|
|
|
|
Docentes
Objectivos
Introduzir os estudantes na análise histórica dos últimos setenta e cinco anos, de forma a poderem tomar posição nos debates acerca dos grandes problemas com que se defronta a construção de um mundo mais sustentável e menos desigual.
Programa
CP1- Tendências demográficas mundiais desde o início do século XIX e projeções globais e por continente até 2050. CP2- Balanço da era industrial (sécs. XIX-XXI): crescimento e divergência. A economia mundial desde 1945. A crise financeira global de 2008 e os seus desenvolvimentos. CP3- O debate sobre os efeitos da globalização. A diminuição da pobreza no mundo. A diminuição das expectativas das classes médias dos países ricos. CP4- Democracias, anocracias e autocracias: evolução comparada dos regimes no mundo. A viragem 1989-91 ou um falso "fim da história". O Novo Nacionalismo e os desafios do Populismo às democracias. CP5- A União Europeia. O governo, os tratados e os alargamentos da União. A criação da União Económica e Monetária: desafios e problemas. Europeístas, Eurocríticos e Eurocéticos.
Processo de Avaliação
Duas modalidades: 1. Avaliação contínua: trabalho individual escrito (50%); preparação e apresentação oral de grupo sobre tema livre (50%). 2. Exame: exame final com bibliografia concordada com o docente (100%).
Bibliografia
Bibliografia Obrigatória
CRONIN, James, The World the Cold War Made, London-New York, Routledge, 1996. HOBSBAWM, Eric, A Era dos Extremos. História Breve do Século XX (1914-1991), Lisboa, Presença, 1996. HUESO, Angel Luis, El Cine y el Siglo XX, Barcelona, Ariel, 1998. JUDT, Tony, Pós-Guerra. História da Europa desde 1945, Lisboa, Edições 70, 2006. LECHNER, Frank J. e John Boli (eds.), The Globalization Reader, Oxford, Blackwell Publishing, 2ª ed., 2004. MAZOWER, Mark, Dark Continent. Europe's twentieth Century, London, Penguin Books, 1999. McKEE, Robert, Story: Substance, Structure, Style and the Principles of Screenwriting, New York, Harper-Collins, 1997. PALMOWSKI, Jan, Oxford Dictionary of Contemporary World History, Oxford, Oxford University Press, 2004. ROBERTS, John Morris, História do Século XX. Vol. 2, Lisboa, Editorial Presença, 1999. SHAPIRO, Robert, O Futuro. Uma Visão Global do Amanhã, Lisboa, Actual, 2008 VADNEY, T. E., The World since 1945, London, Penguin Books, 3ª ed., 1998.
Bibliografia Opcional
AGOSTI, Aldo (dir.), Enciclopedia della sinistra europea nel XX secolo, Roma, Editori Riuniti, 2000. BONGIOVANNI, Bruno, Storia della guerra fredda, Roma-Bari, Laterza, 2001. BONIFACE, Pascal (dir.), Atlas das Relações Internacionais, Lisboa, Plátano, 1997. CASSELS, Alan, Ideology and International Relations in the Modern World, London-New York, Routledge, 1996. COHEN, Sol, An Innocent Eye: The 'Pictorial turn', film studies and history, History of Education Quarterly, Vol. 43 (2), 2003, p. 250-261. COURTOIS, Stéphane (ed.), O Livro Negro do Comunismo, Lisboa, Quetzal,1998 EVANS, Tony, The Politics of Human Rights. A Global perspective, London, Pluto Press, 2001. FERRO, Marc (ed.), O Livro Negro do Colonialismo, Rio de Janeiro, Ediouro, 2004. FILIPPI-CODACCIONI, A.M. et all., Histoire du XX Siècle. Dictionnaire Politique, Économique, Culturel, Paris, Bordas, 1991. FINK, Carole et al., 1968-The World Transformed, Cambridge, Cambridge University Press, 1998. HOPKINS, Terence, Immanuel Wallerstein et all., The Age of Transition. Trajectory of the World-System 1945-2025, London, Zed Books, 1996. HUNTINGTON, Samuel, The Clash of Civilizations and the Remaking of World Order, London, Touchstone Books, 1998. JUDT, Tony, O Século XX Esquecido. Lugares e Memórias, Lisboa, Edições 70, 2009. KENNEDY, Paul, Ascensão e Queda das Grandes Potências, Lisboa, Publicações Europa-América, Vol. 2, 1997 KENNEDY, Paul, Desafios para o Século XXI, Lisboa, Publicações Europa-América, 1993, 2 vols. KEYLOR, William R., História do Século XX. Uma síntese mundial, Lisboa, Publicações Europa-América, 2001. LAQUEUR, Walter, Europe in Our Time. A History 1945-1992, Penguin Books, New York, 1992. MADDISON, Angus, Economic progress: the last half century in historical perspective in I. Castle (ed.), Facts and Fancies of Human Development, Canberra, Academy of the Social Sciences in Australia, 2000. McCAULEY, Martin, The Cold War 1941-1949, London, Longman, 2ª ed., 1995. MOYN, Samuel, The Last Utopia: Human Rights in History, Harvard, Harvard University Press, 2010. NOUSCHI, Marc, Breve Atlas Histórico do Século XX, Lisboa, Instituto Piaget, 1999. Our Global Neighbourhood. The Report of the Commission on Global Governance, Oxford University Press, Oxford, 1995. PAINTER, David S., The Cold War. An International History, London ? New York, Routledge, 1999. PERRAULT, Gilles (ed.), O Livro Negro do Capitalismo, Porto, Campo das Letras, 1998. PFETSCH, Frank R. e Christoph Rohloff, National and International Conflicts, 1945-1995, London-New York, Routledge, 2000. ROY, Olivier, Globalised Islam. The search for a new Ummah, London, Hurts & Company, 2004. SADER, Emir, Século XX, Uma Biografia não Autorizada. O Século do imperialismo, São Paulo, Editora Fundação Perseu Abramo, 2000. SALVADORI, Massimo, Storia dell'Età Contemporanea, Torino, Loescher editore, 1996. SASSOON, Donald, One Hundred Years of Socialism, London-New York, I.B. Tauris Publishers, 1996. SILVA, Francisco Carlos Teixeira da (dir.), Enciclopédia de Guerras e Revoluções do Século XX, Rio de Janeiro, Elsevier/Campus, 2004. SILVA, Francisco Carlos Teixeira da, O Século Sombrio. Uma História geral do Século XX, Rio de Janeiro, Elsevier/Campus, 2004. SIREL, François, Serge Cordelier et all., Chronologie du Monde au 20e. Siècle(1880-2004), Paris, La Découverte, 2004. SUTCLIFFE, Bob, 100 Imagens de um Mundo Desigual, Lisboa, Caminho, 2004. TELO, António, Multipolar ou Apolar. Um desconcertante mundo novo. In Relações Internacionais, Setembro, Lisboa, 2011, p. 5-23. VAISSE, Maurice, As Relações Internacionais desde 1945, Lisboa, Edições 70, 2005. ZAKARIA, Fareed, O Futuro da Liberdade. A Democracia iliberal nos Estados Unidos e no mundo, Lisboa, Gradiva, 2004. AA.VV., El Legado del Siglo XX, Madrid, Espasa Calpe, 2001.
ALGUNS IMPORTANTES WEBSITES PARA CONHECER MELHOR O NOSSO MUNDO:
HUMAN DEVELOPMENT REPORTS: Acesso aos Relatórios do Desenvolvimento Humano publicados anualmente pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Nesta página é possível explorar: StatPlanet World Map > Evolução do IDH para todos os países entre 1980 e 2011. Human Development Index Trends (1980-2011). http://hdr.undp.org/en/
UNITED NATIONS. DEPARTMENT OF ECONOMIC AND SOCIAL AFFAIRS: POPULATION DIVISION: Acesso às publicações mais recentes da Divisão de População do Departamento de Assuntos Económicos e Sociais relativas a migrações, políticas nacionais da população, legislações nacionais sobre o aborto e taxas de urbanização. Nos Country Profiles pode aceder-se às estatítiticas e projeções para o período 1950-2100. http://www.un.org/esa/population/
WORLD BANK: DATA AND STATISTICS: Indicadores macro-económicos e sociais relativos a mais de 200 Estados e territórios. Classificação anual do Banco Mundial das economias nacionais por grupo de rendimento e por grau de endividamento. Pesquisa por país ou por indicadores (comparações à escala mundial). http://data.worldbank.org/
WORLDSTATESMEN: Cronologia dos governantes de todos os Estados actualmente existentes no mundo e suas dependências bem como das secessões e rebeliões registadas. Mapas históricos. Colónias e possessões históricas. Pesquisa por país. http://www.worldstatesmen.org/
INTER-PARLIAMENTARY UNION: Sítio da União Inter-Parlamentar, fundada em 1889, onde estão associados quase todos os parlamentos do mundo. Disponibiliza três bases de dados. A Parline Database exibe informações, por país, relativas à estrutura parlamentar, sistema eleitoral, estatuto dos parlamentares e composição atual de cada uma das câmaras. A Parlit Database oferece cerca de 40.000 referências bibliográficas respeitantes à legislação e à prática parlamentares, por país. A Women in Politics Database infroma sobre a participação das mulheres na política. http://www.ipu.org/english/home.htm
ETHNOLOGUE: Inventário organizado pelo SIL International dedicado às línguas faladas em todo o mundo. Distribuição linguística por país. Distribuição regional e número de falantes de cada uma das atuais 6.900 línguas. Famílias linguísticas. http://www.ethnologue.com/web.asp
POLITY IV PROJECT: O projecto «Political Regime Characteristics and Transitions, 1800-2010» encontra-se sedeado no Center for International Development and Conflict Management, da Universidade de Maryland. Disponibiliza informação, desde 1800 (ou desde a data da independência), sobre a evolução do tipo de regime e da competição política em Estados atuais ou históricos, com uma população superior a meio milhão de habitantes. Gráficos de Tendências por País e por Região (1946-2010). Relatórios por País (desde 2003). http://www.systemicpeace.org/polity/polity4.htm
MINORITIES AT RISK: Base de dados, do Center for International Development and Conflict Management da Universidade de Maryland, que engloba 283 comunidades, em todo o mundo, politicamente activos nos últimos 60 anos. Para cada comunidade é possível aceder à sua situação relativamente ao Estado onde vive, ao seu percurso histórico e à avaliação do risco de rebelião / protesto / repressão. http://www.cidcm.umd.edu/mar/
FIRST. STOCKHOLM INTERNATIONAL PEACE RESEARCH INSTITUTE: A pesquisa FIRST (Facts on International Relations and Security Trends) permite cruzar as bases de dados de cerca de 20 institutos e organizações internacionais. Tópicos relevantes: relações internacionais e segurança, conflitos violentos e não-violentos, operações de manutenção da paz, comércio e produção de armamento e despesa militar. Pesquisa por país ou por grupos de países. http://first.sipri.org/
TRANSPARENCY INTERNATIONAL: Esta ONG é responsável pela edição anual, desde 1995, do Corruption Perceptions Index que avalia as percepções de corrupção entre os funcionários do Estado, judiciais e os políticos, em grande parte dos países do mundo. http://www.transparency.org/policy_research/surveys_indices/cpi
REPORTERS WITHOUT BORDERS: Estado da liberdade de imprensa no mundo. Organiza o Press Freedom Index desde 2002. Pesquisa por país ou região. http://en.rsf.org/
AMNESTY INTERNATIONAL: Sítio desta conhecida ONG dedicada à defesa dos direitos humanos. Acesso aos Amnesty International Report, publicados anualmente desde 1993, sobre a violação dos direitos humanos no mundo, por região (e por país desde 1998). Tratados assinados por cada país no domínio dos direitos humanos. http://www.amnesty.org/en/for-media
INTERNATIONAL RELIGIOUS FREEDOM REPORT / U.S. DEPARTMENT OF STATE: Acesso aos Annual Report on International Religious Freedom, da responsabilidade do Bureau of Democracy, Human Rights, and Labor do Departamento de Estado norte-americano. Os relatórios nacionais abrangem 195 países e estão disponíveis desde 1999. http://www.state.gov/j/drl/irf/rpt/
|
|
|
|
|
Docentes
Objectivos
O aluno deve adquirir um conhecimento abrangente da história política europeia e mundial entre 1914 e 1945.
Programa
1.A Europa e o mundo no dealbar do século XX Novos e velhos países na Europa A persistência dos velhos impérios Os impérios coloniais O mundo não submetido à Europa
2. A Europa nas vésperas da Primeira Guerra Mundial Prosperidade e conflitos A exacerbação nacionalista e a eclosão da guerra
3.A Europa em guerra A grande matança A intervenção americana A revolução bolchevique
4. A Europa entre-guerras Versailles A República de Weimar A disseminação dos regimes autoritários Estaline e o estalinismo A ascensão de Hitler 5.O mundo entre-guerras A hegemonia americana A expansão japonesa Revolução, guerra e ocupação na China Movimentos sociais e políticos na América Latina
6. A Segunda Guerra Mundial O desmoronar da ordem pré-guerra A guerra: do Blitzkrieg à invasão da URSS O suplício dos civis A mundialização do conflito e a derrota alemã. A guerra no Oriente e a derrota do Japão A Europa exausta
Processo de Avaliação
A avaliação periódica é constituída pelos seguintes elementos:
a) Assiduidade e participação nas aulas (corresponde a 10%); b) Apresentação oral de tema do programa (corresponde a 20%); c) Teste intermédio (corresponde a 30%); d) Frequência (corresponde a 40%).
Para quem não obtiver aproveitamento na avaliação periódica é obrigatório o exame.
Bibliografia
Bibliografia Obrigatória
Bernard Bruneteau, O Século dos Genocídios, Violências, Massacres e Processos Genocidiários, da Arménia ao Ruanda, Lisboa, Instituto Piaget, 2008 Jean Carpentier e François Lebrun, História da Europa, Lisboa, Estampa, 1993 Nial Ferguson, Civilização, o Ocidente e os Outros, Porto, Civilização Editora, 2012 Eric Hobsbawm, A Era dos Extremos, Lisboa, Editorial Presença, 1996 James Joll, A Europa desde 1870, Lisboa, Dom Quixote, 1995 David S. Landes, A Riqueza e a Pobreza das Nações, Lisboa, Gradiva, 2005 Mark Mazower, Dark Continent. Europe's Twentieth Century, New York, Vintage Books, 1998 J.M. Roberts, História do Século XX, vol. I, Lisboa, Ed. Presença, 2007 Francisco Carlos Teixeira da Silva, Enciclopédia de Guerras e Revoluções do século XX, Rio de Janeiro, Elsevier, 2004 Dominique Venner, O Século de 1914. Utopias, Guerras e Revoluções na Europa do Século XX, Porto, Civilização Editora, 2009
Bibliografia Opcional
Anne Applebaum, Gulag ? uma História, Porto, Civilização, 2005 Hannah Arendt, As Origens do Totalitarismo, 2ª ed., Lisboa, Dom Quixote, 2006 Archie Brown, Ascensão e Queda do Comunismo, Lisboa, D. Quixote, 2010 Stéphane Courtois e outros, O Livro Negro do Comunismo. Crimes, Terror e Repressão, Lisboa, Quetzal, 1999 Norman Davies, A Europa em Guerra, 1939-1945, Lisboa, Edições 70, 2008 Dossier ?50 anos depois da morte de Estaline?, Público, 5.3.2003 Norbert Elias, Os Alemães. A Luta pelo Poder e a Evolução do Habitus nos séculos XIX e XX, Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 1997 Trond Berg Eriksen e outros, História do Anti-semitismo, Lisboa, edições 70, 2010 François Furet, O Passado de uma Ilusão. Ensaio sobre a Ideia Comunista no século XX, Lisboa, Presença, 1996 Ernest Gellner, Condições da Liberdade, Lisboa, Gradiva, 1995 Ernest Gellner, Dos Nacionalismos, Lisboa, Teorema, 1998 Stephen G. Haw, História da China, Lisboa, Tinta da China, 2008 Kenneth Henshall, História do Japão, Lisboa, Edições 70, 2008 Dennis P. Hupchick, The Balcans. From Constantinople to Communism, Palgrave Macmillan, 2004 Tony Judt, Pós-Guerra. História da Europa desde 1945, Lisboa, Edições 70, 2007 John Keegan, O Rosto da Batalha, Lisboa, Fragmentos, 1987 Ian Kershaw, Hitler, London, Penguin Books, 2008 Arno J. Mayer, The Furies. Violence and Terror in the French and Russian Revolutions, Princeton University Press, 2002 Mark Mazower, Os Balcãs. História Breve, Lisboa, Círculo de Leitores, 2003 Mark Mazower, Hitler?s Empire, Nazi Rule in Occupied Europe, London, Penguin Books, 2009 Simon Sebag Montefiore, O Jovem Estaline, Lisboa, Alêtheia, 2008 Simon Sebag Montefiore, Estaline, A Corte do Czar Vermelho, Alêtheia Editores, 2003 George L. Mosse, De la Grande Guerre au Totalitarisme, Paris, Hachette, 1999 Victor Neto, ?O atentado de Seravejo e as origens da Grande Guerra? Revista de História das Ideias, 2009, vol. 30, pp.473-489 Stéphane Audoin- Rouzeau e Annette Becker, ?Violência e consentimento: a ?cultura de guerra? no primeiro conflito mundial? in J.-P. Rioux, J.-F. Sirinelli, Para uma História Cultural, Lisboa, Estampa,1998 pp. 237-251 Lionel Richard, A República de Weimar (1919-1933), S. Paulo, Companhia das Letras, s.d. Alain Sked, Declínio e Queda do Império Habsburgo, Lisboa, Edições 70, 2008 Timothy Snyder, Terra Sangrenta. A Europa entre Hitler e Estaline, Lisboa, Bertrand Editora, 2011 Zara Steiner, The Lights that Failed: European International History, 1919-1933, Oxford, Oxford University Press, 2005 Paul Weindling, Health, Race and German Politics Between National Unification and Nazism 1870-1945, Cambridge University Press, 1993 Paul Weindling, Epidemics and Genocide in Eastern Europe, 1890-1945, Oxford, Oxford university Press, 2000 Henri Wesseling, Les Empires Coloniaux Européens, 1815-1919, Paris, Ed. Gallimard, 2009
Outras leituras Alexandre Soljenitsine, Arquipélago de Gulag, 2 vols., Lisboa, Bertrand, 1977 Jonathan Littell, As Benevolentes, Lisboa, Dom Quixote, 2007 Eric Hobsbawm, Tempos Interessantes, Uma Vida no Século XX, Porto, Campo das Letras, 2005 Tony Judt, O Século XX Esquecido. Lugares e Memórias, Lisboa, Edições 70, 2009 Tony Judt, Um Tratado Sobre os Nossos Actuais Descontentamentos, Liboa, Edições 70, 2010 Tony Judt, O Chalet da Memória, Lisboa, Edições 70, 2011 Daniel Mendelsohn, Os Desaparecidos. À Procura de Seis em Seis Milhões, Lisboa, D. Quixote, 2009 W. G. Sebald, Austerlitz, Lisboa, Teorema, 2004 W. G. Sebald, História Natural da Destruição, Lisboa, Teorema, 2006 Elias Canetti, A Língua Posta a Salvo, Porto, Campo das Letras, 2008 Primo Levi, Se Isto É Um Homem, Lisboa, Teorema, 2001
|
|
|
|
|
Docentes
Objectivos
A Unidade Curricular tem por objectivo dar uma visão comparada da história europeia e extra-europeia no século XIX. O estudo comparado das sociedades europeias tem em conta as mudanças de equilíbrios geopolíticos (novas potências, nações e nacionalismos), as transformações políticas (afirmação do poder dos Estados, liberalismo e democratização), as evoluções económicas e sociais (revolução industrial e urbanização) e as mutações culturais. A UC interroga também as formas e os limites da dominação europeia no mundo oitocentista.
Programa
CP1-Revoluções e novos equilíbrios geopolíticos (1789-1830).Da Revolução Francesa ao Congresso de Viena. CP2-Liberalismo e democracia nas sociedades europeias CP3- Industrialização da Europa. As vias da industrialização. O reforço da supremacia europeia. CP4-A população: transição demográfica e fluxos migratórios CP5- A cidade no século XIX. O crescimento das cidades e a diversidade do mundo urbano. CP6- Rupturas e continuidades na sociedade oitocentista. A agricultura e o mundo rural. Elites e burguesias. O mundo do trabalho CP7- Estados, Nações e Nacionalismos CP8-Ciência, tecnologia e a construção do Estado-Nação. Secularização e educação. CP9-Os EUA: a emergência de uma nova potência CP10- O Japão da era Meiji.O declínio da China Imperial. CP11- De colónias a nações: A América Latina e a construção de novos estados CP12-As heranças do século XIX.
Processo de Avaliação
Duas modalidades: 1. Avaliação periódica: Preparação e participação individual nas aulas práticas (10%); reparação de um trabalho temático, com apresentação oral em aula prática (20 minutos) e entrega de uma síntese (40%); Teste escrito, individual (50%) 2. Exame final O exame final, com prova escrita e, eventualmente oral, contempla toda a matéria do programa, com base na bibliografia indicada pelo docente
Bibliografia
Bibliografia Obrigatória
ASSELAIN, Jean Charles et. Al (1993), Précis d'Histoire Européenne, XIX - XX siècle, Paris, Armand Colin. BAYLY, C. A. (2004), The Birth of Modern World? 1780-1914, Oxford, Blackwell. BERSTEIN, S. e MILZA, P., coord. (1997), História do Século XIX, Lisboa, Publicações Europa-América. DREYFUS, F.-G., MARX, R. e POINDEVIN, R. (1996), História Geral da Europa. De 1789 aos nossos dias, Lisboa, Europa-América. HEFFER, J. e SERMAN, W. (1998), O Século XIX. 1815-1914, Lisboa, Publicações D. Quixote. HOBSBAWM, E.(1985), A Era das Revoluções, Lisboa, Presença. HOBSBAWM, E.(1988), A Era do Capital (1848-1875), Lisboa, Presença. HOBSBAWM, E.(1990), A Era do Império (1875-1914), Lisboa, Presença. RÉMOND, R. (2002), Introdução à História do Nosso Tempo, Lisboa, Gradiva Lisboa.
Bibliografia Opcional
ARIÉS Philippe, Georges DUBY, dir. (1991), História da Vida Privada - Vol. IV, Porto, Edições Afrontamento. BERLANSTEIN, Lenard R., ed.(1992), The industrial revolution and work in nineteenth-century Europe, Routledge. BEAUCHAMP, Chantal (1998), Revolução industrial e crescimento económico no século XIX, Lisboa, Ed. 70. BEAUD, Michel (1992),História do Capitalismo, Lisboa, Ed. Teorema. BAYCROFT, Timothy (1998) O Nacionalismo na Europa (1789-1945), Lisboa, Temas e Debates. BENJAMIN, Thomas (2009) The Atlantic World. Europeans, Africans and their Shared History. 1400-1900, Cambridge University Press. BERMEO, Nancy and Philip NORD (2000),- Civil Society before Democracy. Lessons from Nineteenth-Century Europe, Boston, Rowman & Littlefield Publischers. BURGUIÉRE, André et al. (1995), História da Família ? Vol. 4, Lisboa, Terramar. BOCK, Gisela, Anne COVA (2003), Ecrire l?histoire des femmes en Europe du Sud, XIXe-XXe siècle / Writing Women?s History in Southern Europe XIXth-XXth Century, Lisboa, Celta. DREYFUS, François (2000), L?invention de la bureaucratie. Servir l?état en France, en Grande Bretagne et aux Etats-Unis (XVIIIe-XXe siècle), Paris, La découverte, 2000 DUROSELLE, Jean Baptiste (1976) A Europa, de 1815 aos nossos dias. Vida política e relações internacionais, Lisboa, Pioneira Editora. FAIRBANK, John K. (dir.) (1978) The Cambridge History of China, Vol. 10, Cambridge University Press. HOHENBERG, Paul M., Lynn Hollen LEES (1996) The Making of Urban Europe 1000-1994, Harvard University Press. HOBSBAWM, Eric. J., (1998) A Questão do Nacionalismo. Nação e nacionalismo desde 1780, Lisboa, Terramar. LANDES, David S. (2005), A riqueza e a pobreza das nações: por que são algumas tão ricas e outras tão pobres, Lisboa, Gradiva. LÉON, Pierre (dir) (1981-1984), História Económica e Social do Mundo, vols III (Inércias e Revoluções, 1730-1840) e IV (A dominação do capitalismo, 1840-1914), Lisboa, Sá da Costa. MAYER, Arno J. (1990) A força da tradição. A persistência do Antigo Regime. 1815 - 1914, Lisboa, Companhia das Letras. MOSSE, George L. (1997) La cultura europea del siglo XIX, Barcelona, Ariel. NUNES, Ana Bela e Nuno VALÉRIO(1995) O Crescimento Económico Moderno. Introdução a uma História da Economia Mundial Contemporânea, Lisboa, Presença. SCHULZE, Hagen (1997) Estado e Nação na História da Europa, Lisboa, Presença. SKOCPOL, Theda (1985),Estados e Revoluções Sociais. Análise Comparativa da França, Rússia e China, Lisboa, Presença. SMITH, Anthony D.(1998) Nationalism and modernism: a critical survey of recent theories of nations and nationalism, Routledge. VÁZQUEZ, Josefina Z. (Org.), Historia General de América Latina. Vol. VI: La construcción de las naciones latinoamericanas, 1820-1870, Unesco, 2003.
|
|
|
|
|
Docentes
Objectivos
A unidade curricular visa dar a conhecer as diferentes perspectivas teóricas ao nível da etiologia e sistemas de classificação em Psicopatologia, bem como apresentar uma introdução aos principais diferentes tipos de perturbações psicopatológicas relevantes para a intervenção em serviço social.
Programa
Módulo 1. Introdução à Psicopatologia 1.1 Diferentes conceitos de psicopatologia, incluindo dimensão sociocultural e histórica 1.2 Principais sistemas de diagnóstico em psicopatologia Módulo 2: Teorias e Abordagens Teóricas 2.1 Abordagem biológica 2.2 Abordagem psicodinâmica 2.3 Abordagem comportamental-cognitiva 2.4 Abordagem ecológica ou sistémica Módulo 3. Principais Psicopatologias 3.1 Perturbações do Humor 3.2 Perturbações da Ansiedade 3.3 Esquizofrenia e Perturbações Psicóticas 3.4 Perturbações Neuropsicológicas (Demências) 3.5 Perturbações do uso de substâncias 3.6 Psicopatologia da Criança e do Adolescente
Processo de Avaliação
Em avaliação periódica, espera-se que os alunos participem nas aulas, realizem um trabalho prático e uma frequência: - Trabalho de grupo sobre uma perturbação específica à sua escolha de acordo com uma abordagem (apresentação em aula 20% e trabalho escrito 20%). - Frequência (60%) Os alunos que não estiverem inscritos ou que reprovem na avaliação contínua, poderão ir a um exame final (100%). Os elementos da avaliação têm a nota mínima de 9 valores.
Bibliografia
Bibliografia Obrigatória
Adams, H., & Sutker, P. (Ed.) (2001). Comprehensive handbook of psychopathology (3rd ed). New York: Springer. (PS.122 Com,3) American Psychiatric Association (2013). DSM-V Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders. Washignton, DC: Author. (PS.122 APA*Dia) Andrasik, F. (Ed.) (2005). Comprehensive handbook of personality and psychopathology, Adult psychopathology (Vol. 2). New York: Wiley. PS.122 Com,2 v.2) Beidel, D.C. & Frueh, B.C. (2018). Adult Psychopathology and diagnosis (8ª ed.) Hoboken: Wiley (PS.122 BEI*Adu). Maddux, J.E. & Winstead, B. (2012). Psychopathology: Foundations for a contemporary understanding (3ª ed.). NY: Routledge. (PS.122 Psy,8) Mash, E., & Barkley, R., (Ed.) (2014). Child psychopathology (3ª Edição). New York: Guildford Press. (PS.122 Chi,1 3ªed)
Bibliografia Opcional
Módulo 1. Pio Abreu, J.L. (2001). Como tornar-se doente mental. Coimbra: Editora Quarteto. Pio Abreu, J.L. (2015). Introdução à Psicopatologia Compreensiva. Lisboa: FCG. Módulo 2. Pires, C.M.L. (2003). Manual de Psicopatologia: uma abordagem biopsicossocial. Leiria: Ed Diferença. Módulo 3. Correia, D. T. (2013). Manual de Psicopatologia. Lisboa: Lidel. Monteiro, P. (2014). Psicologia e Psiquiatria da Infância e Adolescência. Lisboa: Lidel.
|
|
|
|
|
Objectivos
Estudo dum conjunto de sistemas de administração pública que constituem quadro de referência ou merecem particular interesse na perspectiva da administração pública portuguesa, a realizar em dois momentos: o primeiro, de âmbito teórico geral, incide sobre o contexto político-institucional em que se inserem os sistemas de administração pública em causa; o segundo, de âmbito específico, tem como objecto tais sistemas, analisando e comparando as características próprias de cada um.
Programa
CONTEXTO POLÍTICO-INSTITUCIONAL Estado e governança - Estado de direito e formas de governança - A emergência de sistemas em rede
Globalização, governabilidade e democracia - Arquitectura da governabilidade global - As novas ortodoxias e o peso da história
SISTEMAS DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Características essenciais - Sistemas administrativos ?clássicos? ? França e Alemanha - A administração no contexto da ?cultura cívica? ? Grã-Bretanha e Estados-Unidos - A administração pública portuguesa - A administração na América Latina - A administração nos PALOP
Análise comparativa - Estruturas de poder nacionais, regionais e locais. - Formas de organização administrativa - Evolução do emprego público. - Mecanismos de controle da administração pública - Cultura administrativa e exercício da cidadania
Processo de Avaliação
A UC pode ser frequentada em regime de avaliação contínua ou de exame final Conteúdo da avaliação contínua: (a) prova de avaliação, que consiste na realização de um trabalho escrito individual, baseado na bibliografia sugerida (máximo: 20 páginas), com 75% na ponderação da nota; (b) participação nas aulas, com 25% na ponderação da nota. Regime de presença nas aulas: 75% de assiduidade.
Bibliografia
Bibliografia Obrigatória
CHEVALLIER, Jacques (2002), Science administrative, Paris, PUF;
DIEZ, Salvador Parrado (2002), Sistemas administrativos comparados, Madrid, Editorial Tecnos;
MARTINEZ, Agosti Cerrillo i ( coord.) (2005), La gobernanza hoy: 10 textos de referencia, Madrid,INAP;
MÉNY, Yves e Yves Surel (2004), Politique comparée: Les démocracies (Allemagne, États-Unis, France, Grande-Bretagne,Italie), Paris, Montchrestien;
MOZZICAFREDDO, Juan e João Salis Gomes (org.) (2001), Administração e Política: Perspectivas de Reforma da Administração Pública na Europa e nos Estados Unidos, Oeiras, Celta Editora;
PIERRE, Jon e B. Guy Peters (2000), Governance, Politics and the State, Londres, Macmillan;
ROSENBLOOM, David H. et al. (2009), Public Administration - Understanding Management, Politics and Law in the Public Sector, Nova Iorque, McGraw Hill;
ZILLER, Jacques (1993), Administrations comparées - les systèmes politico-administratifs de l'Europe des Douze, Paris, Montchrestien.
Bibliografia Opcional
Banco Interamericano de Desenvolvimento (2007), A política das políticas públicas: progresso económico e social na América Latina ? Relatório 2006, Rio de Janeiro, Editora Campus/Elsevier;
BOBBIO, Norberto (1996), "Sociedade civil", in Bobbio, Norberto, Nicola Matteucci e Gianfranco Pasquino, Dicionário de Política, Brasília, Editora Universidade de Brasília;
BOSSAERT, Danielle (2005), The flexibilisation of the employment status of civil servants: From life tenures to more flexible employment relations?, Maastricht, European Institute of Public Administration
BRESSER_PEREIRA, Luiz Carlos e Nuria Cunill Grau (coord.) (2006), Responsabilização na Administração Pública, São Paulo, CLAD/Fundap
CANOTILHO, José Joaquim Gomes (2000), ?Paradigmas de Estado e paradigmas de administração pública?, in Moderna Gestão Pública. Dos meios aos resultados, Acta Geral do 2º Encontro INA, Oeiras, INA, pp. 21-34;
CARNEIRO, Roberto (coord.) (2008), O papel da Administração Pública na sociedade e na economia portuguesas ? um estudo empírico, Oeiras, Instituto Nacional de Administração;
CASSESSE, Sabino (2006), Oltre lo Stato, Roma, Editori Laterza;
CASTELLS, Manuel (1996-1998), The Information Age: Economy, Society and Culture, trad. portuguesa A Era da Informação: Economia, Sociedade e Cultura (3 vols.), Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian;
CATALÀ, Joan Prats i (2005), De la burocracia al management, del management a la gobernanza, Madrid, INAP;
CAUPERS, João (1994), A Administração Periférica do Estado -Estudos de Ciência da Administração, Lisboa, Aequitas;
CAUPERS, João (2002), Introdução à Ciência da Administração Pública, Lisboa, Âncora;
Centre Universitaire de Recherches Adininistratives et Politiques de Picardie - C.U.R.A.P.P. (1996), La gouvernabilité, Paris, PUF;
CHEVALLIER, Jacques (1992), L'État de droit, Paris, Montchrestien;
CHEVALLIER, Jacques (2003), L?État post-moderne, Paris, L.G.D.J;
DEMMKE, Christoph (2004), European civil services between tradition and reform, Maastricht, European Institute of Public Administration;
DENHARDT, Janet V. e Robert B. Denhardt (2003), The New Public Service - Serving, not Steering, New York, M.E. Sharp
FROMONT, Michel (2006), Droit administratif des États européens, Paris, PUF;
GAXIE, Daniel (1996), "Gouvernabilitié et transformations structurelles des démocraties", in Centre Universitaire de recherches administratives et politiques de Picardie (C.U.R.A.P.P.), La gouvernabilité, Paris, Presses Universitaires de France;
GIANNINI, Maximo Severo (2001), Il pubblico potere. Stato e amministrazioni pubbliche, Bolonha, Il Mulino;
GOLDSMITH, Stephen e William D. Eggers (2004), Governing by network: the new shape of the public sector, Washington, Brookings Institution Press e Harvard University Press, John F. Kennedy School of Government;
GOMES, João Salis (2000), ?Qualidade da regulação jurídica e redefinição estratégica da gestão pública?, separata da Revista de Administração Local, n.º 179, Lisboa;
GOMES, Maria Teresa Salis (coord.) (2003), A face oculta da governança: cidadania, Administração Pública e sociedade, Oeiras, INA;
GUALMINI, Elisabetta (2004), L?amministrazione nelle democrazie contemporanee, Roma, Editori Laterza;
HAGUE, M. Shamsul (1999), "Relationship between citizenship and public administration: a reconfiguration", in International Review of Administrative Sciences, Londres, vol. 65;
HOOD, Christopher, "Emerging issues in public administration", in Public Administration, Oxford, Blackwell Publishers, Vol. 73, Nº 1, Spring 1995, págs. 65-103;
JORGENSEN, Torben Beck (1999), "The public sector in an in-between time: searching for new public values", Public Administration, Oxford, Vol. 77, n.º 3;
KICKERT, Walter J. M. e Richard Stillman (org.) (1996), "Changing European States, changing public administration", Public Administration Review, Vol. 56, nº 1, January/February;
KOHLER-KOCH, Beate (1998), "A evolução e transformação da governação europeia", in Análise social, Vol. XXXIII (148);
LA SPINA, Antonio e Giandomenico Majone (2000), Lo Stato regulatore, Bolonha, Il Molino;
MACHETE, Rui Chancerelle de (2002), ?Um novo paradigma nas relações Estado-Sociedade?, Revista Nova Cidadania nº 12, Lisboa;
MARTINS, Paulo Emílio Matos e Octavio Penna Pieranti (2007), Estado e gestão pública: visões do Brasil contemporâneo, Rio de Janeiro, Editora FGV;
MIALLIE, Michel (dir.) (1995), La régulation entre droit et politique, Paris, L'Harmattan;
MONTEIRO, Nuno Peres (1999), Democracia electrónica, Lisboa, Gradiva;
MORO, Giovanni (1998), Manuale di cittadinanza attiva, Roma, Carocci editore;
MOZZICAFREDDO, Juan (1998), "Estado, Modernidade e Cidadania", in Viegas, José Manuel Leite e Costa, António Firmino da, Portugal, que Modernidade?, Oeiras, Celta Editora;
MOZZICAFREDDO, Juan (2000), Estado-Providência e Cidadania em Portugal, Oeiras, Celta Editora;
MOZZICAFREDDO, Juan, João Salis Gomes e João S. Batista (org.) (2003), Ética e Administração: como modernizar os serviços públicos, Oeiras, Celta Editora;
MOZZICAFREDDO, Juan, João Salis Gomes e João S. Batista (org.) (2007), Interesse Público, Estado e Administração, Oeiras, Celta Editora; MOZZICAFREDDO Juan e João Salis Gomes (org.) (2011), Projectos de Inovação na Gestão Pública, Lisboa, Editora Mundos Sociais;
OECD (2001), Citizens as Partners ? Information, consultation and public participation in policy-making, Paris;
RATO, Helena, João Salis Gomes, Miguel Rodrigues e Helena Alexandre (2004), Europeanization Impact on Multi-level Governance in Portugal: Patterns of Adaptation and Learning (1988-1999), Cadernos INA n.º 9, Oeiras, INA;
RÉMOND, Bruno (2001), De la démocratie locale en Europe, Paris, Presses de Sciences Po SANTOS, Vítor, "A globalização e o futuro do Estado", Economia e Prospectiva, Lisboa, Vol. II, N.º 3/4, Out. 98/Mar.99;
SORENSEN,Eva e Jacob Torfing (ed.) (2008), Theories of Democratic Network Governance, Nova Iorque, Palgrave Macmillan
SPANOU, Calliope (2003), Citoyens et Administration ? Les enjeux de l?autonomie et du pluralisme, Paris, L?Harmattan;
STILLMAN, Richard (1997), ?American vs. European Public Administration: Does Public Administration Make the Modern State or Does the State Make Public Administration?, Public Administration Review, July/August, Vol. 57, nº 4;
TIMSIT, Gérard (1987), Administrations et États: étude comparée, Paris, PUF;
TIMSIT, Gérard (1995), "L'Administration", in Grawitz, Madeleine e Jean Leca (dir), Traité de Science Politique, Vol. 2, Paris, PUF;
WATERS, Malcolm (1999), Globalization, trad. port. Globalização, Oeiras, Celta Editora.
|
|
|
|
|
Docentes
Objectivos
OG1. O seminário tem como objectivo oferecer aos estudantes uma compreensão crítica e analítica de tópicos contemporâneos relacionados com cidadania e direitos humanos, com base numa perspectiva antropológica. OG2. Através de leituras estimulantes e de um debate aberto, os estudantes deverão poder apreender os problemas de marginalização e exclusão de grupos despriveligiados (pessoas e grupos deslocados, minorias discriminadas, mulheres, etc.), do desenvolvimento, do ambiente, entre outros. OG3. Ao dar conta de teorias que examinam criticamente assunções tomadas como certas sobre os tópicos em análise, o seminário ajudará a desenvolver capacidades analíticas e críticas ao nível escrito e oral.
Programa
1. Introdução ao curso. Apresentação do syllabus. Métodos de avaliação. Entre pesquisa colaborativa e antropologia pública. Dilemas éticos e impasses. 2. Linhas na areia: fronteiras, demarcações, limites. 3. Para uma antropologia da discriminação. Um estudo de caso. 4. Direitos das mulheres. O local e o global. 5. Quem é o sujeito dos direitos humanos? Universalismo e relativismo cultural. Uma abordagem crítica 6. Actos de cidadania e Direitos Humanos (projecção de filme e debate). 7. Representação. A política do sofrimento 8. Encontros e contradições de ajuda humanitária e desenvolvimento. 9. Ambiente. Mudanças e desafios societais. 10. Mesa redonda final. Preparação dos trabalhos finais.
Processo de Avaliação
A avaliação integra a assiduidade e a participação informada nas aulas (10%) e a apresentação e debate em grupo de textos quer da bibliografia fornecida quer resultantes de pesquisas individuais seguido de entrega de relatório individual (30%). O trabalho final consiste na análise de um dos temas debatidos no seminário (60%). A ser submetido por Safe-Assign, E-laerning.
Bibliografia
Bibliografia Obrigatória
-Agamben, G., 1998. Homo Sacer: Sovereign Power and Bare Life, Stanford, CA: Stanford University Press -Balibar, E 2002. Politics and the Other Scene, London/New York: Verso -Bauman, Zygmunt, 2004, Wasted Lives. Modernity and its Outcasts, Cambridge, Polity Press -Benhabib, S. 2004 The rights of others: Aliens, Residents and Citizens, Cambridge, Cambridge University Press -Boltanski, L 1999. Distant Suffering: Morality, Media and Politics, Cambridge: Cambridge University Press -Isin, Engin F., and Greg M. Nielsen (ed.). 2008. Acts of Citizenship, London/New York: Zed Books - MacClancy, J. (ed.) Exotic No More: Anthropology in the Front Lines, Chicago/London: The University of Chicago Press -Mezzadra, S & Neilson, B 2013. Border as method or the Multiplication of Labor. Duke University Press -Nixon, Rob, 2011, ?Introduction?, Slow Violence and the Environmentalism of the Poor, Cambridge, Harvard University Press
Bibliografia Opcional
- Bangstad, Sindre, ed., 2017, Anthropology of our Times. An Edited Anthology in Public Anthropology, NY, Palgrave Macmilan, foreword and chap.1; -Balibar, E. 2004. Is a Philosophy of Human Civic Rights Possible? New Reflections on Equaliberty, South Atlantic Quarterly, 103 (2-3): 311-322; -Bloemraad, Irene, Anna Korteweg and Gökçe Yurdakul, 2008, "Citizenship and Immigration: Multiculturalism, Assimilation, and Challenges to the Nation-State", in Annual Review of Sociology, Vol. 34 153-179; -Brondo, KV 2015. The spectacle of saving: conservation voluntourism and the new neoliberal economy on Utila, Honduras, Journal of Sustainable Tourism, 23:10, 1405-1425, DOI: 10.1080/09669582.2015.1047377; -Cloud, Christine, 2010, Cherri?e Moraga's "Loving in the War Years": lo que nunca paso? por sus labios: Auto-ethnography of the "New Mestiza", in Confluencia, Vol. 26, No. 1, pp. 84-97; -Cody, Francis, 2016, "The obligation to act: Gender and reciprocity in political mobilization, in HAU: Journal of Ethnographic Theory, vol.6, no. 3, pp. 179-199; -Fassin, D. 2008. Compassion and Repression: The Moral Economy of Immigration Policies in France, Cultural Anthropology 20(3):362-387; - Ferguson, J 1990. The Anti-Politics Machine: "Development," Depoliticisation and Bureaucratic Power in Lesotho. Cambridge: Cambridge University Press; -Fluehr-Lobban, Carolyn, 2008. "Collaborative Anthropology as Twenty-first-Century Ethical Anthropology", in Collaborative Anthropologies, volume 1, pp. 175-182; -Frase, P 2016. Four Futures: Life after capitalism, Verso Books; -Friedman, Marilyn, ed.,2005, Women and Citizenship, Oxford, Oxford University Press, chaps. 5, 6, 10; -Gaventa, John and Rajesh Tandon, eds., 2010, Globalizing Citizens. New Dynamics of Inclusion and Exclusion, London and NY, Zed Books, chaps. 9, 10 and 11; -Glenn, Evelyn Nakano, 2011, "Constructing Citizenship: Exclusion, Subordination, and Resistance" , in American Sociological Review, Vol. 76, No. 1, pp. 1-24; -Hage, G., 2016. "État de siège: A dying domesticating colonialism?" American Ethnologist, 43(1): 38-49; -Hughes, D. Mcdermott 2005. Third Nature. Making time and Space in the Great Limpopo Conservation Area, Cultural Anthropology 20(2):157-184; -Malkki, L.H. 1995. "Refugees and Exile: From 'Refugee Studies' to the National Order of Things" Annual Review of Anthropology 24, pp. 495-523; -Markowitz, Fran, Sara Helman and Dafna Shir-Vertesh , 2003, "Soul Citizenship: The Black Hebrews and the State of Israel", in American Anthropologist, New Series, vol. 105, no. 2, pp. 302-312; -Marais, Mike, 2014, Shame, Divine Cannibalism, and the Spectacle of Subaltern Suffering in Ken Barris's "What Kind of Child", in South African Literary History Project: Special issue: Community and Commonality, Vol. 41, No. 3, pp. 79-95; -Mathur, Nayanika, 2015, "'It's a conspiracy theory and climate change": Of beastly encounters and cervine disappearances in Himalayan India", in HAU: Journal of Ethnographic Theory, vol.5, no.4, pp.87-11; -McGloin, C. & Georgeu, N 2016 'Looks good on your CV': The Sociology of voluntourism in higher education, Journal of Sociology 52(2): 403-417; -McCLain, Linda and Joanna L. Grossman eds., 2009, Gender Equality. Dimensions of Women's Equal Citizenship, Cambridge, Cambridge University Press, chaps.2, 10,11; -Mentore, Laura, 2017, "The virtualism of "capacity building" workshops in indigenous Amazonia: Ethnography in the new middle grounds", in HAU: Journal of Ethnographic Theory , vol.7, no. 2, pp.297-307; -Moehn, Frederick, 2007, "Music, Citizenship, and Violence in Postdictatorship in Brazil; ", in Latin American Music Review / Revista de Música Latinoamericana, vol. 28, no. 2, pp. 181-219; -Moore, Amelia, 2015, ?Anthropocene anthropology: reconceptualizing contemporary global change?, in Journal of the Royal Anthropological Institute, NS, 22, pp. 27-46; -Moreno, Melissa. 2008. "Lessons of Belonging and Citizenship Among Hijas/os de Inmigrantes Mexicanos." Social Justice 35 (1 (111): 50-75; - Neto, P.F. (2017). The consolidation of the Angola-Zambia border: Violence, Forced Displacement, Smugglers and Savimbi, Journal of Borderlands Studies 32(3): 305-324 -Parasunaman, S., 1999, The Development Dilemma. Displacement in India, London, MacMillan Press, caps. 9, 10 and 11; - Perez, Rosa Maria, 2013, The Tulsi and the Cross. Anthropology and the Colonial Encounter in Goa, Delhi, Orient Longman; -Phadke, Shilpa, Shilpa Ranade, and Sameera Khan. 2009. "Why Loiter? Radical Possibilities for Gendered Dissent" In Dissent and Cultural Resistance in Asia's Cities, edited by Melissa Butcher and Selvaraj Velayutham, Oxon/New York: Routledge, pp. 185-203; -Rancière, Jacques 2004. 'Who is the subject of human rights?', South Atlantic Quarterly 103 (2/3); -Ross Source, Alistair, 2007, "Multiple Identities and Education for Active Citizenship", in British Journal of Educational Studies, Vol. 55, No. 3, pp. 286-303; -Secor, Anna, 2004, " 'There Is an Istanbul That Belongs to Me': Citizenship, Space, and Identity in the City", in Annals of the Association of American Geographers, vol. 94, no. 2, pp. 352-368; -de Waal, A 2002. "Anthropology and the Aid Encounter", in MacClancy, J. (ed.) Exotic No More: Anthropology in the Front Lines, Chicago/London: The University of Chicago Press, pp. 251-269; -Zizek, Slavoj 2005. Against Human Rights, New Left Review 34.
|
|
|
|
|
Docentes
Objectivos
O objectivo desta unidade curricular é dotar os estudantes de conhecimentos teóricos e práticos sobre a definição e acesso a fontes de informação e a documentação, nomeadamente a documentação de arquivo. A reflexão sobre o conceito de documento bem como os procedimentos a que deve ser submetida a informação e documentação utilizada na elaboração de estudos científicos são também aspectos contemplados.
Programa
CP1 - Teoria e história da informação e da documentação. O processo informativo-documental. A mensagem documental CP2- Conceito de documento CP3- Hermenêutica e crítica do documento e da informação CP4- Organização e representação da informação CP5- O arquivo e o documento de arquivo. Arquivos históricos; Arquivos intermédios; Arquivos correntes CP6- A pesquisa e o acesso à informação nos arquivos CP7 - Arquivos especiais: sonoros, fotográficos, cinema, digitais CP8- Outras fontes documentais: fontes orais, fontes literárias, imprensa cinema, memórias, objectos.
Processo de Avaliação
Preparação e participação nas aulas (10%).Elaboração de um trabalho individual e sintético, com apresentação oral na sala de aula e entrega do trabalho por escrito no final das aulas.
Bibliografia
Bibliografia Obrigatória
Barber, Sarah; Peniston-Bird, Corinna (eds.) (2009), History beyond the text. A students guide to approaching alternative sources, Oxon, Routledge. Chaumier, Jacques (1993), Les Techniques Documentaires, Paris, Puf. Coeuré, Sophie; Duclert, Vincent (2001), Les archives, Paris, La Découverte. Dobson, Miriam; Ziemann, Benjamin (eds.) (2009), Reading primary sources. The interpretation of texts from nineteenth- and twentieth century history, Oxon, Routledge. Farge, Arlette (1989), Le gout de larchive, Paris, Seuil. Le Goff, Jacques (1984), «Documento/Monumento», in: Enciclopédia Einaudi, vol. I, Lisboa, Imprensa Nacional, pp. 95-104 López Yepes, J. (1995), La documentación como disciplina. Teoria e historia, Pamplona, Eunsa, 1995 Pinto Molina, M. (1991), Análisis documental: fundamentos y procedimientos, Madrid, Eudema. Rousseau, Jean-Yves, et al. (1998), Os fundamentos da disciplina arquivística, Lisboa, Dom Quixote
Bibliografia Opcional
Aufderheide, Patrícia, Documentary film: a very short introduction, Oxford, 2007 Alves, Ivone, et al. (1993), Dicionário de terminologia arquivística, Lisboa, Instituto da Biblioteca Nacional e do Livro. Barthes, Roland (1993), Camera Lucida: reflections on photography, Vintage Classics [ed. portuguesa: A Câmara clara, Lisboa, Ed. 70, 2012] Carrión Gúties, Manuel (2002), Manual de Bibliotecas, Madrid, Fundación Germán Sánchez Ruipérez. Eco, Umberto (2002), A Biblioteca, Lisboa, Difel (5.ª edição). Guinchat, Claire e Menou, Michel (1985), Introduction générale aux sciences et techniques de l'information et de la documentation, Paris, Presses de l'UNESCO. Hildesheimer, Françoise (1984), Les archives? Pourquoi ? Comment ?, Paris Éditions de l´Érudit. Leal, Maria José da Silva e Pereira, Miriam Halpern, coord. (1988), Arquivo e Historiografia. Colóquio sobre as fontes da História Contemporânea portuguesa, Lisboa, INCM. Lodolini, E. (1986), Archivistica. Principi e problemi, Milão, Franco Angeli (3.ª ed). Mban, Albert (2007), Les problèmes des archives en Afrique: à quand la solution?, Paris,L'Harmattan. McGarry, Kelvin J. (1984), Da documentação à informação: um contexto em evolução, Lisboa, Ed.Presença Pavão, Luís (1997), Conservação de Colecções de Fotografia, Lisboa, Dinalivros. Serrão, Joel, coord. (1984-1985), Roteiro de Fontes da História Portuguesa Contemporânea, 3 Volumes, Lisboa, Instituto Nacional de Investigação Científica. Sontag, Susan (1986), Ensaios sobre fotografia, Lisboa, D. Quixote. Traniello, Paolo (1997), La Biblioteca Pubblica. Storia di un istituto nella Europa contemporanea, Bolonha, il Mulino.
|
|
|
|
|
Docentes
Objectivos
Contribuir para o entendimento da complexidade e da relevância da comunicação política nos dias de hoje, bem como dos constrangimentos sistémicos e de curto prazo subjacentes à planificação de uma campanha eleitoral e dos factores de sucesso e insucesso das campanhas.
Programa
1.Introdução às Campanhas Políticas 2.Campanhas: Definições, Tipologias e Evolução 3.As mensagens, as actividades de campanha, os velhos e os novos media nas campanhas 4.Análise de Campanhas para Eleições Legislativas, de Segunda Ordem e Referendos 5. Para além das Eleições: Campanhas Políticas Institucionais 6. Campanhas Políticas Contemporâneas: Temas e Debates
Processo de Avaliação
I - Avaliação Contínua
1.Trabalho individual: Análise de uma campanha política ou de um aspecto das campanhas políticas. Relatório escrito em português, inglês ou italiano (2500 palavras)- 50% da nota final . 2. Apresentação de um tema em aula (40% da nota final). Línguas admitidas: português e inglês. 3. Participação durante as aulas (10% da nota final).
Implica a assistência a 70% das aulas.
II - Exame escrito sobre a totalidade da matéria (100% da nota final)
Bibliografia
Bibliografia Obrigatória
Norris, P. (2000). A virtuous circle: Political communications in postindustrial societies. Cambridge: CUP. Powell, L., and Cowart, J. (2017). Political Campaign Communication: Inside and Out (3rd Edition). Nova Iorque: Routledge. O'Day, B. J. (2006). Political campaign planning manual, A step by step guide to winning elections. National Democratic Institute for International Affairs. Disponível Online. Schmitt-Beck, R., & Farrel, D. (2002). Do political campaigns matter? Campaign effects in elections and referendums. London: Routledge. Vavreck, L. (2009). The message matters. The economy and presidential campaigns. Princeton: PUP.
Bibliografia Opcional
Cacciotto, M. (2011). Marketing politico: Come vincere le elezioni e governare. Bologna: Il Mulino. Mazzoleni, G. (2012). La comunicazione politica. Bologna: Il Mulino. Santana Pereira, J. (2017). Comunicação Política em Campanhas Eleitorais: Contributos teóricos para a análise das legislativas de 2016 em Cabo Verde. In L. Pina, G. Pina and O. Varela (eds.), Estudos em Comemoração do X Aniversário do ISCJS: Dinâmicas Sociológicas, Estado e Direito (pp. 223-260). Praia: ISCJS. Pina, S. (2018). O uso da internet pelos políticos em campanhas eleitorais : Portugal legislativas 2015. Tese de Doutoramento em Política Comparada. Lisboa: ICS. Lock, A., & Harris, P. (1996). Political marketing. European Journal of marketing, 30(10/11), 14-24. Sides, J. (2006). The origins of campaign agendas. British Journal of Political Science, 36, 407-436. ?Jeff? Gulati, G. J., & Williams, C. B. (2010). Congressional candidates' use of YouTube in 2008: Its frequency and rationale. Journal of Information Technology & Politics, 7(2-3), 93-109. Jackson, N. (2006). Banking Online: the use of the Internet by political parties to build relationships with voters. In D. Lilleker, N. Jackson and R. Scullion, (Eds.), The Marketing of Political Parties: Political Marketing at the 2005 British General Election (pp. 156-182). Manchester: MUP. Swetser, K. D., & Lariscy, R. W. (2008). Candidates make good friends: An analysis of candidates' uses of Facebook. International Journal of Strategic Communication, 2(3), 175-198. Eveland Jr, W. P., Seo, M., & Marton, K. (2002). Learning from the news in campaign 2000: An experimental comparison of TV news, newspapers, and online news. Media Psychology, 4(4), 353-378. Fournier, P., Nadeau, R., Blais, A., Gidengil, E., & Nevitte, N. (2004). Time-of-voting decision and susceptibility to campaign effects. Electoral Studies, 23(4), 661-681. Lisi, M. (2008). Ao serviço do líder: as campanhas eleitorais do Partido Socialista. Análise social, (188), 505-529. Lisi, M. (2011). A profissionalização das campanhas em Portugal: partidos e candidatos nas eleições legislativas de 2009. Revista de Ciências Sociais e Políticas, 2, 109-128. Cintra Torres, E. (2009). Debates presidenciais na televisão: À procura de interesse, avaliação e efeitos. In M. C. Lobo & P. Magalhães (eds.), As eleiçõies legislativas e presidenciais 2005-2006: Campanhas e escolhas eleitorais num regime semipresidencial (pp. 75-104). Lisboa: ICS. Espírito Santo, P. 2008. Estudos de comunicação política ? Análise de conteúdo da mensagem na campanha e pós-campanha eleitoral nas eleições presidenciais (Caps. 1 e 2). Lisboa: ISCSP. Jalali, C., & Silva, T. (2011). Everyone Ignores Europe? Party Campaigns and Media Coverage in the 2009 European Parliament Elections. In Maier, M., Stromback, J., & Kaid, L. L. (Eds.) Political communication in European parliamentary elections. Ashgate Publishing. Martins, M. M. (2009). Competitividade das Eleições e Participação Política (o caso das eleições Autárquicas, 1979-2005) In Maria Antonieta Cruz (org.), Eleições e Sistemas Eleitorais: Perspectivas Históricas e Políticas (pp. 263-292). Porto: Universidade do Porto Editorial. Freire, A. (2008). Sociedade civil, democracia participativa e poder político: o caso do referendo do aborto, 2007. Lisboa: Fundação Friedrich Ebert.
|
|
|
|
|
Docentes
Objectivos
Pretende-se que os alunos, no final desta Unidade Curricular, desenvolvam competências que lhes permitam, no plano conceptual, compreender os conceitos relacionados com a análise de dados na investigação em Ciências Sociais. Dá-se um particular destaque à apresentação e ao desenvolvimento de um conjunto de procedimentos, no domínio da Estatística Descritiva e de métodos e técnicas que permitem a análise de observações ao longo do tempo. Tem-se ainda como objectivo familiarizar os alunos com a utilização de um programa estatístico, capazes de utilizar métodos e técnicas de análise que lhes permitam operacionalizar esses conceitos de forma adequada.
Programa
1. Conceitos Básicos da Estatística 2. Indicadores genéricos de medida 3. Classificação de variáveis 4. Introdução ao Excel 5. Análise descritiva univariada 5.1. Distribuição de frequências de variáveis qualitativas 5.2. Distribuição de frequências de variáveis quantitativas: discretas e contínuas 5.3. Representações gráficas 5.4. Medidas de Localização 5.5. Medidas de Dispersão 5.6. Medidas de Assimetria [Aplicações com programa informático] 6. Análise de observações ao longo do tempo 6.1. Números índices 6.2. Deflação de séries económicas 6.3. Cálculo da tendência de uma série cronológica [Aplicações com programa informático]
Processo de Avaliação
Avaliação periódica: Teste1 de Excel (25%), Teste2 de Excel (15%) e Teste escrito (60%). Nota mínima em cada exercício 7. Se a nota final for inferior a 10, os alunos serão avaliados em exame. A avaliação em exame inclui 2 componentes: exame escrito (60%) e exame Excel (40%). Nota mínima em cada componente é de 7. Os alunos podem ter dispensa do exame de 1 das componentes se tiver tido pelo menos 10 nessa componente. Esta condição não se aplica em melhoria de nota.
Bibliografia
Bibliografia Obrigatória
Material didático preparado pela equipa docente e disponível no e-learning
Barroso, Mário, Eleutério Sampaio e Madalena Ramos (2003), Exercícios de Estatística Descritiva para as Ciências Sociais, Lisboa, Sílabo
Reis, Elizabeth (1998), Estatística Descritiva,Lisboa,Sílabo,7ª ed
INE: http://www.ine.pt/
Pordata: http://www.pordata.pt/
Bibliografia Opcional
Carvalho, Adelaide (2015), Exercícios de Excel para Estatística, Lisboa, FCA.
Carvalho, Adelaide (2017), Gráficos com Excel - 95 Exercícios, Lisboa, FCA.
Maroco, J. e R. Bispo (2003), Estatística aplicada às ciências sociais e humanas, Lisboa, Climepsi Editores.
Murteira, B.J (1993), Análise Exploratória de Dados-Estatística Descritiva, Lisboa, McGraw-Hill.
Valério, Nuno (coord.) (2001), Estatísticas Históricas Portuguesas (vol. 1 e 2), edição do Instituto Nacional de INE: http://www.ine.pt/
ALEA/INE: http://alea-estp.ine.pt/
EUROSTAT: http://epp.eurostat.ec.europa.eu/
European Social Survey: http://www.europeansocialsurvey.org/
|
|
|
|
|
Docentes
Objectivos
A UC de Análise de Indicadores Estatísticos tem como objetivos proporcionar aos estudantes, através da realização de atividades práticas, o desenvolvimento de competências de avaliação e utilização de fontes estatísticas, tomando como referência o trabalho de investigação científica e de redação dos respetivos produtos. Pretende-se dotar os alunos das competências que lhes permitam ler, interpretar e usar de forma informada as estatísticas disponíveis em diversas das suas áreas fundamentais.
Programa
CP1. O sistema estatístico nacional e internacional (Instituto Nacional de Estatística e órgãos de competências delegadas; Organismos das Nações Unidas, Eurostat, OCDE); Métodos e amplitude da recolha de informação. CP2. Recenseamento da população e estatísticas demográficas; CP3. Educação: Sistema de ensino, recenseamentos escolares e qualificações da população; CP4. PIB, rendimentos, proteção social e desigualdades sociais; CP5. Trabalho, emprego e grupos profissionais; CP5. Ciência, tecnologia e sociedade do conhecimento; CP6. Indicadores compósitos: índice de desenvolvimento humano; CP7. Dos indicadores estatísticos à investigação sociológica. Articulação das estatísticas oficiais com a utilização de bases de dados internacionais Eurobarometer, EVS, IPPS, ESS.
Processo de Avaliação
A avaliação é final. Os alunos serão avaliados com base na execução de um trabalho individual de análise de indicadores estatísticos (100% da nota final), um esboço desse trabalho deve ser entregue ao docente ainda durante o período de aulas; Os alunos que não obtiverem aproveitamento em 1ª época poderão realizar exame de 2ª época (100% da nota final).
Bibliografia
Bibliografia Obrigatória
Bacelar, Sérgio, Para uma Sociologia da Produção Estatística: virtualidades duma leitura sintomática da informação estatística, Lisboa, INE. Carrilho, Maria José, População Activa: conceito e extensão através dos censos, Lisboa, INE. Ferreira, Maria João e Isabel Tavares, Notas sobre a História da Estatística, Dossiers Didácticos, VI, Lisboa, INE. Freire, João (1999), Problemas técnico-metodológicos em inquéritos sociológicos: a propósito de questões de valores e orientações dos sujeitos em matéria sócio-económica, Revista Crítica de Ciências Sociais, 55, pp. 37-51. Ramos, Pedro M.G. N. (2013), Torturem os Números que Eles Confessam, Coimbra: Almedina. Silva, Ana Alexandrino (2006), Gráficos e Mapas - representação de informação estatística, Lisboa, Lidel. Sousa, Fernando (1995), História da Estatística em Portugal, Lisboa, INE.
Bibliografia Opcional
Páginas Web e bases de dados
Bases de Dados de Informação Estatística: http://www.ine.pt http://www.oecd.org http://epp.eurostat.ec.europa.eu/portal/page/portal/eurostat/home/ http://www.unesco.org http://www.ilo.org http://www.eurofound.europa.eu/ http://www.apis.ics.ul.pt/ http://zacat.gesis.org/webview/
|
|
|
|
|
Objectivos
A presente disciplina visa discutir e potenciar a utilização sociológica do conceito de rede, visto como uma poderosa ferramenta teórica e metodológica. Neste sentido, combina uma reflexão teórico-analítica sobre o conceito de rede com a apresentação de estratégicas metodológicas de análise de redes sociais. Serão apresentados algumas aplicações informáticas específicas para a análise de redes, bem como algumas medidas estatísticas de análise de redes sociais, algo que será complementado com indicações bibliográficas e referências a pesquisas realizadas neste âmbito.
Programa
1. Rede Social: conceito e noções básicas 2. Aproximações teóricas com recurso à metáfora da rede - um guia 3. Apropriações metodológicas da análise de redes 4. Análise estatística de redes sociais? uma introdução 5. Representações gráficas: grafos e matrizes 6. Medidas analíticas básicas: coesão, envolvimento e subgrupos
Processo de Avaliação
Um trabalho individual que utilize teórica e metodologicamente o conceito de rede. O trabalho deve ter uma componente empírica, e nas aulas haverá oportunidade para desenvolver algumas das tarefas requeridas. Haverá também uma sessão individual com a docente de preparação do trabalho. O trabalho, na sua versão escrita, deve ter 10 a 20 páginas, excluindo anexos.
Bibliografia
Bibliografia Obrigatória
Wellman, Barry (1998), ?From Little Boxes to Loosely-Bounded Networks: The Privatization and Domestication of Community?, (Abril 2001)
Hanneman, Robert (2001), Introduction to social network methods, dept. of Sociology, University of California, Riverside (online guide)
Granovetter, Mark (1973) ? The strength of weak ties?, American Journal of Sociology, 78 (6)
Castells, Manuel (2000), The Information Age: Economy, Society and Culture, Volume I - The Rise of the Network Society, Oxford, Blackwell (2nd edition - 1997)1)
Bibliografia Opcional
Agier, Michel (1999), ?Réseaux et engagements: les uns avec les autres?, L?invention de la ville, Banlieus, townships, invasions, et favelas, Éditions des archives contemporaines, Paris (pp. 101-130) Fisher, Claude (1982), To Dwell Among Friends: Personal Networks in Town and City, Chicago e Londres, The University of Chicago Press. Hannerz, Ulf, (1980) Exploring the city, inquiries toward and urban anthropology, New York : Columbia University Press
Miranda, David, (2003) ?Em rede?: Algumas questões epistemológicas, em José Rebelo (coord.) Novas Formas de mobilização popular, Porto, Campo das Letras
Pereira, Inês, ?Movimentos em rede, Uma história do Software Livre?, em Cardoso, Gustavo, Rita Espanha (orgs.) (2006), Comunicação e Jornalismo na Era da Informação, Campo dos Media.
Santos, Felix Requena, (1989) ?Los lazos sociales? in Amigos y redes sociales, elementos para una sociologia de la amistad, CIS, Madrid Simmel, Georg (1955) ?The Web of Group Affiliation?, em The Conflict- The Web of Group Affiliation, New York, The Free press Ugarte, David, (2004) 11 M, Redes para ganar una guerra, Icaria, Barcelona Wasserman, Stanley e Katherine Faust, ?Affiliations and Overlapping Subgroups?, in Wasserman, Stanley e Katherine Faust (1994) Social network analysis, methods and applications, Cambridge, University Press Wittek, Rafael, (2003) ?Social capital in organizations, Forms, sources and effects?, summer course: Introduction to Social Network Analysis for Organisation StudiEs?, ISEG
|
|
|
|
|
Docentes
Objectivos
A Unidade Curricular visa apresentar aos alunos as problemáticas fundamentais da crise do Antigo Regime e das revoluções liberais em Portugal.
Programa
0. "Revolução" e "Liberalismo": os conceitos. 1. A crise do Antigo Regime. As invasões francesas e a ocupação inglesa. A ruptura do Império e as suas consequências. 2. Revolução e contra-revolução. Liberais e miguelistas. 3. Questões constitucionais: política e cidadania. Cartistas e setembristas. Cabralistas. 4. Liberalismo, espaço público e opinião pública. 5. O território e os homens. 6. Do Império Brasileiro à viragem para África. O tráfico de escravos e a sua abolição. 7. Mudanças económicas: a desarticulação das estruturas agrárias de Antigo Regime; a indústria e a desarticulação das estruturas corporativas, os mercados; a questão financeira. 8. Novas clivagens sociais urbanas e rurais.
Processo de Avaliação
Há 2 formas de avaliação de conhecimentos: a avaliação periódica e o exame. I - A avaliação periódica tem 2 elementos: - apresentação oral de uma fonte respeitante à História Portuguesa da 1ª metade do séc. XIX; - teste sem consulta mas com cronologia. A classificação final resulta destas 2 notas que têm respectivamente o peso de 40% e 60%. II - Em alternativa, haverá um exame final, para quem optou por tal.
Bibliografia
Bibliografia Obrigatória
Alexandre, Valentim, O Império Africano. Séculos XIX e XX, Lisboa, Colibri, 2000, capítulo "O império africano. Séculos XIX e XX. linhas gerais". Lains, Pedro e Álvaro Ferreira da Silva (organizadores), História Económica de Portugal 1700-2000, volume II, Lisboa, Instituto de Ciências Sociais, 2005. Nuno Luís Madureira, Mercado e Privilégios. A Indústria Portuguesa entre 1750 e 1834, Lisboa, Editorial Estampa, 1997. Pereira, Miriam Halpern, Das Revoluções Liberais ao Estado Novo, Lisboa, Presença, 1994, capítulos I e II. Torgal, Luís Reis e Roque, João Lourenço (coord.), O Liberalismo, volume V da História de Portugal (dirigida por José Mattoso), Lisboa, Círculo de Leitores / Estampa, 1993. Vieira, Benedicta Maria Duque, A Formação da Sociedade Liberal (1815-1851), Lisboa, Centro de Estudos de História Contemporânea Portuguesa, 2005.
Bibliografia Opcional
Alexandre, Valentim, Os sentidos do Império. Questão Nacional e Questão Colonial na Crise do Antigo Regime Português, Porto, Afrontamento, 1993. Bonifácio, M. Fátima, O século XIX português, Lisboa, ICS, 2002 Ferreira, Maria de Fátima Sá e Melo, Rebeldes e Insubmissos. Resistências Populares ao Liberalismo (1834-1844), Porto, Afrontamento, 2002. Hespanha, António Manuel, Guiando a Mão Invisível. Direitos, Estado e Lei no Liberalismo Monárquico Português, Coimbra, Edições Almedina, 2004. Neto, Victor, O Estado, a Igreja e a Sociedade em Portugal (1832-1911), Lisboa, INCM. 1998. Miranda, Jorge, O Constitucionalismo liberal luso-brasileiro, Lisboa, CNCD, 2004. Silbert, Albert, Portugal na Europa Oitocentista, Lisboa, Salamandra, 1998. Silveira, Luís Nuno Espinha da, Território e Poder. Nas Origens do Estado Contemporâneo em Portugal, Cascais, Patrimonia, 1997. Tengarrinha, José Manuel, Estudos de História Contemporânea de Portugal, Lisboa, Editorial Caminho, 1983. Vargues, Isabel Nobre, A aprendizagem da cidadania em Portugal (1820-1823), Coimbra, Ed. Minerva, 1997.
|
|
|
|
|
Docentes
Objectivos
As atitudes e os comportamentos políticos dos/as cidadãos/ãs são o motor de qualquer sistema político e são cruciais para o bom funcionamento dos regimes democráticos. Esta UC centra-se em algumas das principais atitudes e comportamentos políticos, nomeadamente a participação eleitoral vs abstenção ou a confiança e satisfação política. Procura-se fazer uma exploração teórico-conceptual de cada um destes temas, centrada não só nos modelos clássicos mas também no ponto de situação da investigação actual. Enfoque será igualmente dado aos factores que fazem variar as atitudes e os comportamentos políticos. Finalmente, para cada tema, será feita uma reflexão sobre alguns dos debates mais actuais.
Programa
Parte 1: Comportamentos Políticos 1.1 Diferentes formas de participação política 1.2 Participação eleitoral vs abstenção 1.3 Comportamento eleitoral
Parte 2: Atitudes Políticas 2.1 Sofisticação política e interesse 2.2 Confiança política e satisfação 2.3 Preferências políticas
Processo de Avaliação
Avaliação Contínua: a) Apresentação oral e discussão de um texto científico e participação nas aulas (vale 40% da nota final) b) Ensaio escrito individual, 8-10 páginas (tamanho de letra 12, espaço 1,5 entre linhas; em inglês ou em português) (vale 60% da nota final); Nota: A opção por esta modalidade de avaliação exige uma assiduidade mínima de 2/3 das aulas. OU Exame
Bibliografia
Bibliografia Obrigatória
Berinsky, Adam (ed, 2020), New Directions in Public Opinion. London: Routledge.
Dalton, Russell (2020), Citizen Politics: Public Opinion and Political Parties in Advanced Industrial Democracies. London: Sage.
Dalton, Russell and Hans-Dieter Klingemann (eds, 2007), The Oxford Handbook of Political Behavior. Oxford: Oxford University Press.
Freire, André (2006), Esquerda e Direita na Política Europeia. Portugal, Espanha e Grécia em Perspectiva Comparada. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais.
Gunther, Richard, José Ramón Montero and Hans-Jürgen Puhle (eds, 2007), Democracy, Intermediation, and Voting on Four Continents. Oxford: Oxford University Press.
Torcal, Mariano and José Ramón Montero (eds, 2006), Political disaffection in contemporary democracies. Social capital, institutions, and politics. London: Routledge.
van Deth, Jan, José Ramón Montero and Anders Westholm (eds, 2007), Citizenship and involvement in European democracies: a comparative analysis. London: Routledge.
Bibliografia Opcional
Benoit, K. and Laver, M. (2006), Party policy in modern democracies. London: Routledge.
Blais, André (2006), "What affects voter turnout?", Annual Review of Political Science 9, pp. 111-125.
Dalton, Russell (2002), "Political cleavages, issues, and electoral change", in Lawrence LeDuc, R. G. Niemi and Pippa Norris (eds), Comparing democracies 2. New challenges in the study of elections and voting. London: Sage, pp. 189-209.
Flanagan, S. C. and Lee, A.-R. (2003), "The new politics, culture wars, and the authoritan-libertarian value change in advanced industrial democracies", Comparative Political Studies 36 (3), pp. 235-71.
Fraile, Marta (2007), "Political knowledge and the logic of voting. A comparative study", in José María Maravall and Ignacio Sánchez-Cuenca (eds), Controlling governments: voters, institutions and accountability. Cambridge: Cambridge University Press, pp. 131-156. (In Spanish, "La influencia del conocimiento político en las decisiones de voto", Revista Española de Investigaciones Sociológicas, 2007, pp. 41-74.)
Freire, André (2006), "Left-Right Ideological Identities in New Democracies: Greece, Portugal and Spain in the Western European Context", Pôle Sud - Revue de Science Politique de l'Europe Méridionale, 25 (II), pp. 153-173.
Freire, André, and Kats Kivistik (2013), "Western and Non-Western Meaning of the left-right divide across four continents", Journal of Political Ideologies, 18 (2), pp. 171-199.
Inglehart, Ronald (1987), "Value change in industrial societies", American Political Science Review, 81(4), pp. 1289-1303 e 1318-1319.
Knutsen, O. and Kumlin, S. (2005), "Value orientations and party choice", in Thomassen, J. (ed.), The European voter: A comparative study of modern democracies. Oxford: Oxford University Press, pp. 125-66.
Knutsen, Oddbjørn (1997), "The partisan and the value-based components of left-right self-placement: a comparative study", International Political Science Review, 18, pp. 191-225.
Lipset, S. M. and Rokkan, S. (1967), "Cleavage structures, party systems, and voter alignments: an introduction", in Lipset, S. M., and Rokkan, S. (eds), Party systems and voter alignments: Cross-national perspectives. New York, NY: Free Press, pp. 1-64; (A Portuguese version exist un: Lipset, S. M., 1987, Consenso e Conflito, Lisboa, Gradiva)
Magalhães, Pedro (2005), "Disaffected democrats: political attitudes and political action in Portugal", West European Politics, 28 (5), pp. 973-991 (In Portuguese, "Democratas, desafectos e descontentes: as atitudes dos portugueses in relação ao sistema politico", in André Freire, Marina Costa Lobo e P. Magalhães, eds., Portugal a votos. As eleições legislativas de 2002. Lisbon: Imprensa de Ciências Sociais, pp. 333-361.)
Magalhães, Pedro, Paolo Segatti and Tianjian Shi (2015), "Mobilization, informal networks, and the social contexts of turnout", in Richard Gunther, Paul A. Beck, P. Magalhães and Alejandro Moreno (eds), Voting in Old and New Democracies. London: Routledge, pp 64-98.
Montero, José Ramón, Richard Gunther and Mariano Torcal (1998), "Attitudes toward democracy in Spain: legitimacy, discontent, and disaffection", Madrid: Centro de Estudios Avanzados en Ciencias Sociales, Estudio/Working Paper 100; (In Spanish, "Actitudes hacia la democracia en España: legitimidad, descontento y desafección", Revista Española de Investigaciones Sociológicas, 83, 1998, pp. 9-49.)
Samuel L. Popkin (1991), The reasoning voter. Communication and persuasion in presidential campaigns. Chicago: University of Chicago Press, chapter 1, pp. 7-21.
William L. Miller and Richard G. Niemi (2002), "Voting: choice, conditioning, and constraint", in Lawrence LeDuc, R. G. Niemi and Pippa Norris (eds), Comparing democracies 2. New challenges in the study of elections and voting. London: Sage, pp. 169-188.
|
|
|
|
|
Docentes
Objectivos
Os objectivos principais da disciplina são:
1 - apresentação das teorias que abordam os conceitos de cidadania e de cultura política; 2 - apresentação e discussão das problemáticas contemporâneas sobre cidadania, participação e cultura política; 3 - apresentação e discussão de estudos empíricos sobre as problemáticas em causa.
Interessa compreender a cidadania, primeiramente, numa perspectiva histórica, funcional e cultural, num segundo momento, analisar o alargamento da cidadania em termos diacrónicos, e, finalmente,discutir os problemas atuais da cidadania e as diferentes propostas teóricas que abordam esta questão.
Programa
1 Origens e transformações da cidadania e da participação política
1.1 As concepções democráticas e liberais sobre cidadão, sociedade e estado 1.2 Origens e alargamento da cidadania e da participação política 1.3 Movimentos sociais e partidos políticos - transformações nas concepções e instituições de participação política 1.4 As democracias liberais no pós II Guerra Mundial: Estado-Providência e participação política
2 Cultura política, valores e participação
2.1 Sobre o conceito de cultura política 2.2 Cultura cívica e democracia: a proposta de Almond e Verba 2.3 A mudança de valores políticos nas sociedades democráticas desenvolvidas: as concepções de Inglehart. 2.4 Os problemas actuais da participação democrática.
3. Novas formas e espaços de cidadania
3.1 O alargamento das temáticas de cidadania 3.2 A teoria da cidadania pós-nacional, acesso à cidadania de cidadãos estrangeiros, 3.3 A cidadania digital 3.4 A cidadania ambiental
Processo de Avaliação
I - Opção por avaliação continua:
1. Assistência às aulas (assistência minima a 2/3 das aulas) 2. Apresentação de textos em aula, seguida de discussão na turma (40% da nota final). 3. Trabalho individual, max 2000 palavras, incl. biblio e índice (60% da nota final). Nota mínima no trabalho: 9 valores
II - Opção exame final
Bibliografia
Bibliografia Obrigatória
Almond, Gabriel e Sidney Verba (1963 ), The Civic Culture: Political Attitudes and Democracy in Five Nations, Princeton, Princeton University Press Barbalet, J. M. (1989), A Cidadania, Lisboa, Estampa, (Cap II e Cap III), pp 30-71. Della Porta, D. and M. Diani. Social Movements. An Introduction. Hoboken: Wiley, pp. 93-121, pp. 164-191, pp. 194-218. Esping-Andersen, G. (1991) "As três economias políticas do welfare state". Lua Nova, nº24, pp.90-116. Habermas, J. (1995) Três modelos normativos de democracia. Lua Nova Heather, D. (2004) A brief history of citizenship. Edinburgh: Edinburgh University Press, Inglehart, Ronald (1977), The Silent Revolution: Values and Political Styles Among Western Politics, Princeton: Princeton University Press. Isin, E. e Turner, B. (2003) Handbook of citizenship studies. Sage Publications, pp. 131-157 Nay, O. (2007) História das Ideias Políticas. Petrópolis, Vozes pp.15-39
Bibliografia Opcional
Accornero, G. e P. Ramos Pinto, '"Mild Mannered"? Protest and Mobilisation in Portugal under Austerity, 2010-2013'. West European Politics 38 (3): 491-515 Accornero, Guya, and O. Fillieule. 2016. ?So many as the stars of the sky in multitude, and as the sand which is by the sea shore innumerable?, in Social Movement Studies in Europe. The State of the Art, ed. by Olivier Fillieule and Guya Accornero. Oxford/New York, Berghahn, pp. 1-18 Adut, A. 2012. ?A Theory of the Public Sphere?, Sociological Theory 30(4) 238?262 Akkerman, T. (2012). ?Comparing Radical Right Parties in Government: Immigration and Integration Policies in Nine Countries (1996?2010)?, West European Politics 35(3): 511-529 Bauböck, R. e Tripkovic, M. (2018). The integration of migrants and refugees : an EUI forum on migration, citizenship and demography. Florence: EUI (open access) Baum, M. e A. Espitiro Santos (2012), ?Portugal's quota-parity law: an analysis of its adoption?, West European Politics 35(2): 319-342 Bellamy, R. e Castiglione, D. (2004) Lineages of European Citizenship. Rights, belonging and Participation in Eleven Nation-states. Palgrave Macmillan, Intro e conclusions. Catroga, Fernando e Pedro Tavares de Almeida (orgs) (2010), Res Pública. Cidadania e representação política em Portugal, 1820-1926, pp 60-89, 142-155, 258 Choi, M. 2016.? A Concept Analysis of Digital Citizenship for Democratic Citizenship Education in the Internet Age?, Theory & Research in Social Education 44(4): 565-607. Dalton, R. e Welzel (2014) "From allegiant to assertive citizens" em Dalton, R. e Welzel (eds.) The civic culture transformed. From allegiant to assertive citizens. Cambridge Freire, André (2003), "Pós-Materialismo e Comportamentos Políticos: O caso Português em Perspectiva Comparativa", in Jorge Vala, Manuel Villaverde Cabral e Alice Ramos (orgs),Valores Sociais: Mudanças e Contrastes em Portugal e na Europa, Lisboa, ICS Freire, André (2008), "Os referendos sobre a interrupção voluntária da gravidez: a participação diferencial como chave dos resultados", in André Freire (org), Sociedade Civil, Democracia Participativa e Poder Político, Lisboa, Fundação Friedricht Ebert, pp 41-66. Hooghe, Marc e Ellen Quintelier (2014), "Political participation in European countries: The effect of authoritarian rule, corruption, lack of good governance and economic downturn", Comparative European Politics, 12, 209-232. Inglehart, Ronald (2008): Changing Values among Western Publics from 1970 to 2006, West European Politics, 31:1-2, 130-146. Kaase, M. 2007. ?Perspectives on Political Participation?, in The Oxford Handbook of Political Behavior, edited by Russell J. Dalton and Hans?Dieter Klingemann. Oxford: Oxford University Press. Koopmans, R. 2007. ?Social Movements?, in The Oxford Handbook of Political Behavior, edited by R. J. Dalton and H.D. Klingemann. Oxford: OUP. Lister, Ruth (2003) Sexual Citizenship. Em Isin, E. e Turner, B. (2003) Handbook of citizenship studies. Sage Publications, pp. 131-157 Luchmann, L. e B. Baumgarten (2018), eds., Modalidades e trajetórias de participação política no Brasil e em Portugal, Florianopolis, Editora Insular. Magalhães, Pedro (2004), "Democratas, descontentes e desafectos: as atitudes dos portugueses em relação ao sistema político", in Freire, Costa Lobo e Magalhães, Portugal a Votos: as eleições legislativas de 2002, Lisboa, ICS: 333-361 Marshall, T. H. (1963), "Citizenship and social class", in Sociology at the crossroads and other essays, cap IV, Londres: Heinemann Educational Books, pp 67-127 Micheletti, M, Stolle, D. 2012. Sustainable Citizenship and the New Politics of Consumption, The ANNALS of the American Academy of Political and Social Science Mishra, Ramesh (1995), O Estado-Providência na Sociedade Capitalista, Oeiras, Celta, pp 5-19. Parvin, P. 2018. ?Democracy Without Participation: A New Politics for a Disengaged Era?, Res Publica 24: 31-52 Patenam, C. (1988) The Patriarchal Welfare State: Women and Democracy. em Gutman, A. (1988) Democracy and the Welfare State. Princeton: Princeton University Pickering, J. Bäckstrand, K. e Schlosberg, D. 2020. Between environmental and ecological democracy: theory and practice at the democracy-environment nexus, Journal of Environmental Policy & Planning Sassen, S. (1996) Losing Control?: Sovereignty in an Age of Globalization. Columbia University Press, capítulo 3. Schäfer, M. 2015. ?Digital Public Sphere?, in Mazzoleni, Gianpietro et al. (2015, Eds.): The International Encyclopedia of Political Communication. London: Wiley Blackwell. Pp. 322-328. Shachar, A. (2009) The Birthright lottery: Citizenship and Global inequality Silva, F. C. da Brito Vieira, Mónica (2016) Direitos sociais na Constituição: uma análise da constitucionalização dos direitos sociais em Portugal, 1975-76, Relações internacionais, 49, pp.69-94 Silva, F. C. da Vieira, M. B.Pereira, C. R.(2017) Waiting for Godot? Welfare Attitudes in Portugal before and after the Financial Crisis, Political studies Vol. 65 Tarrow, S. 2011. Power in Movement. Social Movements and Contentious Politics. Cambridge: Cambridge University Press, pp.1-29; pp. 196-2014 Turner, B. (2016) We are all denizens now: on the erosion of citizenship, Citizenship Studies, 20 (6-7), pp. 679-692. Viegas, José Manuel Leite e Belchior, Ana (2010), "Mudanças e continuidades no modelo de participação política em Portugal. Análise comparada europeia", Perspectivas, nº 5, pp 18-42. Viegas, José Manuel Leite e Eduardo Costa Dias (2000), "Globalização e novos horizontes da cidadania", in José Manuel Leite Viegas e Eduardo Costa Dias (orgs), Cidadania, Integração, Globalização, Oeiras Celta, pp 1-10.
|
|
|
|
|
Docentes
Objectivos
Aquisição de conhecimentos e competências de operacionalização analítica sobre aspectos fundamentais da Ciência da Administração.
Programa
1.Administração pública e sociedade 1.1.Construção da identidade administrativa 1.2.Instituições administrativas, meio social e regulação 1.3.A Ciência da Administração 2.Poder administrativo 2.1.Estado, poder político e poder administrativo 2.2.Subordinação jurídica e política da administração pública 2.3.Elites administrativas e escolhas políticas 3.Aparelho administrativo 3.1.Evolução histórica da organização administrativa 3.2.Da organização burocrática ao New Public Management/Governance 3.3.Movimentos de reforma e modernização da administração pública 4.AP portuguesa e ação administrativa 4.1.Processo de tomada de decisão 4.2.Sistema de responsabilização e mecanismos clássicos de controle 4.4.Avaliação dos resultados e dos impactos 5.Cultura administrativa 5.1.Elementos constitutivos da cultura administrativa 5.2.Cultura administrativa e ética de serviço público
Processo de Avaliação
A UC pode ser frequentada em regime de avaliação contínua ou de exame final. A avaliação contínua da disciplina comporta: (a) prova escrita (frequência), a realizar no final do semestre (50% na ponderação da nota); (b) elaboração de um trabalho individual ou de grupo, a realizar ao longo do semestre (30% na ponderação); participação nas aulas (20% na ponderação). O exame final corresponde a uma prova escrita.
Bibliografia
Bibliografia Obrigatória
Caupers, João (2002), Introdução à Ciência da Administração Pública, Lisboa, Ãncora
Chevallier, Jacques (2007), Science administrative, Paris, PUF
Ferraz, D. (2020). Administração (a)política? O retrato e os fatores de seleção do dirigente público. Revista de Administração Pública, 54(5). doi:10.1590/0034-761220190417
Ferraz, D. (2013). Política, Administração e responsabilização de dirigentes públicos: Implicações das teorias, modelos e reformas da Administração, in ?Handbook de Administração Pública?. Lisboa: INA, 173-185.
Marques, R. & Ferraz., David. (orgs) (2015). Governação integrada e administração pública. Lisboa: Ina.
Mozzicafreddo, Juan e J. Salis Gomes (orgs.) (2011), Projectos de inovação na gestão pública, Lisboa, Mundos Sociais
Mozzicafreddo, Juan, J.Salis Gomes e J. S. Baptista (orgs.) (2007), Interesse Público, Estado e Administração, Oeiras, Celta
Ongaro, E., & etal. (2017). The Palgrave Handbook of Public Administration and Management in Europe: Palgrave
Bibliografia Opcional
Alcázar, Mariano etal. (2001), Curso de Ciencia de la Administración, Madrid, Editorial Tecnos
Bevir, Mark (2009), Key Concepts in Governance, Londres, Sage
Bossaert, Danielle (2005), The flexibilisation of the employment status of civil servants: From life tenures to more flexible employment relations, Maastricht, EIPA
Bresser-Pereira, Luiz Carlos e Nuria Cunill Grau (coords.) (2006), Responsabilização na Administração Pública, São Paulo, CLAD/Fundap
Canotilho, J. J. Gomes (2000), "Paradigmas de Estado e paradigmas de administração pública", in Moderna Gestão Pública. Dos meios aos resultados, Acta Geral do 2º Encontro Oeiras, INA, pp. 21-34
Canotilho, José Joaquim Gomes (1999), Estado de direito, Lisboa, Edição Gradiva
Català, Joan Prats I (2005), De la burocracia al management, del management a la gobernanza, Madrid, Instituto Nacional de Administración Pública
Demmke, Christoph (2005), Are civil servants different because they are civil servants? European Civil Services between Tradition and Reform, EIPA, Maastricht
Denhardt, Robert B. et alii (2008), Public Administration: An Action Orientation, Wadsworth Publishing
Fonseca, Fátima e Carlos Carapeto (2009), Governação, inovação e tecnologias - O Estado rede e a administração pública do futuro, Lisboa, Edições Sílabo
Fonseca, Fátima e Carlos Carapeto (2005), Administração Pública - Modernização, Qualidade e Inovação, Lisboa, Edições Sílabo
Gomes, João Salis (2000), "Qualidade da regulação jurídica e redefinição estratégica da gestão pública", separata da Revista de Administração Local, nº 179, pp. 635-648
Gomes, Maria Teresa Salis (coord.) (2003), A face oculta da governança: cidadania, Administração Pública e sociedade, INA, Oeiras
Heady, Ferrel (2001), Public Administration: A Comparative Perspective, Nova Iorque, Marcel Decker
Hood, Christopher C. e Helen Z. Margetts (2007), The Tools of Government in the Digital Age, Palgrave Macmillan, Hampshire e Nova Iorque
Huron, David e Jacques Spindler (coord) (2008), Le management public en mutation, L'Harmattan, Paris
Kjaer, Anne Mette (2008), Governance, Polity, Cambridge
Kuhlmann, S., & Wollmann, H. (2019). Introduction to comparative public administration: Administrative systems and reforms in Europe: Edward Elgar Publishing.
Lane, Jan-Erik (2009), State management - An enquiry into models of public administration and management, Routledge, Londres e Nova Iorque
Mayntz, Renate (2005), Sociología da la Administración Pública, Madrid : Alianza Editorial
Moreira, José Manuel (2002), Ética, Democracia e Estado, Cascais, Principia
OECD (2001), Citizens as Partners - Information, consultation and public participation in policy making, Paris
Rocha, J. A. Oliveira (2001), Gestão Pública e Modernização Administrativa, Oeiras, INA
Rosenbloom, David H., R. S. Kravchuk e R. M. Clerkin (2009), Public Administration: Understanding Management, Politics and Law in the Public Sector, Nova Iorque, McGraw Hill
Shafritz, Jay M. et alii (2009), Introducing Public Administration, Longman
Shafritz, Jay M e Albert C. Hyde, Classics of Public Administration, Wadsworth Publishing
|
|
|
|
|
Docentes
Objectivos
O objectivo fundamental desta unidade curricular é a formação dos alunos na problemática das classes sociais e da estratificação. Trata-se de ponderar a centralidade das classes sociais e da estratificação nos sistemas de diferenças e de desigualdades sociais, sistematizar conhecimentos teóricos, definições de conceitos e competências técnicas sobre o tema, envolvendo contributos clássicos e actuais, perspectivas sociológicas diversas, e relações com outras dimensões de desigualdades sociais. Trata-se, ainda, de analisar informação sobre aspectos concretos das classes sociais e da estratificação nas sociedades contemporâneas, nos planos nacional, europeu e global. Pretende-se também que os alunos elaborem os conhecimentos adquiridos num conjunto de exercícios de carácter prático, sob a forma oral e escrita, e em regime individual e grupal. Outro objectivo da unidade curricular é o de avaliar e classificar o grau de incorporação dos conhecimentos e competências desenvolvidos.
Programa
1. Classes sociais e estratificação - teorias 1.1. Teorias marxista, weberiana, das elites, funcionalista 1.2. Estruturas de classe, lugares de classe 1.3. Estratificação, hierarquias, status 1.4. Trajectórias, mobilidade 1.5. Formação de classes: campos e instituições, acção colectiva e movimentos sociais 1.6. Práticas e distinções simbólicas: estilos de vida, identidades, redes 1.7. Classes, género, etnicidade - interseccionalidade 1.8. Classes e desigualdades económicas 2. Procedimentos de operacionalização 2.1. Escalas de estratificação e tipologias de classes 2.2. Indicadores socioprofissionais e socioeducacionais 2.3. Análises estruturais e diacrónicas: espaços sociais, mudança social, mobilidade, biografias 2.4. Classificações sociais, atribuições de status e mapas cognitivos de classes 3. Classes e estratificação em contextos locais, nacionais e supranacionais 3.1. Sociedade portuguesa: análises extensivas e intensivas 3.2. Comparações internacionais e análises transnacionais
Processo de Avaliação
Os elementos concretos em que se baseia a avaliação contínua e respectiva ponderação na classificação final são: a assiduidade e participação nas actividades promovidas pelo docente (15%), a apresentação e debate de textos em aulas teórico-práticas (em grupo) (15%), e a realização de um trabalho escrito final individual (8 a 10 páginas; Arial 12; espaços: 1.5; margens: 3 cm) (70%). Existe, em alternativa, a possibilidade de avaliação através de exame final.
Bibliografia
Bibliografia Obrigatória
Almeida, J.F. de (1999), Classes Sociais nos Campos, Oeiras, Celta. Bourdieu, P. (1994), Distinction, London, Routledge Pub. Capucha, L. (2005), Desafios da Pobreza, Oeiras, Celta. Casanova, J.L. (2004), Naturezas Sociais, Oeiras, Celta. Costa, A.F.da (1999), Sociedade de Bairro, Oeiras, Celta. Devine, F., et ali (ed.) (2005), Rethinking Class, Houndmills, Palgrave Macmillan. Erikson, R., et ali (1993), The Constant Flux, Oxford, Oxford Univ. Press. Estanque, E. (2000), Entre a Fábrica e a Comunidade, Porto, Afrontamento. Machado, F.L. (2002), Contrastes e Continuidades, Oeiras, Celta. Pereira, V.B. (2005), Classes Sociais e Culturas de Classe das Famílias Portuenses, Porto, Afrontamento. Rose, D., et ali (2010), Social Class in Europe, Routledge. Savage, Mike(2015), Social Class in the 21st Century, London, Penguin. Wright, E. O. (2015), Understanding Class, London, Verso.
Bibliografia Opcional
Aguiar, João Valente (2010), Classes, Valor e Acção Social, Lisboa, Página a Página. Almeida, João Ferreira de (2013), Desigualdades e Perspectivas dos Cidadãos - Portugal e a Europa, Lisboa, Mundos Sociais. Almeida, João Ferreira de , Fernando Luís Machado, and António Firmino da Costa (2006), "Social classes and values in Europe", Portuguese Journal of Social Science, 5 (2), pp. 95-117. Almeida, João Ferreira de, Fernando Luís Machado, Luís Capucha, e Anália Torres (1994), "Desigualdades, identidades e valores", em João Ferreira de Almeida (coord.), Introdução à Sociologia, Lisboa, Universidade Aberta, pp. 131-189. Atkinson, W. (2015), Class, Polity Press, Cambridge. Atkinson, Will (2010), Class, Individualization and Late Modernity: in Search of the Reflexive Worker, Hampshire, Palgrave Macmillan. Bertaux, Daniel , and Paul Thompson (1997), Pathways to Social Class: A Qualitative Approach to Social Mobility, Oxford, Oxford University Press. Carmo, R. M., M. Carvalho, F. Cantante (2015), "The persistence of class inequality: the Portuguese labour force at the turn of the millennium", Sociological Research Online, 20 (4), 16. Carmo, Renato Miguel do (org.) (2013), Portugal, Uma Sociedade de Classes - Polarização Social e Vulnerabilidade, Lisboa, Edições 70 - Le Monde Diplomatique. Carmo, R. M., e N. Nunes (2013), "Class and social capital in Europe - A transnational analysis of the European Social Survey", European Societies, vol. 15, pp. 373-387. Casanova, J. L., J. F. de Almeida (2018), ?Nacional populismo: trajectória das desigualdades e heteronomia (França e Portugal na UE, 2002-2014)?, in Renato M. do Carmo et al (orgs.), Desigualdades Sociais ? Portugal e a Europa, Lisboa, Editora Mundos Sociais, CIES-IUL-ISCTE, pp. 185-210. Chen, Jie, e Chunlong Lu (2010), "Democratization and the middle class in China: the middle class's attitudes towards democracy", Political Research Quarterly, 64 (3), pp. 705-719. Costa, António Firmino da (2012), Desigualdades Sociais Contemporâneas, Lisboa, Mundos Sociais. Costa, F. F. da (1987), "Novos contributos para velhas questões da teoria das classes sociais", Análise Social, vol. XXIII (98), pp.635-686. Costa, António Firmino e Mauritti, Rosário (2018), "Classes sociais e interseções de desigualdades: Portugal e a Europa", em Carmo, RM et al (orgs) (2018), Desigualdades Sociais: Portugal e a Europa, Lisboa, Mundos Sociais: 109-129. Costa, António Firmino da, Rosário Mauritti, Susana da Cruz Martins, Fernando Luís Machado, e João Ferreira de Almeida (2000), "Classes sociais na Europa", Sociologia, Problemas e Práticas, 34, pp. 9-46. Coxon, A. P. M., P. M. Davies, and C. L. Jones (1986), Images of Social Stratification: Occupational Structure and Class, London, Sage Publications. Crompton, Rosemary (2008), Class and Stratification (3rd edition), Cambridge, Polity. Crompton, Rosemary (2003), "Class and gender beyond the 'cultural turn'", Sociologia, Problemas e Práticas, 42, pp. 9-24. Csanyi, Gergely, e Eszter Kovats (2020), "Intersectionality: time for a rethink", Social Europe (online), 16 de Setembro. Della Porta, Donatella, and Mario Diani (1999), Social Movements: An Introduction, Oxford, Blackwell Publishers, pp. 1-23. Duke, Vic, and Stephen Edgell (1987), "the operationalisation of class in British sociology: theoretical and empirical considerations", British Journal of Sociology, 38 (4), pp. 445-463. Estanque, Elísio (2017), "Onde pára a classe média?", Sociologia, Problemas e Práticas, 83: 37-54. Estanque, Elísio (2012), A Classe Média: Ascensão e Declínio, Lisboa, Fundação Francisco Manuel dos Santos. Giddens, Anthony (2004), "Classe, estratificação e desigualdade", "Pobreza, previdência e exclusão social", em Sociologia (4ª edição, revista e actualizada), Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, pp. 282-345. Grusky, David B., and Szonja Szelényi (ed.) (2006), Inequality. Classic Readings in Race, Class, and Gender, Boulder, Westview Press. Hugrée, C., E. Penissat, A. Spire (2017), Les Classes Sociales en Europe - Tableau des Nouvelles Inégalités sur le Vieux Continent, Marseille, Agone. Lahire, B. (2006), A Cultura dos Indivíduos, Porto Alegre, Artmed. Lopes, João Teixeira, Francisco Louçã e Lígia Ferro (2017), As Classes Populares, Lisboa, Bertrand. Louçã, Francisco, João Teixeira Lopes e Jorge Costa (2014), Os Burgueses, Lisboa, Bertrand. Machado, Fernando Luís, e António Firmino da Costa (1998), "Processos de uma modernidade inacabada: mudanças estruturais e mobilidade social", em José M. L. Viegas e António F. da Costa (orgs.), Portugal: Que Modernidade?, Oeiras, Celta Editora, pp. 17-44. Machado, Fernando Luís, António Firmino da Costa, Rosário Mauritti, Susana da Cruz Martins, José Luís Casanova, e João Ferreira de Almeida (2003), "Classes sociais e estudantes universitários: origens, oportunidades e orientações", Revista Crítica de Ciências Sociais, 66, pp. 45-80. Mauritti, R. Susana da Cruz Martins, Nuno Nunes, Ana Lúcia Romão, e António Firmino da Costa (2016), "The social structure of european inequality: a multidimensional perspective", Sociologia, Problemas e Práticas, 81, pp. 75-93. Mauritti, Rosário., Susana da C. Martins (2014), "Consumos de classe média num Portugal em crise: cultura de lazer e tecnologias de informação", Sociologias, Porto Alegre, nº 17, pp. 144-175. Matos, J. N., Domingos, N. (org) (2012), Novos Proletários. A Precariedade entre a "Classe Média" em Portugal, Lisboa, Edições 70/Le Monde Diplomatique. Neri, Marcelo (2012), A Nova Classe Média, São Paulo, Saraiva. Nunes, Nuno (2013), Desigualdades Sociais e Práticas de Acção Colectiva na Europa, Lisboa, Mundos Sociais. Oesch, Daniel (2013), Occupational Change in Europe: How Technology and Education Transform the Job Structure, Oxford, Oxford University Press. Pikketty, Thomas (2013), Le Capital au XXI Siècle, Paris, Ed. Du Seuil. Sassen, Saskia (2005), "New global classes: implications for politics", em A. Giddens, e P. Diamond (eds.), The New Egalitarianism, Cambridge, Polity Press, pp. 143-153. Savage, Mike, et ali (2013), "A new model of social class: findings from the BBC's Great British Class Survey Experiment", Sociology, Sage. Scott, J. (1996), Stratification and Power, Cambridge, Polity Press. Silva, M. C. (2009), Classes Sociais, Porto, Húmus. Silva, Manuel Carlos, e João Valente Aguiar (orgs) (2013), Classes, Políticas e Culturas de Classe: Capital, Trabalho e Classes Intermédias, Vila Nova de Famalicão, Húmus, ISBN: 9789898549618. Stiglitz, J. E. (2013), The Price of Inequality - How Today's Divided Society Endangers Our Future, London, Penguin Books. Therborn, Goran (2013), The Killing Fields of Inequality, Polity. Todd, Emmanuel (2020), Les Lutes de Classes en France au XXIe Siècle, Paris, Seuil. Vester, Michael (2003), "Class and culture in Germany", Sociologia, Problemas e Práticas, 42, pp. 25-64. Wagner, Anne-Catherine (2007), Les Classes Sociales dans la Mondialisation, Paris, La Découverte. Wilkinson, R., et ali (2010), The Spirit level, London, London, Penguin Books. Wright, E.O. (1997), Class Counts, Cambridge, Cambridge Univ. Press.
|
|
|
|
|
Docentes
Objectivos
Introduzir os estudantes na análise histórica do colonialismo e da descolonização na Idade Contemporânea, de forma a poderem tomar posição nos debates que envolvem a avaliação do colonialismo europeu e da condição pós-colonial planetária.
Programa
OP1 - A historiografia do colonialismo - sua especificidade. OP2 - Conceitos essenciais: colónia, colonialismo, império, nacionalismo anti-colonial, descolonização, neo-colonialismo, condição pós-colonial. OP3 - As independências americanas (a 1ª vaga de descolonização) OP4 - O colonialismo europeu no séc. XIX e na 1ª metade do séc. XX. A Partilha de África OP5 - O colonialismo europeu entre Guerras OP6 - Portugal: O Império Colonial Africano OP7 - A descolonização planetária após 1945 (a 2ª vaga de descolonização) OP8 - Portugal: As Guerras Coloniais e a Descolonização em perspetiva comparada (1961-1975) OP9 - E depois do colonialismo?
Processo de Avaliação
Esta unidade curricular poder ser realizada através de avaliação periódica ou de um exame final. A avaliação periódica assenta em dois elementos: a realização de UMA APRESENTAÇÃO ORAL de um texto, durante as aulas (ponderação: 1/3 da nota), e de UM TESTE no final do período (ponderação: 2/3).
Bibliografia
Bibliografia Obrigatória
ALEXANDRE, Valentim (2000). O Império Africano: séculos XIX e XX, Lisboa, Colibri. COOPER, Frederick (2005). Colonialism in Question: Theory, Knowledge, History, Berkeley, University of California Press. FERRO, Marc (1996). História das Colonizações. Das Conquistas às Independências. Sécs. XIII-XX, Lisboa, Estampa. MACQUEEN, Norrie (1997). A Descolonização da África Portuguesa: a revolução metropolitana e a dissolução do império, Mem Martins, Editorial Inquérito. MACQUEEN, Norrie (2007). Colonialism, Harlow, Pearson Education. M'BOKOLO, Elikia (2003 [1992]). África Negra: história e civilizações, Lisboa, Vulgata. PINTO, António Costa (2001). O Fim do Império Português: a cena internacional, a guerra colonial, e a descolonização, 1961-1975, Lisboa, Livros Horizonte. SPRINGHAL, John (2001), Decolonization since 1945: the collapse of European overseas empires, New York, Palgrave. YOUNG, Crawford (1994). The African Colonial State in Comparative Perspective, Yale University Press.
Bibliografia Opcional
ANNINO, Antonio (ed.) (1994). De los Imperios a las Naciones: Iberoamérica, Zaragoza, Ibercaja. BETHELL, Leslie (ed.) (1998). História da América Latina: América Latina colonial, São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo. CLARENCE-SMITH, Gervase (1990). O III império português (1825-1975), Lisboa, Teorema. COQUERY-VIDROVITCH, Catherine (1985). Africa: Endurance and Change South of the Sahara, Berkeley, University of California Press. COQUERY-VIDROVITCH, Catherine & Henri Moniot (2005 [1977]). L'Afrique Noire, de 1800 à nos jours, Paris, Presses Universitaires de France. EMERSON, Rupert (1960). From Empire to Nation: The Rise and Self-Assertion of Asian and African People, Cambridge (Mass.), Harvard University of Press. FERRO, Marc (2003). Le Livre Noir du Colonialisme: de l'Extermination à la Repentance, Paris, Laffont. GUERRA, François-Xavier (1992). Modernidad e independencias. Ensayos sobre las revoluciones hispánicas, Ciudad de Mexico, Fondo de Cultura Económica. MIÈGE, Jean-Louis (1973). Expansion Européenne et Décolonisation de 1870 à nos Jours, Paris, Presses Universitaires de France. NEUBERGER, Benyamin (1996). National Self-Determination in Postcolonial Africa, Boulder, Lynne Rienner Publishers. OSTERHAMMEL, Jürgen (2005 [1995]). Colonialism: a theoretical overview, Princeton, Markus Wiener Pub. (Caps. 1, 2, 9, 10) PAKENHAM, Thomas (1991). The Scramble for Africa: 1876-1912, Johannesburg: Jonathan Ball Publishers.
|
|
|
|
|
Docentes
Objectivos
n.a.
Programa
Semana 1: Introdução ao estudo do conflito e ao módulo Semana 2: Prevenção, gestão e resolução de conflitos Semana 3: O estudo da guerra Semana 4: Terrorismo, contraterrorismo e conflito Semana 5: Desenvolvimentos nos estudos da paz Semana 6: Manutenção e consolidação da paz Semana 7: Estados dilacerados pela guerra e reconstrução pós-conflito Semana 8: Construção da paz por meio de reconciliação: África do Sul, Ruanda e Guiné Semana 9: Conflito, DDR e justiça transicional na Colombia Semana 10: Uma abordagem crítica à construção da paz na Bósnia-Herzegovina
Processo de Avaliação
assiduidade (10%); apresentação e debate nas aulas (10%); trabalho escrito composto por compilação de 5 blog posts de natureza académica (máximo de 500 palavras, excluindo referências). Critérios de avaliação: 1) estrutura e escrita; 2) teorização; 3) uso de exemplos; 4) reflexividade crítica. Penalidades: 1) prazo de entrega é às 23h59 do dia da submissão. 0,5 pontos deduzidos por casa dia de atraso da; 2) trabalhos que excedam o limite em mais de 10% receberão redução de 0,5 pontos (80%).
Bibliografia
Bibliografia Obrigatória
Brown, M. (1996) The International Dimensions of Internal Conflict. Cambridge, MA: MIT Press. Chesterman, S. (2004) You the People: The United Nations, Transitional Administration and State-Building. Oxford: Oxford University Press. Collins, A. (2019) Contemporary Security Studies. Oxford: Oxford University Press. Jackson, R. (2016) Routledge Handbook of Critical Terrorism Studies. London: Routledge. Paris, R. (2003) At War?s End. Cambridge: Cambridge University Press. Stedman, S., Rothchild, D. and Cousens, E. (2003) Ending Civil Wars, the Implementation of Peace Agreements. Boulder: Lynne Rienner.
Bibliografia Opcional
Keegan, J., 1993. The History of Warfare. London: Random House. Turney-High, H. 1991 (1949). Primitive war. Its Practices and Concepts. South Carolina: University of South Carolina Press
|
|
|
|
|
Docentes
Objectivos
- Fornecer o quadro de reflexão e pesquisa científicas que apontam para a centralidade do consumo, da cultura e da qualidade de vida, na actual fase de desenvolvimento urbano das cidades de tipo europeu. - Capacitar os estudantes com ferramentas conceptuais e metodológicas que permitam o enriquecimento da formação de 2º ciclo, ao nível do enfoque multidisciplinar sobre consumo, cultura e qualidade de vida no contexto dos processos de urbanização.
Prosseguindo aqueles objectivos, procura-se que os estudantes adquiram as seguintes competências: - Capacidade para formular um quadro de reflexão sobre os enfoques multidisciplinares de abordagem da centralidade do consumo, cultura e qualidade de vida, na actual fase de desenvolvimento das cidades. - Domínio de algumas ferramentas de operacionalização de conceitos e aplicações metodológicas, sobre aquelas temáticas, em contextos profissionais e/ou de prosseguimento de estudos pós-graduados.
Programa
O programa da unidade curricular estrutura-se nos três módulos e conteúdos que se seguem: 1. Mudança urbana e modelos de consumo: -Consumo como eixo estruturador das economias e da vida urbana -Crescimento urbano, espaços, fases e modelos de consumo -Metodologias qualitativas de análise do consumo 2. Cultura, consumo urbano e desenvolvimento: -Cidade, cultura, criatividade: questões conceptuais e metodológicas -Actividades culturais e território -Cultura, dinâmicas criativas e espaço urbano -Actividades culturais e revitalização urbana; -Formas de governança e governação: políticas culturais, desenvolvimento territorial e criatividade urbana. 3. Qualidade de vida e desenvolvimento urbano: -Contexto do surgimento da temática da qualidade de vida e da qualidade de vida urbana: uma reflexão a propósito do desenvolvimento urbano; -As várias abordagens da qualidade de vida. -Metodologias de diagnóstico e avaliação da qualidade de vida.
Processo de Avaliação
Trabalho de grupo de apresentação em aula de material empírico, de recolha, análise e sistematização originais, sobre um dos temas do programa (30%). A elaboração individual de um texto escrito em formato paper, sistematizando, de forma articulada e coerente, conteúdos provenientes dos três módulos da unidade curricular (70%).
Bibliografia
Bibliografia Obrigatória
-Clarke, David B. (2003) The Consumer Society and the Postmodern City, Londres: Routledge. -Cooke, P. and L. Lazzeretti (orgs.) (2007) Creative Cities, Cultural Clusters and Local Development, Cheltenham: Edward Elgar. -Costa, P. (2007) A Cultura em Lisboa: competitividade e desenvolvimento territorial, Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais. -Craglia,Max,(2000)Evaluating the Quality of life in European Regions and Cities: theoretical conceptualization, classical and innovative indicators, COR Studies, European Comission -Jaine, Mark; (2005) Cities and Consumption,Londres: Routledge. -Miles, Steven e Malcolm Miles (2004) Consuming Cities, Nova Iorque: Palgrave Macmillan. -Rodrigues, Walter (2010) Cidade em Transição,Lisboa: Celta Editora. -Scott,A. J.(2000) The Cultural Economy of Cities,London :age. -Sirgy,Joseph et al, (2003), Advances in Quality of life: theory and research, Klumer Academic Publishers - Zukin, Sharon(1995) The Cultures of Cities,Oxford: Blackwell.
Bibliografia Opcional
- Bauman, Zigmunt (1998), Work, comsumerism and the new poor, Buckingham: Open University Press. - Bauman, Zigmunt (2007), Consuming life, Cambridge: Polity Press. - Camagni, R., Mailat, D., Matteaccolli, A. (Eds.) (2004), Ressources naturelles et culturelles, milieux et développement local. Neuchatel: EDES - Landry, Charles (2000), The Creative City ? A toolkit for urban innovators, Comedia, EarthScan, London. - OECD (2005), ?Culture and Local Development?, Paris: OECD - Ransome, Paul (2005), Work, consumption and culture - affluence and social change in the twenty-first century, London: Sage.
|
|
|
|
|
Docentes
Objectivos
1- Compreensão da complexidade da organização social na perspetiva da diversidade e de processos de interação e comunicação, em contextos sociais de crime e insegurança; 2- Conceptualização e enquadramento teórico e prático dos domínios e contextos do Crime e Sociedade; 3- Promoção de conhecimentos técnicos sobre modelos e processos de diagnóstico para a ação e situações de comportamento criminológico em Sociedade;
Programa
1. Crime: conceitos e perspetivas interdisciplinares; 2. Sociedade do risco e modelo de Segurança Interna; 3. Comportamentos sociais/ Crime/ Integração/exclusão: uma análise da realidade social atual. 4 Correntes teóricas em criminologia: 4.1. Bio Antropológicas; 4.2. Psicodinâmicas; 4.3. Psicossociológicas; 4.4. Psicanalíticas; 4.5. Sociológicas; 4.6. Teoria geral do crime: perspetivas contemporâneas. 5. Estratégias e modelos de intervenção em contextos sociais vulneráveis, promotores de crime: 5.1. Escalas de observação e de análise do comportamento social; 5.2. Intervenção interdisciplinar em contexto prisional, de reinserção social e comunitário; 5.3. A produção de meios de prova. 5.4. Programas de prevenção e de intervenção. 6. Pensamento critico sobre crime e sociedade na contemporaneidade. 6.1. Análise de planos e relatórios nacionais sobre os tema da Unidade Curricular.
Processo de Avaliação
Avaliação periódica: -- Realização de um trabalho individual ? Escrito = 60%. Oral =40% (este trabalho organiza-se sobre uma análise temática cetrada num tópico do programa, acompanhada de um plano de ação sobre ela (preventivo ou restaurativo, ou de tratamento)e acompando de uma refçexão critica do/a autor/a fundamentada em referênciais teóricos adequados. No total o trabalho terá no máximo 6 paginas. Ou Avaliação por exame.100%
Bibliografia
Bibliografia Obrigatória
AGRA, Cândido (1998) Crime e droga, Lisboa, editorial Notícias.
GARLAND,David (2005)La cultura del control. Crimen y orden social en la sociedad contemporánea,Barcelona,Gedisa.
HALE,Chris et alts(2009)(Eds.),Criminology,Oxford,Oxford University Press.
JONES,Stephen(2001)Criminology,London,Butterworths
MAGUIRE,Mike et alts(2007)The Oxford handbook of criminology,Oxford,Clarendon Press.
CUSSON. Maurice (2002), Criminologia, Só pelo conhecimento se pode evitar a criminalidade. Tradução Josefina Castro Ed. Casa das Letras Lisboa
NEWBURN,Tim(2007)Criminology,Cullompton,Willan Publishing.
NUNES, De Laura M. e SANI, Ana Isabel (2014). Crime, Justiça e Sociedade Desafios emergentes e propostas multidisciplinares. Edições CRIAP
NUNES,Laura(2010)Crime e comportamentos criminosos,Porto,Edições Universidade Fernando Pessoa.
ROBERT,Phillipe(2002)Cidadão,o crime e o Estado,Lisboa,Editorial Noticias.
ROBERT,Philippe(2010)Sociologia do crime,Petrópolis,Editorial Vozes.
Bibliografia Opcional
ALMEIDA, Maria Rosa Crucho de (2000) Vitimação e insegurança em Lisboa, Lisboa, Gabinete de Estudo e Planeamento do Ministério da Justiça.
BODIN, Véronique et Jean François DORTIER (2011) (Ed) Violence(s) et société aujourd?hui, Auxerre, Sciences Humaines Éditions.
FARRINGTON, David P (2005) (Ed) Integrated developmental and life-course theories, New Brunswick, Transaction Publishers.
FONSECA, António Castro (Ed.) (2002) Comportamento anti-social e crime: da infância à idade adulta, Coimbra, Almedina
FROIS, Catarina (2008) (org.) A sociedade vigilante. Ensaios sobre identificação, vigilância e privacidade, Lisboa, Instituto de Ciências Sociais.
GUIA, Maria João (2010) Imigração e criminalidade violenta. Mosaico da reclusão em Portugal, Lisboa, Serviços de Estrangeiros e Fronteiras.
KUHN, André e Cândido Agra (2010) Somos todos criminosos? Alfragide, Casa das Letras
NEGREIROS, Jorge (2001) Delinquências juvenis. Trajectórias, intervenções, prevenção, Lisboa, Editorial Notícias
PAIS, Elza M. H. Deus (2010) Homicídio conjugal em Portugal. Rupturas violentas da conjugalidade, 2ª edição, Lisboa, INCM.
SIEGEL, Larry J (2007) Criminology: Theories, patterns and typologies, Belmont, Thomson/Wadswort.
WACQUANT, Loic (2007) Punir les pauvres, Marseille, Agone.
YOUNG, Jock (2002) A sociedade excludente. Exclusão social, criminalidade e diferença na modernidade recente, Rio de Janeiro, Instituto Carioca de Criminologia.
|
|
|
|
|
Docentes
Objectivos
Esta UC está estruturada em torno da investigação académica sobre os fãs de cultura popular, sobretudo de forma mediada através dos media.
Pretende-se tomar o fandom enquanto fenómeno contemporâneo especialmente pertinente para olhar, não só para práticas de consumos culturais, mas também para práticas de produção assentes numa cultura participativa.
Se por um lado são apresentados os grandes contributos dos estudos de fãs para as teorias da cultura e dos media e comunicação, por outro, alarga-se o olhar para além dos estudos de fãs incorporando ensinamentos da sociologia e estudos da cultura, à sociologia dos media e comunicação em particular.
Programa
Esta UC aborda os estudos de fãs desdobrando o percurso pedagógico sobre várias dimensões constitutivas.
P1: Propostas de definição da categoria "fã"
P2: Os fãs no senso comum e nos media e os processos de construção social
P3: As influências e génese dos estudos de fãs. Um estado da arte dos estudos de fãs P4: O gosto e a distinção social
P5: Do consumo performativo à participação e produção dos fãs
P6: Limites epistemológicos às visões triunfalistas da cultura participativa. O perigo do determinismo tecnológico. As desigualdades sociais e digitais.
Processo de Avaliação
Participação/assiduidade online com peso de 10% na nota final.Trabalho individual escrito com peso de 90%. O tempo total necessário para o trabalho é estimado em cerca de 20 horas. Os alunos devem escrever um trabalho de 7 páginas, de acordo com enunciado facultado pelo docente. A avaliação não contínua será realizada por exame.
Bibliografia
Bibliografia Obrigatória
Bennett, Lucy & Booth, P. (2016) Seeing Fans: Representations of Fandom in Media and Popular Culture, Londres, Bloomsbury
Booth, P. (2018) A Companion to Media Fandom and Fan Studies, Oxford, Wiley Blackwell.
Click, Melissa A. & Scott, S. (Eds.) (2018) The Routledge Companion to Media Fandom, Londres, Routledge
Duffett, Mark (2013) Understanding Fandom. Londres: Bloomsbury Academic
Gray, Jonathan A; Cornel, S.& Harrington, C. L. (Eds.) (2007) Fandom: Identities and Communities in a Mediated World (2nd ed.), Nova Iorque: New York University Press
Hills, M. (2002) Fan Cultures. Nova Iorque: Routledge
Jenkins, H. (2012) Textual Poachers: television fans and participatory culture (2 ed). Nova Iorque: Routledge
Larsen, Katherine & Zubernis, L. (2013) Fan Culture. Theory/Practice. Cambridge: Cambridge
Lewis, Lisa A. (ed.) (1992) The Adoring audience: fan culture and popular media. Nova Iorque: Routledge
Sandvoss, C. (2005) Fans: the mirror of consumption. Cambridge: Polity Press
Bibliografia Opcional
Abercrombie, N. & Longhurst, Brian (1998) Audiences: A sociological theory of performance and imagination. Londres: Sage.
Amesley, Cassandra (1989) "How to Watch Star Trek." Cultural Studies 3.3: 323-339.
Aranda, Daniel; Jordi Sánchez-Navarro & Antoni Roig Fanáticos (eds.) (2013) Fanáticos. La cultura fan. Barcelona, UOC Press
Bickerdike, Jennifer Otter (2015) The Secular Religion of Fandom. Pop Culture Pilgrim, Londres, Sage
Bourdieu, Pierre (2010) A Distinção. Uma Crítica Social da Faculdade do Juízo, Lisboa: Edições 70
Busse, Kristina & Gray, Jonathan "Fan Cultures and Fan Communities" in Nightingale, Virginia (ed.) (2011) The Handbook of Media Audiences, Malden, Wiley-Blackwell, pp. 425-443
Devereux, Eoin, Dillane, Aileen & Power, Martin J. (Eds.) (2011) Morrissey: Fandom, Representations and Identities, Bristol: Intellect Books
Dijck, J. (2009) Users Like You: Theorizing Agency in User-Generated Content, Media, Culture and Society, 31 (1), pp.41-58.
Gray, Jonathan A. & S Murray (2016) 'Hidden: Studying media dislike and its meaning', International Journal of Cultural Studies 19(4), 357-372.
Hargittai, e. & Walejko, G. (2008) The Participation Divide: Content creation and sharing in the digital age. Information, Communication & Society, 11 (2), pp.239 - 256.
Harris, Cheryl & Alexander, Alison (Editores) (1998) Theorizing Fandom: fans, subcultures and identity. Nova Jersey: Hampton Press
Hennion, Antoine (2007), "Those things that hold us together: Taste and Sociology", in Cultural Sociology, 1, pp. 97-114
Hutchins, Amber & Natalie T. J. Tindall (eds) (2016) Public relations and participatory culture: fandom, social media and community engagement, New York, Routledge
Jancovich, Mar (2002) "Cult Fictions: Cult Movies, Subcultural Capital and the Production of Cultural Distinctions." Cultural Studies 16.2 : 306-322.
Jenkins, Henry (2006) Fans, bloggers and gamers: exploring participatory culture. Nova Iorque: New York University Press.
Lincoln Geraghty (2014) Cult Collections: Nostalgia, Fandom and Collecting Popular Culture, New York: Routledge
Lincoln Geraghty (ed.) (2015) Popular Media Cultures: Fans, Audiences and Paratexts, Hampshire, Palgrave Macmillan
Linden, Henrik e Sara Linden (2017) Fans and fan cultures. Tourism, consumerism and social media, Londres, Palgrave Macmillan
Williams, Rebecca (2015) Post-Object Fandom: Television, Identity and Self-narrative, Londres, Bloomsbury
|
|
|
|
|
Docentes
Objectivos
O objectivo desta unidade curricular consiste em: explicitar a temporalidade das culturas nos seus espaços sociais, políticos, geográficos e de género; salientar alguns temas passíveis de estudo ou já estudados por diversos historiadores; capacitar o estudante para ter uma autonomia na escolha dos problemas, das fontes e da bibliografia que estudará.
Programa
0 - Questões conceptuais e metodológicas. 1 - Culturas populares e das elites do Antigo Regime à Sociedade Liberal; 1.1 - As festas; 1.2 - A ópera, o teatro, os bailes, os clubes e os passeios; 1.3 - Cafés, confeitarias e casas de pasto; tabernas; 1.4 - Associações, sindicatos e partidos. 2 - O monumento, o museu e o urbanismo: 2.1 - As boémias, as vanguardas; 2.2 - Exposições; 2.3 - Nascimento do urbanismo. 3 - A afirmação do lazer: 3.1 - Práticas femininas; 3.2 - A imprensa, o cinema e a radio; 3.3 - Fim-de-semana e férias pagas e turismo; 3.4 - O desporto. 4 - O pós-2ª guerra mundial e a cultura de massas
Processo de Avaliação
O processo de avaliação tem por objectivo averiguar os progressos feitos em termos de capacidade de compreensão de contextos históricos bem como de autonomia, capacidade de pesquisa e de síntese na elaboração de estudos. A avaliação constará de um pequeno ensaio. O trabalho será apresentado oralmente na aula e por escrito no final do semestre.
Bibliografia
Bibliografia Obrigatória
Burke, Peter, A Cultura Popular na Idade Moderna. Europa, 1500-1800, S. Paulo, Companhia das Letras, 1989 Chartier, Roger, História Cultural. Entre Práticas e Representações, Lisboa, Difel, 1988 Corbin, Alain, História dos Tempos Livres. O Advento do Lazer, Lisboa, Teorema, 2001 França, José Augusto, O Romantismo em Portugal. Estudo de Factos Socioculturais, 6 vols., Lisboa, Livros Horizonte, 1974 Hall, Peter, Cities in Civilization: Culture, Innovation and Urban, Londres, Weidenfeld and Nicholson, 1998 Lousada, Maria Alexandre, "Sociabilidades mundanas em Lisboa. Partidas e Assembleias, 1760-1834", in Penélope, nº 19, 1998, pp. 129-160. Moreira, Isabel Martins, Museus e Monumentos em Portugal 1772-1974, Lisboa, Universidade Aberta, 1989 Neves, José e Domingos, Nuno (organizadores), Uma História do Desporto em Portugal, 3 volumes, Matosinhos, Quidnovi, 2011 Thièsse, Anne-Marie, A Criação das Identidades Nacionais. Europa. Séculos XVIII-XX, Lisboa, Temas e Debates, 2000
Bibliografia Opcional
AAVV, Madrid entre Dos Siglos. Modernismo, Bohemia y Paisage Urbano, Madrid, Litoral / Comunidad de Madrid, 1998. Bimbenet, Jérôme, Film et Histoire, Paris, Armand Colin, 2007. Charle, Christophe, Les Intellectuels en Europe au XIX Siècle, Paris,Editions du Seuil, 1996. Charle, Christophe, Le Siècle de la Presse (1830-1939, Paris, Editions du Seuil, 2004. Christophe Charle e Daniel Roche, Capitales Culturelles, Capitales Symboliques. Paris et les Expériences Européennes. XVIIIe-XXe siècles, Paris, Publications de la Sorbonne, 2002. Fortuna, Carlos, Cidade, Cultura e Globalização, Oeiras, Celta, 1997. Haskell, Francis, L'Amateur d'Art, Paris, Livre de Poche, 1997. Haskell, Francis, The Ephemeral Museum. Old Master Paintings and the Rise of the Art Exhibition, New Haven & Londres, Yale University Press, 2000. Ledesma, Manuel Perez, "La formación de la classe obrera. Una creación cultural?", in Cruz, Rafael e Ledesma, Manuel Perez, Cultura y Movilización en la España Contemporánea, Madrid, Alianza Editorial, 1997. Lousada, Maria Alexandre, "A rua, a taberna e o salão: elementos para uma geografia histórica das sociabilidades lisboetas no final do Antigo Regime", in Maria da Graça Mateus Ventura (org.) Os espaços de sociabilidade na Ibero-América (sécs. XVI a XIX), Lisboa, 2004, pp. 95-120. Mosse, George, Les Racines Intelectuelles du Troisième Reich, 3ª ed., Paris, Calmann-Levy, 2006. Nora, Pierre, org.,Les lieux de mémoire, 7 vol, Paris, Gallimard, 1986-1992. Poulot, Dominique, Patrimoine et Musées: L'invention de la Culture, Paris, Hachette, 2001. Riegl, Aloïs, Le Culte Moderne des Monuments, son essence et sa genèse, Paris, Seuil, 1984. Seigel, Jerrold, Paris Bohème: Culture et Politique aux Marges de la Vie Bourgeoise: 1830-1930, Paris, Gallimard, 1986. Taylor, Ronald, Berlin and its Culture: A Historical Portrait, New Haven e Londres, 1997. Thompson, E.P., Costumes em Comum, São Paulo, Companhia das Letras, 1998.
|
|
|
|
|
Docentes
Objectivos
Estudo das principais controvérsias contemporâneas sobre as teorizações sociológicas da ação, da estrutura e do poder, numa lógica de reconstrução das oposições teóricas como dimensões analíticas e conceptuais complementares.
Programa
Introdução
01 A pluralidade teórica em sociologia e a oposição ação-estrutura
Parte I O conceito de ação social: oposições e articulações 02 Ação social: antecedentes, conceptualizações e modos de explicação 03 Ação racional: interesses e crenças 04 Ação interpretativa: comunicacional e normativa
Parte II O conceito de estrutura social: oposições e articulações 05 Estrutura social: antecedentes, conceptualizações e modos de explicação 06 Estrutura material: formas e posições 07 Estrutura cultural: regulação e significação
Parte III O conceito de poder social: exercício de reconstrução multidimensional 08 Poder social: antecedentes, conceptualizações e modos de explicação 09 Formas de dominação: restrição e persuasão 10 Formas de resistência: conflito e pressão
Processo de Avaliação
Ensaio individual. O tema é escolhido por cada aluno e aprovado pelo docente. Deverá permitir a comparação entre conceptualizações alternativas sobre os três tópicos do programa. Dimensão máximo de 16.000 caracteres, incluindo espaços, mas não a capa, índice e referências bibliográficas. A informação sobre a participação dos alunos nas aulas pode ser usada pelo docente para majorar a classificação final num máximo de dois valores.
Bibliografia
Bibliografia Obrigatória
[Geral] Pires, R.P. (2007), ?Árvores conceptuais?, Sociologia, Problemas e Práticas, 53, pp. 11-50 . Scott, J. (2011), Conceptualising the Social World, Cambridge, Cambridge University Press.
[Das aulas] Abell, P. (2000), ?Sociological theory and rational choice theory?, em B.S. Turner (org.) (2000), The Blackwell Companion to Social Theory, 2.ª ed., Oxford, Blackwell, pp. 223-244. Cohen, I.J. (2000), ?Theories of action and praxis?, em B.S. Turner (org.) (2000), The Blackwell Companion to Social Theory, 2.ª ed., Oxford, Blackwell, pp. 73-111. Parker, J. (2000), Structuration, Buckingham, Open University Press (caps. 4, 5, 6 e 7). Scott, J. (2001), Power, Cambridge, Polity (caps. 1 a 6). Scott, J. (2011), Conceptualising the Social World, Cambridge, Cambridge University Press (caps. 2, 6 e 7). Turner, J.H. (2010), Theoretical Principles of Sociology, vol. 1, Nova Iorque, Springer, cap. 5. Waters, M. (1994), Modern Sociological Theory, Londres, Sage (caps. 1, 2, 3, 4, 5 e 7).
Bibliografia Opcional
[Geral] Abrutyn, Seth (org.) (2016), Handbook of Contemporary Sociological Theory, Nova Iorque, Springer. Alexander, Jeffrey C. (1987), Sociological Theory Since 1945, Londres, Hutchinson. Giddens, Anthony, e Jonathan H. Turner (orgs.) (1987), Social Theory Today, Cambridge, Polity Press. Ritzer, George, e Jeff Stepnisky (2013), Sociological Theory, 9.ª ed., Nova Iorque, McGraw-Hill. Ritzer, George (org.) (2003), The Blackwell Companion to Major Classical Social Theorists, Oxford, Blackwell. Ritzer, George (org.) (2003), The Blackwell Companion to Major Contemporary Social Theorists, Oxford, Blackwell. Turner, Jonathan H. (org.) (2001), Handbook of Sociological Theory, Nova Iorque, Kluwer Academic. Turner, Jonathan H. (2013), Theoretical Sociology: 1830 to the Present, Newbury Park (CA), Sage. Turner, Jonathan H. (2014), Theoretical Sociology: A Concise Introduction to Twelve Sociological Theories, Newbury Park (CA), Sage.
[Referências das aulas: textos de leitura complementar] Alexander, Jeffrey C. (2003), The Meanings of Social Life: A Cultural Sociology, Oxford, OUP, cap. 1: ?The strong program in cultural sociology: elements of a structural hermeneutics? (com Philip Smith), pp. 11-26. Barbalet, J. M. (1985), ?Power and resistance?, The British Journal of Sociology, 36 (4), pp. 531-548. Berthelot, Jean-Michel (2001), ?Programmes, paradigmes, disciplines: pluralité et unité des sciences sociales?, em Jean-Michel Berthelot (org.) (2001), Épistémologie des Sciences Sociales, Paris PUF, pp. 457-519. Boudon, Raymond (2003), Raison, Bonnes Raisons, Paris, PUF, cap. 2: ?La rationalité cognitive?, pp. 57-98. Goffman, Erving (1983), ?The interaction order?, American Sociological Review, 48 (1), pp. 1-17 [http://www.asanet.org/about/presidents/Erving_Goffman.cfm]. Granovetter, Mark (1973), ?The strenght of weak ties?, American Journal of Sociology, 78 (6), pp. 1360-1380 [http://sociology.stanford.edu/people/mgranovetter/]. Popitz, Heinrich (1992, 2017), Phenomena of Power: Authority, Domination, and Violence, Nova Iorque, Columbia University Press, cap. 3: ?Threatening and being threatened?, pp. 52-70.
[Ação racional] Boudon, Raymond (2003), Raison, Bonnes Raisons, Paris, PUF. Coleman, James S. (1990), Foundations of Social Theory, Cambridge (MA), Harvard University Press. Hedström, Peter (2005), Dissecting the Social: On the Principles of Analytical Sociology, Cambridge, Cambridge University Press. Homans, George C. (1961), Social Behavior: Its Elementary Forms, Nova Iorque, Harcourt.
[Ação interpretativa] Parsons, Talcott (1937), The Structure of Social Action, Nova Iorque, The Free Press. Goffman, Erving (1959), The Presentation of Self in Everyday Life, Nova Iorque, Anchor Books. Garfinkel, Harold (1967), Studies in Ethnomethodology, Englewood Cliffs, NJ, Prentice-Hall. Habermas, Jürgen (1981, 1986), The Theory of Communicative Action, Cambridge, Polity Press.
[Estrutura material] Blau, Peter M. (1977), Inequality and Heterogeneity: A Primitive Theory of Social Structure, Nova Iorque, The Free Press. Bourdieu, Pierre (1972), Esquisse d?Une Théorie de la Pratique, Précédé de Trois Études d?Ethnologie Kabyle, Genebra, Droz. Martin, John Levi (2009), Social Structures, Princeton, Princeton University Press Wright, Erik Olin (1997), Class Counts: Comparative Studies in Class Analysis, Cambridge University Press.
[Estrutura cultural] Alexander, Jeffrey C. (2003), The Meanings of Social Life: A Cultural Sociology, Oxford, Oxford University Press. Burns, Tom, e Helena Flam (1987, 2000), Sistemas de Regras Sociais: Teoria e Aplicações, Oeiras, Celta. Parsons, Talcott (1951), The Social System, Nova Iorque, The Free Press. Giddens, Anthony (1984), The Constitution of Society: Outline of the Theory of Structuration, Cambridge, Polity.
[Poder social] Clegg, Stewart R. (1989), Frameworks of Power, Londres, Sage. Lukes, Steven (1974), Power: A Radical View, Londres, Macmillan. Parsons, Talcott (1963), ?On the concept of political power?, Proceedings of the American Philosophical Society, 107 (3), pp. 232-62. Poggi, Gianfranco (2001), Forms of Power, Cambridge, Polity Press. Popitz, Heinrich (1992, 2017), Phenomena of Power: Authority, Domination, and Violence, Nova Iorque, Columbia University Press.
|
|
|
|
|
Docentes
Objectivos
Esta unidade curricular tem por objetivo inicial fornecer aos alunos conhecimentos sobre o objeto da Demografia, as suas fontes e os principais conceitos e instrumentos de análise demográfica. Sendo uma cadeira com uma forte componente metodológica e teórico-prática, pretende-se que a inter-relação e operacionalização dos conhecimentos adquiridos aconteça ao longo do semestre, de forma intercalada com a aquisição de conteúdos, permitindo um contacto direto com as fontes de informação, os instrumentos de análise e uma leitura crítica e contextualizada dos resultados obtidos e analisados. Outro objetivo desta unidade curricular, no que diz respeito à sua componente prática, prende-se com a articulação do trabalho a desenvolver com o do plano de estudos da licenciatura em que se enquadra.
Programa
1. Objeto e contributos da Demografia. 2. Fontes demográficas: 2.1. Os recenseamentos e o estado da população; 2.2. Estatísticas do movimento; 2.3. Qualidade dos dados 3. Observação dos fenómenos demográficos: 3.1. Tipos de observação; 3.2. O diagrama de Lexis 4. Análise longitudinal e análise transversal: 4.1. Calendário e intensidade; 4.2. O princípio da coorte fictícia 5. Estruturas Demográficas: 5.1. Pirâmide etária; 5.2. Relações e proporções s; 5.3. Envelhecimento populacional 6. O movimento da população: 6.1. Medidas do movimento; 6.2. Crescimento natural e balança migratória 7. Quocientes e taxas específicas: definição, cálculo e utilização 8. Mortalidade: 8.1. Componentes e medidas; 8.2. Tábua de mortalidade; 8.3. Calendário 9. Fecundidade: 9.1. Medidas da fecundidade; 9.2. Intensidade e calendário; 9.3. Fecundidade e reprodução
Processo de Avaliação
O aluno pode optar entre duas formas de avaliação: a) Avaliação periódica: os alunos serão avaliados com base em um teste (60% da nota final) e em trabalhos desenvolvidos (em grupo e/ou individualmente) com apresentação oral (40% da nota final). b) Avaliação por exame final: o exame vale 100% da nota da unidade curricular.
Bibliografia
Bibliografia Obrigatória
Bandeira, Mário Leston (1996). Demografia e Modernidade. Família e Transição Demográfica em Portugal. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda. Bandeira, Mário Leston (2004). Demografia: objecto, teorias, métodos. Lisboa: Escolar Editora Bandeira, M. Leston, Pintassilgo, Sónia C. (2018), Introdução à Demografia. Trabalhos práticos, Lisboa, Escolar Editora Nazareth, J. Manuel (2004). Demografia. A Ciência da População. Lisboa: Presença
Bibliografia Opcional
Preston, Samuel H., Heuveline, P. e Guillot, M. (2001). Demography: Measuring and Modeling Population Processes. Oxford: Blackwell. World Health Organization (2002), Active Ageing: a policy framework, Genebra, WHO
|
|
|
|
|
Docentes
Objectivos
O Seminário de Especialização Desafios Globais é um curso multidisciplinar que tem por objetivo a análise do quadro de desafios, oportunidades e ameaças que condicionam e configuram processos e políticas internacionais e de desenvolvimento, com realce à compreensão das dinâmicas políticas, económico-financeiras, energéticas e de segurança que os conformam e dos interesses e motivações estratégicas dos principais atores do sistema internacional. O Curso é oferecido como UC opcional do Mestrado de Estudos Internacionais do ISCTE -IUL e é aberto à inscrição de outros estudantes de pós-graduação do ISCTE-IUL, bem como, sob a forma de Escola de Verão, a outros candidatos interessados em estudos internacionais e do desenvolvimento, seja para prosseguimento de estudos ou como preparação profissional nas áreas das relações internacionais, da estratégia, da economia e das ciências sociais.
Programa
CP1. A Geopolítica e a Economia Global CP2. Transições Energéticas & Mudanças Climáticas CP3. Modelos de Crescimento & Desafios do Desenvolvimento CP4. Ameaças Globais de Segurança CP5. A UE entre Integração e Nacionalismos
Processo de Avaliação
A avaliação da aprendizagem (conhecimentos e competências) inclui: a) Participação ativa nos seminários (10%); b) Ensaio escrito individual com 2/3 mil palavras (90%).
Bibliografia
Bibliografia Obrigatória
Robert Kappel (2014): Global Power Shifts and Germany?s New Foreign Policy Agenda, Strategic Analysis, 38:3, 341-352, DOI: 10.1080/09700161.2014.895237
Valladão A. (2006): Democratic Hegemony and American Hegemony, Cambridge Review of International Affairs, Volume 19, Number 2, June
Michael Common & Sigrid Stagl (2005): Ecological Economics: An Introduction, Cambridge: Cambridge University Press.
Chris Alden (2008): China in Africa, London, Zed Books
Félix Ribeiro, José Manuel (2014): ?Globalisation, Crisis and Security: What Will Be the Map of Global Rivalries in the Horizon 2030? in Globalisation and Security: An Overview, Nova Science Publishers Inc, New York
Rist, Gilbert (2010): The History of Development: From Western Origins to Global Faith, (3rd Ed.) Zed Books
Meer, Nasar (2014): ?Economy, Politics and Sense of Belonging?, Sense of Belonging:11
Keohane, N.O. & Olmstead, S.M., 2007. Markets and the Environment, Island Press
Bibliografia Opcional
Andrew Mumford & Bruno C. Reis (Eds.) (2013): The Theory and Practice of Irregular Warfare: Warrior-Scholarship in Counterinsurgency, London, Routledge
Daniel Yergin (2011): The Quest: Energy, Security, and the Remaking of the Modern World, Penguin Books
|
|
|
|
|
Docentes
Objectivos
A unidade curricular Desenho da Pesquisa tem como objetivo principal fornecer aos estudantes de nível de mestrado os instrumentos conceptuais e operativos fundamentais para o desenho de um projeto de pesquisa e/ou intervenção em ciências sociais. Tratando-se de uma unidade curricular comum a vários mestrados, está desenhada para o cumprimento de um objetivo final: apetrechar os estudantes para a elaboração de um projeto próprio.
Programa
1. A pesquisa como produtora de conhecimento: condições, procedimentos. 1.1. A pesquisa empírica teoricamente orientada. 1.2. A pesquisa social como 'problem solving': diagnósticos, avaliações, intervenções. 1.3. A ética da investigação nos diferentes tipos de pesquisa. 2. Estratégias metodológicas. 2.1. Estratégias metodológicas e objectivos da pesquisa. 2.2. Pesquisa extensiva: grandes inquéritos, bases de dados estatísticos, etc. 2.3. Pesquisa intensiva: estudos de caso, pesquisa de terreno, observação participante, abordagem etnográfica, etc. 2.4. A investigação acção e a intervenção social. 2.5. Pesquisa comparativa: objectivos e problemas da comparação. 2.6. Os 'métodos combinados'. 3. Como desenhar um projecto de pesquisa e/ou intervenção. 3.1. Formulação do problema e definição de objetivos. 3.2. Conceptualização. 3.3. Operacionalização e observação. 3.4. Redação do projeto.
Processo de Avaliação
A avaliação implica por parte dos estudantes as seguintes modalidades de trabalho pessoal: - Participação nas aulas e leitura cuidadosa da bibliografia de trabalho (15%); - Apresentação sintética em aula do seu projeto (20%); - Elaboração de um projeto de pesquisa e/ou intervenção - trabalho escrito final (individual) (65%).
A avaliação desta UC não contempla a realização de exame escrito final.
Bibliografia
Bibliografia Obrigatória
Babbie, E 1989 The practice of social research.Belmont:CWP. Blaikie, N 2007 Approaches to social enquiry.Cambridge:PP. Bryman, A 2012 Social Research Methods.Oxford:OUP. Burgess, R 2001 A pesquisa de terreno.Oeiras:Celta. Campenhoudt, L van 2003 Introdução à análise dos fenómenos sociais.Lisboa:Gradiva. Capucha, L. 2008 Planeamento e avaliação de projectos: guião prático.Lisboa:DGIDC. Chen, H 2015 Practical program evaluation: theory-driven evaluation and the integrated evaluation perspective.Thousand Oaks:Sage. Creswell, J W 2003 Research design: qualitative, quantitative, and mixed methods approaches. Thousand Oaks:Sage. Della Porta, D&M Keating, eds 2008 Approaches and Methodologies in the Social Sciences. A Pluralist Perspective. Cambridge:CUP. Ragin, C 1994 Constructing social research. Thousand Oaks:Pine Forge. Silva, A S&Pinto, J M, org 1986 Metodologia das Ciências Sociais. Porto:Afrontamento. King, G, Keohane, R&Verba, S 1994 Designing social inquiry. Princeton:PUP.
Bibliografia Opcional
Na medida em que o desenho de pesquisa pode ter algumas especificidades em função da área científica de pesquisa, listam-se abaixo algumas sugestões de suporte bibliográfico. Mestrado em Administração Escolar Se necessário, solicitar referências adicionais ao(s) docente(s).
Mestrado em Ciência Política Johnson, J B & Reynolds, H T (2020) Political Science research methods, 9ª ed. Los Angeles: Sage. Silverman, D (2018) Doing qualitative research. Los Angeles: Sage. Pollock III, Philip H.& Edwards, B C (2019) The Essentials of political analysis. 6ªed., Washington D.C.: CQ Press.
Mestrado em Ciências do Trabalho e Relações Laborais Se necessário, solicitar referências adicionais ao(s) docente(s).
Mestrado em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação Treadwell, D, & Davis, A (2016) Introducing communication research: Paths of inquiry. Thousand Oaks: SAGE Publications, 3ª ed. Berger, A. A. (2018). Media and communication research methods: An introduction to qualitative and quantitative approaches. Thousand Oaks: SAGE Publications. Kubitschko, S., & Kaun, A. (eds). (2016) Innovative methods in media and communication research. Cham: Palgrave Macmillan.
Mestrado em Educação e Sociedade Bogdan, R & Biklen, S (1994) Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora.
Mestrado em Estudos Africanos Ouédraogo, J-B & Cardoso, C (ed) (2011) Readings in methodology: African Perspectives. Dakar: CODESRIA. Em linha: https://www.codesria.org/spip.php?article1502&lang=en Zeleza, T (ed) (2006) The Study of Africa. Disciplinary and interdisciplinary encounters (Vol I). Dakar: CODESRIA. Zeleza, T (ed) (2007) The study of Africa. The global and transnational engagements (Vol II). Dakar: CODESRIA.
Mestrado em Empreendedorismo e Estudos da Cultura Se necessário, solicitar referências adicionais ao(s) docente(s).
Mestrado em Estudos Internacionais Lamont, C (2015) Research methods in International Relations. Thousand Oaks: Sage Publications (capitulo 1 on-line em: https://uk.sagepub.com/sites/default/files/upm-binaries/71316_Lamont_Research_Methods_in_International_Relations_Chapter_1.pdf). Sprinz, D F & Wolinsky, Y (eds.) (2004) Cases, numbers and models: International Relations research methods. Ann Arbor: Michigan University Press. (Em linha: https://pdfs.semanticscholar.org/89c3/34b5c514acb817b8862dcdf675bd7d4863de.pdf Klotz, A & Prakash, D (eds), Qualitative methods in International Relations: A pluralist guide. New York: Palgrave, 2008. (v. plataforma e-learning)
Mestrado em Estudos Urbanos Abrahamson, M (2017) Studying cities and city life: an introduction to methods of research. London: Routledge.
Mestrado em Gestão dos Novos Media Treadwell, D, & Davis, A (2016) Introducing communication research: Paths of inquiry. Thousand Oaks: SAGE Publications, 3ª ed. Berger, A. A. (2018). Media and communication research methods: An introduction to qualitative and quantitative approaches. Thousand Oaks: SAGE Publications. Kubitschko, S., & Kaun, A. (eds). (2016) Innovative methods in media and communication research. Cham: Palgrave Macmillan.
Mestrado em Políticas Públicas Bukve, O (2019) Designing Social Science Research. Cham: Palgrave. Howard, C (2017): Thinking Like a Political Scientist: A Practical Guide to Research Methods. Chicago: University of Chicago Press. 3) Toshkov, D (2016): Research Design in Political Science. London: Palgrave.
Mestrado em Serviço Social Bell, L (2017) Research methods for Social Workers. Londres: Palgrave. Hardwick, L et al (eds) (2017) Innovations in Social Work Research. London: Jessica Kingsley Publishers. Shaw, I, Briar-Lawson, K, Orme, J & Ruckdeschel, R (2010) The Sage Handbook of Social Work Research. Londres: Sage.
Mestrado em Sociologia Becker, H S (2017) Evidence. Chicago: The University of Chicago Press. Blaikie, N (2010) Designing Social Research. The logic of Anticipation. Cambridge: Polity Press.
Outras referências bibliográficas complementares Beckett, C (2010) Assessment and intervention in social work. Sage Publications: London. Booth, W C, Colomb, G G e Williams, J M (2003) The Craft of Research. Chicago: The University of Chicago Press. Brady, H E & Collier, D (2004) Rethinking Social Inquiry: Diverse Tools Shared Standards. Lanham: Rowman & Littlefield Publishers. Brannen, J (2005) Mixed methods research: a discussion paper, Economic & Social Research Council, National Centre for Research Methods. URL: http://eprints.ncrm.ac.uk/89/1/MethodsReviewPaperNCRM-005.pdf Calley, N. (2011). Program development in the 21st Century: an evidence-based approach to design, implementation and evaluation. Thousand Oaks: Sage. Carvalho, H (2004) Análise Multivariada de Dados Qualitativos. Lisboa: Sílabo. Dogan, M & Pelassy, D (1990, 1984) How to Compare Nations. Strategies in Comparative Politics. New Jersey: Chatham House Publishers. European Institute of Public Administration (2004) Improving an organization through self-assessment? common assessment framework. Maastricht: European Institute of Public Administration. Foddy, William (1996) Como perguntar. Teoria e Prática da construção de perguntas para entrevistas e questionários. Oeiras: Celta Editora. Ghiglione, R & Matalon, B (1992) O Inquérito. Teoria e Prática. Oeiras: Celta Editora. Kettner, P., Moroney, R. & Martin, L. (2016). Designing and managing programs: an effectiveness-based approach. (5nd. Ed.). Thousand Oaks: Sage. Patton, M. (2018). Facilitating evaluation: principles in practice. Sage Thousand Oaks. Oyen, Else (1990) Comparative methodology. Theory and practice in international social research. London: Sage. Quivy, R & Champenhoud, L (2003), Manual de Investigação em Ciências Sociais. Lisboa: Gradiva. Ragin, C C. (1987) The Comparative Method: Moving Beyond Qualitative and Quantitative Strategies. Berkeley/Los Angeles/London: University of California Press. Schiefer, U, et al. (2007) Método aplicado de planeamento e Avaliação. Manual de Planeamento e Avaliação de Projectos. Estoril: Editora Principia. Scott, J. (1990) A Matter of Record: Documentary Sources in Social Research. Cambridge: Polity Press. Silverman, D (ed.) (2011) Qualitative Research. London: Sage. Turner, F J. (2005). Social Work Diagnosis in Contemporary Practice. New York, Oxford: University Press. Turner, Jonathan (2005) "A new approach for theoretically integrating micro and macro analysis", in Craig Calhoun, C. Rojek,B. Turner (Ed.) , The Sage Handbook of Sociology. London: Sage Publications. Whyte, William Foote (ed.) (1991) Participatory Action Research. London: Sage Publications.
|
|
|
|
|
Docentes
Objectivos
O objecto da Unidade Curricular ?Desenho, Gestão e Avaliação de Políticas Públicas? situa-se no espaço analítico que medeia as teorias gerais do estado e do processo do seu desenvolvimento histórico, por um lado, e as metodologias de planeamento, gestão e avaliação de políticas públicas, por outro lado. Esse é o espaço da transformação de orientações políticas de fundo em ação prática, em que se movem os aparelhos que planeiam e concebem os contornos operacionais das políticas, gerem a respectiva execução e procedem à sua avaliação. Visa-se, pois, com esta Unidade Curricular, proporcionar uma abordagem compreensiva ao modo como as políticas públicas são processadas, desde a ideia inicial até à lógica a que obedece a respetiva operacionalização, bem como a avaliação dos resultados e dos impactos que produzem.
Programa
1. PLANEAMENTO E POLÍTICAS PÚBLICAS 1.1. Conceitos de planeamento 1.2. Planeamento como intervenção para a mudança 1.3. O processo de planeamento e o ciclo de programação de políticas públicas 1.4. As escalas de decisão e articulação em planeamento 2. MÉTODOS E TÉCNICAS DE PLANEAMENTO 2.1. Nível estratégico 2.2. Nível táctico 2.3. Nível operacional 3. FUNDAMENTOS PARA O DESENHO E PROGRAMAÇÃO DA AVALIAÇÃO 3.1. O(s) conceito(s) de avaliação de políticas públicas 3.2. Definição do objecto, dos objectivos e dos recursos 3.3. Tipos genéricos de avaliação 3.4. Conceitos relevantes 3.5. Ética e serviço público na prática da avaliação 4. OPÇÕES METODOLÓGICAS EM AVALIAÇÃO 4.1. Formulação e utilização de questões de avaliação 4.2. Abordagens metodológicas em avaliação 4.3. Ferramentas de suporte à avaliação 4.4. Avaliar a avaliação 4.5. Métodos de suporte às estratégias de comunicação de resultados
Processo de Avaliação
A avaliação da UC, na modalidade avaliação continua, é realizada através de um trabalho em grupo e um relatório individual. A nota final será obtida com recurso à seguinte ponderação: - Trabalho de grupo: 55% da nota final; - Relatório individual: 40% da nota final. - Participação: 5% da nota final. O trabalho de grupo inclui a apresentação/discussão do trabalho. A avaliação contínua implica uma assiduidade mínima de 70%. Como alternativa a avaliação pode ser realizada por exame.
Bibliografia
Bibliografia Obrigatória
ALTSCHULD, James e KUMAR, David (2010), Needs assessment: an overview, Sage, Thousand Oaks. CALLEY, Nancy G. (2011), Program development in the 21st Century: an evidence-based approach to design, implementation and evaluation, Sage, Thousand Oaks. CAPUCHA, Luís (2008), Planeamento e Avaliação de Projectos, Guião Prático, Lisboa, DGIDC/ME. FUNNELL, S. e ROGERS, P. (2011), Purposeful program theory: effective use of theories of change and logic models, Jossey-Bass, San Francisco. HOLDEN, D. e ZIMMERMAN, M. (2009), A practical guide to program evaluation planning, Sage, Thousand Oaks. KETTNER, Peter M. , MORONEY, Robert M. e MARTIN, Lawrence L. (2012), Designing and managing programs: an effectiveness-based approach, Sage, Thousand Oaks. SORIANO, Fernando I. (2013), Conducting needs assessments: a multidisciplinary approach, second edition, Sage, Thousand Oaks. STUFFLEBEAM, D. e SHINFIELD, A. (2007), Evaluation Theory, Models and Applications, Wiley and Sons, London.
Bibliografia Opcional
BAMBERGER, ALTSCHULD, James e WITKIN, Belle (1999), From needs assessment to action: transforming needs into solutions strategies, Sage, Londres. BAMBERGER, M. J., RUGH, J. e MABRY, L. (2006), RealWorld evaluation. Working under budget, time, data and political constrains, Sage, London. BAMBERGER, Michael (eds.) (2000), Integrating quantitative and qualitative research in development projects, The World Bank, Washington. BOULMETIS, John e DUTWIN, Phyllis (2011), The ABCs of Evaluation: Timeless Techniques for Program and Project Managers, terceira edição, Jossey-Bass, San Francisco. CAD (2002), Pratiques efficaces pour mener une évaluation conjointe associant plusieurs donneurs, OCDE. CASTRO CALDAS, José Maria (2001), Escolha e instituições: análise económica e simulação multiagentes, Celta Editora, Oeiras. COMISSÃO EUROPEIA (1999), Evaluating socio economic development, Serviço das Publicações Oficiais das Comunidades Europeias, Luxemburgo. COMISSÃO EUROPEIA (2003), Means collection: evaluating socio economic programmes ? the guide, sl. COMISSÃO EUROPEIA (2003), Means collection: evaluating socio economic programmes - the guide, sl. DALE, Reidar (2004), Evaluating development programmes and projects, Sage, London. ESTRELA, M. (2000), Learning from change. Issues and experiences in participatory monitoring and evaluation, Intermediate technology publications, International Development Research Centre. GODET, Michele DURANCE, Philippe (2008), La prospective stratégique : pour les entreprises et les territoires, Dunod, Paris. GOUX-BAUDIMENT, Fabienne (2000), Donner du futur aux territoires, Éditions CERTU, Paris. GUERRA, Isabel (2006), Participação e Acção Colectiva - Interesses, conflitos e consensos, Princípia, Cascais. GUERRA, Isabel (2007), Fundamentos e processos de uma sociologia de acção: o planeamento em ciências sociais, 2.ª Ed., Princípia, Cascais. JOUVENEL, Hughes (1999), La démarche prospective. Un bref guide méthodologique, Futuribles, n.º 247, pp. 47-67. KAPP, S. A. E ANDERSON, G. R. (2010), Agency-based program evaluation: lessons from practice, Sage, Thousands Oaks. . KING, Jean E. e STEVAHN, Laurie (2013), Interactive évaluation practice: mastering the interpersonal dynamics of program evaluation, Sage, Thousands Oaks. MAXWELL, Joseph A. (2004), Qualitative Research Design. An Interactive Approach, Sage, London. MAYER, Robert (et. al.)(2000), Méthodes de recherche en intervention sociale, Gaëtan Morin Éditeur, Boucherville. PATTON, Michael Q. (2012), Essentials of utilization-focused evaluation, Sage, Thousands Oaks. PERESTRELO, Margarida (2002), Planeamento Estratégico e Avaliação: Metodologias de Análise Prospectiva, Cidades ? Comunidades e Territórios, nº 4, CET/ISCTE, pp. 33-43. RODRIGUES, Walter (2005), Planeamento e Governança Territorial: uma Reflexão Sociológica a Partir do Terreno, Cidades ? Comunidades e Territórios, nº 10, CET/ISCTE, pp. 25-34. SCHIEFER, Ulrich (et. al.) (2006), MAPA ? Manual de planeamento e avaliação de projectos, Princípia, Cascais. STERN, Elliot (2005), Evaluation research methods, 4 Vol., Sage, London.
|
|
|
|
|
Docentes
Objectivos
Esta UC visa habilitar os estudantes a compreender os principais problemas e desafios enfrentados pelos territórios urbanos, bem como introduzi-los ao principais paradigmas teóricos que enformam a análise e a actuação sobre o desenvolvimento das cidades. É dado particular enfoque às políticas de desenvolvimento territorial e de cidade na UE e em Portugal.
Programa
1.Introdução: Desenvolvimento, território e espaço urbano 2.Teorias e estratégias de desenvolvimento territorial a. O paradigma espacial b. O paradigma da ec. regional c. O paradigma territorialista 3.Transformações urbanas e desafios ao desenvolvimento a. Globalização, reestruturação económica e competitividade das cidades b. Estruturação intra-urbana, segmentação funcional e dualização social c. Dinâmicas urbanas, mobilidade e sustentabilidade d. Conectividade, sistemas urbanos e espaços rurais 4.Políticas de coesão e de desenvolvimento territorial a. Planeamento, ordenamento e desenv. territorial b. A evolução das politicas de desenv. e coesão na UE e em Portugal c. O planeamento urbano e as PDRL: objectivos, instrumentos e actores 5.Políticas de cidade e governança urbana a. Políticas de cidades e governança: questões conceptuais b. As cidades na agenda das políticas da UE c. A Política de Cidades em Portugal d. A governança das cidades em Portugal
Processo de Avaliação
A avaliação de cada aluno será baseada nos seguinte elementos: a) Trabalho ou teste individual, presencial: (50%) b) Trabalho de investigação em grupo, com apresentação e entrega posterior dos elementos escritos ou audiovisuais solicitados (50%) Os trabalhos serão efectuados a partir de um tema a fornecer, no início do ano lectivo, pela equipa docente.
Bibliografia
Bibliografia Obrigatória
Benko, G. (1999), A Ciência Regional, Celta, Oeiras CE (2011), Cidades de Amanhã: Desafios, visões e perspectivas. Bruxelas, Outubro de 2011 (Cities of tomorrow - Challenges, visions, ways forward) Costa, J. (coord.) (2005), Compêndio de Economia Regional, APDR, Coimbra Fainstein, S and DeFilippis, J. (2016 ) Readings in Planning Theory (4th Ed.), Chichester: Wiley Blackwell LeGates, R.; Stout F. (Eds) (2016), The City Reader (6th ed.), Oxford and New York: Routledge Lopes, A. S. (1995), Desenvolvimento Regional: Problemática, Teoria, Modelos, 4ªed., Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa Lopes, R. (2001), Competitividade, Inovação e Território. Oeiras: Celta Paddison, R. (Ed.) (2001), Handbook of Urban Studies, Sage Publications, London, UK. Pólese, M. (1998), Economia Urbana e Regional, APDR, Coimbra UN-Habitat (2016),Urbanization and Development: Emerging Futures - World Cities Report 2016, Nairobi: United Nations Human Settlements Programme (UN-Habitat)
Bibliografia Opcional
- Baptista, A. M. (2001), "Cidades, urbanização e economia em contexto de globalização", in Reis, J. e Mª I. Baganha (orgs.) A economia em curso: contextos e mobilidades, Edições Afrontamento, Porto, pp. 223-247 - Benko, G., Lipietz, A. (orgs.) (1994 (1992)), As regiões ganhadoras - Distritos e redes: os novos paradigmas da geografia económica, Celta, Oeiras - Birch, E. (Ed.) (2009), Urban and Regional Planning Reader, Oxford: Routledge - Crevoisier, O., & Jeannerat, H. (2009). Territorial knowledge dynamics: from the proximity paradigm to multi-location milieus. European Planning Studies, 17(8), 1223-1241. - Fernandes, J. A. R. e Sposito, M. E. B. (Org.), A nova vida no velho centro nas cidades portuguesas e brasileiras, Porto: FLUP/CEGOT - Ferrão, João (2011) O ordenamento do território como política pública, FCG, Lisboa - Ferrão, João (2013). "Governança, Governo e Ordenamento do Território em Contextos Metropolitanos" in Ferreira, A.; Rua, J; Marafon G. J.; Pinheiro da Silva A.C: (Org.), Metropolização do Espaço: Gestão Territorial e Relações Urbano-Rurais, Editora Consequência, Rio de Janeiro, pp. 255-281. - Hall, Peter (1998), Cities in Civilization. London: Pantheon - Hall, Peter (2002) Urban and Regional Planning (4th Ed.), Routledge - Hall, Peter (2014) Cities of Tomorrow: An Intellectual History of Urban Planning and Design Since 1880, 4th Edition, Wiley-Blackwell - Landry, C. (2000), The Creative City: a toolkit for urban innovators. London: Comedia / Earthscan - Lees, L.; Slater, T.; Wyly, E. (Eds) (2010), The Gentrification Reader, Routledge - Lefebvre, H. (1991[1974]) The Production of Space. Oxford: Blackwell - Marques, T. Sá (2005), Portugal na transição do século: Retratos e dinâmicas territoriais; Porto: Afrontamento - Moulaert, F., Sekia, F. ( 2003), Territorial Innovation Models: A Critical Survey. Regional Studies, 37(3): 289-302. - Miles, M; Hall, T.; Borden, I (Eds) (2004) The City Cultures Reader (2nd Ed.), Routledge - Mumford, L. (1961), The city in history : its origins, its transformations, and its prospects, Penguin Books - Portas, N., Domingues, A., e Cabral, J. (coord.) (2003), Políticas Urbanas - Tendências, estratégias e oportunidades, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa - Rémy, Jean e Liliane Voyé (1992), A cidade: rumo a uma nova definição?, Ed. Afrontamento, Porto, 1994 - Sassen, S. (1991), The Global City: New York, London, Tokyo, Princeton University Press, Princeton - New Jersey - Sassen, Saskia (2000), Cities in a World Economy, 2nd Edition, Pine Forge Press, California - Scott, Allen J. (2008), Social Economy of the Metropolis. Cognitive-Cultural Capitalism and the Global Resurgence of Cities, Oxford: Oxford University Press - Scott, Allen J. (Ed.), (2001), Global City-Regions: Trends, Theory, Policy, Oxford University Press, Oxford - NewYork - Short, John R. (1996), The Urban Order: An Introduction to Cities, Culture and Power, Blackwell, Oxford - Simmel, G. (1902), 'A metrópole e a vida mental', in O. VELHO, O fenómeno urbano, Rio de Janeiro: Zahar, 1979, pp. 11-25Scott, Allen J. (2014) "Beyond the Creative City: Cognitive-Cultural Capitalism and the New Urbanism", Regional Studies, 48:4, 565-578 - Soja, E. (2000), Postmetropolis: Critical Studies of Cities and Regions, Wiley-Blackwell - Storper, Michael (1997), The Regional World: Territorial development in a Global Economy, The Guilford Press, New York / London - Storper (2013), Keys to the City: How Economics, Institutions, Social Interaction, and Politics Shape Development, Princeton: Princeton University Press - Storper, M.( 2014). "Governing the Large Metropolis", Territory, Politics, Governance, Volume 2, Issue 2, 115-134 - VVAA (2014) Revista rossio. estudos de Lisboa nº 4 (dossier "Olhar a cidade à luz da revitalização", Coord P. Costa), Dezembro 2014, http://issuu.com/camara_municipal_lisboa/docs/rossio_4_simples - VVAA (2015) Revista rossio. estudos de Lisboa nº 5 (dossier "A Projeção de Lisboa. Utopias, visões e estratégias para uma cidade em movimento perpétuo", coord J. Seixas), Setembro 2015, http://issuu.com/camara_municipal_lisboa/docs/rossio_5_issuu - Wirth, L. (1938), 'O urbanismo como modo de vida', in O. VELHO, O fenómeno urbano, Rio de Janeiro: Zahar, 1979, pp. 90-113 - Wheeler, S; Beatley, T. (eds.) (2014) Sustainable Urban Development Reader (3rd ed.), Routledge - Zukin, Sharon (1995). The Cultures of Cities, Cambridge / Oxford: Blackwell - Zukin, Sharon (2010). Naked city: the death and life of authentic urban places, Oxford ; New York : Oxford University Press
Bibliografia complementar será indicada para cada aula.
|
|
|
|
|
Docentes
Objectivos
Aquisição de conhecimentos atualizados sobre desigualdades sociais contemporâneas, numa perspetiva multidimensional e global, e aquisição de competências teóricas e metodológicas para realizar e interpretar estudos sobre desigualdades sociais.
Programa
CP1. Problemática das desigualdades: perspetivas de análise e debates atuais
CP2. Teoria: desigualdades sociais em contexto de globalização
CP3. Metodologia: indicadores, medidas e categorias de desigualdades
CP4. Desigualdades de recursos e oportunidades (rendimento, riqueza, educação, trabalho)
CP5. Desigualdades vitais e existenciais (longevidade e saúde; discriminações de género e étnico-raciais)
CP6. Interseções de desigualdades e mobilidade social
CP7. Desigualdades, justiça social e políticas públicas
CP8. Desigualdades na Europa: integração ou divergência?
CP9. Desigualdades no mundo: casos, tendências e comparações
CP10. Desenvolvimento humano, desigualdades globais e alterações climáticas
Processo de Avaliação
A avaliação das aprendizagens (conhecimentos e competências) inclui: a) participação nas atividades de trabalho autónomo (individual e em grupo) (40%); b) trabalho escrito final, com componentes teórica e empírica: ensaio individual, com 12 mil a 16 mil carateres de texto (6 a 8 páginas), incluindo quadros, gráficos ou figuras principais (e eventuais anexos) (60%).
Bibliografia
Bibliografia Obrigatória
Alvaredo, F et al (2018), World Inequality Report 2018, WID.WORLD Carmo, RM et al (orgs) (2018), Desigualdades Sociais: Portugal e a Europa, Mundos Sociais Carmo, RM & Matias, AR (2019), Retratos da Precariedade, Tinta-da-China. Cantante, F (2019), O Risco da Desigualdade, Almedina Costa, AF (2012), Desigualdades Sociais Contemporâneas, Mundos Sociais Dorling, D (2018), Peak Inequality, Policy Press Mauritti, R et al (2016), ?The social structure of European inequality?, Sociologia, Problemas e Práticas, 81 Milanovic, B (2016), Global Inequality, Belknap Piketty, T (2014), Capital in the Twenty-First Century, Harvard UP Stiglitz, JE (2015), The Great Divide, W. W. Norton Therborn, G (2013), The Killing Fields of Inequality, Polity Press Wilkinson, R & Pickett, K (2018), The Inner Level, Allen Lane UNDP (2019), Beyond income, beyond averages, beyond today: Inequalities in human development in the 21st century, Human Development Report 2019
Bibliografia Opcional
Almeida, João Ferreira (2013), Desigualdades e Perspetivas dos Cidadãos. Portugal e a Europa. Lisboa, Mundos Sociais. Alvaredo, Facundo; Chancel, Lucas; Piketty, Thomas; Saez, Emmanuel; Zucman, Gabriel (2018), World Inequality Report 2018, WID.WORLD. Atkinson, Anthony B. (2015), Inequality: What Can be Done?, Cambridge (Mass), Harvard University Press [(2016), Desigualdade: O Que Fazer?, Lisboa, Bertrand]. Ávila, Patrícia (2007), ?Literacia e desigualdades sociais na sociedade do conhecimento?, in Costa, AF, Machado, FL e Ávila, P (orgs.) (2007), Sociedade e Conhecimento (Portugal no Contexto Europeu, vol. II), Lisboa, Celta: 21-44. Ballas, Dimitris, Danny Dorling and Benjamin Hennig (2014), The Social Atlas of Europe, Bristol, Policy Press. Bihr, Alain & Roland Pfefferkorn (2008), Le Système des Inégalités, Paris, La Découverte. Bourguignon, François (2015), The Globalization orf Inequality, Princeton, Princeton University Press. Boushey, Heather, J. Bradford DeLong and Marshall Steinbaum (2017), After Piketty: The Agenda for Economics and Inequality, Cambridge (Mass.), Harvard University Press. Bregman, Rutger (2017), Utopia for Realists, London, Bloomsbury. Caldas, J.C., Silva, A.A., e Cantante, F. (2020) As consequências socioeconómicas da COVID-19 e a sua desigual distribuição. CoLABOR. Disponível em https://colabor.pt/wp-content/uploads/2020/07/As-consequencias-socioeconomicas-da-COVID-19-e-sua-desigual-distribuicao.pdf Cantante, Frederico (2019), O Risco da Desigualdade, Coimbra, Almedina Cantante, Frederico (2018), O Mercado de Trabalho em Portugal e nos Países Europeus: Estatísticas de 2018, Observatório das Desigualdades. Carmo R, Rodrigues M A (2020), A Miséria do Tempo: Vidas Suspensas pelo Desemprego, Lisboa, Tinta-da-China. Carmo R, Nunes N, Ferreira D (2019) Social inequalities and collective action in times of crises: the case of the Lisbon Metropolitan Area. Journal of Civil Society. 15:2, 178-196 Carmo, Renato Miguel e Ana Rita Matias (2019), Retratos da Precariedade. Quotidianos e Aspirações dos Trabalhadores Jovens, Lisboa, Tinta-da-China. Carmo, Renato Miguel; Rio, Cédric; Medgyesi, Márton (eds.) (2018), Reducing Inequalities: A Challenge for the European Union?, Basingstoke (UK), Palgrave Macmillan. Carmo, Renato Miguel, João Sebastião, Joana Azevedo, Susana da Cruz Martins, António Firmino da Costa (orgs) (2018), Desigualdades Sociais: Portugal e a Europa, Lisboa, Mundos Sociais. Cantante, Frederico (2019), O Risco da Desigualdade, Coimbra, Almedina. Costa, Alfredo Bruto (coord.) (2008), Um Olhar Sobre a Pobreza. Vulnerabilidade e Exclusão Social no Portugal Contemporâneo, Lisboa, Gradiva. Costa, António Firmino da e Mauritti, Rosário (2018), ?Classes sociais e interseções de desigualdades: Portugal e a Europa?, em Carmo, RM et al (orgs) (2018), Desigualdades Sociais: Portugal e a Europa, Lisboa, Mundos Sociais: 109-129. Costa, António Firmino da; Mauritti, Rosário; Martins, Susana Cruz; Nunes, Nuno; Romão, Ana Lúcia (2018), ?Distibutional and Categorical Inequalites in Europe: Structural Configurations?, in Carmo, RM; Rio, C; Medgyesi, M (eds.), Reducing Inequalities: A Challenge for the European Union?, Basingstoke (UK), Palgrave Macmillan. Costa, António Firmino da; Mauritti, Rosário; Martins, Susana da Cruz; Nunes, Nuno; Romão, Ana Lúcia (2015), ?A constituição de um espaço europeu de desigualdades?, Observatório das Desigualdades e-Working Papers, N.º 1/2015: 1-21; CIES-IUL, doi: 10.15847/CIESODWP012015. Costa, António Firmino da, João Teixeira Lopes, e Ana Caetano (orgs.) (2014), Percursos de Estudantes no Ensino Superior: Fatores e Processos de Sucesso e Insucesso, Lisboa, Mundos Sociais. Costa, António Firmino da (2012), Desigualdades Sociais Contemporâneas, Lisboa, Mundos Sociais. Costa, António Firmino da (2012), ?Desigualdades globais?, Sociologia, Problemas e Práticas, 68: 9-32. Costa, António Firmino da; Machado, Fernando Luís; Almeida, João Ferreira (2007), ?Classes sociais e recursos educativos: uma análise transnacional?, em Costa, AF, Machado, FL & Ávila, P (orgs.), Sociedade e Conhecimento (Portugal no Contexto Europeu, vol. II), Lisboa, Celta Editora. Costa, António Firmino da, Fernando Luís Machado, e Patrícia Ávila (orgs.) (2007), Sociedade e Conhecimento (Portugal no Contexto Europeu, vol. II), Lisboa, Celta. Costa, António Firmino da, Rosário Mauritti, Susana da Cruz Martins, Fernando Luís Machado, e João Ferreira de Almeida (2000), ?Classes sociais na Europa?, Sociologia, Problemas e Práticas, 34: 9-46. Crompton, Rosemary (2008), Class and Stratification (3rd edition), Cambridge, Polity. Deaton, Angus (2013), The Great Escape: Health, Wealth, and The Origins of Inequality, Princeton, Princeton University Press [(2016), A Grande Evasão: Saúde, Riqueza e as Origens da Desigualdade, Lisboa, Presença]. Diffenbaugh, Noah S. and Marshall Burke (2019), ?Global warming has increased global economic inequality?, Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America, 116(20), 9808?9813. Dorling, Danny (2017), The Equality Effect, Oxford, New Internationalist Publications. Dorling, Daniel (2010), Injustice: Why Social Inequality Persists, Bristol, The Policy Press. Dubet, François (2010), Les Places et les Chances. Repenser la Justice Sociale, Paris, La République des Idées. Estanque, Elísio (2017), ?Onde pára a classe média??, Sociologia, Problemas e Práticas, 83: 37-54. Estevão, Pedro, Calado, Alexandre, e Capucha, Luís (2017) Resilience: moving from a ?heroic? notion to a sociological concept, Sociologia Problemas e Práticas, 85: 9-25. Eurofound (2017), Social mobility in Europe. Eurofound (2017), The gender employment gap. Fraser, Nancy (2008), Scales of Justice, Cambridge, Polity Press. Galbraith, James K. (2015), Inequality and Instability, Oxford, Oxford University Press. Goldthorpe, John H. Sociology as a population science. Cambridge University Press, 2016. Grusky, David B., and Szonja Szelényi (ed.) (2006), Inequality. Classic Readings in Race, Class, and Gender, Boulder, Westview Press. Hickel, Jason (2017), The Divide. A Brief Guide to Global Inequality and its Solutions, London, Windmill Books. ILO (2018), Decent work in Portugal 2008?18: From crisis to recovery [Trabalho Digno em Portugal 2008-18: Da crise à recuperação] ILO (2019), The Global Labour Income Share and Distribution Islam, S. Nazrul and John Winkel, 2017. "Climate Change and Social Inequality?, Working Papers 152, United Nations, Department of Economics and Social Affairs. Lamont, M. (2019), From ?having? to ?being?: self?worth and the current crisis of American society. British Journal of Sociology, 70: 660-707. Lopes, João Teixeira, Francisco Louçã e Lígia Ferro (2019), As Classes Médias em Portugal, Lisboa, Bertrand. Lopes, João Teixeira, Francisco Louçã e Lígia Ferro (2017), As Classes Populares, Lisboa, Bertrand. Louçã, Francisco, João Teixeira Lopes e Jorge Costa (2014), Os Burgueses, Lisboa, Bertrand. Maurin, Éric (2009), La Peur du Déclassement. Une Sociologie des Récessions, Paris, La République des Idées. Mauritti, Rosário; Nunes, Nuno; Alves, João Emílio; Diogo, Fernando (2019), Desigualdades e desenvolvimento em Portugal. Um olhar à escala regional e aos territórios de baixa densidade. Sociologia On Line 19: 102-126. Mauritti, Rosário; Martins, Susana da Cruz; Nunes, Nuno; Romão, Ana Lúcia; Costa, António Firmino (2016), ?The social structure of European inequality?, Sociologia, Problemas e Práticas, 81: 75-93. Milanovic, Branko (2016), Global Inequality, Cambridge (Mass.), Belknap [(2017), A Desigualdade no Mundo, Lisboa, Actual]. Milanovic, Branko (2011), The Haves and the Have-Nots. A Brief and Idiosyncratic History of Global Inequality, New York, Basic Books [(2012), Ter ou Não Ter. Uma Breve História da Desigualdade, Lisboa, Bertrand]. Neri, Marcelo (2012), A Nova Classe Média, São Paulo, Saraiva. Norris, Pippa & Inglehart, Ronald (2019), Cultural Backlash. Trump, Brexit, and Authoritarian Populism, Cambridge, Cambridge University Press. Nunes, Nuno (2013), Desigualdades Sociais e Práticas de Ação Coletiva na Europa, Lisboa, Mundos Sociais. OECD (2019), Health for Everyone? Social Inequalities in Health and Health Systems. OECD (2019), Under Pressure: The Squeezed Middle Class OECD (2018), A Broken Social Elevator? How to Promote Social Mobility. OECD (2018), The Framework for Policy Action on Inclusive Growth. OECD (2018), Education at a Glance 2018. OECD (2015), In It Togheter: Why Less Inequality Benefits All. Oesch, Daniel and Rodríguez Menés, J. (2011) Upgrading or polarization? Occupational change in Britain, Germany, Spain and Switzerland, 1990-2008, Socio-Economic Review 9 (3): 503-531 Piketty T. (2020) Capital and Ideology. Cambridge (Mass.): The Belknap Press of Harvard University Press. Piketty, Thomas (2014 [2013]), Capital in the Twenty-First Century, Cambridge (Mass.), Harvard University Press [2014, O Capital no Século XXI, Lisboa, Temas e Debates & Círculo de Leitores] Pinto, José Madureira e Virgílio Borges Pereira (orgs.) (2008), Desigualdades, Desregulação e Riscos nas Sociedades Contemporâneas, Porto, Afrontamento. Reich, Robert B. (2015), Saving Capitalism, For the Many, Not the Few, New York, A. A. Knopf. Rodrigues, Carlos Farinha (coord.) (2016), Desigualdade de Rendimento e Pobreza em Portugal, Lisboa, FFMS. Rodrigues, Carlos Farinha (coord.) (2012), Desigualdade Económica em Portugal, Lisboa, FFMS. Savage, M et al (2015), Social Class in the 21th Century, Pelican Silva, Pedro Adão; Carmo, Renato Miguel; Cantante, Frederico; Cruz, Catarina; Estêvão, Pedro; Manso, Luís; Pereira, Tiago Santos; Lamelas, Filipe (2020), Trabalho e desigualdades no Grande Confinamento (II) (Estudos CoLABOR, N.º3/junho de 2020), CoLABOR, Disponível em https://colabor.pt/wp-content/uploads/2020/06/Trabalho-e-Desigualdades-no-Grande-Confinamento-II.pdf Sen, Amartya (2009), The Idea of Justice, Cambridge (Mass.), Harvard University Press [(2010), A Ideia de Justiça, Coimbra, Almedina]. Standing, Guy (2011), The Precariat, London, Bloomsbury [(2014), O Precariado, Lisboa, Presença]. Stiglitz, Joseph E. (2015), The Great Divide, New York, W. W. Norton [(2018), O Fim da Desigualdade, Lisboa, Bertrand]. Stiglitz, Joseph E. (2012), The Price of Inequality, New York, W. W. Norton [(2013), O Preço da Desigualdade, Lisboa, Bertrand]. Torres, Anália (coord.) (2018), Igualdade de Género ao Longo da Vida. Portugal no contexto europeu, Lisboa, FFMS. Wacquant, Loïc (2008), Urban Outcasts. A Comparative Sociology of Advanced Marginality, Cambridge, Polity. Wagner, Anne-Catherine (2007), Les Classes Sociales dans la Mondialisation, Paris, La Découverte. Wilkinson, Richard & Pickett, Kate (2018), The Inner Level. How More Equal Societies Reduce Stress, Restore Sanity and Improve Everyone?s Well-being, London, Allen Lane. Wilkinson, Richard & Pickett, Kate (2009), The Spirit Level. Why More Equal Societies Almost Always Do Better, London, Allen Lane [(2010) O Espírito da Igualdade. Por Que Razão Sociedades Igualitárias Funcionam Quase Sempre Melhor, Lisboa, Presença].
*** Education Monitoring Report: http://en.unesco.org/gem-report/ European Social Survey: www.europeansocialsurvey.org Eurostat: http://epp.eurostat.ec.europa.eu Gapminder, a fact-based world view: http://www.gapminder.org Inequality.org: https://inequality.org Inequality Around the World: http://web.worldbank.org Inequality Watch: http://inequalitywatch.eu/ Instituto Nacional de Estatística: http://www.ine.pt International Labour Organization: http://www.ilo.org Observatório das Desigualdades: http://observatorio-das-desigualdades.com OECD ? Organisation for Economic Co-operation and Development: http://www.oecd.org Pordata: http://www.pordata.pt/ UNDP ? United Nations Development Programme / Human Development Reports: http://www.hdr.undp.org/ WID ? World Inequality Database: https://wid.world/
|
|
|
|
|
Objectivos
Pretende-se que os alunos adquiram um conhecimento abrangente sobre as principais dinâmicas políticas da região do Médio Oriente e Norte de África, bem como sobre a sua posição e importância no contexto internacional contemporâneo, a partir de uma abordagem transdisciplinar.
Programa
CP1: Introdução à região MENA: significados, abordagens e perspectivas. CP2: Género e estudos femininos no Médio Oriente e Norte de África. PC3: Palestina / Israel: um conflito permanente. PC4: A "Primavera árabe": sete anos depois. PC5: A União Europeia e o seu papel na região MENA. PC6: Estudos sobre a migração e refugiados no Médio Oriente e Norte de África. PC7: Desafios e ameaças atuais no Médio Oriente e Norte de África. PC8: Depolitizando muçulmanos e islamizando a política. PC9: O trabalho de campo nos países MENA.
Processo de Avaliação
a) Assiduidade e participação nas aulas: 30%; b) Apresentação oral: 30%; c) Comentário escrito: 40%.
Bibliografia
Bibliografia Obrigatória
Halliday, Fred (2005), The Middle East in International Relations: Power, Politics and Ideology, Cambridge: Cambridge University Press. Kamrava, Mehran (2011), The Modern Middle East: A Political History Since the First World War, Berkeley: University of California Press. Pappé, Ilan (2004), A History of Modern Palestine, Cambridge: Cambridge University Press. Rogan, Eugene (2009), The Arabs: A History, London: Allen Lane. Said, Edward W. (1979), Orientalism, New York: Vintage Books.
Bibliografia Opcional
WEEK 1 Required readings: - Halliday, Fred (2005), The Middle East in International Relations: Power, Politics and Ideology, Cambridge: Cambridge University Press, pp. 21-40. - Said, Edward W. (1979), Orientalism, New York: Vintage Books, pp. 1-9. Further readings: - Hourani, Albert, Khoury, Philip and Mary C. Wilson (eds) (2004), The Modern Middle East: a Reader, London and New York: I.B. Tauris, pp. 1-20. - Rogan, Eugene (2009), The Arabs: A History, London: Allen Lane, pp. 1-11.
WEEK 2 Required readings: - Beinin, Joel and Joe Stork (eds) (1996), Political Islam: Essays from the Middle East Report, Berkeley: California University Press, pp. 3-25. - Ayoob, Mohammed (2004), "Political Islam: Image and Reality", World Policy Journal, 21 (3), pp. 1-14. Further readings: - Roy, Olivier (2004), Globalized Islam: The Search for a New Ummah, New York: Columbia University Press, pp. 1-20. - Roy, Sara (2003), "Hamas and the Transformation(s) of Political Islam in Palestine", Current History, pp. 13-20.
WEEK 3 Required readings: - Abu-Lughod, Lila (2013), Do Muslim Women Need Saving?, Cambridge and London: Harvard University Press, pp. 27-53. - Al-Ali, Nadje and Nicola Pratt (eds) (2009), Women and War in the Middle East, London: Zed Books, pp. 1-31. Further readings: - Abu-Lughod, Lila (2001), "Orientalism and Middle East Feminist Studies", Feminist Studies, 27 (1), pp. 101-113. - Badran, Margot (2009), Feminism in Islam: Secular and Religious Convergences, Oxford: Oneworld, pp. 242-252. - Mernissi, Fatima (1987), Beyond the Veil: Male-Female Dynamics in Modern Muslim Society, Bloomington: Indiana University Press, pp. vii-xxix.
WEEK 4 Required readings: - Pappé, Ilan (2004), A History of Modern Palestine, Cambridge: Cambridge University Press, pp. 116-140. - Said, Edward W. (1992), The Question of Palestine, New York: Vintage Books, 115-141. Further readings: - Chetrit, Sami S. (2000), "Mizrahi Politics in Israel: Between Integration and Alternative", Journal of Palestine Studies, 29 (4), pp. 51-65. - Khalidi, Rashid (2006), The Iron Cage: The Story of the Palestinian Struggle for Statehood, Boston: Beacon Press, pp. 182-217. - Pappé, Ilan and Jamil Hilal (eds.) (2010), Across the Wall: Narratives of Israeli-Palestinian History, London and New York: I.B. Tauris, pp. 409-435.
WEEK 5 Required readings: - Beinin, Joel and Frédéric Vairel (eds) (2011), Social Movements, Mobilization, and Contestation in the Middle East and North Africa, Stanford: Stanford University Press, pp. 1-29. - Pace, Michelle and Francesco Cavatorta (2012), "The Arab Uprisings in Theoretical Perspective - An introduction", Mediterranean Politics, 17 (2), pp. 125-138. Further readings: - Al-Ali, Nadje (2012), "Gendering the Arab Spring", Middle East Journal of Culture and Communication, 5, pp. 26-31. - Pratt, Nicola (2013), "The 'Arab Spring' and the Israel-Palestine Conflict: Settler Colonialism and Resistance in the Midst of Geopolitical Upheavals", Ortadogu Etütleri 5 (1), pp. 9-40. - Sadiki, Larbi (2015), Routledge Handbook of the Arab Spring: Rethinking Democratization, London and New York: Routledge, pp. 1-13.
WEEK 6 Required readings: - Bouris, Dimitris (2013), The European Union and Occupied Palestinian Territories, London and New York: Routledge, pp. 165-175. - Lovatt, Hugh (2016), "EU Differentiation and the Push for Pece in Israel/Palestine", European Council on Foreign Relations Policy Brief, pp. 1-16. - Pace, Michelle, Seeberg, Peter, and Francesco Cavatorta (2009), "The EU's Democratisation Agenda in the Mediterranean: A Critical Inside-Out Approach", Democratisation, 16 (1), pp. 3-19. Further readings: - Gordon, Neve and Sharon Pardo (2015), "Normative Power Europe Meets the Israeli-Palestinian Conflict", Asia Europe Journal, 13 (3), pp. 265-274. - Del Sarto, Raffaella A. (2016), "Normative Empire Europe: The European Union, Its Borderlands, and the 'Arab Spring'", Journal of Common Market Studies, 54 (2), pp. 215-232.
WEEK 7 Required readings: - Chatty, Dawn (2016), "The Syrian Humanitarian Disaster: Disparities in Perceptions, Aspirations, and Behaviour in Jordan, Lebanon and Turkey", IDS Bulletin, 47 (3), pp. 19-33. - Schulz, Helena L. and Juliane Hammer (2003), The Palestinian Diaspora: Formation of Identities and Politics of Homeland, London and New York: Routlegde, pp. 8-44. Further readings: - Fargues, Philippe (2014), "Europe Must Take on Its Shame of the Syrian Refugee Burden, But How?", Policy Brief, February, European University Institute. - Levy, André and Alex Weingrod (eds) (2005), Homelands and Diasporas: Holy Lands and Other Places, Stanford: Stanford University Press, pp. 220-244.
WEEK 8 Required readings: - Kamrava, Mehran (2011), The Modern Middle East: A Political History Since the First World War, Berkeley: University of California Press, pp. 345-373. - Nuruzzaman, Mohammed (2015), "The Challenge of the Islamic State", Global Affairs, 1 (3), pp. 297-304. Further readings: - Geranmayeh, Ellie (2015), "Towards and Beyond a Final Nuclear Deal with Iran", The International Spectator, 50 (2), pp. 1-7. - Ghazal, Amal and Larbi Sadiki (2016), "ISIS: The 'Islamic State' between Orientalism and the Interiority of MENA's Intellectuals", Jadaliyya, January 19. - Halliday, Fred (2005), The Middle East in International Relations: Power, Politics and Ideology, Cambridge: Cambridge University Press, pp. 229-260.
WEEK 9 Required readings: to be indicated Further readings: to be indicated
WEEK 10 Required readings: - POMEPS (2014), "The Ethics of Research in the Middle East", Project on Middle East Political Science Studies, 8, July. - Suleiman, Yasir and Paul Anderson (2007), "Conducting Fieldwork in the Middle East", report of a workshop at the University of Edinburgh, University of Edinburgh Press. Further reading: - Clark, Janine A. (2006), "Field Research Methods in the Middle East", PS: Political Science & Politics, July, pp. 417-423.
|
|
|
|
|
Docentes
Objectivos
A Internet tem sido associada a mudanças sociais na governação, nos negócios, na investigação e em muitas outras áreas da vida quotidiana. A investigação sobre as implicações sociais da Internet ainda está numa fase inicial mas algumas ideias-chave foram forjadas. Este curso proporcionará uma visão geral actualizada dos principais desenvolvimentos no seio de várias disciplinas das ciências sociais, incluindo os estudos da comunicação, sociologia e ciência política. Um dos objectivo do curso passa por identificar as sobreposições e divergências entre diferentes abordagens de investigação. Outro é dar uma base comum para a investigação sobre a Internet, a sua formação social e impacto a alunos com formações de origem em diversas disciplinas.
Programa
O curso irá identificar os pontos fortes e fracos das diferentes abordagens das ciências sociais. Irá cobrir grandes debates teóricos e as evidências empíricas necessários para a sua avaliação. O curso é transversal a alguns temas-chave : incluindo o papel das tecnologias de informação e comunicação na vida quotidiana, a fractura digital entre sociedades desenvolvidas e em vias de desenvolvimento, e a relação entre a Internet e outras tecnologias, como telefones móveis de forma a ilustrar a amplitude e a variedade da áreas de estudos da Internet. Os tópicos abordarão "A Internet na Vida Quotidiana: Domesticação e Globalização"; "Investigação da Experiência do Utilizador: Uma Perspectiva da Indústria"; "A Psicologia Social das Relações Mediadas por Computador"; "Telefones Móveis, Internet e Contactibilidade Permanente"; "Jovens e Novos Media";" Pesquisa e Acesso à Informação e Conhecimento"; "A política e a Internet"; e "Internet e Sociedade: Visões e Realidades".
Processo de Avaliação
Participação activa em todas as sessões. Escrita de um primeiro draft de um artigo de investigação. O tempo total de trabalho necessário para a redacção deste trabalho é contabilizada em cerca de 20 horas de pesquisa em biblioteca, cálculos e/ou trabalho de campo. A versão final do artigo representará 70% da nota. A originalidade e a inovação no trabalho de investigação para a redacção do artigo contribuirá para a avaliação com 20%. E a participação/assiduidade no seminário será avaliada em 10%.
Bibliografia
Bibliografia Obrigatória
Haddon, L. (2004) Information and Communication Technologies in Everyday Life: A Concise Introduction and Research Guide, Berg; Ling, R. (2004) The Mobile Connection: The Cell Phone's Impact on Society, Morgan Kaufmann; Wellman, B. & Haythornthwaite, C. (Eds) (2002) The Internet in Everyday Life, Oxford University Press; Bakardjieva, M. (2005) Internet Society, Sage; Berker, T, Hartmann, M., Punie, Y and Ward, K. (Eds) (2005) Domestication of Media and Technologies, Open University Press; Ito, M., Matsuda, M. & Okabe, D. (Eds) (2005) Personal, Portable, Pedestrian, Mobile Phones in Japanese Life, MIT Press; Buckingham D. and R. Willett, Digital Generations (Eds) (2006) Digital Generations, Erlbaum; Ito, M. (2010) Hanging Out, Messing Around and Geeking Out: Kids Living and Learning with New Media, MIT Press, Cambridge, MA; Van Dijk, J. (2005) The Deepening Divide: Inequality in the Information Society, Sage, London; Castells, M. (2001), Internet Galaxy, OUP, Oxford.
Bibliografia Opcional
----------------------
|
|
|
|
|
Docentes
Objectivos
A UC tem como objectivo geral debater questões sociais e culturais contemporâneas em África. Os objectivos específicos são exemplificar grandes temas do conhecimento social e cultural em África na actualidade, caracterizar idiossincrasias em contextos africanos seleccionados e analisar criticamente narrativas sobre África.
Programa
1. Representações de África e pós-colonialismo 1.1. Colonialidade, discurso e eurocentrismo 1.2. A construção das imagens do continente africano
2. Temas selecionados das dinâmicas sociais e culturais em África 2.1. Cultura, religião e etnicidade 2.2. Populações autóctones e produção de conhecimento 2.3. Movimentos sociais e mudança política e social 2.4. Género e sexualidades 2.5. Feminismos em África 2.6. Movimentos culturais e juventude em África 2.7. Cultura popular, música e cinema
Processo de Avaliação
1.Avaliação contínua A avaliação consiste na média ponderada: a)Presença e participação activa nas aulas(mínimo de presença em 70% das aulas)-30% b)Ensaio(5000 e 5500 palavras):70% Os ensaios poderão ser em português,inglês,francês ou espanhol entregues na data acordada na reunião do Conselho de Ano do 1º semestre (1ª).Os ensaios não contam para alunos que se submetam a exame final. 2.Exame final para alunos que não estão em avaliação contínua.
Bibliografia
Bibliografia Obrigatória
Appiah, Kwame Anthony, 1992, In My Father's House: Africa in the Philosophy of Culture, New York: Oxford University Press
Arnfred, Signe (ed.), 2004, Re-Thinking Sexualities in Africa, Uppsala: Nordiska Afrikainstitutet
Cooper, Fred, 2002, Africa since 1940: The Past of the Present, Cambridge: Cambridge University Press
Fanon, Frantz, 2005, The Wretched of the Earth, Grove Press
Filho, Silvio de Almeida Carvalho e Nascimento, Washington Santos (Orgs.), 2018, Intelectuais das Áfricas, Campinas: Pontes Editores
Mkandawire, Thandika (ed.), 2005, African Intellectuals: Rethinking Politics, Language, Gender and Development, Dakar: Codesria
Mudimbe, Valentin Y., 1988, The Invention of Africa: Gnosis, Philosophy and the Order of Knowledge, Bloomington: Indiana University Press
Obadare, Ebenezer (Ed), 2014, The Handbook of Civil Society in Africa, New York: Springer
Bibliografia Opcional
1. 1.1. 1.2. African Studies Association, 2018, "Decolonizing African Studies", African Studies Review, 61 (3): 1-7
Césaire, Aimé, 1978, Discurso sobre o Colonialismo, Lisboa: Sá da Costa (Prefácio de Mário de Andrade)
Lopes, Carlos, 2012, "O legado de Amílcar Cabral face aos desafios da ética contemporânea", Via Atlântica, 21: 27-44
Maldonado-Torres, Nelson, 2006, "Pensamento crítico desde a subalternidade: os estudos étnicos como ciências descoloniais ou para a transformação das Humanidades e das Ciências Sociais no século XXI", Afro-Ásia, 34: 105-129
Zeleza, Paul Tiyambe, 2006, "The Inventions of African Identities and Languages: The Discursive and Developmental Implications", in Olaoba F. Arasanyin e Michael A. Pemberton (eds), Selected Proceedings of the 36th Annual Conference on African Linguistics, Somerville: Cascadilla Proceedings Project: 14-26
2. 2.1. Babou, Cheikh Anta, 2007, "Urbanizing mystical Islam: Making Murid space in the cities of Senegal", The International Journal of African Historical Studies, 40 (2): 197-223
Martins, Vasco, 2015, "Ovimbundu identity attributions in post-war Angola", Journal of Southern African Studies, 41 (4): 853-867
Njoh, Ambe J., 2017, "The Right-To-The-City Question" and Indigenous Urban Populations in Capital Cities in Cameroon", Journal of Asian and African Studies, 52(2): 188-200
2.2. Anyidoho, Nana Akua, 2008, "Identity and Knowledge Production in the Fourth Generation", Africa Development, 23(1): 25-39
Mouiche, Ibrahim, 2011, "Democratisation and Political Participation of Mbororo in Western Cameroon", Africa Spectrum, 46 (2):71-97
2.3. de Waal, Alex and Ibreck, Rachel, 2013, "Hybrid social movements in Africa", Journal of Contemporary African Studies, 31 (2): 303-324
Mamdani, Mahmood Thandika Mkandawire & Wamba-dia-Wamba, 1988, "Social Movements, Social Transformation and Struggle for Democracy in Africa", Economic and Political Weekly, 23(19): 973-981
Thigo, Philip, 2013, "People, technology and spaces: towards a new generation of social movements", Journal of Contemporary African Studies, 31 (2): 255-264
2.4. Género e sexualidades Aboim, Sofia, 2008, "Masculinidades na encruzilhada: hegemonia, dominação e hibridismo em Maputo", 43 (2): 273-295
Adésínà, 'Jìmí O., 2010, "Re-appropriating matrifocality: endogeneity and African gender scholarship", African Sociological Review, 14 (1): 2-19
Reddy, Vasu, 2001, "Homophobia, human rights and gay and lesbian equality in Africa", Agenda: Empowering Women for Gender Equity, 50: 83-87
2.5. AAVV, 2013, Africana, Aportaciones para la descolonización del feminismo, Barcelona: oozebap
2.6. Chielozona Eze, 2014, "Rethinking African culture and identity: the Afropolitan model," Journal of African Cultural Studies, 26 (2): 234-247
Diouf, Mamadou, 2003, "Engaging postcolonial cultures: African youth and public space", African Studies Review, 46 (2): 1-12
Honwana, Alcinda, 2013, "Youth, waithood, and protest movements in Africa", Lugard Lecture 2013, ECAS 2013, 5th European Conference on African Studies, African Dynamics in a Multipolar World
2.8. Cultura popular, música e cinema César, Amaranta, 2013, "Cinema africano, utopia e política: a tomada de palavra em Bamako, de Abderrahmane Sissako", Contemporânea, Comunicação e Cultura, 11(3): 581-590
Lobato, Ramon, 2010, "Creative industries and informal economies, Lessons from Nollywood", International Journal of Cultural Studies, 13(4): 337-354
Clark, Msia Kibona., 2012, "Hip Hop as Social Commentary in Accra and Dar Es Salaam", African Studies Quarterly: The Online Journal of African Studies, 13(3): 23-46.
|
|
|
|
|
Docentes
Objectivos
Esta UC trata das relações internacionais na Época Moderna (séculos XV a XVIII), com um enfoque espacial que privilegia a (mas não se esgota na) História da Europa. As relações internacionais são aqui entendidas no seu significado mais amplo. O extraordinário aumento da circulação da escrita, das ideias, das inovações técnicas e científicas, dos homens, das mercadorias e dos capitais que se verificou nesta época veio conferir às relações internacionais uma dimensão que ultrapassa a simples relação política e militar entre estados.
Programa
O Programa tem 4 conteúdos programáticos principais, largamente desenvolvidos em paralelo, procurando sublinhar as suas implicações recíprocas: CP1. História das Relações Internacionais: definição dos principais conceitos e do campo disciplinar. CP2. A história da Europa e do Mundo Modernos: principais cenários e projectos geoestratégicos, tensões, conflitos, alianças e resultados. CP3. As relações internacionais na Época Moderna: natureza, factores condicionantes, práticas e instrumentos, fundamentação política e jurídica. CP4. A política externa portuguesa na Época Moderna: objectivos, condicionantes e linhas de força.
Processo de Avaliação
Nesta UC adopta-se um sistema de avaliação contínua, sem exame final, que exige a presença em um mínimo de 80% do total das aulas e que assenta em duas componentes principais (cada uma com uma ponderação de 50% na nota final): AV1. Leitura, comentário, apresentação e discussão de textos. AV2. Elaboração de um Projecto de Investigação sobre um tema.
Bibliografia
Bibliografia Obrigatória
BLACK, Jeremy. European international relations, 1648-1815, N. York, Palgrave, 2002. BLACK, Jeremy. Great Powers and the Quest for Hegemony: The World Order since 1500. New York/London: Routledge/Taylor & Francis, 2008. MACEDO, J. Borges de. História diplomática portuguesa: constantes e linhas de força, 2ª ed, Lisboa, Tribuna da História, 2006. MOYAR, Mark. The current state of military history, The Historical Journal, 50.1 (2007): 225-40. REYNOLDS, David. International history, the cultural turn and the diplomatic twitch, Cultural and Social History, 3.1 (2006): 75?91. SHEEHAN, Michael. Balance of Power: history and theory, London / N. York, Routledge, 1996. TESCHKE, Benno. Theorizing the Westphalian System of States: International Relations from Absolutism to Capitalism, European Journal of International Relations, Vol. 8.1 (2002): 5-48.
Bibliografia Opcional
ALEXANDRE, Valentim. Os sentidos do Império: questão nacional e questão colonial na crise do Antigo Regime português, Porto, Afrontamento, 1993. ALMEIDA, Luís Ferrand de. Alexandre de Gusmão, o Brasil e o Tratado de Madrid (1735-1750), Lisboa, INIC, 1990. ANDERSON, Mathew S.. The origins of the modern European State system, 1494-1613, London/N. York, Longman, 1998. ANDERSON, Mathew S.. The rise of modern diplomacy, 1450-1919, London / N. York, Longman, 1993. ARMITAGE, David. The fifty years' rift: intellectual history and international relations, Modern Intellectual History, 1 (2004): 97-109. BARBER, Peter. Diplomacy: the world of the honest spy, London, British Library, 1979. BELY, Lucien. Espions et ambassadeurs au temps de Louis XIV, Paris, Fayard, 1990. BELY, Lucien. Les relations internationales en Europe, XVII-XVIII siècles, Paris, PUF, 1992. BERENGER, Jean et alii. História Geral da Europa, vol.2: do começo do século XIV ao fim do século XVIII, Lisboa, P. Europa-América, 1996. BLACK, Jeremy. European warfare, 1453-1815, N. York, St Martin?s Press, 1999. BLACK, Jeremy; SCHWEIZER, Karl. The Value of Diplomatic History: A Case Study in the Historical Thought of Herbert Butterfield, Diplomacy and Statecraft, 17.3 (2006): 617-31. BOIS, Jean-Pierre. L?Europe à l?époque moderne : origines, utopies et réalités de l?idée d?Europe, XVI-XVIII siècle, Paris, Armand Colin, 1999. BOIS, Jean-Pierre. Nouvelle histoire des relations internationales, t. 3: De la paix des rois à l'ordre des empereurs, 1714-1815, Paris, Seuil, 2003. BONNEY, Richard. The European dynastic states, 1494-1660, Oxford, O.U.Press, 1991. BOSSY, John. A Cristandade no Ocidente (1400-1700), Lisboa, Edições 70, 1990. BOYLE, Chris. The Mystery of Modern Wealth: Mercantilism, Value, and the Social Foundations of Liberal International Order, European Journal of International Relations, Vol. 14.3 (2008): 405-429. BRAZÃO, Eduardo. A diplomacia portuguesa nos séculos XVII e XVIII, Lisboa, Resistência, 1980. CAMERON, Evan (ed.). Early Modern Europe, Oxford / N. York, Oxford U. Press, 1999. CARDIM, Pedro et al.. A diplomacia portuguesa no Antigo Regime: perfil sociológico e trajectórias, in N. Monteiro, P. Cardim, M. Cunha (orgs), Óptima Pars: elites ibero-americanas do Antigo Regime, Lisboa, ICS, 2005, pp. 277-337. CARDOSO, José Luís et al.. O tratado de Methuen (1703): diplomacia, guerra, política e economia, Lisboa, Horizonte, 2003. CHAUNU, Pierre. A civilização da Europa clássica, 2 vols., Lisboa, Estampa, 1993. CLUNY, Isabel. D. Luís da Cunha e a ideia de diplomacia em Portugal, Lisboa, Livros Horizonte, 1999. CLUNY, Isabel. O conde de Tarouca e a diplomacia na Época Moderna, Lisboa, Livros Horizonte, 2007. COTTRET, B.. Histoire politique de l?Europe, XVI, XVII, XVIII siècles, Paris, 1996. CRUZ, Laura. Policy point-counterpoint: is Westphalia history?, International Social Science Review, v. 80, nr. 3-4 (2005): 151-5. DELUMEAU, Jean. A civilização do Renascimento, 2 vols., Lisboa, Estampa, 1994. DOYLE, William. The old European order, 1660-1800, Oxford, O.U. Press, 1992. DUBY, Georges. Atlas historique, Paris, 1998. ELLIOTT, J. H.. A Europa dividida (1559-1598), Lisboa, Presença, 1985. ENCISO, Luis Miguel. La Europa del siglo XVIII. Barcelona, Peninsula, 2001. ERTMAN, Thomas. Birth of Leviathan: building states and regimes in Medieval and Early Modern Europe, Cambridge, C.U. Press, 1997. FARIA, Ana M. H. Leal. Duarte Ribeiro de Macedo: um diplomata moderno (1618-1680), 2 vols., Lisboa, FLUL, 2003. GANTET, Claire. Nouvelle histoire des relations internationales, t. 2: Guerre, paix et construction des États, 1618-1714, Paris, Seuil, 2003. GLETE, Jan. The sea power of Habsburg Spain and the development of European navies, 1500-1700 (Paper to the conference Guerra y Sociedad en la Monarquía Hispánica: Politica, Estrategia y Cultura en la Europa Moderna, 1500-1700, Madrid, March 2005). GREEN, V.H.H.. Renascimento e Reforma (a Europa entre 1450 e 1660), Lisboa, 1991. HERRERO SANCHEZ, Manuel. El acercamiento Hispanico-Neerlandes 1648-1678, Madrid, 2000. HILGEMAN, Werner; KINDER, Herman. Atlas historique, Paris, Perrin, 1992. HOMEM, António Barbas. História das relações internacionais: o direito e as concepções políticas na Idade Moderna, Coimbra, Almedina, 2003. HOPKINS, A. G. (ed.). Globalization in World History, W. W. Norton, 2002. JACKSON, Peter. Pierre Bourdieu, the 'cultural turn' and the practice of international history, Review of International Studies 34.1 (2008): 155-81. MENESES, Avelino de Freitas. A diplomacia e as relações internacionais, in A. F. Meneses (coord.), Da Restauração ao Ouro do Brasil, volume VII da Nova História de Portugal, direcção de Joel Serrão e A. H. de Oliveira Marques, Lisboa, Editorial Presença, 2001, pp. 148-91. MODELSKI, George. Portuguese sea power and the evolution of global politics (lecture). Lisbon, 1996. MODELSKI, George. The evolution of global politics, in Journal of World-Systems Research, Vol. 1.7 (1995). MODELSKI, George. The Long Cycle of Global Politics and the Nation-state, in Andrew Linklater (ed.), International Relations: critical concepts in political science, vol IV, London / N York, Routledge, 2000, pp. 1340-60. MORINEAU, Michel. O século XVI (1492-1610), Lisboa, D. Quixote, 1980. MORTIMER, Geoff (ed). Early modern military history, 1450-1815, N. York, Palgrave Macmillan, 2004. NICHOLAS, David. The transformation of Europe, 1300-1600, London / N. York, Arnold / Oxford U. P., 1999. OSIANDER, Andreas. Sovereignty, International Relations, and the Westphalian Myth, International Organization, 55:2 (2001): 251-287. OSIANDER, Andreas. The states system of Europe, 1640-1990: peacemaking and the conditions of international stability, Oxford, Clarendon Press, 1994. PHILPOTT, Daniel. The Religious Roots of Modern International Relations. World Politics, 52.2 (2000): 206-45. POMERANZ, K.. The Great Divergence: China, Europe and the Making of the Modern World Economy, Princeton, Princ. Univ. Press, 2000. RIBOT GARCIA, Luís. Historia del Mundo Moderno, Madrid, Actas Editorial, 1998, pp. 255-92. ROGERS, Clifford J. (ed.). The military revolution debate: readings on the military transformation of Early Modern Europe, Boulder / S. Francisco / Oxford, Westview Press, 1995. ROGERS, Clifford J. (ed.). The military revolution debate: readings on the military transformation of Early Modern Europe, Boulder / S. Francisco / Oxford, Westview Press, 1995. RUGGIE, John Gerard. Territoriality and beyond: problematizing modernity in international relations, in Andrew Linklater (ed.), International Relations: critical concepts in political science, vol IV, London / N York, Routledge, 2000, pp. 1419-57. SALLMANN, Jean-Michel. Nouvelle histoire des relations internationales, t. 1: Géopolitique du XVIe siècle, 1490-1618, Paris, Seuil, 2003. SCHWEIZER, Karl. England, Prussia and the Seven Years War: studies in alliance policies and diplomacy, Lewiston / Queenston / Lampeter, Edwin Mellen Press, 1989. SCHWEIZER, Karl; SCHUMANN, Matt. 'The revitalization of diplomatic history: renewed reflections', Diplomacy and Statecraft, 19 (2) (2008), 149?86. SERRÃO, J. Veríssimo. O Marquês de Pombal: o homem, o diplomata e o estadista, Lisboa, 1982. SERRÃO, José Vicente. Guerra dos Sete Anos e Portugal e Tratado de Madrid (1750), in Dicionário Ilustrado da História de Portugal, vol. I, Lisboa, Alfa, 1986, pp. 302 e 413. SIDERI, Sandro. Comércio e poder (colonialismo informal nas relações anglo-portuguesas), Lisboa, Cosmos, 1978. SOFKA, James R.. The eighteenth century international system: parity or primacy?, in M. Cox, T. Dunne, K. Booth (eds), Empires, systems and great transformations in international politics, Cambridge, C: U: Press, 2001, pp. 147-163. SPRUYT, Hendrik. The sovereign state and its competitors, Princeton, P.U. Press, 1994. TALLET, Frank. War and society in early modern Europe, 1495-1715, Londres, Routledge, 1992. TEIXEIRA, Nuno; BARATA, Manuel T.. Nova História Militar de Portugal, Lisboa, C. Leitores, 2003 (Max. vols. 2 e 3). TILLY, Charles. As revoluções europeias (1492-1992), Lisboa, Presença, 1996. WALLERSTEIN, Immanuel. O sistema mundial moderno, 2 vols, Porto, Afrontamento, 1990-1996. ZMORA, Hillay. Monarchy, aristocracy and the State in Europe, 1300-1800, Londres, Routledge, 2001.
|
|
|
|
|
Docentes
Objectivos
I. Introdução geral ao direito e aos conceitos básicos que informam qualquer disciplina jurídica, complementada com o tratamento e a aprendizagem de conteúdos relativos a domínios regulatórios específicos direccionados para a responsabilidade social do Estado e da Sociedade; II. Abordagem e tratamento integrado, segundo perspectiva macro e global, dos conceitos Estado, Sociedade e Direito, numa ótica multidisciplinar e de complementaridade da Teoria Geral do Estado, Ciência Política, Sociologia Política e Direito; III. Questão da autonomia do Direito Social nas vertentes formal, material e pedagógica e seu enquadramento na ordem jurídica entre os ramos do direito público e privado, de modo a identificar conteúdos essenciais de ramos jurídicos relevantes para o Serviço Social.
Programa
I. Introdução: Estado, Sociedade e Direito II. A Constituição Social III. O direito internacional enquanto fonte de direito social IV. Os sistemas de protecção social V. O regime jurídico da protecção na parentalidade
Processo de Avaliação
A avaliação será feita com base na submissão do aluno a teste escrito final, sendo necessária a obtenção de nota mínima de 10v na escala de 0-20 para efeitos de aprovação à UC. Para outras especificações vide infra Observações.
Bibliografia
Bibliografia Obrigatória
MENDES, J.Castro, Introdução ao Estudo do Direito, Lisboa, 1984 ANDRADE, J.C.Vieira, Os Direitos Fundamentais na Constituição Portuguesa de 1976, Coimbra, 4ª ed., 2010 (reimp.) NOVAIS, J. Reis, Direitos Sociais - Teoria jurídica dos direitos sociais enquanto direitos fundamentais, Coimbra, 2010. COMBESQUE, M. A. (coord), Introdução aos Direitos do Homem, Lisboa, 1998
Bibliografia Opcional
ABRANTES, J. J., Contrato de Trabalho e Direitos Fundamentais, Coimbra, 2005. ANDRADE, J.C. Vieira, «O ?Direito ao Mínimo de Existência Condigna? como Direito Fundamental a Prestações Estaduais Positivas ? anotação Ac. Tribunal Constitucional nº 509/02, Jurisprudência Constitucional, nº 1, Jan/Mar 2004, 4-29. DAVID, S., Algumas Reflexões sobre o Direito à Segurança Social, Verbo Jurídico, Abril 2002.
|
|
|
|
|
Docentes
Objectivos
1 - Apreender a dimensão internacional da regulação do trabalho e da protecção social; 2 - Apreender a dimensão social da construção da União Europeia; 3 - Tomar conhecimento da importância e da influência das normas internacionais no domínio social; 4 - Adquirir o conhecimento dos mecanismos internacionais de realização dos direitos sociais.
Programa
- 1. INTRODUÇÃO. O objecto de estudo 2. O DIREITO COMUNITÁRIO DO TRABALHO: instituições, processos, conteúdos. O «diálogo social» europeu. O problema das «bases jurídicas»: a evolução do Tratado. Os instrumentos comunitários: regulamentos, directivas. 3. AS FASES DA LEGISLAÇÃO SOCIAL COMUNITÁRIA. Apreciação de directivas-chave. Os sentidos fundamentais da legislação social europeia. Os direitos sociais fundamentais e o Tratado de Lisboa. 4. AS CONVENÇÕES INTERNACIONAIS DO TRABALHO. A OIT: estrutura, funcionamento, processo de elaboração das convenções. Os vectores essenciais da actividade normativa da OIT: as convenções fundamentais. Forças e fraquezas da acção da OIT. A eficácia das normas internacionais laborais (labour standards). 5. A CARTA SOCIAL EUROPEIA: natureza, conteúdo, modo de actuação. A jurisprudência do Comité de Peritos. A revisão da Carta. O processo de reclamações colectivas.
Processo de Avaliação
-Avaliação contínua, compreendendo a elaboração de relatórios das aulas e a participação na discussão dos principais temas. - Exame escrito final, com possibilidade de melhoria da nota através de uma prova oral.
Bibliografia
Bibliografia Obrigatória
- Catherine Bassonpierre/Gabriel Guéry, Droit européen et international du travail, Paris, 2002;
Bibliografia Opcional
- Droit international du travail et droit interne (direcção de Xavier Beaudonnet), Turim, 2009 (edição do Centro internatiinal de Formação da OIT)
|
|
|
|
|
Docentes
Objectivos
Aquisição de conhecimentos e competências de operacionalização analítica sobre aspectos fundamentais do Direito da Administração Pública.
Programa
1. Estado, Administração Pública e Direito
1.1. A função administrativa no contexto das funções do Estado 1.2.Sistema e valores administrativos 1.3. A fuga da Administração Pública para o direito privado
2. A organização administrativa
2.1. Princípios constitucionais 2.2. Poder administrativo e divisão administrativa do território 2.3. A multiplicação dos órgãos de regulação e o modelo das agências
3. A actividade administrativa
3.1. Princípios constitucionais 3.2. Acto e procedimento administrativo: da perspectiva top-down à perspectiva bottom-up 3.3. Novos procedimentos de formulação do interesse público
4. Regime dos trabalhadores da Administração Pública
4.1. Princípios constitucionais 4.2. Modalidades de emprego na Administração pública 4.3. Privatização da função pública na União Europeia?
5. Tutela dos particulares
5.1. Direitos fundamentais e cidadania activa 5.2. Evolução das garantias administrativas e jurisdicionais
Processo de Avaliação
A UC pode ser frequentada em regime de avaliação contínua ou de exame final. Conteúdo da avaliação contínua: (a) prova de avaliação, que consiste na realização de um trabalho escrito individual, baseado na bibliografia sugerida (máximo: 15 páginas), com 75% na ponderação da nota; (b) exposição oral de um tema (10/15 minutos), de um ou dois artigos da bibliografia ou textos complementares, com 25% na ponderação da nota. Regime de presença nas aulas: 75% de assiduidade.
Bibliografia
Bibliografia Obrigatória
Amaral, Diogo Freitas do (2018), Curso de Direito Administrativo, Coimbra, Almedina
Batalhão, José Carlos (2017), Novo Código do Procedimento Administrativo - Notas práticas e jurisprudência, Porto Editora
Canotilho, Gomes e Vital Moreira (2014), Constituição da República Portuguesa anotada, Coimbra, Coimbra Editora
Caupers, João e Vera Eiró (2016), Introdução ao Direito Administrativo, Lisboa, Âncora
Estorninho, Maria João (2009), A fuga para o direito privado, Coimbra, Almedina
Gomes, João Salis (2010), Interesse público, controle democrático do Estado e cidadania, in Augusto de Athayde et al (org.), Em Homenagem ao Professor Doutor Diogo Freitas do Amaral, Coimbra, Almedina, pp. 354-378
Otero, Paulo (2015), Manual de Direito Administrativo, Coimbra, Almedina
Sousa, Marcelo Rebelo de e André Salgado de Matos (2008 e 2007), Direito Administrativo Geral, Tomo I, 2008 e Tomo III, 2009, Lisboa, D. Quixote
Bibliografia Opcional
Andrade, José Carlos Vieira de (2007), O dever de fundamentação expressa dos actos administrativos, Coimbra, Almedina
Antunes, Luis Filipe Colaço (2008),Direito Administrativo sem Estado - Crise ou fim de um paradigma?, Coimbra,Coimbra Editora
Antunes, Luis Filipe Colaço (2000), Para um Direito Administrativo de Garantia do Cidadão e da Administração, Coimbra, Almedina
Chevallier, Jacques (1992), L'État de droit, Paris, Montchrestien
Craig, Paul (2008), Administrative Law in the Anglo-American Tradition?, em B. Guy Peters e Jon Pierre, The Handbook of Public Administration, Londres, Sage
Dromi, Roberto (2003), Sistema e valores administrativos, Buenos Aires-Madrid, Ciudad Argentina
Enterria, Eduardo Garcia de e Tomás Ramón Fernandez (2008 e 2002), Curso de Derecho Administrativo, vol. I, Madrid, Civitas, 2008 e vol. II, Madrid, Civitas, 2002
Enterria, Eduardo Garcia de (2001), La lengua de los derechos. La formación del Derecho Público europeo tras la Revolución Francesa, Madrid, Civitas
Gomes, João Salis (2000), Qualidade da regulação jurídica e redefinição estratégica da gestão pública, separata da Revista de Administração Local, nº 179, pp. 635-648
Gonçalves, Maria Eduarda e Pierre Guibentif (2008), Novos Territórios do Direito ? Europeização, Globalização e Transformação da Regulação Jurídica, Lisboa, Principia
Gonçalves, Pedro (2008), Entidades Privadas com Poderes Públicos, Coimbra, Almedina
Graça, Pedro Quartin (2009), Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas - Estatuto Disciplinar dos Trabalhadores que exercem Funções Públicas Anotados, Lisboa, Áreas Editora
Loughlin, Martin (2004), The Idea of Public Law, Oxford, Oxford University Press
Machete, Pedro (2007), A audiência dos interessados no procedimento administrativo, Lisboa, Universidade Católica Editora
Machete, Rui Chancerelle de (2004), O direito administrativo português no último quartel do século XX e nos primeiros anos do século XXI, in Estudos de Direito Público, Coimbra, Coimbra Editora
Machete, Rui Chancerelle de(2003), Reestruturação do Estado, serviços públicos e mercado, em Juan Mozzicafreddo, João Salis Gomes e João S. Batista (orgs.), Ética e Administração: Como Modernizar os Serviços Públicos?, Oeiras, Celta Editora, pp. 345-352
Machete, Rui Chancerelle de (2002), Um novo paradigma nas relações Estado-Sociedade, Revista Nova Cidadania nº 12, Lisboa
Morand, Charles-Albert (2003), Le droit néo-moderne des politiques publiques, Paris, L.G. D.J.
Moreira, Vital (1998), Constituição e Direito Administrativo (A Constituição Administrativa Portuguesa), in AB UNO AD OMNES. 75 Anos da Coimbra Editora, Coimbra, Coimbra Editora
Moura, Paulo Veiga e (2004), A Privatização da Função Pública, Coimbra, Almedina
Neves, Maria José Castanheira (2004), Governo e administração local, Coimbra, Coimbra Editora
Novais, Jorge Reis (2006), Contributo para uma Teoria do Estado de Direito, Coimbra, Almedina
Oliveira, António Cândido de (2014), Direito das Autarquias Locais, Coimbra, Coimbra Editora
Oliveira, Padrel (2013), Relação Jurídica de Emprego Público - Vinculação, Carreiras e Remunerações, Coimbra, Almedina
Ost, François e Michel van de Kerchove (2002), De la pyramide au réseau? Pour une théorie dialectique du droit, Bruxelas, Publications des Facultés Universitaires Saint-Louis
Otero, Paulo (2007), Legalidade e Administração Pública ? O sentido da vinculação administrativa à juridicidade, Coimbra, Almedina
Quadros, Fausto (1999), A Nova Dimensão do Direito Administrativo. O Direito Administrativo Português na Perspectiva Comunitária, Coimbra, Almedina
Rosenbloom, David H., Robert S. Kravchuk e Richard M. Clerkin (2009), Public Administration: Understanding Management, Politics and Law in the Public Sector, Nova Iorque, McGraw Hill
Silva, Vasco Pereira da (2003), Em busca do acto administrativo perdido, Coimbra, Almedina
Tavares, José (2000), Administração Pública e Direito Administrativo ? Guia de Estudo, Coimbra, Almedina
Wade H. W. R. e C. F. Forsyth (2009), Administrative Law, Oxford, Oxford University Press
Wolff, Hans J. et alii (2006), Direito Administrativo, vol. 1, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian
Ziller, Jacques (2008), The Continental System of Administrative Legality, em B. Guy Peters e Jon Pierre, The Handbook of Public Administration, Londres, Sage
|
|
|
|
|
Docentes
Objectivos
Esta UC tem como objectivo fundamental traçar o panorama actual do direito da educação em Portugal e simultaneamente equacionar um conjunto de problemas chave que hoje se colocam a quem trabalha na área. Pretende-se que os alunos desenvolvam competências sobre: - as características fundamentais do sistema jurídico no quadro do Estado de direito; - a base constitucional do direito da educação; - os dispositivos legais que definem as estruturas e formas de exercício da gestão escolar; - as garantias administrativas e jurisdicionais em causa, identificando os diferentes instrumentos que as concretizam.
Programa
O programa encontra-se organizado em torno dos seguintes módulos: 1. Direito e Estado. 1.1. O que é o direito? Conceitos fundamentais. As fontes de direito. 1.2. Noção de Estado. O Estado como expressão da modernidade. 1.3. Estado de direito: génese e evolução. 2. Constituição e direito da educação. 2.1. Poder constituinte e Constituição. Princípios fundamentais da Constituição de 1976. 2.2. Conceito e âmbito do direito da educação. Quadro constitucional de referência. 3. Direito da organização e gestão escolar. 3.1. Organização escolar e administração educativa. 3.2. Fundamentos jurídicos da gestão escolar. Princípios e regras procedimentais. 3.3. Garantias administrativas e jurisdicionais. 4. Estudos de caso.
Processo de Avaliação
A avaliação da disciplina comporta a realização de um trabalho escrito individual sobre um tema do programa, em forma de paper (máximo de 20/25 pág). O trabalho deve ser basicamente analítico, demonstrando conhecimento das problemáticas teóricas em causa, procedendo a uma estruturação lógica do tema escolhido e evidenciando um tratamento adequado da bibliografia de referência e demais materiais de apoio da unidade curricular.
Bibliografia
Bibliografia Obrigatória
Amaral, Diogo Freitas do (2009),Curso de Direito Administrativo,Vol. I, Coimbra, Almedina Amaral, Diogo Freitas do (2008),Curso de Direito Administrativo,Vol. II, Coimbra, Almedina Canotilho, Gomes e Vital Moreira (2010),Constituição da República Portuguesa anotada, Vol. II, Coimbra Editora Canotilho, Gomes e Vital Moreira (2007),Constituição da República Portuguesa anotada, Vol. I, Coimbra, Coimbra Editora Canotilho, J. J. Gomes (2010),Direito Constitucional e Teoria da Constituição, Coimbra, Almedina Caupers, João et alii(2007),Código do Procedimento Administrativo Anotado, Coimbra, Almedina Costa, Jorge Adelino (org.)(2002),Organização Escolar: Legislação Base,Aveiro, Universidade de Aveiro Fonseca, Guilherme et alii (2008),Legislação Administrativa Básica, Coimbra, Coimbra Editora Homem, António Pedro Barbas (coord.)(2006),Temas de Direito da Educação, Coimbra, Almedina Sousa, Marcelo Rebelo de e André Salgado de Matos(2008), Direito Administrativo Geral, Tomo I, Lisboa, D.Quixote
Bibliografia Opcional
.
|
|
|
|
|
Docentes
Objectivos
- Introdução aos Direitos Humanos e ao Serviço Social: origem, evolução, o debate contemporâneo sobre os Direitos Humanos, as instituições internacionais e regionais, e as várias áreas temáticas relevantes no domínio do Serviço Social. - Aprofundar o conhecimento dos instrumentos fundamentais - universais e regionais - de aplicação/efetivação dos Direitos Humanos e questões de natureza institucional/operacional, pertinentes na aplicação efetiva dos Direitos Humanos pelo Serviço Social.
Programa
D.H. Sistema de proteção universal e regionais 1A complexidade conceptual Direitos Humanos 2DH e Sociedade Contemporânea 3Tratados de DH das Nações Unidas 3.1Carta Internacional Direitos Humanos 3.2Tratados temáticos 3.3Obrigações dos Estados, obrigações internacionais e papel dos atores 3.4Conselho de Direitos Humanos Serviço Social, D.H. e Cidadania 1Direitos Humanos, cidadania e Serviço Social 2Inclusão/Exclusão 3As questão da discriminação e da igualdade substantiva 4A esfera pública da cidadania Questões éticas da Humanidade 1Globalização Vs Novos Direitos 2Dilemas e Desafios no Século XXI 3Diversidade Cultural e Tolerância Desenvolvimento Social, Direitos Humanos e Serviço Social 1D.H. e Desenvolvimento 2Politicas Públicas nas áreas da Justiça e da Ação Social promotoras de D.H.e cidadania 3A Rede Social no contexto local Experiências e práticas de terreno 1Relato de experiências profissionais 2Globalização da formação
Processo de Avaliação
- A avaliação da Unidade Curricular consiste na realização de um trabalho escrito individual sobre um tema de direitos humanos e Serviço Social previamente discutido e acordado com o(s) professor(es) (num máximo de 8 páginas). O trabalho pode ser submetido em português, inglês ou espanhol.
Bibliografia
Bibliografia Obrigatória
CIDESC (2005) Globalização e o futuro dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais. Lisboa. Ed. Mike Harland, Kentigern Publishing. (www.esc-rights.org). FALK, Richard, Human Rights Horizons: The Pursuit of Justice in a Globalizing World. Routledge, 2001 ISHAY, Micheline, The Human Rights Reader. Taylor and Francis, 2006. ISHAY, Micheline, The History of Human Rights: From Ancient Times to the Globalization Era. University of California Press, 2003. LAUREN; Paul Gordon, The Evolution of International Human Rights: Visions Seen. University of Pennsylvania Press, 1998. SOROMENHO MARQUES, Viriato, Direitos Humanos e Revolução. Edições Colibri, 1991. STEINER, Henry e Philip ALSTON, International Human Rights in Context. Oxford University Press, 2000. SCHOENBERG, Karl, Levi's Children: Coming to Terms with Human Rights in the Global Marketplace. Grove Press 2001. WHEELER, Nicholas, Saving Strangers: Humanitarian Intervention in International Society. Oxford University Press, 2002.
Bibliografia Opcional
Jorge Ferreira, Helena Rocha, Paula Ferreira, Pablo Álvarez-Pérez (2016) Derechos humanos y justicia social en la formación de trabajo social (pp. 287-300). In Esther Raya Diez & Enrique Pastor Seller. Trabajo Social, Derechos Humanos e Innovación Social. España: Thomson Reuters Aranzadi. ISBN: 978-84-9135-057-6
OKAFOR, Obiora Chinedu, The African Human Rights System, Activist Forces and International Institutions.
PETERS, J. S., e Andrea WOLPER, Women's Rights, Human Rights: International Feminist Perspectives. Routledge 2004.
ROBERTSON, A H., e J. G. MERRILLS, Human Rights in Europe: A Study of the European Convention on Human Rights. Manchester
ROHT-ARRIAZA, Naomi, Impunity and Human Rights in International Law and Practise. Oxford University Press, 1995
Referências bibliográficas Web: - Electronic Information System for International Law: www.eisil.com - Organização das Nações Unidas: www.un.org - Tribunal Internacional de Justiça: www.icj-cij.org - Tratados Internacionais: http://fletcher.tufts.edu/multilaterals.html - Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos: www.unhchr.org - Conselho de Direitos Humanos: www.ohchr.org/english/bodies/hrcouncil - União Europeia: www.europa.eu.int - Gabinete Documentação e Direito Comparado: www.gddc.pt - American Society of International Law: www.asil.org - Conselho da Europa: www.coe.int - Comité Internacional da Cruz Vermelha: www.icrc.org - IHL Research Initiative - Harvard Program on Humanitarian Policy and Conflict Research: www.ihlresearch.org - Project on International Courts and Tribunals: www.pict-pcti.org - Bases de Dados Bibliográficos: - http://www2.lib.uchicago.edu/~llou/humanrights.html - http://www1.umn.edu/humanrts/bibliog/biblios.htm - http://globetrotter.berkeley.edu/humanrights/bibliographies/ - http://www.gddc.pt/direitos-humanos/paginaAFichas.html/
|
|
|
|
|
Objectivos
1. Compreensão dos principais conceitos implicados no debate sobre as diásporas africanas. 2. Conhecimento dos eventos históricos que marcaram a trajetória social e política das diásporas africanas. 3. Conhecimento dos debates mais relevantes no domínio das estratégias e políticas de ação coletiva da diáspora. 4. Capacidade de análise e discussão crítica dos desafios contemporâneos das diásporas africanas, nas escalas local, nacional e internacional. 5. Relacionar as diferentes experiências locais/nacionais com o plano transnacional.
Programa
1. Questões históricas e teóricas das diásporas africanas 1.1. Do tráfico de pessoas escravizadas às migrações actuais 1.2. Presença e formas de ação coletiva africana em Portugal e na Europa (XV-XVIII) 1.3. Integração de imigrantes e políticas migratórias 2. Questões políticas e sociais das diásporas africanas 2.1. Formas de resistência à escravatura no continente americano 2.2. Diásporas e Movimentos Anti-Coloniais globais: Pan-africanismo e Movimentos pelos Direitos Civis 2.3. Dos Nativistas da 1ª Republica à Casa dos Estudantes do Império e Lutas de Libertação em Portugal e África 3. Questões políticas e sociais das diásporas africanas na actualidade 3.1. Racismo e Diáspora Africana na Europa ?pós?-colonial 3.2. Formas de ação coletiva da diáspora na contemporaneidade 3.3. Interseccionalidade, movimentos negros feministas e LGBTI 3.4. A resistência africana e negra no Portugal democrático: Das associações de imigrantes africanos ao movimento negro e afrodescendente português
Processo de Avaliação
1. Avaliação contínua - Apresentação, em grupo, de tema em aula (40%) - Redacção de ensaio sobre tema do programa (45%) - Participação ativa nas aulas (15%)
2. Exame final
Bibliografia
Bibliografia Obrigatória
DAVIS, Angela (2016 [1981]), Mulheres, Raça e Classe, São Paulo:Boitempo DUBOIS, W.E.B. (1992 [1935]), Black Reconstruction in America, 1860-1880, New York: Free Press GILROY, Paul (2012), O Atlântico Negro: Modernidade e Dupla Consciência, Rio de Janeiro: Centro de Estudos Afro-Asiáticos/Editora 34 HALL, Stuart (2003), Da Diáspora: Identidades e Mediações Culturais, Belo Horizonte: UFMG/UNESCO JAMES, C.L.R. (1963 [1938]), The Black Jacobins: Toussaint L'ouverture and the San Domingo Revolution, New York: Vintage Books MACHADO, Fernando Luís (2009), ?Quarenta anos de imigração africana: um balanço?, Ler História, 56, pp. 135-165 PIRES, Rui Pena (2003), Migrações e Integração, Oeiras: Celta Editora SANCHES, Manuela Ribeiro (2011), Malhas que os Impérios Tecem: Textos Anticoloniais, Contextos Pós-Coloniais, Lisboa: Edições 70 TINHORÃO, José Ramos (1997), Os Negros em Portugal: Uma Presença Silenciosa, Lisboa: Caminho
Bibliografia Opcional
1. AFROLIS - Audioblogue Rádio AfroLis. https://radioafrolis.com/ 2. ALMEIDA, Miguel Vale de (2000), Um Mar Côr de Terra: Raça, Cultura e Política de Identidade, Oeiras: Editora Celta. 3. ANDRADE, Mário Pinto de (1997), Origens do nacionalismo africano: continuidade e ruptura nos movimentos unitários emergentes da luta contra a dominação colonial portuguesa, 1911-1961, Lisboa: Dom Quixote 4. ARAÚJO, Marta, Silvia Roríguez Maeso (2016), Os Contornos do Eurocentrismo: Raça, História e Textos Políticos, Coimbra: Almedina. 5. BASSEL, Leah (2013), Contemporary Grammars of Resistance: Two French Social Movements, Sociology, 48 (3), pp. 537-553. 6. BHABHA, Homi (1994), The Location of Culture, London: Routledge. 7. BORGES, Sónia Vaz (2014), Na Pó di Spéra: percursos nos bairros da Estrada Militar, de Santa Filomena e da Encosta Nascente, Cascais: FCG/Principia. 8. CARTA ABERTA DE ORGANIZAÇÕES AFRODESCENDENTES PORTUGUESAS AO CERD -2016. https://museudigitalafroportugues.wordpress.com/2016/12/08/carta-aberta-de-organizacoes-afrodescendentes-portuguesas-ao-cerd-2016/ 9. CABRAL, Amilcar (1974), Textos Políticos, Porto: Gráfica Firmeza. 10. CARMICHAEL, Stokely, Charles V. Hamilton (1961), Black Power: The Politics of Liberation, New York: Vintage. 11. CASTLES, Stephen e Mark J. Miller (2014), The Age of Migration, New York: Palgrave Macmillan. 12. CENTRE FOR CONTEMPORARY CULTURAL STUDIES (1982), Empire Strikes Back: Race and Racism in 70's Britain, New York: Routledge. 13. COLLINS, Patricia Hill (2006), From Black Power to Hip Hop: Racism, Nationalism and Feminism, Philadelphia: Temple University Press. 14. COLLINS, Patricia Hill (2000), Black Feminist Thought: Knowledge, Consciousness, and the Politics of Empowerment, Nova York: Routledge. 15. COX, Oliver (1948), Race, Caste and Class, New York: Monthly Review Press. 16. EARLE, Thomas F., LOWE, Kate J. P. (2005), Black Africans in Renaissance Europe, Cambridge: Cambridge University Press. 17. FANON, Frantz (2015 [1961]), Os Condenados da Terra, Lisboa: Letra Livre. 18. FANON, Frantz (1975 [1952]), Peles Negras, Máscaras Brancas, Porto: Paisagem Editora. 19. GONZALES, Lélia (1988), Por um feminismo Afro-latino-Americano, Revista Isis Internacional, 8. https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/271077/mod_resource/content/1/Por%20um%20feminismo%20Afro-latino-americano.pdf 20. GUIMARÃES, António Sergio (1999), Racismo e Anti-Racismo no Brasil, São Paulo:USP/Editora 34. 21. HENRIQUES, Isabel Castro (2009), A Herança Africana em Portugal, séc. XV-XX, Correios de Portugal. 22. HENRIQUES, Joana Gorjão (2016), Racismo em Português, Lisboa: Tinta da China. 23. JAMES, Joy, SHARPLEY-WHITING, T. Denean (orgs.) (2016), The Black Feminist Reader, Massachusetts: Wiley-Blackwell. 24. MARGARIDO, Alfredo (2000). A Lusofonia e os Lusófonos: Novos Mitos Portugueses, Lisboa: Edições Universitárias Lusófonas. 25. MATA, Inocência (2015), A Casa dos Estudantes do Império e o lugar da literatura na consciencialização política, Lisboa: UCCLA. 26. NASCIMENTO, Beatriz (1982), Kilombo e memória comunitária ? um estudo de caso, Estudos Afro-Asiáticos 6-7, pp. 259-265. 27. NASCIMENTO, Beatriz, (1985), O conceito de quilombo e a resistência cultural negra, Afrodiáspora, 6-7, pp. 41-49. 28. O.IJERE, Martin, (1974), W.E.B. Du Bois and Marcus Garvey as Pan-Africanists: A Study in Contrast, Présence Africaine, pp. 188-206. 29. PEREIRA, Amilcar Araujo (2013), O Mundo Negro: Relações Raciais e a Constituição do Movimento Negro Contemporâneo no Brasil, Rio de Janeiro: Editora Pallas. 30. PLATAFORMA GUETO Resposta à Alta Comissária (A.C.I.DI). https://plataformagueto.wordpress.com/noticias/resposta-a-alta-comissaria-a-c-i-di/ 31. SAINT-MAURICE, Ana de (1997), Identidades Reconstruídas, Cabo-Verdianos em Portugal, Oeiras: Celta Editora.SOS RACISMO (2016), Racismo e Discriminação ? A lei da impunidade, Lisboa: SOS Racismo. 32. TAYLOR, Keeanga-Yamahtta (2016), From #BlackLivesMatter to Black Liberation, Chicago: Haymarket Books.
|
|
|
|
|
Docentes
Objectivos
1. Conhecer conceitos e categorias fundamentais de política económica e de integração económica internacional 2. Analisar criticamente as origens e evolução da ordem comercial, produtiva e financeira globais e os seus impactos económicos, sociais e políticos 3. Compreender os principais desafios actuais associados aos processos de globalização
Programa
1. Globalização e economia política: aspectos conceptuais 2. Etapas da globalização na história do capitalismo 3. Arquitectura institucional do sistema económico internacional 4. Políticas públicas, welfare state e integração económica internacional 5. Principais desafios do desenvolvimento económico global 6. Globalização em questão?
Processo de Avaliação
Trabalho individual (100%) ou Exame Final.
Bibliografia
Bibliografia Obrigatória
Frieden, Jeffry (2006). Global Capitalism: Its fall and rise in the twentieth century. Nova Iorque: Norton. [H.123(0) FRI*Glo]
Ravenhill, John (org.) (2020). Global Political Economy, 6th edition, Oxford: Oxford University Press. [E.152 Glo 6ªed. ]
Stiglitz, Joseph (2018), Globalization and Its Discontents Revisited, New York and London: W.W. Norton. [E.151 STI*Glo ed.rev ]
Bibliografia Opcional
Chang, Ha-Joon (2006). Bad samaritans: rich nations, poor policies, and the threat to the developing world. Londres: RH Business Books. [E.151 CHA*Bad]
Chang, Ha-Joon (2003), Globalisation, Economic Development and the Role of the State, London and New York: Zed Books.
Colgan, Jeff D. and Robert O. Kehoane (2017), ?The Liberal Order is Rigged: Fix It or Watch It Wither?, Foreign Affairs, 96(3): 36-44.
Eriksen, Thomas Hylland (2013), Globalization: The Key Concepts, London and New York: Bloomsbury.
Fine, Ben, Saad-Filho, Alfredo (2018) O Capital de Marx, Presença: Lisboa
Gamble, Andrew (2014), Crisis Without End? The Unravelling of Western Prosperity, Basingstoke: Palgrave Macmillan.
Harvey, David (1989) The Condition of Postmodernity. Oxford: Basil Blackwell
Henriques, José Manuel 2006, Global Restructuring and Local Anti-Poverty Action: Learning with European Experimental Programmes, Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, Tese de Doutoramento http://repositorio-iul.iscte.pt/handle/10071/273 (acedido em 14 Setembro 2020)
Hu, Fred and Michael Spence (2017), ?Why Globalization Stalled, and How to Restart It?, Foreign Affairs, 96(6): 54-63.
Levitt, Kari (2013). From the Great Transformation to the Great Financialization. London: Zed Books
Maddison, Angus (2006). The world economy. Paris: Development Centre Studies, OCDE. [online]
Piketty, Thomas (2014). Capital in the Twenty-First Century. Cambridge: Belknap Press. [E.113 PIK*Cap]
Polanyi, Karl (1944). The great transformation: the political and economic origins of our time. Boston: Beacon Press (A. 123 POL*Gre ex. 2)
Ritzer, George (2010), Globalization: A Basic Text, Chichester: Wiley-Blackwell.
Rodrik, Dani (2011). The Globalization Paradox: Why markets, states and democracy can't coexist. Oxford: Oxford University Press. [E.111 ROD*Glo]
Steger, Manfred B. (2013), Globalization: A Very Short Introduction, Oxford: Oxford University Press.
Stiglitz, Joseph (2006). Making Globalization Work. London: Allen Lane. [E.151 STI*Mak]
Wolf, Martin (2004). Why globalization works. Yale University Press. [E.151 WOL*Why]
Wolf, Martin (2014). The Shifts and the Shocks: What We've Learned - and Have Still to Learn - From the Financial Crisis. Penguin. [E.152 WOL*Shi]
|
|
|
|
|
Objectivos
1. Conhecer os principais debates teóricos no pensamento económico sobre a intervenção do Estado na economia
2. Compreender as principais questões e tendências das políticas públicas
Programa
1. Introdução: o Estado e a economia
2. Estado e mercado na teoria económica: os grandes debates em perspectiva histórica 2.1. Do mercantilismo ao liberalismo clássico 2.2. A lógica neoclássica: liberalismo e intervencionismo numa óptica microeconómica (welfare economics) 2.3. A lógica keynesiana: intervencionismo numa óptica macroeconómica 2.4. O neoliberalismo e o retorno do mercado 2.5. A abordagem institucionalista sobre o Estado e o mercado
3. Políticas públicas em contexto da crise(s) 3.1. A "Grande Recessão" e a crise da zona euro 3.2. Globalização: novos contextos ideológicos e geopolíticos 3.3. Os desafios da "sustentabilidade"
Processo de Avaliação
O processo de avaliação contínua consiste na elaboração de uma recensão crítica (40%) e de um teste escrito (60%).
Em alternativa, os estudantes poem submeter-se a exame final.
Bibliografia
Bibliografia Obrigatória
Backhouse, Roger (2002), The Penguin History of Economics, London: Penguin Books.
Louçã, Francisco e José Castro Caldas (2009), Economia(s), Porto: Afrontamento.
Medema, Steven G. (2003), "The Economic Role of Government in the History of Economic Thought", In Samuels, Warren J., Jeff E. Biddle e John B. Davis (ed.), A companion to the history of economic thought. London: Blackwell, pp. 428-437.
Pereira, P.; Afonso, A.; Arcanjo, M. e Santos, J. (2016), Economia e Finanças Públicas. 5.ª Edição, Lisboa: Escolar Editora.
Rodrik, Dani (2011), The Globalization Paradox: Why Global Markets, States, and Democracy Can't Coexist, Oxford: Oxford University Press.
Stiglitz, Joseph and Jay Rosengard (2015), Economics of the Public Sector, 4th edition, New York: W.W.Norton.
Bibliografia Opcional
Beaud, Michel e Gilles Dostaler (1995), Economic Thought since Keynes, London and New York: Routledge. [Está também disponível na biblioteca a edição original em francês, de 1993].
Bonefeld, Werner (2012), "Freedom and the Strong State: On German Ordoliberalism", New Political Economy, 17(5): 633-656.
Blyth, Mark (2013), Austerity: The History of a Dangerous Idea, New York: Oxford University Press. [Existe tradução portuguesa da Quetzal, de 2013].
Carvalho, Luís Francisco e João Rodrigues (2015), "Are markets everywhere? Understanding contemporary processes of commodification", In John B. Davis e Wilfred Dolfsma (ed.), The Elgar Companion to Social Economics, 2nd Edition, Cheltenham: Edward Elgar, pp.293-313.
Chang, Ha Joon (2002), "Breaking the mould: an institutionalist political economy alternative to the neo liberal theory of the market and the state", Cambridge Journal of Economics, 26 (5): 539-559.
Colgan, Jeff D. and Robert O. Kehoane (2017), "The Liberal Order is Rigged: Fix It or Watch It Wither", Foreign Affairs, 96(3): 36-44.
Foucault, Michel (2010 [1979]), Nascimento da Biopolítica, Lisboa: Edições 70.
Fukuyama, Francis (2012), "The Future of History: Can Liberal Democracy Survive the Decline of the Middle Class?", Foreign Affairs, 91(1): 53-61
Friedman, Milton (1968), "The role of monetary policy", The American Economic Review 58 (1): 1-17.
Gamble, Andrew (2014), Crisis Without End? The Unravelling of Western Prosperity, Basingstoke: Palgrave Macmillan.
Harvey, David (2005), A Brief History of Neoliberalism, Oxford: Oxford University Press.
Hayek, Friedrich August (1945), "The use of knowledge in society", American Economic Review, 35 (4): 519-530.
Hu, Fred and Michael Spence (2017), "Why Globalization Stalled, and How to Restart It", Foreign Affairs, 96(6): 54-63.
Keynes, John Maynard (1967 [1936]), The General Theory of Employment, Interest and Money, London: MacMillan.
Polanyi, Karl (2001[1944]), The Great Transformation - The Political and Economic Origins of Our Time, Boston: Beacon Press. [Existe tradução portuguesa das Edições 70, de 2012].
Scheve, Kenneth and Matthew Slaughter (2018), "How to Save Globalization: Rebuilding America's Ladder of Opportunity", Foreign Affairs, 97 (6): 98-108.
Stiglitz, Joseph (2016), O Euro: Como uma moeda única ameaça o futuro da Europa, Lisboa: Bertrand.
Stiglitz, Joseph (2018), Globalization and Its Discontents Revisited, New York and London: W.W. Norton
Tebble, A.J. (2009), "Hayek and social justice: a critique", Critical Review of International Social and Political Philosophy, 12(4): 581-604.
|
|
|
|
|
Docentes
Objectivos
Esta unidade curricular tem como principal objectivo proporcionar um conjunto articulado de aprendizagens sobre a problemática da educação ao longo da vida nas sociedades contemporâneas, com particular ênfase na sociedade portuguesa. Para o efeito serão mobilizados recursos teóricos e evidências empíricas que permitam compreender a centralidade da aprendizagem ao longo da vida nas sociedades atuais, assim como a sua presença em orientações políticas, quer nacionais, quer europeias. Atendendo à especificidade da sociedade portuguesa, em particular no que concerne ao perfil de qualificações da população adulta, serão abordadas de forma aprofundada as modalidades de educação e formação de adultos dirigidas à população menos escolarizada, assim como os seus impactos em diferentes dimensões da vida.
Programa
1. Conhecimento, educação e aprendizagem nas sociedades contemporâneas;1.1 ELV e mudança social;1.2 Modalidades e contextos de aprendizagem nas sociedades actuais;1.3 ELV e desigualdades sociais;1.4 Competências-chave:literacia e outras competências para a vida;1.5 A ALV na agenda política; representações e pressupostos 2. Conceitos, indicadores e comparações internacionais;2.1 Estudos internacionais de avaliação de competências;2.2 Conceitos e indicadores de práticas de aprendizagem ao longo da vida:o inquérito europeu à educação e formação de adultos 3. A intervenção formal e os actores; 3.1 Educação e formação de adultos em Portugal;3.2 Modalidades de educação e formação dirigidas aos adultos pouco escolarizados;3.2.1 Os referenciais de competências como instrumento formativo;3.2.2 Histórias de vida, balanço de competências e reconhecimento de competências;3.2.3 Modalidades, entidades promotoras e população abrangida;3.3 Impactos dos processos formais de aprendizagem
Processo de Avaliação
A avaliação decorre dos seguintes elementos: Apresentação oral, em grupo, de um texto, ou Ficha de leitura (30%); Trabalho individual escrito (70%). A participação nas aulas pressupõe a leitura prévia de textos, indicados com antecedência. O trabalho individual será subordinado a um tema relacionado com o programa e deverá apoiar-se em referências bibliográficas validadas pela docente. A dimensão do trabalho não deverá ultrapassar 10 páginas.
Bibliografia
Bibliografia Obrigatória
Ávila, P(2008), A Literacia dos Adultos, Lisboa, Celta. Araújo, L(2015),"Educação de Adultos: Soluções Transitórias para um Problema Persistente" in, Rodrigues, M. L(2015), 40 Anos de Políticas de Educação em Portugal, Coimbra, Almedina. Canário, R. (2000), Educação de Adultos: Um Campo e uma Problemática, Lisboa, EDUCA. Costa, A. F (2003), "Competências para a sociedade educativa: questões teóricas e resultados de investigação", em AA.VV., Cruzamentos de Saberes. Aprendizagens Sustentáveis, Lisboa, FCG. Eurydice(2011), Educação Formal de Adultos: Políticas e Práticas na Europa, GEPE. Field, J (2006), Lifelong Learning and the New Educational Order, Trentham Books. Jarvis, P(2007), Globalization, Lifelong Learning and the Learning Society: Sociological Perspectives: v. 2, Londres, Routledge. Gomes, M. C(2012), "Qualificar adultos em Portugal: políticas públicas e dinâmicas sociais", ISCTE-IUL. OECD (2016), Skills Matter: Further Results from the Survey of Adult Skills, OECD, Paris
Bibliografia Opcional
AA.VV. (2007), Aprendizagem ao Longo da Vida (Cadernos Sociedade e Trabalho X), Lisboa, MTSS/GEP. Abrantes, Pedro (2013), A escola da vida : socialização e biografia(s) da classe trabalhadora, Lisboa, Mundos Sociais Afonso, Almerindo Janela (2005), "Percursos e debates da Sociologia da Educação", em António Teodoro e Carlos Alberto Torres (orgs.), Educação Crítica e Utopia. Perspectivas para o Século XXI, Porto, Edições Afrontamento. Alonso, Luísa, Luís Imaginário, Justino Magalhães, Guilhermina Barros, José Manuel Castro, António Osório, e Fátima Sequeira (2001, 2002), Referencial de Competências-Chave. Educação e Formação de Adultos, Lisboa, ANEFA. Alves, Mariana Gaio (2010), Aprendizagem ao Longo da Vida e Políticas Educativas Europeias, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. Aníbal, Alexandra (2014), Aprender com a vida: aquisição de competências de literacia em contextos informais, Lisboa, ISCTE-IUL (tese de doutoramento) Benavente, Ana, Alexandre Rosa, António Firmino da Costa, e Patrícia Ávila (1996), A Literacia em Portugal. Resultados de uma Pesquisa Extensiva e Monográfica, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian / Conselho Nacional de Educação. Capucha, Luís (2013), "Em defesa da Iniciativa Novas Oportunidades: a Qualificação de Adultos é uma prioridade" em Aprender, Revista da Escola Superior de Educação de Portalegre; nº34, pp. 29-65. Capucha, Luís (2015) "Iniciativa Novas Oportunidades, o Tempo da Igualdade" em Rodrigues, Mª de Lurdes (2015) - 40 Anos de Políticas de Educação em Portugal - Volume I: A Construção do Sistema Democrático de Ensino, Coimbra, Almedina, pp. 392-410. Carneiro, Roberto (2011), Accreditation of Prior Learning as Lever for Lifelong Learning: Lessons Learnt from the New Opportunities Initiative, Portugal, Unesco e CEPCEP.
Cavaco, Cármen (2002), Aprender Fora da Escola: Percursos de Formação Experiencial, Lisboa, EDUCA. Cavaco, Cármen (2009), Adultos Poucos Escolarizados. Políticas e Práticas de Formação, Lisboa, EDUCA. CNE (2014), Estado da Educação 2013. A Qualificação dos Portugueses, Lisboa, CNE. CNE (2013), Estado da Educação 2012. A Qualificação dos Portugueses, Lisboa, CNE. Comissão Europeia (1995), Ensinar e Aprender: Rumo à Sociedade Cognitiva. Livro Branco sobre a Educação e a Formação, Bruxelas, Comissão Europeia. Comissão Europeia (2000), A Memorandum for Lifelong Learning, Bruxelas, Comissão Europeia. Council of Europe (1970), Permanent Education, Estrasburgo, Council of Europe. Costa, António Firmino da (2012), Desigualdades Sociais Contemporâneas, Lisboa, Mundos Sociais. Costa, António Firmino da, Fernando Luís Machado e Patrícia Ávila (2007) (orgs.), Sociedade e Conhecimento (Portugal no Contexto Europeu, vol.II), Lisboa, Celta. Delors, Jacques (1996), Educação, um Tesouro a Descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, Porto, Edições ASA. Delgado, Luísa (2014) - Trajetórias, Motivações e Projetos de Adultos que "Regressam à Escola", ISCTE-IUL (Tese de doutoramento). Edwards, Richard, Stewart Ranson e Michael Strain (2002), "Reflexivity: towards a theory of lifelong learning", International Journal of Lifelong Education, 1464-519X, Volume 21, Issue 6, Pages 525 - 536 Enguita, Mariano Fernández (2001), Educar en Tiempos Inciertos, Madrid, Morata. Field, John (2005), Social Capital and Lifelong Learning, Bristol, Policy Press Freire, João (2009), "Microestudo Sociológico de um centro Novas Oportunidades", Sociologia, Problemas e Práticas, nº59. Gomes, Maria do Carmo (2003), "Literexclusão na vida quotidiana", Sociologia, Problemas e Práticas, 41, pp. 63-92. Gorard, Stephen, Gareth Rees e Ralph Fevre (1999), "Patterns of Participation in Lifelong Learning: do families make a difference?" British Educational Research Journal, 1469-3518, Volume 25, Issue 4, Pages 517 - 532. Guimarães, P. (2011). Políticas de Educação de Adultos em Portugal (1999-2006). A Emergência da educação e Formação para a Competitividade. Braga: Universidade do Minho/Cied. Guimarães, Paula. "Políticas públicas de educação de adultos em Portugal: diversos sentidos para o direito à educação." Rizoma Freireano: Educación, Ciudadanía y Democracia 3 (2009). INE (2013), Aprendizagem ao longo da vida: inquérito à educação e formação de adultos - 2011, Lisboa. Jarvis, Peter (2001), The Age of Learning: Education and the Knowledge Society, Londres, Routledge. Istance, David, Hans G. Schuetze, e Tom Schuller (2002) (orgs.), International Perspectives on Lifelong Learning. From Recurrent Education to the Knowledge Society, Buckingham, SRHE and Open University Press. Lima, Licínio (2005), "A educação de adultos em Portugal (1974-2004)", em Rui Canário, e Belmiro Cabrito (orgs.), Educação e Formação de Adultos: Mutações e Convergências, Lisboa, Educa. Malglaive, Gérard (1990, 1995), Ensinar Adultos, Porto, Porto Editora. Martins, Susana da Cruz (2010), Educar (n)a Europa. Contextos, Recursos e Percursos de Escola |