Discriminação e estereótipos relacionados com a idade no local de trabalho ainda é um tópico pouco estudado, na medida que estudos que concernem ao idadismo contra jovens empregados são ainda mais escassos (North & Fiske, 2012). O escopo desse estudo é investigar os impactos dos estereótipos prescritivos no que tange às percepções de justiça no ambiente de trabalho. Estereótipos prescritivos descrevem expectativas de comportamento que podem levar a discriminação, ao passo que indivíduos que violam as prescrições de seus grupos sociais podem ser tratados de forma negativa (Burgess & Borgida, 1999; Heilman, 2012). No estudo, falantes da língua alemã foram expostos a um cenário que descrevia uma situação onde um trabalhador mais jovem, ou mais velho, aderia ou violava uma prescrição, culminando em um resultado negativo para o trabalhador. A partir disso, levantou-se a hipótese de que participantes perceberiam os resultados como mais justos se o protagonista fosse um trabalhador mais jovem que violasse os estereótipos prescritivos. Contudo, a interação esperada não foi confirmada pelos dados. Não obstante, observou-se que a anuência dos participantes com respeito aos estereótipos prescritivos que tinham como alvo trabalhadores mais jovens aparenta ter afetado suas percepções de justiça distributiva quando foi apresentado o cenário que descrevia um trabalhador jovem violando prescrições. Portanto, o intuito do estudo é expandir a pesquisa sobre as diversas facetas da justiça organizacional. E, potencialmente contribuir com fatores culturais sobre a percepção da justiça.

Age-related stereotypes and discrimination in the workplace remain an underresearched topic, and studies about ageism against younger employees are even more scarce (North & Fiske, 2012). For this reason, the current study investigated the impact of prescriptive stereotypes on justice perceptions in the workplace. Prescriptive stereotypes describe behavioral expectations that can lead to discrimination, as individuals who violate prescriptions for their social group are met with backlash (Burgess & Borgida, 1999; Heilman, 2012). In the study, Germanspeaking participants were administered a scenario exercise that described either a younger or an older worker adhering or violating a prescription, resulting in a negative work outcome. It was hypothesized that participants would perceive the outcome to be fairer if the protagonist was a younger employee who acted in contrast to the prescriptive stereotype. However, the expected interaction was not confirmed by the data. Nevertheless, it was found that the participants’ endorsement of hierarchy-related prescriptive stereotypes targeting younger workers affected their distributive justice perceptions when presented with the scenario that described a young employee violating prescriptions. The study therefore expands research about organizational justice facets and also highlights potential contributions of cultural factors on justice perceptions. Further research about ageism against younger individuals is needed to better comprehend the influence of prescriptive age stereotypes in the workplace as well as understand how age discrimination affects people from different age groups.