Acreditações
Período de aulas
Propinas estudantes UE (2021/2022)
O curso tem 8 semestres e o plano de estudos estrutura-se em torno de 4 seminários centrais: o Seminário de História, o Seminário de Defesa e Segurança e o Seminário de Relações Internacionais e o Seminário Teórico-Metodológico. Estes seminários estarão presentes nos 2 primeiros semestres letivos.
No sentido de tornar o Doutoramento em História, Estudos de Segurança e Defesa um espaço plural, onde se entrecruzem conhecimentos, experiências e interesses diversificados, aberto aos olhares privilegiados dos protagonistas e especialistas das questões que aborda, incluem-se no plano de estudos Ciclos de Conferências Multidisciplinares nos quais se tem verificado a colaboração de alguns dos mais reputados especialistas nacionais e internacionais nas áreas sobre as quais o curso se debruça.
Plano de estudos em processo de revisão.
Plano de Estudos para 2021/2022
Unidades curriculares | Créditos | |
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1º Ano | ||
Ciclo de Conferências
6.0 ECTS
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Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Seminário de História I
6.0 ECTS
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Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Seminário de Projecto
18.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 18.0 |
Seminário em Estudos de Segurança e Defesa
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Seminário Teórico-Metodológico I
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Seminário de História II
6.0 ECTS
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Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Seminário Teórico-Metodológico II
6.0 ECTS
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Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Optativas
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2º Ano | ||
Tese em História, Estudos de Segurança e Defesa
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Tese em História, Estudos de Segurança e Defesa | |
Tese em História, Estudos de Segurança e Defesa
180.0 ECTS
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Tese em História, Estudos de Segurança e Defesa | 180.0 |
3º Ano | ||
4º Ano |
OG1. Aquisição de uma visão crítica do passado histórico que funcione como base para a compreensão, também crítica, do presente e para o desenvolvimento de uma cidadania informada e consciente;
OG2. Consciência de que as questões e os problemas colocados nas áreas da História Moderna e Contemporânea, as categorias de análise e as respostas obtidas, se alteram com o tempo e com a diversificação dos contextos sociais e políticos.
CP1. Como tirar o máximo partido de uma conferência?
CP2. Ciclo de Conferências (doze ao longo do ano letivo).
CP3. Discussão dos relatórios individuais (2º semestre).
A avaliação baseia-se na elaboração e entrega de dois relatórios, com uma extensão de 3-4 páginas cada um. No 1º semestre, o relatório abarcará o conjunto das conferências do Ciclo "O Ofício do Historiador". No 2º semestre, o relatório deve conter um resumo da conferência escolhida pelo estudante e também uma apreciação crítica dos seus conteúdos, em termos de pontos fortes e fracos. A inclusão das perguntas feitas pelo estudante aos conferencistas será valorizada.
BibliografiaNenhuma
Bibliografia OpcionalOG1: Aquisição de uma perspectiva histórica da evolução das relações internacionais ao longo da época contemporânea que funcione como base para a compreensão crítica do presente e para o desenvolvimento de uma cidadania informada e consciente;
OG2: Explicação da relação existente entre os acontecimentos do presente e o passado histórico;
OG3: Análise das questões e dos temas que constituem, hoje em dia, o debate científico na área da história das relações internacionais na época contemporânea;
OG4: Consciência de que as questões e os problemas colocados ao passado histórico, as categorias de análise e as respostas obtidas, se alteram com o tempo e com a diversificação dos contextos sociais e políticos;
OG5: Consciência da natureza dinâmica e inacabada da pesquisa histórica e do debate historiográfico;
OG6: Capacidade de comunicar oralmente na sua própria linguagem, utilizando a terminologia e as técnicas aceites na área da história das relações internacionais.
CP1: As Relações Internacionais na Época Contemporânea: introdução teórica e metodológica.
CP2: A Era do Império.
CP3: A Grande Guerra e a crise internacional.
CP4: Fascismos e Autoritarismos na Europa de entre as duas Guerras.
CP5: A Segunda Guerra Mundial.
CP6: A Guerra Fria.
CP7: O fim dos impérios coloniais europeus.
CP8: A Integração da Europa.
CP9: O fim da Guerra Fria e o mundo após 1989.
CP10: O mundo pós-americano? As mudanças do sistema internacional no século XXI
Os estudantes serão avaliados com base na entrega de um trabalho escrito no final do semestre.
BibliografiaBrands, Hal, From Berlin to Baghdad. America?s Search for Purpose in the Post?Cold War World, University Press of Kentucky, 2008.
Darwin, John, The Empire Project. The Rise and Fall of the British World-System, 1830?1970, Cambridge University Press, 2009.
Judt, Tony, Pós-guerra: História da Europa desde 1945, Lisboa, Edições 70, 2006.
McCormick, Thomas, America's Half Century. United States Foreign Policy in the Cold War and After, Baltimore, Johns Hopkins University Press, 1995.
Njølstad, Olav, The Last Decade of the Cold War. From Conflict Escalation To Conflict Transformation, Frank Cass, London And New York, 2005.
Rotter, Andrew J., Hiroshima. The World?s Bomb, Oxford University Press, 2008.
Snyder, Timothy, Bloodlands. Europe Between Hitler and Stalin, Basic Books, New York, 2010.
Trachtenberg, Marc, The Craft of International History. A Guide to Method, Princeton University Press, 2006.
Westad, Odd Arne, The Global Cold War, Cambridge, Cambridge University Press, 2007.
Davies, Norman, A Europa em Guerra; 1939-1945, Lisboa, Edições 70, 2006.
DROZ, Bernard; ROWLEY, Anthony - História do século XX. Lisboa: Publicações D. Quixote, 1988-1993. 4 volumes.
DUROSELLE, Jean-Baptiste - L´Europe de 1815 a nos jours: vie politique et relations internationales. Paris: Presses Universitaires de France, 1975.
Gaddis, John Lewis, The United States and the Origins of the Cold War, 1941-1947, New York, Columbia University Press, 1972.
Garthoff, Raymond L., Détente and Confrontation. American-Soviet Relations from Nixon to Reagan, Washington D.C., The Brookings Institution, 1994.
Gilbert, Martin, História do Século XX, Lisboa, Dom Quixote, 2009.
Herring, George C., From Colony to Superpower. U.S. Foreign Relations Since 1776, New York, Oxford University Press, 2011.
Hobsbawm, Eric, A Era dos Extremos: história breve do século XX, 1914-1991, Lisboa, Editorial Presença, 1996.
Hogan, Michael (ed.), The end of the cold war: its meaning and implications, Cambridge, Cambridge University Press, 1992
Hogan, Michael e Paterson, Thomas (eds.), Explaining the History of American Foreign Relations, 2ª edição, Cambridge University Press, 2004.
JOLL, James - A Europa desde 1870, Lisboa: Publicações D. Quixote, 1982.
Louis, William Roger e Gifford, Prosser, The Transfer of Power in Africa: Decolonization, 1940-1960, Yale University Press, 1982. Lundestad, Geir, ?Empire by Invitation? The United States and Western Europe, 1945-1952?, in Journal of Peace Research, vol. XXIII, nº 3, 1986.
Martel, Gordon (ed.), A Companion to International History, 1900-2001, Oxford, Blackwell Publishing, 2007
Nye, Joseph S., O Paradoxo do Poder Americano, Lisboa, Gradiva, 2005.
Paterson, Thomas and McMahon, Robert (editors), The Origins of the Cold War, 3rd Edition, Lexington, D.C. Heath and Company, 1991.
Trachtenberg, Marc, The Craft of International History. A Guide to Method, Princeton University Press, 2006.
Vadney, T.E., The World Since 1945, London, Penguin Books, 1992.
Venner, Dominique, O Século de 1914. Utopias, Guerras e Revoluções na Europa do Século XX, Porto, Civilização Editora, 2009.
01 - Objectivos Genéricos: Monitorizar o processo de preparação do trabalho para a tese de doutoramento, de acordo com as normas internacionalmente aceites e utilizadas em Portugal pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.
ProgramaCP1 - Definição da área temática e do objecto de estudo
CP2 - Escolha do orientador
CP3 - Revisão da bibliografia: o "Estado da Arte"
CP4 - Selecção das Fontes Primárias
CP5 - Planeamento e calendarização do Projecto de Investigação
CP6 - Apresentação do Projecto de Trabalho para a Tese.
Dois exercícios:
- Apresentação oral do projecto de trabalho;
- Apresentação escrita do projecto de trabalho.
. BEAUD, Michel (2006) L'art de la thèse. Comment préparer et rédiger un mémoire de master, une thèse de doctorat ou tout autre travail universitaire à l'ère du Net, Paris, La Découverte, nouvelle édition.
. BOOTH, Wayne, COLOMB, Gregory e WILLIAMS, Joseph (2003) The Craft of Research, Chicago, The University of Chicago Press, 2ª edição.
. ECO, Humberto (1984) Como se faz uma tese em Ciências Sociais e Humanas, Lisboa, Editorial Presença, 3ª edição.
. Diplomas legais em vigor respeitantes ao Doutoramento.
. Normas e regulamentos em vigor.
-
Pretende-se que o aluno compreenda a evolução do pensamento estratégico e a situação actual da Defesa e Segurança, quer em termos conceptuais, quer no que respeita à praxis operacional, estudando, analisando e discutindo diferentes casos, desde os EUA à União Europeia, passando por diversos países europeus, com destaque para Portugal.
Programa1.Enquadramento conceptual
(Conceitosde Política, Estratégia, Defesa e Segurança; evolução e organização da Defesa e Segurança)
2.Evolução do Pensamento Estratégico
(Estratégia das Origens; Estratégia ao serviço ?Da Guerra?; Estratégia Integral; Estratégia Mundial)
3.Planeamento Estratégico do Estado
(O processo; As relações entre a Política, a Estratégia e a Economia; a Defesa e Segurança)
4. A Defesa e Segurança nos EUA
(Evolução da Estratégia de Segurança Nacional dos EUA; O novo Planeamento Estratégico de Segurança Nacional dos EUA; Defesa e Segurança nos EUA; da teoria à prática)
5.A Defesa e Segurança em Portugal
(Respigar a Estratégia Nacional entre os Séculos XVI e XXI; Organização actual da Defesa e Segurança; Análise e prospectiva)
6.Defesa e Segurança na Europa
(Estudos de caso: União Europeia; Alemanha; França; Reino Unido; Holanda; Bélgica; Espanha; Dinamarca; Noruega; Rússia, Polónia, etc.)
A avaliação será centrada na participação dos alunos nas discussões dirigidas (30%) e no trabalho individual e apresentação sobre um estudo de caso em termos de Defesa e Segurança (70%).
BibliografiaBARRENTO, António (2010). Da Estratégia. Parede: Tribuna da História.
BORGES, João V. (dir. e coord.) (2006).Pensamento Estratégico Português, Contributos (Século XVI-XIX). Lisboa: Prefácio.
BORGES, João V. (2012).O Terrorismo Transnacional e o Planeamento Estratégico de Segurança Nacional dos EUA. Dissertação de Doutoramento. Univ. Açores. Ponta Delgada.
DOYLE, Richard B. (2007).The U.S. National Security Strategy: Policy, Process, Problems, Public Administration Review, 67 (4), p. 624-629.
GARCIA, Francisco P. (2010).Da Guerra e da Estratégia: A nova polemologia, Lisboa: Prefácio.
LIND, Michael (2006).The American Way of Strategy?US Foreign Policy and the American Way of Life. New York: Oxford University Press.
RIBEIRO, António S. (2009).Teoria Geral da Estratégia: O Essencial ao Processo Estratégico. Coimbra: Almedina.
ZELIZER, Julian E. (2009).Arsenal of Democracy: The politics of National Security?from World War II to the War on Terrorism. New York: Basic Books.
BOLTON, M. (2007).U.S. National Security and Foreign Policymaking after 9/11: Present at the Recreation. Rowman&Littlefield.
BORGES, João Vieira (2009).As novas Perspectivas da Segurança na Europa. Nunca de Antes, Lisboa: IDN e Prefácio, p. 115-118.
BORGES, João Vieira (coord.) (2006).O Pensamento Estratégico Nacional. Lisboa: Edições Cosmos/IDN.
COUTAU-BÉGARIE, Hervé (2002).Traité de Stratégie. 3ª ed., Paris: Economica.
DUARTE, António Paulo e FERNANDES, António Horta (2007).Grandes Estrategistas Portugueses, Antologia. Lisboa: Sílabo.
FREEDMAN, Lawrence (2006).The Transformation of Strategic Affairs. AdelphiPaper, N.º 379, New York, London: Routledge.
MOREIRA, Adriano (2009). A Circunstância do Estado Exíguo. Lisboa: Diário de Bordo.
SANTOS, José Loureiro (2009).As Guerras que já aí estão e as que nos esperam - Reflexões Sobre Estratégia VI. Mem Martins: Publicações Europa-América.
SMITH, Ruper (2005). A Utilidade da Força: A Arte da Guerra no Mundo Moderno. Lisboa: Edições 70.
TELO, António José (2007-2008).História Contemporânea de Portugal: do 25 de Abril à Actualidade. Barcarena: Editorial Presença.
O Seminário teórico e metodológico I foi pensado como um espaço orientador de pesquisa, de debate, de reflexão e de troca de experiências para os estudantes que iniciam o seu percurso no curso de doutoramento. Pretende-se apoiar o desenvolvimento de instrumentos de pesquisa e de análise, teórico e metodológicos, que permitam e apoiem a concretização e progressão de um projecto de pesquisa, bem como a concretização de uma tese numa área específica do conhecimento histórico, no período Moderno ou Contemporâneo. Pretende-se que os estudantes façam escolhas informadas sobre as melhores opções teóricas e metodológicas para a sua pesquisa específica.
ProgramaCP1-Percursos metodológicos.
CP2- Os estudos. O Estado da Arte.
CP3- As fontes. A Pesquisa heurística.
CP4- A recolha da informação.
CP5- A crítica da fonte. A hermenêutica.
CP6- O tratamento da informação.
CP7- Análise dos dados. Escalas de análise. Quantitativo e Qualitativo. Abordagens comparadas. Análise de conteúdo.
CP8- A redacção. Géneros e especificidades
O processo de avaliação será baseada: a) na participação dos alunos nas aulas (20%), b) nas apresentações realizadas ao longo do seminário (40%) e 3) na apresentação de um trabalho final: apresentação oral, com um resumo escrito, sobre uma tese, de modo a identificar os principais elementos teóricos e metodológicos aplicados (40%).
Bibliografia-ARÓSTEGUI, Julio, La Investigación Historica. Teoria Y Método, Barcelona, Ed. Crítica, 2003
-BEAUD, Michel, L?Art de la Thèse, Paris, Éditions La Découverte, 1991
-BERLIN, Isaiah, «O conceito de história científica» e «A inevitabilidade histórica» in A Busca do Ideal, Lisboa, Bizâncio, 1998
-CHARLE, Christophe (dir.), Histoire Sociale / Histoire Globale?,Paris, Éd. Maison des Sciences de l?Homme,1993
-FARGE, Arlette, Des lieux pour l?histoire, Paris, Seuil, 1997
-FARGE, Arlette, Le gout de l?archive, Paris, Seuil, 1989
-GINZBURG, Carlo ,Miti. Emblemi. Spie, Turim, Einaudi, 1992
-PEREIRA, Miriam Halpern, «A História e as Ciências Sociais», Ler História, n.º 49
-REVEL, Jacques, (dir.), Jeux d?échelles. La micro-analyse à l?expérience, Paris, Seuil/Gallimard, 1996
-VEYNE, Paul, Como se Escreve a História, Lisboa, Edições 70, 1987
-WILLIAMS, Robert - The Historian?s Toolbox. A Student?s Guide to the Theory and Craft of History, Londres e Nova York, M. E. Sharpe, 2007.
BLOCH, Marc - «Pour une histoire comparée des sociétés européennes», in Mélanges Historiques, M. Bloch, Vol. I, Paris, S.E.V.P.E.N., 1963, pp.16-40.
BOURDIEU, Pierre - La distinction: critique sociale du jugement, Paris, Éditions de Minuit, 1979.
BURKE, Peter - «History of events and the revival of narrative» in New Perspectives in Historical Writing (ed. Peter Burke), Cambridge, Polity Press, 1991, pp. 233-248.
BURKE, Peter - What is Cultural History ?, Cambridge, Polity Press, 2004.
CATROGA, Fernando - Memória, História e Historiografia, Coimbra, Quarteto, 2001.
CERUTTI, Simona - «Normes et pratiques, ou de la légitimité de leur opposition» in Les formes de l´expérience: une autre histoire sociale, dir de Bernard Lepetit, Paris, Albin Michel, [cop.1995], pp.127-149.
HESPANHA, António Manuel - «A emergência da História», Penélope. Fazer e Desfazer a História, n.º 5, Lisboa, Cosmos, 1991, pp. 9-25.
KAELBLE, Hartmut - «La recherche européenne en histoire sociale comparative (XIXe-XXe siècle)», Actes de la Recherche en Sciences Sociales, Paris, nº 106-107, 1995, pp.67-79.
LAMBERT, Peter; SCHOFIELD, Phillip (eds.) - Making History. An introduction to the history and practices of a discipline, Londres e Nova York, Routledge, 2004.
KOCKA, Jurgen - Historia Social y Conciencia Histórica, Madrid, Marcial Pons, 2002.
MATTOSO, José - A Escrita da História. Teoria e Métodos, Lisboa, Estampa, 2.ª ed., 1997.
RAMOS, Madalena; BARROSO, Mário - Métodos quantitativos para as ciências sociais, Lisboa, Sílabo, 2001.
SKOCPOL, Theda; SOMERS, Margaret - «The uses of Comparative History in macrosocial inquiry», Comparative Studies in Society and History, vol. 22, nº 2, 1980, pp. 174-197.
VALENSI, Lucette - «L?exercice de la comparaison au plus proche, à distance: le cas des sociétés plurielles», Annales HSS, Paris, 2002, pp. 27-30.
LE GOFF, Jacques - «História», «Documento-Monumento» e «Memória-História», Vol. 1, Enciclopédia Einaudi, Lisboa, Imprensa Nacional Casa da Moeda, 1985.
OG1: Aquisição de uma perspectiva histórica da evolução das relações internacionais ao longo da época contemporânea que funcione como base para a compreensão crítica do presente e para o desenvolvimento de uma cidadania informada e consciente;
OG2: Explicação da relação existente entre os acontecimentos do presente e o passado histórico;
OG3: Análise das questões e dos temas que constituem, hoje em dia, o debate científico na área da história das relações internacionais na época contemporânea;
OG4: Consciência de que as questões e os problemas colocados ao passado histórico, as categorias de análise e as respostas obtidas, se alteram com o tempo e com a diversificação dos contextos sociais e políticos;
OG5: Consciência da natureza dinâmica e inacabada da pesquisa histórica e do debate historiográfico;
OG6: Capacidade de comunicar oralmente na sua própria linguagem, utilizando a terminologia e as técnicas aceites na área da história das relações internacionais.
CP1: As Relações Internacionais na Época Contemporânea: introdução teórica e metodológica.
CP2: A Era do Império.
CP3: A Grande Guerra e a crise internacional.
CP4: Fascismos e Autoritarismos na Europa de entre as duas Guerras.
CP5: A Segunda Guerra Mundial.
CP6: A Guerra Fria.
CP7: O fim dos impérios coloniais europeus.
CP8: A Integração da Europa.
CP9: O fim da Guerra Fria e o mundo após 1989.
CP10: O mundo pós-americano? As mudanças do sistema internacional no século XXI
Os estudantes serão avaliados com base na apresentação oral efectuada nas aulas (40%) e pela entrega de um trabalho escrito no final do semestre (60%).
BibliografiaO Seminário Teórico e Metodológico II é um espaço orientador de pesquisa, de debate, de reflexão e de troca de experiências para os estudantes que estão a avançar no seu curso de doutoramento.
Programa1- O que faz uma boa dissertação? Boas práticas.
2- O que é e como se faz o Estado da Arte?
3- Estudos e Fontes.
4- A recolha da informação.
5- A crítica da fonte. A hermenêutica.
6- O tratamento da informação.
7- Normas académicas da redacção.
A avaliação será baseada:
1) Na participação dos alunos nas aulas (25%).
2) Na apresentação e discussão de um trabalho oral (75%).
Para a realização deste trabalho cada aluno deverá entregar, por escrito, uma proposta contendo uma questão metodológica ou teórica a ser discutida e a bibliografia que irá utilizar.
-ARÓSTEGUI, Julio (2003). La Investigación Historica. Teoria Y Método, barcelona, Editorial Crítica, 2ª ed.
-BEAUD, Michel (1991). L'Art de la Thèse. Comment préparer et rédiger une thèse de doctorat, Paris, Editions La Découverte.
-ECO, Umberto (1991). Como se Faz uma Tese em Ciências Sociais, Lisboa, Editorial Presença, 6ª ed.
-FARGE, Arlette (1989). Le Gout de l'Archive, Paris, Seuil.
-LAMBERT, Peter e Phillip Schofield (eds.) (2004). Making History. An introduciton to the history and practices of a discipline, London - New York, Routledge.
-QUIVY, Raymond e Luc Van Campenhoudt (1992). Manual de Investigação em Ciências Sociais, Lisboa, Gradiva.
-STOREY, William Kelleher (2008). Writing History. A Guide for Students, Oxford - New York, Oxford University Press, 3ª ed.
-WILLIAMS, Robert (2007). The Historian's Toolbox. A Student's Guide to the Theory and Craft of History, London - New York, M.E.Sharpe, 2ª ed.
A indicar no decurso dos trabalhos
OG1. Conhecimento das ferramentas do trabalho nas áreas da História, Estudos de Segurança e Defesa e desenvolvimento da capacidade de aproximação crítica às fontes e à bibliografia;
OG2. Aquisição de competências para conceber, projectar, adaptar e realizar uma investigação significativa, respeitando as exigências impostas pelos padrões de qualidade e integridade académicas e original nas áreas da História, Estudos de Segurança e Defesa, que contribua para o alargamento do conhecimento, merecendo divulgação nacional e internacional.
CP1. Sessão de Planeamento.
CP2. Apresentações de relatórios de progresso da tese de doutoramento pelos estudantes.
CP3. Reflexões finais sobre a unidade curricular.
A avaliação desta unidade curricular baseia-se na apresentação oral de um relatório de progresso da tese de doutoramento (30%) e na entrega desse mesmo relatório por escrito, revisto e ampliado, no final do semestre (70%).
BibliografiaA indicar individualmente para cada um dos estudantes, de acordo com o tema da dissertação.
Bibliografia OpcionalA indicar individualmente para cada um dos estudantes, de acordo com o tema da dissertação.
Optativas recomendadas
O funcionamento das unidades curriculares optativas está sujeito a um n.º mínimo de inscrições.
2.º semestre
03508 | História e Teoria das Relações Internacionais (ESPP | His)
Acreditações