Teses e dissertações

Mestrado
Economia Monetária e Financeira
Título

Financial digitalization: Risk or opportunity

Autor
Esteves, Rui Manuel Ferreira
Resumo
pt
O crescente desenvolvimento tecnológico está a dar origem à digitalização da economia, que se alastra a todas as indústrias, incluindo a financeira, trazendo consigo riscos e oportunidades, e afetando todos os intervenientes. Esta mudança vem acompanhada de alterações no pensamento socioeconómico, e na colaboração entre os agentes económicos, juntando-se assim a economia digital à economia colaborativa, incluindo a desmaterialização e desintermediação financeiras. Procurando-se obter uma análise mais quantitativa sobre a disrupção da digitalização financeira nos vários atores do sistema financeiro, com um foco na Europa e no investimento, chegou-se à conclusão que ainda é relativamente prematuro apresentar conclusões definitivas sobre os riscos e as oportunidades da digitalização financeira; no entanto, algumas conclusões foram obtidas, tais como, não ter sido observada uma ligação direta entre a prevalência de FinTechs e o baixo desenvolvimento económico em jurisdições na Europa. Foram encontrados clusters especializados em áreas de inovação financeira em alguns países Europeus, em que a regulação e a legislação desempenham papéis importantes nesta especialização. As áreas financeiras mais relevantes nesta disrupção, são pela seguinte ordem decrescente, os pagamentos, os investimentos, e o financiamento por crédito. Os criptos-ativos demonstraram elevada volatilidade, não podendo ser considerados como ativos de refúgio e de reserva de valor, incluindo as ‘stablecoins’, que revelaram não serem estáveis e falharem em serem representações digitais fiéis dos ativos financeiros tradicionais. Concluindo-se que ainda não podem ser considerados como substitutos de moedas fiduciárias e de outros ativos financeiros. Por isso, também se conclui que o investimento em cripto-ativos é altamente especulativo.
en
The growing technological development is giving rise to the digitalization of the economy, which spreads to all industries, including the financial industry, bringing with it risks and opportunities, and affecting all stakeholders. This change is accompanied by shifts in socio-economic thinking, collaboration between economic agents, thus joining the digital economy to the collaborative economy, including financial dematerialization and disintermediation. In an attempt to obtain a more quantitative analysis about the financial digitalization disruption in the various actors of the financial system, with a focus on Europe and investment, it was concluded that it is still relatively premature to have definitive conclusions about the risks and opportunities of the financial digitalization, however, some conclusions were reached, such as, a direct link between the prevalence of FinTechs and the low economic development in jurisdictions in Europe was not observed. Specialized clusters in areas of financial innovation have been found in some European countries, where regulation and legislation play important roles in this specialization. The most relevant financial areas in this disruption are in the following descending order, payments, investments and credit financing. Crypto-assets showed high volatility, and could not be considered as safe haven and store of value assets, including ‘stablecoins’, which proved not to be stable enough and fail to be faithful digital representations of traditional financial assets. This leads to the conclusion that they cannot yet be considered as substitutes for fiat currencies and other financial assets. Therefore, a conclusion must be drawn that investment in crypto-assets is highly speculative.

Data

13-jan-2022

Palavras-chave

Regulação
Regulation
Inovação financeira
Financial innovation
FinTech
Digital Innovation
Inovação digital

Acesso

Acesso livre

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