Título
Is it age…or society?: Aging stereotypes and older people’s use of comparative optimism towards health
Autor
Marques, Sibila Fernandes Magalhães
Resumo
pt
Existem diversas evidências de que, tal como como os indvíduos de outros grupos etários, as
pessoas idosas também utilizam estratégias de optimismo comparativo (Renner, Knoll, &
Schwarzer, 2000). O uso destas estratégias parece influenciar aspectos tão cruciais como as
taxas de hospitalização e a taxa de mortalidade num futuro próximo (Bailis, Chipperfield, &
Perry, 2005).
Nesta dissertação assumimos uma perspectiva claramente psicossocial e pretendemos
explorar o papel que a activação automática dos estereótipos de envelhecimento tem na
utilização, por parte das pessoas idosas, de estratégias de optimismo comparativo
relativamente à doença.
Para atingir este objectivo, realizámos oito estudos. O conjunto dos resultados destes estudos
revelam o seguinte padrão: tal como noutros países, o estereótipo português de pessoas idosas
contém tanto traços positivos (i.e., sábios) como negativos (i.e., aborrecidos). Para mais, os
nossos resultados mostraram que, tanto a activação subliminar como a supraliminar do
conteúdo negativo do estereótipo de envelhecimento, levam a uma menor utilização de
optimismo comparativo do que a activação dos conteúdos positivos. No entanto, este efeito é
moderado por duas variáveis principais: o grau de experiência prévia com as doenças e a
saliência da identidade etária.
Julgamos que estes resultados são interessantes e nos ajudam a clarificar um tópico que tem
sido relativamente negligenciado na literatura. Neste trabalho, discutem-se as suas
implicações não só em termos teóricos, mas também em contextos aplicados.
en
There are several evidences showing that, similarly to other age groups, older people also use
comparative optimism strategies (Renner et al., 2000). The use of these strategies has been
linked with crucial outcomes such as lower odds of hospitalization and death over the near
future (Bailis et al., 2005).
In this dissertation we assume a clear psychosocial perspective and aim to explore whether the
automatic activation of aging stereotypes affects older people’s use of comparative optimism
regarding typical aging illnesses.
In order to achieve this goal we conducted eight studies. Overall, the results of these studies
showed the following pattern: similarly to what happen in other cultures, the Portuguese aging
stereotype includes both positive (i.e., wise) and negative (i.e., boring) traits. Moreover, our
results show that, both the subliminal and supraliminal activation of the negative content of
the aging stereotype leads to lower use of comparative optimism than the activation of more
positive contents. However, this effect is moderated by two main variables: personal
experience with illness and the salience of age identification.
We believe that these results are interesting and help us understand a topic which has been
relatively neglected in the literature. We discuss the implication of this work both in a
theoretical and applied manner.