Propinas UE (2025/2026)
950.00 €Plano de Estudos para 2025/2026
| Unidades curriculares | Créditos | |
|---|---|---|
| 1º Ano | ||
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Seminário de Teorias e Práticas do Desenvolvimento
6.0 ECTS
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Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
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Concepção e Avaliação de Projectos
6.0 ECTS
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Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
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Seminário I: Economia Social e Solidária e Debates Conceptuais
6.0 ECTS
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Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
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Teorias e Práticas do Desenvolvimento
6.0 ECTS
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Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
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Metodologias de Intervenção para o Desenvolvimento
6.0 ECTS
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Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
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Psicologia Comunitária
6.0 ECTS
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Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Seminário de Teorias e Práticas do Desenvolvimento
Módulo 1:
O1: Conhecer a analisar criticamente a nova "complexidade da incerteza"
O2: Conhecer as as Agendas de desenvolvimento global
O3: Conhecer e analisar criticamente a Agenda da Boa Governação
O4: Conhecer e analisar os atuais e futuros desafios para o desenvolvimento global
Módulo 2:
O5: Proporcionar conhecimentos teóricos sobre os desafios da aprendizagem e inovação na cooperação para o desenvolvimento;
O6: Explorar o Design Centrado nas Pessoas (Human-Centered Design) enquanto ferramenta prática para desenvolver soluções inovadoras para problemas de desenvolvimento global
Módulo 1:
P1: O Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) de 2021/2022 e a nova "complexidade da incerteza"
P2: As Agendas de Desenvolvimento Global - dos ODM aos ODS (2000-2030)
P3: Boa governação, Corrupção e Democracia no quadro do Desenvolvimento Global
P4: Os Desafios para o Desenvolvimento Global no século XXI
Módulo 2:
P5: Abordagens à aprendizagem e inovação na cooperação para o desenvolvimento;
P6: Aplicar o Design Centrado nas Pessoas (Human-Centered Design) num desafio real, em parceria com uma organização da sociedade civil portuguesa
O(a) mestrando(a) pode optar pela avaliação periódica que inclui:
1) Módulo 1 - inclui apresentação de textos indicados pelo professor por grupos (30%) e ensaio individual (40%)
2) Módulo 2 - inclui apresentação oral de trabalhos de grupos (30%)
A avaliação final será por exame (100%).
1) PNUD (2022), Relatório de Desenvolvimento Humano 2011-22: Tempos Incertos, Vidas Instáveis: construir o futuro num mundo em transformação (Nova Iorque: UNDP)
2) Ang, Yuen Yuen (2020), Unbundling Corruption: Revisiting Six Questions on Corruption, Global Perspectives 1:1
3) Banco Mundial (2017), Relatório de Desenvolvimento Mundial: Governança e a Lei (Washington: BM)
4) Fukuyama, Francis (2013), What is Governance? Governance vol.26:3, pp.347-368
5) Andrews, Matt (2008), The Good Governance Agenda: Beyond Indicators without Theory, Oxford Development Studies 36:4, pp.379-407
1) Grindle, Merilee S. (2007), Good Enough Governance Revisited, Development Policy Review 25:5, pp.553-574
2) Marquette, H. (2021), Doing anti-corruption democratically, WFD anti-corruption and integrity series, 2, London: Westminster Foundation for Democracy
Concepção e Avaliação de Projectos
O aluno que complete com sucesso esta Unidade Curricular será capaz de:
OA1 Descrever os principais conceitos e etapas na concepção de projectos;
OA2 Identificar oportunidades e definir problemas para o desenho de projectos;
OA3 Construir o modelo teórico de processo do projecto/programa;
OA4 Utilizar as principais ferramentas na concepção e planeamento de projectos;
OA5 Definir os objectivos, hipóteses, os recursos necessários e os canais, métodos e estratégias de intervenção no planeamento de um projecto;
OA6 Utilizar diferentes metodologias e processos na avaliação de projectos;
OA7 Conceber e avaliar diferentes tipos de projetos e programas.
CP1 Principais conceitos na concepção de Projectos
1.1 Definição de Projecto e Programa
1.2Ciclo de vida de um projecto
CP2Oportunidade do Projecto e problema
2.1A identificação do problema
2.2Estratégias de definição de problemas: definição pelo cliente; análise de indicadores sociais; avaliação de necessidades
CP3A teoria/investigação na concepção de projetos
3.1Conceptualização do problema e racional teórico
3.2Variável resultado
3.3Desenvolvimento de modelos de processo: revisão de literatura
3.4Tabela da balança
CP4Ferramentas e técnicas
4.1Definição e componentes do Modelo Lógico(ML)
4.2Abordagens de construção do ML
4.3Fases do ML
CP5Actividades associadas ao ML
5.1Objectivos e hipóteses
5.2Canais, métodos estratégias
CP6Avaliação projetos
6.1Tipos de avaliação
6.2Desenhos e instrumentos de avaliação
CP7Concepção e avaliação de projetos específicos
Em avaliação ao longo do semestre, existem 2 momentos de avaliação:
Um teste individual (30%) e um trabalho de grupo (desenho e avaliação de programa/escolha livre do tema), que inclui um relatório (70%).
Ficam aprovados os alunos que tenham notas superiores a 9.5 valores nas duas avaliações.
Os alunos que reprovem na avaliação ao longo do semestre, poderão realizar a avaliação por exame individual.
Braverman, M. (2023). Evaluating program effectiveness : validity and decision-making in outcome evaluation . SAGE
Buunk, A. P. (2021). Applying social psychology: From problems to solutions. SAGE
Eldredge, L. K. B., Markham, C. M., Ruiter, R. A., Fernandez, M. E., Kok, G., & Parcel, G. S. (2016). Planning health promotion programs: an internvention mapping approach. John Wiley & Sons.
Kok, G., Gottlieb, N. H., Peters, G. J. Y., Mullen, P. D., Parcel, G. S., Ruiter, R. A. C., … Bartholomew, L. K. (2015). A taxonomy of behaviour change methods: an Intervention Mapping approach. Health Psychology Review, 10(3), 297–312. https://doi.org/10.1080/17437199.2015.1077155
Newcomer, K. E., Hatry, H. P., & Wholey, J. S. (2015). Handbook of practical program evaluation. John Wiley & Sons
Fawcett, S.B., Francisco, V.T., Schultz, J.A., Berkowitz, B., Wolff, T.J., & Nagy, G. (2000). The Community Tool Box: A Web-based resource for building healthier communities. Public Health Reports, 115(2&3), 274-278
Giancola, S. P. (2021). Program evaluation: Embedding evaluation into program design and dvelopment. Sage Publications.
Harris, M. J. (2017). Evaluating public and community health programs. John Wiley & Sons.
Marques, S. Vauclair, M.L., Rodrigues, R., Mendonça, J., Gerardo, F., Cunha, F. (2015). imAGES: Programa de intervenção de promoção de imagens positivas de envelhecimento em crianças e adolescentes. Lisboa: SCML & Leya Editores.
Marques, S., Vauclair, Rodrigues, R., C.M., Mendonça, J., Gerardo, F. & Cunha, F. (2017). imAGES: intervention program to prevent ageism in children and adolescents. In Baker, H.E., Krueger, T.M. & Karasik, R.J. (Eds). A Hands-on approach to teaching about ageing (pp. 24-30). Springer Publishing Company.
McKenzie, J. F., Neiger, B. L., & Thackeray, R. (2022). Planning, implementing and evaluating health promotion programs. Jones & Bartlett Learning.
Michie, S., Richardson, M., Johnston, M., Abraham, C., Francis, J., Hardeman, W., ... & Wood, C. E. (2013). The behavior change technique taxonomy (v1) of 93 hierarchically clustered techniques: building an international consensus for the reporting of behavior change interventions. Annals of behavioral medicine, 46(1), 81-95.
Ruiter, R. A., Massar, K., van Vugt, M., & Kok, G. (2012). Applying social psychology to understanding social problems. Social psychology of social problems: The intergroup context, 337-362.
Thomas, V. G., & Campbell, P. B. (2020). Evaluation in today’s world: Respecting diversity, improving quality, and promoting usability. Sage Publications.
Westland, J. (2006). The project management life cycle: a complete step-by-step methodology for initiating, planning, executing & closing a project successfully. Kogan Page Limited.
Seminário I: Economia Social e Solidária e Debates Conceptuais
Os Objectivos de Aprendizagem são os seguintes:
-OA1: Conhecer e discutir os conceitos de Economia Social e Solidária;
-OA2: Situá-los historicamente;
-OA3: Analisar a sua relação com os problemas e desafios da actualidade;
-OA4: Conhecer e interpretar as novas formas económicas.
1. Introdução ? pré-definições e sensibilização aos temas de Economia Social e Solidária (percepções de partida)
2. A afirmação histórica da Economia Social, na Europa
3. A Economia Social no séc. XX, após a II Guerra Mundial
4. As lógicas da Economia de Entreajuda, da Economia Comunitária e da Economia de Reciprocidade em vários continentes e contextos históricos e culturais
O aluno pode optar por uma das seguintes formas de avaliação:
Modalidade A:
Nota Final = [Trabalho de grupo (4 elementos, no máximo) sobre um projecto ou um conceito neste domínio (Economia Social e Solidária)]*80% +[Participação nas aulas]*20%
Modalidade B:
Nota Final = [Exame Final]*100%
- AMARO, Rogério Roque e MADELINO, Francisco (2004) - «Economia Solidária - contributos para um conceito», edição no âmbito do Projecto «CORES» (MAC/3.1./C24), da Iniciativa Comunitária INTERREG-III B, Funchal.- CATTANI, António, HESPANHA, Pedro e GAIGER, Luiz Ignacio (coord.) (2009) «Dicionário Internacional da Outra Economia », Livraria Almedina, Coimbra;- FRANÇA FILHO, Genauto e LAVILLE, Jean-Louis (2004) - «Economia Solidária - uma abordagem internacional», Editora da UFRGS, Porto Alegre.- GIDE, Charles (1905) - «Économie sociale », Ed. Sirey, Paris.- PIERCE, J. (1993) - «At the heart of community economy», Fundação Gulbenkien, London.- Revista de Economia Solidária (2009) - «Economia Solidária- apresentação do conceito», nº 1, Ed. ACEESA, Ponta Delgada.- SINGER, Paul (2002) - «Introdução à economia solidária», Editora Fundação Perseu Abramo, São Paulo.
- WALRAS, S.L. (1865) - «Traité de L?Économie Sociale», Dentro, Paris.
- ROSE AKERMAN, S. (ed) (1986) - «The Economics of Non Profit Institutions», Oxford University, Press, New York.
- NUNES, F, RETO, L. e CARNEIRO, M (2001) - «O Terceiro Sector em Portugal. Delimitação, Caracterização e Potencialidades», INSCOOP, Lisboa.
- LAVILLE, Jean-Louis, MAGNEN, Jean-Philippe, FRANÇA FILHO, Genauto e MEDEIROS, Alzira (dir.) (2005) - «Action publique et économie solidaire. Une perspective internationale», coll. Sociétés en changement, Érès, Ramonville-Saint-Agne.
- JEANTET, Thierry (1999) - «L´ Économie Social en Europe», CIEM, Paris.
- GUÉRIN, Isabelle (2003) ? «Femmes et économie solidaire», Desclée de Brouwer, Paris.
- GAIGER, Luiz Ignacio (dir.) (2004) - «Sentidos e experiências de economia solidária no Brasil», Editora da UFRGS, Porto Alegre.
- FRAISSE, L., FRANÇA FILHO, Genauto e LAVILLE, Jean-Louis (2003) ? dossier «Économie Solidaire», in «L?alter-économie. Quelle autre mondialisation?», Revue du MAUSS, n.º 21, 1ºsemestre, La Découverte, Paris.
- ESTIVILL, J., BERNIER, A. et VALADOU, C. (1999) - - «Las empresas Sociales en Europa», Ed. Hacer, Barcelona.
- ÊME, Bernard et LAVILLE, Jean-Louis (dir). (1994) - «Cohésion sociale et emploi», Desclée de Brouwer, Paris.
- ÊME, Bernard et LAVILLE, Jean-Louis (2000) - «Effritement du salariat et perspectives de l?économie solidaire», in SOULET, M.H. (dir.) - «Le travail, nouvelle question sociale», Éditions universitaires, Frisbourg (Suisse).
- ÊME, Bernard (dir.) (2004) - «Alternatives associatives», Sociologies pratiques, n.º 9, Paris.
- DOrING, R., KEGLER, H. and ZIMMERMAN, K. (1996) - «People?s Economy. Approach Towards a New Ssocial Economy in Europe», Fundação Bahons, Berlim.
- DEFOURNY, Jacques, FAVREAU, Louis et LAVILLE, Jean-Louis, (ed.)(2001) - «Takling Social Exclusion in Europe: The Contribution of Social Economy», Aldershot, Ashgate.
- DEFOURNY, Jacques, FAVREAU, Louis et LAVILLE, Jean-Louis, (1998) - «Insertion et Nouvelle Économie Sociales: Un Bilan International», Desclée de Brouwer, Paris.
- DARMON, I. e ESTIVILL, Jordi (2001) - «L?Économie Sociale en Bélgique, en France et en Italie ? essai comparatif», GES Barcelona.
- DACHEUX, E. et LAVILLE, Jean-Louis (dir.) (2003) - «Économie solidaire et démocratie», Hermès, n.º 36, CNRS Éditions, Paris.
- BERTUCCI, A. e ALVES DA SILVA, R.M. (dir.) (2003) - «Cáritas Brasileira, 20 Anos de Economia Popular Solidária», Cáritas Brasileira, Brasília.
- BARROS, Carlos e SANTOS, S. (ed.) (1997) - «As Instituições Não Lucrativas e a Coesão Social em Portugal», Edições Vulgata, Lisboa.
- AMARO, Rogério Roque/BIT (2003) - «A Luta contra a Pobreza e a Exclusão Social em Portugal ? Experiências do Programa Nacional de Luta contra a Pobreza», OIT, Lisboa.
- AMARO, Rogério Roque (2001) ? «Economia e Exclusão Social», in «Não à Pobreza ? A Inclusão pela Economia», Ministério do Trabalho e da Solidariedade, Lisboa.
- ALLEMAND, S. (2005) - «Les nouveaux utopistes de l?économie. Produire, consommer, épargner? différemment», Autrement, Paris.
- ALCOLÉA, A.M. (2004) - «Pratiques et théories de l?économie solidaire», L?Harmattan, Paris.
Teorias e Práticas do Desenvolvimento
A. Conhecimento e Compreensão:
- Conhecimento e compreensão dos principais debates teóricos sobre o desenvolvimento.
- Conhecimento e compreensão das principais estratégias e políticas de desenvolvimento.
B. Aplicação de conhecimentos:
- Capacidade de utilizar os conhecimentos adquiridos para compreender diferentes prácticas e experiências de desenvolvimento.
- Capacidade de utilizar os conhecimentos adquiridos para discutir e avaliar criticamente desafios de desenvolvimento contemporâneos e futuros.
C. Comunicação:
- Capacidade de elaborar argumentos fundamentados teórica, lógica e factualmente e de os comunicar a outrem;
D. Aprendizagem:
- Capacidade de estudo e de pesquisa pessoal com autonomia;
- Capacidade e motivação para aprender ao longo da vida.
1. A 'pré-história' do desenvolvimento: a emergência da modernidade ocidental; as ideias e as práticas
2. A formação da problemática do desenvolvimento no contexto pós-II Guerra Mundial
3. Modernização e Estruturalismo.
4. Teorias da dependência e do sistema-mundo
5. Basic Needs e redistribuição
6. A crítica neoliberal e o Washington Consensus
7. Desenvolvimento sustentável
8. Desenvolvimento humano
9. O post-Washington Consensus
10. Dos ODM aos ODS
11. Pós-desenvolvimento
12. Debates e desafios contemporâneos
Avaliação final:
teste escrito/exame com consulta(100%)
Clark, David A. (ed.) (2006). The Elgar companion to development studies. Cheltenham: Edward Elgar.
Currie-Alder, B., R. Kanbur and R. Medhora (eds.) (2014). Interantional Development: Ideas, Experiences and Prospects. Oxford: Oxford University Press.
Desai, V. and R. Potter (ed.) (2007). The Companion to Development Syudies, 2nd edition. London: Routledge.
Kothari, A., A. Salleh, A. Escobar, F. Demaria and A. Acosta (eds.) (2019). Pluriverse: A Post-Development Dictionary. New Delhi: Tulika Books.
Peet, R. & Hartwick, E. (2015), Theories of Development: Contentions, Arguments, Alternatives, Third Edition. New York: Guilford Press.
Rist, G. (2008). The History of Development: From Western Origins to Global Faith. London and New York: Zed Books.
Arndt, H.W. (1987) Economic Development :The History of an Idea. Chicago and London: University of Chicago Press.
Babb, Sarah (2013). The Washington Consensus as transnational policy paradigm: Its origins, trajectory and likely successor. Review of International Political Economy, 20(2), pp.268-297.
Birdsall, Nancy and Francis Fukuyama (2011). The post-Washington Consensus: Development after de Crisis. Foreign Affairs. 90 (2), pp.43-53
Buch-Hansen, Hubert (2018), ?The Prerequisites for a Degrowth Paradigm Shift: Insights from Critical Political Economy?, Ecological Economics, 146: 157-163.
Chang, H. (2003), Globalisation, Economic Development and the Role of the State, London and New York: Zed Books.
Chang, H. and I. Grabel (2004). Reclaiming Development: An Alternative Economic Policy Manual. London and New York: Zed Books.
Craig, A., D. Hulme and M. Turner (2007). Challenging Global Inequality: development Theory and Practice in te 21st Century. Basingstoke: Palgrave Macmillan.
Cypher, J. M. (2020) The Process of Economic Development, %h Edition. Routledge: London And New York.
Escobar, Arturo (2015), ?Degrowth, postdevelopment, and transitions: a preliminary conversation?, Sustainability Science, 10 (3): 451-462.
Estêvão, J. (2004). Desenvolvimento económico e mudança institucional: o papel de Estado. WP 08/2004. Dep- Economia, ISEG-UTL, Lisboa.
Evans, P. (1995), Embedded Autonomy: States and Industrial Transformation, Princeton: Princeton University Press.
Friedmann, J. (1996) Empowerment, Uma Política de Desenvolvimento Alternativo, Oeiras: Celta Editora
Fukuda-Parr, S. (2003). The Human Development Paradigm: Operationalizing Sen´s Ideas on Capabilities. Feminist Economics, 9(2), pp.111-144.
Fukuda-Parr, S. (2015). From the Millenium Development Goals to the Sustainable Development Goals: shifts in purpose, concept and politics of global goal setting for development. Gender and Development, 24(1), pp.43-52.
Gudynas, Eduardo (2016), ?Beyond varieties of development: disputes and alternatives?, Third World Quarterly, 37 (4): 721-732.
Jerónimo, M.B. e J.P. Monteiro (2020). História(s) do Presente: Os Mundos que o passado nos deixou. Lisboa: Tinta-da-China.
Krueger, Anne O. (1990). Government Failures in Development. Journal of Economic Perspectives, 4(3), 9-23.
Latouche, S. (2011) Vers une société d?abondance frugale: contresens et controverses sur la décroissance. Paris: Éditions de Minuit.
Mamede, R. P. (2009), "Os desafios do desenvolvimento e o papel das políticas públicas", In Renato Miguel Carmo e João Rodrigues (coord.), Onde pára o Estado? Políticas Públicas em tempos de crise, Lisboa: Nelson de Mattos.
Moreira, S. e N. Crespo (2012). Economia do Desenvolvimento: das abordagens tradicionais aos novos conceitos de desenvolvimento. Revista de Economia, 38(2), pp.25-50.
Meadows, D.H. et al. (Orgs.) (1972) The Limits to Growth. New York: Universe Books.
Payne, A. and N. Phillips (2010). Development. Cambridge: Polity Press.
Rahnema, M. & Bawtree, V. (Eds.) (1997). The Post-Development Reader. London: Zed Books.
Reinert, E., J. Ghosh and R. Kattel (ed.) (2015). Handbook o Alternative Theories of Economic Development. Cheltenham: Edward Elgar.
Ribeiro, Fernando Bessa (2017). Uma Sociologia do Desenvolvimento. V.N.Famalicão: Humus.
Sen, A. (189). Development as Capability Expansion. Journal of Development Planning, 19, pp.41-58
Sen, A. (1999). Development as Freedom. Oxford: Oxford University Press.
Simon, David (ed.),. Fifty Key Thinkers on Development. London: Routledge.
So, A. Y. (1990), Social Change and Development: Modernization, Dependency and World-Systems Theory, London: Sage.
Stiglitz, J. (1998). More instruments and Broader Goals: Moving Towards the Post-Washington Consensus. WIDER Annual Lecture 2, WIDER-UNU, Helsínquia.
Wade, Robert (1990). Governing the Market: Economic Theory and the Role of Government in East Asian Industrialization. Princeton: Princeton University Press.
Willis, K. (2011). Theories and Practices of Development, Second edition. London and New York: Routledge.
Metodologias de Intervenção para o Desenvolvimento
Esta disciplina visa o desenvolvimento dos seguintes tipos de competências:
- Conhecimento e compreensão do conceito de Desenvolvimento, nas suas diferentes aceções e propostas teóricas ;
- Conhecimento e análise de algumas experiências e projetos concretos de Desenvolvimento;
- Conhecimento e análise dos principais métodos de intervenção para o Desenvolvimento;
- Análise em detalhe de alguns métodos de intervenção, nomeadamente sobre participação, visão integrada, trabalho em parceria e flexibilidade estratégica;
- Capacidade de elaborar argumentos teóricos em articulação com o conhecimento prático e de os comunicar a outrem;
- Capacidade de pesquisa pessoal com autonomia e motivação para aprender ao longo da vida;
- Capacidade de valorizar e sistematizar o conhecimento de base indutiva (a partir da prática);
- Capacidade de desenvolvimento de uma pedagogia de solidariedade e de trabalho em grupo.
1. Principais características dos métodos de intervenção para o Desenvolvimento tradicionais
1.1. Breve enquadramento sobre a evolução do conceito de Desenvolvimento
1.2. Métodos de intervenção para o Desenvovlimento baseado no crescimento económico - principais características
2. Os novos desafios metodológicos de uma intervenção multidimensional para o Desenvolvimento
2.1. Princípios estratégicos e metodológicos decorrentes dos novos conceitos de Desenvolvimento
2.2. Potencialidades e limites dos métodos participativos
2.3. Os desafios práticos de uma visão integrada
2.4. Vantagens e dificuldades do trabalho em parceria
2.5. As implicações de uma flexibilidade estratégica no Desenvolvimento - o papel da inovação social
O(a) mestrando(a) pode optar por uma das seguintes formas de avaliação:
Modalidade A:
Nota Final = [Trabalho individual ou de grupo (4 elementos, no máximo) +[Participação nas aulas]*
Modalidade B:
Nota Final = [Exame Final]*100%
- RODRIGUES, Fernanda e STOER, Stephen (1998) - "Entre parceria e partenariado - Amigos, amigos, negócios à parte", Oeiras, celta Editora.
- GUERRA, Isabel (2007) - "Fundamentos e Processos para uma Sociologia de Ação ", S. João do Estoril, Principia Editora, 2ª edição.
- GUERRA, Isabel (2006) - "Participação e Ação Coletiva ", S. João do Estoril, Principia Editora.
- FRIEDMANN, John (1996) - "Empowerment. Uma Política de Desenvolvimento Alternativo", Celta Editora, Oeiras.
- AMARO, Rogério Roque (2003) - "Desenvolvimento " um conceito ultrapassado ou em renovação? Da teoria à prática e da prática à teoria", in "Cadernos de Estudos Africanos", nº 4, janeiro /julho , Lisboa, p.35-70.
- AMARO, Rogério Roque/BIT (2003) "A Luta contra a Pobreza e a Exclusão Social em Portugal - Experiências do Programa Nacional de Luta contra a Pobreza", OIT, Lisboa.
-
Psicologia Comunitária
O estudante que complete com sucesso esta Unidade Curricular (UC) será capaz de:
OA1. Identificar e utilizar adequadamente conceitos e abordagens teóricas e metodológicas para analisar problemas da comunidade ao nível social e comunitário.
OA2. Investigar e avaliar em contextos comunitários.
OA3. Definir estratégias e dominar técnicas e ferramentas de intervenção comunitária.
OA4. Analisar criticamente programas de intervenção comunitária.
CP1 – Psicologia Comunitária: Conceitos e abordagens teóricas
• Origem, justificação e estatuto atual da Psicologia Comunitária
• Definição, características, princípios e valores da Psicologia Comunitária
• Conceitos e formulações de Comunidade
• Ecologia, prevenção e promoção
CP2 –Investigação e avaliação comunitária
• Conceitos e processos de investigação e avaliação comunitária
• Investigação participativa e colaborativa
CP3 – Intervenção comunitária
• Conceitos, processos e estratégias de intervenção comunitária
• Sentimento de comunidade e suporte social
• Desenvolvimento e participação comunitária, bem-estar e empowerment
• Parcerias e coligações comunitárias
• Eficácia das intervenções
• Ética na intervenção comunitária
Os estudantes podem concluir a UC através de avaliação ao longo do semestre ou avaliação por exame.
A avaliação ao longo do semestre inclui os seguintes instrumentos de avaliação: apresentação oral de um trabalho de grupo (25%), um relatório escrito do trabalho de grupo (25%) e um teste escrito individual (50%). Todos os instrumentos de avaliação devem ter uma nota mínima de 9.5 valores.
A modalidade de avaliação por exame é composta por um exame escrito individual (100%) nos períodos de avaliação definidos (1ª e/ou 2ª época e/ou época especial)
Bond, Serrano-García, Keys & Shinn (2017). APA handbook of community psychology: Theoretical foundations, core concepts, and emerging challenges. APA
Burns, Howard & Ospina (Eds) (2021). The SAGE handbook of participatory research and inquiry. Sage
Fisher, Sonn, & Bishop (Eds) (2002). Psychological sense of community. Kluwer Academic
Jason, Keys, Suarez-Balcazar, Taylor, & Davis (Eds) (2004). Participatory community research. APA
Kloos, Hill, Thomas, Wandersman, Elias, & Dalton (2013). Community Psychology: Linking individuals and communities (3rd ed). Cengage
Minkler & Wallerstein (Eds) (2008). Community-based participatory research for health: from process to outcomes (2nd ed). John Wiley
Nelson & Prilleltensky (2005). Community Psychology. Palgrave Macmillan.
Ornelas (2008). Psicologia Comunitária. Lisboa: Fim de Século
Rappaport & Seidman (2000). Handbook of community psychology. Plenum
Scott & Wolfe (2015). Community psychology: foundations for practice. Sage