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Internacional • 19 dez 2022
Iscte Business School vence competição europeia sobre ética no mundo empresarial
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WINNERS ETHICS BOWL

Os padrões do mundo dos negócios estiveram em discussão no European Ethics Bowl. Confrontada com vários dilemas éticos ao longo de três etapas, a equipa da Iscte Business School ganhou a última fase do concurso. “A participação nesta competição europeia contribuiu para enriquecer o ‘know-how’ dos nossos alunos e salientar a qualidade da preparação que os nossos programas permitem”, afirma Ana Lúcia Martins, vice-dean para a área de Ensino e Inovação na Escola de Gestão do Iscte.

ETHICS BOWL

A Iscte Business School (IBS) venceu o European Ethics Bowl, uma competição europeia fundada pelo European Investment Bank Institute, pela Goethe University Frankfurt, pela Université Paris Dauphine e pela School of Economics and Business da University of Ljubljana, que promove o debate de questões éticas ligadas ao setor empresarial. Sob o tema “Padronizar o mundo dos negócios”, Pedro Vaz, António Carlos Dias e Guilherme Bica – estudantes do mestrado em Economia – representaram Portugal na final do concurso que decorreu a 9 de dezembro no Banco Europeu de Investimento, na cidade do Luxemburgo. 

 

“Esta vitória demonstra as competências dos nossos estudantes e consolida a reputação internacional da IBS”, afirma Ana Lúcia Martins, vice-dean for Teaching and Inovation da Iscte Business School, que acompanhou a participação dos alunos na prova. “A participação nesta competição europeia contribuiu para enriquecer o ‘know-how’ dos nossos alunos, que tiveram oportunidade de aplicar alguns dos soft-skills que desenvolveram no mestrado, como o espírito crítico, a capacidade de debate e o poder de argumentação”.

 

Os estudantes da escola de gestão do Iscte foram avaliados por um júri em três fases – nacional, semifinal e final – que decorreram em diferentes datas. Em cada etapa do concurso, as equipas foram confrontadas com um dilema ético, sobre o qual tiveram de elaborar uma posição, apresentá-la e debatê-la com as outras equipas. Já na fase final do European Ethics Bowl, houve ainda duas horas de debate entre os alunos, ao qual se seguiu um período de perguntas e respostas entre as três equipas a concurso.

 

“Fomos fiéis aos nossos princípios éticos e optámos por não seguir a opinião mais consensual e politicamente correta na apresentação dos nossos pontos de vista”, afirma Pedro Vaz. “Em vez disso, reconhecemos que existem problemas estruturais e apresentámos soluções para os dilemas que nos foram colocados”.

 

Na etapa final do European Ethics Bowl, a equipa da IBS foi confrontada com dilemas relacionados com a “Padronização do Ensino Superior”. Questionados sobre a existência de quotas de diversidade de género ou pró-minorias no acesso ao ensino superior, os três estudantes da Iscte Business School mostraram-se contra por considerarem que esta é uma forma de combater um problema social e não uma solução em si.

 

“A fluidez do discurso e um forte poder de argumentação foram a chave para vencer este primeiro prémio”, afirma o estudante Guilherme Bica. “Sustentámos sempre os nossos argumentos com base na literatura científica, o que implicou um grande trabalho de pesquisa e investigação”.

 

Já António Carlos Dias destaca a importância da troca de conhecimentos que a experiência permitiu: “Adquirimos várias perspetivas sobre a ética em geral – e, em particular, no setor empresarial – o que foi extremamente enriquecedor ao poder contrapor opiniões com colegas de diferentes países da Europa, que vivem em contextos muito diferentes dos nossos”.

 

Para além dos estudantes da Iscte Business School, a final do European Ethics Bowl juntou alunos da Université Paris Dauphine, em França, e da Sofia University “St. Kliment Ohridski”, na Bulgária.

 

O Ethics Bowl foi criado em 1993 por Robert Ladenson, professor emérito do Instituto de Tecnologia de Illinois, nos Estados Unidos da América. A primeira competição entre escolas, que serve de inspiração para o concurso europeu, realizou-se em 1997.

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