Acreditações
Período de aulas
Propinas estudantes UE (2023/2024)
Propinas estudantes fora da UE (2023/2024)
Com uma duração do ciclo de estudos de 2 anos (4 semestres) o MCCTI funciona em regime diurno e pós-laboral* e corresponde à obtenção de um total de 120 créditos (European Credit Transfer System - ECTS).
Com um conjunto de unidades curriculares obrigatórias, o MCCTI oferece ainda optativas em áreas de temáticas diferenciadas.
As unidades curriculares obrigatórias são as seguintes:
No 1º ano:
1º semestre:
2º semestre:
No 2º ano:
1º semestre:
Dissertação em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação ou Trabalho de Projeto em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação.
2º semestre:
Dissertação em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação ou Trabalho de Projeto em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação.
No final do curso os alunos terão de apresentar e defender uma dissertação ou projeto de mestrado (48 ECTS) em Comunicação, Cultura e Tecnologias de Informação com um tema escolhido pelo candidato(a).
Para além das UC já indicadas, os estudantes escolhem:
No 2º semestre do 1º ano:
Uma optativa (condicionada) em Ciências da Comunicação, entre as seguintes:
No 1º semestre do 2º ano:
Para além da unidade curricular de Dissertação e/ou Trabalho de Projeto, os estudantes têm ainda de frequentar 2 unidades curriculares optativas, sendo uma livre (a escolher entre a oferta existente no ISCTE), e uma optativa relativa a um Método de Pesquisa Social** com o intuito de apoiar a realização da dissertação ou projeto.
Esta possibilidade de construção pessoal do currículo é uma das mais valias diferenciadoras deste mestrado.
Entre a oferta na área das ciências da comunicação, recomendam-se as seguintes unidades curriculares, a frequentar como optativa livre:
Ou
O funcionamento das unidades curriculares optativas está sujeito a um número mínimo de inscrições e podem funcionar em regime diurno ou pós-laboral, sendo possível ser frequentadas pelos estudantes inscritos em qualquer dos turnos.
No final do curso os alunos terão de apresentar e defender uma dissertação ou projeto de mestrado (48 ECTS) em Comunicação, Cultura e Tecnologias de Informação com um tema escolhido pelo candidato(a).
As sessões presenciais distribuem-se predominantemente nos primeiros 3 dias da semana. Os estudantes podem selecionam optativas lecionadas em qualquer dos turnos (diurno ou pós-laboral).
* os candidatos devem indicar na candidatura qual o regime que pretendem frequentar (diurno ou pós-laboral). As vagas são distribuídas igualmente em função da 1ª opção e vagas disponíveis em cada turno, no momento da seriação dos candidatos.
**Métodos de Pesquisa Social:
Plano de Estudos para 2023/2024
Unidades curriculares | Créditos | |
---|---|---|
1º Ano | ||
Dinâmicas Sociais da Internet
6.0 ECTS
|
Tronco Comum | 6.0 |
Práticas Discursivas
6.0 ECTS
|
Tronco Comum | 6.0 |
Teorias em Média e Comunicação
6.0 ECTS
|
Tronco Comum | 6.0 |
Desenho da Pesquisa
6.0 ECTS
|
Tronco Comum | 6.0 |
Questões Contemporâneas da Comunicação e da Cultura
6.0 ECTS
|
Tronco Comum | 6.0 |
Marketing Político
6.0 ECTS
|
Ramos > Comunicação e Política | 6.0 |
Média e Opinião Pública
6.0 ECTS
|
Ramos > Comunicação e Política | 6.0 |
Comunicação Política
6.0 ECTS
|
Ramos > Comunicação e Política | 6.0 |
Política e Regulação dos Média
6.0 ECTS
|
Ramos > Comunicação e Política | 6.0 |
Organizações, Profissões e Criatividade
6.0 ECTS
|
Ramos > Cultura e Indústrias Criativas | 6.0 |
Recepção, Fruição e Públicos da Cultura
6.0 ECTS
|
Ramos > Cultura e Indústrias Criativas | 6.0 |
Gestão das Indústrias Criativas
6.0 ECTS
|
Ramos > Cultura e Indústrias Criativas | 6.0 |
Globalização, Arte e Cultura
6.0 ECTS
|
Ramos > Cultura e Indústrias Criativas | 6.0 |
Estudos Críticos em Média e Jornalismo
6.0 ECTS
|
Ramos > Media e Jornalismo | 6.0 |
Políticas Europeias para os Média
6.0 ECTS
|
Ramos > Media e Jornalismo | 6.0 |
Geopolítica dos Média
6.0 ECTS
|
Ramos > Media e Jornalismo | 6.0 |
Gestão dos Meios de Comunicação Social
6.0 ECTS
|
Ramos > Media e Jornalismo | 6.0 |
Optativas > Ccti
|
||
Fãs e Cultura Participativa
6.0 ECTS
|
Ramos > Internet e Comunicação em Rede | 6.0 |
Redes Sociais Online
6.0 ECTS
|
Ramos > Internet e Comunicação em Rede | 6.0 |
Literacia dos Novos Média
6.0 ECTS
|
Ramos > Internet e Comunicação em Rede | 6.0 |
Media e Participação Política
6.0 ECTS
|
Ramos > Internet e Comunicação em Rede | 6.0 |
2º Ano | ||
Dissertação em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação
48.0 ECTS
|
Trabalho Final | 48.0 |
Trabalho de Projecto em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação
48.0 ECTS
|
Trabalho Final | 48.0 |
Estágio de 2º Ciclo
6.0 ECTS
|
Optativas > Livres Ou Supletivas | 6.0 |
Optativas > Livres Ou Supletivas
|
||
Optativas > Técnicas Especializadas de Pesquisa
|
A Internet tem sido associada a mudanças sociais na governação, nos negócios, na investigação e em muitas outras áreas da vida quotidiana. A investigação sobre as implicações sociais da Internet ainda está numa fase inicial mas algumas ideias-chave foram forjadas. Este curso proporcionará uma visão geral actualizada dos principais desenvolvimentos no seio de várias disciplinas das ciências sociais, incluindo os estudos da comunicação, sociologia e ciência política. Um dos objectivo do curso passa por identificar as sobreposições e divergências entre diferentes abordagens de investigação. Outro é dar uma base comum para a investigação sobre a Internet, a sua formação social e impacto a alunos com formações de origem em diversas disciplinas.
ProgramaO curso irá identificar os pontos fortes e fracos das diferentes abordagens das ciências sociais. Irá cobrir grandes debates teóricos e as evidências empíricas necessários para a sua avaliação. O curso é transversal a alguns temas-chave : incluindo o papel das tecnologias de informação e comunicação na vida quotidiana, a fractura digital entre sociedades desenvolvidas e em vias de desenvolvimento, e a relação entre a Internet e outras tecnologias, como telefones móveis de forma a ilustrar a amplitude e a variedade da áreas de estudos da Internet. Os tópicos abordarão "A Internet na Vida Quotidiana: Domesticação e Globalização"; "Investigação da Experiência do Utilizador: Uma Perspectiva da Indústria"; "A Psicologia Social das Relações Mediadas por Computador"; "Telefones Móveis, Internet e Contactibilidade Permanente"; "Jovens e Novos Media";" Pesquisa e Acesso à Informação e Conhecimento"; "A política e a Internet"; e "Internet e Sociedade: Visões e Realidades".
Processo de AvaliaçãoParticipação activa em todas as sessões. Escrita de um primeiro draft de um artigo de investigação. O tempo total de trabalho necessário para a redacção deste trabalho é contabilizada em cerca de 20 horas de pesquisa em biblioteca, cálculos e/ou trabalho de campo. A versão final do artigo representará 70% da nota. A originalidade e a inovação no trabalho de investigação para a redacção do artigo contribuirá para a avaliação com 20%. E a participação/assiduidade no seminário será avaliada em 10%.
BibliografiaHaddon, L. (2004) Information and Communication Technologies in Everyday Life: A Concise Introduction and Research Guide, Berg; Ling, R. (2004) The Mobile Connection: The Cell Phone's Impact on Society, Morgan Kaufmann; Wellman, B. & Haythornthwaite, C. (Eds) (2002) The Internet in Everyday Life, Oxford University Press; Bakardjieva, M. (2005) Internet Society, Sage; Berker, T, Hartmann, M., Punie, Y and Ward, K. (Eds) (2005) Domestication of Media and Technologies, Open University Press; Ito, M., Matsuda, M. & Okabe, D. (Eds) (2005) Personal, Portable, Pedestrian, Mobile Phones in Japanese Life, MIT Press; Buckingham D. and R. Willett, Digital Generations (Eds) (2006) Digital Generations, Erlbaum; Ito, M. (2010) Hanging Out, Messing Around and Geeking Out: Kids Living and Learning with New Media, MIT Press, Cambridge, MA; Van Dijk, J. (2005) The Deepening Divide: Inequality in the Information Society, Sage, London; Castells, M. (2001), Internet Galaxy, OUP, Oxford.
Bibliografia Opcional----------------------
I. Compreender o papel dos media na reprodução de discursos hegemónicos no espaço público;
II. Compreender o papel dos media na estruturação ideológica do espaço público;
III. Compreender o papel dos media nos processos de formação de sentido no espaço público.
I - Enquadramentos e Análise do Discurso
II - Análise Crítica do Discurso (Histórico-Discursiva)
III - Análise Crítica do Discurso (Sociocognitiva)
IV - Análise do Discurso Foucauldiana
V - Abordagem Linguística de Corpus
VI - Abordagem Linguística Sistémico-Funcional
VII - Análise Discursivo-Mitológica
VIII - Semiótica Social Visual
IX - Abordagens Semióticas de Enquadramentos
Pede-se ao aluno que submeta, na plataforma Moodle, do ISCTE, um trabalho final individual que verse sobre dois métodos distintos de análise de discurso lecionados nas aulas, aplicando-os a excertos de um discurso (político, jornalístico ou publicitário) à sua escolha. O trabalho deve ilustrar as diferenças e as semelhanças nos resultados da análise efetuada com cada um desses métodos.O trabalho contribui em 100% para a nota final.
BibliografiaBanks, D. (2002) ?Systemic Functional Linguistics as a model for text analysis.? ASp [Online]: 35-36: 1-14.Caldas-Coulthard, C. R., & Moon, R. (2010). ?Curvy, hunky, kinky?: Using corpora as tools for critical analysis. Discourse & Society, 21(2), 99?133. doi:10.1177/0957926509353843 Entman, R. (1993) ?Framing: Toward Clarification of a Fractured Paradigm.' Journal of Communication 43(4): 51?58.Rose, G. (2008) ?Discourse Analysis I?, in Visual Methodologies: An Introduction to the Interpretation of Visual Materials. London: Sage, pp. 141-171.Van Dijk, T. A. (2017) Discurso, Notícia e Ideologia. Estudos na Análise Crítica do Discurso, trad. Z. Pinto-Coelho. Famalicão: Edições Húmus.Wodak, R. (2009) ´The Irrationality of Politics', in The Discourse of Politics in Action: Politics as Usual. Hampshire: Palgrave Macmillan, pp. 28-56.
Bibliografia OpcionalÁlvares, C. (2018) ?Book review: Darren Kelsey, Media, Myth and Terrorism: A Discourse-Mythological Analysis of the ?Blitz Spirit? in British Newspaper Responses to the July 7th Bombings?, Discourse & Society 29(2): 224-226.Alvares, C. (2017) ?Mediatising the Radical: The Implied Audience in Islamic State Propaganda Videos?. In: Digitale Medien und politischweltanschaulicher Extremismus im Jugendalter: Erkenntnisse aus Wissenschaft und Praxis, ed. Sally Hohnstein & Maruta Herding. Halle: Deutsches Jugendinstitut e.V.: pp. 39-58.Boomgaarden, H./De Vreese, C. (2003) ?Valenced news frames and public support for the EU?. In: Communications, Vol. 28, pp. 361?381.Goffman, E. (1986) Frame Analysis: An Essay on the Organisation of Experience. Boston, Massachusetts: Northeastern University Press.Graham, L. (2005) ?Discourse Analysis and the Critical use of Foucault?. Paper presented at Australian Association for Research in Education. 2005 Annual Conference, Sydney, 27th November ? 1st December.Kelsey, D. (2015) ?Defining the ?sick society?: Discourses of class and morality in British right-wing newspapers during the 2011 England riots.? Capital & Class 39(2): 243?264. Kress, G. & van Leeuwen, T. (1996) Reading Images: The Grammar of Visual Design. Victoria: Deakin University.MacMillan, C. (2020) ?A profoundly discriminatory entity? A discourse mythological analysis of the AKP?s discourse on the EU.? Journal of Contemporary European Studies, 1?14. Moon, R. (2013). From gorgeous to grumpy: adjectives, age, and gender. Gender and Language, 8(1), 5?41. doi:10.1558/genl.v8i1.5Moore, S. (1997) ??Whom does this discourse serve?? Some requirements for communication suggested by Foucault?s analysis of power.? New Jersey Journal of Communication 5(2), 150?166.Tjondro, M. (2014) ?Culpability across borders: print media of the DSK affair from an SFL perspective.? Journal of World Languages 1(2): 99-134.Van Dijk, T. A. (1993) ?Principles of Critical Discourse Analysis.? Discourse & Society 4(2), 249?283.Wodak, R. (2007) ?Pragmatics and Critical Discourse Analysis. A cross-disciplinary Analysis.? Pragmatics and Cognition, 15 (1): 203?225.
Esta unidade curricular visa a introdução aos principais paradigmas teóricos clássicos e conceitos centrais na análise da comunicação e dos processos de mediação cultural via media. Pretende dar conta das principais teorias clássicas que, enraizadas nas ciências sociais e humanidades, tentaram compreender a relação dialética entre media e sociedade.
Programa1 - Introdução ao estudo da Comunicação e Media
- Definições e enquadramentos para uma abordagem científica da comunicação.
2 - Teorias clássicas de Media e Comunicação
- Teoria hipodérmica
- Teoria ligada à abordagem empírico-experimental: persuasão
- Teoria que deriva da pesquisa empírica de campo: efeitos limitados
- Teoria de base estrutural-funcionalista das comunicações de massa
- Teoria crítica dos mass media e indústrias culturais
- Cultural Studies
- Escola Canadiana
3 - Media e construção da realidade
- Newsmaking
- Agenda-setting
- Gatekeeping
- Framing
4 - Novos desenvolvimentos teóricos e novos media
- As teorias da Domesticação das TIC
Existem 3 fases possíveis para realização da avaliação: 1ª época, 2ª época e época especial.A avaliação compreende dois modos:a) 1a épocaartigo / ensaio sobre um tema no âmbito da UC (90%); eparticipação nos debates em aula (10%).b) 2a época e época especialartigo / ensaio sobre um tema no âmbito da UC (100%).
BibliografiaBalnaves, Mark; Stephanie Hemelryk Donald & Brian Shoesmith (2009) Media Theories and Approaches. A Global Perspective, Hampshire: Palgrave MacmillanMcQuail, Denis & Mark Deuze (2020) McQuail?s Media and Mass Communication Theory (7ª. ed.), London; SageWolf, Mauro (2006) Teorias da Comunicação (8ª. ed.), Lisboa: Presença
Bibliografia OpcionalBreton, Philippe & Proulx, Serge (1997) A Explosão da Comunicação, Lisboa: BizâncioCarey, James W (2009) Communication as Culture: Essays on Media and Society, Revised Edition, New York: Routledge.Castells, M. (2009) Communication Power, Oxford: Oxford University Press.Couldry, N. and Hepp, A. (2016) The Mediated Construction of Reality. Cambridge: Polity.Danesi, Marcel (2009) Dictionary of Media and Communications. New York: M. E. Sharpe. Esteves, João Pissara (2011) Sociologia da Comunicação, Lisboa: Calouste Gulbenkian.Gradim, Anabela (2016) Framing: o enquadramento das notícias. Lisboa: Livros HorizonteGriffin, E., Ledbetter, A. & Sparks, G. (2019). A First Look at Communication Theory (10ª edição). New York: McGraw Hill EducationHall, Stuart (2005) Enconding/Decoding. In Hall, S., Hobson, D., Love, A., & Willis, P. (Eds.). Culture, Media, Language: Working Papers in Cultural Studies, 1972-79 (pp. 117-127) London: Routledge.Hartley, John (2020) Communication, Cultural and Media Studies: The Key Concepts (5th ed), London: RoutledgeHesmondhalgh, David & Jason Toynbee (eds.) (2008) The Media and Social Theory, Oxon: RoutledgeLittlejohn, Stephen & Karen A. Foss (Eds.) (2009) Encyclopedia of Communication Theory, London: SageMattelart, Armand & Mattelart, Michèle (1997) História das teorias da comunicação, Porto: Campo das Letras.Robert S. Fortner, P. Mark Fackler (Eds.) (2014) The Handbook of Media and Mass Communication Theory, West Sussex: WileySerra, J Paulo (2007) Manual de teoria da Comunicação, Covilhã: Labcom. Silverstone, Roger (1999), Why Study The Media?, London: SageWatson, James & Anne Hill (2012) Dictionary of Media and Communication Studies (8th ed.) London: Bloomsbury.
A unidade curricular Desenho da Pesquisa tem como objetivo principal fornecer aos estudantes de nível de mestrado os instrumentos conceptuais e operativos fundamentais para o desenho de um projeto de pesquisa e/ou intervenção em ciências sociais. Tratando-se de uma unidade curricular comum a vários mestrados, está desenhada para o cumprimento de um objetivo final: apetrechar os estudantes para a elaboração de um projeto próprio.
Programa1. A pesquisa como produtora de conhecimento para conhecer e/ou para intervir.
1.1. A pesquisa empírica como sendo teoricamente orientada.
1.2. A pesquisa como 'problem solving': diagnósticos, avaliações, intervenções.
1.3. A ética nos diferentes tipos de pesquisa.
2. Como desenhar um projeto de pesquisa e/ou intervenção.
2.1. Formulação do problema e definição de objetivos.
2.2. Conceptualização.
2.3. Operacionalização e observação.
2.4. Redação do projeto.
3. Estratégias metodológicas.
3.1. Adequação das estratégias metodológicas aos objetivos da pesquisa.
3.2. Pesquisa extensiva: grandes inquéritos, bases de dados estatísticos, etc.
3.3. Pesquisa intensiva: estudos de caso, pesquisa de terreno, observação participante, abordagem etnográfica, etc.
3.4. A investigação ação e a intervenção social.
3.5. Pesquisa comparativa: objetivos e problemas da comparação.
3.6. Os 'métodos combinados'.
Avaliação periódica, contemplando as seguintes componentes:a) Participação nas aulas e apresentação do projeto de pesquisa e/ou de intervenção (35%)b) Trabalho final escrito: projeto de pesquisa e/ou de intervenção (65%).Avaliação final, constituída por um trabalho final escrito: projeto de pesquisa e/ou de intervenção, complementado com uma discussão oral, caso o/a docente considere necessário (100%).A avaliação desta UC não contempla a realização de exame escrito final.
BibliografiaBabbie, E 1989 The practice of social research.Belmont:CWP.Blaikie, N 2007 Approaches to social enquiry.Cambridge:PP.Bryman, A 2012 Social Research Methods.Oxford:OUP.Burgess, R 2001 A pesquisa de terreno.Oeiras:Celta. Campenhoudt, L van 2003 Introdução à análise dos fenómenos sociais.Lisboa:Gradiva.Capucha, L 2008 Planeamento e avaliação de projectos: guião prático.Lisboa:DGIDC.Chen, H 2015 Practical program evaluation: theory-driven evaluation and the integrated evaluation perspective.Thousand Oaks:Sage.Creswell, JW 2003 Research design: qualitative, quantitative, and mixed methods approaches.Thousand Oaks:Sage.Della Porta, D&M Keating, eds 2008 Approaches and Methodologies in the Social Sciences.Cambridge:CUP.Quivy, R&Champenhoud,L 2003 Manual de Investigação em Ciências Sociais.Lisboa:Gradiva.Ragin, C 1994 Constructing social research. Thousand Oaks:Pine Forge.Silva, A S&Pinto, J M, org 1986 Metodologia das Ciências Sociais. Porto:Afrontamento.
Bibliografia OpcionalNa medida em que o desenho de pesquisa pode ter algumas especificidades em função da área científica de pesquisa, listam-se abaixo algumas sugestões de suporte bibliográfico.Mestrado em Ação HumanitáriaSe necessário, solicitar referências adicionais ao/à(s) docente(s).Mestrado em Administração EscolarSe necessário, solicitar referências adicionais ao/à(s) docente(s).Mestrado em Ciência PolíticaJohnson, J B & Reynolds, H T 2020 Political Science research methods, 9ª ed. Los Angeles: Sage.Silverman, D (2018) Doing qualitative research. Los Angeles: Sage.Pollock III, Philip H.& Edwards, B C 2019 The Essentials of political analysis. 6ªed., Washington D.C.: CQ Press.Mestrado em Ciências do Trabalho e Relações LaboraisSe necessário, solicitar referências adicionais ao/à(s) docente(s).Mestrado em Comunicação, Cultura e Tecnologias da InformaçãoBerger, A. A. 2018 Media and communication research methods: An introduction to qualitative and quantitative approaches. Thousand Oaks: SAGE Publications.Kubitschko, S., & Kaun, A. (eds). 2016 Innovative methods in media and communication research. Cham: Palgrave Macmillan.Quan-Haase, A., & Sloan, L. (eds.). 2022 The SAGE handbook of social media research methods. Sage.Treadwell, D, & Davis, A 2016 Introducing communication research: Paths of inquiry. Thousand Oaks: SAGE Publications, 3ª ed.Mestrado em Educação e SociedadeBogdan, R & Biklen, S 1994 Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora.Mestrado em Estudos AfricanosOuédraogo, J-B & Cardoso, C (ed) 2011 Readings in methodology: African Perspectives. Dakar: CODESRIA. Em linha: https://www.codesria.org/spip.php?article1502&lang=enZeleza, T (ed) 2006 The Study of Africa. Disciplinary and interdisciplinary encounters (Vol I). Dakar: CODESRIA.Zeleza, T (ed) 2007 The study of Africa. The global and transnational engagements (Vol II). Dakar: CODESRIA.Mestrado em Estudos e Gestão da CulturaOsterwalder, A., & Pigneur, Y. 2010 Business model generation: a handbook for visionaries, game changers, and challengers (Vol. 1). John Wiley & Sons.Quan-Haase, A., & Sloan, L. (Eds.). 2022 The SAGE handbook of social media research methods. Sage.Stein, T. S., Bathurst, J. R., & Lasher, R. 2022 Performing arts management: A handbook of professional practices. Simon and Schuster.Mestrado em Estudos InternacionaisLamont, C 2015 Research methods in International Relations. Thousand Oaks: Sage Publications (capitulo 1 on-line em: https://uk.sagepub.com/sites/default/files/upm-binaries/71316_Lamont_Research_Methods_in_International_Relations_Chapter_1.pdf).Sprinz, D F & Wolinsky, Y (eds.) 2004 Cases, numbers and models: International Relations research methods. Ann Arbor: Michigan University Press. (Em linha: https://pdfs.semanticscholar.org/89c3/34b5c514acb817b8862dcdf675bd7d4863de.pdfKlotz, A & Prakash, D (eds) 2008 Qualitative methods in International Relations: A pluralist guide. New York: Palgrave (v. plataforma moodle).Mestrado em Gestão dos Novos MediaBerger, A. A. 2018 Media and communication research methods: An introduction to qualitative and quantitative approaches. Thousand Oaks: SAGE Publications.Hine, C. (2017). Digital Ethnography. In The Wiley-Blackwell Encyclopedia of Social Theory, B.S. Turner (Ed.). https://doi.org/10.1002/9781118430873.est0628Kubitschko, S., & Kaun, A. (eds). 2016 Innovative methods in media and communication research. Cham: Palgrave Macmillan.Quan-Haase, A., & Sloan, L. (eds.). 2022 The SAGE handbook of social media research methods. Sage.Silverman, D. (2017) Doing Qualitative Research. Londres: Sage. https://us.sagepub.com/en-us/nam/doing-qualitative-research/book251108Treadwell, D, & Davis, A 2016 Introducing communication research: Paths of inquiry. Thousand Oaks: SAGE Publications, 3ª ed.Mestrado em Políticas PúblicasBukve, O 2019 Designing Social Science Research. Cham: Palgrave.Filho, Dalson Britto Figueiredo; Paranhos, Ranulfo; Rocha, Enivaldo Carvalho da; Silva Junior, José Alexandre da; Santos, Manoel Leonardo Wanderley Duarte 2012 Levando Gary King a Sério: Desenhos de Pesquisa em Ciência Política. In Revista Eletrônica de Ciência Política 3 (1-2), pp. 86-117.Howard, C 2017 Thinking Like a Political Scientist: A Practical Guide to Research Methods. Chicago: University of Chicago Press.Toshkov, D 2016 Research Design in Political Science. London: Palgrave.Mestrado em Serviço SocialBell, L 2017 Research methods for Social Workers. Londres: Palgrave.Hardwick, L et al (eds) 2017 Innovations in Social Work Research. London: Jessica Kingsley Publishers.Shaw, I, Briar-Lawson, K, Orme, J & Ruckdeschel, R 2010 The Sage Handbook of Social Work Research. Londres: Sage.Mestrado em SociologiaBecker, H S 2017 Evidence. Chicago: The University of Chicago Press.Blaikie, N 2010 Designing Social Research. The logic of Anticipation. Cambridge: Polity Press.Lenoir, R 1988 Objeto Sociológico e Problema Social. In: Champagen, P. et al. Iniciação A Prática Sociológica. Petropólis: Vozes, pp. 59-104.Outras referências bibliográficas complementaresBeckett, C (2010) Assessment and intervention in social work. Sage Publications: London.Bertaux, D. (2020) As narrativas de vida. LIsboa: Mundos Sociais.Booth, W C, Colomb, G G e Williams, J M (2003) The Craft of Research. Chicago: The University of Chicago Press.Brady, H E & Collier, D (2004) Rethinking Social Inquiry: Diverse Tools Shared Standards. Lanham: Rowman & Littlefield Publishers.Brannen, J (2005) Mixed methods research: a discussion paper, Economic & Social Research Council, National Centre for Research Methods. URL: http://eprints.ncrm.ac.uk/89/1/MethodsReviewPaperNCRM-005.pdfCalley, N. (2011). Program development in the 21st Century: an evidence-based approach to design, implementation and evaluation. Thousand Oaks: Sage.Carvalho, H (2004) Análise Multivariada de Dados Qualitativos. Lisboa: Sílabo. Dogan, M & Pelassy, D (1990, 1984) How to Compare Nations. Strategies in Comparative Politics. New Jersey: Chatham House Publishers.European Institute of Public Administration (2004) Improving an organization through self-assessment? common assessment framework. Maastricht: European Institute of Public Administration.Foddy, William (1996) Como perguntar. Teoria e Prática da construção de perguntas para entrevistas e questionários. Oeiras: Celta Editora.Ghiglione, R & Matalon, B (1992) O Inquérito. Teoria e Prática. Oeiras: Celta Editora.Kettner, P., Moroney, R. & Martin, L. (2016). Designing and managing programs: an effectiveness-based approach. (5nd. Ed.). Thousand Oaks: Sage.Patton, M. (2018). Facilitating evaluation: principles in practice. Sage Thousand Oaks. Oyen, Else (1990) Comparative methodology. Theory and practice in international social research. London: Sage. Ragin, C C. (1987) The Comparative Method: Moving Beyond Qualitative and Quantitative Strategies. Berkeley/Los Angeles/London: University of California Press.Schiefer, U, et al. (2007) Método aplicado de planeamento e Avaliação. Manual de Planeamento e Avaliação de Projectos. Estoril: Editora Principia.Scott, J. (1990) A Matter of Record: Documentary Sources in Social Research. Cambridge: Polity Press.Silverman, D (ed.) (2011) Qualitative Research. London: Sage. Turner, F J. (2005). Social Work Diagnosis in Contemporary Practice. New York, Oxford: University Press.Turner, Jonathan (2005) "A new approach for theoretically integrating micro and macro analysis", in Craig Calhoun, C. Rojek,B. Turner (Ed.) , The Sage Handbook of Sociology. London: Sage Publications.Whyte, William Foote (ed.) (1991) Participatory Action Research. London: Sage Publications.
Os participantes do seminário debaterão, pesquisarão e promoverão conhecimentos nas seguintes dimensões:
- Estudos e Pesquisa de Internet Mundial.
- redes sociais online e redes de culturas de pertença.
-O debate sobre novos media e media tradicionais: a transformação das paisagens mediáticas
-Media, culturas e gerações: cultura móvel; novas práticas sociais; Novas práticas de comunicação; Linguagem e interação; Comunidade e identidade; Espaço e lugares.
-Media e dispositivos móveis: Internet móvel; Televisão móvel; Música móvel; Jogos para celular; Papel eletrônico móvel; redes sociais.
-Televisão e cultura na era digital
-Impactos da Internet no consumo e produção cultural;
-Internet, Religião e Comunidades Espirituais- Internet Transnacionalismo e Mobilidades
Ao focar teorias, abordagens e conceitos multidisciplinares sobre a Internet e dinâmicas sociais, e monitorando os diversos objetivos mencionados na seção anterior, o conteúdo da unidade expressa os objetivos do curso.
A avaliação terá dois momentos essenciais, através da realização de uma apresentação de um texto em aula (artigo de revista científica ou um livro ou capítulo de um autor de referência - 40% da nota final) e um trabalho final apresentação de um ensaio crítico e argumentado de um ponto do programa (60% da nota final).
BibliografiaBerker, T, Hartmann, M., Punie, Y and Ward, K. (Eds) (2005) Domestication of Media and Technologies, Open University Press;Buckingham D. and R. Willett, Digital Generations (Eds) (2006) Digital Generations, Erlbaum; Castells, M. (2001), Internet Galaxy, OUP, Oxford.Haddon, L. (2004) Information and Communication Technologies in Everyday Life: A Concise Introduction and Research Guide, Berg;Ito, M. (2010) Hanging Out, Messing Around and Geeking Out: Kids Living and Learning with New Media, MIT Press, Cambridge, MA;Ito, M., Matsuda, M. & Okabe, D. (Eds) (2005) Personal, Portable, Pedestrian, Mobile Phones in Japanese Life, MIT Press;Ling, R. (2004) The Mobile Connection: The Cell Phone's Impact on Society, Morgan Kaufmann;
Bibliografia OpcionalVan Dijk, J. (2005) The Deepening Divide: Inequality in the Information Society, Sage, London;Wellman, B. & Haythornthwaite, C. (Eds) (2002) The Internet in Everyday Life, Oxford University Press; Bakardjieva, M. (2005) Internet Society, Sage;
O objectivo central da unidade curricular Comunicação Política e Marketing Político centra-se na compreensão do papel do marketing público, em geral, e da comunicação pública, em especial, no processo de preparação, implementação e avaliação de decisões políticas e no processo de competição dos agentes políticos pelo poder e pela melhoria de vida das populações.
Programa1. Apresentação dos alunos
2. Apresentação do programa
3. O conceito de Marketing
4. Definições de Marketing Político, história e áreas de aplicação
5. Estratégias de Marketing Político em ambiente concorrencial
6. Marketing intelligence e construção de uma pesquisa de mercado para o marketing político
7. A segmentação de mercado e a definição dos públicos alvo no marketing político
8. Posicionamento e criação de marca
9. Produto e Distribuição no marketing político
10. A comunicação no marketing político
11. Conceitos da comunicação: emissor, mensagem, tom, target, canais e suportes
12. Tipos de comunicação de marketing
13. Comunicação interna
14. Poder dos O.C.S. e agenda pública
15. Integração online/offline na comunicação política
16. Elaboração de um plano de marketing político
17. Monitorização e controlo do plano de marketing político
18. Apresentação de trabalhos individuais
O sistema de avaliação periódica é composto por:?Participação nas aulas ? inclui realização e discussão dos casos (50%)?Trabalho individual (50%)
BibliografiaLees-Marshment, Jennifer Political Marketing, Routledge, New York, 2ª edição, 2014
Bibliografia Opcional?Azevedo, António, Pereira, Joaquim e Magalhães Duarte City Marketing - MyPlace in XXI , Gestão Estratégica e Marketing de Cidades, Vida Económica, 2ª edição, 2011?Dionísio, Rodrigues, Faria, Canhoto e Nunes, b-Mercator- Blended Marketing, Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2009?Lee, Nancy e Kotler Philip Marketing in the Public Sector: A Roadmap for Improved Performance, Prentice Hall, New Jersey, 2006?Lendrevie, Levy, Baynast, Dionísio e Rodrigues, Mercator 25 Anos ? O Marketing na Era Digital, Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2018
A reconfiguração do sistema mediático, constantemente impelida pela inovações tecnológicas, desafia a emergência de novas esferas públicas e, por sua vez, novas dimensões da opinião pública. A vida política e os processos democráticos resultam de uma interferência dialética constante com os processos info-comunicacionais.
Pretende-se elucidar o papel dos media e de diferentes modalidades de comunicação pública (mass media, em rede, inteligência artificial) em diversas vertentes da vida pública. Analisam-se as respectivas repercussões em termos de governação e participação, deliberação, legitimidade das instituições políticas e desconfiança nelas, eficácia da ação cívica mediatizada e radicalizações políticas.
Combinam-se vertentes de problematização, análises e casos aplicados: estudo de teorias sobre opinião pública, comunicação política e media; discussão de estudos de caso.
O programa desta disciplina combina exemplos empíricos e debates teóricos, pesquisas em curso no âmbito da comunicação e democracia no labirinto da rede, o aprofundamento de temáticas específicas. É previsto articular os seguintes tópicos:
1 - Comparação entre abordagens teóricas de referência sobre opinião pública, comunicação política e media.
2 - Apresentação e debate em aula de textos e estudos aplicados em áreas específicas de diferentes domínios relacionados com a UC, nomeadamente: comunicação política e campanhas eleitorais; justiça e crime; ambiente e clima; economia e crise; bem-estar e doença; ciência e tecnologia; migrações e etnicidades; segurança e ódio etc.
3 - Aprofundamento do tema da polarização política, do ciber-populismo, da construção viral da realidade nos media contemporâneo.
Os alunos poderão optar pela avaliação periódica ou pelo exame final.A avaliação dos conhecimentos adquiridos baseia-se na apreciação da participação e intervenção nas diferentes sessões (10%), na avaliação de um trabalho individual (50%), e na apresentação de grupo sobre um dos tópicos tratados nas aulas e do consequente trabalho a entregar no fim do semestre (40%).Na avaliação por exame final, a nota obtida no exame corresponderá a 100% da nota da UC.
BibliografiaBourdieu, P. (2003) A opinião pública não existe. In "Questões de sociologia". Lisboa: Fim de Século;Correia, V. (2021). O mundo problemático das redes sociais. Lisboa: Ed. ColibriEco, U. (2013). A passo de caranguejo. Lisboa: DifelEsteves, J. P. (2005). O espaço público e os media. Sobre a comunicação entre normatividade e facticidade. Lisboa: Ed. Colibri;Luhman, N. (2006). Complexidade social e Opinião Pública. In J. P. Esteves "Niklas Luhman. A impossibilidade da comunicação". Lisboa: Vega;Nichols, T. (2018). A morte da competência. Os perigos da campanha contra o conhecimento estabelecido. Lisboa: Quetzal;Sandel, M. (2022). A tirania do mérito. O que aconteceu ao bem comum? Lisboa: Ed. PresençaSchudson, M. (2011). The Sociology of News. New York-London: NortonSchudson, M. (2020). Journalism. Why it matters. Cambridge: Polity PressWilliams, M. (2021). A ciência do ódio. Lisboa: Contraponto
Bibliografia OpcionalOutros textos e artigos de revistas científicas serão disponibilizados durante as aulas.
O objectivo desta disciplina é o de promover o estudo da relação entre os processos de informação e comunicação e a vida cívica e política. Pretende-se analisar diferentes vertentes da comunicação e mediação via media na sua articulação com a política, a democracia e a cidadania. Procede-se a uma revisão crítica de aspectos relevantes da teoria e pesquisa, numa abordagem orientada para reforçar conhecimento teórico, elucidar questões contemporâneas, desenvolver competências de análise e reflexão próprias; que capacitem para realização de trabalho científico, promovam aptidão cidadã, habilitem oportunidades de intervenção social, cívica e política informada.
O conteúdo desta disciplina combina planos de informação teórica, elucidação e sistematização conceptual e problematização de tendências contemporâneas dos domínios a que reporta, em torno dos seguintes planos.
1 ? Delineamento conceptual e prospecção das questões que resultam da articulação entre modalidades da comunicação e da informação e entendimentos da política e da democracia.
2 ? Aprofundamento de temáticas específicas dos pólos comunicação e política e da respectiva relação, de que se exemplificam, entre outras: épocas e tendências contemporâneas da comunicação política; comunicação, poder e política; media e conhecimento público; media, democracia e cidadania; política, emoção e razão; comunicação política, imagem e substância; informação, espectáculo e entretenimento; jornalismo e spin doctoring; comunicação em rede e deliberação política; internet, comunicações móveis e cidadania;
A avaliação de conhecimentos baseia-se na apreciação da intervenção nas diferentes sessões e do trabalho a entregar no fim do semestre.
BibliografiaBARREIROS, J.J. (2010) Públicos, Media e Vida Pública, Lisboa, ISCTE-IUL, tese de doutoramentoBENNETT & ENTMAN (Eds)(2001) Mediated Politics, Cambridge U PressBLUMLER & KAVANAGH (1999)?The Third Age of Political Communication? Political Communication, 16:209?230CASTELLS,M. (2009) Communication Power, Oxford U PressCardoso, G., Santos, S. & Telo, D. (2016). Jornalismo em tempos de crise. Lisboa. Mundos Sociais.COLEMAN & BLUMLER (2009) The Internet and Democratic Citizenship, Cambridge U PressDAHLGREN,P. (2009) Media and political engagement, Cambridge U PressLILLEKER,G. (2006) Key Concepts in Political Communication, SageMARCUS,G. (2002) Emotion in democratic politics, Pennsylvania U PressSTOCKWELL,S. (2005) Political Campaign Strategy, Australian Scholarly Publishing; CAMPBELL & KWAK (2010) ?Mobile Communication and Civic Life?, Journal of Communic., Vol 60:3
Bibliografia OpcionalCalhoun, Craig (1992), Habermas and the public sphere, Cambridge, The MIT Press.Correia, João Carlos (2004), Comunicação e cidadania - Os media e a fragmentação do espaço público nas sociedades pluralistas, Lisboa, Livros Horizonte.Esteves, João Pissarra (2005), O Espaço Público e os Media. Sobre a Comunicação entre Normatividade e Facticidade, Lisboa, Edições Colibri, FCSH-UNL.Garcia, José Luís (2002), "O fogo e a cultura pan-mediática contemporânea", Media & Jornalismo, 1, pp.129-139Gingras, Anne-Marie e Jean Pierre Carrier (1996), "Public Opinion: Construction and Persuasion", Canadian Journal of Communication, 21 (4).Habermas, Jürgen (1989 [1962]), The Structural Transformation of the Public Sphere. An Inquiry into a Category of Bourgeois Society, Cambridge, Polity Press.Habermas, Jürgen (2006), "Political Communication in Media Society - Does Democracy still enjoy an epistemic dimension? The impact of normative theory on empirical research", Communication Theory, 16(4), pp. 411-426.HRDINOVÁ,Jana et al (2010) ?Designing social media policy for government? Center for Technology in Government, State University of New YorkMcQuail, Denis (1998), "Commercialization and beyond", em Denis McQuail and Karen Siune (eds), Media Policy. Convergence, concentration and commerce. Euromedia research group. London, Thousand Oaks, New Delhi, Sage Publications.McQuail, Denis (2000), Mass Communication theory, 4th edition, London, Thousand Oaks, New Delhi, Sage Publications.NEGRINE & STANYER (Eds.) (2007)The Political Communication Reader, RoutSantos, S. & Bicho, C. (2016). Eleições autárquicas 2.0: análise das estratégias de comunicação online de candidatos, partidos e movimentos independentes. Sociologia, Problemas e Práticas. 81, 189-210.
É finalidade desta u.c. contribuir para um aprofundamento de competências no que concerne ao conhecimento e reflexão das noções de espaço público, político e de media numa dimensão europeia e nacional, quer através de uma apresentação do espaço do continente europeu como espaço de intervenção dos media, abordando num primeiro momento a Europa nas suas várias dimensões, para de seguida contextualizar esta intervenção em termos de políticas europeias e nacionais para os media. Finalmente, aprofundar a regulação dos media e seus quadros jurídicos.
Programa1. O espaço do continente europeu nas suas várias dimensões políticas: a EU, o Conselho da Europa, o Espaço Schengen, o Espaço Económico Europeu.
2. A política europeia para os media
3. A política e regulação dos media em Portugal
a) Avaliação contínua: artigo / ensaio sobre um tema no âmbito da UC (90%) + participação nos debates em aula (10%).b) Época Especial: artigo / ensaio sobre um tema no âmbito da UC (100%).a) Continuous assessment: article / essay on a topic within the scope of the UC (90%) + participation in class discussions (10%).b) Special Period: article / essay on a topic within the scope of the UC (100%).
BibliografiaCenter for Media Pluralism and Media Freedom (2013) European Union Competencies in Respect of Media Pluralism and Media Freedom. RSCAS Policy Papers. Disponível em: Dahan, N.M. (2009) "The four Ps of corporate political activity: a framework for environmental analysis and political action", in Journal of Public Affairs, 9 (2 ), pp. 111-123Dondels, Karen, Pauwels, Caroline, Loisen, Jan (ed.) (2014) The Palgrave Hanbook of Europena Media Policy. de Bussy N.M., Kelly, L. (2009) Stakeholders, Politics and Power. Towards and understanding of stakeholder identification and salience in government. Journal of Communication Management.Harrisson, Jackie, Wessels, Bridgette (ed.) (2009) Mediating Europe: New Media, Mass Communications, and the European Public Sphere. Oxford: Berghahn Books.Jensen, Inger (2001) "Public relations and emerging functions of the public sphere: An analytical framework", Journal of Communication Management, Vol. 6 Iss: 2, pp.133 - 147
Bibliografia OpcionalL'Etang, J. (2009) Public Affairs and the Public Sphere in Public Relations - Concepts, Practice and Critique.Sage. p.96Sousa, Helena, Trützschler, Wolfgang, Fidalgo, Joaquim e Lameiras, Mariana (2013) Media Regulators in Europe: A Cross-Country Comparative Analysis, CECS - Communication and Society Research Centre, Universidade do MinhoBarzanti, Fabrizio (2012) Governing the European audiovisual space: what modes of governance can facilitate a european approach to media pluralism? Robert Schuman Center for Advanced Studies. The Center for Media Pluralism and Media Freedom. Disponível em: http://cadmus.eui.eu/bitstream/handle/1814/23914/RSCAS_2012_49.pdf?sequence=1&isAllowed=yUnião Europeia, DIRECTIVA 2010/13/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 10 de Março de 2010, relativa à coordenação de certas disposições legislativas, regulamentares e administrativas dos Estados-Membros respeitantes à oferta de serviços de comunicação social audiovisual (Directiva «Serviços de Comunicação Social Audiovisual»)Some linksMediamonitor: http://www.mediamonitor.pt/ERC: http://www.erc.pt/European Audiovisual Observatory: http://www.obs.coe.int/Center for Media Pluralism and Media Freedom: http://cmpf.eui.eu/Home.aspx
-
1. Organizações:
Formatos, equipas e culturas organizacionais
Logística, programações e projetos
Estratégias, poder e liderança
2. Recursos:
Políticas e financiamentos (públicos e privados)
Fundraising, patrocínio e mecenato
Mercados: de assistidos a empresariais
3. Profissionais:
Perfis, carreiras e culturas profissionais
Recrutamento, remuneração, formação e mobilidade
Emprego e mercados de trabalho no espaço cultural
A avaliação é constituída por um trabalho individual até 10 páginas a entregar no final do semestre sobre um dos temas indicados pelo docente.
BibliografiaAA.VV. (2006) The economy of culture in Europe, relatório KEA European Affaires, Comissão Europeia. Disponível em:http://ec.europa.eu/culture/eac/sources_info/studies/economy_en.htmlAA.VV.(2006) Contribuição para a formulação de políticas públicas no Horizonte 2013 relativas ao tema Cultura, Identidades e Património, Relatório Final, Observatório das Atividades Culturais/Instituto de Ciências Sociais (documento PDF em www.oac.pt)CONDE, Idalina (2008) “Contrasting narratives: art and culture in the public sphere” (http://www.cies.iscte.pt/destaques/documents/CIES-WP56_Conde_003.pdf)CONDE, Idalina (2010) “Arte, Cultura e Criatividade: diferentes narrativas”, in Maria de Lourdes Lima dos Santos and José Machado Pais (org) Novos trilhos culturais: políticas e práticas, Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais/ICS.CONDE, Idalina (2008), «Criatividade: sentidos possíveis» , Workshops de Investigação CIES , Lisboa, ISCTE-IULDavid Hesmondhalgh (2002), The cultural industries, Londres, Sage
Bibliografia OpcionalDotar os alunos de ferramentas teóricas, concetuais e metodológicas apropriadas ao estudo da receção e dos públicos no sistema cultural e artístico.
Programa1. Da tirania do autor à «obra aberta».
2. Uma perspetiva de síntese, a tríade dialética da circulação de sentido: autor, obra e recetor .
3. O horizonte de expectativa: «arte culinária» e «desvio estético».
4. Os desencontros entre obras e públicos e o iconoclasmo contemporâneo.
5. Públicos e contrapúblicos.
6. Modos de relação com a cultura.
A avaliação constará de uma apresentação oral (30%) e de um trabalho final individual (70%).
BibliografiaAteca-Amestoy, et al., (Eds.). (2017). Enhancing participation in the arts in the EU. Challenges and methods. Springer. Bonet, L., & Négrier, E. (2018). The participative turn in cultural policy: Paradigms, models, contexts. Poetics, 66, 64-73.Eco, U. (2016). Obra aberta. Relógio d?Água.Jauss, H. R. (1978). Pour une esthétique de la reception. Gallimard.Mantecón, A. R. (2009). O que é o público? Poiésis, 14, 175-215. Neves, J. S., & Camacho, C. F. (Eds.). (2020). Nos 50 Anos de L?Amour de L?Art: Dívidas, críticas e desafios. Mundos Sociais.Pais, J. M., Magalhães, P., & Antunes, M. L. (Eds.). (2022). Práticas culturais dos portugueses. Imprensa de Ciências Sociais. Santos, M. L. L. (2012). Sociologia da cultura. Perfil de uma carreira. Instituto de Ciências Sociais. Santos, M. L. L., (Ed.) et al., (2004). Públicos da Cultura. Observatório das Actividades Culturais. Warner, M. (2002). Publics and counterpublics. Public Culture, 14(1), 49-90.
Bibliografia OpcionalBarbieri, N. (2020). Survey of cultural participation and cultural needs in Barcelona. Drafting process and analysis of results. Barcelona Institute of Culture, Barcelona City Council.Berjeaut, S. (2005). Le théâtre de revista: Un phénomène culturel portugais. L?Harmattan. Bollo, A., Carnelli, L., Cuenca, M., Milano, C. D., Gariboldi, A., Goodacre, J., Karlsson, L. G., Poprawski, M., Niels Righolt, Silvaggi, A., Tolosa, I., Torch, C., Torreggiani, A., & Vidovic, D. (2017). Study on audience development - How to place audiences at the centre of cultural organisations. Comissão Europeia.Bourdieu, P. (2010). A distinção - Uma crítica social da faculdade do juízo. Edições 70.Bourdieu, P., & Darbel, A. (1969). L'Amour de l'art: Les musées d'art européens et leur public. Les Éditions de Minuit.Cardoso, G. (Ed.). (2015). O livro, o leitor e a leitura digital. Fundação Calouste Gulbenkian. Conde, I. (Ed.). (1992). Percepção estética e públicos da cultura. ACARTE/Fundação Calouste Gulbenkian. Coulangeon, P. (2005). Sociologie des pratiques culturelles. La Découverte. Donnat, O., & Tolila, P. (Eds.). (2003). Le(s) public(s) de la culture. Presses de Sciences Politiques. Eidelman, J., Roustan, M., & Goldstein, B. (Eds.). (2007). La place des publics. De l'usage des études et recherches par les musées. La Documentation Française. Esquenazi, J.-P. (2006). Sociologia dos públicos. Porto Editora.Eurobarómetro 399 (2013). Cultural access and participation. Comissão Europeia.Falk, J. H., & Dierking, L. D. (2013). The museum experience revisited. Left Coast Press. Featherstone, M. (1996), Consumer Culture & Postmodernism. Sage.Fortuna, C., & Silva, A. S. (Eds.). (2002). Projecto e circunstância: Culturas urbanas em Portugal. Afrontamento. Garcia, J. L., Lopes, J. T., Martinho, T. D., Neves, J. S., Gomes, R. T., & Borges, V. (2018). Mapping cultural policy in Portugal. From incentive to crisis. International Journal of Cultural Policy, 24(5), 577-593.Garcia, J. L., Lopes, J. T., Neves, J. S., Gomes, R. T., Martinho, T. D., & Borges, V. (Eds.). (2014). Mapear os recursos, levantamento da legislação, caracterização dos atores, comparação internacional. Relatório final. ICS-UL, FLUP-UP e CIES-IUL. http://www.gepac.gov.pt/cultura-2020.aspx. Gomes, R. T., & Lourenço, V. (2009). Democratização cultural e formação de públicos. Inquérito aos "serviços educativos" em Portugal. Observatório das Actividades Culturais. Gomes, R. T. (2001). Públicos do Porto 2001: entre a selectividade e a heterogeneidade. OBS, 10, 46-56. Hanquinet, L., & Savage, M. (Eds.). (2016). Routledge international handbook of the sociology of art and culture. Routledge. Heinich, N. (1999). La sociologie et les publics de l'art. Em R. D. Moulin (Ed.), Sociologie de L'Art (pp. 267-278). L'Harmattan. (1986) Glow, H., Kershaw, A., & Reason, M. (2020). Leading or avoiding change: the problem of audience diversification for arts organisations. International Journal of Cultural Policy, 1-19.Jacobi, D., & Luckerhoff, J. (Eds.). (2012). Looking for non-publics. Presses de l'Université du Québec. Jones, Y. V., Ostrouska, I., Karvonen, M., Källman, R., Niet, M. D., & Stepan, P. (2017). Promoting access to culture via digital means: Policies and strategies for audience development. União Europeia. Lahire, B. (2009). "Entre sociologie de la consommation culturelle et sociologie de la réception culturelle", Idées Économiques et Sociales, 155, 6-11.Lizardo, O. & Skiles, S. (2008). "Cultural consumption in the fine and popular arts realms", Sociology Compass, 2(2), 485-502.Dias, S. J., & Lopes, J. T. (2014). Quando os ?públicos do Porto? vão a Lisboa: anatomia de uma performance. Análise Social, 213, XLIX (4.º), 884-905.Lopes, J. T., & Dias, S. J. (2014). 'O público vai ao teatro' Uma etnografia dos públicos em ação. Sociologia, Problemas e Práticas, 74, 51-72.Lopes, J. T. (2000). A Cidade e a Cultura. Afrontamento.Matarasso, F. (2019). Uma arte irrequieta. Reflexões sobre o triunfo e importância da prática participativa. Fundação Calouste Gulbenkian. Mouchtouris, A. (2003). Sociologie du public dans le champ culturel et artistique. L'Harmattan. Neves, J. S. (Ed.), Azevedo, J., Gomes, R. T., & Lima, M. J. (2017). Estudo posicionamentos das entidades artísticas no âmbito da revisão do modelo de apoio às artes. DGARTES e CIES-IUL.Neves, J. S. (2020). O estudo dos públicos nos museus nacionais. Enquadramento e metodologia, Todas as Artes, 3(1), 23-32.Neves, J. S. (Ed.), Macedo, S. C., Santos, J., & Miranda, A. P. (2021). Da salvaguarda à valorização: Os monumentos nacionais de Portugal e a abertura ao público em 2020. Observatório Português das Atividades Culturais, CIES-Iscte. Passeron, J.-C. (1995). O fraco uso das imagens - investigação sobre a recepção da pintura. Em J.-C. Passeron (Ed.), O Raciocínio Sociológico. O Espaço Não-Popperiano do Raciocínio Natural (pp. 286-321). Vozes. (1986) Peterson, R. A. (1992). Understanding audience segmentation: from elite and mass to omnivore and univore. Poetics, 21, 243-258. Pitts, S. E., & Price, S. M. (2021). Understanding audience engagement in the contemporary arts. Routledge. Knight, C. K., & Senie, H. F. (Eds.). (2016). A companion to public art. Wiley Blackwell.Rancière, J. (2010). O Espectador Emancipado. Orfeu Negro.Reason, M., Conner, L., Johanson, K., & Walmsley, B. (Eds.). (2022). Routledge companion to audiences and the performing arts. Routledge.Santos, M. L. L. (Ed.), Gomes, R. T., Neves, J. S., Lima, M. J., Lourenço, V., Martinho, T. D., & Santos, J. a. D. (2002). Públicos do Porto 2001. Observatório das Actividades Culturais. Santos, M. L. L., & Pais, J. M. (Eds.). (2010). Novos trilhos culturais. Práticas e políticas. Imprensa de Ciências Sociais. Santos, M. L. L. (Ed.), Neves, J. S., Lima, M. J., & Carvalho, M. (2007). A Leitura em Portugal. GEPE. Santos, M. L. L. (Ed.), Antunes, L., Conde, I., Costa, A. F. D., Freitas, E. D., Gomes, R. T., Gonçalves, C., Gonçalves, H. S., Lopes, J. T., Lourenço, V., Martinho, A., Martinho, T. D., Neves, J. S., Nunes, J. S., Pegado, E., Pires, I., & Silva, F. (1998). As Políticas culturais em Portugal. Observatório das Actividades Culturais. Van Hek, M., & Kraaykamp, G. (2013). Cultural consumption across countries: A multi-level analysis of social inequality in highbrow culture in Europe. Poetics, 41(4), 323-341.Villarroya, A. A., & Llopis-Goig, R. (2021). Elites and culture: Social profiles in the cultivated population. Cultural Sociology, 15(4), 509?538.
Esta unidade curricular é uma introdução aos fundamentos das práticas de gestão aplicadas às indústrias culturais e criativas.
A unidade curricular integra uma abordagem multidisciplinar para compreender questões de gestão e os alunos deverão incluir essas disciplinas na resolução de problemas. Especificamente, os objetivos da unidade curricular são:
1. Aplicar teorias relevantes e princípios de gestão ao setor cultural e criativo;
2. Analisar práticas de gestão dentro de um contexto económico e político mais amplo;
3. Desenvolver uma abordagem multidisciplinar e integrada para a resolução de problemas;
4. Explorar a prática empresarial em diferentes contextos culturais e ambientes de trabalho;
5. Desenvolver a capacidade de definir e avaliar questões de gestão estratégica no sector cultural e criativo.
Esta unidade curricular introduz os fundamentos das práticas de gestão aplicadas ao setor cultural e criativo. A unidade curricular integra uma abordagem multidisciplinar para compreender questões de gestão e os alunos deverão incluir essas disciplinas na resolução de problemas. Os seguintes temas serão abordados em dez sessões:
- Contexto político empresarial
- O setor cultural e criativo em Portugal
- O planeamento estratégico no setor cultural e criativo
- Entender o mercado
- Patrocínio / angariação de fundos / subsídios
- Princípios de marketing e RP
- Direito Empresarial / direitos de propriedade intelectual
- Medição de qualidade e desempenho
- Gestão de projetos e avaliação de riscos.
Para avaliação os alunos deverão preparar um plano de gestão de uma organização, atividade, ou novo empreendimento no sector cultural e criativo. Os alunos farão uma apresentação oral do seu plano que será depois concretizado sob a forma de relatório.
BibliografiaByrnes, W. J. (2014) Management and the Arts. 5ªed. Nova Iorque. Focal Press. Chong, D. (2010) Arts Management. 2ªed. Londres. Routledge. Davies, R. & Sigthorsson, G. (2013) Introducing the Creative Industries. From Theory to Practice. Londres. Sage.Gomes, R.T., et al. (2006) Entidades Culturais e Artísticas em Portugal. Lisboa. OAC.Hesmondhalgh, D. (2019) The Cultural Industries. 4ªed. Londres. Sage. Mateus, A., et al. (2010) O Sector cultural e Criativo em Portugal. Estudo para o Ministério da Cultura. Lisboa. Augusto Mateus & Associados.Oakley, K. & O'Connor, J. (eds.) (2015) The Routledge Companion to the Cultural Industries. Londres. Routledge.Quintela, P. & Ferreira, C. (2018) "Indústrias culturais e criativas em Portugal: um balanço crítico de uma nova ?agenda? para as políticas públicas no início deste milénio". Revista Todas as Artes, 1(1), pp. 88-109.Walter, C. (2015) Arts Management. An Entrepreneurial Approach. Nova Iorque. Routledge.
Bibliografia OpcionalBurns, P. (2001) Entrepreneurship and Small Business. Basingstoke. Palgrave.Carter, S. & Jones-Evans (2000) Enterprise and Small Business. Harlow. FT Prentice Hall.Crane, D., Kawashima, N. & Kawasaki, K. (eds) (2002) Global Culture: Media, Arts Policy and Globalisation. Londres. Routledge.Finley, P.N. (2000) Strategic Management: an introduction to business and corporate strategy. Harlow. Financial Times/Prentice Hall.Fitzgibbon, M. & Kelly, A. (eds) (1997) From Maestro to Manager. Critical Issues in Arts and Culture Management. Dublin. Oak Tree Press.Garcia, J.L., et al. (2014). Mapear os recursos, Levantamento da Legislação, Caracterização dos Atores, Comparação Internacional. Lisboa: GEPAC/SEC.Hill, L., O'Sullivan, C. & O'Sullivan, T. (2003) Creative Arts Marketing. Londres. Butterworth Heinemann.Mateus, A. , et al. (2014) A Cultura e a Criatividade na Internacionalização da Economia Portuguesa. Lisboa. GEPAC/SEC.Tavares, J., et al. (2014) Cultura e Desenvolvimento: Um Guia para os Decisores. Lisboa. GEPAC/SEC.
A unidade curricular de Globalização, Arte e Cultura tem como objectivo principal introduzir os estudantes de 2º ciclo às discussões centrais sobre a modernidade e as suas dimensões culturais, numa perspectiva integrada com outras dimensões institucionais, centrando a análise nas práticas culturais e artísticas. Neste sentido, dá-se particular relevo ao impacto dos processos da globalização na cultura e na arte, numa perspectiva crítica transnacional. Identificam-se, assim, os poderes e contra-poderes, bem como as formas institucionais e práticas sociais que se exprimem no espaço cultural e artístico, aferindo-se o papel das tecnologias de informação e comunicação na renovação dos processos de produção, circulação e recepção de objectos de arte e de cultura.
Programa1. Modernidades e Globalização: dinâmicas culturais
1.1. Modernidade, complexificação e individualização
1.2. Os paradoxos da globalização cultural
1.3. Dos processos globais à singularização das estratégias culturais
2. O Espaço da Arte: a complexificação sistémica
2.1. Arte e artistas: autonomização, configurações e processos de regulação
2.2. Práticas artísticas e processos de mediação e recepção: multipolaridades, redes e interdependências
2.3. Novas centralidades e novas margens: hibridez, fragmentação, instabilidade e singularidade
A classificação final resulta da avaliação do ensaio escrito individual e da assiduidade e participação dos alunos. Em caso de insucesso ou de não cumprimento dos requisitos de trabalho pessoal referidos os alunos podem recorrer ao exame final.
BibliografiaAPPADURAI, Arjun (2004), Dimensões Culturais da Globalização: A modernidade sem peias, Lisboa: Teorema.BAUMAN, Zygmunt (2016), Stranges at Our Door, Cambridge/Malden Polity Press.LIPOVETSKI, Gilles & Hervé JUVIN (2011), O Ocidente Mundializado: controvérsia sobre a cultura planetária, Lisboa: Edições 70.MELO, Alexandre (2001), Arte, Lisboa: Quimera.MELO, Alexandre (2002), Globalização Cultural, Lisboa: Quimera.
Bibliografia OpcionalAppadurai, Arjun (2004), Dimensões culturais da globalização: A modernidade sem peias, Lisboa, Teorema.Appadurai, Arjun (ed.) ( 2001 ) ; "Globalization" ; Durham e Londres, Duke. Barrento, João (2001), "Que significa "moderno"?", in A espiral vertiginosa - ensaios sobre a cultura contemporânea, Lisboa, Cotovia, pp. 11-45.Bauman, Zygmunt (2000), Liquid Modernity, Cambridge, Polity PressBelting, Hans ; Buddenensieg, Andrea ; Weibel, Peter (ed.) ( 2013 ) , "The Global Contemporary and the Rise of New Art Worlds" ; Karlsruhe , ZKM / Cambridge e Londres, MIT. Calinescu, Matei (1999), As 5 faces da Modernidade, Lisboa, Vega.Castells, Manuel (2002), A Era da Informação - Vol. I: A sociedade em rede, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian.Featherstone, Mike (1991), Consumer Culture and Postmodernism, London, Sage.Giddens, Anthony (1994), Modernidade e Identidade Pessoal, Oeiras, Celta Editora.Giddens, Anthony (2000), O Mundo na Era da Globalização, Lisboa, Editorial Presença.Hall, Stuart (2004), A identidade cultural na pós-modernidade, Rio de Janeiro, DP & A Editora.Harris, Jonathan (ed.) ( 2011 ) , Globalization and Contemporary Art ; Wiley-Blackwell.Lipovetsky, Gilles (1988), A Era do Vazio: ensaio sobre o individualismo contemporâneo, Lisboa, Relógio D'Água.Lipovetsky, Gilles e Serroy, Jean (2010), A Cultura-Mundo : resposta a uma sociedade desorientada, Lisboa, Edições 70.Lyotard, Jean-François (1989), A condição pós-moderna, Lisboa, Gradiva.Melo, Alexandre (2002), Globalização Cultural, Lisboa, Quimera Editores.Melo, Alexandre (2012), "Sistema da Arte Contemporânea" ; Lisboa, Documenta. Melo, Alexandre (2016); "Arte e Poder na Era Global" (2016) ; Lisboa, Documenta.Meneguzzo, Marco (2012) ; "Breve Storia della Globalizzazione in arte (e delle sue conseguenze)" ; Johan & Levi.Pieterse, Jan Nederveen (2009) ; "Globalization and Culture", Rowman & Littlefield.Robertson, Roland ( 1992 ) ; "Globalization : Social Theory and Global Culture"; Londres, Thousand Oaks e Nova Deli, Sage. Smith, Terry ; Enwezor, Okwui ; Condee, Nancy ( 2008 ) ; "Antinomies of Art : Modernity, Postmodernity, Contemporaneity " ; Durham e Londres, Duke. Tomlinson, John (1999) ; "Globalization and Culture" ; Polity Press.Wallerstein, Immanuel (1990-1994), O sistema mundial moderno, Porto, Edições Afrontamento. Waters, Malcolm (1999), Globalização, Oeiras, Celta Editora.
Os meios info-comunicacionais são fundamentais não apenas na divulgação de informação, mas também na formação de opiniões, sensibilidades e disposições dos seus públicos. Este curso visa analisar a formação das agendas mediáticas contemporâneas, utilizando exemplos empíricos, com vista a capacitar os alunos para a compreensão do processo pelo qual os meios de comunicação funcionam como importantes agentes éticos e políticos nas nossas sociedades, bem como para a análise critica das profundas transformações que o jornalismo está sujeito hoje, sob as pressões da globalização e da digitalização dos media.
ProgramaNesta Unidade Curricular será discutida a reconfiguração dos espaços mediáticos contemporâneos na perspectiva da "remediation" e da convergência dos media, destacando o o papel do jornalismo na sociedade de hoje. Para isso serão debatidas criticamente diferentes conceções teóricas do jornalismo como este é praticado numa grande variedade de contextos sociais e políticos. Serão avaliadas as ligações normativas e empíricas entre o jornalismo, a produção de notícias e considerações éticas. Serão avaliadas criticamente as discussões contemporâneas sobre os desafios trazidos pela "information disorder" (desinformação) e as suas implicações para a literacia mediática e democrática. Para melhor compreender as necessidades, obrigações e condicionalismos do jornalismo, os alunos serão desafiados a construir jornalismo, de forma a terem uma visão por dentro dos processos de construção.
Processo de AvaliaçãoAvaliação discreta: trabalho individual intermédio sobre sínteses críticas de leituras aconselhadas (30%)Ensaio com análise crítica sobre um dos seguintes tópicos: um meio de comunicação social português; ou sobre um caso noticioso a escolher; ou sobre uma estratégia narrativa multiplataforma; ou sobre fenómeno info-comunicacional viral. (70%). A participação ativa dos alunos contribui para a avaliação final.Ou Avaliação por Exame: Nesta UC o exame consiste na elaboração de um ensaio crítico individual que articule e aprofunde alguns dos tópicos lecionados (100%).
BibliografiaCampos Mello, P. (2021). A Máquina do ódio. Jornalismo, Fake News, Violência Digital. Lisboa, Quetzal.Cardoso, G., Magno, C., Soares, T.M. & Crespo, M. (org.) (2016) Modelos de negócio e Comunicação Social. Coimbra: AlmedinaCardoso, G., Pinto-Martinho, A. & Crespo, M. (2018) Jornalismo, Indignação e Esperança, Lisboa, Mundos SociaisDeuze, M & Prenger, M. (2019) Making Media, Amsterdam University PressKovach, B. & Rosenstiel, T. (2014) The elements of journalism ? What news people should know and the public should expect, 3th ed. Nova Iorque : Three Rivers PressMcbride, Kelly e Tom Rosenstiel (2013). The New Ethics of Journalism. CQ PressNichols, T. (2019). A morte da competência. Os perigos da campanha contra o conhecimento estabelecido. Lisboa, QuetzalNobre-Correia, J.-M. (2019) Média, Informação e Democracia. Lisboa, AlmedinaPena, P. (2019). A fábrica de mentiras. Lisboa, ObjectivaZelizer, B. (2017) What Journalism Could Be, Cambridge, Polity Press
Bibliografia OpcionalBeckett, C. (2008) Supermedia. London: BlackwellBoczkowski, P. & Anderson, C.W. (2017) Remaking the News, Cambridge: MA, MIT PressCardoso, G., Santos, S. e Telo, D. (2017) Jornalismo em tempo de crise. Lisboa : Mundos SociaisFuller, J. (2010). What is happening to news: The information explosion and the crisis in journalism. Chicago: University of Chicago PressJenkins, H. (2016). Cultura da conexão. Criando valor e significado por meio da mídia propagável. São Paulo. AlephNatário, A., Nery, I. & Branco, S. (org.) (2017) Tudo por uma boa história, Lisboa: Esfera dos LivrosNewton, E., Searchlights and Sunglasses, Knight Center: Austin, 2015, disponível onlineQuinn, S. & Filak, V. (2005) Convergent Journalism: Writing and Producing Across Media, Burlington: Focal PressSchudson, M. (2011). The sociology of news. New York-London, Norton.
Analisam-se as principais abordagens teóricas às políticas europeias dos media, incidindo sobre os diversos meios de comunicação e estabelecendo uma ligação a conjunturas específicas de desenvolvimento histórico e social. Em particular, pretende-se focar as mudanças profundas acarretadas pela digitalização, convergência e mercantilização do sector dos media como conducentes a uma sociedade crescentemente mediatizada. Os processos mais alargados de integração europeia serão examinados à luz das políticas culturais e dos media, abarcando questões relacionadas com a definição da esfera pública europeia como espaço de comunicação e cidadania. Deste modo, procura-se assegurar a contextualização histórica e social das principais políticas para os media da União Europeia.
Programa1. Questões Críticas para os Media e Comunicação na Europa
2. Os Media e a Esfera Pública Europeia
3. Media e Opinião Pública Europeia
4. O Serviço Público Televisivo Europeu como Modelo Dominante
5. Digitalização e Impacto no Serviço Público
6. Políticas dos Media e Regulação
7. Medidas de Prevenção do Discurso de Ódio Online
8. Privacidade e Proteção de Dados Online
A avaliação será contínua ou por exame. A avaliação contínua contempla os seguintes elementos:1 - Assiduidade do aluno, com presença obrigatória em pelo menos 2/3 das aulas: 10%2 - Apresentação oral de grupo baseada num texto recomendado: 40 %3 - Trabalho individual, a ser entregue no final do semestre: 50%Em alternativa à avaliação contínua, os alunos poderão ser avaliados por exame no final do semestre: 100%As avaliações contínua e por exame podem realizar-se nas línguas propostas.
BibliografiaÁlvares, C. et al. (2014) ESF Forward Look - Media in Europe: New Questions for Research and Policy.Strasbourg: European Science Foundation, pp. 48.Cádima, F. R. et al. (2018) MPM Portugal 2017: Monitorização do Pluralismo nos Média', in F. R. Cádima (org.) Diversidade e Pluralismo nos Media. Lisboa: Livros ICNova, pp. 239-256.Cardoso, G. et al. (2016) Políticas Públicas para Sociedade de Informação e Media. Lisboa: Obercom.Marzal Felici, J. et al. (2017) Los medios de comunicación públicos de proximidad en Europa. Valencia: Editorial Tirant Humanidades.Prado, E. & Moragas, M. (2001) 'Repensar la televisión pública en el contexto digital.' Portal de la Comunicación, http://www.portalcomunicacion.com/both/opc/tvp.pdfSousa, H. et.al (2012) A Regulação dos Media na Europa dos 27. Braga: Universidade do Minho, CECS.Sarikakis, K. (org.) (2007) Media and Cultural Policy in the European Union. Amsterdam: Editions Rodopi.
Bibliografia OpcionalBrown, Alexander (2018) 'What is so special about online (as compared to offline) hate speech?', Ethnicities 18(3): 297-326.Cádima, F. R. (org.) Diversidade e Pluralismo nos Media. Lisboa: Livros ICNova.Donders, K. (2019) Public service media beyond the digital hype: distribution strategies in a platform era. Media, Culture & Society, 016344371985761. Fernback, J. & Papacharissi, Z. (2007) 'Online privacy as legal safeguard: the relationship among consumer, online portal, and privacy policies.? New Media & Society 9(5): 715-734.Gripsrud, J. (2007) 'Television and the European Public Sphere.' European Journal of Communication 22(4): 479?492. Polonska-Kimunguyi, E. & Kimunguyi, P. (2011) 'The making of the Europeans: Media in the construction of pan-national identity.' International Communication Gazette, 73(6), 507?523. Grundmann, R. (2000) ?The European Public Sphere and the Deficit of Democracy.' The Sociological Review 48(1_suppl), 125?146.Mansell, R. (2014) 'Here Comes the Revolution - the European Digital Agenda,' in K. Donders, C. Pauwels & J. Loisen (eds.) The Palgrave Handbook of European Media Policy. Basingstoke: Palgrave MacMillan, pp. 202-217.McDermott, Y. (2017) 'Conceptualising the right to data protection in an era of Big Data.' Big Data & Society: 1-7.Kaitatzi-Whitlock, S. (1996) 'Pluralism and Media Concentration in Europe: Media Policy as Industrial Policy.' European Journal of Communication 11(4): 453?483Lange, André (2014) 'Convergence and the Diversity of European Television Systems,' in K. Donders, C. Pauwels & J. Loisen (org.) The Palgrave Handbook of European Media Policy. Basingstoke: Palgrave MacMillan, pp.257-296.Mody, Bella, Treving, H. M. & Stein, L. (2007) 'The Governance of Media Markets,' in Leah A. Lievrouw & Sonia Livingstone (eds.) The Handbook of New Media. Londres: Sage, pp.405-414.Raboy, M. (2006) 'Créer les conditions favorables à la communication pour le bien collectif: Conférence Graham Spry.' Communication 25(1): 137-158.Scannell, P. (1989) 'Public service broadcasting and modern public life.' Media, Culture & Society 11(2): 135?166. Schlesinger, P. (1997) From cultural defence to political culture: media, politics and collective identity in the European Union. Media, Culture & Society 19(3): 369?391.Stasi, M. L. (2019) 'Social media platforms and content exposure: How to restore users' control.' Competition and Regulation in Network Industries 20(1): 86?110. van Cuilenburg, J. & McQuail, D. (2003) 'Media Policy Paradigm Shifts: Towards a New Communications Policy Paradigm.' European Journal of Communication 18(2): 181-207.
Contextualizar o papel e o estatuto dos Média numa perspetiva geopolítica.
Programa1- Evolução da comunicação social de massas
2- O conceito de geopolítica
3- Propósito e estratégias das agências noticiosas
4- Contra-informação / fake news
5- As fugas de informação (leaks) e os Média
6- A Al Jazeera e a "Primavera Árabe"
7- Donald Trump e os Média
8- A tensão entre a Rússia e a Ucrânia nos Média
9- Liberdade de expressão e terrorismo
10- A censura dos Média na China
A avaliação basear-se-á em dois momentos: intervenção oral, no espaço da aula, sobre um dos temas do programa previamente acordado com o docente; redacção de um trabalho final, de dez páginas, sobre um tema proposto pelo docente ou sobre um tema que, fazendo parte do programa da unidade curricular, se inscreva no projecto de dissertação quando este se encontra em fase adiantada de execução.
BibliografiaKoch-Baumgarten, S & Voltmer, K (Eds.) (2010), Public Policy and Mass Media: The interplay of mass communication and political decision making. New York, RoutledgeOates, S (2008), Introduction to Media and Politics. London, SAGELee, D (2017), "Cyberfactories: how news agencies produce news," collide: The case of WikiLeaks," New Media & Society 16(4), 541-558.Martin, E (2016), "Framing international media in the face of social movements: CNN and Al-Jazeera English in the fall of Morsi," Communication & Society 29(3), 119-130Allcott, H & Gentzkow, M (2017), "Social Media and Fake News in the 2016 Election," Journal of Economic Perspectives 31(2), 211-236Khaldarova, I & Pantti, M. (2016), "Fake News: The narrative battle over the Ukrainian conflict," Journalism Practice 10(7), 891-901Tai, Q (2014), "China's Media Censorship: A Dynamic and Diversified Regime," Journal of East Asian Studies 14, 185-209
Bibliografia OpcionalArtero, J P & Moraes, R (2008), "Opciones estratetégicas de las agencias de noticias europeas: Reuters, France Presse y EFE," Comunicacion y Sociedad 21(1), 53-79Christian Christensen (2016), "The links that bind: WikiLeaks, Twitter, and the Julian Assange case," Popular Communication, 14(4), 224-237Dimitrov, M K (2017), "The Political Logic of Media Control in China," Problems of Post-Communism, 64(3-4), 121-127 Iqbal, M Z (2015), "The media-terrorism symbiosis: a case study of Mumbai attacks, 2008," Asian Journal of Communication 25(2), 197-212Palmer, M (2016), "European News-Agency Beginnings: The Role of S. Engländer," Media History, 22(1), 27-39Tworek, H (2013), "The Creation of European News," Journalism Studies, 14(5), 730-742Wolover, D J (2016), "An issue of attribution: The Tunisian revolution, media interaction, and agency new media & society" 18(2), 185-200Zayani, M. (2013), "Al Jazeera's Palestine Papers: Middle East media politics in the post-WikiLeaks era," Media, War & Conflict 6(1), 21-35International Journal of Cultural Policy 23(1), 122-126Hindman, E B & Thomas, R J (2014), "When old and new media
1. Conhecer, compreender e interpretar as variáveis (drivers) que impactam o negócio dos meios de comunicação social, analisando o setor e entendendo a importância dessas variáveis para o desempenho do gestor de media
2. Análise detalhada de cada segmento do negócio dos media, revelada através da compreensão da forma como as variáveis (drivers) de negócio impactam cada segmento
3. Recurso a exemplos nacionais e internacionais, numa componente prática, enquadrada no conceito do problema solução, com recurso a exercícios que potenciam a capacidade de aplicação dos conhecimentos em situações simuladas de gestão.
1. O que está a acontecer aos media: a tempestade perfeita
2. Para onde olham e quem são as audiências
3. O negócio da televisão pode aprender com os desafios da aviação
4. O negócio da televisão já aprendeu com o cinema
5. O factores que sustentam o negócio do print
6. O negócio do digital e os desafios dos inventários infinitos
7. Aplicar o método problema solução ao meu negócio dos media
1. Avaliação contínua com sistema de majoração da presença e trabalho em aulas (25%)2. Avaliação periódica, com textos semanais(25%)3. Trabalho Final individual (50%)(nota mínima para aprovação 10 valores)Quem não realizar a avaliação periódica faz um trabalho/exame final
Bibliografia"Will Peak TV Burst the Video Content Bubble", by Mallikarjun Vaddi, Boston Consulting Group, 2020"Can Subscription Video Providers Hold on to Their New Customers", by John Rose et all, Boston Consulting Group, 2020"The Future of Television - the Impact of OTT", by Frank Arthofer et all, Boston Consulting Gropu, 2016"Global Entertainment & Media Outlook", by Werner Ballhaus and Wilson Chow, PricewaterhouseCoopers, 2020"Power Shifts: Altering the Dynamics of the E&M Industry", by Werner Ballhaus and Wilson Chow, PWHC, 2021"Digital Media Trends", by Kevin Westcott et all, Deloitte Insights, 2021
Bibliografia Opcional"A Cultura do Papel e a Democracia - os limites da transição digital", José Pacheco Pereira, Público, p. 13, 17 Dezembro de 2022Digital News Report 2022, by Nick Newman et all, Reuters Institute, 2022Ainda Bem que Ficou desse Lado", Mendes, Pedro Boucherie, ed Escritorio, 2018A Imprensa em Portugal: Desempenho e Indicadores 2008-2020, coordenação Gustavo Cardoso e Vania Baldi, Observatório de Comunicação, Maio 2021"2022: State of the Media", Cision, 2022"Internet: o Bar Incrível que Marie Le Conte Encontrou nos Anos 90 é Hoje Claustrofóbico", Ana Marques Maia, Público, p. 12-13, 4 Dezembro 2022"Agonia de Twitter e Facebook abre porta às redes descentralizadas", Victor Ferreira, Público, p. 18.19, 4 Dezembro 2022"How to Leave Twitter but Kepp Your Followers", Tim Harford, Financial Times, p. 20, 26-27 November 2022"Elon Musk em contramão", Victor Fernandes, Público, pp. 20-21, 14 Novembro 2022"There is Science Behind the Spread of Good Ideas" by Tim Harford, Financial Times, february 7, 2020
"Esta UC está estruturada em torno da investigação académica sobre os fãs de cultura popular, sobretudo de forma mediada através dos media.
Pretende-se tomar o fandom enquanto fenómeno contemporâneo especialmente pertinente para olhar, não só para práticas de consumos culturais, mas também para práticas de produção assentes numa cultura participativa.
Se por um lado são apresentados os grandes contributos dos estudos de fãs para as teorias da cultura e dos media e comunicação, por outro, alarga-se o olhar para além dos estudos de fãs incorporando ensinamentos da sociologia e estudos da cultura, à sociologia dos media e comunicação em particular."
"Esta UC aborda os estudos de fãs desdobrando o percurso pedagógico sobre várias dimensões constitutivas.
P1: Propostas de definição da categoria ""fã""
P2: Os fãs no senso comum e nos media e os processos de construção social
P3: As influências e génese dos estudos de fãs. Um estado da arte dos estudos de fãs
P4: O gosto e a distinção social
P5: Do consumo performativo à participação e produção dos fãs
P6: Limites epistemológicos às visões triunfalistas da cultura participativa. O perigo do determinismo tecnológico. As desigualdades sociais e digitais."
Trabalho individual escrito com peso de 100%.Os alunos devem escrever um trabalho de 7 páginas, de acordo com enunciado facultado pelo docente em aula.A avaliação não contínua será realizada por via de trabalho escrito.Não existe possibilidade de prova oral.
BibliografiaBennett, Lucy & Booth, P. (2016) Seeing Fans: Representations of Fandom in Media and Popular Culture, Londres, BloomsburyBooth, P. (2018) A Companion to Media Fandom and Fan Studies, Oxford, Wiley Blackwell.Click, Melissa A. & Scott, S. (Eds.) (2018) The Routledge Companion to Media Fandom, Londres, RoutledgeDuffett, Mark (2013) Understanding Fandom. Londres: Bloomsbury AcademicGray, Jonathan A; Cornel, S.& Harrington, C. L. (Eds.) (2007) Fandom: Identities and Communities in a Mediated World (2nd ed.), Nova Iorque: New York University PressHills, M. (2002) Fan Cultures. Nova Iorque: RoutledgeJenkins, H. (2012) Textual Poachers: television fans and participatory culture (2 ed). Nova Iorque: RoutledgeLarsen, Katherine & Zubernis, L. (2013) Fan Culture. Theory/Practice. Cambridge: CambridgeLewis, Lisa A. (ed.) (1992) The Adoring audience: fan culture and popular media. Nova Iorque: RoutledgeSandvoss, C. (2005) Fans: the mirror of consumption. Cambridge: Polity Press
Bibliografia Opcional"Abercrombie, N. & Longhurst, Brian (1998) Audiences: A sociological theory of performance and imagination. Londres: Sage.Amesley, Cassandra (1989) ""How to Watch Star Trek."" Cultural Studies 3.3: 323-339.Aranda, Daniel; Jordi Sánchez-Navarro & Antoni Roig Fanáticos (eds.) (2013) Fanáticos. La cultura fan. Barcelona, UOC PressBickerdike, Jennifer Otter (2015) The Secular Religion of Fandom. Pop Culture Pilgrim, Londres, SageBourdieu, Pierre (2010) A Distinção. Uma Crítica Social da Faculdade do Juízo, Lisboa: Edições 70Busse, Kristina & Gray, Jonathan ""Fan Cultures and Fan Communities"" in Nightingale, Virginia (ed.) (2011) The Handbook of Media Audiences, Malden, Wiley-Blackwell, pp. 425-443Devereux, Eoin, Dillane, Aileen & Power, Martin J. (Eds.) (2011) Morrissey: Fandom, Representations and Identities, Bristol: Intellect BooksDijck, J. (2009) Users Like You: Theorizing Agency in User-Generated Content, Media, Culture and Society, 31 (1), pp.41-58.Gray, Jonathan A. & S Murray (2016) 'Hidden: Studying media dislike and its meaning', International Journal of Cultural Studies 19(4), 357-372.Hargittai, e. & Walejko, G. (2008) The Participation Divide: Content creation and sharing in the digital age. Information, Communication & Society, 11 (2), pp.239 - 256.Harris, Cheryl & Alexander, Alison (Editores) (1998) Theorizing Fandom: fans, subcultures and identity. Nova Jersey: Hampton PressHennion, Antoine (2007), ""Those things that hold us together: Taste and Sociology"", in Cultural Sociology, 1, pp. 97-114Hutchins, Amber & Natalie T. J. Tindall (eds) (2016) Public relations and participatory culture: fandom, social media and community engagement, New York, RoutledgeJancovich, Mar (2002) ""Cult Fictions: Cult Movies, Subcultural Capital and the Production of Cultural Distinctions."" Cultural Studies 16.2 : 306-322.Jenkins, Henry (2006) Fans, bloggers and gamers: exploring participatory culture. Nova Iorque: New York University Press.Lincoln Geraghty (2014) Cult Collections: Nostalgia, Fandom and Collecting Popular Culture, New York: RoutledgeLincoln Geraghty (ed.) (2015) Popular Media Cultures: Fans, Audiences and Paratexts, Hampshire, Palgrave MacmillanLinden, Henrik e Sara Linden (2017) Fans and fan cultures. Tourism, consumerism and social media, Londres, Palgrave MacmillanWilliams, Rebecca (2015) Post-Object Fandom: Television, Identity and Self-narrative, Londres, Bloomsbury"
As diferentes topologias das redes sociais serão analisadas e readaptadas criticamente aos vários contextos socio-comunicacionais onde ocorrem as interações online.
Analisando os estudos e as experiências ligadas às tipologias das redes perspectivar-se-á uma comparação entre media sociais on-line.
Partindo da literatura sobre a génese de diferentes tipologias de laços sociais e formas de capital social, os alunos irão centrar-se na análise empírica da formação de grupos sociais online, da criação/gestão das identidades sociais em rede, da codificação de novas linguagens, das formas de interação, informação, partilha, afetividades, propagação virais de conteúdos no contexto proporcionado pelas plataformas digitais.
P1. Compreender a estrutura e dinâmica das redes sociais: centralizadas, descentralizada, distribuída;
P2. Atores e dispositivos catalizadores nas redes sociais: entretenimento e lazer, expressão identitária, gestão de laços sociais, influencers;
P3. Estratégias pessoais e profissionais para ganhar destaque nas redes sociais online: ativismo social e político, branding, desinformação;
P4. As redes sociais online como desencadeadores de dependências psicológicas, radicalismos culturais; ciberagressões;
P5. Caracterização e análise das plataformas digitais como novas dimensões da esfera pública e da propagação de conteúdos virais;
P6. A datififação das práticas digitais e os desafios políticos das "echo chambers";
P7. Os algoritmos e o seu papel nas redes sociais.
Os alunos poderão optar pela avaliação periódica ou pelo exame final.A avaliação dos conhecimentos adquiridos baseia-se na apreciação da participação e intervenção nas diferentes sessões (10%), na avaliação de um trabalho individual (50%), e na apresentação de grupo sobre um dos tópicos tratados nas aulas e do consequente trabalho a entregar no fim do semestre (40%).O trabalho deverá consolidar uma revisão da literatura atual, um objetivo de investigação empírico, teoricamente informado sobre as redes sociais online e metodologia de rede orientada.Na avaliação por exame final, a nota obtida no exame corresponderá a 100% da nota da UC.
BibliografiaBarabasi, L. (2009). Linked. A nova ciência dos networks. Belo Horizonte: LeopardoBerger, J. (2014). Contágio. O que torna as coisas populares à escala mundial?. Lisboa: Clube do Autor Boyd, D. (2016). É complicado. As vidas sociais dos adolescentes em rede. Lisboa: Relógio D'ÁguaCorreia, V. (2022). O mundo problemático das redes sociais. Lisboa: ColibriFerreira, G. B. (2018) SOCIOLOGIA DOS NOVOS MEDIA. Covilhã: Ed. LabComFrenkel, S. (2022) Manipulados. Lisboa: Ed. ObjectivaPena, P. (2019). A fábrica de mentiras. Lisboa: ObjectivaTurner, F. (2006). From Counterculture to Cyberculture: Stewart Brand, the Whole Earth Network, and the Rise of Digital Utopianism. Chicago, Illinois: University Of Chicago Press.Williams, M. (2022) A ciência do ódio. Lisboa: Contrponto
Bibliografia OpcionalOutros textos e artigos de revistas serão disponibilizados durante as aulas.
Este curso destina-se a ser um ponto de encontro entre estudantes interessados na investigação em comunicação e estudos culturais, produção de media e investigação em educação. Entre os objectivos para esta unidade está a procura de resposta às seguintes perguntas: O que significa ser "alfabetizado" e como isso mudou como consequência da introdução de novas tecnologias de comunicação? Quais as habilidades sociais e competências culturais que os jovens precisam de adquirir para serem capazes de participar plenamente no futuro digital? Quais são as escolhas éticas que os jovens enfrentam como participantes em comunidades online e como produtores de media? O que podem a Wikipedia e o Facebook nos ensinar sobre o futuro da cidadania democrática? Qual é a eficácia Youtube na promoção da diversidade cultural? Que relação existe entre a cultura participativa e democracia participativa?
ProgramaA unidade curricular está estruturada em duas partes:
Parte I
CP1. Aprendizagem numa Cultura Participativa.
CP2. Visão geral do nosso momento actual de mudança nos media, dos tipos de aprendizagem informal que ocorrem no contexto da cultura participativa.
CP3. Como as escolas respondem aos desafios colocados pelas novas tecnologias.
CP4. Debates de fundo entre os que valorizam e os que criticam a literacia dos novos media.
Parte II
CP5. Habilidades e Competências Centrais.
CP6. Participação plena na cultura de media emergente.
CP7. Enquadramento das competências sociais e culturais, ilustrando-as através de fenómenos culturais como os equipas de jogadores nos videojogos online, a produção de vídeo no YouTube, a Wikipedia, a ficção gerada pelos fãs, o remix de conteúdos audiovisuais e os sites de redes sociais.
Avaliação continua: apresentação de um projecto de literacia mediática (20%) e projecto escrito sobre um dos tópicos abordados (70% da nota). A originalidade e a inovação irá pesar na avaliação. O tempo de trabalho é estimado em cerca de 20 horas de pesquisa bibliográfica e/ou de campo. A participação em aula (10%).Os estudantes que não optem pela avaliação contínua ou que nele não tenham aproveitamento, podem recorrer ao exame final (100% da nota) nas épocas previstas para o efeito.
BibliografiaEuropean Commission. (2016). The European Digital Competence Framework for Citizens. Disponível em: https://ec.europa.eu/social/main.jsp?catId=738&langId=en&pubId=7898&type=2&furtherPubs=yesKavanagh, K. & O?Rourke, K. C. (2016). Digital Literacy: Why It Matters. Dublin Institute of Technology.Lyman, Peter, Ito, Mizuko Thorne, Barrie and Michael Carter (2009), Hanging Out, Messing Around, And Geeking Out: Kids Living and Learning With New Media, Cambridge: MIT Press/MacArthur Foundation.Spiezia, V., Koksal-Oudot, E. & Montagnier, P. (2016). New skills for the digital economy: measuring the demand and supply of ICT skills at work. Paris: OECD.Vuorikari, R., Punie, Y., Carretero, S. & van den Brande, L. (2016). DigComp 2.0: The Digital Competence Framework for Citizens. Update Phase 1: The Conceptual Reference Model. Luxembourg Publication Office of the European Union.
Bibliografia OpcionalBarker, Chris (1999). Television, Globalization and Cultural Identities. Open University.Buckingham, David (2007). Media education : literacy, learning and contemporary culture (Reprinted. ed.). Cambridge, PolityDoctorow, Cory (2008) Little Brother, New York: Tor, 2008.Douglas, S. J. (1995). Where the girls are: Growing up female with the mass media. Three Rivers Press.Hobbs, R. (1998). The seven great debates in the media literacy movement. Journal of Communication, 48 (2), 9-29.Jenkins, Henry (2006). Convergence Culture: Where Old and New Media Collide, New York: New York University Press.Lankshear, Colin and Michele Knobel (2006), New Literacies: Everyday Practices and Classroom Learning, Maidenshead: Open University Press.Livingstone, S. (2004). Media literacy and the challenge of new information and communication technologies. The communication review, 7(1), 3-14.Livingstone, S. (2008). Engaging with media?a matter of literacy?. Communication, culture & critique, 1(1), 51-62.Livingstone, S. (2011). Media literacy: Ambitions, policies and measures.Martin, A. M. & Roberts, K. R. (2015). Digital Native ? Digital Literacy. Principal, 94(3), 18-21.Palfrey, John and Urs Gasser (2008), Born Digital: Understanding the First Generation of Digital Natives, New York: Perseus. Watkins, S. Craig (2009) The Young and the Digital, Boston: Beacon Press.
Na era digital, instituições políticas, atividades e relacionamentos são cada vez mais mediados e moldados pelas tecnologias de informação e comunicação. O uso quotidiano das tecnologias da informação e comunicação tem sido um pilar importante na transformação da relação do cidadão com a comunidade em que está inserido e com as demandas junto do estado pela concretização de novos direitos e pela vigilância crítica e atenta de problemas sociais diversos e globais. Novas relações implicam novas formas de governamentalidade e reequacionam as estruturas de poder suscitando novas fontes de equilíbrio. O curso proporciona aos alunos um kit de conceitos e métodos para a análise das transformações sociais e políticas ancoradas nas novas formas de participação política e social dos cidadãos.
Programa1. Participação política (o que é, quais são as suas diferentes formas e como se estuda, o papel do digital);
2. Poder (teorias do estado, desafios ao poder, governance);
3. Formas digitais de poder e governance;
4. Movimentos Sociais 1 (o que são, como se formam e porque, de que forma atuam);
5.Movimentos Sociais 2 (o seu estudo);
6. Ativismo digital 1 (o que mudou com o digital);
7.Ativismo digital 2 (o seu estudo);
8. Policing protest na era digital (novas tecnologias no controle policial do conflito e da ordem pública);
9. Populismo digital (a relação entre novas tecnologias e a afirmação dos populismos: principais questões e debates);
10. Democracia direta e TIC (relação da democracia direta com o populismo e o papel das novas tecnologias: debates e desafios);
11. Cidadania digital e democracia digital (Esfera pública e esfera pública digital);
11. Etnografia digital.
A avaliação divide-se em dois momentos. Uma pesquisa de grupo (3-4 estudantes, dependendo do tamanho da turma) apresentada em aula sobre um dos tópicos do curso (40%) e um ensaio final (60%).
BibliografiaBeissinger, M. Conventional and Virtual Civil Societies in Autocratic Regimes, Comparative Politics 49(3): 351-371.Casteltrione, I. and M. Pieczka. Mediating the contributions of Facebook to political participation in Italy and the UK: the role of media and political landscapes, Palgrave Communications 4(1): 56-56.Chiarini and S. Evans. 2019. Empowering political participation through artificial intelligence, Science and Public Policy 46(3): 369?380Dalton, R, and H.D. Klingemann. 2007. The Oxford Handbook of Political Behavior, Oxford: OUP, Chapter ?Citizens and Political Behavior, Civil Society and Democratization, and Political Communication.Hennen, L. et al. 2020. European E-Democracy in Practice, NYC: Springer.Savaget, P., T.Teocharis, Y., J. de Moor, and J.W. van Deth. 2019. ?Digitally Networked Participation and Lifestyle Politics as New Modes of Political Participation?, Policy and Internet https://doi.org/10.1002/poi3.231
Bibliografia OpcionalJasper, James, and Jan Duyvendak. 2015b. Breaking Down the State. Protestors Engaged with Authorities. Amsterdam: Amsterdam University Press, chapters Introduction and 4.Jessop, B. ?The State and State Power?, in S. Clegg and M. Haugaard, eds, The SAGE Handbook of Power, London: SAGE, 367-382.John Thompson and Michel Wieviorka. Cambridge: Polity Press, pp. 405-427Joyce, M. ed. 2010. Digital Activism Decoded. The New Mechanics of Change. NYC: International Debate Education Association. Kaase, M. 2007. ?Perspectives on Political Participation?, in The Oxford Handbook of Political Behavior, edited by Russell J. Dalton and Hans?Dieter Klingemann. Oxford: Oxford University Press.Klein, A. 2015. ?Vigilante Media: Unveiling Anonymous and the Hacktivist Persona in the Global Press?, Communication Monographs 82(3): 379-401.Koopmans, R. 2007. ?Social Movements?, in The Oxford Handbook of Political Behavior, edited by R. J. Dalton and H.D. Klingemann. Oxford: OUP.Kriesi, Hanspeter and Takkis Papas. 2015. Populism in the Shadow of the Great Recession, Colchester: ECPR Press (chap. 10-11)Lane, J. 2016. ?The Digital Street: An Ethnographic Study of Networked Street Life in Harlem?, American Behavioral Scientist 60(1) 43?58Lindquist, E. and I. Huse, 2017. ?Accountability and monitoring government in the digital era: Promise, realism and research for digital-era governance?, Canadian Public Administration 60(4): 627-656. Luhtakallio, E. and N. Eliasoph. 2014. ?Ethnography of Politics and Political Communication: Studies in Sociology and Political Science?, The Oxford Handbook of Political Communication, Edited by Kate Kenski and Kathleen Hall Jamieson, pp. 1-11.McDonald, K. 2015. ?From Indymedia to Anonymous: rethinking action and identity in digital cultures?, Information, Communication & Society 18(8): 968-928.Owen, S. 2017. ?Monitoring social media and protest movements: ensuring political order through surveillance and surveillance discourse?, Social Identities Journal for the Study of Race, Nation and Culture 23(6): 688-700.Parvin, P. 2018. ?Democracy Without Participation: A New Politics for a Disengaged Era?, Res Publica 24: 31-52Pink, S. et al. 2016. Digital Ethnography. Principles and Preactice. Thousand Oaks: SAGE.Poell, T. 2019. ?Social media, temporality, and the legitimacy of protest?, Social Movement Studies, DOI: 10.1080/14742837.2019.1605287Sassen, S. 1996. ?Losing Control? Sovereignty in an Age of Globalization?, Intro of Losing Control?: Sovereignty in an Age of Globalization, NYC: Columbia University Press.Savaget, P., T. Chiarini and S. Evans. 2019. ?Empowering political participation through artificial intelligence?, Science and Public Policy 46(3): 369?380Schäfer, M. 2015. ?Digital Public Sphere?, in Mazzoleni, Gianpietro et al. (2015, Eds.): The International Encyclopedia of Political Communication. London: Wiley Blackwell. Pp. 322-328.Schroeder, R. 2018. ?Digital media and the rise of right-wing populism?, in Social Theory after the Internet. Media, Technology, and Globalization. London: UCL Press, pp. 60-81 (full book available here: https://discovery.ucl.ac.uk/id/eprint/10040801/1/Social-Theory-after-the-Internet.pdf)Tarrow, S. 2011. Power in Movement. Social Movements and Contentious Politics. Cambridge: Cambridge University Press, pp.1-29; pp. 196-2014Torcal, M. 2014. ?The Decline of Political Trust in Spain and Portugal: Economic Performance or Political Responsiveness?, American Behavioral Scientist 58(12): 1542-1567Trmayne, M. 2014. ?Anatomy of Protest in the Digital Era: A Network Analysis of Twitter and Occupy Wall Street?, Social Movement Studies 13(1): 110-126.Vicari, S. 2013. ?Public reasoning around social contention: A case study of Twitter use in the Italian mobilization for global change?, Current Sociology 61(4) 474?490Waisbord, S. and A. Amado. 2017. ?Populist communication by digital means: presidential Twitter in Latin America?, Information, Communication & Society 20(9): 1330-1346.
O objectivo desta UC é habilitar os alunos para o desenvolvimento de investigação empírica que teste hipóteses científicas no âmbito das Ciências da Comunicação e da Comunicação assim como das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação. A elaboração da dissertação permitirá integrá-los, como participantes activos, na comunidade científica e reforçará a sua capacidade crítica relativamente à investigação teórica e empírica.
O aluno que complete com sucesso esta UC deverá ser capaz de:
- Formular hipóteses de investigação
- Reunir a literatura adequada
- Desenvolver métodos e materiais para o teste empírico das hipóteses
- Analisar resultados e rejeitar/confirmar hipóteses
- Redigir um artigo científico e um poster.
Em estreita ligação com o orientador da investigação, os alunos deverão:
- Formular a questão de partida
- Identificar literatura relevante e elaborar uma revisão teórica e empírica
- Formular o problema de investigação e as hipóteses
- Desenhar um estudo que teste as hipóteses
- Criar um procedimento e os materiais
- Conduzir o estudo
- Analisar e interpretar resultados
- Elaborar o plano da dissertação
- Escrever a dissertação.
A dissertação será avaliada por um júri, em provas públicas, após a confirmação por parte do orientador de que esta está concluída e se encontra em condições de ser apresentada e discutida publicamente. A avaliação basear-se-á no mérito científico do estudo e na sua adequação teórica e metodológica.
BibliografiaAPPADURAI, Arjun (2004), Dimensões culturais da globalização, Lisboa: Teorema; CASTELLS, Manuel (2009), Communication Power, Oxford: Oxford University Press; CHOMSKY, Noam e HERMAN, Edward (2008, ed. orig. 1994), La fabrication du consentement: de la propagande médiatique en démocratie, Marselha: Agone; DAVIS, A. (2007), The mediation of power: a critical introduction, New York: Routledge; FLICK, U. (2005), Métodos Qualitativos na Investigação Científica, Lisboa: Monitor.
Bibliografia OpcionalO objectivo desta UC consiste em preparar os alunos para o desenvolvimento de um projecto aplicado. Os alunos deverão traduzir na prática os conhecimentos teóricos e metodológicos que adquiriram durante o mestrado. A preparação, condução e escrita de um projecto permitir-lhes-á avaliarem criticamente um contexto real e concreto do universo das Ciências da Comunicação e da Cultura assim como das Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação.
O aluno deverá ser capaz de:
- Identificar, em termos de investigação, um problema detectado no universo da comunicação, da cultura e das tecnologias de informação e comunicação ;
- Reunir literatura e utilizar teorias e evidência empírica para formular hipóteses;
- Escolher as metodologias de análise mais apropriadas;
- Analisar resultados da intervenção;
- Redigir um relatório que sistematize os resultados e que seja facilmente interpretado e utilizado pelos agentes associados às áreas em questão.
No início desta unidade curricular, os alunos escolherão um tópico de interesse pessoal e passível de ser alvo de uma intervenção, bem como um orientador com a ajuda do qual deverão:
- Enquadrar cientificamente o problema escolhido
- Reunir literatura relevante e elaborar uma revisão teórica/empírica
- Formular hipóteses
- Desenhar uma intervenção
- Preparar materiais
- Conduzir o programa
- Analisar e interpretar resultados
- Avaliar a eficácia do programa
- Escrever um relatório
O relatório do projecto será avaliado por um júri em provas públicas, após a confirmação, por parte do orientador, de que este está concluído e se encontra em condições de ser apresentado e discutido publicamente. A avaliação basear-se-á no mérito científico do estudo e na sua adequação teórica/metodológica à intervenção nos domínios da comunicação, da cultura ou das novas tecnologias de informação e comunicação.
Bibliografia«Utilizadores e Distribuidores. Cinema Europeu em Rede», FCT (CIES/ISCTE-IUL, em parceria com OBERCOM), 2010-2012; «Investigar, Publicar e Divulgar Ciência na Sociedade em Rede», Gulbenkian (CIES/ISCTE-IUL em parceria com MRC), 2008-2010; «As Novas Gerações de Jornalistas em Portugal», FCT (CIES/ISCTE-IUL em parceria com ICS-UL), 2009-2012; MOROCO, J (2007), Análise Estatística com utilização de SPSS, Lisboa: Edições Sílabo; GUERRA, I. C. (2006), Pesquisa Qualitativa e Análise de Conteúdo, Estoril: Principia.
Bibliografia OpcionalO Estágio tem como objetivos:
1. Proporcionar uma experiência de atuação profissional e de aplicação prática de conhecimentos e competências adquiridas ao longo do mestrado;
2. Estabelecer uma relação positiva entre formação, investigação e profissão.
1. Temática e problema de estágio
2. Plano de estágio
3. Quadro teórico e metodológico
4. Metodologia de investigação-ação colaborativa
5. Avaliação
6. Relatório
Relatório individual de estágio, que contém os seguintes elementos:a) Caracterização do contexto institucional (história, organização, políticas e serviços, atividades, estrutura orgânica e funcionamento);b) Enquadramento do local do estágio;c) Descrição das atividades desenvolvidas (funções, responsabilidades, agentes, processos de trabalho, metodologias utilizadas)d) Balanço crítico e teoricamente fundamentadoe) Bibliografia A UC não contempla a modalidade de avaliação por exame.
Bibliografia- Capucha, Luís (2008), Planeamento e Avaliação de Projetos. Guião Prático, Lisboa: ME/DGIDC- Courtney, Roger (2013), Strategic Management in the Third Sector, Basingstoke: Palgrave Macmillan- Della Porta, Donatella e Keating Michael (eds.) (2008) Approaches and Methodologies in the Social Sciences. A Pluralist Perspective, Cambridge: Cambridge University Press- Neves, José, Garrido, Margarida, Simões Eduardo (2008), Manual de Competências Pessoais, Interpessoais e Instrumentais. Teoria e Prática, Lisboa: Editora SÍLABO- Reeher, Gant e Mariani, Mack (2002), The Insider's Guide To Political Internships: What To Do Once You're In The Door, Nova Iorque: Basic Books- Sweitzer, H. Frederick e King, Mary A. (2014), The Successful Internship: Personal, Professional, and Civic Development in Experiential Learning, Belmont, CA: Brooks/Cole, Cengage Learning.
Bibliografia OpcionalAcreditações