Título
Reduced working week: The impact on employee’s stress and job satisfaction
Autor
Batalha, Mariana Venda
Resumo
pt
A adoção da Semana de Trabalho Reduzida tem sido amplamente investigada, sendo
considerada um modelo de flexibilidade laboral com impactos no bem-estar dos trabalhadores
e na produtividade das organizações. Este estudo qualitativo visa compreender as perceções de
trabalhadores sobre essa modalidade, analisando as suas implicações no equilíbrio entre vida
pessoal e profissional, satisfação laboral e níveis de stress.
Foram realizadas vinte entrevistas semiestruturadas com trabalhadores de diferentes áreas
profissionais, utilizando uma análise temática com abordagem template. Os resultados indicam
que a Semana de Trabalho Reduzida promoveu um melhor equilíbrio entre vida pessoal e
profissional e aumentou a satisfação laboral, embora tenha gerado desafios relacionados com
a intensificação do trabalho e a manutenção da produtividade. A maioria dos entrevistados
reportou uma diminuição nos níveis de stress e maior flexibilidade para gerir compromissos
pessoais. No entanto, algumas organizações enfrentaram dificuldades logísticas na adaptação
ao novo modelo, exigindo ajustes nas práticas de gestão e comunicação. Este estudo oferece
insights importantes para as organizações que consideram adotar semanas de trabalho
reduzidas, sublinhando a necessidade de uma implementação flexível e cuidadosa, de modo a
maximizar os benefícios sem comprometer a saúde mental dos colaboradores ou a eficiência
organizacional.
en
The adoption of the Reduced Work Week has been widely researched, being regarded as a
flexible working model with significant impacts on employee well-being and organizational
productivity. This qualitative study aims to understand employees’ perceptions of this modality,
analyzing its implications for work-life balance, job satisfaction, and stress levels.
Twenty semi-structured interviews were conducted with employees from various professional
sectors, using a thematic analysis through a template approach. The results indicate that the
Reduced Work Week improved work-life balance and increased job satisfaction, although it
also posed challenges related to work intensification and maintaining productivity. Most
interviewees reported a reduction in stress levels and greater flexibility in managing personal
commitments. However, some organizations faced logistical difficulties in adapting to this new
model, requiring adjustments in management and communication practices. This study
provides valuable insights for organizations considering the adoption of reduced workweeks,
highlighting the need for careful and flexible implementation to maximize the benefits without
compromising employee mental health or organizational efficiency.