Teses e dissertações

Mestrado
Gestão de Serviços de Saúde
Título

Falhas de comunicação no bloco operatório: Fatores organizacionais e individuais que contribuem para uma má comunicação

Autor
Martins, Susana Patrícia da Costa
Resumo
pt
Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), as organizações de saúde necessitam tornar-se resilientes criando mecanismos que continuamente previnam, detetem, mitiguem ou diminuam o perigo, ou a ocorrência de incidentes (OMS, 2009). Na base das preocupações com a segurança do doente surge a necessidade de construir uma cultura organizacional, de promoção contínua da qualidade dos cuidados. Uma cultura de segurança que reflita o compromisso dos profissionais da organização com a promoção contínua de um ambiente terapêutico mais seguro, influenciando comportamentos e resultados de segurança, tanto para os colaboradores como para os doentes. De entre outros tópicos, a segurança dos doentes associada ao Bloco Operatório merece uma maior atenção, por se tratar de um ambiente complexo, com diversas variáveis em interação (profissionais de saúde, equipamentos, doente), onde existe uma maior probabilidade de ocorrência de erros médicos e incidentes. O Bloco Operatório é também uma área de interação entre múltiplos serviços e múltiplas especialidades cirúrgicas, com diferentes motivações e culturas pelo que, para se atingirem os objetivos de gestão é necessário o empenho de todos os intervenientes. Na saúde, a comunicação eficaz entre todos os profissionais é fundamental para o envolvimento de todos, para a identificação de problemas e soluções e para aumentar a probabilidade de sucesso na obtenção dos objetivos definidos. As falhas de comunicação levam a procedimentos inadequados, induzem graves problemas de adesão, levam à insatisfação dos doentes e à frustração dos profissionais de saúde, pelo que é importante encontrar quais os fatores (organizacionais e individuais) que contribuem para estas mesmas falhas, principalmente, num ambiente como o Bloco Operatório.
en
To the World Health Organization (WHO), health organizations need to become resilient creating mechanisms that continually prevent, detect, mitigate or reduce the danger, or the occurrence of incidents (WHO, 2009). On the basis of concerns about patient safety arises the need to build an organizational culture of continuous promotion of care quality. A safety culture that reflects the commitment of the organization's professionals to continuously promote a safer therapeutic environment, influencing behavior and safety outcomes, both for employees and for the patient. Among other topics, patient safety associated with the Operating Room deserves more attention, because it is a complex environment with many variables in interaction (health professionals, equipment, patient), where there is a greater probability of occurrence of medical errors and incidents. The Operating Room is also an area of interaction between multiple services and multiple surgical specialties, with different motivations and cultures by which to achieve the objectives of management is required commitment from all the stakeholders. In healthcare, effective communication between all the professionals is critical to the involvement of all, to identify problems and solutions and to increase the probability of success in achieving the set goals. The miscommunications lead to inadequate procedures, induce to serious compliance problems, lead to dissatisfaction of patients and frustration of health professionals, so it is important to find which factors (organizational and individual) that contributing to these failures mainly an environment such as the Operating Room.

Data

04-jul-2016

Palavras-chave

Bloco operatório
Operating room
Segurança do doente
Patient safety
Quality improvement
Cultura de segurança
Safety culture
Melhoria de qualidade
Comunicação -- Communication

Acesso

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