Acreditações
Propinas UE (2025/2026)
Propinas fora da UE (2025/2026)
Plano de Estudos para 2025/2026
| Unidades curriculares | Créditos | |
|---|---|---|
| 1º Ano | ||
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Métodos de Investigação em Psicologia II
6.0 ECTS
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Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
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Negociação e Mediação de Conflitos
6.0 ECTS
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Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
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Psicologia do Contacto Intercultural e da Comunicação
6.0 ECTS
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Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
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Estereótipos, Preconceito e Discriminação: Temas Avançados
6.0 ECTS
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Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
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Psicologia Cultural
6.0 ECTS
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Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
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Métodos Avançados de Análise de Dados
6.0 ECTS
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Parte Escolar > Optativas > Análise de Dados | 6.0 |
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Análise de Dados Qualitativos em Psicologia
6.0 ECTS
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Parte Escolar > Optativas > Análise de Dados | 6.0 |
| 2º Ano | ||
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Estágio em Psicologia das Relações Interculturais
30.0 ECTS
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Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 30.0 |
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Trabalho de Projeto em Psicologia das Relações Interculturais
30.0 ECTS
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Trabalho Final | 30.0 |
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Dissertação em Psicologia das Relações Interculturais
30.0 ECTS
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Trabalho Final | 30.0 |
Métodos de Investigação em Psicologia II
O/a aluno/a que realize com sucesso esta UC será capaz de:
OA1. Conhecer as diferentes etapas da elaboração de um projecto de investigação;
OA2. Delimitar e enquadrar conceptualmente um problema de investigação;
OA3. Delinear eficazmente a estratégia metodológica para dar resposta adequada ao problema de pesquisa formulado;
OA4. Redigir um projecto de investigação adequado a uma tese de mestrado em Psicologia;
OA5. Reconhecer e aplicar regras éticas de investigação em Psicologia.
CP1: Etapas e processos na elaboração de um projecto de investigação:
- Estrutura e objectivos de um projecto de investigação;
- Fases de desenvolvimento de um projecto de investigação;
- Orientações normativas para a elaboração de um projecto de investigação.
CP2: Elaboração da revisão de literatura:
- Características e objectivos da revisão de literatura;
- Revisão de literatura e desenvolvimento da argumentação;
- Planeamento e execução da revisão da literatura;
- Organização e redacção da revisão da literatura.
CP3: Delineamento da estratégia metodológica:
- Em que consiste uma estratégia metodológica: a articulação entre conceptualização e operacionalização;
- Principais opções metodológicas: métodos quantitativos e qualitativos;
- Delineamento do plano de estudo;
- Planeamento do processo de análise de dados.
- Questões éticas na investigação em Psicologia.
Esta UC tem um caráter eminentemente prático, cuja modalidade de avaliação segue as diretivas do RGACC 2024 e consiste na realização de uma proposta de projeto de investigação com as seguintes características:
Forma e escrita: regras da APA
Dimensão: máximo 10 páginas
Estrutura: de acordo com as orientações dadas em aula
O trabalho deve fornecer uma declaração clara do problema de investigação, uma revisão da literatura, a relação da literatura com o estudo proposto, questões de investigação formais (e hipóteses, se aplicável), uma secção completa de métodos e a análise de dados que se propõe realizar.
O trabalho individual conta 100% da nota. A aprovação requer uma classificação igual ou superior a 9,5 valores. Não existindo exame final, não está prevista a possibilidade de melhoria de nota (RGACC 2024).
American Psychological Association. (2019). Publication manual of the American Psychological Association (7th Edition.).Washington, DC.
Bell, J. (2014). Doing Your Research Project: A Guide for First-time Researchers in Education, Health and Social Science (6th ed.). Berkshire: Open University press.
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McBride, D. M. (2023). The Process of Research in Psychology (5th Edition.) Sage.
Ridley, D. (2012). The Literature Review: A step-by-step Guide for Students (2nd Edition). London: Sage.
Sternberg, R.J., & Sternberg, K. (2010). The Psychologist's Companion: a Guide to Writing Scientific Papers for Students and Researchers. NY: Cambridge University Press
Walliman, N. (2020). Your research project: a step-by-step guide for the first time researcher (4th Edition). Sage.
Beech, J. R. (2009) How to write in psychology: a student guide. Wiley Blackwell.
Bell, P. & P.J. Staines (2001) Evaluating, doing and writing research in psychology: a step-by-step guide for students. Sage.
Rosnow, R., L., & Rosnow, M. (2006). Writing Papers in Psychology: a Student Guide to
Research Reports, Literature Reviews, Proposals, Posters and Handouts (7ª ed.). Belmont: Thompson.
Wood, C.P., Giles, D. & Percy, C. (2012) Your psychology project handbook: becoming a researcher. 2nd ed. Pearson.
Negociação e Mediação de Conflitos
OA1. Definir os conceitos de negociação, mediação de conflitos e conflito intercultural.
OA2. Descrever o impacto dos processos cognitivos, afetivos e motivacionais na negociação e mediação interculturais.
OA3. Desenvolver competências interculturais, nomeadamente atitudes, valores, crenças, empatia, etnorelativismo e comportamentos de comunicação culturalmente sensíveis, relevantes para a negociação e mediação de conflitos interculturais.
OA4. Aplicar os conhecimentos sobre negociação e mediação de conflitos interculturais à gestão e resolução de conflitos interculturais concretos.
OA5. Analisar e reportar os resultados de uma negociação através de uma análise sistemática de uma negociação utilizando quadros teóricos relevantes e baseados em evidências.
LO6. Refletir criticamente sobre a literatura da psicologia social e cultural sobre negociação intercultural e mediação de conflitos, identificando limitações e questões de investigação em aberto.
PC.1 Introdução à negociação, mediação e conflitos interculturais
1.1 Definições: negociação, mediação e conflito intercultural
1.2 Os fundamentos do conflito intercultural: identidade social, ameaças, escalada do conflito, resolução de conflitos e conflitos intratáveis
1.3 Os fundamentos da negociação: interesses, objetivos, comunicação, BATNA, ZOPA, negociação distributiva e integrativa
PC.2 Processos básicos e sociais em negociações interculturais
2.1 Cognição, preconceitos e cultura nas negociações interculturais
2.2 Emoções nas negociações interculturais
2.3 Motivação nas negociações interculturais
2.4 Competências interculturais nas negociações interculturais
2.5 Comunicação em negociações interculturais
PC.3 Negociação em contexto
3.1 Intervenções de terceiros
3.2 Justiça e negociação intercultural
3.3 Cooperação em dilemas sociais: uma perspetiva intercultural
O/as aluno/as podem concluir a UC através de 1) avaliação ao longo do semestre ou 2) avaliação por exame.
1. A avaliação ao longo do semestre inclui:
1.1) leitura individual de 10 artigos-chave indicados pelo docente acompanhada de publicação de um breve comentário de análise crítica, no Moodle (10%);
1.2) em grupo, relatório de análise e discussão do exercício de negociação realizado em aula (30%);
1.3) ensaio escrito, individual, de análise reflexiva e teoricamente fundamentada sobre as competências e os conhecimentos que o/a aluno/a desenvolveu na unidade curricular, em particular no âmbito do exercício de negociação realizado em aula (30%).
1.4) teste escrito, individual, a realizar no período de exames (30%).
São aprovados o/as aluno/as com presença em, pelo menos, 80% das aulas (10 em 12), que tenham nota mínima em cada elemento de avaliação de, pelo menos, 8.5 valores e média final igual ou superior a 9.5 valores.
2. A avaliação por exame realiza-se por exame individual escrito (100%).
Fisher, R. & Ury, W. (2007). Getting to yes: Negotiating an agreement without giving in. London: Random House. (PS.142 FIS*Get,1)
Gelfand, M. J., & Brett, J. M. (2004). The Handbook of Negotiation and Culture. Stanford, USA: Stanford University Press. (PS.142 Han)
Olekalns, M., & Adair, W.L. (2013) (Eds.). Handbook of Research on Negotiation. Cheltenham, UK: Edward Elgar. (PS.142 Han,1)
Adair, W. L., & Brett, J. M. (2004). Culture and negotiation processes. In M. J. Gelfand & J. M. Brett (Eds.), The Handbook of Negotiation and Culture (pp. 158-176). Stanford, USA: Stanford University Press.
Allison, S. T., & Messick, D. M. (1990). Social decision heuristics in the use of shared resources. Journal of Behavioral Decision Making, 3(3), 195-204. https://doi.org/10.1002/bdm.3960030304
Ang, S., Van Dyne, L., & Koh, C. (2006). Personality correlates of the four-factor model of cultural intelligence. Group & Organization Management, 31(1), 100-123. https://doi.org/10.1177/1059601105275267
Ang, S., Van Dyne, L., Koh, C., Ng, K. Y., Templer, K. J., Tay, C., & Chandrasekar, N. A. (2007). Cultural intelligence: Its measurement and effects on cultural judgment and decision making, cultural adaptation and task performance. Management and Organization Review, 3(3), 335-371. https://doi.org/10.1111/j.1740-8784.2007.00082.x
Bar-Tal, D. (2007). Sociopsychological foundations of intractable conflicts. American Behavioral Scientist, 50(11), 1430-1453. https://doi.org/10.1177/0002764207302462
Brett, J., & Kopelman, S. (2004). Cross-Cultural Perspectives on Cooperation in Social Dilemmas. In M. J. Gelfand & J. M. Brett (Eds.), The Handbook of Negotiation and Culture (pp. 395-414). Stanford, USA: Stanford University Press.
De Dreu, C. K., Evers, A., Beersma, B., Kluwer, E. S., & Nauta, A. (2001). A theory‐based measure of conflict management strategies in the workplace. Journal of Organizational Behavior, 22(6), 645-668. https://doi.org/10.1002/job.107
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Salacuse, J. W. (1998). Ten ways that culture affects negotiating style: Some survey results. Negotiation Journal, 14(3), 221-240. https://doi.org/10.1111/j.1571-9979.1998.tb00162.x
Siedel, G. (2014). Successful negotiation: Essential strategies and skills. [video file]. Retrieved from: https://www.coursera.org/learn/negotiation-skills
Singelis, T. M. (1994). The measurement of independent and interdependent self-construals. Personality and Social Psychology Bulletin, 20(5), 580-591. https://doi.org/10.1177/0146167294205014
Thompson, L. L., Peterson, E., & Brodt, S. E. (1996). Team negotiation: An examination of integrative and distributive bargaining. Journal of Personality and Social Psychology, 70(1), 66-78. https://doi.org/10.1037/0022-3514.70.1.66
Weingart, L. R., & Olekalns, M. (2004). Communication processes in negotiation: Frequencies, sequences, and phases. In M. J. Gelfand & J. M. Brett (Eds.), The Handbook of Negotiation and Culture (pp. 143-157). Stanford, USA: Stanford University Press.
Weingart, L. R., Olekalns, M., & Smith, P. L. (2004). Quantitative coding of negotiation behavior. International Negotiation, 9(3), 441-456. https://doi.org/10.1163/1571806042402990
Psicologia do Contacto Intercultural e da Comunicação
OA1. Definir aculturação e avaliar criticamente quadros teóricos .
OA2. Explicar a relação entre aculturação, bem-estar psicológico, competência cultural e relações interculturais.
OA3. Identificar características da competência cultural e reflectir sobre as próprias competências.
OA4. Descrever elementos da comunicação humana, como variam através de contextos culturais e como se relacionam com competência cultural.
OA5. Explorar métodos de treino intercultural.
OA6. Identificar micro-agressões na comunicação intergrupal.
OA7. Descrever o que é contacto intercultural/intergrupal e as suas diferentes formas.
OA8. Explicar os preditores, mecanismos e consequências do contacto.
OA9. Explicar as assimetrias do contacto (valência, estatuto/poder, mudança social/acção colectiva).
OA10. Reflectir sobre as limitações e benefícios: desafios na implementação do contacto.
CP1. Relações interculturais e dinâmicas da aculturação:
1.1. Aculturação e orientações
1.2 Aculturação e Adaptação
CP2. Comunicação humana e o contexto cultural
2.1 Competência Cultural
2.2. Elementos dos processos de comunicação humana e cultura
2.3. Treino Intercultural
CP3. Comunicação intergrupal e discriminação
3.1. O conceito de micro-agressões
3.2. Micro-agressões e consequências para os alvos
CP4. Contacto Intercultural/Intergrupal
4.1. Teoria do Contacto
4.2. Formas de contacto
4.3 Quando e como o contacto funciona
CP5. Assimetrias e limitações na Investigação sobre contacto
5.1. Valência, poder and mudança social
5.2 Desafios na implementação do contacto
O/as aluno/as podem concluir a UC através de avaliação ao longo do semestre ou avaliação por exame.
1) Avaliação ao longo do semestre:
A avaliação inclui um trabalho de grupo (40%) e um teste a realizar no final do semestre (i.e., 1.ª época) (60%) que envolverá os conceitos básicos, teorias e tópicos discutidos ao longo do curso. Nota mínima de 9.5 no teste e no trabalho de grupo.
OU
2) Avaliação por Exame :
Exame de verificação de todos os conteúdos da unidade curricular (conceitos, teorias, tópicos e aplicações) (100%). O exame terá lugar nos momentos de avaliação previstos pelo RGACC do Iscte.
Ward, C., & Szabo, A. (2019). Affect, Behavior, Cognition and Development: Adding to the alphabet of acculturation. Handb. of culture and psych. (2 ed). Oxford University Press.
Leung, K., Ang, S., & Tan, M. L. (2014). Intercultural competence. Ann. Review of Org. Psych. and Org. Beh, 1, 489-519.
Fowler, S.M., & Yamaguchi, M. (2020). An analysis of methods for intercultural training. The Cambridge handb. of intercultural training (4ed., pp. 192-257). Cambridge University Press.
White, F. A., et al (2021). Intergroup contact and social change: Implications of negative and positive contact for collective action in advantaged and disadvantaged groups. JSI, 77, 132–153.
Sengupta, N. K., et al (2023). Does intergroup contact foster solidarity with the disadvantaged? A longitudinal analysis across 7 years. American Psychologist.
Sue, D. W.,et al. (2007). Racial microaggressions in everyday life: Implications for clinical practice. American Psychologist, 62, 271–286.
Additional readings will be requested throughout the semester.
Estereótipos, Preconceito e Discriminação: Temas Avançados
OA1. Definir e relacionar os conceitos de estereótipo, preconceito e discriminação.
OA2. Aplicar instrumentos e procedimentos de avaliação dos estereótipos, preconceito e discriminação.
OA3. Contextualizar historicamente as teorias sobre o desenvolvimento dos estereótipos, preconceito e discriminação.
OA4. Descrever e relacionar as teorias sobre a expressão dos estereótipos, preconceito e discriminação.
OA5. Explicar as semelhanças e as diferenças na prevalência, conteúdo, e modos de expressão dos estereótipos, preconceito e discriminação relativamente a diferentes categorias sociais e contextos intergrupais e ao longo da vida (infância, adolescência e idade adulta).
OA6. Avaliar as intervenções para a redução dos estereótipos, preconceito e discriminação, identificando as suas potencialidades e limitações.
OA7. Refletir criticamente sobre a Psicologia Social aplicada ao estudo dos estereótipos, preconceito e discriminação, identificando questões de investigação em aberto.
CP1. Introdução ao Preconceito, Estereótipos e Discriminação
1.1 Definições e níveis de análise em Psicologia Social
1.2 Análise histórica sobre o estudo do preconceito
CP2. Processos básicos e causas do Preconceito, Estereótipos e Discriminação
2.1 Processos cognitivos, afetivos e motivacionais
2.2 Diferenças individuais
2.3 Identidade social e auto-categorização
CP3. Expressão contemporânea de preconceitos, estereótipos e discriminação
3.1 Expressão do racismo e do sexismo desde a infância até à idade adulta
3.2 Perspetivas contemporâneas sobre o heterossexismo
3.3 Explicações contemporâneas sobre preconceito e discriminação contra a imigração
CP4. Impacto social do preconceito, estereótipos e discriminação
4.1 Ameaça de estereótipo e estratégias de coping
4.2 Preconceito institucional e políticas públicas
CP5. Intervenções
5.1 Autorregulação e preconceito
5.2 Intervenções para combater a ameaça dos estereótipos
5.3 Ação coletiva e mudança social
O/as aluno/as podem concluir a UC através de 1) avaliação ao longo do semestre ou 2) avaliação por exame.
A avaliação ao longo do semestre inclui: 1.1) leitura individual de 10 artigos-chave indicados pelo docente acompanhada de publicação de um breve comentário crítico na plataforma moodle (10%); 1.2) em grupo, preparação e realização de um debate (prós-e-contras) em aula, de um artigo científico sobre os conteúdos da UC, identificado pelos/as alunos/as e validado pelo docente (20%); 1.3) ensaio escrito, individual, que requer a aplicação dos conceitos e/ou teorias apresentados na UC à análise de uma situação real; esta situação deve envolver uma relação entre duas ou mais pessoas, e que podendo ser conceptualizada a partir de diferentes níveis de análise, inclua, necessariamente, o nível intergrupal (30%); 1.4) teste escrito individual a realizar no período de exames (40%).
Ficam aprovados o/as aluno/as com presença em pelo menos 80% das aulas (12), que tenham nota mínima em cada elemento de avaliação de, pelo menos, 8.5 valores e média final igual ou superior a 9.5 valores.
A avaliação por exame realiza-se por exame individual escrito (100%).
Brown, Rupert (1995). Prejudice: its social psychology. Oxford : Blackwell. (PS.132 BRO*Pre)
Dovidio, J. F., Hewstone, M., Glick, P., & Esses, V. M., (Eds.). (2010). The Sage Handbook of prejudice, stereotyping, and discrimination. London: Sage
Fitzgerald, H. E et al. (2019). Handbook of children and prejudice: integrating research, practice, and policy. Cham: Springer. (PS.121 Han,24)
Nelson, Todd D. (2016). Handbook of prejudice, stereotyping and discrimination (2nd ed). New York : Psychology Press. (PS.131 Han,11)
Tileagă, C., Augoustinos, M., & Durrheim, K. (Eds.). (2021). The Routledge International Handbook of Discrimination, Prejudice, and Stereotyping. Routledge.
Aboud, F., Tredoux,C., Tropp, L., Brown, C., Niens, U, & Noor, N. (2012). Interventions to reduce prejudice and enhance inclusion and respect for ethnic differences in early childhood: A systematic review. Developmental Review, 32, 307-336.
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Pettigrew, T. F., & Meertens, R. W. (1995). Subtle and blatant prejudice in Western Europe. European Journal of Social Psychology, 25(1), 57-75.
Raabe, T., & Beelmann, A. (2011). Development of ethnic, racial, and national prejudice in childhood and adolescence: A multinational meta-analysis of age differences. Child development, 82(6), 1715-1737.
Rodrigues, R. B., Rutland, A., & Collins, E. (2016). The Multi-Norm Structural Social-Developmental Model of Children's Intergroup Attitudes: Integrating Intergroup-Loyalty and Outgroup Fairness Norms. In Vala, J., Calheiros, M. & Waldzus, S. (Eds.). The Social Developmental Construction of Violence and Intergroup Conflict (pp. 219-246). Newcastle: Springer. ISBN: 978-3-319-42726-3 DOI: 10.1007/978-3-319-42727-0_10
Sigall, H., & Page, R. (1971). Current stereotypes: A little fading, a little faking. Journal of Personality and Social Psychology, 18(2), 247-255.
Vala, J., & Pereira, C. R. (2018). Racisms and normative pressures: a new outbreak of biological racism?. Changing societies: legacies and challenges. Vol. 2. Citizenship in crisis, 217-248.
Vauclair, C.M., Rodrigues, R. B., Marques, S., Esteves, C. S., Santos, F., & Gerardo, F. (2018). Doddering but dear … even in the eyes of young children? Age stereotyping and prejudice in childhood and adolescence. International Journal of Psychology, 53, 63-70. DOI: 10.1002/ijop.12430.
Psicologia Cultural
Esta UC permitirá aos/às alunos/as atingir os seguintes objetivos de aprendizagem:
OA1. Descrever o que é cultura e explique as principais teorias sobre diferenças culturais
OA2. Diferenciar entre as diferentes perspectivas epistemológicas
OA3. Capacidade para avaliar criticamente teorias e investigação empírica em psicologia cultural
OA4. Compreender métodos de investigação e identificar lacunas de conhecimento
OA5. Capacidade para aplicar príncipios da psicologia cultural na análise de fenómenos e experiências interculturais do quotidiano
OA6. Capacidade para comunicar claramente e de forma apropriada, oralmente e em formato escrito, sobre questões culturais
OA7. Maior sensibilidade cultural
O curso será dividido nos seguintes conteúdos pragmáticos (CP):
CP1. Introdução
CP2. Cultura e a Mente Humana (pensamento holístico e analítico)
CP3. Cultura ao nível individual (autoconceitos independentes e interdependentes; mudança de quadros culturais, cultura como cognição situada)
CP4. Cultura e Moralidade (teorias da cultura e moralidade, moralização e guerras culturais contemporâneas)
CP5. Abordagens macro ao estudo da cultura (teorias dos valores culturais, rigidez-flexibilidade, cultura de honra)
CP6. Métodos (inter-)culturais (abordagens émicas vs éticas, equivalência e viés)
CP7. Sensibilidade cultural (perspectivas da meta-ciência e considerações para pesquisa com grupos culturais)
Os alunos podem concluir o curso através da avaliação durante o semestre ou por exame. A avaliação durante o semestre inclui: i) um trabalho de grupo (baseado num estudo de caso à escolha relacionado com cultura e moralidade; 50%); e ii) um teste escrito individual (50%). Os alunos passam se alcançarem uma nota mínima de 9,5 em cada componente de avaliação (e uma média final de 9,5 ou superior). A avaliação por exame consiste num exame escrito individual (100%).
BibliografiaCohen, D. & Kitayama. S. (2019). Handbook of cultural psychology (2nd ed.). The Guilford Press.
Haidt, J. (2013). Moral psychology for the twenty-first century. Journal of Moral Education, 42, 281-297.https://doi.org/10.1080/03057240.2013.817327
Heine, S. J. (2020). Cultural Psychology (4th ed.). New York: W.W. Norton & Co.
Smith, P. B., Fischer, R., Vignoles, V. L., & Bond, M. H. (2013). Understanding social psychology across cultures: Engaging with others in a changing world. Los Angeles: Sage Publications.
(1) Atari, M., Haidt, J., Graham, J., Koleva, S., Stevens, S. T., & Dehghani, M. (2023). Morality beyond the WEIRD: How the nomological network of morality varies across cultures. Journal of Personality and Social Psychology, 125(5), 1157–1188. https://doi.org/10.1037/pspp0000470
(2) Aydinli, A., & Bender, M. (2015). Cultural priming as a tool to understand multiculturalism and culture. Online Readings in Psychology and Culture, 2, 2307-0919. https://doi.org/10.9707/2307-0919.1134
(3) Cross, S. E., Hardin, E. E., & Gercek-Swing, B. (2011). The What, How, Why, and Where of Self-Construal. Personality and Social Psychology Review, 15(2), 142-179. https://doi.org/10.1177/1088868310373752
(4) de Oliveira, S., & Nisbett, R. E. (2017). Culture Changes How We Think About Thinking: From “Human Inference” to “Geography of Thought”. Perspectives on Psychological Science, 12(5), 782-790. https://doi.org/10.1177/1745691617702718
(5) Gelfand, M. J., et al. (2011). Differences Between Tight and Loose Cultures: A 33-Nation Study. Science, 332, 1100–1104. https://doi.org/10.1126/science.1197754
(6) Gul, P., Cross, S. E., & Uskul, A. K. (2021). Implications of culture of honor theory and research for practitioners and prevention researchers. American Psychologist, 76, 502–515. https://doi.org/10.1037/amp0000653
(7) Koleva, S. P., Graham, J., Iyer, R., Ditto, P. H., & Haidt, J. (2012). Tracing the threads: How five moral concerns (especially Purity) help explain culture war attitudes. Journal of Research in Personality, 46(2), 184–194. doi:10.1016/j.jrp.2012.01.006
(8) Oishi, S. (2014). Socioecological psychology. Annual Review of Psychology, 65(1), 581–609. doi:10.1146/annurev-psych-030413-152156
(9) Oyserman, D., & Yan, V. X. (2019). Making meaning: A culture-as-situated-cognition approach to the consequences of cultural fluency and disfluency. In D. Cohen & S. Kitayama (Eds.), Handbook of cultural psychology (2nd ed., pp. 536–565). The Guilford Press.
(10) Schwartz, S. H. (2011). Values: Cultural and individual. In F. J. R. van de Vijver, A. Chasiotis, & S. M. Breugelmans (Eds.), Fundamental questions in cross-cultural psychology (pp. 463–493). Cambridge University Press. https://doi.org/10.1017/CBO9780511974090.019
Métodos Avançados de Análise de Dados
OA1 | Identificar e distinguir os diferentes efeitos associados à moderação e à mediação
OA2 | Atualizar e aprofundar conhecimentos sobre regressão linear para testar moderação e mediação
OA3 | Aplicar a regressão linear múltipla para os diversos modelos
OA4 | Analisar e interpretar resultados estatísticos
OA5 | Reportar resultados em tese/artigo.
1. Moderação, mediação e mediação moderada
1.1 Moderação: efeito de interação
1.2 Mediação: cadeia de efeitos
1.3 Mediação moderada: efeito indireto condicionado
1.3 Discussão de artigos com moderação, mediação e moderação mediada
2. Moderação via regressão linear múltipla
2.1 Efeito principal e efeito de interação
2.2 Moderadora quantitativa
2.3 Moderadora dummy
2.4 Aplicação com software de estatística (PROCESS em JASP e em SPSS)
2.5 Reportar resultados em tese/artigo
3. Mediação via regressão linear múltipla
3.1 Mediadora quantitativa
3.2 Estimar e testar efeito indireto via bootstrapping
3.3 Aplicação com software de estatística (PROCESS em JASP e em SPSS)
3.4 Reportar resultados em tese/artigo
4. Mediação moderada via regressão linear múltipla
4.1 Condições de aplicabilidade
4.2 Efeito indirecto condicionado
4.3 Aplicação com software de estatística (PROCESS em JASP e em SPSS)
4.4 Reportar resultados em tese/artigo
A avaliação ao longo do semestre inclui:
1. Avaliação individual - Teste escrito (65%) - com nota mínima de 8.5 valores
2. Avaliação em grupo - Trabalho (35%) -com nota mínima de 10 valores.
A avaliação por exame inclui duas provas:
1. Prova escrita (65%) com nota mínima de 8,5 valores
2. Prova prática que corresponde à realização de um trabalho (35%) entregue no dia do exame. Nota mínima de 10 valores.
Eliyana A, Pradana II. (2020). The Effect of Work-Family Conflict on Job Satisfaction with Organizational Commitment as the Moderator Variable. Sys Rev Pharm , 11(10): 429-437. doi:10.31838/srp.2020.10.66
Hair, J., Black, W., Babin, B. and Anderson, R. (2019) Multivariate Data Analysis, Pearson New International Edition (8th ed).
Hayes, A. F. (2022). Introduction to Mediation, Moderation, and Conditional Process Analysis: A Regression-Based Approach. 3rd, Guilford Press.
Jiang, L., J. and Matthew J. (2018). Work and Affective Commitment: A Moderated Mediation Model of Positive Work Reflection and Work Centrality. J Bus Psychol 33, 545?558. https://doi.org/10.1007/s10869-017-9509-6.
Maroco, J. (2010). Análise Estatística com o PASW Statistics (ex-SPSS), Pero Pinheiro.
Tabachnick, B. and Fidell, L. (2013). Using Multivariate Statistics, USA, Person International Edition, 6ª ed.
https://jasp-stats.org/faq/what-does-jasp-stand-for/
Baron, R e Kenny D. (1986). The Moderator-Mediator Variable Distinction in Social Psychological research: Conceptual, Strategic and Statistical Considerations, Journal of Personality and Social Psychology, 51, 1173-1182.
Preacher, K. J. e Hayes, A. F (2008). Asymptotic and resampling strategies for assessing and comparing indirect effects in multiple mediator models, Behavior Research Methods, 40 (3), 879-891,
Important links:
Kenny, D. A. (2011). Moderation http://davidakenny.net/cm/moderation.htm
Kenny, D. A. (2012). Mediation, http://davidakenny.net/cm/mediate.htm
Baron, R e Kenny D., The Moderator-Mediator Variable Distinction in Social Psychological research: Conceptual, Strategic and Statistical Considerations, 1986, Journal of Personality and Social Psychology, 51, 1173-1182.,
Preacher, K. J. e Hayes, A. F., Asymptotic and resampling strategies for assessing and comparing indirect effects in multiple mediator models,, 2008, Behavior Research Methods, 40 (3), 879-891, http://quantpsy.org/pubs/preacher_hayes_2008b.pdf.,
Kenny, D. A., Moderation http://davidakenny.net/cm/moderation.htm, 2011, http://davidakenny.net/cm/moderation.htm,
Kenny, D. A., Mediation, 2012, http://davidakenny.net/cm/mediate.htm, http://davidakenny.net/cm/mediate.htm
Análise de Dados Qualitativos em Psicologia
Cada estudante que complete com sucesso esta UC deverá ser capaz de:
OA1. Reconhecer a especificidade e os contextos de aplicação da pesquisa qualitativa.
OA2. Utilizar as metodologias de análise de discurso e temática.
OA3. Organizar, gerir e codificar dados qualitativos, recorrendo a aplicações informáticas.
OA4. Reconhecer os limites, potencialidades e critérios de avaliação da pesquisa qualitativa em psicologia
OA5. Produzir documentos científicos em que apresentem uma análise de dados qualitativos
CP1. Introdução à pesquisa qualitativa
1.1. Âmbito e perspetivas em pesquisa qualitativa
CP2. Metodologias de análise de dados qualitativos
2.1. Análise de discurso e análise temática: definições e etapas
2.2. Potencialidades e limitações de cada técnica
2.3. Exercícios práticos
CP3. Recursos de software à codificação e análise de dados
3.1. Introdução, potencialidades e aplicações
3.2. Exercícios com recurso ao software MAXQDA
CP4. Critérios de avaliação da pesquisa qualitativa em psicologia
CP5. Escrita e apresentação de resultados nas pesquisas qualitativas.
Avaliação ao longo do semestre: os alunos devem participar nas aulas (mínimo de 75% de presenças) e realizar (1) um trabalho individual (40%) de análise crítica de um artigo científico qualitativo; e (2) um trabalho de grupo (50%) em que aplicam uma das metodologias a um conjunto de dados textuais. Este trabalho será apresentado em aula (10%). São aprovados os alunos com nota igual ou superior a 9,5 valores. Nota mínima de 9,5 valores em cada componente da avaliação ao longo do semestre.
Avaliação final: Exame (100%) sob a forma de trabalho escrito. Este exame consistirá na apresentação de um trabalho de análise temática, apresentado sob a forma de Métodos e Resultados de um artigo científico com as regras da Associação Americana de Psicologia, a partir de textos disponibilizados 3 dias antes da data do exame, na plataforma moodle.
A equipa docente pode requerer avaliação por exame oral (tanto na avaliação ao longo do semestre como na avaliação final) como complemento, sempre que se justifique (ex. caso de dúvida relativamente a plágio)
Bauer, M. & Gaskell, G. (2000). Qualitative Researching with Text, Image and Sound. London: Thousand Oaks.
Braun, V & Clarke, V. (2022). Thematic Analysis: A practical guide. London: SAGE
Braun, V. & Clarke, V. (2014). Successful qualitative research. London: SAGE
Jones, R. (2024). Discourse Analysis. London: Routledge.
Willig, C., & Rogers, W. S. (Eds.). (2017). The SAGE handbook of qualitative research in psychology. London:Sage.
Woolf, N. & Silver, C. (2017). Qualitative Analysis Using MAXQDA: The Five-Level QDA Method. London: Sage.
Complimentary references will be given at each class.
Serão fornecidas outras referências (específicas) em cada uma das aulas.
Joffe, H. (2012). Thematic analysis. In D. Harper & A. Thompson, Qualitative Research Methods in Mental Health and Psychotherapy (pp. 209-223). Chichester: Wiley-Blackwell.
Levitt, H. M., Bamberg, M., Creswell, J. W., Frost, D. M., Josselson, R., & Suárez-Orozco, C. (2018). Journal article reporting standards for qualitative primary, qualitative meta-analytic, and mixed methods research in psychology: The APA Publications and Communications Board task force report. American Psychologist, 73(1), 26-46. http://dx.doi.org/10.1037/amp0000151
Levitt, H. M., Motulsky, S. L., Wertz, F. J., Morrow, S. L., & Ponterotto, J. G. (2017). Recommendations for designing and reviewing qualitative research in psychology: Promoting methodological integrity. Qualitative Psychology, 4(1), 2-22. http://dx.doi.org/10.1037/qup0000082
Lyons, E., & Coyle, A. (2007). Analysing qualitative data in psychology. London: Sage.
Style, B. A. (2020). APA 7th Edition Guide. Washington, DC: APA.
Estágio em Psicologia das Relações Interculturais
OA1. Contactar, proativamente, com potenciais locais de estágio.
OA2. Colaborar, ativamente, na definição dos objetivos e do programa de estágio.
OA3. Demonstrar motivação, capacidade de aprendizagem autónoma e de resposta perante os desafios suscitados no estágio.
OA4. Utilizar instrumentos teóricos e metodológicos adequados à abordagem de problemas concretos no domínio da Psicologia da Relações Interculturais.
OA5. Demonstrar maturidade e competências interpessoais no decorrer da sua integração profissional no local de estágio.
OA6. Manter sempre, no local de estágio, uma postura profissional digna coerente com os valores da Instituição Universitária que representa.
OA7. Adotar uma conduta que respeite as normas internas da instituição de estágio.
OA8. Agir de acordo com as normas de conduta ética da profissão.
OA9. Analisar e refletir criticamente sobre as atividades realizadas durante o estágio.
OA10.Elaborar um relatório no termo do estágio.
A UC assenta no trabalho desenvolvido pelo/a estudante (autonomamente e em contacto direto com o local de estágio) e apresentado ao longo das sessões de orientação individuais e em grupo. A natureza seminarística da UC no que se refere às horas de contacto seminário não permite definir um programa com conteúdos concretos. Não obstante a ausência de um programa no sentido tradicional do termo, alguns dos conteúdos a abordar na UC compreendem, mas não esgotam, os seguintes:
CP1. Delineamento e enquadramento conceptual do Plano de Estágio.
CP2: Ética e deontologia na prática profissional.
CP3: Comunicação e gestão de conflitos em contextos sociais e organizacionais.
CP4: Tomada de decisão e intervenção em contextos multidisciplinares e com diversidade social e cultural.
CP5: Processos de avaliação e intervenção psicossociais, baseados em evidência, em contextos sociais e organizacionais.
CP6: Elaboração de relatório final de estágio.
A avaliação do estágio é feita, exclusivamente, ao longo do semester e podenrando os seguintes elementos de avaliação:
1) 20 % desempenho no local de estágio, avaliação realizada pelo/a orientador/a no local de estágio, baseada em grelha de avaliação fornecida pelo Departamento de Psicologia Social e das Organizações.
2) 15% participação e apresentação dos planos de estágio nos seminários de estágio, realizada pelo/a coordenador/a dos seminários .
3) 15% avaliação do processo de aprendizagem ao longo do ano, realizado pelo/a orientador/a interno/a, com base em grelha fornecida pelo Departamento de Psicologia Social e das Organizações.
4) 50% relatório final de estágio, avaliado por docente/investigador/a do Departamento de Psicologia Social e das Organizações, que não o/a orientador/a interno de estágio, e com base em grelha de avaliação fornecida pelo departamento.
Baird, B. (2016). The internship, practicum, and field placement handbook: A guide for the helping professions (7ª ed.). Pearson Education
Berry, J. W. (2011). Cross-cultural psychology: Research and applications. Cambridge University Press. (PS.132 Cro,1)
Buunk, A., & Van Vugt, M. (2008). Applying Social Psychology: From Problems to Solutions. London: SAGE Publications Ltd. (PS.110 BUU*App)
Frederick, S.H., & king, M. (2014). The successful internship: personal, professional and civic development in experiential learning (4ª Ed.). Belmont: Brooks/Cole. (PS.142 SWE*Suc)
O'Doherty, K. C., & Hodgetts, D. (Eds.). (2019). The SAGE handbook of applied social psychology. SAGE Publications Ltd. (PS.110 Sag)
Sweitzer, H., & King, M. (2013). The successful internship. Belmont: Cengage Learning.
"American Psychological Association. (2017). Ethical principles of psychologists and code of conduct. Washington: American Psychological Association. https://www.apa.org/ethics/code APA (2003). Guidelines of multicultural education, training, research, practice, and organizational change for psychologists. American Psychologist, 58(5), 377-402. https://www.apa.org/about/policy/multicultural-guidelines-archived.pdf American Psychological Association (2020). Publication manual of the American Psychological Association (7th ed.). American Psychological Association. Fiske, S. T., Gilbert, D. T., & Lindzey, G. (2010). Handbook of social psychology (Vol. 2). John Wiley & Sons. Ordem dos Psicólogos Portugueses (2024). Código Deontológico da Ordem dos Psicólogos Portugueses. Regulamento nº 898/2024 (14 de Agosto de 2024). https://www.ordemdospsicologos.pt/ficheiros/documentos/caodigo_deontolaogico_regulamento_nao_898_2024.pdf Ordem dos Psicólogos Portugueses (2024). O perfil dos Psicólogos. O.P.P. https://www.ordemdospsicologos.pt/pt/p/perfil-psicologos
Trabalho de Projeto em Psicologia das Relações Interculturais
O/A aluno/a que complete com sucesso esta UC será capaz de:
OA1: Formular um problema de investigação
OA2: Elaborar uma revisão de literatura, e utilizar teorias e evidência empírica para formular hipóteses testáveis
OA3: Desenvolver métodos e materiais para o teste empírico das hipóteses
OA4: Analisar resultados e rejeitar/confirmar hipóteses
OA5: Redigir um artigo científico e um poster descrevendo estes passos
No início desta unidade curricular, os alunos poderão escolher um tópico de interesse pessoal e relevante para o atual estado da arte, bem como um orientador. Com o orientador, os alunos deverão:
- Formular a questão de partida
- Identificar literatura relevante, e elaborar uma revisão teórica e empírica
- Formular o problema de investigação e as hipóteses
- Desenhar um estudo que teste as hipóteses
- Criar um procedimento e os materiais
- Conduzir o estudo
- Analisar e interpretar resultados
- Elaborar o plano da dissertação
- Escrever a dissertação
Em pontos chave neste processo, os/as alunos/as receberão feedback relevante para a área de conteúdo da sua dissertação e do próprio processo de investigação. Em particular, os/as alunos/as receberão feedback sobre o desenho de um estudo empírico e sobre o processo de escrita. Em ambos os casos serão disponibilizadas orientações gerais e literatura relevante.
A dissertação de mestrado deverá ser defendida em provas públicas onde serão avaliadas as componentes técnica, a forma do trabalho escrito e a apresentação e defesa pública. A nota desta UC corresponde à nota atribuída à Dissertação de Mestrado.
Critérios de avaliação:
a. componente técnica (30%)
b. componente formal e apresentação escrita (20%)
c. apresentação e defesa pública (20%)
d. processo (orientador) (30%)
American Psychological Association (2019). Publication manual of the American Psychological Association, 7th ed. Washington, DC: American Psychology Association.
ISCTE (2020). Normas para a formatação e apresentação gráfica da Dissertação ou Trabalho de Projeto dos Mestrados da Escola de Ciências Sociais e Humanas.
Sternberg, R. J. (2000). Guide to publishing in psychology journals. Cambridge: Cambridge University Press.
Reis, H. T., & Judd, C. M. (Eds.) (2000). Handbook of research methods in social and personality psychology. New York: Cambridge University Press.
"Braun, V. and Clarke, V. (2021) Thematic Analysis: A Practical Guide. Sage. Breakwell, G., Wright, D. M., & Barnett, J. (2020). Research Methods in Psychology. (5th ed.) Sage. https://uk.sagepub.com/en-gb/eur/research-methods-in-psychology/book257083 Field, A. P., (2024). Discovering statistics using IBM SPSS statistics (6th edition). Sage. Hart, C. (1998). Doing a literature review: releasing the social science research. Sage. Krueger, R. and Casey, M. (2014) Focus Groups: A Practical Guide for Applied Research. Sage. McBride, D. M. (2023). The process of research in psychology (5th ed.). Sage. Punch, K.F. (2016). Developing effective research proposals (3rd Ed.). Sage. Sullivan, C., Gibson, S., & Riley, S. (Eds.) (2023). Doing Your Qualitative Psychology Project. (2nd ed.) Sage.
Dissertação em Psicologia das Relações Interculturais
O/A aluno/a que complete com sucesso esta UC será capaz de:
OA1. Identificar, independentemente, mas sob supervisão, uma questão de investigação cientificamente relevante da literatura existente
OA2. Realizar uma revisão literária, e utilizar teorias e evidências para formular hipóteses testáveis
OA3. Conceber métodos e materiais de forma sensível à cultura para testar hipóteses empiricamente
OA4. Realizar uma estudo empírico e analisar os dados adequadamente
OA5. Interpretar os resultados no contexto teórico
OA6. Descrever os resultados cientificamente e apresentar os resultados oralmente de forma coerente
No início desta unidade curricular, os alunos poderão escolher um tópico de interesse pessoal e relevante para o atual estado da arte, bem como um orientador. Com o orientador, os alunos deverão:
- Formular a questão de partida
- Identificar literatura relevante, e elaborar uma revisão teórica e empírica
- Formular o problema de investigação e as hipóteses
- Desenhar um estudo que teste as hipóteses
- Criar um procedimento e os materiais
- Conduzir o estudo
- Analisar e interpretar resultados
- Elaborar o plano da dissertação
- Escrever a dissertação
Em pontos chave neste processo, os/as alunos/as receberão feedback relevante para a área de conteúdo da sua dissertação e do próprio processo de investigação. Em particular, os/as alunos/as receberão feedback sobre o desenho de um estudo empírico e sobre o processo de escrita. Em ambos os casos serão disponibilizadas orientações gerais e literatura relevante.
A dissertação será defendida em provas públicas onde se avalia as componentes técnica, o trabalho escrito e a apresentação e defesa pública. A Dissertação deve ser apresentada de acordo com as normas e nos prazos estabelecidos pelo ISCTE-IUL. A presença nos seminários é fundamental para o desenvolvimento do projeto. Será facultada ao júri a informação sobre o envolvimento do/a aluno/a, como elemento adicional na avaliação. Esta UC não tem exame final nem é possivel a melhoria de nota.
BibliografiaAmerican Psychological Association (2019). Publication manual of the American Psychological Association, 7th ed. Washington, DC: American Psychology Association.
ISCTE (2020). Normas para a formatação e apresentação gráfica da Dissertação ou Trabalho de Projeto dos Mestrados da Escola de Ciências Sociais e Humanas.
Sternberg, R. J. (2000). Guide to publishing in psychology journals. Cambridge: Cambridge University Press.
Reis, H. T., & Judd, C. M. (Eds.) (2000). Handbook of research methods in social and personality psychology. New York: Cambridge University Press.
"Braun, V. and Clarke, V. (2021) Thematic Analysis: A Practical Guide. Sage. Breakwell, G., Wright, D. M., & Barnett, J. (2020). Research Methods in Psychology. (5th ed.) Sage. https://uk.sagepub.com/en-gb/eur/research-methods-in-psychology/book257083 Field, A. P., (2024). Discovering statistics using IBM SPSS statistics (6th edition). Sage. Hart, C. (1998). Doing a literature review: releasing the social science research. Sage. Krueger, R. and Casey, M. (2014) Focus Groups: A Practical Guide for Applied Research. Sage. McBride, D. M. (2023). The process of research in psychology (5th ed.). Sage. Punch, K.F. (2016). Developing effective research proposals (3rd Ed.). Sage. Sullivan, C., Gibson, S., & Riley, S. (Eds.) (2023). Doing Your Qualitative Psychology Project. (2nd ed.) Sage.
Optativas recomendadas
O funcionamento das unidades curriculares optativas está sujeito a um n.º mínimo de inscrições.
01696 - Diversidade e Relações Interculturais em Contexto Escolar
01694 - Diversidade no Trabalho
00730 - Métodos Qualitativos em Psicologia
00624 - Métodos Avançados de Investigação em Psicologia
01697 - desenvolvimento de Competências para a Diversidade Individual e Cultural
M8212 - Psicologia Social do Envelhecimento
Objetivos
A globalização aumenta o contacto intercultural. Isto é especialmente verdadeiro para Portugal devido às suas ligações, históricas e atuais, com outras nações da Europa e de outros continentes. Esta evolução histórica desempenha um papel nas interações sociais: há um aumento do contato intercultural nas organizações, nos grupos, nas amizades e parcerias. Nestes contextos, o comportamento é regulado pelo funcionamento psicossocial que, por sua vez, é influenciado por processos cognitivos e motivacionais gerais, bem como pelo meio sociocultural. Isto proporciona desafios para os profissionais de várias disciplinas que queiram gerir relações sociais num contexto de diversidade cultural. Em linha com a estratégia geral do Iscte, o objetivo deste curso de Mestrado é possibilitar aos estudantes, compreender, comunicar e agir nas relações interpessoais e intergrupais num contexto de diversidade cultural, enfatizando tanto os riscos como as oportunidades.
Após concluírem este curso, os alunos serão capazes de:
- analisar novas situações sociais de acordo com processos psicológicos sociais das relações intergrupais e contextos interculturais
- identificar exemplos e causas de incompreensão, conflito, preconceito e discriminação em situações concretas com base na análise de relações intergrupais e origens culturais
- investigar empiricamente situações e avaliar intervenções através da escolha ou desenvolvimento de instrumentos de pesquisa para entrevistas, questionários e observações
- comunicar e intervir em contextos multiculturais com o objetivo de promover a cooperação e o alcançar de objetivos em conjunto, como a prevenção da discriminação, a diminuição de conflitos e a melhoria na saúde e no bem-estar
- refletir de forma crítica sobre a literatura da investigação em psicologia, com o objetivo de atingir os objetivos acima descritos, de forma a progredirem para o terceiro ciclo de estudos.
Acreditações