Esta tese examina os fatores que afetam o desenho de experiências transformadoras, a co-criação de valor e os seus resultados, no contexto do turismo transformador. Contribui para a literatura existente ao adotar um método de investigação quantitativo, pesquisando prestadores de serviços turísticos transformadores, ao contrário da maioria das pesquisas anteriores neste campo até à data, que têm sido conceptuais e orientadas para o cliente. Os resultados da pesquisa são analisados aos níveis micro e macro. A nível micro, apenas algumas das relações hipotéticas foram consideradas significativas. As atividades e o capital humano afetam o design da experiência transformadora, a experiência e as atividades sensoriais afetam a co-criação e o design da experiência transformadora afeta a auto-mudança. Várias explicações possíveis para estas (des)correlações são oferecidas e as suas implicações são discutidas. A nível macro, as conclusões são interpretadas no quadro mais amplo das fases da economia da experiência e da transformação, e o resultado desafia as afirmações conceptuais de uma “experiência transformadora co-criada”. Consequentemente, os prestadores de serviços de turismo transformador ainda não encontraram uma forma de integrar plenamente a co-criação e a concepção de experiências transformadoras, refletidas numa aplicação fragmentada de recursos e fatores desencadeadores. Assim sendo, a desejada transição para a economia da experiência 3.0, conhecida como economia da transformação, deve ser abordada como um trabalho em curso. Este artigo é o primeiro, segundo o conhecimento do autor, a fornecer evidências empíricas deste tipo e, consequentemente, serve como uma base sólida para futuras explorações do design de experiência transformadora, da co-criação de valor e da sua dinâmica no contexto do turismo transformativo.

This thesis examines the factors that affect transformative experience design, value co-creation and their outcomes, in the context of transformative tourism. It contributes to the existing literature by adopting a quantitative research method, surveying transformative tourism service providers, unlike most previous research in this field to this date, which has been conceptual and customer oriented. The results from the survey are analyzed on both micro- and macro-levels. On the micro-level, only some of the hypothesized relationships were found to be significant. Activities and human capital affect transformative experience design, sensory experience and activities affect co-creation, and transformative experience design affects self-change. Various possible explanations for these (dis)correlations are offered and their implications are discussed. On the macro-level, the findings are interpreted within the broader framework of the stages of the experience and transformation economy, and the outcome challenges the conceptual assertions of a ‘co-created transformative experience’. Accordingly, transformative tourism service providers have not yet found a way to fully integrate co-creation and transformative experience design, reflected in a fragmented application of resources and triggers. Therefore, the desired transition to the experience economy 3.0, known as the transformation economy, should be approached as work-in- progress. This paper is the first to the author’s knowledge to provide empirical evidence of that sort, and consequentially, serves as a strong base for future explorations of transformative experience design, value co-creation, and their dynamics in the context of transformative tourism.