O objetivo desta tese é identificar as motivações que influenciam a decisão do repatriado em ficar com a empresa de origem após completar a sua missão internacional para intender os fatores relevantes a incluir no programa de repatriação de uma organização, a fim de evitar a saída voluntária de repatriados e aumentar a retenção dos repatriados. A fim de recolher provas empíricas, foi realizado um total de 8 entrevistas qualitativas com repatriados. As provas empíricas foram posteriormente comparadas com o quadro teórico, utilizando uma abordagem indutiva, a fim de encontrar padrões de semelhanças ou disparidades. Os resultados sugerem que a vontade dos repatriados em permanecerem comprometidos com a empresa de origem é influenciada por uma conjugação de fatores individuais e organizacionais que têm de ser vistos como um todo. Os principais fatores que ajudam a reter o repatriado incluem: Motivação para ir para o estrangeiro, expectativas relacionadas com o trabalho no regresso, traços de personalidade, apoio da empresa, características da empresa e contacto regular entre a empresa de origem e a empresa anfitriã. Os repatriados afirmam que querem sentir-se apreciados, valorizados, e esperam que a empresa forneça apoio durante o reajustamento, que muitas vezes se torna mais difícil que o ajustamento no estrangeiro. Do ponto de vista dos repatriados, as empresas devem prestar atenção à disponibilização de um programa de repatriação antes de irem para o estrangeiro, que compreenda as necessidades dos repatriados e se concentre no alinhamento da motivação com as expectativas.

The purpose of this thesis is to explore the motives that influence a repatriate’s decision to stay with the home company after completing their international assignment. The goal is to find the factors relevant to include in an organization’s reparation program in order to avoid repartition turnover and in fact increase repatriate retention. In order to collect empirical evidence, a total number 8 qualitative interviews have been conducted with repatriates who decided to stay with the home company after repatriation. The empirical evidence has thereafter been compared to the theoretical framework by utilizing an inductive approach in order to find patterns of similarities or disparities. The results suggest that the willingness of the returnees to remain committed to the home company is influenced by a combination of individual and organizational factors that have to be seen as a whole. The main factors that help to retain repatriates include: Motivation to go abroad, work related expectations upon return, personality traits, company support, company characteristics and regular contact between the home and host company. Repatriates state that they want to feel appreciated, valued, and expect the company to provide support during the readjustment, which often becomes more difficult than adjusting abroad. From the returnees' point of view, companies should pay attention by providing a repatriation program before going abroad that understands the returnees' needs and focuses on aligning motivation with expectations.