Acreditações
Período de aulas
Propinas estudantes UE (2023/2024)
Propinas estudantes fora da UE (2023/2024)
Com uma duração do ciclo de estudos de 2 anos (4 semestres) o MCCTI funciona em regime diurno e pós-laboral* e corresponde à obtenção de um total de 120 créditos (European Credit Transfer System - ECTS).
Com um conjunto de unidades curriculares obrigatórias, o MCCTI oferece ainda optativas em áreas de temáticas diferenciadas.
As unidades curriculares obrigatórias são as seguintes:
No 1º ano:
1º semestre:
2º semestre:
No 2º ano:
1º semestre:
Dissertação em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação ou Trabalho de Projeto em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação.
2º semestre:
Dissertação em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação ou Trabalho de Projeto em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação.
No final do curso os alunos terão de apresentar e defender uma dissertação ou projeto de mestrado (48 ECTS) em Comunicação, Cultura e Tecnologias de Informação com um tema escolhido pelo candidato(a).
Para além das UC já indicadas, os estudantes escolhem:
No 2º semestre do 1º ano:
Uma optativa (condicionada) em Ciências da Comunicação, entre as seguintes:
No 1º semestre do 2º ano:
Para além da unidade curricular de Dissertação e/ou Trabalho de Projeto, os estudantes têm ainda de frequentar 2 unidades curriculares optativas, sendo uma livre (a escolher entre a oferta existente no ISCTE), e uma optativa relativa a um Método de Pesquisa Social** com o intuito de apoiar a realização da dissertação ou projeto.
Esta possibilidade de construção pessoal do currículo é uma das mais valias diferenciadoras deste mestrado.
Entre a oferta na área das ciências da comunicação, recomendam-se as seguintes unidades curriculares, a frequentar como optativa livre:
Ou
O funcionamento das unidades curriculares optativas está sujeito a um número mínimo de inscrições e podem funcionar em regime diurno ou pós-laboral, sendo possível ser frequentadas pelos estudantes inscritos em qualquer dos turnos.
No final do curso os alunos terão de apresentar e defender uma dissertação ou projeto de mestrado (48 ECTS) em Comunicação, Cultura e Tecnologias de Informação com um tema escolhido pelo candidato(a).
As sessões presenciais distribuem-se predominantemente nos primeiros 3 dias da semana. Os estudantes podem selecionam optativas lecionadas em qualquer dos turnos (diurno ou pós-laboral).
* os candidatos devem indicar na candidatura qual o regime que pretendem frequentar (diurno ou pós-laboral). As vagas são distribuídas igualmente em função da 1ª opção e vagas disponíveis em cada turno, no momento da seriação dos candidatos.
**Métodos de Pesquisa Social:
Plano de Estudos para 2023/2024
Unidades curriculares | Créditos | |
---|---|---|
1º Ano | ||
Fãs e Cultura Participativa
6.0 ECTS
|
Tronco Comum | 6.0 |
Dinâmicas Sociais da Internet
6.0 ECTS
|
Tronco Comum | 6.0 |
Práticas Discursivas
6.0 ECTS
|
Tronco Comum | 6.0 |
Redes Sociais Online
6.0 ECTS
|
Tronco Comum | 6.0 |
Teorias em Média e Comunicação
6.0 ECTS
|
Tronco Comum | 6.0 |
Desenho da Pesquisa
6.0 ECTS
|
Tronco Comum | 6.0 |
Literacia dos Media
6.0 ECTS
|
Tronco Comum | 6.0 |
Média e Opinião Pública
6.0 ECTS
|
Tronco Comum | 6.0 |
Media e Participação Política
6.0 ECTS
|
Tronco Comum | 6.0 |
Optativas > Ccti
|
||
2º Ano | ||
Dissertação em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação
48.0 ECTS
|
Trabalho Final | 48.0 |
Trabalho de Projecto em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação
48.0 ECTS
|
Trabalho Final | 48.0 |
Estágio de 2º Ciclo
6.0 ECTS
|
Optativas > Livres Ou Supletivas | 6.0 |
Optativas > Livres Ou Supletivas
|
||
Optativas > Técnicas Especializadas de Pesquisa
|
"Esta UC está estruturada em torno da investigação académica sobre os fãs de cultura popular, sobretudo de forma mediada através dos media.
Pretende-se tomar o fandom enquanto fenómeno contemporâneo especialmente pertinente para olhar, não só para práticas de consumos culturais, mas também para práticas de produção assentes numa cultura participativa.
Se por um lado são apresentados os grandes contributos dos estudos de fãs para as teorias da cultura e dos media e comunicação, por outro, alarga-se o olhar para além dos estudos de fãs incorporando ensinamentos da sociologia e estudos da cultura, à sociologia dos media e comunicação em particular."
"Esta UC aborda os estudos de fãs desdobrando o percurso pedagógico sobre várias dimensões constitutivas.
P1: Propostas de definição da categoria ""fã""
P2: Os fãs no senso comum e nos media e os processos de construção social
P3: As influências e génese dos estudos de fãs. Um estado da arte dos estudos de fãs
P4: O gosto e a distinção social
P5: Do consumo performativo à participação e produção dos fãs
P6: Limites epistemológicos às visões triunfalistas da cultura participativa. O perigo do determinismo tecnológico. As desigualdades sociais e digitais."
Trabalho individual escrito com peso de 100%.Os alunos devem escrever um trabalho de 7 páginas, de acordo com enunciado facultado pelo docente em aula.A avaliação não contínua será realizada por via de trabalho escrito.Não existe possibilidade de prova oral.
BibliografiaBennett, Lucy & Booth, P. (2016) Seeing Fans: Representations of Fandom in Media and Popular Culture, Londres, BloomsburyBooth, P. (2018) A Companion to Media Fandom and Fan Studies, Oxford, Wiley Blackwell.Click, Melissa A. & Scott, S. (Eds.) (2018) The Routledge Companion to Media Fandom, Londres, RoutledgeDuffett, Mark (2013) Understanding Fandom. Londres: Bloomsbury AcademicGray, Jonathan A; Cornel, S.& Harrington, C. L. (Eds.) (2007) Fandom: Identities and Communities in a Mediated World (2nd ed.), Nova Iorque: New York University PressHills, M. (2002) Fan Cultures. Nova Iorque: RoutledgeJenkins, H. (2012) Textual Poachers: television fans and participatory culture (2 ed). Nova Iorque: RoutledgeLarsen, Katherine & Zubernis, L. (2013) Fan Culture. Theory/Practice. Cambridge: CambridgeLewis, Lisa A. (ed.) (1992) The Adoring audience: fan culture and popular media. Nova Iorque: RoutledgeSandvoss, C. (2005) Fans: the mirror of consumption. Cambridge: Polity Press
Bibliografia Opcional"Abercrombie, N. & Longhurst, Brian (1998) Audiences: A sociological theory of performance and imagination. Londres: Sage.Amesley, Cassandra (1989) ""How to Watch Star Trek."" Cultural Studies 3.3: 323-339.Aranda, Daniel; Jordi Sánchez-Navarro & Antoni Roig Fanáticos (eds.) (2013) Fanáticos. La cultura fan. Barcelona, UOC PressBickerdike, Jennifer Otter (2015) The Secular Religion of Fandom. Pop Culture Pilgrim, Londres, SageBourdieu, Pierre (2010) A Distinção. Uma Crítica Social da Faculdade do Juízo, Lisboa: Edições 70Busse, Kristina & Gray, Jonathan ""Fan Cultures and Fan Communities"" in Nightingale, Virginia (ed.) (2011) The Handbook of Media Audiences, Malden, Wiley-Blackwell, pp. 425-443Devereux, Eoin, Dillane, Aileen & Power, Martin J. (Eds.) (2011) Morrissey: Fandom, Representations and Identities, Bristol: Intellect BooksDijck, J. (2009) Users Like You: Theorizing Agency in User-Generated Content, Media, Culture and Society, 31 (1), pp.41-58.Gray, Jonathan A. & S Murray (2016) 'Hidden: Studying media dislike and its meaning', International Journal of Cultural Studies 19(4), 357-372.Hargittai, e. & Walejko, G. (2008) The Participation Divide: Content creation and sharing in the digital age. Information, Communication & Society, 11 (2), pp.239 - 256.Harris, Cheryl & Alexander, Alison (Editores) (1998) Theorizing Fandom: fans, subcultures and identity. Nova Jersey: Hampton PressHennion, Antoine (2007), ""Those things that hold us together: Taste and Sociology"", in Cultural Sociology, 1, pp. 97-114Hutchins, Amber & Natalie T. J. Tindall (eds) (2016) Public relations and participatory culture: fandom, social media and community engagement, New York, RoutledgeJancovich, Mar (2002) ""Cult Fictions: Cult Movies, Subcultural Capital and the Production of Cultural Distinctions."" Cultural Studies 16.2 : 306-322.Jenkins, Henry (2006) Fans, bloggers and gamers: exploring participatory culture. Nova Iorque: New York University Press.Lincoln Geraghty (2014) Cult Collections: Nostalgia, Fandom and Collecting Popular Culture, New York: RoutledgeLincoln Geraghty (ed.) (2015) Popular Media Cultures: Fans, Audiences and Paratexts, Hampshire, Palgrave MacmillanLinden, Henrik e Sara Linden (2017) Fans and fan cultures. Tourism, consumerism and social media, Londres, Palgrave MacmillanWilliams, Rebecca (2015) Post-Object Fandom: Television, Identity and Self-narrative, Londres, Bloomsbury"
A Internet tem sido associada a mudanças sociais na governação, nos negócios, na investigação e em muitas outras áreas da vida quotidiana. A investigação sobre as implicações sociais da Internet ainda está numa fase inicial mas algumas ideias-chave foram forjadas. Este curso proporcionará uma visão geral actualizada dos principais desenvolvimentos no seio de várias disciplinas das ciências sociais, incluindo os estudos da comunicação, sociologia e ciência política. Um dos objectivo do curso passa por identificar as sobreposições e divergências entre diferentes abordagens de investigação. Outro é dar uma base comum para a investigação sobre a Internet, a sua formação social e impacto a alunos com formações de origem em diversas disciplinas.
ProgramaO curso irá identificar os pontos fortes e fracos das diferentes abordagens das ciências sociais. Irá cobrir grandes debates teóricos e as evidências empíricas necessários para a sua avaliação. O curso é transversal a alguns temas-chave : incluindo o papel das tecnologias de informação e comunicação na vida quotidiana, a fractura digital entre sociedades desenvolvidas e em vias de desenvolvimento, e a relação entre a Internet e outras tecnologias, como telefones móveis de forma a ilustrar a amplitude e a variedade da áreas de estudos da Internet. Os tópicos abordarão "A Internet na Vida Quotidiana: Domesticação e Globalização"; "Investigação da Experiência do Utilizador: Uma Perspectiva da Indústria"; "A Psicologia Social das Relações Mediadas por Computador"; "Telefones Móveis, Internet e Contactibilidade Permanente"; "Jovens e Novos Media";" Pesquisa e Acesso à Informação e Conhecimento"; "A política e a Internet"; e "Internet e Sociedade: Visões e Realidades".
Processo de AvaliaçãoParticipação activa em todas as sessões. Escrita de um primeiro draft de um artigo de investigação. O tempo total de trabalho necessário para a redacção deste trabalho é contabilizada em cerca de 20 horas de pesquisa em biblioteca, cálculos e/ou trabalho de campo. A versão final do artigo representará 70% da nota. A originalidade e a inovação no trabalho de investigação para a redacção do artigo contribuirá para a avaliação com 20%. E a participação/assiduidade no seminário será avaliada em 10%.
BibliografiaHaddon, L. (2004) Information and Communication Technologies in Everyday Life: A Concise Introduction and Research Guide, Berg; Ling, R. (2004) The Mobile Connection: The Cell Phone's Impact on Society, Morgan Kaufmann; Wellman, B. & Haythornthwaite, C. (Eds) (2002) The Internet in Everyday Life, Oxford University Press; Bakardjieva, M. (2005) Internet Society, Sage; Berker, T, Hartmann, M., Punie, Y and Ward, K. (Eds) (2005) Domestication of Media and Technologies, Open University Press; Ito, M., Matsuda, M. & Okabe, D. (Eds) (2005) Personal, Portable, Pedestrian, Mobile Phones in Japanese Life, MIT Press; Buckingham D. and R. Willett, Digital Generations (Eds) (2006) Digital Generations, Erlbaum; Ito, M. (2010) Hanging Out, Messing Around and Geeking Out: Kids Living and Learning with New Media, MIT Press, Cambridge, MA; Van Dijk, J. (2005) The Deepening Divide: Inequality in the Information Society, Sage, London; Castells, M. (2001), Internet Galaxy, OUP, Oxford.
Bibliografia Opcional----------------------
I. Compreender o papel dos media na reprodução de discursos hegemónicos no espaço público;
II. Compreender o papel dos media na estruturação ideológica do espaço público;
III. Compreender o papel dos media nos processos de formação de sentido no espaço público.
I - Enquadramentos e Análise do Discurso
II - Análise Crítica do Discurso (Histórico-Discursiva)
III - Análise Crítica do Discurso (Sociocognitiva)
IV - Análise do Discurso Foucauldiana
V - Abordagem Linguística de Corpus
VI - Abordagem Linguística Sistémico-Funcional
VII - Análise Discursivo-Mitológica
VIII - Semiótica Social Visual
IX - Abordagens Semióticas de Enquadramentos
Pede-se ao aluno que submeta, na plataforma Moodle, do ISCTE, um trabalho final individual que verse sobre dois métodos distintos de análise de discurso lecionados nas aulas, aplicando-os a excertos de um discurso (político, jornalístico ou publicitário) à sua escolha. O trabalho deve ilustrar as diferenças e as semelhanças nos resultados da análise efetuada com cada um desses métodos.O trabalho contribui em 100% para a nota final.
BibliografiaBanks, D. (2002) ?Systemic Functional Linguistics as a model for text analysis.? ASp [Online]: 35-36: 1-14.Caldas-Coulthard, C. R., & Moon, R. (2010). ?Curvy, hunky, kinky?: Using corpora as tools for critical analysis. Discourse & Society, 21(2), 99?133. doi:10.1177/0957926509353843 Entman, R. (1993) ?Framing: Toward Clarification of a Fractured Paradigm.' Journal of Communication 43(4): 51?58.Rose, G. (2008) ?Discourse Analysis I?, in Visual Methodologies: An Introduction to the Interpretation of Visual Materials. London: Sage, pp. 141-171.Van Dijk, T. A. (2017) Discurso, Notícia e Ideologia. Estudos na Análise Crítica do Discurso, trad. Z. Pinto-Coelho. Famalicão: Edições Húmus.Wodak, R. (2009) ´The Irrationality of Politics', in The Discourse of Politics in Action: Politics as Usual. Hampshire: Palgrave Macmillan, pp. 28-56.
Bibliografia OpcionalÁlvares, C. (2018) ?Book review: Darren Kelsey, Media, Myth and Terrorism: A Discourse-Mythological Analysis of the ?Blitz Spirit? in British Newspaper Responses to the July 7th Bombings?, Discourse & Society 29(2): 224-226.Alvares, C. (2017) ?Mediatising the Radical: The Implied Audience in Islamic State Propaganda Videos?. In: Digitale Medien und politischweltanschaulicher Extremismus im Jugendalter: Erkenntnisse aus Wissenschaft und Praxis, ed. Sally Hohnstein & Maruta Herding. Halle: Deutsches Jugendinstitut e.V.: pp. 39-58.Boomgaarden, H./De Vreese, C. (2003) ?Valenced news frames and public support for the EU?. In: Communications, Vol. 28, pp. 361?381.Goffman, E. (1986) Frame Analysis: An Essay on the Organisation of Experience. Boston, Massachusetts: Northeastern University Press.Graham, L. (2005) ?Discourse Analysis and the Critical use of Foucault?. Paper presented at Australian Association for Research in Education. 2005 Annual Conference, Sydney, 27th November ? 1st December.Kelsey, D. (2015) ?Defining the ?sick society?: Discourses of class and morality in British right-wing newspapers during the 2011 England riots.? Capital & Class 39(2): 243?264. Kress, G. & van Leeuwen, T. (1996) Reading Images: The Grammar of Visual Design. Victoria: Deakin University.MacMillan, C. (2020) ?A profoundly discriminatory entity? A discourse mythological analysis of the AKP?s discourse on the EU.? Journal of Contemporary European Studies, 1?14. Moon, R. (2013). From gorgeous to grumpy: adjectives, age, and gender. Gender and Language, 8(1), 5?41. doi:10.1558/genl.v8i1.5Moore, S. (1997) ??Whom does this discourse serve?? Some requirements for communication suggested by Foucault?s analysis of power.? New Jersey Journal of Communication 5(2), 150?166.Tjondro, M. (2014) ?Culpability across borders: print media of the DSK affair from an SFL perspective.? Journal of World Languages 1(2): 99-134.Van Dijk, T. A. (1993) ?Principles of Critical Discourse Analysis.? Discourse & Society 4(2), 249?283.Wodak, R. (2007) ?Pragmatics and Critical Discourse Analysis. A cross-disciplinary Analysis.? Pragmatics and Cognition, 15 (1): 203?225.
As diferentes topologias das redes sociais serão analisadas e readaptadas criticamente aos vários contextos socio-comunicacionais onde ocorrem as interações online.
Analisando os estudos e as experiências ligadas às tipologias das redes perspectivar-se-á uma comparação entre media sociais on-line.
Partindo da literatura sobre a génese de diferentes tipologias de laços sociais e formas de capital social, os alunos irão centrar-se na análise empírica da formação de grupos sociais online, da criação/gestão das identidades sociais em rede, da codificação de novas linguagens, das formas de interação, informação, partilha, afetividades, propagação virais de conteúdos no contexto proporcionado pelas plataformas digitais.
P1. Compreender a estrutura e dinâmica das redes sociais: centralizadas, descentralizada, distribuída;
P2. Atores e dispositivos catalizadores nas redes sociais: entretenimento e lazer, expressão identitária, gestão de laços sociais, influencers;
P3. Estratégias pessoais e profissionais para ganhar destaque nas redes sociais online: ativismo social e político, branding, desinformação;
P4. As redes sociais online como desencadeadores de dependências psicológicas, radicalismos culturais; ciberagressões;
P5. Caracterização e análise das plataformas digitais como novas dimensões da esfera pública e da propagação de conteúdos virais;
P6. A datififação das práticas digitais e os desafios políticos das "echo chambers";
P7. Os algoritmos e o seu papel nas redes sociais.
Os alunos poderão optar pela avaliação periódica ou pelo exame final.A avaliação dos conhecimentos adquiridos baseia-se na apreciação da participação e intervenção nas diferentes sessões (10%), na avaliação de um trabalho individual (50%), e na apresentação de grupo sobre um dos tópicos tratados nas aulas e do consequente trabalho a entregar no fim do semestre (40%).O trabalho deverá consolidar uma revisão da literatura atual, um objetivo de investigação empírico, teoricamente informado sobre as redes sociais online e metodologia de rede orientada.Na avaliação por exame final, a nota obtida no exame corresponderá a 100% da nota da UC.
BibliografiaBarabasi, L. (2009). Linked. A nova ciência dos networks. Belo Horizonte: LeopardoBerger, J. (2014). Contágio. O que torna as coisas populares à escala mundial?. Lisboa: Clube do Autor Boyd, D. (2016). É complicado. As vidas sociais dos adolescentes em rede. Lisboa: Relógio D'ÁguaCorreia, V. (2022). O mundo problemático das redes sociais. Lisboa: ColibriFerreira, G. B. (2018) SOCIOLOGIA DOS NOVOS MEDIA. Covilhã: Ed. LabComFrenkel, S. (2022) Manipulados. Lisboa: Ed. ObjectivaPena, P. (2019). A fábrica de mentiras. Lisboa: ObjectivaTurner, F. (2006). From Counterculture to Cyberculture: Stewart Brand, the Whole Earth Network, and the Rise of Digital Utopianism. Chicago, Illinois: University Of Chicago Press.Williams, M. (2022) A ciência do ódio. Lisboa: Contrponto
Bibliografia OpcionalOutros textos e artigos de revistas serão disponibilizados durante as aulas.
Esta unidade curricular visa a introdução aos principais paradigmas teóricos clássicos e conceitos centrais na análise da comunicação e dos processos de mediação cultural via media. Pretende dar conta das principais teorias clássicas que, enraizadas nas ciências sociais e humanidades, tentaram compreender a relação dialética entre media e sociedade.
Programa1 - Introdução ao estudo da Comunicação e Media
- Definições e enquadramentos para uma abordagem científica da comunicação.
2 - Teorias clássicas de Media e Comunicação
- Teoria hipodérmica
- Teoria ligada à abordagem empírico-experimental: persuasão
- Teoria que deriva da pesquisa empírica de campo: efeitos limitados
- Teoria de base estrutural-funcionalista das comunicações de massa
- Teoria crítica dos mass media e indústrias culturais
- Cultural Studies
- Escola Canadiana
3 - Media e construção da realidade
- Newsmaking
- Agenda-setting
- Gatekeeping
- Framing
4 - Novos desenvolvimentos teóricos e novos media
- As teorias da Domesticação das TIC
Existem 3 fases possíveis para realização da avaliação: 1ª época, 2ª época e época especial.A avaliação compreende dois modos:a) 1a épocaartigo / ensaio sobre um tema no âmbito da UC (90%); eparticipação nos debates em aula (10%).b) 2a época e época especialartigo / ensaio sobre um tema no âmbito da UC (100%).
BibliografiaBalnaves, Mark; Stephanie Hemelryk Donald & Brian Shoesmith (2009) Media Theories and Approaches. A Global Perspective, Hampshire: Palgrave MacmillanMcQuail, Denis & Mark Deuze (2020) McQuail?s Media and Mass Communication Theory (7ª. ed.), London; SageWolf, Mauro (2006) Teorias da Comunicação (8ª. ed.), Lisboa: Presença
Bibliografia OpcionalBreton, Philippe & Proulx, Serge (1997) A Explosão da Comunicação, Lisboa: BizâncioCarey, James W (2009) Communication as Culture: Essays on Media and Society, Revised Edition, New York: Routledge.Castells, M. (2009) Communication Power, Oxford: Oxford University Press.Couldry, N. and Hepp, A. (2016) The Mediated Construction of Reality. Cambridge: Polity.Danesi, Marcel (2009) Dictionary of Media and Communications. New York: M. E. Sharpe. Esteves, João Pissara (2011) Sociologia da Comunicação, Lisboa: Calouste Gulbenkian.Gradim, Anabela (2016) Framing: o enquadramento das notícias. Lisboa: Livros HorizonteGriffin, E., Ledbetter, A. & Sparks, G. (2019). A First Look at Communication Theory (10ª edição). New York: McGraw Hill EducationHall, Stuart (2005) Enconding/Decoding. In Hall, S., Hobson, D., Love, A., & Willis, P. (Eds.). Culture, Media, Language: Working Papers in Cultural Studies, 1972-79 (pp. 117-127) London: Routledge.Hartley, John (2020) Communication, Cultural and Media Studies: The Key Concepts (5th ed), London: RoutledgeHesmondhalgh, David & Jason Toynbee (eds.) (2008) The Media and Social Theory, Oxon: RoutledgeLittlejohn, Stephen & Karen A. Foss (Eds.) (2009) Encyclopedia of Communication Theory, London: SageMattelart, Armand & Mattelart, Michèle (1997) História das teorias da comunicação, Porto: Campo das Letras.Robert S. Fortner, P. Mark Fackler (Eds.) (2014) The Handbook of Media and Mass Communication Theory, West Sussex: WileySerra, J Paulo (2007) Manual de teoria da Comunicação, Covilhã: Labcom. Silverstone, Roger (1999), Why Study The Media?, London: SageWatson, James & Anne Hill (2012) Dictionary of Media and Communication Studies (8th ed.) London: Bloomsbury.
A unidade curricular Desenho da Pesquisa tem como objetivo principal fornecer aos estudantes de nível de mestrado os instrumentos conceptuais e operativos fundamentais para o desenho de um projeto de pesquisa e/ou intervenção em ciências sociais. Tratando-se de uma unidade curricular comum a vários mestrados, está desenhada para o cumprimento de um objetivo final: apetrechar os estudantes para a elaboração de um projeto próprio.
Programa1. A pesquisa como produtora de conhecimento para conhecer e/ou para intervir.
1.1. A pesquisa empírica como sendo teoricamente orientada.
1.2. A pesquisa como 'problem solving': diagnósticos, avaliações, intervenções.
1.3. A ética nos diferentes tipos de pesquisa.
2. Como desenhar um projeto de pesquisa e/ou intervenção.
2.1. Formulação do problema e definição de objetivos.
2.2. Conceptualização.
2.3. Operacionalização e observação.
2.4. Redação do projeto.
3. Estratégias metodológicas.
3.1. Adequação das estratégias metodológicas aos objetivos da pesquisa.
3.2. Pesquisa extensiva: grandes inquéritos, bases de dados estatísticos, etc.
3.3. Pesquisa intensiva: estudos de caso, pesquisa de terreno, observação participante, abordagem etnográfica, etc.
3.4. A investigação ação e a intervenção social.
3.5. Pesquisa comparativa: objetivos e problemas da comparação.
3.6. Os 'métodos combinados'.
Avaliação periódica, contemplando as seguintes componentes:a) Participação nas aulas e apresentação do projeto de pesquisa e/ou de intervenção (35%)b) Trabalho final escrito: projeto de pesquisa e/ou de intervenção (65%).Avaliação final, constituída por um trabalho final escrito: projeto de pesquisa e/ou de intervenção, complementado com uma discussão oral, caso o/a docente considere necessário (100%).A avaliação desta UC não contempla a realização de exame escrito final.
BibliografiaBabbie, E 1989 The practice of social research.Belmont:CWP.Blaikie, N 2007 Approaches to social enquiry.Cambridge:PP.Bryman, A 2012 Social Research Methods.Oxford:OUP.Burgess, R 2001 A pesquisa de terreno.Oeiras:Celta. Campenhoudt, L van 2003 Introdução à análise dos fenómenos sociais.Lisboa:Gradiva.Capucha, L 2008 Planeamento e avaliação de projectos: guião prático.Lisboa:DGIDC.Chen, H 2015 Practical program evaluation: theory-driven evaluation and the integrated evaluation perspective.Thousand Oaks:Sage.Creswell, JW 2003 Research design: qualitative, quantitative, and mixed methods approaches.Thousand Oaks:Sage.Della Porta, D&M Keating, eds 2008 Approaches and Methodologies in the Social Sciences.Cambridge:CUP.Quivy, R&Champenhoud,L 2003 Manual de Investigação em Ciências Sociais.Lisboa:Gradiva.Ragin, C 1994 Constructing social research. Thousand Oaks:Pine Forge.Silva, A S&Pinto, J M, org 1986 Metodologia das Ciências Sociais. Porto:Afrontamento.
Bibliografia OpcionalNa medida em que o desenho de pesquisa pode ter algumas especificidades em função da área científica de pesquisa, listam-se abaixo algumas sugestões de suporte bibliográfico.Mestrado em Ação HumanitáriaSe necessário, solicitar referências adicionais ao/à(s) docente(s).Mestrado em Administração EscolarSe necessário, solicitar referências adicionais ao/à(s) docente(s).Mestrado em Ciência PolíticaJohnson, J B & Reynolds, H T 2020 Political Science research methods, 9ª ed. Los Angeles: Sage.Silverman, D (2018) Doing qualitative research. Los Angeles: Sage.Pollock III, Philip H.& Edwards, B C 2019 The Essentials of political analysis. 6ªed., Washington D.C.: CQ Press.Mestrado em Ciências do Trabalho e Relações LaboraisSe necessário, solicitar referências adicionais ao/à(s) docente(s).Mestrado em Comunicação, Cultura e Tecnologias da InformaçãoBerger, A. A. 2018 Media and communication research methods: An introduction to qualitative and quantitative approaches. Thousand Oaks: SAGE Publications.Kubitschko, S., & Kaun, A. (eds). 2016 Innovative methods in media and communication research. Cham: Palgrave Macmillan.Quan-Haase, A., & Sloan, L. (eds.). 2022 The SAGE handbook of social media research methods. Sage.Treadwell, D, & Davis, A 2016 Introducing communication research: Paths of inquiry. Thousand Oaks: SAGE Publications, 3ª ed.Mestrado em Educação e SociedadeBogdan, R & Biklen, S 1994 Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora.Mestrado em Estudos AfricanosOuédraogo, J-B & Cardoso, C (ed) 2011 Readings in methodology: African Perspectives. Dakar: CODESRIA. Em linha: https://www.codesria.org/spip.php?article1502&lang=enZeleza, T (ed) 2006 The Study of Africa. Disciplinary and interdisciplinary encounters (Vol I). Dakar: CODESRIA.Zeleza, T (ed) 2007 The study of Africa. The global and transnational engagements (Vol II). Dakar: CODESRIA.Mestrado em Estudos e Gestão da CulturaOsterwalder, A., & Pigneur, Y. 2010 Business model generation: a handbook for visionaries, game changers, and challengers (Vol. 1). John Wiley & Sons.Quan-Haase, A., & Sloan, L. (Eds.). 2022 The SAGE handbook of social media research methods. Sage.Stein, T. S., Bathurst, J. R., & Lasher, R. 2022 Performing arts management: A handbook of professional practices. Simon and Schuster.Mestrado em Estudos InternacionaisLamont, C 2015 Research methods in International Relations. Thousand Oaks: Sage Publications (capitulo 1 on-line em: https://uk.sagepub.com/sites/default/files/upm-binaries/71316_Lamont_Research_Methods_in_International_Relations_Chapter_1.pdf).Sprinz, D F & Wolinsky, Y (eds.) 2004 Cases, numbers and models: International Relations research methods. Ann Arbor: Michigan University Press. (Em linha: https://pdfs.semanticscholar.org/89c3/34b5c514acb817b8862dcdf675bd7d4863de.pdfKlotz, A & Prakash, D (eds) 2008 Qualitative methods in International Relations: A pluralist guide. New York: Palgrave (v. plataforma moodle).Mestrado em Gestão dos Novos MediaBerger, A. A. 2018 Media and communication research methods: An introduction to qualitative and quantitative approaches. Thousand Oaks: SAGE Publications.Hine, C. (2017). Digital Ethnography. In The Wiley-Blackwell Encyclopedia of Social Theory, B.S. Turner (Ed.). https://doi.org/10.1002/9781118430873.est0628Kubitschko, S., & Kaun, A. (eds). 2016 Innovative methods in media and communication research. Cham: Palgrave Macmillan.Quan-Haase, A., & Sloan, L. (eds.). 2022 The SAGE handbook of social media research methods. Sage.Silverman, D. (2017) Doing Qualitative Research. Londres: Sage. https://us.sagepub.com/en-us/nam/doing-qualitative-research/book251108Treadwell, D, & Davis, A 2016 Introducing communication research: Paths of inquiry. Thousand Oaks: SAGE Publications, 3ª ed.Mestrado em Políticas PúblicasBukve, O 2019 Designing Social Science Research. Cham: Palgrave.Filho, Dalson Britto Figueiredo; Paranhos, Ranulfo; Rocha, Enivaldo Carvalho da; Silva Junior, José Alexandre da; Santos, Manoel Leonardo Wanderley Duarte 2012 Levando Gary King a Sério: Desenhos de Pesquisa em Ciência Política. In Revista Eletrônica de Ciência Política 3 (1-2), pp. 86-117.Howard, C 2017 Thinking Like a Political Scientist: A Practical Guide to Research Methods. Chicago: University of Chicago Press.Toshkov, D 2016 Research Design in Political Science. London: Palgrave.Mestrado em Serviço SocialBell, L 2017 Research methods for Social Workers. Londres: Palgrave.Hardwick, L et al (eds) 2017 Innovations in Social Work Research. London: Jessica Kingsley Publishers.Shaw, I, Briar-Lawson, K, Orme, J & Ruckdeschel, R 2010 The Sage Handbook of Social Work Research. Londres: Sage.Mestrado em SociologiaBecker, H S 2017 Evidence. Chicago: The University of Chicago Press.Blaikie, N 2010 Designing Social Research. The logic of Anticipation. Cambridge: Polity Press.Lenoir, R 1988 Objeto Sociológico e Problema Social. In: Champagen, P. et al. Iniciação A Prática Sociológica. Petropólis: Vozes, pp. 59-104.Outras referências bibliográficas complementaresBeckett, C (2010) Assessment and intervention in social work. Sage Publications: London.Bertaux, D. (2020) As narrativas de vida. LIsboa: Mundos Sociais.Booth, W C, Colomb, G G e Williams, J M (2003) The Craft of Research. Chicago: The University of Chicago Press.Brady, H E & Collier, D (2004) Rethinking Social Inquiry: Diverse Tools Shared Standards. Lanham: Rowman & Littlefield Publishers.Brannen, J (2005) Mixed methods research: a discussion paper, Economic & Social Research Council, National Centre for Research Methods. URL: http://eprints.ncrm.ac.uk/89/1/MethodsReviewPaperNCRM-005.pdfCalley, N. (2011). Program development in the 21st Century: an evidence-based approach to design, implementation and evaluation. Thousand Oaks: Sage.Carvalho, H (2004) Análise Multivariada de Dados Qualitativos. Lisboa: Sílabo. Dogan, M & Pelassy, D (1990, 1984) How to Compare Nations. Strategies in Comparative Politics. New Jersey: Chatham House Publishers.European Institute of Public Administration (2004) Improving an organization through self-assessment? common assessment framework. Maastricht: European Institute of Public Administration.Foddy, William (1996) Como perguntar. Teoria e Prática da construção de perguntas para entrevistas e questionários. Oeiras: Celta Editora.Ghiglione, R & Matalon, B (1992) O Inquérito. Teoria e Prática. Oeiras: Celta Editora.Kettner, P., Moroney, R. & Martin, L. (2016). Designing and managing programs: an effectiveness-based approach. (5nd. Ed.). Thousand Oaks: Sage.Patton, M. (2018). Facilitating evaluation: principles in practice. Sage Thousand Oaks. Oyen, Else (1990) Comparative methodology. Theory and practice in international social research. London: Sage. Ragin, C C. (1987) The Comparative Method: Moving Beyond Qualitative and Quantitative Strategies. Berkeley/Los Angeles/London: University of California Press.Schiefer, U, et al. (2007) Método aplicado de planeamento e Avaliação. Manual de Planeamento e Avaliação de Projectos. Estoril: Editora Principia.Scott, J. (1990) A Matter of Record: Documentary Sources in Social Research. Cambridge: Polity Press.Silverman, D (ed.) (2011) Qualitative Research. London: Sage. Turner, F J. (2005). Social Work Diagnosis in Contemporary Practice. New York, Oxford: University Press.Turner, Jonathan (2005) "A new approach for theoretically integrating micro and macro analysis", in Craig Calhoun, C. Rojek,B. Turner (Ed.) , The Sage Handbook of Sociology. London: Sage Publications.Whyte, William Foote (ed.) (1991) Participatory Action Research. London: Sage Publications.
Os objetivos gerais da UC Literacia dos Média são de âmbito teórico e prático. Os estudantes receberão uma base introdutória quanto às abordagens tradicionais da literacia mediática e como essas abordagens mudaram com as pesquisas atuais sobre a domesticação dos novos média. Trabalharão ainda de forma colaborativa e coletiva para construir o seu conhecimento sobre como novas modalidades comunicacionais (em rede, participativas e transmediáticas) são criadas, mobilizadas, interpretadas e reutilizadas no quotidiano e na relação com os outros. Como resultado desta UC, os discentes terão uma compreensão firme não só dos tratamentos e relações da literacia e das novos média em contextos de comunicação e de aprendizagem informal.
ProgramaA unidade curricular está estruturada em dez sessões:
Parte 1 ? Literacia mediática e mudança social
CP1. A pluralidade e complexidade do conceito de literacia mediática.
CP2. Relação entre literacia dos novos média e a construção social da infância e das gerações
Parte 2 ? Literacia e tipos comunicacionais
CP3. Literacia visual.
CP4. Os aspetos semióticos da literacia e a relação entre linguagem e redes digitais.
CP5. Jogos digitais, gamification e literacia mediática.
Parte 3 ? Literacia, educação e cidadania
CP6. A educação com os média e os processos educativos na Sociedade em Rede.
CP7. Os desafios da educação para os média.
CP8. A relação entre literacia mediática e de cidadania. As plataformas digitais e a circulação de desinformação para essa relação.
Parte 4 ? Tendências futuras e investigação-ação
CP9. Tendências atuais e prováveis desafios futuros da literacia dos novos média.
CP10. Passar da investigação para a prática no campo da literacia dos novos média.
Os estudantes irão realizar um trabalho ou projeto, em consulta com o docente. A perspetiva será igualmente interdisciplinar e multicultural. Leituras semanais promoverão a participação dos estudantes. Além disso, cada estudante, para cada aula, deve fazer uma contribuição comentando as leituras, abordagens e casos de estudo, e indicando alguns temas ou questões a explorar durante as discussões em aula.
BibliografiaCarretero, S., Vuorikari, R., & Punie, Y. (2017). The digital competence framework for citizens. Publications Office of the European UnionEspanha, R. & Lapa, T. (Org.) (2019). Literacia dos Novos Média, Mundos Sociais, Lisboa.Ito, M. et al. (2009), Hanging Out, Messing Around, And Geeking Out: Kids Living and Learning With New Media, Cambridge: MIT Press/MacArthur Foundation.Kavanagh, K. & O?Rourke, K. C. (2016). Digital Literacy: Why It Matters. Dublin Institute of Technology.Kellner, D., & Share, J. (2019). The critical media literacy guide: Engaging media and transforming education. Leiden/Boston: Brill.Mason, L. E., Krutka, D., & Stoddard, J. (2018). Media literacy, democracy, and the challenge of fake news. Journal of Media Literacy Education, 10(2), 1-10.Spiezia, V., Koksal-Oudot, E. & Montagnier, P. (2016). New skills for the digital economy: measuring the demand and supply of ICT skills at work. Paris: OECD.
Bibliografia OpcionalAula 1 - Literacia: um conceito plural e complexoBuckingham, David (2007). Media education: literacy, learning and contemporary culture (Reprinted. ed.). Cambridge, PolityCardoso, G., et al. (2013) A sociedade dos ecrãs. Lisboa, Tinta da China Edições.Jenkins, H. et al. (2009). Confronting the challenges of participatory culture: Media education for the 21st century (p. 145). The MIT Press.Livingstone, S. (2008). Engaging with media: a matter of literacy?. Communication, culture & critique, 1(1), 51-62.van Deursen, A. J. A. M., Helsper, E. J. (2018). Collateral benefits of Internet use: Explaining the diverse outcomes of engaging with the Internet. New Media and Society, 20(7), 2333-2351.Aula 2 - Novas literacias, ?nova infância??Almeida, A. N. de, Alves, N. de A., e Delicado, A. (2011). ?As crianças e a internet em Portugal: Perfis de uso?. Sociologia, Problemas e Práticas, 65, 9-30.Cardoso, G., Espanha, R. e Lapa, T. (2009), ?Do Quarto de Dormir para o Mundo: Jovens e Media em Portugal?, Lisboa, Âncora EditoraLivingstone, S. (2002). Young people and new media: childhood and the changing media environment. Londres: Sage.Ponte, C., Jorge, A., Simões, J. A., & Cardoso, D. S. (2012). Crianças e Internet em Portugal: acessos, usos, riscos, mediações: resultados do inquérito europeu, EU Kids Online. C. Ponte (Ed.). Coimbra: Minerva.Simões, J. A., Ponte, M. C. M. D., Simões, J. A., Ferreira, M. E., Doretto, J., & Azevedo, C. (2014). Crianças e meios digitais móveis em Portugal. CESNOVAAula 3 - Literacia visualCampos, R. (2010). Juventude e visualidade no mundo contemporâneo: uma reflexão em torno da imagem nas culturas juvenis. Sociologia, Problemas e Práticas, (63), 113-137.Elkins, J. (Ed.). (2009). Visual literacy. Routledge.Frey, N., & Fisher, D. (2008). Teaching visual literacy: Using comic books, graphic novels, anime, cartoons, and more to develop comprehension and thinking skills. Corwin Press.Subtil, F. M. D. B. G. (2012). Literacia visual. Estudos sobre a inquietude das imagens. Media & Jornalismo, (20), 171-175.Aula 4 ? OMG! Língua, Internet e LiteraciaCrystal, D. (2008). Txtng: The gr8 db8. OUP Oxford.Crystal, D. (2011). Internet linguistics: A student guide. Routledge.Lapa, Tiago (2015) ?A língua e a Internet no contexto global? in Cardoso, Gustavo (Org.) O Livro, o Leitor e a Leitura Digital, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.Stavans, A., Eden, M. T., & Azar, L. (2021). 11 Multilingual Literacy: The Use of Emojis in Written Communication. In Multilingual Literacy (pp. 233-259). Multilingual Matters.Aula 5 - Jogos digitais e literaciaGee, J. P. (2008). What Video Games Have to Teach Us About Learning and Literacy?. Basingstoke: Palgrave Macmillan.Kirkpatrick, G. (2013). Computer Games and the Social Imaginary. Cambridge: Polity Press.Penenberg, A. L. (2015). Play at work: How games inspire breakthrough thinking. Portfolio.Walz, S. P., & Deterding, S. (Eds.). (2014). The gameful world: Approaches, issues, applications. Mit Press.Aula 6 - A sociedade em Rede e a educação com os mediaKrumsvik, R. J., Berrum, E., & Jones, L. Ø. (2018). Everyday digital schooling?implementing tablets in Norwegian primary school. Nordic Journal of digital literacy, 13(03), 152-176.Lankshear, C. e Knobel, M. (2006), New Literacies: Everyday Practices and Classroom Learning, Maidenshead: Open University Press.Papert, S. (1993) The Children's Machine: Rethinking School in the Age of the Computer, HarperCollinsSelwyn, N., Nemorin, S., Bulfin, S., & Johnson, N. F. (2017). Everyday schooling in the digital age: High school, high tech?. Routledge.Aula 7 - Educação para os mediaJacob, L., & Coelho, A. R. (2020). Atividades online nas universidades seniores em tempos de pandemia. Interacções, 16(54), 126-143.Livingstone, S., e Bober, M. (2006). ?Regulating the internet at home: contrasting the perspectives of children and parents?, em Buckingham, D. e Willett, R. (Eds.). Digital generations: children, young people and new media. Mahwah, N.J.: Lawrence Erlbaum, 93?113.Livingstone, S., Haddon, L., Görzig, A., et al. (2011). Risks and Safety on The Internet: The Perspective of European Children. London: EU Kids Online Network, The London School of Economics and Political Science.Nash, V. (2014). ?The Politics of Children?s Internet Use, em Graham, M. e William H. Dutton, W. H. (Eds.). Society and the Internet: How information and social networks are changing our lives. Oxford: Oxford University Press.Aula 8 - Literacia, exercício da cidadania e desinformaçãoLoader, B. D. (Ed.). (2007). Young citizens in the digital age: Political engagement, young people and new media. Routledge.Lima Quintanilha, T., Torres da Silva, M., Lapa, T. (2019) Fake news and its impact on trust in the news. Using the portuguese case to establish lines of differentiation. Communication & Society, 32(3), 17-33Lopes, P. (2015) "Literacia mediática e cidadania: Uma relação garantida?". Análise Social 216 L(3º), 546-580.Pinto-Martinho, A., Paisana, M. & Cardoso, G. (2019). ?Literacia e notícias na era das fake news. O caso português?. In Espanha, R. e Lapa, T. (Ed.), Literacia dos Novos Media. (pp. 63-86). Lisboa: Editora Mundos Sociais.Aula 9 - Tendências atuais e desafios futuros da literacia dos novos médiaBulger, M., & Davison, P. (2018). The promises, challenges, and futures of media literacy. Journal of Media Literacy Education, 10(1), 1-21.Cappello, G. (2017). Literacy, media literacy and social change. Where do we go from now?. Italian Journal of Sociology of Education, 9(1).Glenn, M. (2008). The future of higher education: How technology will shape learning (pp. 1-27). The New Media Consortium.Livingstone, S. e Brake, D. (2012). ?Sobre o rápido crescimento das redes sociais: Resultados e implicações para políticas?, em Ponte, C., Jorge, A., Simões, J. A. e Cardoso, D. (Org.) Crianças e Internet em Portugal, Coimbra: Minerva.Aula 10 - Literacia dos novos média: da pesquisa à açãoAmaral, I. (2019). Transmedia storytelling e literacia: histórias multimédia participativas. In M. J. Brites, I. Amaral & M. T. Silva (Eds.), Literacias cívicas e críticas: refletir e praticar (pp. 43-57). Braga: CECS.Art, S. (2018). Media literacy and critical thinking. International Journal of Media and Information Literacy, 3(2).Lapa, Tiago, Vieira, Jorge, Guerreiro, Cristina, Crespo, Miguel, Branco, Sofia (2021). ?Implementation of the European Mediacoach Initiative In Portugal? in Celot, Paulo (Org.) MEDIA COACH - How to become a media literacy coach, Bruxelas, EAVITomé, V. Fazer o mundo inteiro*-atividades de STEAM e Literacia dos media do Pré-escolar ao 2º Ciclo. Art Education, 69(6), 44-49.
A reconfiguração do sistema mediático, constantemente impelida pela inovações tecnológicas, desafia a emergência de novas esferas públicas e, por sua vez, novas dimensões da opinião pública. A vida política e os processos democráticos resultam de uma interferência dialética constante com os processos info-comunicacionais.
Pretende-se elucidar o papel dos media e de diferentes modalidades de comunicação pública (mass media, em rede, inteligência artificial) em diversas vertentes da vida pública. Analisam-se as respectivas repercussões em termos de governação e participação, deliberação, legitimidade das instituições políticas e desconfiança nelas, eficácia da ação cívica mediatizada e radicalizações políticas.
Combinam-se vertentes de problematização, análises e casos aplicados: estudo de teorias sobre opinião pública, comunicação política e media; discussão de estudos de caso.
O programa desta disciplina combina exemplos empíricos e debates teóricos, pesquisas em curso no âmbito da comunicação e democracia no labirinto da rede, o aprofundamento de temáticas específicas. É previsto articular os seguintes tópicos:
1 - Comparação entre abordagens teóricas de referência sobre opinião pública, comunicação política e media.
2 - Apresentação e debate em aula de textos e estudos aplicados em áreas específicas de diferentes domínios relacionados com a UC, nomeadamente: comunicação política e campanhas eleitorais; justiça e crime; ambiente e clima; economia e crise; bem-estar e doença; ciência e tecnologia; migrações e etnicidades; segurança e ódio etc.
3 - Aprofundamento do tema da polarização política, do ciber-populismo, da construção viral da realidade nos media contemporâneo.
Os alunos poderão optar pela avaliação periódica ou pelo exame final.A avaliação dos conhecimentos adquiridos baseia-se na apreciação da participação e intervenção nas diferentes sessões (10%), na avaliação de um trabalho individual (50%), e na apresentação de grupo sobre um dos tópicos tratados nas aulas e do consequente trabalho a entregar no fim do semestre (40%).Na avaliação por exame final, a nota obtida no exame corresponderá a 100% da nota da UC.
BibliografiaBourdieu, P. (2003) A opinião pública não existe. In "Questões de sociologia". Lisboa: Fim de Século;Correia, V. (2021). O mundo problemático das redes sociais. Lisboa: Ed. ColibriEco, U. (2013). A passo de caranguejo. Lisboa: DifelEsteves, J. P. (2005). O espaço público e os media. Sobre a comunicação entre normatividade e facticidade. Lisboa: Ed. Colibri;Luhman, N. (2006). Complexidade social e Opinião Pública. In J. P. Esteves "Niklas Luhman. A impossibilidade da comunicação". Lisboa: Vega;Nichols, T. (2018). A morte da competência. Os perigos da campanha contra o conhecimento estabelecido. Lisboa: Quetzal;Sandel, M. (2022). A tirania do mérito. O que aconteceu ao bem comum? Lisboa: Ed. PresençaSchudson, M. (2011). The Sociology of News. New York-London: NortonSchudson, M. (2020). Journalism. Why it matters. Cambridge: Polity PressWilliams, M. (2021). A ciência do ódio. Lisboa: Contraponto
Bibliografia OpcionalOutros textos e artigos de revistas científicas serão disponibilizados durante as aulas.
Na era digital, instituições políticas, atividades e relacionamentos são cada vez mais mediados e moldados pelas tecnologias de informação e comunicação. O uso quotidiano das tecnologias da informação e comunicação tem sido um pilar importante na transformação da relação do cidadão com a comunidade em que está inserido e com as demandas junto do estado pela concretização de novos direitos e pela vigilância crítica e atenta de problemas sociais diversos e globais. Novas relações implicam novas formas de governamentalidade e reequacionam as estruturas de poder suscitando novas fontes de equilíbrio. O curso proporciona aos alunos um kit de conceitos e métodos para a análise das transformações sociais e políticas ancoradas nas novas formas de participação política e social dos cidadãos.
Programa1. Participação política (o que é, quais são as suas diferentes formas e como se estuda, o papel do digital);
2. Poder (teorias do estado, desafios ao poder, governance);
3. Formas digitais de poder e governance;
4. Movimentos Sociais 1 (o que são, como se formam e porque, de que forma atuam);
5.Movimentos Sociais 2 (o seu estudo);
6. Ativismo digital 1 (o que mudou com o digital);
7.Ativismo digital 2 (o seu estudo);
8. Policing protest na era digital (novas tecnologias no controle policial do conflito e da ordem pública);
9. Populismo digital (a relação entre novas tecnologias e a afirmação dos populismos: principais questões e debates);
10. Democracia direta e TIC (relação da democracia direta com o populismo e o papel das novas tecnologias: debates e desafios);
11. Cidadania digital e democracia digital (Esfera pública e esfera pública digital);
11. Etnografia digital.
A avaliação divide-se em dois momentos. Uma pesquisa de grupo (3-4 estudantes, dependendo do tamanho da turma) apresentada em aula sobre um dos tópicos do curso (40%) e um ensaio final (60%).
BibliografiaBeissinger, M. Conventional and Virtual Civil Societies in Autocratic Regimes, Comparative Politics 49(3): 351-371.Casteltrione, I. and M. Pieczka. Mediating the contributions of Facebook to political participation in Italy and the UK: the role of media and political landscapes, Palgrave Communications 4(1): 56-56.Chiarini and S. Evans. 2019. Empowering political participation through artificial intelligence, Science and Public Policy 46(3): 369?380Dalton, R, and H.D. Klingemann. 2007. The Oxford Handbook of Political Behavior, Oxford: OUP, Chapter ?Citizens and Political Behavior, Civil Society and Democratization, and Political Communication.Hennen, L. et al. 2020. European E-Democracy in Practice, NYC: Springer.Savaget, P., T.Teocharis, Y., J. de Moor, and J.W. van Deth. 2019. ?Digitally Networked Participation and Lifestyle Politics as New Modes of Political Participation?, Policy and Internet https://doi.org/10.1002/poi3.231
Bibliografia OpcionalJasper, James, and Jan Duyvendak. 2015b. Breaking Down the State. Protestors Engaged with Authorities. Amsterdam: Amsterdam University Press, chapters Introduction and 4.Jessop, B. ?The State and State Power?, in S. Clegg and M. Haugaard, eds, The SAGE Handbook of Power, London: SAGE, 367-382.John Thompson and Michel Wieviorka. Cambridge: Polity Press, pp. 405-427Joyce, M. ed. 2010. Digital Activism Decoded. The New Mechanics of Change. NYC: International Debate Education Association. Kaase, M. 2007. ?Perspectives on Political Participation?, in The Oxford Handbook of Political Behavior, edited by Russell J. Dalton and Hans?Dieter Klingemann. Oxford: Oxford University Press.Klein, A. 2015. ?Vigilante Media: Unveiling Anonymous and the Hacktivist Persona in the Global Press?, Communication Monographs 82(3): 379-401.Koopmans, R. 2007. ?Social Movements?, in The Oxford Handbook of Political Behavior, edited by R. J. Dalton and H.D. Klingemann. Oxford: OUP.Kriesi, Hanspeter and Takkis Papas. 2015. Populism in the Shadow of the Great Recession, Colchester: ECPR Press (chap. 10-11)Lane, J. 2016. ?The Digital Street: An Ethnographic Study of Networked Street Life in Harlem?, American Behavioral Scientist 60(1) 43?58Lindquist, E. and I. Huse, 2017. ?Accountability and monitoring government in the digital era: Promise, realism and research for digital-era governance?, Canadian Public Administration 60(4): 627-656. Luhtakallio, E. and N. Eliasoph. 2014. ?Ethnography of Politics and Political Communication: Studies in Sociology and Political Science?, The Oxford Handbook of Political Communication, Edited by Kate Kenski and Kathleen Hall Jamieson, pp. 1-11.McDonald, K. 2015. ?From Indymedia to Anonymous: rethinking action and identity in digital cultures?, Information, Communication & Society 18(8): 968-928.Owen, S. 2017. ?Monitoring social media and protest movements: ensuring political order through surveillance and surveillance discourse?, Social Identities Journal for the Study of Race, Nation and Culture 23(6): 688-700.Parvin, P. 2018. ?Democracy Without Participation: A New Politics for a Disengaged Era?, Res Publica 24: 31-52Pink, S. et al. 2016. Digital Ethnography. Principles and Preactice. Thousand Oaks: SAGE.Poell, T. 2019. ?Social media, temporality, and the legitimacy of protest?, Social Movement Studies, DOI: 10.1080/14742837.2019.1605287Sassen, S. 1996. ?Losing Control? Sovereignty in an Age of Globalization?, Intro of Losing Control?: Sovereignty in an Age of Globalization, NYC: Columbia University Press.Savaget, P., T. Chiarini and S. Evans. 2019. ?Empowering political participation through artificial intelligence?, Science and Public Policy 46(3): 369?380Schäfer, M. 2015. ?Digital Public Sphere?, in Mazzoleni, Gianpietro et al. (2015, Eds.): The International Encyclopedia of Political Communication. London: Wiley Blackwell. Pp. 322-328.Schroeder, R. 2018. ?Digital media and the rise of right-wing populism?, in Social Theory after the Internet. Media, Technology, and Globalization. London: UCL Press, pp. 60-81 (full book available here: https://discovery.ucl.ac.uk/id/eprint/10040801/1/Social-Theory-after-the-Internet.pdf)Tarrow, S. 2011. Power in Movement. Social Movements and Contentious Politics. Cambridge: Cambridge University Press, pp.1-29; pp. 196-2014Torcal, M. 2014. ?The Decline of Political Trust in Spain and Portugal: Economic Performance or Political Responsiveness?, American Behavioral Scientist 58(12): 1542-1567Trmayne, M. 2014. ?Anatomy of Protest in the Digital Era: A Network Analysis of Twitter and Occupy Wall Street?, Social Movement Studies 13(1): 110-126.Vicari, S. 2013. ?Public reasoning around social contention: A case study of Twitter use in the Italian mobilization for global change?, Current Sociology 61(4) 474?490Waisbord, S. and A. Amado. 2017. ?Populist communication by digital means: presidential Twitter in Latin America?, Information, Communication & Society 20(9): 1330-1346.
O objectivo desta UC é habilitar os alunos para o desenvolvimento de investigação empírica que teste hipóteses científicas no âmbito das Ciências da Comunicação e da Comunicação assim como das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação. A elaboração da dissertação permitirá integrá-los, como participantes activos, na comunidade científica e reforçará a sua capacidade crítica relativamente à investigação teórica e empírica.
O aluno que complete com sucesso esta UC deverá ser capaz de:
- Formular hipóteses de investigação
- Reunir a literatura adequada
- Desenvolver métodos e materiais para o teste empírico das hipóteses
- Analisar resultados e rejeitar/confirmar hipóteses
- Redigir um artigo científico e um poster.
Em estreita ligação com o orientador da investigação, os alunos deverão:
- Formular a questão de partida
- Identificar literatura relevante e elaborar uma revisão teórica e empírica
- Formular o problema de investigação e as hipóteses
- Desenhar um estudo que teste as hipóteses
- Criar um procedimento e os materiais
- Conduzir o estudo
- Analisar e interpretar resultados
- Elaborar o plano da dissertação
- Escrever a dissertação.
A dissertação será avaliada por um júri, em provas públicas, após a confirmação por parte do orientador de que esta está concluída e se encontra em condições de ser apresentada e discutida publicamente. A avaliação basear-se-á no mérito científico do estudo e na sua adequação teórica e metodológica.
BibliografiaAPPADURAI, Arjun (2004), Dimensões culturais da globalização, Lisboa: Teorema; CASTELLS, Manuel (2009), Communication Power, Oxford: Oxford University Press; CHOMSKY, Noam e HERMAN, Edward (2008, ed. orig. 1994), La fabrication du consentement: de la propagande médiatique en démocratie, Marselha: Agone; DAVIS, A. (2007), The mediation of power: a critical introduction, New York: Routledge; FLICK, U. (2005), Métodos Qualitativos na Investigação Científica, Lisboa: Monitor.
Bibliografia OpcionalO objectivo desta UC consiste em preparar os alunos para o desenvolvimento de um projecto aplicado. Os alunos deverão traduzir na prática os conhecimentos teóricos e metodológicos que adquiriram durante o mestrado. A preparação, condução e escrita de um projecto permitir-lhes-á avaliarem criticamente um contexto real e concreto do universo das Ciências da Comunicação e da Cultura assim como das Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação.
O aluno deverá ser capaz de:
- Identificar, em termos de investigação, um problema detectado no universo da comunicação, da cultura e das tecnologias de informação e comunicação ;
- Reunir literatura e utilizar teorias e evidência empírica para formular hipóteses;
- Escolher as metodologias de análise mais apropriadas;
- Analisar resultados da intervenção;
- Redigir um relatório que sistematize os resultados e que seja facilmente interpretado e utilizado pelos agentes associados às áreas em questão.
No início desta unidade curricular, os alunos escolherão um tópico de interesse pessoal e passível de ser alvo de uma intervenção, bem como um orientador com a ajuda do qual deverão:
- Enquadrar cientificamente o problema escolhido
- Reunir literatura relevante e elaborar uma revisão teórica/empírica
- Formular hipóteses
- Desenhar uma intervenção
- Preparar materiais
- Conduzir o programa
- Analisar e interpretar resultados
- Avaliar a eficácia do programa
- Escrever um relatório
O relatório do projecto será avaliado por um júri em provas públicas, após a confirmação, por parte do orientador, de que este está concluído e se encontra em condições de ser apresentado e discutido publicamente. A avaliação basear-se-á no mérito científico do estudo e na sua adequação teórica/metodológica à intervenção nos domínios da comunicação, da cultura ou das novas tecnologias de informação e comunicação.
Bibliografia«Utilizadores e Distribuidores. Cinema Europeu em Rede», FCT (CIES/ISCTE-IUL, em parceria com OBERCOM), 2010-2012; «Investigar, Publicar e Divulgar Ciência na Sociedade em Rede», Gulbenkian (CIES/ISCTE-IUL em parceria com MRC), 2008-2010; «As Novas Gerações de Jornalistas em Portugal», FCT (CIES/ISCTE-IUL em parceria com ICS-UL), 2009-2012; MOROCO, J (2007), Análise Estatística com utilização de SPSS, Lisboa: Edições Sílabo; GUERRA, I. C. (2006), Pesquisa Qualitativa e Análise de Conteúdo, Estoril: Principia.
Bibliografia OpcionalO Estágio tem como objetivos:
1. Proporcionar uma experiência de atuação profissional e de aplicação prática de conhecimentos e competências adquiridas ao longo do mestrado;
2. Estabelecer uma relação positiva entre formação, investigação e profissão.
1. Temática e problema de estágio
2. Plano de estágio
3. Quadro teórico e metodológico
4. Metodologia de investigação-ação colaborativa
5. Avaliação
6. Relatório
Relatório individual de estágio, que contém os seguintes elementos:a) Caracterização do contexto institucional (história, organização, políticas e serviços, atividades, estrutura orgânica e funcionamento);b) Enquadramento do local do estágio;c) Descrição das atividades desenvolvidas (funções, responsabilidades, agentes, processos de trabalho, metodologias utilizadas)d) Balanço crítico e teoricamente fundamentadoe) Bibliografia A UC não contempla a modalidade de avaliação por exame.
Bibliografia- Capucha, Luís (2008), Planeamento e Avaliação de Projetos. Guião Prático, Lisboa: ME/DGIDC- Courtney, Roger (2013), Strategic Management in the Third Sector, Basingstoke: Palgrave Macmillan- Della Porta, Donatella e Keating Michael (eds.) (2008) Approaches and Methodologies in the Social Sciences. A Pluralist Perspective, Cambridge: Cambridge University Press- Neves, José, Garrido, Margarida, Simões Eduardo (2008), Manual de Competências Pessoais, Interpessoais e Instrumentais. Teoria e Prática, Lisboa: Editora SÍLABO- Reeher, Gant e Mariani, Mack (2002), The Insider's Guide To Political Internships: What To Do Once You're In The Door, Nova Iorque: Basic Books- Sweitzer, H. Frederick e King, Mary A. (2014), The Successful Internship: Personal, Professional, and Civic Development in Experiential Learning, Belmont, CA: Brooks/Cole, Cengage Learning.
Bibliografia OpcionalAcreditações