Título
The moderating effects of culture on the relationship of transformational leadership and affective organizational commitment
Autor
Grasser, Magdalena
Resumo
pt
Devido à crescente competição a nível global e a alterações demográficas, as empresas
procuram formas de atrair e formar relações com talento de alto valor acrescentado. O
compromisso organizacional afetivo como preditor de relações a longo prazo com uma empresa
tem sido alvo de um foco renovado de atenção quer por profissionais como por académicos.
Esta tese procura trazer novos contributos para esta área de interesse ao fornecer uma
investigação sobre os efeitos moderadores da masculinidade como dimensão cultural na relação
entre liderança transformacional e compromisso organizacional afetivo. Para o efeito, 915
questionários de um inquérito sobre o envolvimento dos colaboradores na empresa LifeSciences, providenciado pela Mercer Sirota, foram inicialmente divididos em dois grupos, com
base no índice de masculinidade do seu país de origem. Consequentemente, estes foram
analisados usando regressão linear. Ainda que a significância do modelo testado fosse limitada,
H0 foi rejeitada. As diferenças, ainda que ligeiras, existentes entre culturas masculinas e
femininas podem ser o resultado de expetativas a nível de valores divergentes em sociedades
masculinas e femininas. No entanto, este estudo sofreu de várias limitações de alguma
magnitude devido à natureza dos dados. Como tal, é recomendado que investigadores no futuro
repliquem este estudo com dados primários, focando-se mais nos valores dos indivíduos do que
em valores culturais a nível de país. Para empresas e gestores, será proveitoso rever as suas
práticas de RH, nomeadamente recrutamento, seleção e integração, e formar os seus
colaboradores em sensibilidade intercultural.
en
Due to increasing global competition and demographic shifts, companies seek ways of
attracting and cultivating relationships with valuable talent. Therefore, affective organizational
commitment, as a predictor for long-term relationships with a company, experienced a renewed
focus from practitioners and scholars alike. This thesis aims to add more insights to this area of
interest by providing an investigation of the moderating effects of the cultural dimension
masculinity/femininity on the relationship between transformational leadership and affective
organizational commitment. For this, 915 questionnaires of an employee engagement survey of
a Life-Sciences company, provided by Mercer Sirota, have first been split into two groups,
based on their country of origin’s masculinity score. Then, they were analyzed using linear
regression. Despite the limited explanatory power of the tested model, H0 was rejected. The
small but existing differences between masculine and feminine cultures may result from
divergent value expectations in masculine and feminine societies. The study, however, faced
some severe limitations due to the nature of the data. Therefore, it is recommended for future
researchers to replicate this study with primary data, focusing more on the individual’s values
rather on country-level cultural values. For companies and managers, potential lies in reviewing
their HR practices, specifically recruitment, selection and onboarding and train their employees
in intercultural sensitivity.