Acreditações
Propinas UE (2025/2026)
Propinas fora da UE (2025/2026)
O Mestrado em Ciências das Emoções tem a duração de 2 anos letivos (4 semestres) e combina aulas teóricas com aulas laboratoriais, discussões e trabalhos práticos, visando cobrir de forma compreensiva temas atuais de investigação básica e aplicada nas ciências afetivas.
Plano de Estudos para 2025/2026
| Unidades curriculares | Créditos | |
|---|---|---|
| 1º Ano | ||
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Perspectivas e Teorias das Emoções
6.0 ECTS
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Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
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Métodos de Investigação em Psicologia I
6.0 ECTS
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Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
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Métodos Avançados de Investigação em Psicologia
6.0 ECTS
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Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
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Psicofisiologia das Emoções
6.0 ECTS
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Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
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Ontogénese das Emoções
6.0 ECTS
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Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
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Métodos de Análise de Dados
6.0 ECTS
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Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
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Cognição e Emoção
6.0 ECTS
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Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
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Bases Biológicas das Emoções
6.0 ECTS
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Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
| 2º Ano | ||
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Trabalho de Projeto em Ciências das Emoções
42.0 ECTS
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Trabalho Final | 42.0 |
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Dissertação em Ciências das Emoções
42.0 ECTS
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Trabalho Final | 42.0 |
Perspectivas e Teorias das Emoções
O estudante que conclua com sucesso a UC será capaz de:
OA1: Definir e explicar o que são emoções e outros processos afetivos, utilizando termos científicos precisos.
OA2: Avaliar e selecionar métodos e técnicas de avaliação e indução das emoções, integrando resultados de investigação para fundamentar e justificar opções metodológicas.
OA3: Conhecer, analisar e comparar as principais perspectivas e teorias das emoções, demonstrando capacidade para diferenciar as suas contribuições na compreensão do funcionamento humano.
OA4: Aplicar os conceitos e teorias das emoções em diversos domínios e contextos do quotidiano.
OA5: Demonstrar aptidões e competências de comunicação, tanto oralmente quanto por escrito.
CP1: Definições de Emoção e Componentes das Emoções.
CP2: Estrutura e Classificação das Emoções: Pressupostos de modelos categoriais e dimensionais.
CP3. Métodos e técnicas de registo e de avaliação das emoções e de outros processos afetivos: Vantagens e limitações.
CP4. Procedimentos e técnicas de indução de Emoções.
CP5. Funções das Emoções.
CP6: Pressupostos de abordagens evolutivas, construtivismo psicológico e social em relação à universalidade, variabilidade e importância do contexto e da cultura no estudo das emoções.
CP7. Pressupostos de abordagens teóricas sobre o curso da experiência emocional.
O/As estudantes podem realizar a presente UC através de avaliação ao longo do semestre ou avaliação final:
A. A avaliação ao longo do semestre inclui três elementos obrigatórios:
(1) Elaboração de um trabalho em grupo com apresentação oral em aula (15%); (2) realização de exercícios individuais ao longo do semestre propostos pelos/as docente (15%); e (3) teste individual escrito (70%). Os estudantes serão aprovados se obtiverem uma nota mínima de 9 valores em cada um destes elementos de avaliação e a nota mínima de 9.5 valores na média final.
B. A avaliação final realiza-se por exame individual escrito (100%) e incide sobre a totalidade da matéria. São admitidos/as a esta modalidade de avaliação os/as estudantes que por ela tenham optado e os/as estudantes que não tenham obtido aprovação na modalidade de avaliação ao longo do semestre. Os estudantes serão aprovados se obtiverem uma nota mínima de 9.5 valores.
Não estão previstos critérios mínimos de assiduidade para a realização da presente UC.
Scarantino, A. (2024). Emotion Theory: The Routledge Comprehensive Guide.
Shiota, M. N., & Kalat, J. W. (2012). Emotion (2nd Ed). Belmont: Wadsworth.
Damásio, A. R. (2000). O erro de Descartes. Emoção, razão e cérebro humano. Publicações Europa América.
A complementar estes livros são partilhados online (moodle) artigos clássicos e referências atuais de teorias e investigação no domínio das conteúdos da UC (incluindo publicações do/as docentes) .
Evers et al. (2014). Emotion response coherence: A dual-process perspective. Biological Psychology, 98, 43-49. doi: 10.1016/j.biopsycho.2013.11.003 Tsai, J.L. & Clobert, M. (2019). Cultural influences on emotion: Empirical patterns and emerging trends. In S. Kitayama & D. Cohen (Eds). Handbook of Cultural Psychology. Oxford University Press. Coles, et al. (2019). A meta-analysis of the facial feedback literature: Effects of facial feedback on emotional experience are small and variable. Psychological Bulletin, 145(6), 610-651. Santos, A. C., Arriaga, P., & Simões, C. (2021). Catching the audience in a job interview: Effects of emotion regulation strategies on subjective, physiological, and behavioural responses. Biological Psychology, 162, 108089 Wang, K., (...) Arriaga, P., Santos, A. (...) et al. (2021). A multi-country test of brief reappraisal interventions on emotions during the COVID-19 pandemic. Nature Human Behaviour, 5 (8), 1089–1110. Russell, J. A. (2003). Core affect and the psychological construction of emotion. Psychological Review, 110(1), 145-172. Zickfeld, D. H., Schubert, T. W., Seibt, B., Blomster, J. K., Arriaga, P., et al. (2019). Kama Muta: Conceptualizing and measuring the experience of being moved across 19 nations and 15 languages. Emotion, 19 (3), 402-424.
Métodos de Investigação em Psicologia I
No final do semestre os/as estudantes deverão ser capazes de:
OA1: Planear as várias etapas do processo de investigação;
OA2: Saber redigir uma questão de investigação e hipóteses para um determinado projeto de investigação.
OA3: Elaborar uma revisão da evidência empírica que auxilie na formulação da questão de investigação e hipóteses.
OA4: Operacionalizar as variáveis/constructos em estudo.
OA5: Distinguir diferentes tipos de metodologias e métodos de recolha de dados.
OA6: Avaliar a qualidade investigação, ao nível dos diferentes tipos de validade.
OA7: Redigir um projeto de investigação.
CP1: Planeamento de um projeto de investigação
1.1. O processo de investigação
1.2. Tipo de literatura, fontes de informação e indicadores bibliométricos.
1.3. Ética na Investigação.
1.4. O problema de investigação.
1.5. A questão de investigação.
1.6. Formulação de hipóteses.
1.7. Opções metodológicas
1.8. Variáveis: operacionalização e manipulação de conceitos
1.9. Análise da qualidade da investigação
CP2: Redação de projetos e relatórios de investigação
2.1. Normas de escrita na investigação.
2.2. Secções formais de um projeto e relatório de investigação.
O/as aluno/as podem concluir a UC através de avaliação ao longo do semestre ou avaliação por exame.
A avaliação ao longo do semestre inclui a realização de i) um trabalho prático de grupo que consiste na elaboração de um projeto de investigação escrito (25%), ii) a apresentação oral do trabalho (15%); e iii) teste individual escrito (60%). Ficam aprovados o/as aluno/as que tenham nota mínima em cada elemento de avaliação de pelo menos 9.5 valores (e, logo, média final igual ou superior a 9.5 valores).
A avaliação por exame realiza-se por exame individual escrito (100%).
APA. (2020). Publication manual of the American Psychological Association (7th ed.). American Psychological Association.
Arriaga, P. & Sales, C. (2016). Como Planear a Investigação? In Garrido & Prada, Manual de competências académicas (pp. 199-233). Lisboa: Sílabo.
Garrido, M. V. & Prada, M. (Eds.) Manual de competências académicas (pp. 245-280). Sílabo.
LeBel, E. et al. (2018). A unified framework to quantify the credibility of scientific findings. Advances in Methods and Practices in Psychological Science, 1(3), 389-402.
McBride, D. M. (2020). The process of research in psychology (4th ed). Sage.
Prada, M., Camilo, C., Garrido, M. V. & Rodrigues, D. L. (2021). O diabo está nos pormenores: Introdução às normas para escrita científica da American Psychological Association (7ª edição). Psicologia. 35 (1), 95-146.
All European Academies. (2017). The European code of conduct for research integrity. (Rev. ed.). Berlin, Germany: ALLEA.
Belter, C. W. (2015). Bibliometric indicators: opportunities and limits. Journal of the Medical Library Association: JMLA, 103(4), 219-221.
Bryman, A. (2012). Social research methods (4th ed.). Oxford: Oxford University Press.
Fleming, R. S., & Kowalsky, M. (2021). Survival skills for thesis and dissertation candidates. Springer International Publishing.
Grant, M. J., & Booth, A. (2009). A typology of reviews: an analysis of 14 review types and associated methodologies. Health Information & Libraries Journal, 26(2), 91-108.
Prada, M., Camilo, C., Garrido, M. V. & Rodrigues, D. L. (2021). O diabo está nos pormenores: Introdução às normas para escrita científica da American Psychological Association (7ª edição). Psicologia. 35 (1), 95-146.
Grant, S., Mayo-Wilson, E., Melendez-Torres, G., & Montgomery, P. (2013). Reporting quality of social and psychological intervention trials: A systematic review of reporting guidelines and trial publications. PLoS One, 8(5), e65442.
Helgesson, G., & Eriksson, S. (2019). Authorship order. Learned Publishing, 32(2), 106-112.
Marôco, J. (2018). Análise estatística com o SPSS statistics (7ª ed.). Lisboa: ReportNumber.
Nosek, B. A. et al. (2018). The preregistration revolution. Proceed of the Nat Acad of Sciences, 115(11), 2600-2606.
Prada, M., Camilo, C., Garrido, M. V. & Rodrigues, D. L. (2021). O diabo está nos pormenores: Introdução às normas para escrita científica da American Psychological Association (7ª edição). Psicologia. 35 (1), 95-146.
Petursdottir, A. I., & Carr, J. E. (2018). Applying the taxonomy of validity threats from mainstream research design to single-case experiments in applied behavior analysis. Behavior Analysis in Practice, 11(3), 228-240.
Métodos Avançados de Investigação em Psicologia
O/a aluno/a que complete com sucesso esta Unidade Curricular é capaz de:
OA1: Executar uma síntese qualitativa de pesquisa da literatura.
OA2: Distinguir diferentes tipos de estudos e conhecer as suas potencialidades e limitações.
OA3: Resolver um problema de investigação conduzindo um estudo científico.
OA4: Explicar e distinguir diferentes estratégias de análise de dados e demonstrar capacidade para apresentar resultados de uma investigação.
OA5: Identificar as etapas do processo de publicação e escrever um artigo científico.
CP1. Desenvolvimento de ideias de pesquisa e fundamentos do processo de investigação.
CP2. Vantagens e limitações metodológicas associadas à adoção de diferentes tipos de estudos.
CP3. Preparação e implementação de um estudo de investigação.
CP4. Estratégias de análise de dados e apresentação de resultados de uma investigação.
CP5. Processo de disseminação e publicação: Estrutura de diferentes artigos científicos, preparação, submissão e revisão de um artigo para publicação; e elaboração de posters científicos.
O/as aluno/as podem frequentar esta unidade curricular em regime de avaliação ao longo do semestre ou de exame final. Para obterem aproveitamento em regime de avaliação ao longo do semestre deverão:
1) Apresentar o conjunto de trabalhos requerido nesta UC (investigação realizada em grupo e apresentada sob a forma de poster e escrita de pequeno artigo científico de síntese da investigação realizado individualmente).
2) Estar presentes nas aulas Teórico-Práticas (podem faltar no máximo a 3 Teórico-Práticas) e, pelo menos, a um mínimo de 50% de Práticas Laboratoriais.
Em regime de avaliação ao longo do semestre, os alunos estarão sujeitos a 3 formas de avaliação:
1) um trabalho de grupo sobre a investigação realizada durante o semestre apresentado oralmente e em formato poster (50%);
2) um trabalho individual sobre a investigação realizada ao longo do semestre, apresentado sob o formato de pequeno artigo científico (45%)
3) participação em estudos no LAPSO (1h30 no sistema SPI) (5%). Esta participação pode ser substituída por uma tarefa proposta pelo/a docente.
Ficam aprovados o/as aluno/as que, tendo em todas as avaliações notas superiores a 9.5 valores, obtenham uma média final igual ou superior a 9.5 valores.
O/as aluno/as que não estiverem inscritos em avaliação ao longo do semestre poderão recorrer ao regime de avaliação por exame final. No regime de avaliação por exame final, o/as aluno/as apresentam individualmente os mesmos trabalhos desenvolvidos ao longo do semestre, mas estão dispensados de comparecer às aulas TP e PL.
Aos/às aluno/as que reprovem na avaliação na primeira época ou que pretendam melhorar a sua nota será conservada a melhor nota dos trabalhos realizados durante o semestre e será pedido que elaborem um novo trabalho de investigação a acordar com o docente (entrega até à data de avaliação da 2ª época), com submissão do artigo escrito e defesa oral em data e hora a combinar.
Dunn, P. K. (2024). Scientific Research and Methodology: An introduction to quantitative research in science and health. https://bookdown.org/pkaldunn/SRM-Textbook
Ray, W. J. (2022). Research methods for psychological science. Thousand Oaks : Sage.
Heard, S. B. (2021). The scientist's guide to writing: How to write more easily and effectively throughout your scientific career (2nd ed.). Princeton University Press.
Harrison, E., & Rentzelas, P. (2021). Your psychology dissertation. Sage.
Guidelines for researchers on personal data protection https://iscte-iul.pt/assets/files/2022/12/12/1670862287212_guidelines_for_researchers_on_personal_data_protection.pdf
Prada, M. & Garrido, M.V. (2013) Conhecer as regras do jogo: Uma introdução as normas para escrita científica da American Psychological Association. Psicologia, 27, 2, 107-143
American Psychological Association (2019). Publication manual of the American Psychological Association (7th ed.). Washington, DC: Author.
Bryman, A. & Cramer, D. (2003). Análise de dados em ciências sociais. Introdução às técnicas utilizando o SPSS para windows (3ª Ed.). Oeiras: Celta.
Fiske, S.T., Gilbert, D. T., & Lindzey, G. (Eds.) (2010). The handbook of social psychology (5th ed., Vol. I, pp. 51-139). Hoboken, New Jersey: Wiley.
Reis, H., & Judd, C. (2014). Handbook of research methods in social and personality psychology. (2nd Ed.) Cambridge: Cambridge University Press.
Sternberg, R. J. (Ed.) (2019). Guide to publishing in psychology journals (2nd Ed.), Cambridge: Cambridge University Press.
Bibliografia específica será recomendada nas aulas teórico-práticas a decorrer durante o semestre e nos encontros tutoriais com os investigadores.
Psicofisiologia das Emoções
O/A estudante que conclua com sucesso a UC será capaz de:
OA1: Compreender e enquadrar a utilização de medidas neuropsicofisiológicas no estudo das emoções.
OA2: Descrever processos de registo neuropsicofisiológico.
OA3: Explicar e demonstrar a utilização e o registo de medidas neuropsicofisiológicas.
OA4: Analisar criticamente a utilização de medidas neuropsicofisiológicas em contextos aplicados.
CP1. Introdução à Psicofisiologia para o estudo das emoções: considerações conceptuais, teóricas e metodológicas no estudo neuropsicofisiológico das emoções; o contexto do registo neuropsicofisiológico.
CP2. O Sistema nervoso (periférico e central) e avaliação da sua atividade.
CP3. Áreas aplicadas da Psicofisiologia.
O/As estudantes podem realizar a presente UC através de avaliação ao longo do semestre ou avaliação final:
A. A avaliação ao longo do semestre inclui três elementos obrigatórios:
(1) Elaboração de um trabalho em grupo com apresentação oral em aula (15%); (2) realização de exercícios individuais ao longo do semestre propostos pelo/as docentes (15%); e (3) teste individual escrito (70%). Os estudantes serão aprovados se obtiverem uma nota mínima de 9 valores em cada um destes elementos de avaliação e a nota mínima de 9.5 valores na média final.
B. A avaliação final realiza-se por exame individual escrito (100%) e incide na totalidade da matéria. São admitidos/as a esta modalidade de avaliação os/as estudantes que por ela tenham optado e os/as estudantes que não tenham obtido aprovação na modalidade de avaliação ao longo do semestre. Os estudantes serão aprovados se obtiverem uma nota mínima de 9.5 valores.
Não estão previstos critérios mínimos de assiduidade para a realização da presente UC.
Society for Psychophysiological Research (https://sprweb.org/page/Guidelines_Papers) has articles with Guidelines for specific neurophysiological measures (e.g., EEG/ERP, Pupil/Eye, Cardiovascular, Respiration, Electrodermal, Electromyography).
Cacioppo et al. (2017). Handbook of psychophysiology.
Holmqvist & Andersson (2017). Eye tracking: A comprehensive guide to methods and measures.
Correia, Martins et al. (2019). Resting-state connectivity reveals a role for sensorimotor systems in vocal emotional processing in children. NeuroImage, 201, 116052.
Santos, Arriaga & Simões (2021). Effects of emotion regulation strategies on subjective, physiological, and behavioural responses. Biological Psychology, 162, 108089.
Arriaga, P. et al. (2015). Effects of playing a violent video game on pupillary dilation to victims and on aggressive behavior. Psychology of Violence, 5 (2), 199-208.
Zickfeld, Arriaga et al. (2020). Physiological correlates of Kama Muta. Psychophysiology, 57, e13662.
Arriaga, P., Esteves, F., & Feddes, A., Looking at the (mis)fortunate of others while listening to music., 2014, Arriaga, P., et al., (2014). Looking at the (mis)fortunate of others while listening to music. Psychology of Music, 42 (2), 251-268., https://repositorio.iscte-iul.pt/handle/10071/7716
Lima, C., Arriaga, P., et al., (2021) Authentic and posed emotional vocalizations trigger distinct facial responses, Cortex, 141, 280-292., https://repositorio.iscte-iul.pt/handle/10071/22796
Stemmler, G. (2009). Methodological considerations in the psychophysiological study of emotion. In R. Davidson, K. Scherer, & H. Goldsmith, Handbook of affective sciences (pp. 225-255). Oxford University Press.
De Beeck, H. O., & Nakatani, C. (2019). Introduction to human neuroimaging. Cambridge University Press.
Ontogénese das Emoções
O estudante que complete com sucesso esta Unidade Curricular será capaz de cumprir os seguintes objetivos de aprendizagem (OA):
OA1. Descrever o desenvolvimento emocional numa perspetiva ontogenética e epigenética.
OA2. Identificar as principais etapas de desenvolvimento emocional das crianças e adolescentes.
OA3. Identificar os processos de desenvolvimento com maior expressão na vida afetiva e na interação mediada por afetos.
OA4. Identificar problemas que requerem investigação nesta área.
OA5. Identificar as principais vantagens e limitações de diferentes abordagens metodológicas das questões de desenvolvimento.
OA6. Formular questões de investigação relevantes.
Os conteúdos da UC distribuem-se pelos seguintes Conteúdos Programáticos (CP1-CP10):
CP1. Relação entre filogénese e ontogénese. Epigénese.
CP2. Experiência precoce e desenvolvimento do cérebro e comportamento.
CP3. Desenvolvimento emocional nas relações entre crianças e cuidadores e entre pares.
CP4. A relação emoção, moral e prosocialidade.
CP5. Desenvolvimento do conhecimento, reconhecimento e compreensão das emoções.
CP6. Desenvolvimento da expressão das emoções.
CP7. Desenvolvimento da regulação emocional.
CP8. Bullying e promoção do desenvolvimento emocional em contexto escolar.
CP9. Aprendizagem social e emocional e tecnologia.
Os estudantes podem concluir a UC através de avaliação ao longo do semestre ou avaliação por exame.
A avaliação ao longo do semestre inclui os seguintes instrumentos de avaliação: apresentação oral e discussão de um trabalho de grupo (40%, com classificação individual), um relatório escrito do trabalho de grupo (20%) e um teste escrito individual (40%). Todos os instrumentos de avaliação devem ter uma nota mínima de 9.5 valores.
A modalidade de avaliação por exame é composta por um exame escrito individual (100%) nos períodos de avaliação definidos (1ª e/ou 2ª época e/ou época especial).
Barrett, L. Lewis, M. & Haviland-Jones, J. (Eds) (2016). Handbook of emotions (4th ed). Guilford Press
Crockett, L., Carlo, G. & Schulenberg, J. (Eds.) (2023). APA handbook of adolescent and young adult development. APA
Davies, D. (2011). Child development. A practitioner's Guide. Guilford Press
Demetriou, H. (2018). Empathy, emotion and education. Palgrave
De Haan, M & Johnson, M. (2003). The cognitive neuroscience of development. Psychology Press
Gross. J. (Ed) (2014). Handbook of emotion regulation (2nd ed). Guildford Press
Manstead. A. (Ed) (2008). Psychology of emotions. Sage
Nadel , J. & Muir, D. (2009). Emotional development: Recent research advances. Oxford University Press
Pekrun, R. & Linnenbrink-Garcia, L. (Ed) (2014). International handbook of emotions in education. Routledge
Prinz, J. (2007). The emotional construction of morals. Oxford University Press
Tettegah, S., & Huang, W. (Eds) (2016). Emotions, technology, and digital games. Elsevier
Carvalhosa, S. F. (2010). Prevenção da violência e do bullying em contexto escolar. Climepsi Editores.
Cowie, H. & Berdondini, L. (2002). The expression of emotion in response to bullying. Emotional and Behavioural Difficulties, 7(4), 207-214.
Eisenberg, N. & Mussen, P.H. (1989). The roots of prosocial behavior in children. Cambridge University Press.
Gaspar, A. & Esteves, F (2012). Preschoolers faces in spontaneous emotional contexts - how well do they match adult facial expression prototypes? International Journal of Behavioral Development. 36(5), 348-357.
Gerhardt, S. (2009). Why love matters. How affection shapes a baby's brain. Routledge.
Harris M. (2008). Exploring child development: Understanding theory and methods. Sage.
Hopkins, B., Barr, R.G., Michel, G., & Rochat, P. (2005). The Cambridge encyclopedia of child development. Cambridge University Press.
Richardson, K. (2000). Developmental psychology: How nature and nurture interact. Lawrence Earlbaum.
Saarni, C. & Harris, P.L. (1991). Children's understanding of emotion. Cambridge University Press.
Schore, A.N. (2001). Effects of secure attachment relationship on right brain development, affect regulation, and infant mental health. Infant Mental Health Journal, 22(1-2), 7-66.
Smith, P.K. & Hart, C.H. (2006). Childhood social development (2nd ed). Blackwell Publishing
Stroufe, A. (1997). Emotional development: The organization of emotional life in the early years. Cambridge University Press.
Tettegah, S., & Espelage, D. (Eds) (2016). Emotions, technology, and behaviors. Elsevier.
Tettegah, S., & McCreery, M. (Eds) (2016). Emotions, technology, and learning. Amsterdam : Elsevier .
Serão disponibilizados outros artigos por tema/aula.
Métodos de Análise de Dados
No final da unidade curricular, os estudantes deverão ser capazes de:
(OA1) Sistematizar conceitos fundamentais de estatística;
(OA2) Executar análises exploratórias de dados;
(OA3) Identificar e selecionar testes estatísticos adequados para analisar relações entre pares de variáveis;
(OA4) Aplicar corretamente esses testes em contextos empíricos;
(OA5) Interpretar criticamente os resultados das análises;
(OA6) Utilizar de forma autónoma software de análise estatística;
(OA7) Comunicar clara e rigorosamente os resultados em dissertações, relatórios ou artigos científicos.
Estes objetivos são desenvolvidos através de uma metodologia ativa e orientada para a prática, que combina a exposição de conceitos teóricos com a aplicação a dados reais ou simulados, promovendo a aprendizagem aplicada e a resolução de problemas de investigação.
1. Revisão de um glossário de estatística
2. Análise exploratória de dados
2.1 Medidas descritivas de posição, simetria e dispersão
2.2 Representações gráficas
2.3 Variáveis compostas
2.4 Operacionalização com software estatístico
3. Validação da relação entre pares de variáveis
3.1 Variáveis categóricas
3.2 Variáveis ordinais e quantitativas
3.3 Variáveis quantitativas
3.4 Operacionalização com software estatístico
A avaliação da unidade curricular pode ser realizada em duas modalidades:
1. Avaliação durante o semestre: inclui duas componentes obrigatórias:
a) Trabalho de grupo (35%) – elaboração de um relatório de análise de dados, com aplicação dos conteúdos programáticos, a partir de uma base de dados fornecida pela equipa docente. Nota mínima: 10 valores.
b) Teste escrito individual (65%) – incide sobre os conteúdos abordados ao longo do semestre. Nota mínima: 8 valores.
2. Avaliação por exame: inclui igualmente duas componentes:
a) Relatório individual (35%) – análise de dados com recurso a software estatístico, com base em dados disponibilizados. Nota mínima: 10 valores.
b) Teste escrito (65%) – incide sobre todos os conteúdos programáticos. Nota mínima: 8 valores.
A aprovação à unidade curricular exige a obtenção da nota mínima em ambas as componentes, dentro da modalidade escolhida.
Laureano, R. M. S., & Botelho, M. C. (2017). SPSS. O meu manual de consulta rápida (3ª ed.). Edições Sílabo.
Maroco, J. (2021). Análise Estatística com o SPSS (8ª edição). Report Number.
Field, A. (2024). Discovering statistics using IBM SPSS statistics (6th ed.). Sage Publications.
Maroco, J., & Bispo, R. (2003). Estatística aplicada às ciências sociais e humanas. Climepsi Editores.
Reis, Elizabeth (2008). Estatística Descritiva (7ª ed). Edições Sílabo.
Cognição e Emoção
O aluno que complete com sucesso esta Unidade Curricular será capaz de:
1. Conhecer as origens do debate acerca da relação entre cognição e emoção
2. Conhecer as principais concepções teóricas acerca da relação entre cognição e emoção
3. Compreender, analisar e avaliar os principais métodos e técnicas de investigação da influência das emoções na cognição e dos factores cognitivos implicados nas emoções
4. Compreender e explicar como emoções, processos cognitivos e sócio-cognitivos se influenciam mutuamente e integram
5. Explicitar implicações práticas deste domínio de investigação, aplicando o conhecimento adquirido a diferentes contextos
1. Definições básicas e fundamentos do estudo da relação cognição-emoção
1.1. Cognição: Noções de representação cognitiva e de processamento de informação; panorâmica das funções cognitivas
1.2. Emoção e conceitos relacionados
1.3. Contextualização histórica e filosófica do debate cognição-emoção
1.4. Aspetos metodológicos do estudo da relação cognição-emoção
2. Influência da emoção na cognição
2.1. Julgamento, tomada de decisão e modos de processamento
2.2. Atenção e controlo cognitivo
2.3. Memória
2.4. Linguagem
2.5. Traços emocionais e processamento cognitivo
2.6. Perturbações afetivas
3. Influência da cognição na emoção
3.1. Processos cognitivos e regulação emocional
3.2. Perturbações da cognição e impacto na emoção
4. Integração de processos emocionais e cognitivos: mecanismos e bases cerebrais
Avaliação ao longo do semestre: Trabalho de grupo, incluindo apresentação/discussão de artigo em aula e relatório escrito sobre o tema (40%); teste (60%). Os estudantes ficam aprovados se tiverem nota igual ou superior a 9.5 valores em cada um dos elementos.
Quem não tenha realizado ou quem tenha reprovado em avaliação ao longo do semestre pode fazer avaliação por exame (a aprovação requer pelo menos 9.5 valores)
Eysenck, M. W., & Keane, M. T. (2020)Cognitive psychology: A student’s handbook (8th Edition). Routledge: Taylor & Francis Group
Storbeck, J., & Clore, G. (2007). On the interdependence of cognition and emotion. Cognition and Emotion, 21, 1212-1237
Power, M. J., Dagleish, T. (Eds., 2016). Handbook of cognition and emotion: From order to disorder (Third Edition). London: Psychology Press
Pessoa, L. (2008). On the relationship between emotion and cognition. Nature Reviews Neuroscience, 9, 148-158.
Okon-Singer, H., Hendler, T., Pessoa, L., & Shackman, A. (2015). The neurobiology of emotion?cognition interactions: fundamental questions and strategies for future research. Frontiers in Human Neuroscience, 9, 58.
Ochsner, K. N., & Phelps, E. (2007). Emerging perspectives on emotion-cognition interactions. Trends in Cognitive Sciences,11(8), 317-318.
Duncan, S., & Barrett, L. F. (2007). Affect is a form of cognition: A neurobiological analysis. Cognition and Emotion, 21, 1184-1211.
·
Bases Biológicas das Emoções
OA1. Distinguir fenómenos afetivos como emoções, sentimentos, estados de humor e compreender as suas inter-relações e papel adaptativo
OA2. Identificar as principais estruturas e redes cerebrais envolvidas na experiência emocional
OA3. Entender os processos evolutivos e como estes moldam os fenómenos afectivos
OA4. Dominar conceitos-chave de evolução na compreensão dos sistemas emocionais básicos
OA5. Distinguir os diferentes sistemas emocionais nas neurociências afectivas, descrevendo os seus mecanismos básicos
OA6. Conhecer, do ponto de vista neurobiológico, a relação entre emoções e aspetos como a resposta de stress, o bonding materno e vinculação, as relações românticas, a empatia e confiança, a adição e fobias
OA7. Demonstrar, com raciocínio crítico, que antigos mal-entendidos acerca das bases biológicas das emoções e do comportamento (e.g., confusão entre predisposição genética e determinismo genético) foram ultrapassados.
CP1. Emoções e outros estados afetivos. Os processos emocionais como adaptações biológicas, resultantes de mecanismos evolutivos.
CP2. Noções básicas de evolução e genética.
CP3. A evolução do sistema nervoso dos vertebrados e a evolução do comportamento e emoções. Relação emoções-comportamento
CP4. Relação entre estruturas do cérebro, neurotransmissores e estados emocionais.
CP5. Métodos e técnicas para estudar as bases biológicas das emoções. O contributo das neurociências e da Psicologia comparativa.
CP6. O conceito de sistemas emocionais básicos.
CP7. Bases neurobiológicas da vinculação e do amor. Relação entre comportamento e química do afeto. Semelhanças e diferenças entre dependência afetiva e adição química
CP8. Empatia e a sua função no estabelecimento de laços afetivos; descobertas recentes sobre evolução e substrato neurobiológico.
CP9. Contributo dos novos conhecimentos sobre bases biológicas da emoção em diversas áreas (e.g., desenvolvimento, saúde, trabalho).
Os estudantes poderão optar por uma de duas formas de avaliação: ao longo do semestre ou exame.
A avaliação ao longo do semestre é obtida através de um teste (60%), um trabalho de grupo (incluindo trabalho escrito e apresentação oral; 40%). A aprovação requer >= 8.5 valores em todos os elementos de avaliação, e >= 9.5 valores na média final ponderada.
Exame (100%). São admitidos/as a exame os/as estudantes que por ele tenham optado e os/as estudantes que não tenham obtido aprovação na modalidade de avaliação ao longo do semestre. Os estudantes serão aprovados se obtiverem uma nota mínima de 9.5 valores.
Tang, Y., Hoelzel, B. K., & Posner, M. I. (2015). The neuroscience of mindfulness meditation. Nature Reviews Neuroscience, 16, 213-225
Pina, M. & Gonthier, N. (2014). The Evolution of social communication in primates. Interdisciplinary evolution research. New York: Springer.
Panksepp, J. (2011). The basic emotional circuits of mammalian brains: Do animals have affective lives? Neuroscience & Biobehavioral Reviews, 35, 1791-1804.
LeDoux, J. (2012). Rethinking the emotional brain. Neuron, 73, 653-676.
Dalgleish, T. (2004). The emotional brain. Nature Reviews Neuroscience, 5, 582-589.
Buss, D. (2014). Comment: evolutionary criteria for considering an emotion "Basic": Jealousy as an illustration. Emotion Review, 6, 1-3.
Bernhardt, B. C., & Singer, T. (2012). The neural basis of empathy. Annual Review of Neuroscience, 35, 1-23.
Barrett, L.F., Lewis, M., & Haviland-Jones (2018). Handbook of emotions (Fourth Edition). New York: The Guilford Press.
Serão disponibilizados outros artigos por tema/aula aos estudantes
Zimmer, C. (2003). Evolution: The Triumph of an Idea: from Darwin to DNA. New South Wales: Arrow Books
Rizzolati, G. Fogassi, L. & Galese, V (2006). Mirrors in the Mind. Scientific American, 54-61
Pessoa, L. (2010). Emotion processing and the amygdala: from a 'low road' to 'many roads' of evaluating biological significance. Nature Reviews Neuroscience, 11, 773-782.
Panksepp, J. (2005). Affective consciousness: Core emotional feelings in animals and humans. Consciousness and Cognition, 14 (1), 30-80.
Panksepp, J. (2004). Affective Neuroscience. The Foundations of human and animal emotions. Oxford: Oxford University Press.
Lockwood, P. (2016). The anatomy of empathy: Vicarious experience and disorders of social cognition. Behavioural Brain Research, 311, 255-266.
Kinsley, C.H. & Lambert, K.G. (2006). The Maternal Brain. Scientific American, 72-79.
Iacoboni, M. (2009). Imitation, Empathy, and Mirror Neurons. Annual Review of Psycholgy, 60, 653-70.
Fox, K., Nijeboer, S., Dixon, M. L., Floman, J. L., Ellamil, M., Rumak, S. P., Sedlmeier, P., & Christoff, K. (2014). Is meditation associated with altered brain structure? A systematic review and meta-analysis of morphometric neuroimaging in meditation practitioners. Neuroscience and Biobehavioral Reviews, 43, 48-73.
Trabalho de Projeto em Ciências das Emoções
O/A estudante que conclua com sucesso esta UC será capaz de:
OA1. Conhecer as etapas da elaboração de um projeto de investigação.
OA2. Reconhecer e aplicar regras éticas em investigação.
OA3. Identificar, delimitar e enquadrar conceptualmente um problema pertinente de investigação.
OA4. Elaborar uma revisão de literatura relevante e adequada ao problema formulado utilizando todos os recursos disponíveis para o efeito.
OA5. Delinear eficazmente a estratégia metodológica para dar resposta adequada ao problema de pesquisa formulado.
OA6. Redigir um projeto de investigação adequado a um trabalho final de projeto de mestrado.
OA7. Apresentar oralmente o trabalho efetuado e a argumentação elaborada.
OA8. Argumentar e discutir criticamente a favor e contra a sua posição.
CP1:Etapas e processos na elaboração de um projeto de investigação: Estrutura, fases de desenvolvimento e orientações normativas para a elaboração de um projeto de investigação;
CP2:Elaboração da revisão de literatura: Características e objetivos da revisão de literatura; Revisão de literatura e desenvolvimento da argumentação; Planeamento e execução da revisão da literatura.
CP3:Delineamento da estratégia metodológica: articulação entre conceptualização e operacionalização; delineamento do plano de estudo; questões éticas na investigação.
CP4:Análise, interpretação, discussão e conclusões; e normas de redação de escrita científica; referências, anexos.
CP5. Preparação para a defesa pública do trabalho efetuado.
Os seminários coletivos visam preparar os/as estudantes para a escrita final e defesa pública dos seus trabalhos de projeto, mas a conclusão das aulas de seminário não inclui diretamente estas fases finais. Têm como objetivo garantir que o/as estudantes estão preparados e equipados com conhecimentos, aptidões, competências e confiança para apresentar e defender publicamente o seu trabalho de projeto. No entanto, sendo a presença nos seminários fundamental para o desenvolvimento do projeto, será facultada ao júri informação sobre o envolvimento do/a estudante, como elemento adicional de contextualização da avaliação final.
O trabalho de projeto deve ser apresentado de acordo com as normas e nos prazos estabelecidos pelo Iscte e é defendido em provas públicas onde são avaliadas as componentes técnicas, o trabalho escrito, a apresentação e a defesa. A avaliação final é atribuída após a apreciação e discussão pública do trabalho de projeto.
APA. (2020). Publication Manual of the American Psychological Association (7th ed.). APA
Bishop, D.V. & Thompson, P.A. (2024). Evaluating What works: An Intuitive Guide to Intervention Research for Practitioners. CRC Press. Available online: https://bookdown.org/dorothy_bishop/Evaluating-What-Works/)
Clark et al. (2019). How to do your social research project or dissertation. Oxford University Press.
Heard, S. B. (2021). The scientist's guide to writing: How to write more easily and effectively throughout your scientific career (2nd ed.). Princeton University Press.
Pennington, C. (2023). A student’s guide to Open Science: Using the replication crisis to reform psychology. Open University Press.
Wholey, J. S., Hatry, R. P., & Newcomer, K. E. (2010). Handbook of practical program evaluation. Jossey-Bass.
Royse, D., Thyer, B. A., Padgett, D. K. (2010). Program evaluation: an introduction. Belmont: Wadsworth.
Ridley, D. (2008). The literature review: a step-by-step guide for students. Sage. Reis, H.T., & Judd, C. (2000, eds.). Handbook of research methods in social and personality psychology. Cambridge University Press. Punch, K.F. (2006). Developing effective research proposals. SAGE. Mohrman, S. A. & Lawler III, E. E. (2011). Useful research: advancing theory and practice. Berret-Koehler Publishers. Garrido, M. V. & Prada, M. (Eds.) Manual de competências académicas (pp. 245-280). Sílabo. Hailman, J. P., & Strier B. (2006). Planning, proposing, and presenting science effectively: a guide for graduate students and researchers in the behavioral sciences and biology. Cambridge University Press. Friedland, A., J., & Folt, C. L. (2009). Writing successful science proposals (2ª ed.). Yale University Press Walliman, N. (2005). Your research project. SAGE.
Dissertação em Ciências das Emoções
O/A estudante que conclua com sucesso esta UC será capaz de:
OA1. Conhecer as etapas da elaboração de um projeto de investigação.
OA2. Reconhecer e aplicar regras éticas em investigação.
OA3. Identificar, delimitar e enquadrar conceptualmente um problema pertinente de investigação.
OA4. Elaborar uma revisão de literatura relevante e adequada ao problema formulado utilizando todos os recursos disponíveis para o efeito.
OA5. Delinear eficazmente a estratégia metodológica para dar resposta adequada ao problema de pesquisa formulado.
OA6. Redigir um projeto de investigação adequado a uma dissertação de mestrado.
OA7. Apresentar oralmente o trabalho efetuado e a argumentação elaborada.
OA8. Argumentar e discutir criticamente a favor e contra a sua posição.
CP1:Etapas e processos na elaboração de um projeto de investigação: Estrutura, fases de desenvolvimento e orientações normativas para a elaboração de um projeto de investigação;
CP2:Elaboração da revisão de literatura: Características e objetivos da revisão de literatura; Revisão de literatura e desenvolvimento da argumentação; Planeamento e execução da revisão da literatura.
CP3:Delineamento da estratégia metodológica: articulação entre conceptualização e operacionalização; delineamento do plano de estudo; planeamento do processo de análise de dados; questões éticas na investigação
CP4:Análise, interpretação dos resultados, discussão e conclusões; e normas de redação de escrita científica; referências, anexos
CP5. Preparação para defesa pública do trabalho efetuado.
Os seminários coletivos visam preparar os/as estudantes para a escrita final e defesa pública das suas dissertações, mas a conclusão das aulas de seminário não inclui diretamente estas fases finais. Têm como objetivo garantir que o/as estudantes estão preparados e equipados com conhecimentos, aptidões, competências e confiança para apresentar e defender publicamente a sua dissertação. No entanto, sendo a presença nos seminários fundamental para o desenvolvimento do projeto, será facultada ao júri informação sobre o envolvimento do/a estudante, como elemento adicional de contextualização da avaliação final.
A dissertação deve ser apresentada de acordo com as normas e nos prazos estabelecidos pelo Iscte e é defendida em provas públicas onde são avaliadas as componentes técnicas, o trabalho escrito, e a apresentação e defesa. A avaliação final é atribuída após a apreciação e discussão pública da dissertação.
APA. (2020). Publication Manual of the American Psychological Association (7th ed.). APA
Bishop, D.V. & Thompson, P.A. (2024). Evaluating What works: An Intuitive Guide to Intervention Research for Practitioners. CRC Press. Available online: https://bookdown.org/dorothy_bishop/Evaluating-What-Works/)
Bui, Yvonne N. (2014). How to write a master's thesis (2nd ed). Sage.
Clark et al. (2019). How to do your social research project OR dissertation. Oxford University Press.
Harrison & Rentzelas (2021). Your psychology dissertation. Sage.
Heard, S. B. (2021). The scientist's guide to writing: How to write more easily and effectively throughout your scientific career (2nd ed.). Princeton University Press.
Pennington, C. (2023). A student’s guide to Open Science: Using the replication crisis to reform psychology. Open University Press.
Swetnam, D. (2000). Writing your dissertation: How to plan, prepare and present successful work. How to books. Ridley, D. (2008). The literature review: a step-by-step guide for students. Sage. Reis, H.T., & Judd, C. (2000, eds.). Handbook of research methods in social and personality psychology. Cambridge University Press. Punch, K.F. (2006). Developing effective research proposals. SAGE. Mohrman, S. A. & Lawler III, E. E. (2011). Useful research: advancing theory and practice. Berret-Koehler Publishers. Garrido, M. V. & Prada, M. (Eds.) Manual de competências académicas (pp. 245-280). Sílabo. Hailman, J. P., & Strier B. (2006). Planning, proposing, and presenting science effectively: a guide for graduate students and researchers in the behavioral sciences and biology. Cambridge University Press. Friedland, A., J., & Folt, C. L. (2009). Writing successful science proposals (2ª ed.). Yale University Press Fleming, R. S., & Kowalsky, M. (2021). Survival Skills for Thesis and Dissertation Candidates. Springer International Publishing. Walliman, N. (2005). Your research project. SAGE.
Optativas recomendadas
1º semestre
00124 - Desenvolvimento Emocional na Família e na Escola
00731 - Emoções, Marketing e Tomada de Decisão
2º semestre
00136 - Emoções nas Relações Sociais e Culturais (inglês)
01697 - Desenvolvimento de Competências para Diversidade Individual e Cultural (inglês)
00730 - Métodos Qualitativos em Psicologia
O plano de estudos prevê a realização de 5 unidades curriculares optativas: 2 optativas no 1º ano (1 em cada semestre) e 3 optativas no 2º ano (2 no 1º semestre e 1 no 2º semestre).
Nota: As unidades curriculares optativas têm um número limitado de vagas e o seu funcionamento está sujeito a um n.º mínimo de inscrições.
Objetivos
O Mestrado apresenta diferentes áreas de aprofundamento dos processos afetivos, cognitivos, comportamentais e motivacionais, designadamente em psicobiologia e saúde; educação, família e comunidade; empresas, marketing e comunicação. Assim, tendo como base uma sólida formação teórica e metodológica, pretende-se possibilitar a aplicação dos conhecimentos adquiridos em diferentes contextos profissionais, sociais e comunitários.
Acreditações