Título
The european health data space: Perspectives on the adoption of the european EHR exchange format and standards for the exchange within the laboratory data priority category
Autor
Asamoah, Laurens William Alexander
Resumo
pt
A adoção insuficiente de formatos estandardizados de partilha de informação digital de saúde no
domínio laboratorial a nível europeu conduz à falta de interoperabilidade. Esta representa um desafio
significativo para o ecossistema europeu de saúde digital envolvido na interoperabilidade de dados
laboratoriais. A presente tese de mestrado contribui para resolver este problema identificando os
obstáculos e os facilitadores associados à adoção destas normas, no contexto do Espaço Europeu de
Dados de Saúde/European Health Data Space (EEDS/EHDS) em preparação. Foi utilização uma
metodologia mista, combinando dados recolhidos em onze entrevistas a peritos dos diversos sectores da
saúde com uma análise documental exaustiva. Os resultados revelaram que há benefícios potenciais
significativos relacionados com a normalização, como o reforço da interoperabilidade, a melhoria da
eficiência operacional e a expansão das capacidades de investigação. No entanto, foram identificados
vários desafios que podem dificultar a adoção de registos de saúde electrónicos (“EHRs”)
estandardizados, tais como a reduzida sensibilização das entidades interessadas para as normas
existentes, as restrições financeiras, as complexidades técnicas e considerações éticas em torno da
privacidade dos dados e do controlo dos doentes. Conclui-se que para uma adoção bem-sucedida é
necessária uma abordagem multifacetada envolvendo todos os interessados. As principais
recomendações incluem uma forte liderança das principais autoridades, como a Comissão Europeia e os
governos dos Estados-Membros, para impulsionar a iniciativa, uma colaboração ativa entre as partes
interessadas em todo o ecossistema de cuidados de saúde e uma avaliação contínua para garantir que os
sistemas de registo de dados electrónicos se mantêm adaptáveis e preparados para o futuro. Ao abordar
estes fatores, o regulamento do EEDS pode efetivamente alavancar a normalização/estandardização para
aumentar a adoção de normas, a interoperabilidade e reduzir as disparidades na saúde e melhorando os
resultados em saúde.
en
The lack of implementation of standardised digital health information exchange formats within the
European laboratory sector, resulting in a deficiency of interoperability, presents a considerable obstacle
for stakeholders and the European Digital Health Ecosystem involved in laboratory data interoperability.
This research seeks to analyse the barriers and enablers linked to the adoption of these standards as part
of the European Health Data Space (EHDS) broader efforts and in relation to the European EHR
Exchange in particular. A mixed-methods approach was taken, integrating data collected from expert
interviews spanning various healthcare sectors with an extensive desk research analysis. Findings
indicate that there are potential substantial advantages associated with standardisation, including
increased interoperability, enhanced operational efficiency, and broadened research capabilities.
Nonetheless, various obstacles were recognised that may hinder the implementation of standardised
Electronic Health Records (EHRs), including insufficient awareness among stakeholders regarding
current standards, financial limitations, technical intricacies, and ethical issues related to data privacy
and patient autonomy. The findings indicate that effective implementation requires a comprehensive and
collaborative strategy involving various stakeholders. Key recommendations stress the importance of
strong leadership from critical stakeholders, such as the European Commission and Member State
governments, in moving the effort forward. Furthermore, active collaboration among healthcare
ecosystem members, as well as regular evaluation, are required to ensure that EHR systems remain
flexible and resilient to future improvements. By taking these aspects into account, the EHDS may
successfully use standardisation to facilitate standards adoption, encourage interoperability, and reduce
health inequities, resulting in better overall outcomes.