Plano de Estudos para 2025/2026
| Unidades curriculares | Créditos | |
|---|---|---|
| 1º Ano | ||
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Gestão de Conflitos
2.0 ECTS
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Seminário de Especialização de 2º ciclo | 2.0 |
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Pensamento Crítico
2.0 ECTS
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Seminário de Especialização de 2º ciclo | 2.0 |
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Trabalho em Equipa
2.0 ECTS
|
Seminário de Especialização de 2º ciclo | 2.0 |
Gestão de Conflitos
O aluno que complete com sucesso esta Unidade Curricular será capaz de:
OA1. Compreender a inevitabilidade do conflito e saber geri-lo adequadamente.
OA2. Reconhecer os vários tipos de conflito e saber transformar os conflitos disfuncionais em conflitos funcionais.
OA3. Utilizar a comunicação de forma eficaz para prevenir a escalada de conflito.
OA4. Reconhecer as diferentes estratégias de resolução de conflitos, saber utilizá-las e adequá-las a diferentes situações.
OA5.Compreender a interdependência e como integrar os contributos individuais de forma coordenada como algumas das características essenciais das equipas
OA6. Utilizar esses conhecimentos e reconhecer os fatores que aumentam e estimulam a eficácia do trabalho em equipa.
CP1. É inevitável haver conflito?
CP1.1. Factores que conduzem ao conflito.
CP1.2. Elementos de divergência nas situações de conflito.
CP2. Os diferentes tipos de conflito nas equipas de trabalho: tarefa, processo e relação.
CP3. A escalada de conflito
CP3.1. Situações que levam à escalada de conflito.
CP3.2. Utilização da Comunicação para prevenir ou estancar a escalada de conflito.
CP4. Competências de gestão de conflitos
CP4.1. Conhecer as competências de resolução de conflitos.
CP4.2. Estratégias individuais na gestão de conflitos e adequação à situação
CP5. Vantagens do trabalho em equipa
CP5.1. Formas de reforço da interdependência, papéis relacionais e estilos de participação
CP6. Tomada de Decisão em Equipa
CP6.1. Particularidades das equipas virtuais; como utilizar as ferramentas de interação online
Exposição, exercícios em sala de aula (ou online), discussões em sala de aula (ou online), leituras, discussões de casos (em pequenos grupos), dinâmicas de grupo, questionários de auto-diagnóstico.
Abordagem pedagógica: instrução, auto-exploração e experimental baseado em processo de aprendizagem
O processo de avaliação ao longo do semestre é realizado ao longo do período de aulas e por uma avaliação final.
1.Ao longo das aulas, serão objeto de avaliação:
- Assiduidade (5%): este ponto pressupõe a frequência de 80% das aulas
- Participação nos exercícios das aulas (10%)
- Trabalho autónomo - Trabalhos individuais (5) - 5%/cada (25%)
2. Trabalho final individual:
- Análise de caso prático com passagem obrigatória por pontos-chave a indicar (60%)
Avaliação por exame 1ª e 2ª época - 100%
– Para concluir com sucesso a avaliação ao longo do semestre, os estudante não podem ter menos de 7 valores em nenhuma das componentes de avaliação assinaladas;
– No caso de UC em que a Avaliação Final contemple um trabalho indicar: a atribuição da avaliação final poderá implicar uma discussão do trabalho final submetido nos prazos de avaliação previamente definidos.
Neves, J., Carvalho Ferreira, J. M. (2001). Poder, Conflito e Negociação. In J. M. Carvalho Ferreira, J. Neves, & A. Caetano, Manual de Psicossociologia das Organizações (pp. 509 ? 529).
Neves, J., Garrido, M. & Simões, E. (2015). Manual de competências pessoais, interpessoais e instrumentais: Teoria e prática (pp. 179 ? 232). Lisboa: Edições Sílabo. 3ª edção.
Gallo, A. et al. (2020). Lidar com o Conflito ? Guia HBR. Atual Editora. ISBN 9789896943196
Robbins, S. P., & Hunsaker, P. L. (1996). Training in interpersonal skills: TIPS for managing people at work (2nd ed.) (pp. 217 ? 246). Upper Saddle River, N J: Prentice Hall.
Thompson, L. (2004). Making the team ? a guide for managers. (pp. 156 ? 176). Saddle River, NJ: Prentice Hall.
1. É inevitável haver conflito?/ Conflict is unavoidable...
Deutsch, M., & Coleman, P. T. (2000). The Handbook of conflict resolution ? theory and practice. S. Francisco, CA: Jossey-Bass
2. Os diferentes tipos de conflito nas equipas de trabalho: tarefa, processo e relação / The different types of team conflict: task, process and relationship.
De Dreu, C. K. W., & Weingart, L. R. (2003). Task versus relationship conflict, team performance, and team member satisfaction: A meta-analysis. Journal of Applied Psychology, 88, 741-749.
Jehn, K. A. (1995). A multimethod examination of the benefits and detriments of intragroup conflict. Administrative Science Quarterly, 40, 256-282.
3. Escalada do Conflito/ Escalating conflict
Kramer, R. M., & Morsella, E. (2000). Communication and Conflict. In M. Deutsch & P.T. Coleman (Eds.), The handbook of conflict resolution ? theory and practice (pp. 131 ? 144). S. Francisco, CA: Jossey-Bass.
Rubin, J. Z., Pruitt, D. G., & Kim, S. H. (1994). Social conflict, stalement, and settlement (2nd ed.). N. York: McGraw-Hill.
4. Competências de Gestão de Conflitos/ Skills for conflict management
Rahim, M. A. (2002). Towards a theory of managing organizational conflict. International Journal of Conflict Management, 13, 205 ? 235.
Thomas, K. W. (1992). Conflict and negotiation processes in organizations. In M. D. Dunnette, & L. M. Hough (Eds.), Handbook of industrial and organizational psychology (Vol.3, pp. 651-717). Palo Alto: Consulting Psychologists Press.
5. A Negociação como uma estratégia essencial de resolução de conflitos / Negotiation as an essential strategy of conflict solution
Thompson (2001). The mind and heart of the negotiator (2nd Ed.). Upper Saddle River, N. J.: Prentice Hall.
Pensamento Crítico
No final da UC, o/a estudante deverá ser capaz de:
OA1: Identificar estruturas argumentativas e reconhecer falácias informais.
OA2: Aplicar a metodologia dos Seis Chapéus do Pensamento a situações de análise crítica e resolução de problemas.
OA3: Mobilizar pensamento divergente e convergente, integrando dados, emoções, riscos, oportunidades e criatividade.
OA4: Trabalhar colaborativamente em tarefas de pensamento paralelo, gerindo diferentes modos de raciocínio.
OA5: Avaliar criticamente decisões e argumentos com base numa abordagem estruturada e multidimensional do pensamento.
CP1. Definição e importância do pensamento crítico (PC)
CP2. Estrutura básica de um argumento: premissas e conclusão
• Ex de argumentos simples e complexos
CP3. Métodos de análise de argumentos
CP4. Falácias Lógicas e Erros Comuns
CP5. Critérios para avaliar a qualidade de argumentos
CP6. Construção de Argumentos
CP7. Aplicações Práticas do PC
CP8. O pensamento lateral e os fundamentos do modelo dos Seis Chapéus.
CP9. Aplicações práticas de cada chapéu: dados (branco), emoções (vermelho), riscos (preto), benefícios (amarelo), criatividade (verde), gestão do pensamento (azul).
CP10. Dinâmicas de pensamento paralelo em contexto académico, profissional e ético e Integração das metodologias argumentativas e dos Seis Chapéus em simulações, debates e exercícios escritos.
A avaliação ao longo do semestre é feita através da exposição, exercícios debate, leituras, discussões de casos (em pequenos grupos).
A participação ativa nos trabalhos a realizar nas aulas práticas é expectável e obedece aos seguintes critérios:
Assiduidade/participação - Exercicios em aula + debate em grupo (com um minimo de 80% de presenças) assiduidade 1. Participação ativa nas sessões práticas e nos exercícios de grupo (20%)
2. TPCs- 15% (1 TPC - 5% + 1 TPC - 10%) = 15%
3. Ensaio individual aplicado aos Seis Chapéus do Pensamento sobre um dilema ou situação real (30%).
4. Reflexão crítica individual final, integrando as dimensões da UC e articulando pensamento argumentativo e pensamento paralelo (35%)
– Para concluir com sucesso a avaliação ao longo do semestre os estudante não podem ter menos de 7 valores em nenhuma das componentes de avaliação assinaladas
Épocas de Exames
Trabalho Escrito -100%
Ainda que não seja recomendado, é possível optar pela avaliação por exame, esta a avaliação pode ainda implicar, por decisão do/a docente, uma discussão oral (a realizar-se, esta componente oral tem um peso na avaliação final de 40%).
De Bono, E. (2016). Os Seis Chapéus do Pensamento. Lua de Papel.
Facione, P. A. (2011). Critical Thinking: What It Is and Why It Counts. Insight Assessment.
Fisher, A. (2011). Critical Thinking: An Introduction. Cambridge University Press.
Haber, J., (2020). Critical Thinking, MIT Press
Paul, R., & Elder, L. (2014). The Miniature Guide to Critical Thinking: Concepts and Tools. Foundation for Critical Thinking.
Brookfield, S. (1987). Developing critical thinkers: challenging adults to explore alternative ways of thinking and acting. San Francisco: Jossey-Bass.
Bowell, T., & Kemp, G. (2002). Critical thinking: a concise guide. London: Routledge.
Cottrell, S. (2005). Critical Thinking Skills: Developing effective analysis and argument. New York: Palgrave McMillan.
Morgado, P. (2003). Cem argumentos: A lógica, a retórica e o direito ao serviço da argumentação. Porto: Vida Económica.
Thayer-Bacon, B.J. (2000). Transforming critical thinking: thinking constructively. New York: Teachers College Press.
Weston, A. (2005). A arte de argumentar. Lisboa: Gradiva
Trabalho em Equipa
O aluno que complete com sucesso esta Unidade Curricular será capaz de:
OA1. Compreender a interdependência e a coordenação como algumas das características essenciais das equipas
OA2. Compreender como integrar os contributos individuais de forma coordenada no trabalho em equipa. Utilizar esses conhecimentos para potenciar a eficácia das equipas.
OA3.Compreender e reconhecer os factores que aumentam e estimulam a eficácia do trabalho em equipa.
OA4. Compreender e reconhecer os obstáculos à eficácia das equipas e saber ultrapassá-los.
OA5.Conhecer e aplicar técnicas de apoio à tomada de decisão em grupo
CP1. Características do Trabalho em Equipa
CP1.1. Diferença entre grupos e equipas
CP1.2. Vantagens do trabalho em equipa
CP1.3. Formas de reforço da interdependência dos membros de uma equipa
CP1.4. Desenvolvimento de papéis relacionais e de estilos de participação
CP1.5.Tipos de equipas
CP2. Eficácia do Trabalho em Equipa
CP2.1. Factores de eficácia no trabalho em equipa
CP2.2. Obstáculos à eficácia colectiva
CP2.3. Técnicas para ultrapassar os obstáculos à eficácia das equipas
CP3. Tomada de Decisão em Equipa
CP3.1. Particularidades da tomada de decisão em grupo
CP3.2. Técnicas de facilitação da tomada de decisão em equipas
CP3.3. Particularidades das equipas virtuais; como utilizar as ferramentas de interacção online
Será utilizado um conjunto de métodos de ensino que visam promover a capacidade de aprender do aluno, de uma forma autónoma e contínua, e orientados para a concretização dos objetivos de aprendizagem já referidos.
Nomeadamente as aulas em regime de avaliação contínua no modelo blended learning, incluem a frequência do curso online, articulado com exposições e realização de exercícios teórico-práticos em sala de aula e/ou online ( consoante o modelo de aprendizagem que estiver em vigor)
Avaliação contínua para modelo blended learning:
a) Presença e Participação nas aulas presenciais - 5% da nota final;
b) Realização com sucesso do curso da UC online
c) Exercícios autónomos - 15%
d) Elaboração de um relatório final - 80 % na nota final
Nota: O processo de avaliação blended learning, mantém-se o mesmo, em regime presencial, híbrido e on-line.
Zucker, I. (2020). Is Teamwork Still Possible during a Global Pandemic? American Physiological Society, 319. H1-H2.
Thompson, L. (2004). Making the team ? a guide for managers. Saddle River, NJ: Prentice Hall.
Tannenbaum SI, Traylor AM, Thomas EJ, et al (2020). Managing teamwork in the face of pandemic: evidence-based tips. BMJ Quality & Safety. doi: 10.1136/bmjqs-2020-011447
Robbins, S. P., & Hunsaker, P. L. (1996). Training in interpersonal skills: TIPS for managing people at work (2nd ed.). Upper Saddle River, N J: Prentice Hall. (Capítulo 11).
Passos, A. (2001). Grupos e Equipas de Trabalho. In J. M. Carvalho Ferreira, J. Neves & A. Caetano (Eds.), Manual de Psicossociologia das Organizações (pp. 335- 356). Lisboa: McGraw-Hill.
Neves, J., Garrido, M. & Simões, E. (2006). Manual de competências pessoais, interpessoais e instrumentais: Teoria e prática. Lisboa: Edições Sílabo. (Capítulo 8).
Thompson, L. (2004). Making the team ? a guide for managers. Saddle River, NJ: Prentice Hall (Capítulos 6 e 8).
Simões, E. (2001). O processo de tomada de decisão. In J. M. Carvalho Ferreira, J. Neves & A. Caetano (Eds.), Manual de Psicossociologia das Organizações (pp. 405 ? 427). Lisboa: McGraw-Hill.
3.Tomada de Decisão em Equipa
(Capítulo 2).
Thompson, L. (2004). Making the team ? a guide for managers. Saddle River, NJ: Prentice Hall.
Mathieu, J., Maynard, M., Rapp, T., e Gilson, L. (2008). Team Effectiveness 1997-2007: A Review of Recent Advancements and a Glimpse Into the Future. Journal of Management, 34, pp. 410 ? 476.
Kozlowski, S. W. J., & Bell, B. S. (2003). Work groups and teams in organizations. In W. C. Bornan, D. R. Ilgen & R. J. Klimoski (Eds.). Handbook of psychology: Industrial and organizational psychological (Vol. 12, pp. 333 ? 375). London: Wiley.
2.Eficácia do Trabalho em Equipa
Whilliams, H. (1996). The essence of managing groups and teams. London. Prentice Hall. (Capítulo 1).
(Capítulo 1)
Thompson, L. (2004). Making the team ? a guide for managers. Saddle River, NJ: Prentice Hall.
Hackman, J. R. (1990). Groups that work and those that that don?t. San Francisco: Jossey-Bass.
Devine, D. J. (2002). A review and integration of classification systems relevant to teams in organizations. Group Dynamics: Theory, Research, and Practice, 6, 291-310.
1.Características do Trabalho em Equipa