Título
Integration experiences of displaced Ukrainians under temporary protection in Norway
Autor
Reiten, Benedikte Halås
Resumo
pt
O ataque Russo à Ucrânia a 24 de Fevereiro de 2022 levou milhões de ucranianos a fugirem
de seu país. Em resposta a essa crise, a diretiva de proteção temporária (TPD), formalmente
conhecida como Diretiva do Conselho 2001/55/EC, foi ativada a 4 de Março de 2022. A 11 de
Março, o Conselho de Estado na Noruega estabeleceu uma estratégia semelhante para pessoas
deslocadas da Ucrânia. O influxo de mais de 70.000 ucranianos para a Noruega exigiu ajustes
rápidos e significativos em termos de políticas de integração. Como resultado, analisar a
forma como o estado norueguês geriu essa transformação, através da perspetiva dos
ucranianos residentes na Noruega sob proteção temporária, é crucial para este estudo. Devido
a uma lacuna na pesquisa anterior sobre o tema, as experiências de integração dos ucranianos
foram descobertas por meio de uma abordagem na qual 9 ucranianos foram entrevistados. Os
resultados revelam que, embora o status de proteção temporária aumente o stress e a
incerteza, a motivação para a integração permanece alta. Os beneficiários mostram-se
geralmente satisfeitos com o apoio da NAV – a Administração de Trabalho e Bem-estar da
Noruega, e os serviços de refugiados. No entanto, revelam também opiniões mistas sobre o
programa de introdução, expressando ainda alguma frustração sobre a perda de acesso ao
programa e ao apoio financeiro aquando da mudança para um município diferente. Os
resultados também revelam que o status de proteção temporária, barreiras linguísticas e a falta
de cursos de qualificação rápidos dificultam o acesso ao mercado de trabalho norueguês.
en
The Russian aggression towards Ukraine on the 24.th of February 2022 led to millions of
Ukrainians fleeing their country. In response to this migration crisis, the temporary protection
directive (TPD), formally known as the Council Directive 2001/55/EC, was activated on the
4th of March 2022. On March 11th the same year, the Council of State in Norway established
a resembling scheme for persons displaced from Ukraine. The influx of over 70 000
Ukrainians to Norway since the Russian invasion, has required quick and major adjustments
in terms of integration policies. Exploring how the Norwegian state has managed this
considerable transformation, through the lens of Ukrainians residing in Norway under
temporary collective protection (TCP), is therefore something that is relevant and crucial to
examine. Due to a gap in prior research on the topic, the integration experiences of displaced
Ukrainians under temporary collective protection have been discovered by employing an
exploratory approach in which 9 Ukrainians were interviewed. Findings reveal that while the
temporary protection status increases stress and uncertainty, motivation for integration remain
high. Beneficiaries are generally satisfied with the support from NAV – the Norwegian Labor
and Welfare Administration, and the refugee services. However, they have mixed opinions
about the Introduction Program, particularly expressing frustration over losing access to the
program and financial support when relocating to a different municipality. Findings also
reveal that the temporary protection status, language barriers and a lack of fast-track
qualification courses, complicate access to the Norwegian labor market.