Título
A verdade da mentira: Trampolim: O concurso como projeto académico
Autor
Cristino, Mariana Veríssimo
Resumo
pt
Nos dias de hoje os arquitetos têm uma coisa em comum, o facto de acabarem
por terem de lidar com as contrariedades dos concursos públicos.
Foi durante o presente ano que nos foi dada a oportunidade de, num registo de
um exercício académico, fazer com que caíssemos nesta realidade. Deste modo
propuseram-nos a realização de vários concursos públicos, de modo a criar uma
noção critica do sistema e o que nos espera num futuro próximo.
A partir dessa mesma critica e do desenvolvimento dos concursos, surgiu um
interesse sobre: qual é o nosso entendimento entre verdade e mentira e como é
que isso se poderia relacionar com a arquitetura num geral? Apercebendo-nos
que existe muito mais para além da realidade que nos é ensinado, contemplado a
partir de vários conceitos: morais, histórias, de definição de espaços, construção,
essência e as sensações dos materiais.
Com este ensaio, pretende-se abrir uma discussão a partir da junção de vários
pontos de diferentes arquitetos, agrupando-os em dois grupos, ilusionistas e
materialistas. Numa tentativa de obter algumas repostas, de maneira a ajudar
a expor e a vincular estes pontos. Resultando num trabalho que nos leva a
questionar: quais são as possíveis e diferentes maneiras de representar estas
realidades para com a arquitetura.
en
Nowadays architects have one thing in common, the fact that they end up having
to deal with the setbacks of public tenders.
It was during this year that we were given the opportunity, in the form of an
academic exercise, to make us fall into this reality. In this way, they proposed
that we hold several public competitions, in order to create a critical notion of the
system and what awaits us in the near future.
From this same criticism and the development of the competitions, an interest
arose in: what is our understanding between truth and lies and how could this
relate to architecture in general? Realizing that there is much more beyond the
reality that we are taught, contemplated from various concepts: morals, stories,
definition of spaces, construction, essence and the sensations of materials.
With this essay, we intend to open a discussion by bringing together several
points from different architects, grouping them into two groups, illusionists and
materialists. In an attempt to get some answers, in order to help expose and
connect these points. Resulting in work that leads us to question: what are the
possible and different ways of representing these realities in architecture.