Plano de Estudos para 2026/2027
| Unidades curriculares | Créditos | |
|---|---|---|
| 1º Ano | ||
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Formulação de Políticas Públicas e Design Thinking
6.0 ECTS
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Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
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Modelo Ecosocial em Intervenção Social
6.0 ECTS
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Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
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Oficina de Práticas Inovadoras
6.0 ECTS
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Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Formulação de Políticas Públicas e Design Thinking
No final da UC, o aluno será capaz de:
1. Desenvolver habilidades de pensamento analítico e crítico combinando análise, julgamento e criatividade para gerar soluções inovadoras e tomar decisões estratégicas equilibradas num ambiente global.
2. Obter uma compreensão clara das possibilidades de design thinking, com uma compreensão prática de como diferentes organizações, podem se beneficiar das estratégias e técnicas de design thinking.
3. Permitir que os alunos aprendam habilidades de pensamento crítico
4. Definir criatividade, perceber como a criatividade pode ser estimulada, e descrever or três tipos de sistemas de gestão de ideias.
5. Compreender a importância das equipas, estruturas de equipas e redes para a inovação.
6. Estar familiarizado com os conceitos e a linguagem do estudo de políticas públicas
7. Conhecer a fase de conceção e desenho de políticas públicas e desenhar uma política pública"
Parte I:
1.Análise de políticas públicas
a-Políticas e politica
b-Instituições governamentais e atores políticos
c- desenho de política pública e o policymaking
2.Processo político: o ciclo das políticas públicas
3.O agendamento de políticas
a-Conceitos fundamentais
b-Modelo dos fluxos múltiplos, equilíbrio pontuado e outros
4. A formulação de políticas
a-Definição de problemas
b- Formulação de objetivos
c-Resultados, eficácia e eficiência
5.Governança multinível e formulação de política multinível
6.Implementação, erro e aprendizagem
a-As abordagens top-down e bottom-up
b-Processos organizacionais
c- A aprendizagem a partir da implementação
Parte II
1.Introdução ao design thinking
2.O poder do porquê
3.Contar histórias e como preparar a mente
4.O processo de geração de ideias e superação da resistência
5.Mapeamento mental
6.O que impressiona e o que funciona
7.Projetando uma comunicação que move pessoas
8.Pensamento criativo e transformação digital
A avaliação desta UC decorre:
1) ao longo do semestre com trabalhos individuais, em conformidade com as orientações dadas na plataforma de e-learning, designadamente:
a) Relatório de análise / formulação de política (60%)
b) Vídeo gravado pelo aluno online para apresentação das reflexões finais e observações dos principais tópicos de aprendizagem (40%).
ou
2) por exame, que consiste na realização de trabalho individual, em conformidade com as orientações dadas na plataforma de e-learning.
a) Relatório de análise / formulação de política (60%)
b) Vídeo gravado pelo aluno online para apresentação das reflexões finais e observações dos principais tópicos de aprendizagem (40%).
Smith, Catherine (2018), Writing Public Policy 5th Edition. New York, Oxford University Press
Peters, B. G. (2018). Policy problems and policy design. Edward Elgar Publishing
Kraft, M. E., Scott R. F. (2018). Public Policy.6th Edition. T. Oaks, CQPress
Knoepfel, Peter, Corrine Larrue, Frédéric Varone, e Michael Hill (2007). Public Policy Analysis. Bristol, Polity Press University of Bristol
Kingdon, J. W. (2014), Agendas, Alternatives, and Public Policies.2nd Edition. Harlow. Pearson
Dye, T. R. (2017). Understanding Public Policy.15th Edition. Boston. Pearson
Cairney, P., Heikkila, T., & Wood, M. (2019). Making policy in a complex world. Cambridge University Press
Cairney, P. (2020). Understanding Public Policy.2nd Edition. London, Red Globe Press
Capella, A. (2018). Formulação de Políticas Públicas . Brasilia: ENAP
Birkland, T. (2016). An Introduction to the Policy Process.4th Edition. N. York, Routledge
Anderson, J. (2010). Public Policymaking.7th Edition. Belmont. Cengage
Zittoun, P. (2021). A abordagem pragmática das políticas públicas. Sociologia política da ação pública: teorias, abordagens e conceitos. Brasília: Enap.
Weible, Christopher M., and Paul A. Sabatier. Theories of the policy process. 4th Edition. New York. Routledge, 2018.
Rodrigues, M. L. e Silva, P. A. (org.) (2013), Políticas públicas para a Reforma do Estado, Coimbra, Almedina;
Rodrigues, M. L. (2014). O modelo das etapas e a análise das políticas públicas. A. Serrano, C. Rodrigues, F. Balsa, J. Nogueira, J. Malheiro, L. Araújo, M. Rodrigues, M. Matroca, M. Coelho, P. Ministro, R. Pimpão, R. Silva, R. Carvalho, S. Rodrigues, T. Alves: Exercícios de Análise de Políticas Públicas, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 17-34.
Ordóñez-Matamoros, Gonzalo (2013). Manual de Análisis y Diseño de Políticas Públicas, Bogotá, Universidade Externaso
Mota, L. F. (2020). Estudos de implementação de políticas públicas: uma revisão de literatura. Sociologia, Problemas e Práticas, (92), 133-150.
Moran, M, Martin Rein, e Robert Goodin (2008), The Oxford Handbook of Public Policy, Oxford, Oxford University Press.
Knill, Christoph, e Jale Tosun (2020). Public Policy: A New Introduction. Londres. Red Globe Press McConnell, A., & t Hart, P. (2019). Inaction and public policy: understanding why policymakers ?do nothing?. Policy sciences, 52(4), 645-661.
Howlett, Michael (2019). The Policy Design Primer. Choosing the Right Tools for the Job. New York, Routledge;
Hill, Michael (2005). The Public Policy Process. 4th Edition. London. Longman.Kim, C., & Nam, K. Y. (2021). Policy Puzzle Game: making policy ideas feasible and acceptable in policy co-design. CoDesign, 1-18.
Emmendoerfer, M. L. (2019). Inovação e empreendedorismo no setor público. Brasília. ENAP. Faria, C. A. P. (2022). O Movimento das Políticas Públicas Baseadas em Evidências: uma radiografia crítica. BIB-Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais, 1(97).
Crow, D., & Jones, M. (2018). Narratives as tools for influencing policy change. Policy & Politics, 46(2), 217-234.
Capano, G., & Howlett, M. (2020). The knowns and unknowns of policy instrument analysis: Policy tools and the current research agenda on policy mixes. Sage Open, 10(1).
Cairney, P. (2018). Three habits of successful policy entrepreneurs. Policy & Politics, 46(2), 199-215.
Cairney, P. (2016). The politics of evidence-based policy making. Londres. Palgrave Macmillan.
Bemelmans-Videc, M. L., Rist, R. C., & Vedung, E. O. (Eds.). (2011). Carrots, sticks, and sermons: Policy instruments and their evaluation (Vol. 1). Transaction Publishers.
Araújo, L., & Rodrigues, M. D. L. (2017). Modelos de análise das políticas públicas. Sociologia, problemas e práticas, (83), 11-35.
Anderson, S. E., DeLeo, R. A., & Taylor, K. (2020). Policy entrepreneurs, legislators, and agenda setting: information and influence. Policy Studies Journal, 48(3), 587-611.
Acciai, C., & Capano, G. (2021). Policy instruments at work: A meta?analysis of their applications. Public Administration, 99(1), 118-136.
Modelo Ecosocial em Intervenção Social
"a) capacidade para articular a perspectiva ecológica com a sua prática de intervenção social;
b) articular/relacionar os conhecimentos teóricos e metodológicos para a conceção de projetos de intervenção social e sua operacionalização em contextos territoriais vulneráveis;
c) realizar uma prática interdisciplinar em territórios vulneráveis com as pessoas;
d) elaborar pareceres e avaliações críticas, incluindo reflexões sobre as implicações e responsabilidades éticas e sociais, neste domínio para o bem-estar social da pessoa."
"1 Modelo Eco-social:
- Dimensões conceptuais;
- Visão multifocal;
- Desenvolvimento sustentável Vs sustentabilidade Social;
2 - Níveis de intervenção social e do Serviço Social:
- Abordagem interdisciplinar;
-Dimensão assistencial Vs Desenvolvimento Social e Humano;
- Promoção humana;
- Dimensão comunitário de desenvolvimento socio-local;
- Dimensão sociopolítica.
3 - A questão ecológica:
- dimensões de sustentabilidade ecológica das comunidades;
- metodologia de intervenção social em sustentabilidade baseada na intervenção comunitária;
- análise dos efeitos sociais da crise ecológica.
4- Serviço Social e sustentabilidade ecológica:
- intervenção integrada e participativa, abordagens multidimensionais das relações indivíduo-ambiente;
- transição social da sociedade;
- estratégias de intervenção alternativas, de advocacia social e ?empowerment;
5 - Serviço Social eco-social sistémico:
- Desafios éticos Globais"
"Exposição participada dos conteúdos teóricos, com o apoio das novas tecnologias.
As aulas serão espaços coletivos de debate de ideias e propostas promovendo uma reflexão crítica construtiva, desenvolvimento e debate de temas relacionados com os conteúdos programáticos."
Rocha, H. & Ferreira, J. (2016). An Ecosocial Model for the sustainability of vulnerable communities. In Aila-Leena Matthies, Kati Närhi (Eds), The Ecosocial Transition of Societies – The contribution of Social Work and social policy (pp. 139–157). Abingdon-Oxford: Routledge, Francis & Taylor Group. ISBN 978-1472473493. | Rocha, H. (2016). Serviço Social e Ambiente – a sustentabilidade ecológica das comunidades socialmente vulneráveis. Tese de Doutoramento em Serviço Social, Lisboa: ISCTE-IUL. https://repositorio.iscte-iul.pt/handle/10071/11964 . | Molyneux, R. (2010). The Practical Realities of Ecosocial Work: Review of the Literature. Critical Social Work, 11(2), 1–8. | Kemp, S. (2011). Recentring Environment in Social Work Practice: Necessity, Opportunity, Challenge? British Journal of Social Work, 41(6), 1198–1210. | Coates, J., & Gray, M. (2012). The Environment and Social Work: An Overview and Introduction. International Journal of Social Welfare, 21(3), 230–238.
Oficina de Práticas Inovadoras
"OA1. Competências Inovadoras: aquisição de conhecimentos sobre práticas inovadoras no campo da intervenção social, no contacto com profissionais, através de workshops práticos de experimentação em contextos reais.
OA2. Resolução de Problemas: Identificação e resolução de problemas sociais complexos utilizando abordagens inovadoras. Estudos de caso e projetos de grupo promoverão a reflexão crítica e a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos, incentivando a colaboração e a criatividade.
OA3. Habilidades Práticas: Desenvolvimento de habilidades técnicas na gestão de projetos de inovação social. Workshops práticos e projetos de grupo num ambiente de hands-on de aplicação das ferramentas e metodologias discutidas nas aulas.
OA4. Análise reflexiva: Discussões sobre os desafios sociais relacionados com a inovação social e os impactos das suas intervenções, promovendo soluções criativas para problemas sociais complexos."
"1. Metodologias Ativas: implementação de técnicas como Design Thinking e Aprendizagem Baseada em Projetos.
Uso de Tecnologias.
2. Medição e Gestão de Impacto: Conceitos e Metodologias
Definição de impacto social e ambiental.
Ferramentas e técnicas de avaliação.
Estudos de caso de projetos avaliados.
3. Desenho de um Plano de Medição e Gestão de Impacto
Identificação de indicadores e métricas.
Definição de tempos de avaliação.
Desenvolvimento de planos de medição e gestão.
4. Diferentes tipologias oficina: de Ideação, onde os participantes aprendem a identificar oportunidades de negócios e a criar soluções criativas para problemas existentes.
Business Model Canvas: modelos de negócios eficazes, permitindo que os jovens compreendam como estruturar sua ideia.
Marketing Digital: promoção de produtos ou serviços utilizando ferramentas digitais. Finanças para Empreendedores.
5. Medição e Gestão de Impacto
Reflexão sobre mudanças e gestão de impacto contínuo."
"Avaliação ao longo do Semestre: Projeto de Impacto (80%) (trabalho individual ou em grupo) Descrição: Elaboração de um projeto de impacto social através da aplicação de práticas inovadoras na intervenção social e ambiental. Identificação de boas práticas, desafios e propostas de melhorias. Objetivo: Avaliar a capacidade de aplicar conhecimentos teóricos a situações práticas, refletir criticamente e propor soluções inovadoras.
Reflexão Crítica e Participação (20%) Descrição: Discussões e reflexões críticas sobre os desafios sociais relacionados com a inovação social e os impactos das intervenções. Estas discussões serão baseadas em experiências apresentadas durante as aulas. Objetivo: Avaliar a capacidade de reflexão crítica e a aplicação na prática.
Esta estrutura de avaliação garante que os estudantes desenvolvam de forma abrangente os conhecimentos, competências e atitudes necessárias para aplicar práticas inovadoras na intervenção social e ambiental. Estudos de caso e projetos de grupo permitem a aplicação prática e integrada dos conhecimentos adquiridos, enquanto os workshops práticos desenvolvem habilidades técnicas. A reflexão crítica assegura a compreensão dos impactos das intervenções e a aplicação de princípios éticos. A avaliação não contempla a possibilidade de avaliação por exame. "
UN Global Compact (2022). SME Engagement Strategy. | Bonazzi, F. L. Z., & Zilber, M. A. (2014). Inovação e modelo de negócio: Um estudo de caso sobre a integração do funil de inovação e o modelo canvas. Revista Brasileira de Gestão de Negócios, 16(53). | Jacomossi, R. R., & Demajorovic, J. (2017). Fatores determinantes da aprendizagem organizacional para a inovação ambiental. Revista de Administração Contemporânea, 21(5). | Guide to Social Innovation (2013). European Commission. | Impact Transparency From The Ground Up. Practical guidance to ensure sustainability disclosure works for all (2024). GSG. | Carter, P. (2022). Portfolio-Level Impact Scoring: A Case Study of British International Investment. Impact Frontiers. | Antonelli, C. (2018). The evolutionary complexity of endogenous innovation: the engines of the creative response. Cheltenham, UK: Edward Elgar Publishing. | Keupp, M. M., Palmié, M., & Gassmann, O. (2012). The strategic management of innovation, 14(4), 367–390.