Acreditações
Propinas UE (2025/2026)
Propinas fora da UE (2025/2026)
O programa consiste em 2 semestres de componente letiva (1º ano) e 2 semestres com vista à realização de um estágio curricular (350 horas) e da dissertação ou trabalho projeto (2º ano). Os estágios são realizados nas diversas áreas do mestrado, em articulação com organizações e entidades com as quais temos vindo a colaborar ao longo dos anos (e.g., CPCJ, Casas de acolhimento, Programas Escolhas, Agrupamentos de escolas, ONG, câmaras, hospitais...).
Para além das unidades curriculares obrigatórias, o plano de estudos prevê a realização de 3 unidades curriculares optativas, 2 no 1º semestre e 1 no 2º semestre, específicas aos domínios da psicologia comunitária e proteção de crianças e jovens, ou de outros mestrados do departamento de psicologia.
Aos estudantes que obtenham aproveitamento em todas as unidades curriculares do 1º ano é atribuído o Diploma de Estudos Pós-Graduados de 2.º ciclo em Psicologia Comunitária e Proteção de Crianças e Jovens em Risco.
Plano de Estudos para 2025/2026
| Unidades curriculares | Créditos | |
|---|---|---|
| 1º Ano | ||
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Psicologia Comunitária: Conceção, Implementação e Avaliação de Projetos
6.0 ECTS
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Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
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Avaliação Psicológica da Criança e do Adulto
6.0 ECTS
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Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
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Avaliação e Intervenção em Famílias de Risco
6.0 ECTS
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Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
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Avaliação e Intervenção com Crianças em Situação de Risco
6.0 ECTS
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Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
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Proteção de Crianças Vítimas de Maus-Tratos
6.0 ECTS
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Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
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Adopção, Acolhimento Familiar e Residencial e Desenvolvimento da Criança
6.0 ECTS
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Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
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Métodos Avançados de Análise de Dados
6.0 ECTS
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Parte Escolar > Optativas > Análise de Dados | 6.0 |
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Análise de Dados Qualitativos em Psicologia
6.0 ECTS
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Parte Escolar > Optativas > Análise de Dados | 6.0 |
| 2º Ano | ||
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Estágio em Psicologia Comunitária e Proteção de Crianças e Jovens em Risco
30.0 ECTS
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Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 30.0 |
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Trabalho de Projeto em Psicologia Comunitária, Proteção de Crianças e Jovens em Risco
30.0 ECTS
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Trabalho Final | 30.0 |
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Dissertação em Psicologia Comunitária, Proteção de Crianças e Jovens em Risco
30.0 ECTS
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Trabalho Final | 30.0 |
Psicologia Comunitária: Conceção, Implementação e Avaliação de Projetos
O aluno que complete com sucesso esta Unidade Curricular será capaz de:
OA1. Identificar e utilizar adequadamente abordagens teóricas da psicologia comunitária para analisar de forma compreensiva problemáticas no contexto de intervenção social e comunitário;
OA2: Construir um modelo de intervenção com base na Teoria da Mudança (Td) e nos modelos lógicos de processo;
OA3: Identificar variáveis de processo fundamentais para uma eficaz implementação de projetos (e.g., fidelidade, dosagem, responsividade, qualidade);
OA4: Desenhar um processo avaliativo (avaliação diagnóstica ou de necessidades; monitorização ou avaliação formativa; avaliação sumativa ou de impacto) e identificar metodologias e instrumentos adequados ao respetivo tipo de avaliação, aos contextos e público-alvo;
OA5: Analisar criticamente questões éticas associadas à intervenção e avaliação comunitária;
OA6: Comunicar resultados e recomendações para diferentes públicos e contextos, com base em evidência.
CP1. Conceitos, princípios e abordagens teóricas da Psicologia Comunitária
1.1.Contextualização e perspetivas atuais
1.2.Princípios e abordagens
1.3. Questões éticas
CP2. Intervenção comunitária
2.1. A Prevenção
2.2. Participação comunitária
2.3. Trabalho colaborativo e em rede
2.6. O empowerment comunitário, organizacional e psicológico
CP3. Ferramentas para a conceção, implementação e avaliação de projetos
3.1. A Teoria da mudança
3.2. Os modelos lógicos de processo
3.3. Variáveis que potenciam a eficácia
CP4. Abordagens metodológicas no âmbito da avaliação de projetos
4.1. Os diferentes tipos de avaliação em função dos objetivos da intervenção
4.2. O Desenho e escolha de instrumentos de monitorização e de avaliação de impacto em função dos contextos e públicos-alvo
4.3. A importância de abordagens multi-método e multi-informantes.
4.4. A comunicação de resultados e de recomendações em função dos contextos e públicos-alvo.
Os estudantes são aconselhados a realizar a UC por Avaliação ao longo do semestre. A Avaliação ao longo do semestre implica a realização de: Um trabalho de grupo, que inclui uma apresentação oral e respetivo relatório escrito do trabalho (40% oral - com classificação individual; 20% relatório escrito - classificação de grupo) e teste individual de conhecimentos (40%), a realizar na 1ª época de exames. Ficam aprovados os alunos que tenham notas superiores a 9.5 valores em todas. Os alunos que reprovem na Avaliação ao longo do semestre poderão ir a Exame final (2ª época). O Exame final (de 1ª ou 2ª épocas) vale 100% da nota.
BibliografiaAlexandre, J., Barata, M. C., Castro, C., & Colaço, C. (2019). Manual para a monitorização e avaliação das Metodologias Experimentais das Academias de Conhecimento. Lisboa: Fundação Calouste de Gulbenkian.
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Burns, D., Howard, J., & Ospina, S. M. (Eds.) (2021). The SAGE handbook of participatory research and inquiry. Sage.
Equipa K’CIDADE (2007). Roteiro de Acompanhamento e Avaliação de Projectos de Intervenção Comunitária (GPS). Lisboa: Fundação Aga Khan Portugal.
Menezes, I. (2007). Intervenção Comunitária: Uma Perspectiva Psicológica. Porto: Livpsic.
Ornelas, J. (2008). Psicologia Comunitária. Fim de Século.
Scott, V. C. & Wolfe, S. M. (2015). Community psychology: foundations for practice. Sage.
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Holden, D., & Zimmerman, M. (2009). A pratical guide to program evaluation planning: Theory and case examples. London:Sage.
John, James, & Knight Foundation (s.d.). IMPACT: A Practical Guide to Evaluating Community Information Projects. Retirado de https://www.fsg.org/wp-content/uploads/2021/08/Evaluating_Community_Info_Projects.pdf.
Kloos, B., Hill, J., Thomas, E., Wandersman, A. Elias, M., & Dalton, J. (2013). Community Psychology: Linking individuals and communities (3rd ed.). Cengage.
Knowlton, L., & Phillips, C. (2008). The Logic Model guidebook: Better strategies for great results. London:Sage.
Avaliação Psicológica da Criança e do Adulto
O estudante que complete com sucesso esta UC será capaz de:
OA1: Identificar os principais modelos teóricos de avaliação psicológica.
OA2: Conhecer as fases do processo de uma avaliação psicológica, em função dos objetivos e do contexto da avaliação.
OA3: Possuir um conjunto de competências ético-deontológicas inerentes à prática da avaliação psicológica.
OA4: Identificar e distinguir as principais metodologias, técnicas e provas de avaliação psicológica adaptadas ao contexto português, sabendo demonstrar a sua relevância e adequabilidade em função dos objetivos da avaliação psicológica.
OA5: Ter competências gerais e específicas inerentes à prática da avaliação psicológica, essenciais para o exercício profissional da psicologia. A referir: planeamento de um processo de avaliação psicológica em função dos objetivos e contextos onde a mesma é efetuada; aplicação e cotação de provas psicológicas, análise integrada de resultados e elaboração do relatório psicológico.
CP1. A avaliação psicológica: modelos teóricos e considerações ético-deontológicas no exercício da AP.
CP2. A avaliação psicológica enquanto processo: as fases da AP em função dos objetivos e contextos.
CP3. Metodologias em avaliação psicológica:
3.1. A entrevista em avaliação psicológica: Modelos e abordagens da entrevista.
3.2. Observação em avaliação psicológica.
3.3. Especificidades da observação e da entrevista com crianças, adolescentes e adultos.
CP4. A avaliação da Inteligência e de funções cognitivas:
4.1. Escalas de desenvolvimento mental da Griffiths.
4.2. Bateria de avaliação neuropsicológica de Coimbra.
4.3. Escalas de Wechsler.
CP5: Avaliação socio-emocional e sintomas psicopatológicos.
5.1 Vinculação: medidas comportamentais e de representação - crianças, jovens e adultos.
5.2 Comportamentos internalizantes e externalizantes em crianças e adolescentes
5.3. Sintomas psicopatológicos em adultos.
5.4. Outras técnicas
CP6: Relatórios de avaliação psicológica.
O/as aluno/as podem concluir a UC através de avaliação ao longo do semestre ou avaliação por exame.
Na avaliação ao longo do semestre, os alunos realizam um teste individual escrito (60%) e um trabalho de grupo (40%). Relativamente ao trabalho de grupo (40%) - 15% corresponde ao relatório escrito, sendo a nota atribuída ao grupo; 25% corresponde à apresentação oral, discussão e respostas a questões individuais – esta nota será, assim, individual para cada elemento do grupo. Ficam aprovados os estudantes que tenham uma nota igual ou superior a 9.5 valores em cada elemento da avaliação.
Na avaliação por exame, o exame individual escrito corresponde a 100% da nota final (nota mínima de aprovação 9.5).
Não existem presenças obrigatórias, no entanto, e considerando a natureza desta UC, os alunos são encorajados a frequentar as aulas, e a realizar a avaliação ao longo do semestre.
Férnandez-Ballesteros, R. (2011). Evaluacion psicológica: Conceptos, métodos y estudio de casos. Madrid: Piramide.
Goldfinger, K. B. & Pomerantz, A. M. (2013). Psychological assessment and report writting (2nd Ed.). Los Angeles: Sage.
Groth-Marnat, G. & Wright, A. (2016). Handbook of psychological assessment (6th Ed.). New Jersey: Wiley
Machado, C., Gonçalves, M., Almeida, L., & Simões, M. (2011). Instrumentos e contextos de avaliação psicológica (vol. I). Coimbra: Almedina
Saklofske, D.H., Reynolds, C., & Schwean, V.L. (2013). The Oxford Handbook of Child Psychological Assessment. Oxford University Press.
Achenbach, T. (2019). International findings with the Achenbach System of Empirically Based Assessment (ASEBA): Applications to clinical services, research, and training. Child Adolescent Psychiatry Mental Health, 13, 30.
Achenbach, T. (2020). Bottom-Up and Top-Down Paradigms for Psychopathology: A Half-Century Odyssey. Annual Review Clinical Psychology, 16, 1?24.
Green, E. et al. (2018). Escalas de Desenvolvimento Mental de Griffiths - 3ª Edição. Hogrefe.
Simões, M., Machado, C., Gonçalves, M., & Almeida, L.S. (Coord.) (2007). Avaliação psicológica: Instrumentos validados para a população portuguesa (Vol. 3). Coimbra: Quarteto.,
Simões, M. et al. (2003). Escala de Inteligência de Wechsler para Crianças. Terceira Edição (WISC-III). Adaptação, validação e estudo normativo para a população portuguesa. Hogrefe.
Simões, M., et al. (2016). Bateria de Avaliação Neuropsicológica de Coimbra. Hogrefe
Ordem dos Psicólogos Portugueses (2021). Código Deontológico dos Psicólogos Portugueses.
Waters, E., Vaughn, B.E, & Waters, H.S. (2021). Measuring attachment. Developmental Assessment across the lifespan. Guilford Press.
Avaliação e Intervenção em Famílias de Risco
O/A estudante que complete com sucesso esta unidade curricular será capaz de:
OA1. Compreender os alicerces teóricos que fundamentam a psicologia da família e conhecer os modelos de funcionamento familiar.
OA2. Reconhecer diversidade familiar.
OA3. Conhecer os principais processos familiares ao longo do ciclo de vida, assim como as etapas normativas e situações não normativas da vida familiar.
OA4. Definir famílias em risco e famílias multidesafiadas.
OA5. Identificar diferentes estratégias de avaliação das dinâmicas familiares.
OA6. Analisar e aplicar práticas baseadas em evidências para a intervenção com famílias em risco e de difícil acesso.
OA7. Descrever programas de intervenção familiar e de promoção da parentalidade.
OA8. Conceptualizar programas de intervenção familiares, adequando-os às características específicas e dinâmicas de famílias em risco ou multidesafiadas.
CP1. Definição e conceptualização de famílias em risco e ciclo de vida familiar.
CP2. Modelos conceptuais e teóricos de referência para avaliação e intervenção com famílias:~
- Modelo sistémico.
- Teorias biopsicossociais.
- Perspetiva da vinculação.
- Abordagem baseada nas forças e resiliência familiar.
CP3. Stress e coping nas famílias em risco.
CP4. Avaliação com famílias em risco.
- Focos e estratégias de avaliação.
- Observação.
- Entrevista.
- Questionários.
- Genograma, mapas estruturais e relacionais, e mapa da rede social.
CP5. Princípios e modelos de intervenção com famílias em risco e promoção da parentalidade.
CP6. Desafios à intervenção e questões ético-deontológicas.
O/as aluno/as podem concluir a UC através de avaliação ao longo do semestre ou de avaliação por exame.
A avaliação ao longo do semestre inclui: i) um trabalho de grupo baseado numa visita domiciliária a uma família, com realização de entrevista, seguida de apresentação oral em aula (15%) e relatório escrito de análise da entrevista (30%), além de ii) um teste individual (55%). Ficam aprovados o/as aluno/as que tenham nota mínima em cada elemento de avaliação de pelo menos 9.5 valores.
A avaliação por exame realiza-se por exame individual escrito (100%), ficando aprovados o/as aluno/as que obtenham uma classificação igual ou superior a 9.5 valores.
Não existem presenças mínimas obrigatórias nas aulas para a realização desta UC.
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Walsch, F. (2006). Strengthening Family Resilience (2nd edition). New York: Guilford.
Alarcão, M. (2002). (Des) equilíbrios familiares: uma visão sistémica (2ª edição). Lisboa: Quarteto.
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Liddle, H.A., Santisteban, D.A., Levant, R.F., & Bray, J.H. (Eds.) (2001). Family Psychology: Science-Based Interventions. Washington, DC: American Psychological Association.
Relvas, A. P. & Alarcão. M. (2002) (Coord.) Novas formas de família. Lisboa: Quarteto.
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Avaliação e Intervenção com Crianças em Situação de Risco
O estudante que complete com sucesso esta Unidade Curricular será capaz de:
OA1: Utilizar adequadamente conceitos e modelos teóricos para identificar situações de risco que afetam grupos de crianças;
OA2: Utilizar metodologias de avaliação que permitam a elaboração de diagnósticos em grupos de crianças em risco;
OA3: Analisar criticamente instrumentos de avaliação e de intervenção para grupos de crianças expostas ao risco.
OA4: Conhecer e analisar criticamente programas de intervenção universais e seletivos;
OA5: Identificar dimensões relevantes para a construção de um processo de intervenção.
OA6: Desenhar um programa de intervenção grupal com base num perfil de risco.
CP1: Fatores de Risco e Perigo (e.g. pobreza, maus-tratos, negligência, problemas sociais, imigração, abuso sexual) e consequências para os vários domínios de desenvolvimento (e.g., saúde, aprendizagem, sócio-emocional, cognitivo).
CP2. Os mecanismos pelos quais os fatores de risco afetam o desenvolvimento.
CP3. O desenho de uma avaliação de risco grupal: domínios de avaliação, escolha de instrumentos, considerações éticas e práticas.
CP4. Da avaliação à intervenção: Aspetos e princípios gerais de intervenção seguindo uma abordagem ecológica ou sistémica.
CP5. Materiais e programas de intervenção (e.g., competências socio-emocionais, prevenção do abuso sexual) baseados em evidência de cariz sobretudo universal e para crianças expostas a risco, aplicados sobretudo em contexto escolar e comunitário.
Regime de avaliação: Avaliação ao longo do semestre ou Avaliação por exame (1ª e 2ª épocas).
Avaliação ao longo do semestre: 1) um trabalho de grupo breve (com apresentação oral: 15% da nota), 2) um trabalho de grupo com apresentação oral (25% da nota - nota individual por estudante ) e relatório escrito (15% relatório escrito - nota atribuída ao grupo); 3) um teste individual de conhecimentos, com consulta (45%). Ficam aprovados os estudantes que obtenham uma nota mínima de 9.5 em cada elemento de avaliação ao longo do semestre e cuja média corresponda a 9.5 valores.
Avaliação por exame: exame escrito com consulta (70%) e com prova oral (30%).
CIG (2020). Guia de intervenção integrada junto de crianças ou jovens vítimas de violência doméstica. CIG.
Alexandre, J. & Barata, C. (2020). Intervenção comunitária com crianças e jovens em risco. In R. Barroso & D. Neto (Eds.) A Prática Profissional da Psicologia da Justiça (1ª ed., pp. 123-135). Ordem dos Psicólogos Portugueses.
OPP (s.d.). Linhas de orientação para a prática profissional: psicologia no âmbito da proteção de crianças e jovens em risco. OPP.
Raimundo, R. & Pinto, A. (2016). Avaliação e Promoção das Competências Socioemocionais em Portugal. Lisboa: Coisas de Ler.
Rathvon, N. (2008). Effective school interventions: Evidence-based strategies for improving student outcomes. NY: Guilford press.
Webster-Stratton, C. (2005). Os anos incríveis: Guia de resolução de problemas para pais de crianças dos 2 aos 8 anos de idade. Braga: Psiquilíbrios.
Alvarez, M., Veiga-Simão, A., Ferreira, J., Santos, E. (Coord) (2020). Psicologia Educacional: Investigação e intervenção em Portugal. Lisboa: Coisas de Ler.
Guerra,M, Lima,L., & Torres,S. (2014). Intervir em grupos na saúde. Lisboa: Climepsi.
Jaffe, P., G., Baker, L. L., Cunningham, A.J. (2004). Protecting children from domestic violence: Strategies for community intervention. New York: Guilford.
Levenstein, Ph., & Levenstein, S. (2008). Messages from home: The parent-child home Program for overcoming educational disadvantage. Philadelphia: Temple University Press.
Macklem, G. L. (2008). Practitioners guide to emotion regulation in school-aged children. Manchester, USA: Springer Science.
Maton, K. I., Schellenbach, C. J., Leadbeater, B. J., & Solarz, A. L. (2004). Investing in children, youth, families and communities: Strengths-based research and policy. Washington, DC: APA.
Menéndez, A.G., Hermida, J.R.F., & Villa, R.S. (2004). Guía para la detección e intervención temprana con menores en riesgo. Astúrias: Colegio Oficial de Psicólogos del Principado de Asturias.
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Proteção de Crianças Vítimas de Maus-Tratos
O/a estudante que completar com sucesso esta UC deverá ser capaz de:
OA1. Definir os principais conceitos relacionados com o abuso e negligência na infância e adolescência, contextualizando-os histórica e socialmente.
OA2. Explicar os modelos teóricos e fatores explicativos do abuso e negligência.
OA3. Demonstrar conhecimentos sobre o sistema de promoção e proteção de crianças vítimas de abuso e negligência.
OA4. Concetualizar situações de abuso e negligência.
CP1. Contextualização histórica e social do mau-trato
CP2. Conceitos-chave na definição do mau-trato na infância e adolescência
1. Abuso físico, sexual e psicológico
2. Negligência física e psicológica
3. Exposição à violência interparental
4. Novas formas de mau-trato na infância e adolescência
CP3. Modelos teóricos subjacentes à concetualização do mau-trato e ao seu impacto
1. Modelos ecológicos
2. Modelos de stress familiar
3. Modelos socio-cognitivos
CP4. Organização do sistema de promoção e proteção de crianças e jovens
1. Enquadramento sociolegal
2. Processos de sinalização, avaliação e intervenção com vista à proteção de crianças e jovens
3. Medidas de promoção e proteção
CP5. Concetualização de casos
Opções de Avaliação: Avaliação ao longo do semestre e Avaliação por exame.
Avaliação ao longo do semestre: nesta modalidade de avaliação, os estudantes devem realizar 1 trabalho de grupo (com a ponderação de 45% da nota final) e uma frequência (55%). O trabalho de grupo envolve a conceptualização de um estudo de caso, que deve ser apresentado em formato de relatório escrito e uma apresentação oral. A aprovação requer uma classificação igual ou superior a 9.5 valores em todas as componentes (trabalho de grupo e frequência).
Avaliação por exame: os/as estudantes que não realizem a modalidade de avaliação ao longo do semestre poderão realizar um exame que vale 100% da nota final.
A primeira época destina-se à realização do último momento de avaliação pelos estudantes em avaliação ao longo do semestre (i.e., frequência) e à realização de avaliação por exame para os/as restantes estudantes.
Berrick, J., Skivenes, M., & Gilbert, N. (2023). Oxford Handbook of Child Protection Systems. Oxford University Press
Clawson, R., Warwick, L., Fyson, R. (2024). The Child Protection Handbook E-Book. Elsevier Health Sciences
Klika, J. & Conte, J. (2018). The APSAC handbook on child maltreatment. Thousand Oaks: Sage Publications.
Korbin, J. E., & Krugman, R. D., (2014). Handbook of Child Maltreatment. Springer.
Magalhães, E., Cerdeira, J., & Guerra, P. (2025). Promover os Direitos e Proteger Crianças e Jovens em Perigo: Contributos da Ciência e Considerações Práticas. Edições Almedina
Calheiros, M.M., Magalhães, E., & Monteiro, L. (Org,) (2019). Crianças em risco e perigo. Contextos, investigação e intervenção (Vol.V). Lisboa: Edições Sílabo.
Magalhães, E. & Attar-Schwartz, S. (2025). Social Support of Young People in and after Residential Care: Is Someone There for You? An International Perspective. Routledge
Magalhães, E., & Baptista, J. (Coord) (2021). Acolhimento familiar de crianças e jovens em perigo. Manual para profissionais. Lisboa: PACTOR – Edições de Ciências Sociais, Forenses e da Educação
Magalhães, E., Monteiro, L. & Calheiros, M.M. (Org,) (2023). Crianças em risco e perigo. Contextos, investigação e intervenção (Vol.VI). Lisboa: Edições Sílabo.
Adopção, Acolhimento Familiar e Residencial e Desenvolvimento da Criança
O estudante que complete com sucesso esta UC deverá ser capaz de:
OA1. Descrever e explicar as principais características, potencialidades e desafios na Adoção, Acolhimento Familiar e Acolhimento Residencial;
OA2. Conhecer os modelos teóricos e a investigação que guia o conhecimento atual nas áreas da Adoção, do Acolhimento Familiar e do Acolhimento Residencial;
OA3. Conhecer estratégias de intervenção e programas empiricamente validados ou informados de intervenção naqueles contextos educativos, com vista à promoção do desenvolvimento da criança e qualificação do sistema.
OA4. Analisar de forma crítica quer a investigação quer os programas de intervenção nas áreas da Adoção, do Acolhimento Familiar e do Acolhimento Residencial.
CP1. Acolhimento Residencial
-Caracterização: a medida e a experiência;
-Implicações para o desenvolvimento da criança;
-Standards e sistemas de avaliação da qualidade em AR;
-Acolhimento terapêutico e especializado;
-Projeto de vida, transições e preparação para a saída.
CP2. Acolhimento Familiar
-Caracterização: a medida e a experiência;
-Implicação para o desenvolvimento da criança;
-Captação e formação inicial das famílias de acolhimento;
-Intervenção durante a colocação em acolhimento familiar;
CP3. Adoção
-Caracterização: a medida e a experiência;
-Implicações para o desenvolvimento da criança;
-Identidade adotiva e procura das origens;
-Parentalidade adotiva.
O/as aluno/as podem concluir a UC através de avaliação ao longo do semestre ou avaliação por exame.
-A avaliação ao longo do semestre inclui os seguintes elementos obrigatórios: (1) elaboração em grupo de um projeto de investigação em acolhimento ou adoção (30%), acrescentando-se (2) a respetiva apresentação oral (15%); e (3) um teste individual escrito (55%). Ficam aprovados o/as aluno/as que tenham nota mínima em cada elemento de avaliação de pelo menos 8.5 valores e uma média final igual ou superior a 9.5 valores. Os estudantes devem frequentar pelo menos 3/4 das aulas.
-A avaliação por exame realiza-se por exame individual escrito (100%) e incide sobre a totalidade da matéria. São admitidos/as a esta modalidade de avaliação os/as estudantes que por ela tenham optado e os/as estudantes que não tenham obtido aprovação na modalidade de avaliação ao longo do semestre.
Dozier, M., & Rutter, M. (2016). Challenges to the Development of Attachment Relationships Faced by Young Children in Foster and Adoptive Care. In J. Cassidy & P. Shaver (eds.), Handbook of Attachment: Theory, Research, and Clinical Applications (3rd edition). NY: The Guildford Press.
Magalhães, E., & Baptista, J. (2021). Acolhimento familiar de crianças e jovens em perigo - manual para profissionais. Lisboa: Pactor.
Miller, G., Wrobel, E.H., & Marr, E. (2020). The Routledge Handbook of Adoption (Routledge International Handbooks). NY: Routledge.
Osofsky, J. (2017). Treating infants and young children impacted by trauma: Interventions that promote healthy development. Washington DC: American Psychological Association.
Whittaker, J. et al. (2015). Therapeutic residential care for children and youth: Developing evidence-based international practice. London: Jessica Kingsley.
Acrescem artigos científicos e relatórios profissionais anualmente atualizados e disponibilizados aos alunos.
Carvalho, M.J.L., & Salgueiro, A. (2018). Pensar o acolhimento de crianças e jovens. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Bernard, K., Frost, A., Kuzava, S., & Perrone, L. (2019). Foster parenting. In M. H. Bornstein (Ed.), Handbook of parenting: Vol. 1. Children and parenting (pp. 368-397). Routledge.
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Métodos Avançados de Análise de Dados
OA1 | Identificar e distinguir os diferentes efeitos associados à moderação e à mediação
OA2 | Atualizar e aprofundar conhecimentos sobre regressão linear para testar moderação e mediação
OA3 | Aplicar a regressão linear múltipla para os diversos modelos
OA4 | Analisar e interpretar resultados estatísticos
OA5 | Reportar resultados em tese/artigo.
1. Moderação, mediação e mediação moderada
1.1 Moderação: efeito de interação
1.2 Mediação: cadeia de efeitos
1.3 Mediação moderada: efeito indireto condicionado
1.3 Discussão de artigos com moderação, mediação e moderação mediada
2. Moderação via regressão linear múltipla
2.1 Efeito principal e efeito de interação
2.2 Moderadora quantitativa
2.3 Moderadora dummy
2.4 Aplicação com software de estatística (PROCESS em JASP e em SPSS)
2.5 Reportar resultados em tese/artigo
3. Mediação via regressão linear múltipla
3.1 Mediadora quantitativa
3.2 Estimar e testar efeito indireto via bootstrapping
3.3 Aplicação com software de estatística (PROCESS em JASP e em SPSS)
3.4 Reportar resultados em tese/artigo
4. Mediação moderada via regressão linear múltipla
4.1 Condições de aplicabilidade
4.2 Efeito indirecto condicionado
4.3 Aplicação com software de estatística (PROCESS em JASP e em SPSS)
4.4 Reportar resultados em tese/artigo
A avaliação ao longo do semestre inclui:
1. Avaliação individual - Teste escrito (65%) - com nota mínima de 8.5 valores
2. Avaliação em grupo - Trabalho (35%) -com nota mínima de 10 valores.
A avaliação por exame inclui duas provas:
1. Prova escrita (65%) com nota mínima de 8,5 valores
2. Prova prática que corresponde à realização de um trabalho (35%) entregue no dia do exame. Nota mínima de 10 valores.
Eliyana A, Pradana II. (2020). The Effect of Work-Family Conflict on Job Satisfaction with Organizational Commitment as the Moderator Variable. Sys Rev Pharm , 11(10): 429-437. doi:10.31838/srp.2020.10.66
Hair, J., Black, W., Babin, B. and Anderson, R. (2019) Multivariate Data Analysis, Pearson New International Edition (8th ed).
Hayes, A. F. (2022). Introduction to Mediation, Moderation, and Conditional Process Analysis: A Regression-Based Approach. 3rd, Guilford Press.
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Maroco, J. (2010). Análise Estatística com o PASW Statistics (ex-SPSS), Pero Pinheiro.
Tabachnick, B. and Fidell, L. (2013). Using Multivariate Statistics, USA, Person International Edition, 6ª ed.
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Important links:
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Kenny, D. A., Mediation, 2012, http://davidakenny.net/cm/mediate.htm, http://davidakenny.net/cm/mediate.htm
Análise de Dados Qualitativos em Psicologia
Cada estudante que complete com sucesso esta UC deverá ser capaz de:
OA1. Reconhecer a especificidade e os contextos de aplicação da pesquisa qualitativa.
OA2. Utilizar as metodologias de análise de discurso e temática.
OA3. Organizar, gerir e codificar dados qualitativos, recorrendo a aplicações informáticas.
OA4. Reconhecer os limites, potencialidades e critérios de avaliação da pesquisa qualitativa em psicologia
OA5. Produzir documentos científicos em que apresentem uma análise de dados qualitativos
CP1. Introdução à pesquisa qualitativa
1.1. Âmbito e perspetivas em pesquisa qualitativa
CP2. Metodologias de análise de dados qualitativos
2.1. Análise de discurso e análise temática: definições e etapas
2.2. Potencialidades e limitações de cada técnica
2.3. Exercícios práticos
CP3. Recursos de software à codificação e análise de dados
3.1. Introdução, potencialidades e aplicações
3.2. Exercícios com recurso ao software MAXQDA
CP4. Critérios de avaliação da pesquisa qualitativa em psicologia
CP5. Escrita e apresentação de resultados nas pesquisas qualitativas.
Avaliação ao longo do semestre: os alunos devem participar nas aulas (mínimo de 75% de presenças) e realizar (1) um trabalho individual (40%) de análise crítica de um artigo científico qualitativo; e (2) um trabalho de grupo (50%) em que aplicam uma das metodologias a um conjunto de dados textuais. Este trabalho será apresentado em aula (10%). São aprovados os alunos com nota igual ou superior a 9,5 valores. Nota mínima de 9,5 valores em cada componente da avaliação ao longo do semestre.
Avaliação final: Exame (100%) sob a forma de trabalho escrito. Este exame consistirá na apresentação de um trabalho de análise temática, apresentado sob a forma de Métodos e Resultados de um artigo científico com as regras da Associação Americana de Psicologia, a partir de textos disponibilizados 3 dias antes da data do exame, na plataforma moodle.
A equipa docente pode requerer avaliação por exame oral (tanto na avaliação ao longo do semestre como na avaliação final) como complemento, sempre que se justifique (ex. caso de dúvida relativamente a plágio)
Bauer, M. & Gaskell, G. (2000). Qualitative Researching with Text, Image and Sound. London: Thousand Oaks.
Braun, V & Clarke, V. (2022). Thematic Analysis: A practical guide. London: SAGE
Braun, V. & Clarke, V. (2014). Successful qualitative research. London: SAGE
Jones, R. (2024). Discourse Analysis. London: Routledge.
Willig, C., & Rogers, W. S. (Eds.). (2017). The SAGE handbook of qualitative research in psychology. London:Sage.
Woolf, N. & Silver, C. (2017). Qualitative Analysis Using MAXQDA: The Five-Level QDA Method. London: Sage.
Complimentary references will be given at each class.
Serão fornecidas outras referências (específicas) em cada uma das aulas.
Joffe, H. (2012). Thematic analysis. In D. Harper & A. Thompson, Qualitative Research Methods in Mental Health and Psychotherapy (pp. 209-223). Chichester: Wiley-Blackwell.
Levitt, H. M., Bamberg, M., Creswell, J. W., Frost, D. M., Josselson, R., & Suárez-Orozco, C. (2018). Journal article reporting standards for qualitative primary, qualitative meta-analytic, and mixed methods research in psychology: The APA Publications and Communications Board task force report. American Psychologist, 73(1), 26-46. http://dx.doi.org/10.1037/amp0000151
Levitt, H. M., Motulsky, S. L., Wertz, F. J., Morrow, S. L., & Ponterotto, J. G. (2017). Recommendations for designing and reviewing qualitative research in psychology: Promoting methodological integrity. Qualitative Psychology, 4(1), 2-22. http://dx.doi.org/10.1037/qup0000082
Lyons, E., & Coyle, A. (2007). Analysing qualitative data in psychology. London: Sage.
Style, B. A. (2020). APA 7th Edition Guide. Washington, DC: APA.
Estágio em Psicologia Comunitária e Proteção de Crianças e Jovens em Risco
O estudante que complete com sucesso esta UC deverá ser capaz de:
OA1. Contactar, proativamente, com potenciais locais de estágio .
OA2. Colaborar ativamente na definição dos objetivos e do programa de estágio.
OA3. Demonstrar motivação, capacidade de aprendizagem autónoma e de resposta perante os desafios suscitados no estágio.
OA4. Utilizar instrumentos teóricos e metodológicos adequados à abordagem de problemas concretos.
OA5. Demonstrar maturidade e competências interpessoais no decorrer da sua integração profissional no local de estágio.
OA6. Manter sempre, no local de estágio, uma postura pessoal e profissional digna da Instituição Universitária que representa.
OA7. Adoptar uma conducta que respeite as normas internas da entidade que concede o estágio.
OA8. Agir de acordo com as normas de conduta ética da profissão
OA9. Analisar e refletir criticamente sobre as atividades realizadas durante o estágio.
OA10.Elaborar um relatório no termo do estágio.
A natureza da UC não permite definir um programa com matérias concretas. Mais importante do que a transmissão de novos conhecimentos, a aplicação de conhecimentos, a consolidação de atitudes e o treino de competências para alcançar o objetivo final do estágio. Desta forma, a UC assenta no trabalho desenvolvido a pelo estudante e apresentado ao longo das sessões de orientação individuais e em grupo.
Não obstante a ausência de um programa no sentido tradicional do termo, alguns dos conteúdos da UC compreendem, mas não esgotam, os seguintes:
CP1. Delineamento e concetualização do plano de estágio.
CP2: Ética e deontologia na prática profissional.
CP3: Comunicação e gestão de conflitos.
CP4: Intervenção e tomada de decisão em contextos multidisciplinares.
CP5: Processos de avaliação e intervenção em contextos comunitários e no âmbito do sistema de promoção e proteção de crianças e jovens em risco.
CP6: Elaboração de relatório final de estágio
A avaliação do estágio é feita, exclusivamente, ao longo do semestre: 20 % desempenho no local de estágio, avaliação realizada pelo/a orientador/a no local de estágio, baseada em grelha de avaliação fornecida pelo Departamento de psicologia; 15% participação e apresentação dos planos de estágio nos Seminários de estágio, realizada pelo coordenador dos seminários; 15% avaliação do processo de aprendizagem ao longo do ano, realizado pelo orientador interno, com base em grelha fornecida pelo Departamento; 50% relatório final de estágio, avaliado por docente/investigador do Departamento, que não o orientador interno de estágio, e com base em grelha de avaliação fornecida pelo Departamento.
BibliografiaOrdem dos Psicólogos Portugueses (2017). Competências de Supervisão. Lisboa. Ordem dos Psicólogos Portugueses (2022). Análise Crítica OPP – Acerca da Distinção entre Estágio Curricular/Académico e Estágio Profissional em Psicologia. Lisboa.
Trabalho de Projeto em Psicologia Comunitária, Proteção de Crianças e Jovens em Risco
O aluno que complete com sucesso esta UC deverá ser capaz de:
OA1. Conhecer as etapas da elaboração de um projecto de investigação.
OA2. Identificar, delimitar e enquadrar conceptualmente um problema pertinente de investigação.
OA3. Elaborar uma revisão de literatura relevante e adequada ao problema formulado utilizando todos os recursos disponíveis para o efeito.
OA4. Delinear eficazmente a estratégia metodológica para dar resposta adequada ao problema de pesquisa formulado.
OA5. Redigir um projecto de investigação adequado a uma tese de mestrado ou trabalho de projecto.
OA6. Apresentar oralmente o trabalho efectuado e a argumentação elaborada.
OA7. Argumentar e discutir criticamente a favor e contra a sua posição.
OA8. Reconhecer e aplicar regras éticas de investigação em Psicologia.
CP1: Etapas e processos na elaboração de um projecto de investigação (P.I):
Estrutura e objectivos de um P.I
Fases de desenvolvimento de um P.I
Orientações normativas para a elaboração de um P.I.
CP2: Elaboração da revisão de literatura:
Características e objectivos da revisão de literatura
Revisão de literatura e desenvolvimento da argumentação
Planeamento e execução da revisão da literatura
Organização e redacção da revisão da literatura
CP3: Delineamento da estratégia metodológica:
Em que consiste uma estratégia metodológica: articulação entre conceptualização e operacionalização
Principais opções metodológicas: métodos quantitativos e qualitativos
Delineamento do plano de estudo
Planeamento do processo de análise de dados
Questões éticas na investigação em Psicologia
CP4: Análise e interpretação dos resultados
Análise de dados
Discussão e conclusões
Normas de redacção de escrita científica
Referências, anexos
CP5. Preparação para defesa oral
O Trabalho de Projeto de mestrado deverá ser defendido em provas públicas onde serão avaliadas as componentes técnica, a forma do trabalho escrito e a apresentação e defesa pública. A nota desta UC corresponde à nota atribuída ao Trabalho de Projeto de Mestrado.
Critérios de avaliação:
a. componente técnica (30%)
b. componente formal e apresentação escrita (20%)
c. apresentação e defesa pública (20%)
d. processo (orientador) (30%)
Walliman, N. (2005). Your research project (2nd Ed.). London. SAGE. Ridley, D. (2008). The literature review: a step-by-step guide for students. London: Sage. Ordem dos Psicólogos Portugueses (2011). Código Deontológico da Ordem dos Psicólogos Portugueses. Diário da República, 2.ª série, 78, 20 de Abril de 2011, 17931- 17936. Normas orientadoras para a dissertação ou trabalho de projecto de mestrado (ISCTE, 2014). Breakwell, G., Hammond, S. & Fife-Schaw, C. (2000). Research methods in Psychology. London: SAGE. Bell, J. (2008). Doing your research project: A guide for first-time researchers in education, health and social science (4th ed.). Berkshire: Open University press. American Psychological Association (2010). Publication Manual of the American Psychological Association. Washington, DC: APA.
Weisner, T. S. (2005, ed.). Discovering Successful Pathways in Children's Development: Mixed Methods in the Study of Childhood and Family Life. Chicago: The University of Chicago Press. Santos, N. R. (2005). Projectos de investigação em Psicologia: Guia para a sua elaboração e execução. Évora: NEPUE. Punch, K.F. (2006). Developing effective research proposals (2nd Ed.) Londres: SAGE. Judd, C., Smith, E., & Kidder, L.H (1991). Research methods in social relations (6th Ed). Fort Worth: Harcourt Brace Jovanovich College Publishers. Hall, C. (1998). Doing a literature review: releasing the social science research. London: Sage. Fisher, C. (2007). Researching and writing a dissertation: A guidebook for business students (2ª ed., cap. 1). Essex: Prentice Hall. Bem, D.J. (1995). Writing a review article for Psychological Bulletin. Psychological Bulletin, 118, 172-177.
Dissertação em Psicologia Comunitária, Proteção de Crianças e Jovens em Risco
O/A estudante que conclua com sucesso esta UC será capaz de:
OA1. Conhecer as etapas da elaboração de um projeto de investigação.
OA2. Reconhecer e aplicar regras éticas em investigação.
OA3. Identificar, delimitar e enquadrar conceptualmente um problema pertinente de investigação.
OA4. Elaborar uma revisão de literatura relevante e adequada ao problema formulado utilizando todos os recursos disponíveis para o efeito.
OA5. Delinear eficazmente a estratégia metodológica para dar resposta adequada ao problema de pesquisa formulado.
OA6. Redigir um projeto de investigação adequado a uma dissertação de mestrado ou trabalho de projeto.
OA7. Apresentar oralmente o trabalho efetuado e a argumentação elaborada.
OA8. Argumentar e discutir criticamente a favor e contra a sua posição.
CP1:Etapas e processos na elaboração de um projeto de investigação: Estrutura, fases de desenvolvimento e orientações normativas para a elaboração de um projeto de investigação;
CP2:Elaboração da revisão de literatura: Características e objetivos da revisão de literatura; Revisão de literatura e desenvolvimento da argumentação; Planeamento e execução da revisão da literatura.
CP3:Delineamento da estratégia metodológica: articulação entre conceptualização e operacionalização. delineamento do plano de estudo; planeamento do processo de análise de dados; questões éticas na investigação
CP4:Análise, interpretação dos resultados, discussão e conclusões; e normas de redação de escrita científica; referências, anexos
CP5. Preparação para defesa oral da dissertação/trabalho de projeto
Os seminários coletivos visam preparar os/as estudantes para a escrita final e defesa pública das suas dissertações/trabalhos de projeto, mas a conclusão das aulas de seminário não inclui diretamente estas fases finais. Têm como objetivo garantir que os/as estudantes estão preparados/as e equipados/as com conhecimentos, aptidões, competências e confiança para apresentar e defender publicamente a sua dissertação ou trabalho de projeto. No entanto, sendo a presença nos seminários fundamental para o desenvolvimento do projeto, será facultada ao júri informação sobre o envolvimento do/a estudante, como elemento adicional de contextualização da avaliação final.
A dissertação/trabalho de projeto deve ser apresentada de acordo com as normas e nos prazos estabelecidos pelo Iscte-IUL e é defendida em provas públicas onde são avaliadas as componentes técnicas, o trabalho escrito, e a apresentação e defesa. A avaliação final é atribuída após a apreciação e discussão pública da dissertação/trabalho de projeto.
APA. (2020). Publication Manual of the American Psychological Association (7th ed.). APA
Bishop, D.V. & Thompson, P.A. (2024). Evaluating What works: An Intuitive Guide to Intervention Research for Practitioners. CRC Press. Available online: https://bookdown.org/dorothy_bishop/Evaluating-What-Works/)
Bui, Yvonne N. (2014). How to write a master's thesis (2nd ed). Sage.
Harrison & Rentzelas (2021). Your psychology dissertation. Sage.
Heard, S. B. (2021). The scientist's guide to writing: How to write more easily and effectively throughout your scientific career (2nd ed.). Princeton University Press.
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"Swetnam, D. (2000). Writing your dissertation: How to plan, prepare and present successful work. How to books. Ridley, D. (2008). The literature review: a step-by-step guide for students. Sage. Reis, H.T., & Judd, C. (2000, eds.). Handbook of research methods in social and personality psychology. Cambridge University Press. Punch, K.F. (2006). Developing effective research proposals. SAGE. Mohrman, S. A. & Lawler III, E. E. (2011). Useful research: advancing theory and practice. Berret-Koehler Publishers. Garrido, M. V. & Prada, M. (Eds.) Manual de competências académicas (pp. 245-280). Sílabo. Hall, C. (1998). Doing a literature review: releasing the social science research. Sage. Hailman, J. P., & Strier B. (2006). Planning, proposing, and presenting science effectively: a guide for graduate students and researchers in the behavioral sciences and biology. Cambridge University Press. Friedland, A., J., & Folt, C. L. (2009). Writing successful science proposals (2ª ed.). Yale University Press Fleming, R. S., & Kowalsky, M. (2021). Survival Skills for Thesis and Dissertation Candidates. Springer International Publishing. Walliman, N. (2005). Your research project. SAGE.
Optativas recomendadas
O plano de estudos prevê a realização de 3 unidades curriculares optativas, 2 no 1º semestre e 1 no 2º semestre.
1º Semestre
- 04861 - Psicopatologia do Desenvolvimento da Criança e do Adolescente
2º Semestre
Nota: As unidades curriculares optativas têm um número limitado de vagas e o seu funcionamento está sujeito a um n.º mínimo de inscrições.
Objetivos
Ao terminar o Mestrado, pretende-se que o estudante seja capaz de:
- Conhecer, diferenciar e avaliar empiricamente os principais modelos de diagnóstico e intervenção ao nível do indivíduo, da família, do grupo e da comunidade;
- Conhecer o sistema, abordagens e modelos na área da Proteção de Crianças e Jovens em Risco;
- Aplicar conhecimentos teóricos e desenvolver competências que permitam, numa abordagem sistémica e integrada, orientar a avaliação e intervenção em questões da educação, da parentalidade e da família, em diferentes contextos familiares, grupais, comunitários e institucionais;
- Integrar o conhecimento da Psicologia Comunitária e Proteção de Crianças e Jovens em Risco de modo a analisar situações, formular diagnósticos e planear intervenções na adopção, acolhimento familiar e acolhimento residencial;
- Desenvolver ideias e projetos de investigação.
Ao terminar o Mestrado o estudante deverá:
(OA1) Conhecer, distinguir e avaliar empiricamente as abordagens teóricas e metodológicas da Psicologia Comunitária e da Proteção de Crianças e Jovens em Risco; Conhecer a legislação, características e funcionamento do Sistema de Proteção de Crianças e Jovens;
(OA2) Aplicar os conhecimentos no levantamento de necessidades, na avaliação e na conceptualização de situações ao nível parental, familiar, comunitário e institucional; Desenhar, implementar e avaliar programas de intervenção psicossocial; Aplicar os conhecimentos aprendidos na área da adoção, do acolhimento familiar e residencial;
(OA3) Desenvolver, de forma original, autónoma e sustentada, ideias e projetos de investigação na área da Psicologia Comunitária e da Proteção de Crianças e Jovens em Risco;
(OA4) Integrar e aplicar o conhecimento em Psicologia Comunitária e da Proteção de Crianças e Jovens em Risco de forma a diagnosticar situações complexas, planear e concretizar intervenções em contextos reais de trabalho.
Acreditações