos contextos sociais e políticos;
OG5: Consciência da natureza dinâmica e inacabada da pesquisa histórica e do debate historiográfico;
OG6: Capacidade de comunicar oralmente na sua própria linguagem, utilizando a terminologia e as técnicas aceites na área da história das relações internacionais.
CP1: As Relações Internacionais na Época Contemporânea: introdução teórica e metodológica.
CP2: A Era do Império.
CP3: A Grande Guerra e a crise internacional.
CP4: Fascismos e Autoritarismos na Europa de entre as duas Guerras.
CP5: A Segunda Guerra Mundial.
CP6: A Guerra Fria.
CP7: O fim dos impérios coloniais europeus.
CP8: A Integração da Europa.
CP9: O fim da Guerra Fria e o mundo após 1989.
CP10: O mundo pós-americano? As mudanças do sistema internacional no século XXI
Os estudantes serão avaliados com base na apresentação oral efectuada nas aulas (40%) e pela entrega de um trabalho escrito no final do semestre (60%).
BibliografiaO Seminário Teórico e Metodológico II é um espaço orientador de pesquisa, de debate, de reflexão e de troca de experiências para os estudantes que estão a avançar no seu curso de doutoramento.
Programa1- O que faz uma boa dissertação? Boas práticas.
2- O que é e como se faz o Estado da Arte?
3- Estudos e Fontes.
4- A recolha da informação.
5- A crítica da fonte. A hermenêutica.
6- O tratamento da informação.
7- Normas académicas da redacção.
A avaliação será baseada:1) Na participação dos alunos nas aulas (25%).2) Na apresentação e discussão de um trabalho oral (75%).Para a realização deste trabalho cada aluno deverá entregar, por escrito, uma proposta contendo uma questão metodológica ou teórica a ser discutida e a bibliografia que irá utilizar.
Bibliografia-ARÓSTEGUI, Julio (2003). La Investigación Historica. Teoria Y Método, barcelona, Editorial Crítica, 2ª ed.-BEAUD, Michel (1991). L'Art de la Thèse. Comment préparer et rédiger une thèse de doctorat, Paris, Editions La Découverte.-ECO, Umberto (1991). Como se Faz uma Tese em Ciências Sociais, Lisboa, Editorial Presença, 6ª ed.-FARGE, Arlette (1989). Le Gout de l'Archive, Paris, Seuil.-LAMBERT, Peter e Phillip Schofield (eds.) (2004). Making History. An introduciton to the history and practices of a discipline, London - New York, Routledge.-QUIVY, Raymond e Luc Van Campenhoudt (1992). Manual de Investigação em Ciências Sociais, Lisboa, Gradiva.-STOREY, William Kelleher (2008). Writing History. A Guide for Students, Oxford - New York, Oxford University Press, 3ª ed.-WILLIAMS, Robert (2007). The Historian's Toolbox. A Student's Guide to the Theory and Craft of History, London - New York, M.E.Sharpe, 2ª ed.
Bibliografia OpcionalA indicar no decurso dos trabalhos
Aperfeiçoamento constante do projecto de tese, companhamento da pesquisa para a realização da tese de doutoramento. Acompanhamento do tratamento e enquadramento do corpo de documentos. Acompanhamento do desenvolvimento e escrita da tese.
ProgramaSeminários de acompanhamento.
Apresentação das pesquisas, experiências e problemas encontrados.
Não há avaliação do seminário.
BibliografiaAdequada a cada estudante.
Bibliografia OpcionalTailored to each student.
Aperfeiçoamento constante do projecto de tese, companhamento da pesquisa para a realização da tese de doutoramento. Acompanhamento do tratamento e enquadramento do corpo de documentos. Acompanhamento do desenvolvimento e escrita da tese.
ProgramaSeminários de acompanhamento.
Apresentação das pesquisas, experiências e problemas encontrados.
Não há avaliação do seminário.
BibliografiaAdequada a cada estudante.
Bibliografia OpcionalTailored to each student.
Aperfeiçoamento constante do projecto de tese, companhamento da pesquisa para a realização da tese de doutoramento. Acompanhamento do tratamento e enquadramento do corpo de documentos. Acompanhamento do desenvolvimento e escrita da tese.
ProgramaSeminários de acompanhamento.
Apresentação das pesquisas, experiências e problemas encontrados.
Não há avaliação do seminário.
BibliografiaAdequada a cada estudante.
Bibliografia OpcionalTailored to each student.
Optativas recomendadas
O funcionamento das unidades curriculares optativas está sujeito a um n.º mínimo de inscrições.
Acreditações