Acreditações
Período de aulas
Propinas estudantes UE (2023/2024)
Propinas estudantes fora da UE (2023/2024)
A propina de cada ano pode ser paga de uma vez só ou em prestações.
Plano de Estudos para 2023/2024
Familiarizar os/as estudantes com algumas das perspetivas críticas da Antropologia em torno de categorias fundamentais do nosso património disciplinar: 'cultura', 'raça', 'identidade', 'nação' e 'globalização'. Esta UC visa também incentivar os estudantes à pesquisa autónoma, sendo absolutamente essencial o tempo de trabalho que cada um dedica à leitura e à escrita, enquanto suportes básicos da reflexão e da aprendizagem.
ProgramaP1. Cultura / culturas: conhecimento científico e tradição narrativa.
P2. Uma epistemologia relacional: o lugar do 'outro'.
P3. A 'raça' e o 'gene', significantes despóticos.
P4. Identidades, nação e globalização.
a) 60% da nota final - dois relatórios (30% cada) versando sobre a bibliografia da UC, entregues em datas a acertar em Conselho de Ano. Os ficheiros serão entregues por upload na plataforma Moodle, segundo instruções a fornecer pelo docente. Os relatórios deverão estar devidamente identificados com o nome do/a estudante na 1ª página, apresentar um título e bibliografia no final. Cada relatório deverá ter aproximadamente 1200 palavras (font 12 a 1 espaço ½).b) 30% da nota final - apresentação em seminário.c) 10% da nota final - comentários e debate nos exercícios a propor regularmente na plataforma Moodle e apreciação geral do trabalho realizado.d) Estudantes com défice de tempo de trabalho letivo (ausências), incumprimento ou trabalhos insuficientes, deverão ser avaliados em exame (100%)
BibliografiaBAUMAN Zygmunt, 2015 ? Globalização: as Consequências Humanas [1998]. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.ERIKSEN Thomas Hylland, 2007 ? Globalization, the Key Concepts. Oxford and New York: Berg.FUENTES Augustín, 2012 - Race, Monogamy, and Other Lies They Told You. Busting Myths about Human Nature. Berkeley, Los Angeles, London: University of California Press.INGOLD Tim, 2018 - Antropologia, para que serve? Petrópolis: Editora Vozes.MARKS Jonathan, 2009 - Why I am not a Scientist. Anthropology and Modern Knowledge. Berkeley, Los Angeles, London: University of California Press.WALLERSTEIN Immanuel 2004 ? World System Analysis, an Introduction. Durhan and London: Duke University Press.
Bibliografia OpcionalBASTOS Cristiana, 2001 - 'Omulu em Lisboa: Etnografias para uma Teoria da Globalização', Etnográfica, Vol.5 (2), pp. 303-323. COLEMAN William D. and SAJED Alina, 2013 ? 50 Key Thinkers in Globalization. London and New York: Routledge.ERIKSEN Thomas Hylland, 2004 - What is Anthropology? London, Ann Arbor MI: Pluto Press.FUENTES Augustín, 2017 - The Creative Spark, How Imagination made Humans Exceptional. New York: Penguin Random House.HELD David and MOORE Henrietta L. (editors), 2007 ? Cultural Politics in a Global Age, Uncertainty, Solidarity and Innovation. Oxford: One World. INGOLD Tim, 2018 - Antropologia, para que serve? Petrópolis: Editora Vozes. KOPENAWA YANOMAMI Davi, 1998 - 'Descobrindo os brancos'. https://pib.socioambiental.org/pt/Sonho_das_origens/Descobrindo_os_Brancos LÉVI-STRAUSS Claude, 1986 - 'Raça e Cultura' [1983], in O Olhar Distanciado Lisboa: Edições 70.NUSSBAUM Martha, 2010 ? Not for Profit Why Democracy Needs the Humanities. Princeton and Oxford: Princeton University Press.RIBEIRO Darcy, 1982 - 'Uirá vai ao encontro de Maíra', in Ensaios de Etnologia e Indigenismo. São Paulo: Editora Paz e Terra. VIVEIROS De CASTRO Eduardo, 2003 - Araweté, o Povo do Ipixuna. (https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Arawet%C3%A9).WOLF Eric, 1994 - 'Perilous Ideas: Race, Culture, People'. Current Anthropology, vol. 35, number 1, February 1994.
A cadeira Epistemologia e Conhecimento Antropológico tem três objectivos fundamentais. O primeiro é facultar aos estudantes um conhecimento dos marcos fundamentais da história das ciências naturais e da epistemologia. O segundo é de identificar os elementos que deram origem à forma de curiosidade que havia de definir e singularizar a Antropologia que, desde a sua origem como disciplina académica, se caracteriza como uma síntese original do projecto racionalista da ciência com a crítica romântica da modernidade. Por último, a cadeira visa habilitar os estudantes para um julgamento informado sobre as polémicas que caracterizam hoje o modo como se pensa a ciência, o conhecimento científico e o seu papel nas sociedades.
ProgramaAs guerras da ciência - visões contrastantes da ciência.
Raízes históricas da ideia de Razão. A geometria euclidiana. Episteme e doxa no mundo Grego.
A física aristotélica e ptolomaica.
Raízes medievais da revolução científica
A ciência moderna Kepler, Galileu, Descartes.
A física e cosmologia newtoniana e a extensão e institucionalização da curiosidade científica
A biologia pré-darwinista e a revolução de Darwin
O darwinismo hoje
Transformações da física no século XX.
A Epistemologia. Origens modernas do racionalismo (Descartes) e empirismo (Hume)
A síntese Kantiana
O positivismo lógico e o falsacionismo de Popper
A reconstrução da história da ciência de Kuhn
O debate Popper-Kuhn e a epistemologia pós-kuhniana
As ciências sociais e as humanidades
Perspectivas objetivistas e relativistas
Modelos explicativos e modelos compreensivos
A antropologia como projecto científico e as suas especificidades
Assiduidade e participação nas aulas (10%); quatro exercícios escritos de e comentário a pontos do programa (40%); ensaio final (50%)
BibliografiaChalmers, Alan 1999 What is this thing called Science? (3ª Ed.) Maidenhead, Open University Press.Kuhn, Thomas 1961 A Estrutura das Revoluções Científicas. Edições 70.Popper, Karl 1974 Autobiografia Intelectual. São Paulo, Cultrix.Okasha, Samir 2002 Philosophy of Science - a very short introduction, Oxford, Oxford University Press.Rosenberg, Alex 2005 Philosophy of Science: a contemporary introduction. London, Routledge.
Bibliografia OpcionalBarnes, Barry & Bloor, David "Relativism, Rationalism and the Sociology of Knowledge" in Hollis, M. & Lukes, S. 1982 Rationality and Relativism. Cambridge, Massachusetts, Harvard University Press.Dewitt, Richard 2004 Worldviews: an introduction to the history and philosophy of science. Oxford, Blackwell Publishing.Hellyer, Marcus 2003 The Scientific Revolution - the essential readings, Oxford, Blackwell Publishing.Kuhn, Thomas 1977 A Tensão Essencial. Lisboa, Edições 70, 1989.Lakatos, Imre 1983 La metodología de los programas de investigación científica. Madrid, Alianza Editorial.Piaget, Jean 1967 Lógica e Conhecimento Científico. Vol. 1 Porto, Livraria Civilização.Ruse, Michael 2006 Darwinism and its Discontents. Cambridge, Cambridge University Press.
A UC propõe a leitura aprofundada de uma seleção de textos de autores clássicos das Ciências Sociais (em articulação com outras UC do 1º semestre) e apresenta um conjunto de métodos de trabalho académico com o objetivo de potenciar o sucesso escolar dos estudantes. De forma aplicada pretende-se que os estudantes desenvolvam competências de leitura e compreensão de textos científicos, competências básicas de observação, descrição e categorização de informação e exercitem técnicas de redação de trabalhos académicos.
Programa1. Métodos de trabalho e de organização de informação
1.1. Introdução: como e porquê nos tornamos leitores?
1.2. Estratégias de leitura: previsão; antecipação; leitura pontual, leitura em diagonal; leitura em profundidade. Questionar o autor.
1.3. Métodos de organização e redução de informação: o que são para que servem as ?fichas de leitura?.
1.4. Plágio e paráfrase.
1.4.1. Formas e função da citação e da referenciação bibliográficas
1.4.2. Critérios para avaliação da informação disponibilizada on line
2. Ler textos clássicos
2.1. Ler Goffman
2.2. Ler E. T. Hall
2.3. Ler Durkheim (em articulação com a UC Ciência, Sociedade e Cultura)
2.4. Ler Foucault (em articulação com a UC Ciência, Sociedade e Cultura)
3. Observar, organizar, descrever
3.1. A compreensão visual do quotidiano: apresentação e propósitos do exercício de observação
3.2. Observar, anotar, categorizar.
3.3. Descrever, relacionar, argumentar.
A avaliação é periódica. São usados os seguintes instrumentos de avaliação:1) Portfolio composto pelos exercícios realizados em aula e relatórios de aprendizagem ? 40%3) Relatório final sobre o exercício de observação ? 60%Os alunos que não se submetam a avaliação contínua ou que não atinjam 10 valores podem submeter-se a exame escrito.
BibliografiaClanchy, J.&Ballard, B.2000 Como escrever ensaios. Um guia para estudantes Lisboa:Temas e DebatesCerveira, M.E.2002A Referência bibliográfica de documentos escritos e eletrónicos?, Rev.da Faculdade de Letras. Ciências e Técnicas do Património, Porto, 2002, 1ª série,vol.I, p.111-128 Durkheim, E.1988 As Regras do Método Sociológico, Lisboa: Ed.Presença.Foucault, M.1987 Vigiar e Punir. Nascimento da Prisão, Petrópolis: Ed.Vozes.Goofman, E.1999 Os Momentos e os Seus Homens, Lisboa: Relógio d'Água.Gofman, E.1993 A Apresentação do Eu na Vida de Todos os Dias, Lisboa: Relógio D'Água.Hall, E.T.1994 A Linguagem Silenciosa, Lisboa: Relógio d'Água.Hall, E.T. 1986 A Dimensão Oculta, Lisboa: Relógio d Água.Peretz, H. 2000 Métodos de Sociologia, Lisboa: Temas e Debates.Winkin, Y. 1998 A Nova Comunicação. Da teoria ao trabalho de campo, Campinas/S.Paulo: Papirus Editora
Bibliografia OpcionalBloom, Harold, 2000, Como ler e porquê, Lisboa: Caminho. Calvino, Italo, 1994, Porquê Ler os Clássicos?, Lisboa: Teorema.Caria, Telmo H. (org.), 2002 Experiência Etnográfica em Ciências Sociais, Porto: Ed. Afrontamento. Chartier, Roger, 1996, El orden de los libros. Lectores, autores, bibliotecas en Europa entre los siglos XIV y XVIII, Barcelona: Guedisa.Coelho, Adolfo,1993, ?Cultura e Analfabetismo? in João Leal (Org.) Adolfo Coelho. Obra Etnográfica vol. II Cultura Popular e Educação, Lisboa: Publicações D. Quixote, p. 251-272.Connerton, Paul, 1993 Como as Sociedades Recordam Oeiras: CeltaFirmino da Costa & Patrícia Ávila 1998, ?Problemas da/de Literacia: uma investigação na sociedade portuguesa contemporânea? in: Ler História, nº35.Jonathan, Boyarin, 1992 The Ethnography of Reading, University of California Press.Madureira Pinto, José e Augusto S. Silva [orgs.] 1987 Metodologia das Ciências Sociais Porto: Afrontamento.Manguel, Alberto, 1996 A History of Reading London: Flamingo (há versão em Português).Morais, José, 1997 A Arte de Ler. Psicologia cognitiva da leitura Lisboa: Cosmos.Reis, F. (2016) ?Exercício de Observação (não Participante) In S. Bernardes e S. Carvalhosa (Orgs.) Manual de Práticas Pedagógicas de Integração da Investigação no Ensino Superior. Lisboa: ISCTE-IUL, pp. 58-65.Winkin, Yves 1996 ?La maîtrise visuelle de l?ordinaire?, in Antropologie de la Communication. De la théorie au terrain, Paris/Bruxelles: De Boeck & Larcier S.A., pp. 123-138Sites sobre estratégias de leitura e de escrita:http://www.allamericareads.org/lessonplan/strategies.htm (planos de exercícios para desenvolver estratégias de leitura)http://www.greece.k12.ny.us/instruction/ela/6-12/Reading/Reading%20Strategies/reading%20strategies%20index.htm (planos de exercícios para desenvolver estratégias de leitura)http://www.howard.k12.md.us/langarts/Curriculum/strategies.htm (planos de exercícios para desenvolver estratégias de leitura)http://curry.edschool.virginia.edu/go/readquest/ (planos de exercícios para desenvolver estratégias de leitura ? especificamente orientado para alunos de Ciências Sociais)http://www.justreadnow.com/strategies/index.htm (planos de exercícios para desenvolver estratégias de leitura)http://litsite.alaska.edu/workbooks/readingstrategies.html (planos de exercícios para desenvolver estratégias de leitura)http://www.mayer.cps.k12.il.us/Strategies_that_Work/STW.htm (sobre uso de recursos e estratégias de leitura na net)http://www.abed.org.br/antiga/htdocs/paper_visem/denise_bertoli_braga.htm (sobre o uso da internet e a aprendizagem de línguas estrangeiras)http://weblog.educ.ar/educacion-tics/archives/002750.php(sobre a leitura na internet)
1. Veicular aos estudantes o valor de estudar outras sociedades e culturas, implicando implicitamente a comparação com as nossas;
2. Fornecer um conjunto de conhecimentos básicos acerca de problemáticas perenes na antropologia dita clássica..
3. Salientar a pertinência das problemáticas abordadas para a compreensão de problemas sociais e culturais nos nossos dias.
P1. Relativismo cultural, racismo, etnocentrismo.
P2. Evolução.
P3. Parentesco: Perspetivas sobre o átomo de parentesco.
P4. Do parentesco às representações corporais e cosmologia.
P5. Introdução ao estudo da mitologia e pensamento simbólico.
Periódica: Uma apresentação em aula ou apresentação de ensaio correspondente (30%), participação nas discussões em aula (20%), trabalho final até 1.500 palavras (50%), a entregar por email até ao dia do exame de 1ª época.Ou:Exame final (100%), que exige leitura da bibliografia básica e cobre os tópicos delineados no programa e tratados nas aulas.
BibliografiaBenedict, R. Patterns of Culture. Routledge, 1935. Cap. 1.Frazer, J. «The Fall of Man.» In Sacred Narrative, ed. A. Dundes, 72-97. U California P, 1984.Gillison, G. Whatever Happened to the Mother? A New Look at the Old Problem of the Mother's Brother. Oceania 86, no. 1 (2016) : 2-24.Héritier, F. Two Sisters and Their Mother. Zone Books, 1999. Introduction, cap. 1.Lévi-Strauss, C.. «The Return of the Maternal Uncle.» In We are All Cannibals, And Other Essays, New York, Columbia University Press, 2016, pp. 120?26. Lévi-Strauss, C. «The Structural Study of Myth.» Journal of American Folklore 68, no. 270 (1955) : 428-44. Radcliffe-Brown, A. «The Mother?s Brother in South Africa.» In Structure and function in primitive society, 15-31. Free Press, 1971.Vaz da Silva, F. «Teaching Symbolism in Little Red Riding Hood». In New Approaches to Teaching Folk and Fairy Tales, , 172-88. Utah State UP, 2017.
Bibliografia OpcionalBloch, Maurice and Dan Sperber. «Kinship and Evolved Psychological Dispositions: The Mother?s Brother Controversy Reconsidered.» Current Anthropology 43, no. 5 (2002) : 723-48. Goody, Jack. «The Mother?s Brother and the Sister?s Son in West Africa.» The Journal of the Royal Anthropological Institute of Great Britain and Ireland 89, no. 1 (Jan. - Jun., 1959) : 61-88.Héritier-Augé, Françoise. «Semen and Blood: Some Ancient Theories Concerning Their Genesis and Relationship.» In Fragments for a History of the Body, edited by Michel Feher, Ramona Naddaff and Nadia Tazi, 158-75. New York: Zone Books, 1989.Hocart, Arthur M. «Chieftainship and the Sister?s Son in the Pacific.» American Anthropologist 17, no. 4 (1915) : 631-46.Hocart, Arthur M. «4. The Uterine Nephew.» Man 23 (Jan., 1923) : 11-13.Steinberg, Leo. «The Sexuality of Christ in Renaissance Art and in Modern Oblivion.» October 25 (1983): 1?223.
Introduzir os estudantes aos princípios do pensamento relativo à teoria social e à distinção entre abordagens sociológicas e antropológicas. A primeira parte do programa consiste numa introdução às raízes da teoria social e de conceptualização da sociedade como objeto de estudo. De seguida, serão analisados os principais teóricos deste campo disciplinar: a) Durkheim e a articulação entre indivíduo e integração social. A noção de anomia, o suicídio e a noção de consenso. b) A importância dos valores na reflexão de Weber. Os valores como motor da ação e o conflito de valores. c) O conflito de classes e desenvolvimento histórico (Marx). d) Poder Simbólico, os vários tipos de capital e a teoria da prática ( Bourdieu); e)Os mecanismos de vigilância e de contrôle nas sociedades contemporâneas; a noção de governamentalidade ( Foucault).
O conflito entre individuo e sociedade. Determinismo social e liberdade individual.
P1. A sociedade e o social como objeto de estudo. Diferenciações entre campos disciplinares : sociologia e antropologia.
P2. Formas do consenso social: mecanismos de integração social (Durkheim)- o conflito entre indivíduo e sociedade. Determinismo social e liberdade individual.
P3. O conflito como motor de desenvolvimento social ( Marx) e do conhecimento (Weber). Conflito de valores e valores como motor da acção humana.
P4. A noção de classe (Marx)
P5. A noção de habitus, os diferentes tipos de capital e a teoria da prática (Bourdieu). O poder simbólico.
P6.Formas de contrôle social e de governamentalidade ( Foucault)
Avaliação periódica: 1 fichas de leitura (20%), um trabalho de grupo (30%) e um teste escrito (50%).Os alunos que não obtiverem 10 valores na avaliação periódica, podem fazer exame. ExameExame final escrito presencial. Não há exame oral.
BibliografiaBourdieu, Pierre, Esboço de uma Teoria da prática, Oeiras, Celta, 2002 (1972).Bourdieu, Pierre, O poder simbólico, Lisboa, Edições 70, 2018.Durkheim, Emile, As Regras do método sociológico, Lisboa, Presença, 2004 (1895) .Durkheim, Emile, As Formas elementares da vida religiosa, Oeiras, Celta editora, 2002 ( 1912). Foucault, Michel, Vigiar e punir, Lisboa, Edições 70, 2018.Marx, Karl, Contribuição para a crítica da economia política, Lisboa. Presença, 1975.Weber, Max, 'A Ciência como vocação', O político e o cientista, Lisboa, Presença, 1979.Weber, Max, A Ética protestante e o espirito do capitalismo, Lisboa, Presença, 1989.
Bibliografia OpcionalBerlin, Isaiah, Karl Marx, Lisboa, Edições 70, 2014 ( 1939)Dias, Nélia e Leal, João, 'Emile Durkheim: individuo e integração social', in J.L. Garcia e H. Martins (eds.), Lições de Sociologia clássica, Lisboa, Edições 70, 2019, 347-372.Garcia, José Luís e Hermínio Martins (eds.), Lições de Sociologia clássica, Lisboa, Edições 70, 2019.Giddens, Anthony, Capitalismo e moderna teoria social: uma análise das obras de Marx, Durkheim e Weber, Lisboa, Presença, 1984.Ortner, Sherry, Anthropology and Social Theory: culture, power and the acting subject, Durham, Duke University Press, 2006.Piketty, Thomas, O capitalismo do século XXI, Lisboa, Temas e Debates, 2014.Santos Silva, Augusto, Entre a razão e o sentido: Durkheim, Weber e a teoria das ciências sociais, Porto, Afrontamento, 1988. Shapin, Steven, 'Weber's science as a vocation: a moment in the history of 'is' and 'ought', Journal of Classical Sociology, 2019, 1-18.Stocking, George W., 'Dr. Durkheim and Mr. Brown: Comparative Sociology at Cambridge in 1910, in Stocking, George W. (org.), Functionalism Historicized: Essays on British Social Anthropology, Madison, University of Wisconsin Press, 1984, 160-191. Turner, Bryian ed. Teoria social, Lisboa, Diffel, 2006.
Introdução ao pensamento antropológico, na sua unidade e diversidade, entre meados do século XIX e meados do século XX.
ProgramaEsta cadeira realiza uma primeira aproximação às grandes escolas que marcaram o desenvolvimento do campo disciplinar da antropologia nos séculos XIX e XX e propõe-se traçar uma visão panorâmica das grandes problemáticas da antropologia durante o mesmo período.
Aborda assim o pensamento evolucionista e difusionista, apresenta as propostas da sociologia francesa, introduz a antropologia social britânica e o culturalismo americano, assim como o estruturalismo francês.
Avaliação contínua: Teste escrito (30%); Trabalho final (50%); participação nas aulas (20%).Haverá lugar a exame final (100%) para os alunos que não cumpram o número mínimo de presenças em aula, não compareçam no teste escrito, não entreguem o trabalho final ou não obtenham classificação positiva na avaliação contínua.
BibliografiaBARNARD, Alan. History and Theory in Anthropology. Cambridge, Cambridge University Press, 2000. A.111.1 Bar*HisERIKSEN, Thomas; NIELSEN, Finn, A History of Anthropology. Londres, Pluto Press, 2001.STOCKING Jr., George Victorian Anthropology. The Free Press 1987. A.111 STO*VIC.STOCKING Jr., George After Tylor: British Social Anthropology, 1888-1951. The University of Wisconsin Press 1995. A.111 STO*Aft
Bibliografia OpcionalBOAS, Franz. «The Mind of Primitive Man». Science New Series 13, no. 321 (Feb. 22, 1901): 281-89.BOAS, Franz, Race, Language and Culture, Chicago, The University of Chicago Press 1940,.BOAS, Franz Arte Primitiva. Lisboa, Fenda 1996 [1927].BENEDICT, Ruth. Padrões de Cultura. Lisboa: Livros do Brasil, n.d.BENVENISTE, Émile. Problemas de Linguística Geral 1 - Campinas: Pontes, 1988.DUMONT, Louis,, Essais sur L'Individualisme, Paris, Éditions du Seuil, 1983.DURKHEIM, Emile, A Divisão do Trabalho Social, Lisboa, Presença, 1984 [1893].DURKHEIM, Emile, Les Formes Élémentaires de la Vie Religieuse: le système totémique en Australie, Paris, P.U.F 1985 [1912].DURKHEIM, Emile. As Formas Elementares da Vida Religiosa. Lisboa: Celta, 2002. S.132 DUR*For.DURKHEIM, Émile e Marcel MAUSS. Primitive classification. Coordenação de Rodney Needham. Chicago: Chicago University Press, 1963. A.111 DUR*PriEVANS-PRITCHARD, Edward E, Witchcraft, Oracles and Magic among the Azande (abridged by Eva Gillies), Oxford, Clarendon Press 1976.FRAZER, James. The Golden Bough: A Study in Magic and Religion. London: Oxford University Press, 1994. A.151 FRA*Ram vrs. eng.Leach, Edmund R. «A Classic of Anthropology.» Review of Ancient Society by Lewis Morgan». The New York Review of Books 4, no. 3 (1965).FRAZER, James George. «The Fall of Man». In Sacred Narrative: Readings in the Theory of Myth. Coordenado por Alan Dundes. Berkeley: University of California Press, 1984. 72?97. A.161(2) DUN*Int 4 ex.FABIAN, Jonathan, Time and the Other. How Anthropology Makes its Object, New York, Columbia University Press 1983,.FIRTH, Raymond (ed.) Man and culture : an evaluation of the work of Bronislaw Malinowski. London, Keegan Paul, 1927. A.111 Man.FRAZER, James G., The Golden Bough. A Study in Magic and Religion (abridged edition), London: Macmillan 1922 [1890].KUPER, Adam. Anthropology and Anthropologists: the modern british school. Londres: Routledge & Keegan, 1973. A.111 KUP*AntMAUSS, Marcel. Ensaio sobre a Dádiva. Lisboa: Edições 70, 1988. A.111 MAU*Ens 6 ex.MORGAN, Lewis H. A sociedade primitiva. Vol. 1. Lisboa: Presença, 1978. A.111 MOR*Soc rd por v.1-2 5 ex.KUPER, Adam, Anthropology and Anthropologists: the Modern British School, London, Routledge and Keegan Paul.1983.KUPER, Hilda, ,"Function, History, Biography: Reflections on Fifty Years in the British Anthropological Tradition", STOCKING, George (ed.), Functionalism Historicized: Essays on British Social Anthropology, Madison, University of Wisconsin Press 1984.LÉVI-STRAUSS, Claude. O Olhar Distanciado. Lisboa: Edições 70, 1983. A.111 LEV*Reg trd por 2 ex.LÉVI-STRAUSS, Claude. Antropologia Estrutural. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989.LÉVI-STRAUSS, Claude. Antropologia Estrutura Dois. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1976.LÉVI-STRAUSS, Claude. O Pensamento Selvagem, C. Ed. Nacional, 1970.MALINOWSKI, Bronislaw. Sexo e Repressão na Sociedade Selvagem, Petrópolis, Editora Vozes 2000 [1927].MALINOWSKI, Bronislaw. «Baloma: The Spirit of the Dead in the Trobriand Islands». In Magic, Science and Religion, and Other Essays, pp. 149?254. 1974. Reimpressão, London: Souvenir Press, 1982.MALINOWSKI, Bronislaw, Uma Teoria Científica da Cultura e outros ensaio. Rio de Janeiro: Zahar Editores 1975 [1944].MEAD, Margaret, Coming of Age in Samoa, New York, Holt and Rinehart 1937.MEAD, Margaret, Sexo e Temperamento, São Paulo,Perspectiva. 1988 [1935].MORGAN, Lewis H., A Sociedade Primitiva, 2 Vols., Lisboa, Presença., 1977a e 1976b [1877].RADCLIFFE-BROWN, Alfred R., The Andaman Islanders, Cambridge, Cambridge University Press 1922.RADCLIFFE-BROWN, A. R. Estrutura e Função nas Sociedades Primitivas. Lisboa: Edições 70. A.111 RAD*StrRIVERS, William H.W., "O Método Genealógico na Pesquisa Antropológica", Oliveira, Roberto Cardosos de (ed.) A Antropologia de Rivers, Campinas, Editora da UNICAMP, 51-671991 [1910].SAPIR, Edward, Selected Writings of Edward Sapir in Language, Culture and Personality (ed. David Mandelbaum). Berkeley and Los Angeles: University Press of Califórnia 1949.STOCKING, George, "The Ethnographic Sensibility of the 1920s and the Dualism of Anthropological Tradition", Stocking Jr., George W. (ed.) Romantic Motives. Essays on Anthropological Sensibility, Madison, The University of Wisconsin Press: 1989.STOCKING Jr, George, "Dr. Durkheim and Mr. Brown: Comparative Sociology at Cambridge in 1910", STOCKING, George (ed.), Functionalism Historicized: Essays on British Social Anthropology, Madison, University of Wisconsin Press 1984.STOCKING Jr, George, "Ideas and Institutions in American Anthropology. Thoughts Toward a History of the Interwar Years". The Ethnographer's Magic and Other Essays in the History of Anthropology, Madison, The University of Wisconsin Press: 1992.TRAUTMANN, Thomas, "The Revolution in Ethnological Time", Man, 27, 1991.TYLOR, Edward. B., Anthropology: An Introduction to the Study of Man and Civilisation, London, John Murray 1881.
Desenvolver pensamento crítico na avaliação de processos de produção
de conhecimento científico e, em particular, através do uso do método etnográfico
Desenvolver capacidades conceptuais antropológicas na reflexão sobre
o uso de metodologias de pesquisa
Entender criticamente o papel dos processos culturais no desenho das
experiências de vida (incluindo a dos estudantes) e de produzir um
juízo crítico independente e autónomo
Desenvolver a capacidade de comunicar oralmente e por escrito
Desenvolver a capacidade de trabalhar em equipa
Desenvolver a capacidade de realizar pequenos ensaios de pesquisa
P1 - Apresentação e discussão genérica das condições de emergência e dos principais desenvolvimentos do método etnográfico desde os esforços pioneiros até à actualidade.
P2 - Breve história do Método Etnográfico: registos de viagem, relatórios coloniais e das Missões, recolhas museológicas; da revolução malinowskiana e das etnografias clássicas (Boas, Mauss) às expedições de Griaule e à «profissionalização» da experiência etnográfica; aproximação às abordagens mais contemporâneas de pesquisa (questões éticas e epistemológicas)
P3 - A construção do fazer antropológico; natureza e singularidade da experiência etnográfica; produção e organização dos dados; ética da observação em antropologia, o antropólogo e os seus outros.
P4 - exercício etnográfico: entrevista e descrição interpretativa de um objecto etnográfico
Participação nas aulas, seminários e exercícios (30%) Teste (30%) Ensaio final (40%) Estudantes que não atinjam a classificação final de 10 valores podem submeter-se a exame final de acordo com as regras vigentes no ISCTE-IUL.Esta disciplina não tem exame oral.
BibliografiaCastro, Celso. 2016. Textos Básicos de Antropologia. Cem Anos de Tradição: Boas, Malinowski, Lévi-Strauss e Outros. Rio de Janeiro: Zahar Editores. Santos Silva, Augusto e Augusto Madureira Pinto, orgs. 1990. Metodologia das Ciências Sociais. Lisboa: Afrontamento. Vale de Almeida, Miguel. 1997. "Carta do Terreno". Ethnologia 6-8: 213-216.
Bibliografia OpcionalPara além da bibliografia fornecida para cada aula:Beaud, Stéphane & Weber, Florence 1998 Guide de L?Enquête de Terrain, Paris, La . Decouverte ed. 1.Atkinson, Paul & Hammersley, Mike (1983) 1994 Etnografia. Métodos de Investigación, Paidos, Barcelona, Buenos Aires e México.2. Sanjek, Roger (1990) Fieldnotes. The Making of Anthropology, Ithaca & London, Cornell University Press3. Lima, Antónia Pedroso de e Ramon Sarró (orgs.) (2006), Terrenos metropolitanos. Ensaios sobre produção etnográfica, Lisboa, ICS4. Martins, Humberto e Paulo Mendes (orgs.), (2016) Trabalho de Campo: Envolvimento e Experiências em Antropologia, Lisboa, ICS 5. AAVV, (1997) Ethnologia (6-8), Nova Série, ?Trabalho de campo?, dossier org. por Maria Cardeira da SilvaBourdieu, Pierre (1989) "Introdução a uma sociologia reflexiva" in O Poder Simbólico, Difel, Lisboa, p.17-58.Burguess, R.G. (1984)1997 A Pesquisa de Terreno, Celta, OeirasCaria, Telmo H. (Org.). (2002). Experiência etnográfica e teoria social. Porto: Afrontamento.Copans, Jean 1999 (1996) Introdução à Etnologia e à Antropologia, Lisboa, Publicações Europa-América,Cunha, Manuela Carneiro da (2017) ??Cultura? e Cultura. Conhecimentos tradicionais e direitos intelectuais? in Cultura com Aspas, Ubu Ed., S.Paulo, pp. 304-369 Da Matta, Roberto (1987) Relativizando. Uma Introdução à Antropologia Social, Rio de Janeiro, Rocco ed.Evans-Pritchard, E.E. (1976) ?Some Reminescences and Reflections on Fieldwork? in Witchcraft, Oracles and Magic Among the Azande, Oxford, Oxford Univ. Press Feldman-Bianco, Bella (org.) (1987) A Antropologia das Sociedades Complexas, S.Paulo, ZaharGeertz, Clifford (1983)1997, 1999 O Saber Local, Rio de Janeiro, Ed. VozesKuper, Adam (1973) Anthropologists and Anthropology [versão castelhana: Antropologia y antropólogos : la escuela británica (1922-1972), Barcelona, Editorial AnagramaLeach, Edmund (1982)1989 A diversidade da Antropologia, Lisboa, ed. 70Magnani, José Guilherme Cantor (2009) ?A etnografia como prática e experiência?. Horizontes antropológicos. Vol.15, N.32, Porto Alegre, jul./dez. Maillo, H.V. & Castaño F.J. & Rada, A.D. (orgs.) (1993) Lecturas de Antropologia para Educadores: El ámbito de la Antropologia de la educación y de la etnografia Escolar Editorial Trotta, Madrid.Marcus, George, 1998 (1995) ?Ethnography in/of the World System: The emergence of Multi-sited Ethnography? in Ethnography Through Thick and Thin, New jersey, Princeton University PressPeirano, Mariza. (2008) ?Etnografia, ou a teoria vivida?. PontoUrbe, ano 2, versão 2.0, fevereiroOkely, Judith & Callaway, Helen (1992) Anthropology and autobiography, London & N.York, RoutledgeCardoso de Oliveira, Roberto (1998) O trabalho do antropólogo: olhar, ouvir, escrever. In: O trabalho do antropólogo. São Paulo: Unesp, Paralelo 15. O' Neill, B. J. (1988) "Reflexões sobre o Estudo de Caso Antropológico" in O estudo da História: Boletim dos Sócios da Associação de Professores de História, nº 5-6 (II série), p. 5-23.O?Neill, Brian J. & Pais de Brito, Joaquim (1991) Lugares de Aqui, Lisboa, D.QuixotePoirier,J. & Clapier Valladon, S. & Raybaut (1983) 1995 Histórias de Vida - Teoria e Prática, Celta, OeirasSantos Silva, A. & Madureira Pinto, J. (1986) Metodologias das Ciências Sociais, Porto, Afrontamento Sousa Santos, Boaventura (1986) Um Discurso sobre as Ciências, Coimbra, Universidade de CoimbraSperber, Dan (1992) s/d O saber dos Antropólogos, Lisboa, Ed.70Stocking, George W. (1992) The Ethnographer?s Magic and Other Essays in the History of Anthropology, Wisconsin, Un.of Wisconsin Press Vermeulen, Han F & Roldán, Arturo A. (1995) Fieldwork and Footnotes, London & N.York, EASA/RoutledgeViveiros de Castro, Eduardo (2002) ?O nativo relativo?. Mana, vol.8, N.1, Rio de Janeiro, abril.
Esta unidade curricular compõe-se de 2 módulos: o primeiro incide sobre o continente africano e o segundo sobre as Américas.
ÁFRICA: Introdução à história de África e aos principais temas da investigação antropológica sobre o continente, bem como ao impacto que a etnografia africanista teve na formação e desenvolvimento da disciplina. Objectivos: compreender particularidade das relações Europa-África, numa perspetiva histórica e contemporânea; familiarização com a variedade cultural, política, religiosa e económica das sociedades africanas; entendimento das dinâmicas contemporâneas no continente africano.
AMÉRICAS: Este módulo visa dar a conhecer aos estudantes uma perspectiva geral e atualizada do conhecimento etno-histórico sobre as Américas e os principais tópicos que guiaram a etnografia e a etnologia das grandes regiões que a constituem até à contemporaneidade.
CP1. Africa, um continente com história
CP 1.2. África pré-colonial, o contacto com os povos europeus e a colonização
CP 2. Antropologia Africanista, principais escolas e figuras
CP 3.Descolonização e neocolonialismo
CP 3.1. A autocrítica da antropologia e a antropologia no continente africano hoje
CP4.África contemporânea e a crítica do subdesenvolvimento
CP 5. As Américas (Norte, Centro e Sul): paisagens, povos e culturas
CP 5.1. Mapas das Américas: físicos, linguísticos e etno-históricos
CP 6. Introdução à etno-história das Américas
CP 6.1. América do Norte e Ártico
CP 6.2. Mesoamérica
CP 6.3. América do Sul
CP 7. Contacto, colonização e políticas indígenas
Assistência e participação nas aulas 10%Dois trabalhos escritos 30%Ensaio final 60%
BibliografiaÁfrica:Davidson, B. (1978). Mãe Negra. Pp.6-51. Lisboa: Livraria Sá da Costa Editora.Ferguson, James, 2006, Global Shadows : Africa in the neoliberal worldorder, Pp. 1-25, Durham, DukeUniversityPressMoore, S. F. (1994). Anthropologyand Africa: changingperspectiveson a changingscene. UniversityofVirginiaPress.Américas:Mamdani, Mahmood, 2020, ?The Indian Question in the United?, in Neither Settler nor Native The Making and Unmaking of Permanent Minorities, Cambridge, Belknap Press of Harvard University Press (37-100).Wissler, Clark, 1917, The American Indian: An Introduction to the Anthropology of the New World. New York: Douglas C. McMurtrie (338-365).
Bibliografia OpcionalÁfricaAmin, S. (2009). Aid for development. Em H. Abbas& Y. Niyiragira (Eds.), Aid to Africa: Redeemerorcoloniser? (pp. 59?75). Fahamu/Pambazuka.Evans-Pritchard, E. E. 1940. ?The Nuer of Southern Sudan.? In Fortes, M.and E. E. Evans-Pritchard (eds). AfricanPoliticalSystems. Pp. 272-296. London:Oxford UniversityPress.Mondlane, E. (1976). Estrutura social?Mito e facto. Em Lutar por Moçambique (pp. 31?56). Livraria Sá da Costa Editora.Asad, T. (1973). Introduction. Em T. Asad (Ed.), Anthropology&the colonial encounter (Vol. 6, pp. 9?20). IthacaPress London.Mbembe, Achille. ?Time onthe Move.? In A. MbembeOnthePostcolony. Pp.1-23. Berkeley: UniversityofCaliforniaPress.Wainaina, Binyavanga. 2008. ?How to WriteAbout Africa?? Granta 92: TheViewFrom Africa. Link:https://granta.com/how-to-write-about-africa/Bellwood, Peter. Firstmigrants: ancientmigration in global perspective (2014). Pp. 10-12; 36-58. John Wiley& Sons.MBokolo, E. (2012). África negra: História e civilizações até ao século XVIII. Tomo I (2a ed). Pp. 48-56; 505-526. Edições Colibri.MBokolo, E. (2011). África negra: História e civilizações do século XIX aos nossos dias. Tomo II (2a ed). Pp. 285-367; 386-404. Edições Colibri.Davidson, B. (1991). Pp.1-60. Africa in history, themesandoutlinesrevisedandexpanded. Macmillianpublishingcompany, New York.Rodney, W. (2018). Howeuropeunderdeveloped africa. P.p35-84; 245-346. Verso Books.Césaire, A., &Kelley, R. D. G. (2000). Discourseoncolonialism. MonthlyReviewPress.Cabral, A., (2020). Análise de alguns tipos de resistência (2a ed). Outro Modo Cooperativa Cultural. Ahmed, A. G. M. (1973). Some remarksfrom thethirdworldonanthropologyandcolonialism: TheSudan. Em T. Asad (Ed.), Anthropology&the colonial encounter (Vol. 6, pp. 259?270). IthacaPress London.Lopes, C. (2020). África em transformação: Desenvolvimento económico na era da dúvida (M. Zaluar, Trad.; 1.a edição). Tinta-da-China.Parker, John, and Richard Rathbone. Africanhistory: A very short introduction. Vol. 160. Pp. 1-25. Oxford UniversityPress, 2007.Dias, Jorge. Portuguese contribution to cultural anthropology. Vol. 2. Pp. 21-61 Johannesburg, WitwatersrandUniversityPress, 1961. Pereira, R. M. (2005). Raça, sangue e robustez. Os paradigmas da antropologia física colonial portuguesa. Cadernos de estudos africanos, (7/8), 209-241.Rosa, F. D. (2018). Jill Dias e a vertigem pré-colonial da antropologia histórica. Em C. Saraiva & M. C. da Silva (Eds.), As Lições de Jill Dias: Antropologia, História, África e Academia (pp. 83?94). Etnográfica Press. http://books.openedition.org/etnograficapress/518 (Complementar)Viegas, S. D. M., & Pina-Cabral, J. D. (2014). Na encruzilhada portuguesa: a antropologia contemporânea e a sua história. Etnográfica. Revista do Centro em Rede de Investigação em Antropologia, 18(2)), 211-332. (complementar)Lima, M. (1989). Os kyaka de Angola. Antropologia Portuguesa, 7, 49?60. Cabral, A., (2020). Análise de alguns tipos de resistência (2a ed). Outro ModoCooperativa Cultural. (complementar)Fanon, F. (2021). Os condenados da terra (2a). Pp. 39-108 Letra Livre.Ahmed, A. G. M. (1973). Some remarksfrom thethirdworldonanthropologyandcolonialism: TheSudan. Em T. Asad (Ed.), Anthropology&the colonial encounter (Vol. 6, pp. 259?270). IthacaPress London.Macagno, Lorenzo. "Lusotropicalismo e nostalgia etnográfica: Jorge Dias entre Portugal e Moçambique." Afro-Ásia 28 (2002).Trouillot, Michel-Rolph. 1991. ?AnthropologyandtheSavageSlot: ThePoeticsandPoliticsofOtherness.? In Fox, R. (ed.) RecapturingAnthropology:Working in thePresent. Pp.17-44. Santa Fe: SchoolofAmerican Research Press. Ntarangwi, M. (2010). Reversed gaze: AnAfricanethnographyofAmericananthropology. Universityof Illinois Press. (complementar)Frazão-Moreira, A. (2001). As classificações botânicas nalu (Guiné-Bissau): Consensos e variabilidades. Etnográfica. Revista do Centro em Rede de Investigação em Antropologia, vol. 5 (1), 131?156. https://doi.org/10.4000/etnografica.2799Webgrafiahttp://blogs.elpais.com/africa-no-es-un-pais/https://www.buala.org/https://africasacountry.com/abouthttp://www.theafricareport.comAméricas Fletcher, Alice C. and La Flesche, Francis, 1911, "The Omaha tribe." in Twenty-seventh annual report of the Bureau of American Ethnology, 1905-1906, 17?654. Bureau of American Ethnology.Kroeber, Alfred, 1963 [1939], Natural and Cultural Areas of Native North America. Berkeley, Los Angeles: University of California Press.Lowie, Robert H.. 1982 [1954], Indians of the Plains. Lincoln, London: University of Nebraska Press.Lurie, Nancy O. 1966. Mountain Wolf Woman, Sister of Crashing Thunder: The Autobiography of a Winnebago Woman. Ann Arbor: University of Michigan Press.Macleod, Murdo, 2008, ?Mesoamerica since the Spanish Invasion: an overview?, The Cambridge History os the Native Peoples of the Americas: 1-43.Radin, Paul, The Autobiography of a Winnebago Indian: Life, Ways, Acculturation and the Peyote Cult, New York: Appleton & Co.Todorov, T. 1982 A Conquista da América. Lisboa, Litoral Edições.VV 1996, The Cambridge History of the Native Peoples of the Americas, 3 vols. Cambridge, Cambridge University Press.Wissler, Clark, 1917, The American Indian: An Introduction to the Anthropology of the New World. New York: Douglas C. McMurtrie.Lévi-Strauss, Claude, 1993, Tristes Trópicos, Lisboa: Edições 70 (pp. 185-230).Mark, Joan, 1982, ?Francis La Flesche: The American Indian as Anthropologist?, Isis, Vol. 73, No. 4, pp. 496-510.Ridington, Robin, 1993, ?A Sacred Object as Text: Reclaiming the Sacred Pole of the Omaha Tribe?, American Indian Quarterly, Vol. 17, No. 1, pp. 83-99 Sullivan, Paul, 2014, ?Anthropology and Ethnohistory of the Maya?, Reviews in Anthropology, 43:4, 260-281, DOI: 10.1080/00938157.2014.964061Velho, Gilberto, 1973, A Utopia Urbana: um estudo de antropologia social, Rio de Janeiro: ZAHAR (pp. 11-28).Wolf, Eric, 1982, [2010] ?Iberians in America?, Europe and the People Without History, California: University of California Press: pp. 131 ? 157.Wolf, Eric, 1994, ?Explaining Mesoamerica (1)*?, Social Anthropology, 2 . 1. 1-17Filme: https://www.pbs.org/video/net-nebraska-presents-return-sacred-pole/
Esta UC visa familiarizar os alunos com as origens e a distribuição da diversidade cultural e linguística nas diferentes regiões da Ásia e da Oceânia, os seus principais traços sociais e culturais, assim como as questões antropológicas inerentes às mesmas.
ProgramaCP1 - Antropologia e diversidade cultural
CP2 - Ásia: Geografias e mapas culturais
CP3 - India: Multiplicidades sociais e religiosas
CP4 - China: Antepassados e Filosofias
CP5 - Japão: Tradição, natureza e cultura
CP6 - Oceânia: Geografias e mapas culturais
CP7 - Austrália: Os ?primeiros humanos? e os seus lugares
CP8 - Melanésia: Sistemas de trocas e relações
CP9 - Polinésia: Etno-história, estados e status
A avaliação contínua* baseia-se nos seguintes critérios:- Assiduidade e participação nas aulas: 10%;- Apresentação de um texto em grupo em contexto de aula seguido de debate: 20%- Dois ensaios (um por módulo, Ásia e Oceânia) sobre um tema à escolha entre os conteúdos programáticos da UC: 35% + 35%; Avaliação por exame final: - Exame escrito com perguntas de desenvolvimento. *A avaliação contínua está dependente de uma assiduidade mínima de 50%. Quando a assiduidade for inferior a 50%, os alunos só serão avaliados por via de exame final a decorrer em época dedicada para o efeito.
BibliografiaBelwood, Peter. (2013). First Migrants: Ancient Migration in Global Perspective. Wiley-Blackwell.Jonhson, D.L., Haarman V. & Jonhson M.L. (2015) World Regional Geography: A Development Approach (Cap. 9, 10 e 12). Pearson.Heinz, C (ed). (2019) Asian Cultural Traditions. Waveland Press.Hirsch, E. e Rollason, W. (eds.) (2020) The Melanesian World. Routledge.Howard, A e Borosfky (eds.) (1989) Developments in Polynesia Ethnology. University of Hawai?i Press.Swain, T. (1993) A Place for Strangers: Towards a History of Australian Aboriginal Being. Cambridge University Press.
Bibliografia Opcional**** India **** Deliége, R. (2011) Class, Caste and Untouchability (p.45-61). In Companion to the Anthropology of India, ed. Clark-Decés. Wiley-Blackwell. Dumont, L. (1970) Homo Hierarchicus: The Caste System and its Implications. Oxford Univ. Press.Guha, S. (2013) Beyond Caste: Indentity and Power in Souh Asia, Past and Present. Brill.Michaels, A. (2004) Hinduism: Past and Present. Princeton Univ. Press.Flood, G. (2018) An Introduction to Hinduism. Cambridge Univ. Press. [disponível na Biblioteca do Iscte]Piliavsky, A. (2021) Nobody?s People: Hierarchy as Hope in a Society of Thieves. Standford Univ. Press.Srinivas, M.N. (1962) Caste in Modern India and Other Essays. Asia Pub. House.**** China ****Ching, J. (1993) The Vitality of Syncretism: Popular Religion (p.205-220). In Chinese Religions. MacMillan Press.Coe, K. & Begley, R.O. (2016) Ancestor Worship and the Longevity of Chinese Civilization. In Review of Religion and Chinese Society, Vol.3 (1), 3-24.Hsu, C.Y. (2006) China: A New Cultural History. Columbia Univ. Press.Hsu, F.L.K. (1967) Under the Ancestors? Shadow: Kinship, Personality and Social Mobility in Village China. Natural History Library.Sterckx, R. (2019) Ways of Heaven: An Introduction to Chinese Thought. Basic Books.Wolf, M. (1968) The House of Lim: A Study of a Chinese Farm Village. Appleton-Century-Crofts.Xiaotong, F. (1992) From the Soil: The Foundations of Chinese Society (Cap. 4 e 5). Univ. of California Press.**** Japão ****Berque, Augustin. (1997) Japan: Nature, Artifice and Japanese Culture. Pilkington Press.Embree, John F. (1939) Suye Mura: A Japanese Village. Univ. of Chicago PressBennedict, R. (1946) The Chrysanthemum and the Sword: Patterns of Japanese Culture. Lévi-Strauss, C. (2012) A Outra Face da Lua: Escritos sobre o Japão. Temas e Debates. [disponível na Biblioteca do Iscte]Yamakage, M. (2007) The Essence of Shinto: Japan?s Spiritual Heart. Kodansha International.Reader, I. (1991) Religion in Contemporary Japan. Macmillan Press.Lebra, T.S. (2004) The Japanese Self in Cultural Logic. Univ. of Hawai?I Press.**** Austrália ****Elkin, A.P. (1974) The Australian Aborigenes (4ª ed.) Paperback.Maddock, K. (1974) The Australian Aborigines: A Portrait of their Society. Penguin Books.Hiatt, L.R. (1996) Arguments about Aborigines: Australia and the Evolution of Social Anthropology (cap. 6). Cambridge Univ. Press [disponível na Biblioteca do Iscte]Kuklick, H. (2006) ?Humanity in the chrysalis stage?: Indigenous Australians in the Anthropological Imagination, 1899?1926. In BJHS 39(4): 535?568.Mulvaney, D.J. (1985) The Darwinian Perspective. In Seeing the First Australians, ed. Donaldson & Donaldson. G. Allen & UnwinSpencer, B. & Gillen, F.J. (1899) The Native Tribes of Central Australia. Macmillan.Wolfe, P. (1991) On Being Woken Up: The Dreamtime in Anthropology and in Australian Settler Culture. In Comparative Studies in Society and History, Vol. 33, No. 2, pp. 197-224. **** Melanésia & Polinésia ****Claessen, H. J. M. (2005) Chiefs and Kings in Polynesia. In The Character of Kingship, ed. Declan Quigley. Berg.Fischer, S.R. (2002) A History of the Pacific Islands, Palgrave.Kirch, P.V. (1984) The Evolution of the Polynesian Chiefdoms. Cambridge University Press.Kirch, P.V. & Green, R. (2001) Hawaiki, Ancestral Polynesia: An Essay in Historical Anthropology. CambridgeLiPuma, E. (2000) Encompassing Others: The Magic of Modernity in Melanesia. Univ. of Michigan Press [disponível na Biblioteca do Iscte]Malinowski, B. (1922) Argonauts of the Western Pacific. Routledge. [disponível na Biblioteca do Iscte]Sahlins, M. (1963) Poor Man, Rich Man, Big-Man, Chief: Political Types in Melanesia and Polynesia. In Comparative Studies in Society and History, Vol. 5, No. 3. pp. 285-303.------------ (1992) The Economics of Develop-Man in the Pacific. In RES: Anthropology and Aesthetics, No. 21, pp. 12-25.Sillitoe, P. (1998) An Introduction to the Anthropology of Melanesia: culture and tradition, Cambridge, The Press Syndicate of the University of Cambridge. [disponível na Biblioteca do Iscte]Sillitoe, P. (2000) Social Change in Melanesia: development and history. Cambridge University Press.Strathern, A. (1971) The Rope of Moka: Big-men and Ceremonial Exchange in Mount Hagen, New Guinea. Cambridge Univ. Press.
Neste laboratório de leituras e discussões, cada estudante lerá uma monografia etnográfica -- que exporá aos colegas e de que incentivará a discussão -- assim como discutirá exposições de monografias etnográficas expostas por colegas. Através de procedimentos dialógicos em sala de aula, profunda-se competências nos seguintes domínios:
1. Abarcar as relações complexas entre teorias antropológicas e textos etnográficos.
2. Problematizar textos etnográficos.
3. Apreender padrões simbólicos inter-culturais.
P1. Etnografia: porquê, quem, para quê?
P2. Teoria e etnografia.
P3 - Facto e interpretação..
P4. Etnografia e ficção.
P5. Etnografias contemporâneas..
Animação de uma discussão em aula (20% da avaliação final), contributos para discussões no Moodle (10%) e em aula (10%), trabalho final até 1.600 palavras (60% da avaliação final). Veja os detalhes no Moodle, cujo uso é obrigatório nesta UC. Ou:Exame final (100%).Nota: Os textos a ler para exame são aqueles indicados para discussão nas aulas.
BibliografiaBohannan, Laura. «Shakespeare in the Bush.» Natural History Magazine. 1966.Bloch, Maurice 2008. ?Truth and Sight: Generalizing Without Universalizing?, Journal of the Royal Anthropological Institute 14(s1), S22?32.Blok, Anton 1981. ?Rams and Billy-Goats: A Key to the Mediterranean Code of Honour?, Man 16(3), pp. 427?40Dundes, Alan 1994. ?Gallus as Phallus; A Psychoanalytic Cross-Cultural Consideration of the Cockfight as Fowl Play? in The Cockfight: A Casebook, (Madison, WI., University of Wisconsin Press), pp. 241?82.Hafstein, Valdimar Tr. Making Intangible Heritage. Indiana University Press, 2018.Malinowski, Bronislaw. A Vida Sexual dos Selvagens. Francisco Alves, 1983.Marvin, Garry 1994. ?The Cockfight in Andalusia, Spain: Images of the True Male? in The Cockfight: A Casebook, pp. 174?90.Ott, Sandra 1979. ?Aristotle among the Basques: The ?Cheese Analogy? of Conception?, Man 14(4), pp. 699?711.
Bibliografia OpcionalDias, Jorge. Vilarinho da Furna: Uma Aldeia Comunitária. Lisboa: Imprensa Nacional, 1981 [1948]. Geertz, Clifford. 1988. Works and Lives: The Anthropologist as Author. Stanford University Press, Caps. 2, 4.Lévi-Strauss. 1993. Tristes Trópicos. Lisboa: Edições 70. Caps. 37, 38.Malinowski, Bronislaw. 1922. «Introduction» a Argonauts of the Western Pacific: An Account of Native Enterprise and Adventure in the Archipelagoes of Melanesian New Guinea. Routledge.
Familiarizar os alunos com conhecimentos básicos das denominadas Antropologia Económica e Antropologia Política, articulando grandes abordagens teóricas, antropologia clássica, inovações temáticas e desenvolvimentos recentes. Esta UC visa também incentivar os estudantes à pesquisa autónoma, sendo absolutamente essencial o tempo de trabalho que cada um dedica à leitura e à escrita, enquanto suportes básicos da reflexão e da aprendizagem. No final, os estudantes deverão ter adquirido competências para perceber os pressupostos históricos e institucionais das categorias do 'económico' e do 'político' e os contextos da sua emergência enquanto modalidades da análise antropológica, capacitando-os para explorar e desenvolver um entendimento não-etnocêntrico das desigualdades e dos conflitos sociais no mundo.
ProgramaP1 - A Dívida fundadora, o Poder, a Lei
P2 - Pressupostos históricos e Institucionais das categorias do 'económico' e do 'político'.
P3 - A construção do 'económico' na Antropologia: Malinowski, Mauss, Polanyi, Sahlins.
P4 - Globalização, desigualdades, decrescimento e felicidade.
a) 90% da nota final ? três relatórios (30% cada) a entregar no decurso do período letivo em datas a acertar no início do semestre. Cada ensaio deverá ter entre 1500 e 2000 palavras (font 12 a 1 espaço ½).b) 10% da nota final ? apreciação geral do trabalho realizado e da qualidade das intervenções e participação nas aulas.c) Estudantes com défice de tempo de trabalho lectivo (ausências), incumprimento ou trabalhos escritos insuficientes, deverão ser avaliados em exame (100%)
BibliografiaD'Alisa, Giacomo, Federico Demaria and Giorgios Kallis (editors) 2015 ? Degrowth: A Vocabulary for a New Era. Oxford and New York: Routledge. E.120.1 DegGraeber, David, 2011 - Debt, the First 5000 Years. New York: Melville House Publishing. A.123 GRE*DebLatouche, Serge, 2011 ? Pequeno Tratado do Decrescimento Sereno. Lisboa: Ed.70. E.120.2 LAT*PeqMauss, Marcel, 1988 [1923], Ensaio sobre a Dádiva. Lisboa: Edições 70. A.111 MAU*Ens 6 ex.Polanyi, Karl, 2012 [1944], A Grande Transformação: as origens políticas e económicas do nosso tempo. Lisboa: Ed. 70. A.123 POL*Gre trd.Sahlins, Marshall, 2017 [1972] ? Stone Age Economics. With a new foreword by David Graeber. London and New York: Routledge, (em francês: Age de Pierre, Age d?Abondance. L?Économie des Sociétés Primitives. A.123 SAH*Age)
Bibliografia OpcionalBartolini, Stefano, 2007 - 'Why are people so unhappy...' in Bruni, Luigino and Pier Luigi (editors), 2007 ? Handbook on the Economics of Happiness. Cheltenham UK and Northampton USA: Edward Elgar.Bartolini, Stefano, 2010 ? Manifesto for Hapiness: shifting society from Money to well-being. Les Cahiers du CEPS/INSTEAD, Cahier n°2011-04, Janvier. Fonds National de la Recherche. Luxembourg. (https://liser.elsevierpure.com/ws/portalfiles/portal/19766867/cahier_n_2011_04.pdf)Carrier, James G. (edit.), 2005 ? A Handbook of Economic Anthropology. Cheltenham UK and Northampton USA: Edward Elgar. A.110 HanClastres, Pierre, 2013 [1974] ? A Sociedade Contra o Estado: pesquisas de antropologia política. Prefácio Tânia Stolze Lima e Marcio Goldman. São Paulo: Cosac Naify. [edição francesa A.140 CLA*Soc] [Edição portuguesa na Antígona, 2018]Evans-Pritchard, E. E., 1940 ? The Nuer: a description of the modes of livelihood and political institutions of a Nilotic people. Oxford: Clarendon Press. A.131(1) EVA*NueGraeber, David, 2001 ? Toward an Anthropological Theory of Value: the false coin of our own dreams. New York: Palgrave. A.123 GRA*TowJappe, Anselm, 2013, As Aventuras da Mercadoria: para uma nova crítica do valor. Lisboa: Antígona. A.123 JAP*AveKallis, Giorgos, 2018, Degrowth. Newcastle upon Tyne: Agenda Publishing. E.204 KAL*DegMcMurtry, John ? Understanding market theology, in Hodgson, Bernard (editor), 2004 ? The Invisible Hand and the Common Good. Berlin, Heidelberg: Springer-Verlag. Malinowski, Bronislaw, 1992 [1922], Argonauts of the Western Pacific: an account of native enterprise and adventure in the Archipelagos of Melanesian New Guinea. London: Routledge. A.131(6) MAL*Arg vrs engNugent, David and Joan Vincent (orgs.), 2004 ? A Companion to the Anthropology of Politics. Malden: Blackwell Publishing. A.141 ComPatel, Raj and Jason W. Moore, 2017 ? A História do Mundo em Sete Coisas Baratas: um guia sobre o capitalismo, a natureza e o futuro do planeta. Lisboa: Editorial Presença. E.113 PAT*His [cota disponível também em inglês]Rist, Gilbert, 2011 ? The Delusions of Economics. The misguided certainties of a hazardous science. London and New York: Zed Books.Vincent, Joan (org.), 2002 ? The Anthropology of Politics: a reader in ethnography, theory, and critique. Malden: Blackwell Publishing. A.141 AntWeber, Max, 1989 [1904] ? A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. Lisboa: Presença. S.111 WEB*Eth trd por 3ª ed
O objectivo central da UC é facultar aos alunos um conhecimento introdutório aos temas centrais de reflexão antropológica sobre o parentesco desde meados do século XIX até ao presente.
ProgramaIntrodução ao estudo das dimensões sociais e culturais do parentesco.
A emergência do parentesco como campo de estudo.
Primórdios evolucionistas do estudo do parentesco
O duplo sentido da viragem funcionalista - Malinowski e Radcliffe-Brown.
Parentesco e organização política - o paradigma linhageiro
O parentesco como aliança - a questão do incesto; Sistemas prescritivos e estruturas elementares de parentesco; Os sistemas semi-complexos e a redefinição do incesto
O parentesco, questões contemporâneas.
Periódica: - Participação nas aulas (10%).- Apresentação de grupo, em aula, de relatório de leitura de textos seleccionados pelo docente (30%). - Trabalho final sobre temática proposta pelo docente (60%).
BibliografiaMaine, H. S. (1861) Ancient Law (Kessinger Publishing Co).Godelier, M. (2004) Métamorphoses de la Parenté (Fayard).Héritier, F. (1981) L'Exercice de la Parenté (Seuil).Lévi-Strauss, C (1949) Les Structures Élémentaires de la Parenté (Mouton & Co).Malinowski, B. (1929) The Sexual Lives of Savages in Northwestern Melanesia (Routledge & Sons). Needham, R. (ed) (1971) Rethinking Kinship and Marriage. (Tavistock Press).Parkin, R (1997) Kinship: An Introduction to Basic Concepts (Blackwell Publishers).Radcliffe-Brown, A. R. & Forde, Cyril Darill (ed.). (1950) African Systems of Kinship and Marriage. (International African Institute).
Bibliografia OpcionalBarnard, A. & Good, A. (1984) Research Practices in the Study of Kinship (Academic Press).Barnes, J (1962) "African models in the New Guinea highlands" in Man Jan. 1962Barnes, J. (1971) Three Styles in the Study of Kinship. (Tavistock).Carsten, J (2004) After Kinship (Cambridge University Press, 2004)Evans-Pritchard, E. (1940) "Os Nuer do Sudão" in Fortes & Evans-Pritchard (eds) (1940) Sistemas Políticos Africanos. (Ed. F. Gulbenkian).Fortes, M (1953) "The structure of unilineal descent groups" in Fortes (1970) Time and Social Structure. (Athlone Press).Fox, R (1967) Kinship and Marriage: An Anthropological Perspective (Penguin Books).Godelier, M. & Trautman, N. et al (1998) Transformations of Kinship (Smithsonian Books).Good, A (1996) "Kinship" in Barnard & Spencer (eds) Encyclopedia of Social and Cultural Anthropology. (Routledge).Héritier, F. (1994) Les Deux Soeurs et leus Mère (Odile Jacob).Radcliffe-Brown, A. R. & Forde, Cyril Darill (ed.). (1950) African Systems of Kinship and Marriage. (International African Institute).Holy, L. (1996) Anthropological Perspectives on Kinship (Pluto Press).Houseman & Bonte (1991) "Parenté" in Dictionnaire de L'Ethnologie et de Anthropologie (PUF).Keesing, R (1975) Kin Groups and Social Structure (Holt, Rinehart & Winston)Kuper, A (1973) Anthropology and Anthropologists: The Modern British School (Routledge & Keegan Paul).Kuper, A (1982) "Lineage theory: a critical retrospect," in Annual Review of Anthropology 11. Kuper (1989) The Invention of Primitive Society (Routledge & Keegan Paul)Leach, E. (1961) Rethinking Anthropology (Athlone Press).Leach, E. (1971) Pul Eliya. A Village in Ceylon (Athlone Press).Lévi-Strauss, C ((1983) « La famille » in Le Regard Eloigné (Plon).Lévi-Strauss, C (1945) "L'Analyse structurale en linguistique et en anthropologie" in Anthropologie Structural (1976) (Plon).Malinowski, B. (1930) "Kinship" in Graburn, N. (1971) Readings in Kinship and Social Structure (Harper and Row).Morgan, L. H. (1871) Systems of Consaguinity and Affinity of the Human Family (Bureau of American Ethnology).Murdock, G. (1949). Social Structure. (MacMillan).Peletz, M (1995) "Kinship studies in the late twentieth century," in Annual Review ofAnthropology 24: 343-372.Radcliffe-Brown, A (1952) "Introduction" and "On social structure," in Structure and Function in Primitive Society (Routledge & Keegan Paul).Stone, L. (ed) (2001) New Directions in Anthropological Kinship (Rowman & Littlefield).Troutman, N. (1987) Lewis Henry Morgan and he Invention of Kinship (Univ. of California Press).
A cadeira tem como objectivo elucidar os efeitos sociais e políticos do colonialismo europeu na investigação e na cultura antropológica, no alvor das descolonializações e respectivas mudanças geopolíticas.
O respectivo programa procura abarcar desenvolvimentos influentes da teoria antropológica ocorridos a partir do início da segunda metade do século XX - com a crescente proximidade cultural e intelectual entre observador e observado (retirada ao primeiro a natureza hegemónica da observação 'tradicional') e as decorrentes questões de autoria e autoridade científica.
O curso abordará alguns dos grandes movimentos e problemas pós-coloniais e da crítica decolonial com ênfase em questões de discriminação e racismo em Portugal.
Introdução à UC; um laço entre antropologia e colonialismo?; as mudanças na antropologia depois das descolonizações.
Definições de expansão, colonialismo, pós-colonialismo, colonialidade, decolonial
Pensadores pós-coloniais
Descolonizar o conhecimento socio-cultural
Colonialismo português
A condição pós-colonial no mundo de fala portuguesa
Questões de colonialidade no Portugal contemporâneo
Produções pós-coloniais e decoloniais
Produções pós-coloniais e decoloniais em Portugal
A avaliação contínua tem três componentes principais: assiduidade e participação na aula (20%), mini-ensaio sobre uma produção cultural ou mediática, até 4 páginas (30%) e teste com consulta em aula (50%) Haverá lugar a exame final (100%) para os alunos que não obtiverem classificação positiva na avaliação contínua.
BibliografiaBastos, Cristiana, Miguel Vale de Almeida e Bela Feldman Bianco, orgs., 2002, Trânsitos Coloniais. Diálogos Críticos Luso-Brasileiros. Lisboa: Imprensa de Ciências SociaisCastelo, Cláudia, 1998, O Modo Português de Estar no Mundo. O luso-tropicalismo e a ideologia colonial portuguesa (1933-1961), Porto_ AfrontamentoFanon, Frantz, 2008 (1952), Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBASaid, Edward, 1996 (1978), Orientalismo. O oriente como invenção do ocidente. São Paulo: Companhia das LetrasSpivak, Gayatri, 1988, "Can the subaltern speak?", in C. Nelson e L. Grossberg, orgs., Marxism and the interpretation of culture, Basingstoke: Macmillan, pp 271-313Vale de Almeida, 2000, Um Mar da Cor da Terra. Raça, Cultura e Política da Identidade. Oeiras: Celta.Kilomba, Grada, 2019, Memórias da Plantação. Episódios de racismo cotidiano (edição brasileira). Rio de Janeiro: CobogóMignolo, Walter, 2017, "Colonialidade. O lado mais escuro da modernidade", RBCS, 32(94): 1-18
Bibliografia OpcionalAlmada, Flávio, 2020, Os discursos sobre a Cova da Moura: uma análise crítica e a partir de alguns conceitos de Frantz Fanon. Dissertação de mestrado em Estudos Internacionais, Iscte.Bastos, Cristiana, Miguel Vale de Almeida e Bela Feldman Bianco, orgs., 2002, Trânsitos Coloniais. Diálogos Críticos Luso-Brasileiros. Lisboa: Imprensa de Ciências SociaisBhabha, Homi, 1984, "Of mimicry and man: the ambivalence of colonial discourse", October, 28: 125-133.Caiado, André, Verónica Ferreira e Miguel Cardina, 2021, "Os regressos da guerra: espaço público, mundo digital e reproduções mnemónicas", Ler História, 79: 215-240Castelo, Cláudia, 1998, O Modo Português de Estar no Mundo. O luso-tropicalismo e a ideologia colonial portuguesa (1933-1961), Porto_ AfrontamentoCésaire, Aimé, 1978, Discurso sobre o colonialismo (prefácio de Mário de Andrade). Lisboa: Sá da Costa.Cidra, Rui, 2021, Funaná, Raça e Masculinidade. Uma trajetória colonial e pós-colonial. Outro Modo - cooperativa cultural.Costa, Luis, 2013, "Conhecer para ocupar. Ocupar para dominar. Ocupação científica do ultramar e Estado Novo". História - Revista da FLUP, 3: 41-58Domingos, Nuno e Elsa Peralta, orgs., 2013, Cidade e Império. Dinâmicas Coloniais e Reconfigurações Pós-coloniais. Lisboa: Edições 70Fanon, Frantz, 2008 (1952), Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA:Henriques, Joana Gorjão, 2016, Racismo em português. O lado esquecido do colonialismo. Lisboa: Tinta da China.Kilomba, Grada, 2019, Memórias da Plantação. Episódios de racismo cotidiano (edição brasileira). Rio de Janeiro: CobogóKrenak, Ailton, Ideias para adiar o fim do mundo. Lisboa: Companhia das LetrasMbembe, Achille, 2014, Crítica da razão negra. Lisboa: Antígona.Mignolo, Walter, 2017, "Colonialidade. O lado mais escuro da modernidade", Revista Brasileira de Ciências Sociais, 32(94): 1-18Mombaça, Jota, 2021, Não vão nos matar agora. Rio de Janeiro: Cobogó.Peralta, Elsa e Nuno Domingos, 2018, "Lisbon: Reading the (post)colonial city from the nineteenth to the twenty-first century", Urban History.Peralta, Elsa, 2019, "A integração dos 'retornados' na sociedade portuguesa: identidade, desidentificação e ocultação", Análise Social, LIV(2º) nº 231: pp 310-337.Quijano, Anibal, 2005, "Colonialidade do Poder, eurocentrismo e América Latina", in Quijano, A., A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspetivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSORaposo, Otávio, Ana Rita Alves, Pedro Varela e Cristina Roldão, 2019, "Negro Drama. Racismo, segregação e violência policial nas periferias de Lisboa", Revista Crítica de Ciências Sociais, 119: 5-28.Said, Edward, 1996 (1978), Orientalismo. O oriente como invenção do ocidente. São Paulo: Companhia das Letras.Santos, Boaventura de Sousa, 2008, "A Filosofia à venda, a douta ignorância e a aposta de Pascal", Revista Crítica de Ciências Sociais (número sobre Epistemologias do Sul), 80: 11-43.Spivak, Gayatri, 1988, "Can the subaltern speak?", in C. Nelson e L. Grossberg, orgs., Marxism and the interpretation of culture, Basingstoke: Macmillan, pp 271-313Thomaz, Omar Ribeiro, 2001, "'O bom povo português': usos e costumes d'aquém e d'além-mar", Mana 7(1): 55-87Vale de Almeida, 2000, Um Mar da Cor da Terra. Raça, Cultura e Política da Identidade. Oeiras: Celta.Projeto do Goethe Institut "Re-mapping Memories Lisboa-Hamburg" https://www.re-mapping.eu/pt/eventosFilme "Ailton Krenak e o sonho da pedra" https://www.youtube.com/watch?v=xm7geCZDxwM
Fornecer um conjunto de conhecimentos sobre recursos metodológicos de índole biográfica, seu alcance e limites. Dar conta de instâncias históricas de emprego dos métodos biográficos. Fomentar o debate crítico de ideias e conceitos entre os estudantes, fomentar a disposição para a partilha de resultados de observação empírica. Desenvolver capacidades de escrita, mediante a edição de um trabalho original de recolha, apresentação e análise de uma história de vida (ou retrato biográfico), focada em duas fases do percurso pessoal de um/a narrador/a.
Programa1. História dos métodos biográficos (uma introdução); 2. As histórias de vida na antropologia - abordagens etnográficas, sociológicas, pós-modernistas, hermenêuticas e transnacionais; 3. Como fazer histórias de vida: trabalho de campo, entrevistas, edição; 4. Acompanhamento do exercício prático nas várias fases do seu desenvolvimento.
Processo de AvaliaçãoParticipação nas aulas, incluindo a apresentação de seminário sobre a recolha (25%);Trabalho final - história de vida (mínimo 15 pp., não contando anexos) (75%)
BibliografiaBEVERLEY, J. 2005 'Testimonio, Subalternity, and Narrative Authority' N. Denzin e Y. Lincoln (orgs.) The Sage Handbook of Qualitative ResearchBOURDIEU, P. 1997 [1986] 'A Ilusão Biográfica' Razões Práticas: Sobre a Teoria da AcçãoCHASE, S. 2005 'Narrative Inquiry: Multiple Lenses, Approaches, Voices' N. Denzin e Y. Lincoln (orgs.) The Sage Handbook of Qualitative ResearchCRAPANZANO, V. 1980 Tuhami: Portrait of a MoroccanGLICK-SCHILLER, N. e G. FOURON 2001 Georges Woke Up Laughing: Long-Distance Nationalism and the Search for HomeWATSON, L. e M-B. WATSON-FRANKE 1985 Interpreting Life Histories: An Anthropological Inquiry
Bibliografia OpcionalARNOLD, David e Stuart BLACKBURN 2004 (orgs.) Telling Lives in India: Biography, Autobiography, and Life History. Bloomington: Indiana University PressBARKER, Joshua 2012 'The Ethnographic Interview in na Age of Globalization' Richard Fardon et. al. (orgs.) 2012 The Sage Handbook of Social Anthropology (Vol. 2) Thousand Oaks: Sage; 54-68BEAUD, S. e F. WEBER 2007 Guia para a Pesquisa de Campo: Produzir e Analisar Dados Etnográficos. Petrópolis: Editora Vozes (Guide de l'Enquête de Terrain: Produire et Analyser des Données Ethnographiques, Paris: Éditions La Découverte, 1997)BEHAR, Ruth 1993 Translated Woman: Crossing the Border with Esperanza's Story. (2nd edition 2003) Boston: BeaconBENJAMIN, Walter 2006 [1936] 'The Storyteller: Reflections on the Works of Nicolai Leskov' Dorothy J. Hale (org.) The Novel: An Anthology of Criticism and Theory 1900-2000. Malden, Massachusetts: Blackwell; 361-378 [disponível online]BERTAUX, Daniel 1981 (org.) Biography and Society: The Life History Approach in the Social Sciences. Londres: Sage --- 1997 Les Récits de Vie: Perspective Ethnosociologique. Paris: NathanBEVERLEY, John 2005 'Testimonio, Subalternity, and Narrative Authority' Norman Denzin e Yvonna Lincoln (orgs.) The Sage Handbook of Qualitative Research. 3rd edition. Thousand Oaks, California: Sage; 547-557BOURDIEU, Pierre 1986 'L'Illusion Biographique' Actes de laRecherche en Sciences Sociales 62/63 Juin (L'Illusion Biographique); 69-72 (trad. port. 'A Ilusão Biográfica' Razões Práticas: Sobre a Teoria da Acção. Oeiras: Celta, 1997 [1994]; 53-59) --- 1993 et. al. La Misère du Monde. Paris: Seuil (trad. bras. A Miséria do Mundo. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1999)BRUNER, Jerome 2004 [1987] 'Life as Narrative' Social Research 71; 691-710CATANI, Maurizio 1990 'Algunas Precisiones sobre el Enfoque Biográfico Oral' Historia y Fuente Oral Nº 3; 151-164CATANI, Maurizio e Suzanne MAZÉ 1982 Tante Suzanne: Une Histoire de Vie Sociale CHASE, Susan 2005 'Narrative Inquiry: Multiple Lenses, Approaches, Voices' Norman Denzin e Yvonna Lincoln (orgs.) The Sage Handbook of Qualitative Research. 3rd edition. Thousand Oaks, California: Sage; 651-679 --- 2011 'Narrative Inquiry: Still A Field in the Making' Norman Denzin e Yvonna Lincoln (orgs.) The Sage Handbook of Qualitative Research 4. Thousand Oaks, California: Sage; 421-434 CLOT, Yves 1989 'La Otra Ilusión Biográfica' Historia y Fuente Oral 2 (Memoria y Biografía); 35-39COLE, Sally 1991 Women of the Praia: Work and Lives in a Portuguese Coastal Community. Princeton: Princeton University PressCRAPANZANO, Vincent 1980 Tuhami: Portrait of a Moroccan. Chicago: University of Chicago PressDAVIES, Charlotte Aull 1999 Reflexive Ethnography: A Guide to Researching Selves and Others. Londres: RoutledgeDELORY-MOMBERGER, Christine 2010 La Condition Biographique: Essais sur le Récit de Soi dans la Modernité Avancée. Paris: TéraèdreDELORY-MOMBERGER, Christine e Christophe NIEWIADOMSKI 2009 (orgs.) Vivre / Survivre: Récits de Résistance. Paris: Téraèdre DENZIN, Norman 1986 'Interpreting the Lives of Ordinary People: Sartre, Heidegger, and Faulkner' Life Stories / Récits de Vie 2; 6-20 --- 1989 Interpretive Biography. Newbury Park, California: Sage DENZIN, Norman e Yvonna LINCOLN 1994 (orgs.) Handbook of Qualitative Research. Thousand Oaks, California: SageDENZIN, Norman e Yvonna LINCOLN 2000 (orgs.) Handbook of Qualitative Research. 2nd edition. Thousand Oaks, California: SageDENZIN, Norman e Yvonna LINCOLN 2003 (orgs.) The Landscape of Qualitative Research: Theories and Issues. Thousand Oaks, California: SageDENZIN, Norman e Yvonna LINCOLN 2005 (orgs.) The Sage Handbook of Qualitative Research. 3rd edition. Thousand Oaks, California: SageDENZIN, Norman e Yvonna LINCOLN 2011 (orgs.) The Sage Handbook of Qualitative Research 4. Thousand Oaks, California: SageDURÃO, Susana e Teresa CARDOSO 1996 'Os Métodos Biográficos: Uma Aproximação aos Fundamentos da História de Vida' Arquivos da Memória 1 / Dezembro (Memória e Sociedade); 95-123FERRAROTTI, Franco 1981 Histoires et Histoires de Vie: La Méthode Biographique dans les Sciences Sociales. Paris: Librairie des MéridiensFONTANA, Andrea e James FREY 2005 'The Interview: From Neutral Stance to Political Involvement' Norman Denzin e Yvonna Lincoln (orgs.) The Sage Handbook of Qualitative Research (3rd edition) Thousand Oaks: Sage; 695-727GLICK-SCHILLER, Nina e Georges Eugene FOURON 2001 Georges Woke Up Laughing: Long-Distance Nationalism and the Search for Home. Durham, North Carolina: Duke University PressGLICK-SCHILLER, Nina, Linda BASCH e Christina Szanton BLANC 2005 [1994] Nations Unbound: Transnational Projects, Postcolonial Predicaments, and Deterritorialized Nation-States. Londres: Routledge / Taylor & Francis KVALE, Steinar 1996 InterViews: An Introduction to Qualitative Research Interviewing. Thousand Oaks, California: SageLANGNESS, Lewis e Gelya FRANK 1986 [1981] Lives: An Anthropological Approach to Biography. Novato, California: Chandler & SharpLECHNER, Elsa 2009 (org.) Histórias de Vida: Olhares Interdisciplinares. Porto: AfrontamentoLEWIS, Oscar 1961 The Children of Sanchez: Autobiography of a Mexican Family. Nova Iorque: Random House (trad. port. Os Filhos de Sánchez: Autobiografia duma Família Mexicana. Lisboa: Moraes, 1979)LIMA, Antónia e João Pina Cabral 2005 "Como Fazer uma História de Família. Um exercício de contextualização social". Etnográfica 9 (2):355-388LINDE, Charlotte 1993 Life Stories: The Creation of Coherence. Nova Iorque: Oxford University PressMINTZ, Sidney 1974 [1960] Worker in the Cane: A Puerto Rican Life History. Nova Iorque: W. W. NortonNARAYAN, Kirin 2004 'Honor is Honor, After All: Silence and Speech in the Life Stories of Women in Kangra, North-West India' David Arnold e Stuart Blackburn (orgs.) Telling Lives in India: Biography, Autobiography, and Life History. Bloomington: Indiana University Press; 227-251NOVOA, António e Matthias FINGER 1988 (orgs.) O Método (Auto)Biográfico e a Formação. Lisboa: Ministério da Saúde / DRHS O'NEILL, Brian J. 2009a VIDEO-ENTREVISTA, na ocasião do Dia Internacional de Histórias de Vida: com Elsa Lechner, no ISCTE/IUL; Projecto Cooperativa Cultural Memória Imaterial (CRL/IELT), em colaboração com a Associação Museu da Pessoa (UM-Braga); http://www.memoriamedia.net; 16 de Maio --- 2009b 'Histórias de Vida em Antropologia: Estilos e Visões, do Etnográfico ao Hipermoderno' Elsa Lechner (org.) Histórias de Vida: Olhares Interdisciplinares. Porto: Afrontamento; 109-121 --- 2011 [1984] 'Prefácio: Reflexões sobre o Estudo de Caso Antropológico' Proprietários, Lavradores e Jornaleiras: Desigualdade Social numa Aldeia Transmontana 1870-1978. [2ª edição] Porto: Afrontamento; 13-62 O'REILLY, Karen 2005 Ethnographic Methods. Londres: RoutledgePARRY, Jonathan 2004 'The Marital History of 'A Thumb-Impression Man' ' David Arnold e Stuart Blackburn (orgs.) Telling Lives in India: Biography, Autobiography, and Life History. Bloomington: Indiana University Press; 281-318 PRICE, Richard 1990 Alabi's World. Baltimore: Johns Hopkins University PressRABINOW, Paul 1977 Reflections on Fieldwork in Morocco. Berkeley: University of California PressRACINE, Josiane e Jean-Luc RACINE 2004 'Beyond Silence: A Dalit Life History in South India' David Arnold e Stuart Blackburn (orgs.) Telling Lives in India: Biography, Autobiography, and Life History. Bloomington: Indiana University Press; 252-280RADIN, Paul 1963 [1920] The Autobiography of a Winnebago Indian: Life, Ways, Acculturation, and the Peyote Cult. Nova Iorque: DoverSHOSTAK, Marjorie 1981 Nisa: The Life and Words of a Kung Woman. Cambridge, Massachusetts: Harvard University PressSIMMONS, Leo 1942 Sun Chief: The Autobiography of a Hopi Indian. New Haven: Yale University PressSMITH, Mary 1954 Baba of Karo: A Woman of the Muslim Hausa. New Haven: Yale University PressTEDLOCK, Barbara 2011 'Braiding Narrative Ethnography with Memoir and Creative Nonfiction' Norman Denzin e Yvonna Lincoln (orgs.) The Sage Handbook of Qualitative Research 4. Thousand Oaks, California: Sage; 331-339THOMAS, W. e Florian ZNANIECKI 1984 [1918-1920] The Polish Peasant in Europe and América. Urbana: University of Illinois Press (edited and abridged by Eli Zaretsky)VIEIRA, Ricardo 1999 Histórias de Vida e Identidades. Porto: Afrontamento --- 2013 'Life Stories, Cultural Métissage, and Personal Identities' SAGE Open (October-December); 1-13WATSON, Lawrence e Maria-Barbara WATSON-FRANKE 1985 Interpreting Life Histories: An Anthropological Inquiry. New Brunswick, New Jersey: Rutgers University Press
Esta UC tem dois objectivos fundamentais.
1 - Facultar aos estudantes um conhecimento geral de alguns dos principais marcos históricos que assinalam o interesse da Antropologia pelos domínios do simbólico, da linguagem e da cognição, sem os quais não seria possível qualquer interrogação sobre a Cultura e sobre o que significa ser-se humano.
2 - Habilitar os estudantes para desenvolverem uma reflexão informada em torno dos debates transdisciplinares que caracterizam hoje os modos possíveis de interrogar esses domínios.
P1. Arqueologia da mente e ecologia do cérebro
1.1. o universo como informação
1.2. humano / não-humano
1.3. função simbólica
1.4. neotenia
1.5. ?material engagement theory? I: o Paleolítico, a arte e a religião
1.6. ?material engagement theory? II: o Neolítico e a ?revolução dos símbolos?
1.7. o universo indo-europeu
P2. Signos, símbolos, culturas e cosmologias
2.1. Antes e depois de M. Mauss
2.2. hipótese Sapir-Whorf
2.3. Saussure, Jakobson e Lévi-Strauss
2.4. V. Turner, M. Douglas, C. Geertz, M. Sahlins
2.5. R. Girard, G. Durand
2.6. Estudo de caso: os Barasana-Tukano (Christine Hugh-Jones)
a) 30% da nota final - Assiduidade e participação nas aulas; Relatório de aprendizagem (aprox. 2.000 palavras) sobre tema ou bibliografia selecionada a indicar no decurso do semestre e a entregar após as férias da Páscoa;b) 70% da nota final ? Ensaio (máximo 10.000 palavras) sobre tema ou bibliografia selecionada a indicar no decurso do semestre e a entregar na época de avaliaçõesc) opcionalmente, ou em caso de avaliações insuficientes - exame final (100%)
BibliografiaBLOCH, Maurice ? How We Think They Think: Anthropological Approaches to Cognition, Memory and Literacy. Boulder, Colorado: Westview Press, 1998.CAUVIN, Jacques ? The Birth of the Gods and the Origins of Agriculture. Cambridge, New York: Cambridge University Press, 2000.FUCHS, Thomas ? Ecology of the Brain. The Phenomenology and Biology of the Embodied Mind, Oxford University Press, 2018.LÉVI-STRAUSS, Claude ? O Pensamento Selvagem, São Paulo: Papirus Editora, 2008.MALAFOURIS, Lambros ? How Things Shape the Mind: a Theory of Material Engagement. Cambridge MA and London: The MIT Press, 2013.
Bibliografia OpcionalA indicar no decurso das aulas
Esta Unidade Curricular pretende introduzir os estudantes a uma área de estudos 'a Antropologia Visual' que tem vindo a ganhar proeminência ao longo das últimas duas ou três décadas, dentro e fora das sempre imprecisas fronteiras do nosso campo disciplinar, acompanhando a democratização do acesso às tecnologias digitais e os processos de globalização. Propondo-se reflectir em torno dos aspectos imagéticos das relações sociais, da produção e do consumo de imagens, dos imaginários e do estatuto ambíguo da visão na cultura ocidental, esta Unidade Curricular explora algumas das vicissitudes da utilização de registos visuais (desenho, fotografia, filme) como suporte do discurso antropológico, designadamente na prática Etnográfica; e visa, ainda, desenvolver a sensibilidade dos estudantes para diferentes modos e técnicas do olhar, relativizando-os nos seus contextos culturais, históricos e sociológicos.
Programa1. Introdução: a utilização de instrumentos visuais em Antropologia
a) o visível e o invisível, o sensorial e o racional
b) crítica da noção de 'representação'
c) os imaginários e as suas 'vozes'
d) usos da ilustração em Antropologia: desenho, fotografia, filme, website, paisagens sonoras
2. Práticas do olhar
a) a era da reprodutibilidade mecânica das imagens
b) os regimes escópicos da modernidade
c) a sociedade do espectáculo
3. Modos de ver, modos de fazer: fotografia, filme etnográfico e documentário
a) a cidade e a produção de imagens e sons
b) instalação, pod cast e plataformas interactivas digitais
c) imperialismo do olhar e o cinema miltante e participativo
4. Antropologia Visual e Culturas Visuais Digitais
5. Produção de suporte audio-visual em portfólio sobre temas propostos
Avaliação contínua: 1- Trabalho escrito 1: Proposta de filme/ensaio fotográfico. O trabalho deve ter entre 2-3 páginas e deve incluir: 1) Sinopse, 2) relação da ideia com as teorias da antropologia e com alguns dos conceitos vistos em aula, 3) tratamento cinematográfico (como vai ser filmado, incluindo estratégias e dispositivos ?cinema de observação, entrevistas, material de arquivo, etc.- ambiente, som, luz, etc. No caso de ser ensaio fotográfico: descrever o tema, definir que tipo de fotografias ?enquadramentos, usos da luz, cor-, formatos escolhidos para a apresentação, estratégias narrativas, fundamentação do olhar etnográfico. Entrega a 7 de Novembro. Valor: 20%2- Trabalho escrito 2: Ficha sobre um filme, a escolher entre os 4 disponibilizados pelos professores em anuncio no fénix. Análise do filme a partir das teorias da antropologia e dos conceitos da antropologia visual e do cinema abordadas na aula. Trabalho entre 2-3 páginas. Entrega: 5 de Dezembro. Valor: 20%3- Trabalho prático 1: criação e apresentação de filme com uma duração entre 3-7 minutos. No caso de ser ensaio fotográfico, deve incluir pelo menos 10 fotografias e deve vir acompanhado de uma memória descritiva do projeto de 2/3 páginas. Apresentação até 19 de Dezembro. Entrega na data do exame de primeira época Valor: 50%4- Participação e assiduidade. 10% Exame: Os alunos devem apresentar os mesmos trabalhos teóricos e práticos exigidos na avaliação contínua na data do exame. - Filme (3-7 min)/ensaio fotográfico (10 mínimo) 60%- Memória descritiva do trabalho prático: 2/3 páginas 20%- Ficha sobre um dos filmes propostos para visionamento dos alunos 20%
BibliografiaAndrade, Rosane de ,2002, Fotografia e Antropologia. olhares fora-dentro, S.Paulo EDUC/FAPESP/Estaçaod a LibedadeBanks, Marcus & Howard Morphy (ed.), 1999 (1997), Rethinking Visual Anthropology, New Haven: Yale University PressEdwards, Elizabeth (ed.), 1992, Anthropology and Photography 1860-1920, New Haven & London: Yale University Press & The Royal Anthropological InstituteFeldman-Bianco, bela e Míriam Moreira-Leite(orgs) 2006 Desafios da Imagem, Campinas, PapírusHockings, Paul (ed), 1995, Principles of Visual Anthropology, Berlin & New York: Mouton de Gruyter.Ribeiro, José da Silva, 2004, Antropologia Visual. Da minúcia do olhar ao olhar distanciado, Lisboa, Edições Afrontamento.
Bibliografia OpcionalAndrade, Rosane de ,2002, Fotografia e Antropologia. olhares fora-dentro, S.Paulo EDUC/FAPESP/Estaçaod a LibedadeBanks, Marcus & Howard Morphy (ed.), 1999 (1997), Rethinking Visual Anthropology, New Haven: Yale University PressCollier,John,Jr.; Collier, Malcolm (posfácio de Edward T. Hall), 1996 (1986), Visual Anthropology: Photography as a Research Method (Revised and Expanded Edition), Albuquerque: University of New Mexico PressEdwards, Elizabeth (ed.), 1992, Anthropology and Photography 1860-1920, New Haven & London: Yale University Press & The Royal Anthropological InstituteHockings, Paul (ed), 1995, Principles of Visual Anthropology, Berlin & New York: Mouton de Gruyter.Landau, Paul & Deborah D. Kaspin (ed.), 2002, Images and Empires. Visuality in colonial and postcolonial Africa, Berkeley e Los Angeles, University of California Press.Lutz, Catherine A. & Jane L. Collins, 1993, Reading National Geographic, Chicago, The University of Chicago PressPink, Sarah, 2001, Doing Visual Ethnography, London, SageRibeiro, José da Silva, 2004, Antropologia Visual. Da minúcia do olhar ao olhar distanciado, Lisboa, Edições Afrontamento.
A unidade curricular de Etnografia Portuguesa pretende apresentar uma visão historicamente perspectivada da emergência da Antropologia em Portugal e dos seus sucessivos ciclos criativos, destacando o trabalho fundador dos mestres positivistas (Adolfo Coelho, Consiglieri Pedroso, Leite de Vasconcelos) e, também, as linhas de continuidade entre o trabalho pioneiro de Rocha Peixoto e os etnógrafos do CEEP reunidos em torno de Jorge Dias, introduzindo no último passo algumas monografias já produzidas nos anos democráticos em Portugal.
ProgramaP1 - Cultura popular, identidade nacional e percepção das diversidades.
P2 - Os pioneiros, as tradições, o folclore.
P3 - De Rocha Peixoto a Jorge Dias (ergologia, ecologia, comunitarismo agro-pastoril).
P4 - O período democrático, novos olhares sobre Portugal: Cutileiro, O'Neill, Pina-Cabral, Sally Cole, Bastos, Vale de Almeida
a) 20% - apresentação de comunicação em seminário e qualidade geral das intervenções e participação nas aulas práticas.b) 30% - relatório de aprendizagem (máximo 1500 palavras).c) 50% - ensaio (máximo 5000 palavras).d) Estudantes com défice de tempo trabalho lectivo (7 ou mais faltas), incumprimento ou trabalhos escritos insuficientes, deverão fazer exame.
BibliografiaCOELHO, Adolfo. 1993. Obra Etnográfica (1873-1918), 2 vols. - org. e Prefácio de João Leal, Publicações Dom Quixote, Lisboa.BRITO Joaquim Pais de. 1982.- "O Atlas Etnológico e a carta das fogueiras anuais", in F. Oliveira Baptista, Maria Luisa Braga, Joaquim Pais de Brito e Benjamim Pereira (Coord.). Estudos em Homenagem a Ernesto Veiga de Oliveira. Lisboa, Centro de Estudos de Etnologia/INIC.DIAS, Jorge. 1981. Vilarinho da Furna, uma aldeia comunitária (1948). Lisboa, I.N.C.M. (nota preliminar e prefácio de Orlando Ribeiro).LEAL João. 2000, Etnografias Portuguesas. Lisboa, Publicações Dom Quixote.RIBEIRO, Orlando. 2021 (1945). Portugal: O Mediterrâneo e o Atlântico. Coimbra, Almedina.VEIGA DE OLIVEIRA Ernesto, 1984 - Festividades Cíclicas em Portugal, Publicações Dom Quixote, Lisboa.
Bibliografia OpcionalADOLFO COELHO, 1993 - Obra Etnográfica (1873-1918), 2 vols. - org. e Prefácio de João Leal. Lisboa, Publicações Dom Quixote.ALMEIDA, Miguel Vale. 1995. Senhores de Si. Uma Interpretação Antropológica da Masculinidade. Lisboa, Fim de SéculoBASTOS , Cristiana. 1993. Os Montes do Nordeste Algarvio. Lisboa, Cosmos.BRANCO, Jorge Freiras, 1986. Cultura como ciência? Da consolidação do discurso antropológico à institucionalização da disciplina. Ler História 8:75?101.COLE Sally, 1994 - Mulheres da Praia - o Trabalho e a Vida numa Comunidade Costeira Portuguesa (1991), Publicações Dom Quixote, Lisboa.CUTILEIRO, José. 2004 (1977). Ricos e Pobres no Alentejo. Coimbra, Almedina.DIAS, Jorge 1981a - Rio de Onor: comunitarismo agro-pastoril (1953). Lisboa, Editorial Presença.______ 1990/1993 - Estudos de Antropologia (2 vols.), I.N.C.M.LEAL, João, 2006 - Antropologia em Portugal, Mestres, Percursos Transições, Livros Horizonte, LisboaLEITE DE VASCONCELLOS José, 1986 - Tradições Populares de Portugal (1882). Lisboa, I.N.C.M., Lisboa.______ 1933/88 - Etnografia Portuguesa. Tentame de sistematização (10 vols). Lisboa, I.N.C.M.______ 1996 - Signum Salomonis. A Figa. A Barba em Portugal. Estudos de Etnografia Comparativa, Lisboa, Publicações Dom Quixote.MADUREIRA Nuno Luís, 2003 - A Estatística do Corpo: Antropologia Física e Antropometria na Alvorada do Século XX?, Etnográfica, vol. VII, nº2: 283-303.MATTOSO José. 1991. Identificação de um País - ensaio sobre as origens de Portugal (2 vols.). Lisboa, Editorial Estampa.O'NEILL, Brian. 1984. Proprietários, Lavradores e Jornaleiras: desigualdade social numa aldeia transmontana, 1870-1978. Lisboa, Publicações Dom Quixote.O'NEILL, Brian J. e Joaquim Pais de Brito. 1991. Lugares de aqui : actas do Seminário Terrenos Portugueses, Lisboa, D. Quixote. ROCHA PEIXOTO António Augusto da, 1990 - Etnografia Portuguesa (Obra Etnográfica Completa). Lisboa,Publicações Dom Quixote.PINA-CABRAL João de, 1989 - Filhos de Adão, Filhas de Eva - a visão do mundo camponesa no Alto Minho (1986), Publicações Dom Quixote. Lisboa.______ 1991 - Os Contextos da Antropologia, Difel, Lisboa.RAMOS Rui. 1994. "A Invenção de Portugal". In José Mattoso (dir.) História de Portugal, vol. VI, A Segunda Fundação (1890-1926). Lisboa, Círculo de Leitores.VIEGAS, Susana de M., Cabral, João de Pina. 2014. Na encruzilhada portuguesa: a antropologia contemporânea e a sua história. Etnográfica, 18 (2), 211-232.
Fomentar entre os discentes o debate crítico de ideias e conceitos.
Desenvolver capacidades de apresentação oral e de escrita dos alunos.
1) Esta UC introduz e contextualiza alguns dos debates, e as suas referências teóricas, influentes na antropologia das últimas décadas. 2) Em primeiro lugar, relaciona transformações amplas do mundo e propostas teóricas influentes consolidadas nos anos 70/80 do século passado com as transformações e as controvérsias da disciplina nos anos 80/90. 3) Discute as possibilidades do discurso antropológico e da sua legitimidade nas condições contemporâneas, as relações entre os antropólogos e os seus objetos de estudo, as apropriações políticas do seu trabalho, e seus próprios empenhos políticos 4) Referencia e põe a debate vários argumentos teóricos e temas de estudo actuais, no seu entretecimento com as transformações sociopolíticas e culturais das últimas 3 décadas.
Processo de AvaliaçãoAssiduidade - mínimo 75% - e participação: 30%; ensaio curto e apresentação em Março: 30%; ensaio em maio: 40%. Exame final: 100% (Por referência à bibliografia obrigatória e aos pontos principais do programa).
BibliografiaABU-LUGHOD, Lila.1999."The Interpretation of Culture(s) after Television". In Sherry Ortner (1999).INGOLD, Tim, 2018 ?One World Anthropology?, Hau 8 (1/2): 158?171.ORTNER; Sherry, 2016, ?Dark Anthropology and its Others. Theory Since the eighties?, HAU: Journal of Ethnographic Theory 6 (1):47-73.QUIJANO, A. 2010.Coloniality and Modernity/Racionality. In W. Mignolo & A Escobar, 2010. RABINOW, Paul.1977. Reflections on Fieldwork in Morocco. Berkeley: University of California Press.TSING, Anna L. 2015. The Mushroom at the End of the World. Princeton, Princeton University Press.
Bibliografia OpcionalAPPADURAI, Arjun. 1996. Modernity at Large. Cultural Dimensions of Globalization. Minneapolis: University of Minnesota Press.BARNARD, Alan. 2021(2ª Ed.). History and Theory in Anthropology. Cambridge: Cambridge University Press.BUTLER, Judith. 1990. Gender Trouble. Londres e Nova Iorque: RoutledgeCLIFFORD, James & George MARCUS (orgs.)1986 Writing Culture: The Poetics and Politics of Ethnography. Berkeley: University of California Press.ERIKSEN, Thomas H. & FINN S. NIELSEN. 2013. A History of Anthropology. Londres: Pluto.GEERTZ, Clifford.1988. Works and Lives: The Anthropologist as Author. Stanford: Stanford University Press.INGOLD, Tim. 2018. Anthropology why it Matters. Cambridge: Polity Press. HYMES, Dell. 1969 Reinventing Anthropology. Nova Iorque: Random House.Latour, Bruno, 2005, Reassembling the Social. An Introduction to Actor-Network Theory. Oxford: Oxford University Press.MIGNOLO, Walter e ESCOBAR, Arturo. Globalization and the Decolonial Option. Londres e Nova Iorque: Routledge.ORTNER, Sherry. 1999. The Fate of "Culture". Geertz and Beyond. Berkeley: University Of California Press.?? ??. 2011. Teoria na Antropologia desde os Anos 60. In Mana 17 (2) https://doi.org/10.1590/S0104-93132011000200007PINA CABRAL, João. 2017. World. An anthropological examination. Chicago: Hau BooksSTOCKING, George W. 2001. The Shaping of National Anthropologies. A view from the center. In Delimiting anthropology: occasional essays and reflections. Madison: University of Wisconsin Press: 281-302. TSING, Anna L. 2005. Friction. An Ethnography of Global Connections. Princeton NJ: Princeton University Press.
Esta UC assenta no pressuposto de que a antropologia se pode tornar num exercício profissional desejável e útil no interior de uma diversidade de instituições, para além da universidade e centros de investigação, tais como autarquias, instituições governamentais, museus, ONG's, associações e empresas. Tem como objetivo genérico desenvolver um conjunto de competências científicas, pessoais e técnicas adequadas a um desempenho profissional futuro e, também, a capacidade analítica e reflexiva adequada ao atual enquadramento profissional da disciplina.
ProgramaCP1 ? Uma nebulosa de designações - antropologia aplicada, antropologia pública, antropologia em ação, antropologia implicada ? e sua relação com a história da disciplina em diferentes contextos nacionais.
CP2 ? Ética e Deontologia nas práticas profissionais da Antropologia. Colaboração e devolução. Do paradigma ?não fazer o mal? ao paradigma ?fazer o bem? (Borofski 2019).
CP3 ? Principais domínios de atuação: mediação, ajuda humanitária, desenvolvimento, ambiente, governança, saúde, empresas, museologia, patrimónios e políticas de identidade.
CP4 ? Práticas profissionais da Antropologia em Portugal.
Instrumentos de avaliação:Apresentação em aula sobre texto/tema (grupos de até 3 elementos) com entrega do material de suporte à apresentação ? 30%Ensaio/dossier de pesquisa sobre um dos domínios/temas de aplicação da Antropologia (individual ou em grupo de até 3 elementos) ? 60%Assiduidade e participação informada nas aulas ? 10% Exame final ? 100% (aplica-se a estudantes com pouca assiduidade e/ou com classificação de frequência inferior a 10 valores deverão fazer exame).
BibliografiaAfonso, Ana Isabel, 2006 «Practicing Anthropology in Portugal» in C. Hill e M. Baba, editors, The Globalization of Anthropology, NAPA Bulletin 25, Berkeley, University of California Press: 156-175.Borofski, Robert, 2019, An Anthropology of Anthropology: It Is Time To Shift Paradigms, Center for A Public AnthropologyCaplan, Pat (ed.), 2003, The Ethics of Anthropology. Debates and Dilemmas, London & New York, Routledge. Eriksen, Thomas Hylland, 2006, Engaging Anthropology. The Case for a Public Presence, New York, Berg.Strang, Veronica, 2009, What Anthropologists Do, New York, Berg.
Bibliografia OpcionalBastide, R. 1979 Antropologia Aplicada, São Paulo: Ed. Perspetiva.Brito, Joaquim Pais, 1992, ?Percurso da Antropologia em Portugal". In O Estado das Ciências em Portugal. José Mariano Gago (Coord.). Lisboa: Publicações D. Quixote.Chambers, Erve, 2009, In Both Our Possibilities: Anthropology on the Margins, Human Organization, vol. 68, nº4, 2009.Gonzalez, Roberto J. (ed.), 2004, Anthropologists in the Public Sphere. Speaking out on War, Peace and American Power, Austin, University of Texas Press. Kedia, S. and Willigen (Ed.) 2005 Applied Anthropology. Domains of Application, Westport : Praeger Publishers.Lamphere, Louise, 2004, The Convergence of Applied, Practicing, and Public Anthropology in the 21st century, Human Organization, vol. 63, nº4, 2004.Lassiter, Luke Eric, 2005, Collaborative Ethnography and Public Anthropology, Current Anthropology, vol. 46, nº1, February 2005Laraia, Roque de Barros, 1994, Ética e Antropologia - Algumas Questões (1993), Universidade de Brasília, Departamento de Antropologia, Série Antropologia, Vol. 157, BrasíliaNolan, R.W. 2003 Anthropology in Pratice. Building a Career Outside the AcademyLynne Rienner Publishers.Oliveira, Luís R. Cardoso de, 2007, O Ofício de Antropólogo, ou como Desvendar Evidências Simbólicas, Universidade de Brasília, Departamento de Antropologia, Série Antropologia, Vol. 413, BrasíliaPereiro, X. e Mendes, P. (coordenadores) (2006): Textos de Antropologia Aplicada. UTAD: Miranda do Douro.Pina-Cabral, João, 1991 «A antropologia em Portugal, hoje». In Os Contextos da Antropologia. Lisboa: DifelPink, S. (Ed.) 2006 Applications of Anthropology. Professional Anthropology in the Twenty-first Century, Berghahn BooksVan Willigen, John, 1993, Applied Anthropology. An Introduction, Westport Connecticut : Bergin Garvey.Recursos em linhaCenter For A Public AnthropologyCenter for a Public AnthropologyEASA Applied Anthropology Networkhttps://www.easaonline.org/networks/app_anth/Society for Applied Anthropology https://www.sfaa.net/
1. Proporcionar um contacto com ambientes profissionais de prática antropológica em instituições públicas ou privadas, associações, ONG´s e empresas.
2. Colaborar no desenho, e/ou criação e/ou execução de projetos de intervenção/exposição/investigação em curso.
3. Adquirir competências analíticas e de reflexão crítica (escritas e orais) através de elaboração de relatório final
4. Desenvolver competências éticas e profissionalizantes de trabalho
O Programa da UC decorre dos diversificados processos de integração de estudantes (em equipes ou individualmente) em contextos e ambientes profissionalizantes ligados ao universo da antropologia (instituições públicas e privadas, associações, ONG´s e empresas através do estabelecimento de protocolos de estágio.
Os conteúdos de cada estágio serão criados mediante programa de estágio a criar com cada parceiro de acolhimento de Estágio, nomeadamente através de articulação entre supervisor de estágio no exterior e orientador no ISCTE.
P1. Design de pesquisa e prática etnográfica: ferramentas e instrumentos metodológicos (observação participante, entrevistas, métodos biográficos, métodos visuais, documentação e catalogação, análise textual)
P2. Código deontológico e de inserção laboral em contexto profissional
P3. Elaboração de Relatório Final
Assiduidade ao estágio e parecer do supervisor externo de estágio - 30% Participação nos seminários - 20%Relatório Final de Estágio - 50%Não existe exame final.
BibliografiaAfonso, Ana Isabel, 2006 «Practicing Anthropology in Portugal» in C. Hill e M. Baba, editors, The Globalization of Anthropology, NAPA Bulletin 25, Berkeley, University of California Press: 156-175.Borofski, Robert, 2019 An Anthropology of Anthropology: It Is Time To Shift Paradigms, Center for A Public AnthropologyCaplan, Pat (ed.), 2003, The Ethics of Anthropology. Debates and Dilemmas, London & New York, Routledge. Brito, Joaquim Pais, 1992. «Percurso da Antropologia em Portugal». In O Estado das Ciências em Portugal. José Mariano Gago (Coord.). Lisboa: Publicações D. Quixote.Strang, Veronica, 2009, What Anthropologists do, New York, Berg.
Bibliografia OpcionalA restante bibliografia deverá corresponder às sugestões que cada orientador fornecer em função da temática e do objectivo de cada estágio.
Optativas recomendadas
O funcionamento das unidades curriculares optativas está sujeito a um n.º mínimo de inscrições.
Objetivos
Proporcionar aos alunos conhecimentos, aptidões e competências, ao nível teórico e metodológico básicos na área da Antropologia para uma formação cultural e científica, para uma cidadania informada e para a análise da diversidade cultural, bem como algumas competências de caráter profissional. Organizado num conjunto de UCs teóricas de problemáticas antropológicas e de mapas etnográficos; de laboratórios e metodologias; de optativas antropológicas; de optativas e competências transversais interdisciplinares. A sua conclusão permite:
Ao concluir um curso de Antropologia de 1º ciclo o estudante deverá atingir os seguintes objectivos de aprendizagem:
Acreditações