O presente estudo correlacional examinou a relação entre meta percepções sobre o desejo de contacto intergrupal, a integração da identidade bicultural e as experiências de contacto intergrupal positivo e negativo em indivíduos biculturais (Turcos-Alemães). Especificamente, examinou-se se meta percepções de desejo de contacto do exogrupo estão relacionadas com experiências de contacto positivas e negativas; se a integração da identidade bicultural modera a relação entre meta percepções do desejo de contacto do endogrupo e experiências de contacto intergrupais positivas e negativas; e, finalmente, se a integração bicultural está relacionada com experiências de contacto intergrupais positivas e negativas. No total, 130 participantes Turco-Alemães, imigrantes de primeira e segunda geração, residentes na Alemanha, participaram no estudo realizado online. Os resultados indicaram que apenas as meta percepções do desejo de contacto intergrupal do exogrupo estavam associada ao contacto intergrupal positivo e negativo, enquanto que as meta percepções do desejo de contacto do endogrupo não estavam significativamente associadas ao contacto intergrupal. A integração da identidade bicultural não moderou a relação entre meta percepções do desejo de contacto do endogrupo e as experiências positivas e negativas de contacto intergrupal. Finalmente, a integração da identidade bicultural, especialmente a dimensão da harmonia, esteve fortemente associada com as experiências de contacto intergrupal positivo e negativo. Globalmente, estes resultados alargaram o conhecimento existente sobre como as minorias, especialmente indivíduos biculturais, experienciam o contacto intergrupal e salientam a importância de considerar aspectos relacionais, tais como as meta percepções, bem como a integração das diferentes identidades.

The present correlational study examined if Turkish-German’s meta perceptions of the ingroup’s and outgroup’s desire for intergroup contact and their bicultural identity integration (BII) were associated with their experiences of positive and negative intergroup contact. Specifically, it examined whether Turkish-Germans meta perceptions of the outgroup’s desire for contact were related to positive and negative contact experiences; whether bicultural identity integration would moderate the relationship of meta perceptions of the ingroup’s desire for contact and positive and negative intergroup contact experiences; and finally, if bicultural identity integration regarding harmony and blendedness is related to positive and negative intergroup contact experiences. In total, 130 Turkish-German biculturals, mainly first- and second-generation immigrants living in Germany, participated in the online survey. Results indicated that only the meta perception of the outgroup’s desire for intergroup contact was associated to positive and negative intergroup contact, whereas the ingroup’s meta perception was not. Additionally, bicultural identity integration did not moderate the relationship of meta perceptions of the ingroup’s desire for intergroup contact and positive and negative intergroup contact experiences. Finally, bicultural identity integration, especially the harmony dimension, was strongly related to positive and negative intergroup contact experiences. Overall, these results extended existing knowledge of how minorities, especially biculturals, experience intergroup contact and highlighted the importance of considering relational aspects, such as meta perceptions, as well as identity integration as important aspects within contact research.