Título
Presenteeism in the age of AI: How generative intelligence tools behave on presenteeism decision-making scenarios
Autor
Dias, Beatriz Fialho
Resumo
pt
O presentismo, fenómeno em que os colaboradores trabalham apesar de doentes, tem despertado crescente interesse académico, dado o seu impacto na produtividade e bem-estar dos colaboradores. Paralelamente, a integração de ferramentas de inteligência artificial (IA) na gestão de recursos humanos (RH) levanta questões sobre a capacidade destes sistemas para lidar com dilemas complexos e subjetivos, como os associados ao presentismo. Este estudo propõe-se a comparar a tomada de decisão entre ferramentas de IA e gestores de recursos humanos em cenários de presentismo, enquadrando-se na Dual-Process Theory e em modelos de liderança. A investigação centra-se em três questões principais: (1) se a variação nas avaliações difere entre humanos e sistemas de IA, (2) se ambos distinguem adequadamente os diferentes tipos de cenário e (3) se existem padrões sistemáticos nas decisões de cada grupo. Para tal, foi desenvolvido um teste de julgamento situacional, aplicado a uma amostra composta por 119 gestores de RH e cinco ferramentas de IA, cada uma exposta a oito cenários distintos.
Os resultados revelam que as ferramentas de IA apresentam maior consistência e racionalidade, embora com estilos de liderança variados. Em contraste, os gestores de RH demonstram maior variabilidade, combinando lógica com intuição baseada na experiência. Estes resultados sugerem que, apesar da eficiência da inteligência artificial, a sua capacidade de raciocínio ético permanece limitada. Assim, o estudo reforça a importância de uma supervisão crítica na delegação de decisões sensíveis a agentes não humanos, contribuindo para o debate sobre o futuro dos processos de tomada de decisão.
en
Presenteeism, the phenomenon where employees attend work despite illness, has continuously
gained scholarly attention, with research highlighting its adverse effects on productivity, and
employee well-being. As artificial intelligence (AI) tools become increasingly integrated into
human resource (HR) operations, questions arise about how these systems interpret and
respond to complex subjects, such as presenteeism scenarios. The present investigation
explores how AI tools compare to human HR managers in evaluating and resolving
presenteeism dilemmas. Grounded in Dual-Process Theory and leadership frameworks, three
core research questions are addressed: (1) whether the variation in evaluations of presenteeism
scenarios differs between HR managers and generative intelligence tools, (2) whether both
groups differentiate between distinct presenteeism scenarios and (3) whether there are
systematic differences in the evaluations provided by human and algorithmic decision-makers.
A situational judgements test (SJT) was developed to assess decision-making across both
groups, with a sample comprising 119 HR managers and five AI tools, each presented with
eight presenteeism scenarios. Findings reveal that AI tools varied less between them and tended
for more rational cognition but differing in leadership styles. Contrastingly, human participants
demonstrated higher variance in decisions and a link between rational and experiential
cognition behaviour. The findings suggest that while AI tools may offer consistency and speed
in decision-making, they may lack the nuanced ethical reasoning required in complex, humancentred
contexts. The study contributes to ongoing discussions on the future of HR decisionmaking,
emphasizing the need for critical oversight when delegating sensitive workplace
judgments to non-human agents.