Propinas UE (2025/2026)
2700.00 €Plano de Estudos para 2025/2026
| Unidades curriculares | Créditos | |
|---|---|---|
| 1º Ano | ||
|
Contextos Institucionais do Património
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
|
Inventário e Interpretação Patrimonial
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
|
Direito e Ética do Património
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
|
Seminário: Estudos de Caso e Projeto
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
|
Gestão, Desenvolvimento e Património
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
|
Questões de Museologia
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
|
Contextos e Práticas de Patrimónios
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
|
Património, Território e Paisagem
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
|
Património Imaterial, Cultura e Identidades
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
|
Teorias e Categorias Contemporâneas do Património
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Contextos Institucionais do Património
OA1 - Pretende-se, com um alargado inventário-catálogo, aceder a uma compreensão crítica da histórica dos movimentos e instituições nacionais e supranacionais que foram criando e aplicando conceitos de inventário, preservação, conservação, salvaguarda e promoção do património.
OA2 - Com o enquadramento dos normativos, dos movimentos e das instituições que os produziram, procura-se criar uma compreensão sobre a sua importância, bem como sobre as metanarrativas que suportam movimentos e instituições na forma como abordamos o património natural e cultural no presente. Pretende-se, assim, entender não apenas a transformação dos conceitos e das estratégias para o património como a sua relação com a economia e a geopolítica.
1 - Inventário de normativos;
2 - Exploração e contextualização de conceitos aí presentes;
3 - Identificação dos movimentos e das instituições que produziram os normativos inventariados e o seu contexto histórico;
4 - Introdução a uma leitura histórica, económica e geopolítica dos movimentos e das instituições produtoras de normativos;
5 - Identificação e entendimento dos ?vazios? patrimoniais.
i. Frequência e participação sustentada nas aulas teóricas, teórico-práticas e práticas;
ii. Presença ativa em seminário;
iii. Apresentação oral individual e em grupo sobre tema ou assunto proposto;
iv. Produção de trabalho escrito (3500 palavras) sobre tema ou assunto presente no Programa;
v. Os parâmetros de classificação serão suportados pela identificação clara do assunto ou tema, a estrutura, a síntese e a crítica.
https://www.iccrom.org/
https://www.wipo.int/portal/en/
https://www.icomos.org/en
https://www.coe.int/en/web/cultural-routes
https://www.unesco.org/en
Plataformas digitais
Smith, L. & Akagawa, N. (Eds) 2009. Intangible Heritage: Key Issues in Cultural Heritage. Routledge.
Kozymka, Irena. 2014. The diplomacy of culture: the role of UNESCO in sustaining cultural diversity. Palgrave Macmillan.
Guillaume, Marc. 2003. A política do património. Campo das Letras.
Custódio, Jorge et. al. 2010. 100 anos de Património. Memória e Identidade: Portugal 1910-2010. Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico.
Costa Macedo, Sofia. 2018. Associações de Defesa do Património em Portugal: 1974 ? 1997. Caleidocópio.
Diversos princípios, recomendações, declarações, cartas e convenções para o Património cultural, disponibilizados em aula
Inventário e Interpretação Patrimonial
OA1 - Compreender as principais questões teóricas relativamente ao património cultural na atualidade;
OA2 - Conhecer e identificar a evolução e fases do conceito do património cultural, à escala mundial;
OA3 - Conhecer e identificar as categorias operativas do Património Cultural, em concreto no caso português;
OA4 - Conhecer e mobilizar correctamente os instrumentos administrativos, legislativos e os agentes na atuação da esfera patrimonial, em Portugal e no Mundo;
OA5 - Conhecer as políticas de salvaguarda e valorização do património cultural em Portugal, nomeadamente classificação, inventariação, musealização, conservação, restauro e educação;
OA6 - Conhecer as políticas de gestão e economia do património, entendido como factor de desenvolvimento sustentável.
CP1- Conceitos introdutórios:
1. 1 Evolução do conceito
1.2. As categorias operativas do património
1.3. Património em Portugal
1.4. Identidade e valor do património
CP2 - A Salvaguarda do Património Cultural
2.1. Legislação: o quadro normativo internacional e nacional
2.2. Classificação
2.3. Inventário
CP3 - A Valorização do Património Cultural
3.1. Conservação do Património
3.2. Processos de Musealização
3.3. Interpretar o Património
CP4 - Economia do Património
4.1. Património Cultural: factor de desenvolvimento sustentável
4.2. O turismo patrimonial
CP5 - Gestão do Património Cultural
5.1. As políticas culturais de intervenção em Património
5.2. Público e Privado em Património
5.3. A intervenção da sociedade civil
A modalidade de avaliação é a avaliação ao longo do semestre, com dois elementos de avaliação individual:
1. Dois comentários escritos individuais sobre matéria a disponibilizar pelo docente ao longo do semestre (25% da classificação final). Estes comentários terão uma dimensão máxima entre 800-900 palavras (duas páginas A4).
2. Trabalho final escrito individual (75% da classificação final), com a dimensão máxima de 6000-7000 palavras (15 páginas A4), excluíndo a bibliografia.
Os trabalhos apresentados devem obrigatoriamente incluir a bibliografia consultada para a sua execução. Devem ainda seguir as normas de formatação gráficas propostas pela ESPP.
Não há apresentação oral de trabalhos.
O trabalho final, analítico e reflexivo, deve incidir sobre apenas um dos seguintes temas, que o aluno pode escolher: a) reflexão crítica sobre as questões teóricas discutidas na aula; b) análise crítica a um texto da bibliografia indicada ou fornecido em aula; c) relatório crítico sobre a vista de estudo realizada.
Na avaliação não são considerados critérios referentes à assiduidade, mas a frequência das aulas permite a participação dos alunos nas discussões e debates e um melhor cumprimentos do objetivos definidos, e o esclarecimento de questões que contribuem para um melhor desempenho em termos de avaliação.
Choay, F. (2008). A alegoria do Património. Edições 70.
Custódio, J. (Coord). (2010). 100 anos de Património. Memória e Identidade: Portugal 1910-2010. IGESPAR.
Guillaume, M. (2003). A política do património. Campo das Letras.
Lacroix, M. (1999). O princípio de Noé ou a ética da salvaguarda. Instituto Piaget.
Lowenthal, D. (1985). The Past is a Foreign Country. Cambridge University Press.
Ortigão, R. (2006). O Culto da Arte em Portugal. Esfera do Caos.
Riegl, A. (2016). O culto moderno dos monumentos e outros ensaios estéticos. Edições 70.
Silva, J. H. P. da (1980). Pretérito Presente: para uma teoria da preservação do património histórico-artístico. SEC/CNDP.
Smith, L. (2006). Uses of Heritage. Routledge.
Tilden, F. (1967). Interpreting Our Heritage. The University of North Carolina Press.
Waterton, E. & Watson, S. (Eds.) (2015). The Palgrave Handbook of Contemporary Heritage Research. Palgrave Macmillan.
Blockley, M. & Hems, A. (Eds.) (2006). Heritage Interpretation: Theory and Practice: Issues in Heritage Management. Routledge.
Choay, F. (2011). As questões do Património. Antologia para um combate. Edições 70.
De la Torre, M. (2013). Values and Heritage Conservation. Heritage & Society, 60 (2), 155?166.
Fairclough, G. (Ed.) (2008). The heritage reader. Routledge.
Folgado, D. (2005). O património e os dois ?ii? ? integrar ou ignorar: a propósito de A política do património de Marc Guillaume. Trabalhos de Antropologia e Etnologia, 45 (3-4), 51-66.
Hooper, G. (Ed.) (2018). Heritage at the Interface, Interpretation and Identity. University Press of Florida.
Jokiletho, J. (2004). A history of architectural conservation. Elsevier Butterworth-Heinemann.
Lopes, F. & Correia, M.B. (2004). Património Arquitectónico e Arqueológico: cartas recomendações e convenções internacionais. Livros Horizonte.
Lopes, F. (2012). Património Arquitectónico e Arqueológico. Noção e Normas de Proteção. Caleidoscópio.
Macedo, S. C. (2018). Associações de defesa do património em Portugal (1974-1997). Caleidoscópio.
Mohen, J.-P. (1999). Les sciences du patrimoine: identifier, conserver, restaurer. Odille Jacob.
Rizzo, I. & Mignosa, A. (Eds.) (2013). Handbook on the Economics of Cultural Heritage. Edward Elgar Publishing Limited.
Smith, L. & Akagawa, N. (Eds.) (2009). Intangible Heritage: Key Issues in Cultural Heritage. Routledge.
Direito e Ética do Património
Os conteúdos programáticos serão ministrados com uma forte componente prática, ajustando-se aos objectivos gerais no pressuposto de que se pretende fornecer aos estudantes uma perspetiva atual e dinâmica do funcionamento dos mecanismos legais do património cultural.
Programa1. Introdução - panorama geral da legislação aplicável ao património cultural, incluindo um breve histórico;
2. Lei de Bases do Património Cultural e diplomas legais de regulamentação, bem como legislação avulsa;
3. Lei Quadro dos Museus Portugueses e Rede Portuguesa de Museus;
4. Organizações públicas e não públicas com atuação na área do património cultural;
5. Código de Ética do ICOM (Seul, 2004) e Princípios éticos do ICOMOS (Florença, 2014)
1. Frequência e participação nas aulas teóricas e teórico-práticas;
2. Participação no seminário
3. Realização de um trabalho escrito (3.000 palavras, excluindo anexos) a partir da aplicação dos conhecimentos adquiridos nas aulas, mediante a escolha de um tema de ordem legal ou de natureza ética;
4. Os parâmetros de classificação levarão em linha de conta a estrutura apresentada, a capacidade de síntese, a identificação das situações e respectivas alternativas do ponto de vista legal ou ético, bem como o exercício de sentido crítico e a reflexão pessoal.
Lei de Bases do Património Cultural e legislação de regulamentação// Lei Quadro dos Museus Portugueses// CHOAY, Françoise; A Alegoria do Património; Edições 70; Lisboa // Intervenções no Património 1995-2000; Coordenação de Paulo Pereira; Instituto Português do Património Arquitectónico; Lisboa; Setembro de 1997 // LOPES, Flávio e CORREIA, Miguel Brito; Património arquitectónico e arqueológico; Livros Horizonte; Lisboa // Inquérito aos Museus em Portugal ? Coordenação de RAQUEL HENRIQUES DA SILVA e MARIA DE LOURDES LIMA DOS SANTOS; ISABEL CORDEIRO, ELSA GARRETT PINHO, INÊS DA CUNHA FREITAS e ANABELA CARVALHO; Instituto Português de Museus e Observatório das Actividades Culturais, Lisboa, 2000 // Museus e Património imaterial: agentes, fronteiras, identidades; coord. Paulo Ferreira da Costa; Instituto dos Museus e da Conservação; Softlimits; Lisboa; 2009
Legislação avulsa a enunciar// Cartas e Convenções internacionais; IPPAR; Lisboa; 1996 // Critérios ? Classificação de bens imóveis; IPPAR; Lisboa; 1995 // Informar para proteger; IPPAR; Lisboa; 1994 // Património, Balanço e Perspectivas, 2000-2006; Coordenação da Direcção do IPPAR; Instituto Português do Património Arquitectónico; Lisboa; 2000 // As políticas culturais em Portugal ? Coordenação de MARIA DE LOURDES LIMA DOS SANTOS; Observatório das Actividades Culturais, Lisboa, 1999 // Contributos para a formulação de políticas públicas no horizonte 2013 relativas ao tema ?Cultura, Identidades e Património? ? JOÃO TEIXEIRA LOPES e LIMA ANTUNES; publicação periódica nº 5 do Observatório das Actividades Culturais, Lisboa, 1999
Seminário: Estudos de Caso e Projeto
OA1 ? Adquirir as competências que permitem a contextualização histórica, social e cultural do projeto e do seu domínio
OA2 ? Definição de objetivos estratégicos e operacionais, métodos, metas e resultados esperados
OA3 ? Definição da estrutura de gestão
OA4 ? Identificação dos recursos disponíveis, dos programas de financiamento a nível nacional e internacional, identificação de possíveis parcerias
CP1 ? Escolha dos objetos e contextos dos projetos
CP2 ? Apresentação, discussão e avaliação de estudos de caso selecionados pela sua afinidade com os projetos dos estudantes
CP3 ? Conceptualização, estruturação e construção dos projetos
Participação nos seminários e apresentações das sucessivas fases do desenvolvimento do projeto ? 25%
Projeto final ? 75%
A bibliografia de suporte aos projetos é aquela que esteve na base do trabalho nas diferentes UCs do Curso. Esta será complementada quando necessário de forma específica à luz das particularidades temáticas dos projetos desenvolvidos pelos estudantes.
Gestão, Desenvolvimento e Património
Preparar os estudantes para o futuro desempenho, ou reciclagem, de atividades profissionais e/ou académicas nas áreas da gestão de projetos culturais ligados ao património, designadamente na gestão dos recursos humanos, financeiros e logísticos.
Programa1. Introdução
2. Conceitos de gestão aplicados ao património cultural
3. Mercado cultural - Indústrias do património, produção e distribuição
4. Organizações culturais: Ministério da Cultura, autarquias locais
5. Organizações não públicas; Fundações/Associações
6. Fontes de financiamento do património cultural (bilheteira, lojas e merchandising, concessões, cedências de espaços, imagens, mecenato e patrocínios, parcerias, outros apoios; associações de Amigos); 7. Princípios de gestão do património cultural ? museus, monumentos, bibliotecas;
8. Privatização da gestão dos museus e monumentos públicos - modalidades
9. Divulgação do património - marketing - aspetos gerais
1. Frequência e participação nas aulas teóricas e teórico-práticas;
2. Participação no seminário;
3. Elaboração de um projeto nas suas grandes linhas (4.000 palavras, excluindo anexos) a partir da aplicação dos conhecimentos adquiridos nas aulas, mediante a escolha de um tema relacionado com a sustentabilidade do património cultural numa perspectiva de desenvolvimento económico;
4. Os parâmetros de classificação levarão em linha de conta a estrutura apresentada, a capacidade de síntese, a consistência e viabilidade do projecto, bem como o exercício de sentido crítico e a reflexão pessoal.
Serra, Filipe Mascarenhas (2007), Práticas de gestão nos museus portugueses, Lisboa: Univ. Católica Editora
Santos, Maria de Lourdes Lima dos; et al. (1998), 10 anos de mecenato cultural em Portugal, Lisboa: Observatório das Activ. Cult.
Relatório Mateus (Augusto Mateus & Associados); Lisboa; Site do GPEARI (Ministério da Cultura); 2009
Relatório ?Cultura, Identidade e Património? (Horizonte 2013); Lisboa; Observatório das Activ. Cult. ; 2005
Reis, Ana Carla Fonseca (s.d.), Marketing Cultural e financiamento da cultura, São Paulo: Editora Thompson
Lord, Barry; Lord, Gail Dexter (1998), Manual de gestión de museos, Barcelona: Ariel Patrimonio Histórico
Hernandéz, Josep Ballart; Tresserras, Jordi (2005), Gestión del patrimonio cultural, Barcelona: Ariel Património (2ª edição)
Estatísticas culturais; Janeiro 2009; Lisboa; Observatório das Actividades Culturais
Agenda Europeia para a Cultura; Resolução do Conselho de 16 de Nov. de 2007; JOUE; C 287; 29 de Novembro de 2007
Inquérito aos Museus em Portugal ? Coordenação de RAQUEL HENRIQUES DA SILVA e MARIA DE LOURDES LIMA DOS SANTOS; ISABEL CORDEIRO, ELSA GARRETT PINHO, INÊS DA CUNHA FREITAS e ANABELA CARVALHO; Instituto Português de Museus e Observatório das Actividades Culturais, Lisboa, 2000 // Manual de gestión de museos; LORD, Barry e LORD, Gail Dexter; Ariel Patrimonio Histórico; Barcelona; 1998 // Plano de Estudos para a Cultura, Cultura 2020; 11 volumes; DIVERSOS AUTORES; Secretaria de Estado da Cultura, GEPAC, Lisboa, 2014 // Resolução do Conselho de Ministros n.º 49/2021, publicada no DR de 11 de maio (Programa de Investimentos para o Património Cultural) // Estatísticas da Cultura, INE, 2019
Questões de Museologia
Sensibilizar os alunos para as relações entre museus e questões socio-culturais. É objectivo desta UC fornecer aos discentes informação que lhes permita identificar e avaliar o papel dos museus nas sociedades contemporâneas bem como o papel do museu enquanto instrumento de sensibilização para questões societais - racismo, intolerância e identidades. Fornecer instrumentos criticos em relação ao potencial dos museus como instrumentos de transformação de visões do mundo.
Programa1.Introdução. A definição de museu do ICOM
2. A importância das Exposições Universais na emergência dos museus; museus enquanto espaços públicos e a noção de cidadania.
3.Museus e questões éticas. A restituição de objectos e a questão da propriedade cultural. A noção de museu universal.
4. Museus, centros culturais e centros de cultura. A cultura como consumo. .A criação de sucursais de museus
5) Museus e identidades - nacionais, transnacionais e post- nacionais
6. Descolonizar o museus e as coleções como heranças coloniais
7. Museus e migração
8. A noção de Museu imaginário ( Malraux) e os museus virtuais
9. Lugares de memória, museus-memoriais e museus de consciência
10) Museus e indústria cultural. As exposições Blockbuster. A indústria da moda e os museus.
As aulas são teórico-práticas. O docente exporá os conteúdos programáticos, cada sessão tem um texto de leitura obrigatório que será objecto de discussão no espaço da aula. Pretende-se fomentar o debate critico e sensibilizar os discentes para a maneira como osa instituição museu participa e é um agente activo nas questões societais.
|
A Avaliação desta UC é do tipo avaliação continua. Os intrumentos de avaliação são os seguintes:
a) Um trabalho final escrito entre 8 a 10 páginas sobre uma das secções do programa ou sobre um museu/exposição (70%);
b) leitura prévia dos textos e participação nas aulas (10%),
c) um relatório escrito sobre um dos textos de leitura obrigatória (20%).
Possibilidade de exame final escrito. Não há prova oral.
II) exame final para os alunos que optarem por esta modalidade.
-
-Sandell, Richard, 2007. Museums, Prejudice and The Reframing of Difference, London/ New York, Routledge.
-Kirshenblatt-Gimblett Barbara, Destination Culture. Tourism, Museums, and Heritage, Berkeley and Los Angeles, California University Press, 1998.
- MacDonald, Sharon ed., 2006. A Companion to Museum Studies, Blackwell.
-- Gurian Elaine H., 'What is the object of this exercise? A meandering exploration of the many meanings of objects in museums', Daedalus, 163-184 ( online).
- Cuno James. 2010. Who Owns Antiquity? Museums and the Battle over ancient Heritage, Princeton University Press.
-Bennett Tony 1995. The Birth of the Museum. History, Theory, Politics, London and New York, Routledge.
-Williams, Paul, 2007. Memorial Museums - The Global Rush to Commemorate Atrocities, New York, Berg.
-Thomas, N. 2017.The Return of Curiosity, What Museums are good for in the "1st Century, Reaktion Books.
-Thomas, N. 2010. 'The Museum as Method', Museum Anthropology, vol.35, 6-10.
-Simine, Silke Arnold-de, 2013. Mediating Memory in the Museum - Trauma, Empathy, Nostalgia, Hampshire and New York: Palgrave Macmillan
-Poulot Dominique. Musée et Muséologie. Paris, La Découverte, 2005.
- O'Neill, Mark, 2004. 'Enlightenment Museums : universal or merely global?', Museum and Society, 2 (3), 190-202 ( online).
- Malraux, A. O museu imaginário, Lisboa, Edições 70, 2014.
- Macdonald, S. 2008 'Museums, national, postnational and transnational identities', Museum and Society, 1-16 ( online)
- McClellan Andrew, 2008. The Art Museum from Bouillée to Bilbao, California, University of California Press.
- Levitt, P. 2015. Artifacts and Allegiances. How Museums put the Nation and the World on Display, University of California Press.
-Leher, Erica et al, 2011. Curating Difficult Knowledge - Violent Pasts in Public Places, Hampshire and New York, Palgrave Macmillan.
- Kuper, A. 2017 'Bones of Contention', Times Literary Supplement, 19 April.
--Karp Ivan , Corinne Kratz e all., ed., 2006. Museum Frictions. Public Cultures/Global Transformations, Durham, Duke University Press.
-Hooper-Greenhill E., 1992. Museums and the Shaping of Knowledge, London and New York, Routledge.
Findlen, Paula, 'The Museum: Its Classical Etymology andRenaissance Genealogy', Journal of the History of Collections, 1989, 59-78.
- Duncan Carol, 1995. Civilizing Rituals. Inside Public Art Museums, London and New York, Routledge.
- Dias, N. 2008. 'Cultural Difference and Cultural Diversity', in Sherman ed, Museums & Difference, Bloomington, Indiana University Press.
-De Cesari, 2017 'Museums of Europe: Tangles of Memory, Bordering and Race', Museum Anthropology, 19-37.
- Clifford, J. 1988. The Predicament of Culture. Twentieth Century Ethnography, Literature,and Art, Harvard University Press.
- Cimoli, A.C. 2013. 'Migration Museums in Europe', European Museums in the 2ist Century, vol.3, online
-Borrelli and Davis, 'Reflections on Eco-museums practices', Nature and Culture, 7 (1), 2012, 31-47.
- Bennett T. Cameron F, Dias N, and all. 2017. Collecting, Ordering, Governing. Anthropology, Museums, and Liberal Government, Duke University Press.
- Alberti, Samuel, M. Chapman, R. Drew, 2009. 'Should we display the dead?', Museum and Society, 7 (3), 1433-149 ( online).
Contextos e Práticas de Patrimónios
Património, Território e Paisagem
Através desta abordagem essencialmente teórica, é pretendido que os alunos:
a) distingam diferentes formas de património espacial, construído e não-construído, e elementos que o compõem;
b) compreendam as visões divergentes que podem associar-se ao património construído, observando exemplos de diferentes estratégias para a resolução de conflitos;
c) articulem problemas patrimoniais com o enquadramento legal assegurado pelos instrumentos de ordenamento do território.
Introdução
Noções de património construído, conservação, reabilitação, reconversão, salvaguarda
Paisagem, território, urbanismo, edifício: conceitos básicos
Ordenamento do território e problemas do património construído nos habitats contemporâneos
Instrumentos de Ordenamento do Território em Portugal no contexto europeu
Estudos-de-caso
A paisagem como património: rural/industrial, urbano/suburbano
Monumentos naturais, geomonumentos, 'fringe belts'
Ruínas, espaços vazios e espaços alegóricos
Património rural: casa, horta, assentamento
Salvaguarda e requalificação de malhas histórias
Património e memória: a habitação rural, operária e precária em contexto urbano
Património e conflito social e político
Património e disputas artísticas: reconversão e demolição de património
13 Súmula, salientado ideias-chave
A avaliação basear-se-á:
1) na articipação nas aulas;
2) na participação no seminário;
3) na avaliação dum ensaio subordinado a um dos temas centrais de uma das aulas ou outro tema a discutir previamente.
Riegl, Alois 1984 Le culte moderne des monuments, Paris: Seuil.
Nações Unidas 2016 Nova Agenda Urbana: Habitat III - in https://habitat3.org/the-new-urban-agenda/
Jokilehto, Jukka 2002 History of Architectural Conservation, Oxford: Butterworth-Heinemann.
Hatherley, Owen 2017 A guide to the new ruins of Great Britain, Londres: Verso
Hall, Peter 1988 Cities of tomorrow: an intellectual history of urban planning and design in the twentieth century. Blackwell Publishing.
Ferrão, João 2014 O ordenamento do território como política pública, Lisboa: Fundação Calouse Gulbenkian.
Choay, Françoise 2021 A Alegoria do Património, Lisboa: Edições 70.
AAVV (1961) Arquitectura Popular em Portugal, Lisboa: Sindicato Nacional dos Arquitectos.
Património Imaterial, Cultura e Identidades
Com este curso pretende-se que os alunos consigam:
OA1 - reconhecer a emergência histórica da categoria de património imaterial, e o respetivo contexto histórico e político.
OA2 - ter uma noção complexa e crítica do campo do património imaterial, através das diferentes contribuições académicas para a sua compreensão.
OA3 - reconhecer e debater criticamente casos e processos concretos de património imaterial, e os processos que conduzem ao seu reconhecimento a nível nacional ou internacional.
Módulo 1 ? Introdução geral
O Património Imaterial como categoria histórica e social
Problemas do património imaterial
Módulo 2: Dimensões e problemas do património imaterial
Identidade e ideologia
Performance e festividade
Fixação e criatividade
Propriedade e copyright
Individualismo e holismo
Módulo 3: Abordagens críticas ao património imaterial
Valdimar Hafstein
Laurajane Smith
Regina Bendix
Chiara Bortolotto
Módulo 4: Estudo de caso: a música
Música, tradição e folclorismo
Música, remistura e reciclagem
Módulo 5: Módulo prático
Processo de candidatura a património imaterial
Documentário
Visita de Estudo
Seminário: Exercício prático
A avaliação será composta por:
1) Frequência e participação nos momentos pedagógicos (aulas teóricas, teórico-práticas)
2) Participação no seminário
3) Realização de um ensaio (3000 palavras) de ?proposição? de um fenómeno social e cultural para reconhecimento como ?património imaterial?.
Vidal González, Miguel. 2008. ?Intangible Heritage Tourism and Identity.? Tourism Management 29 (4): 807?10.
Smith, Laurajane, and Natsuko Akagawa, eds. 2008. Intangible Heritage. London: Taylor & Francis.
Kirshenblatt-gimblett, Barbara. 2004. ?Intangible Heritage as Metacultural Production.? Museum International 56 (1?2): 52?65.
Hafstein, Valdimar. 2018. Making Intangible Heritage: El Condor Pasa and Other Stories from UNESCO. Indiana University Press.
Bortolotto, Chiara. 2007. ?From Objects to Processes: UNESCO?s ?Intangible Cultural Heritage.?? Journal of Museum Ethnography, no. 19: 21?33.
Bendix, Regina. 2021. ?Life Itself: An Essay on the Sensory and the (Potential) End of Heritage Making.? Traditiones 50 (1): 43?51.
Meskell, Lynn ed. 2015. Global Heritage: A Reader. Oxford: John Wiley & Sons.
Harrison, Rodney. 2012. Heritage. Critical Approaches. London & New York: Routledge.
Graham, Brian & P. Howard eds.2008. The Ashgate Research Companion to Heritage and Identity. Aldershot: Ashgate.
Brumann Christoph & D Berliner eds. 2016. World Heritage on the Ground. Ethnographic Perspectives. Oxford & New York: Berghahn.
Bortolotto, Chiara. 2010. ?Globalising Intangible Cultural Heritage? Between International Arenas and Local Appropriations.? In Heritage and Globalisation, 111?28. Routledge.
Teorias e Categorias Contemporâneas do Património
OA1 - noção de conjunto sobre o "campo" do património nas suas diferentes vertentes (natural, cultural, material/imaterial, i/móvel, etc.);
OA2 - capacidade de reconhecer os processos históricos, sociais e políticos que permitiram o aparecimento e implementação dessas categorias;
OA3 - identificar a complexificadade dos novos regimes materiais (digitais, virtuais, "líquidos") e os desafios que representam para os atores no campo do património;
OA4 - mapear e debater de forma crítica as principais teorias e abordagens ?em? e ?sobre? o património; e
OA5 - entender as diferentes trajetórias epistemológicas do conceito de património através das distintas disciplinas relevantes (Antropologia Social; Arqueologia; Estudos Culturais; Museologia; etc.).
Módulo 1: Introdução
Os "campos" do Património: background histórico e mapeamento
A UNESCO e a definição contemporânea de Património
Património ? perspetivas disciplinares e interdisciplinares e novos desafios tecnológicos
Módulo 2: Campos do património e Estudos Críticos do Património
Património Cultural
Património Natural
Património Imaterial
Outros Patrimónios
Módulo 3: Teorias ?em? e ?do? Património
Folclorismo e etnologia
Conservação e restauro
Performance e património
Património e identidade
A avaliação será composta por:
1) Frequência e participação nos momentos pedagógicos (aulas teóricas, teórico-práticas)
2) Participação no seminário
3) Realização de um ensaio (3000 palavras) de aplicação dos conhecimentos adquiridos nas aulas, respondendo ao desafio: ?Categoriza e justifica a identificação do objeto ?X? a uma categoria de património?.
Silverman, Helaine. 2014. ?Heritage Theory.? In Encyclopedia of Global Archaeology, edited by Claire Smith, 3332?37. New York, NY: Springer.
Meskell, Lynn ed. 2015. Global Heritage: A Reader. Oxford: John Wiley & Sons.
Lowenthal, David. 2005. Natural and cultural heritage. International Journal of Heritage Studies 11 (1): 81-92
Harrison, Rodney. 2012. Heritage. Critical Approaches. London & New York: Routledge.
Graham, Brian & P. Howard eds.2008. The Ashgate Research Companion to Heritage and Identity. Ashgate.
Coombe, Rosemary J., and Melissa F. Baird. 2015. ?The Limits of Heritage.? In A Companion to Heritage Studies, edited by William Logan, Máiréad Nic Craith, and Ulrich Kockel, 337?54. Wiley Books.
Brumann Christoph & D Berliner eds. 2016. World Heritage on the Ground. Ethnographic Perspectives. Berghahn.
Bortolotto, Chiara. 2010. ?Globalising Intangible Cultural Heritage? Between International Arenas and Local Appropriations.? In Heritage and Globalisation, 111?28. Routledge.