Título
The role of individual and group level variables in healthcare profissionals' hand hygiene compliance: a multi-level perspective
Autor
Roberto, Magda Sofia Valadas Dominguez
Resumo
pt
A literatura demonstra que a não adesão à higiene das mãos aumenta as infecções
hospitalares, contudo a investigação nesta área permanece dispersa. Este trabalho pretende
conciliar os contributos da Teoria da Acção Planeada (TAP), modelo Precede-Proceed e
abordagem de clima de segurança para analisar esta problemática (1) durante a formação de
futuros profissionais de saúde; (2) a higiene das mãos como um comportamento que emerge
de micro-sistemas (e.g. equipas de trabalho); (3) as especificidades entre diferentes categorias
de profissionais; e (4) o impacto da experiência de trabalho na intenção de aderir. Pretende-se
ainda aferir o papel da norma moral enquanto preditora da intenção, sendo testada como
inibidora da adesão; e da percepção de vulnerabilidade como moderadora numa relação multinível para explorar o seu papel entre o clima de segurança de equipa e a adesão. Para além
disso, iremos também avaliar a adesão reportada e observada.
Serão apresentados cinco estudos cujos resultados indicam que (1) os preditores da intenção
da TAP funcionam como mediadores transferindo o impacto do clima de segurança de equipa
para a intenção; (2) a influência social é um preditor importante reforçando o papel dos “role
models”; (3) os profissionais apresentam prerrogativas morais multi-facetadas que inibem a
adesão, particularmente os médicos e estudantes de medicina; (4) a adesão reportada parece
ser uma medida adequada para avaliar este comportamento devido à sua consistência com a
adesão observada.
No final, as variáveis que predispõem, facilitam e reforçam a adesão serão apresentadas
relacionando a evidência empírica deste trabalho com a sua dimensão prática pela
apresentação de medidas de intervenção.
en
Literature shows that non-compliance with hand hygiene increases hospital-acquired
infections and research in this area is far from synthesized. This work aims to conciliate the
contributions of the Theory of Planned Behavior (TPB), the Precede-Proceed model and the
safety climate approach to analyse (1) this problematic during the education of future
healthcare professionals; (2) hand hygiene as arising from micro-systems (e.g. care-delivery
teams); (3) the specificities of compliance between different categories of professionals; and
(4) the importance of work experience in constraining intention to comply.
We also intend to analyse the impact of the moral norm and the vulnerability perception. The
former as a behavioural intention predictor will be tested as an inhibitor of compliance; the
latter, will be used as a multi-level moderator to explore its role in the relationship between
team safety climate and compliance. Furthermore, we will also analyse self-reported and
observed compliance.
We present five studies whose results indicate that (1) TPB behavioural intention predictors
function as significant mediators in transferring the impact of team safety climate to intention;
(2) social influence is an important predictor enhancing the relevance of role models; (3)
professionals present multi-faceted moral prerogatives that inhibit compliance, particularly
physicians and medical students; 4) reported compliance appears to be an adequate way to
measure hand hygiene due to its consistency with observed compliance.
In the end, predisposing, enabling and reinforcing variables are presented to link the empirical
evidence of this work with its practical dimension by defining measures to design future
interventions.