Propinas UE (2025/2026)
2375.00 €Plano de Estudos para 2025/2026
| Unidades curriculares | Créditos | |
|---|---|---|
| 1º Ano | ||
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Literacia dos Novos Média
6.0 ECTS
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Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
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Métodos e Ferramentas de Recolha de Informação Aberta na Internet
6.0 ECTS
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Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
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Dinâmicas Sociais da Internet
6.0 ECTS
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Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
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Géneros Digitais, Alinhamento e Fontes Jornalísticas
6.0 ECTS
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Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
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Técnicas e Práticas do Jornalismo de Verificação de Factos
6.0 ECTS
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Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
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Fact-Checking Multiplataforma
6.0 ECTS
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Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
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Estudos Críticos em Média e Jornalismo
6.0 ECTS
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Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
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Jornalismo de Dados e Visualização de Informação
6.0 ECTS
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Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
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Métodos de Análise de Multimédia
6.0 ECTS
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Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
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Redes Sociais e Gestão de Comunidades
6.0 ECTS
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Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Literacia dos Novos Média
Os estudantes vão desenvolver os seus conhecimentos e pensamento crítico sobre a realidade mediática tendo como referente os seguintes objectivos de aprendizagem (OA):
OA1. Identificar as dimensões do conceito de literacia mediática.
OA2. Compreender os desafios contemporâneos impostos pelas tecnologias mediáticas no desenvolvimento de competências e habilidades.
OA3. Socialização no debate sobre a importância e relevância das novas formas de literacia mediática.
OA4. Compreender a relação entre culturas mediáticas e instituições sociais como a escola ou os contextos de trabalho.
OA5. Identificar os impactos e processos de transformação associados ao uma cultura mediática ocularcêntrica e marcada por tecnologias audiovisuais.
OA6. Perceber os desafios das redes digitais na sua complexidade técnica e social.
OA7. Identificar os impactos dos meios tecnológicos nas divisões digitais e na participação social plena.
A unidade curricular está estruturada em duas partes:
Parte I
CP1. Aprendizagem numa Cultura Participativa.
CP2. Visão geral do nosso momento actual de mudança nos media, dos tipos de aprendizagem informal que ocorrem no contexto da cultura participativa.
CP3. Como as escolas respondem aos desafios colocados pelas novas tecnologias.
CP4. Debates de fundo entre os que valorizam e os que criticam a literacia dos novos media.
Parte II
CP5. Habilidades e Competências Centrais.
CP6. Participação plena na cultura de media emergente.
CP7. Enquadramento das competências sociais e culturais, ilustrando-as através de fenómenos culturais como os equipas de jogadores nos videojogos online, a produção de vídeo no YouTube, a Wikipedia, a ficção gerada pelos fãs, o remix de conteúdos audiovisuais e os sites de redes sociais.
Avaliação continua: apresentação de um projecto de literacia mediática (20%) e projecto escrito sobre um dos tópicos abordados (70% da nota). A originalidade e a inovação irá pesar na avaliação. O tempo de trabalho é estimado em cerca de 20 horas de pesquisa bibliográfica e/ou de campo. A participação em aula (10%).
Os estudantes que não optem pela avaliação contínua ou que nele não tenham aproveitamento, podem recorrer ao exame final (100% da nota) nas épocas previstas para o efeito.
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Spiezia, V., Koksal-Oudot, E. & Montagnier, P. (2016). New skills for the digital economy: measuring the demand and supply of ICT skills at work. Paris: OECD.
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Watkins, S. Craig (2009) The Young and the Digital, Boston: Beacon Press.
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Métodos e Ferramentas de Recolha de Informação Aberta na Internet
Ao terminar a UC o aluno deverá ser capaz de:
OA1. Conhecer e compreender os conceitos-chave de OSINT, como tipologia de dados, metodologia de investigação e a sua integração no ciclo das Informações.
OA2. Compreender a aplicabilidade das ferramentas de OSINT na investigação das desordens informativas.
OA3. Dominar ferramentas de OSINT com aplicabilidade prática na verificação de dados.
OA4. Dominar ferramentas de OSINT com aplicabilidade prática no mapeamento da criação, distribuição e disseminação de narrativas desinformativas.
OA5. Interiorizar a importância da ética como primeira prioridade no uso de ferramentas e técnicas de OSINT.
CP1 Conceitos-chave de OSINT
?O Ciclo das Informações
?OSINT como tipologia de dados, metodologia e na investigação académica
CP2 Desafios éticos e legais
?Desafios atuais ? o ambiente pós API e o deplatforming
?Questões éticas: o público vs privado
?Questões éticas: consentimento
?Enquadramento legal nacional e das plataformas
CP3 Desordens informativas e OSINT
?Investigação de desordens informativas, conceito de narrativa, fact-checking, disseminação
?OSINT e o Fact-Checking
?OSINT e a análise das narrativas desinformativas e da sua circulação no tempo e no espaço
CP4 Ferramentas e técnicas de OSINT para Fact-Checking
?Técnicas de fact-checking aplicados pela IFCN
?Verificação de dados
?Geolocalização
?Análise forense de imagens e vídeos
?Arqueologia da Internet
CP5 Ferramentas e técnicas de OSINT para análise de narrativas desinformativas
?Mapeamento temporal e espacial de uma narrativa;
?Comportamento orgânico vs. não orgânico
?Análise de redes de distribuição de desinformação
A avaliação é realizada em uma de duas fases: 1) durante o período escolar ou 2) avaliação final única.
1)
Participação nas aulas: 20% + Trabalho individual escrito de aplicação da metodologia e técnicas apreendidas a um caso prático: 80%
2)
Trabalho individual escrito de aplicação da metodologia e técnicas apreendidas a dois casos práticos: 100%
?Stottlemyre, S., 2015. HUMINT, OSINT, or Something New? Defining Crowdsourced Intelligence. International Journal of Intelligence and CounterIntelligence, 28(3), pp.578-589.
?Pastor-Galindo, J., Nespoli, P., Gomez Marmol, F. and Martinez Perez, G., 2020. The Not Yet Exploited Goldmine of OSINT: Opportunities, Open Challenges and Future Trends. IEEE Access, 8, pp.10282-10304.
?Miller, B., 2018. Open Source Intelligence (OSINT): An Oxymoron?. International Journal of Intelligence and CounterIntelligence, 31(4), pp.702-719.
?Hribar, G., Podbregar, I. and Ivanu?a, T., 2014. OSINT: A ?Grey Zone??. International Journal of Intelligence and CounterIntelligence, 27(3), pp.529-549.
?Gregory, S., 2021. Deepfakes, misinformation and disinformation and authenticity infrastructure responses: Impacts on frontline witnessing, distant witnessing, and civic journalism. Journalism, 23(3), pp.708-729.
? Zimmer, M. (2018). Addressing Conceptual Gaps in Big Data Research Ethics: An Application of Contextual Integrity. Social Media + Society.
? Tufekci, Z. (2014, May). Big questions for social media big data: Representativeness, validity and other methodological pitfalls. In Eighth International AAAI Conference on Weblogs and Social Media.
? Rogers R. (2019). Doing Digital Methods Paperback with Interactive eBook. SAGE Publications Ltd.
? Perriam, J., Birkbak, A. & Freeman, A. (2019): Digital methods in a post-API environment, International Journal of Social Research Methodology
? Bruns, A. (2019) After the ?APIcalypse?: social media platforms and their fight against critical scholarly research, Information, Communication & Society, 22:11, 1544-1566
? Westcott, C., 2019. Open source intelligence: Academic research, journalism or spying?. In The Routledge International Handbook of Universities, Security and Intelligence Studies (pp. 383-393). Routledge.
Dinâmicas Sociais da Internet
OA1. Identificar e entender os principais referenciais teóricos do estudo das dinâmicas sociais da internet.
OA2. Examinar de forma crítica o impacto da internet em diversos aspetos da sociedade, incluindo as sociabilidades, a cultura e os media, a política e a economia.
OA3. Utilizar referenciais teóricos e pensamento crítico para examinar questões e fenómenos contemporâneos, como as desigualdades digitais, a datificação, a plataformização e a governança da internet e tecnologias associadas.
OA4. Avaliar e discutir criticamente as implicações éticas e sociais das tecnologias da Internet.
Os OA estão em sintonia com os métodos de ensino adotados. As aulas proporcionam uma compreensão aprofundada dos referenciais teóricos, complementada por leituras, estudos de caso e discussões em aula. Os desafios éticos e sociais relacionados com a transformação digital das sociedades contemporâneas são abordados ao longo das aulas e na discussão de estudos de caso concretos.
CP1. Introdução: Internet e sociedade
CP2. Internet e mudança social: Transformação das estruturas sociais e das instituições
CP3. Plataformização, datificação, algoritmos e IA: Tendências, políticas e modelos de governança da internet
CP4. Divisões e desconexões digitais: Fatores de divisão digital; Desafetações e desconexões digitais
CP5. Internet e indústrias mediáticas e criativas: Transformação dos media. Modelos de negócio e economia da atenção
CP6. Internet, jornalismo, comunicação pública e desordens informativas: Desafios do jornalismo; Desinformação
CP7. Comunidades online e sociabilidades na internet: Comunidades e impactos psicossociais da Internet
CP8. Privacidade e vigilância: Privacidade, proteção de dados e vigilância
CP9. Internet, Educação, Mercado de Trabalho e Gamificação: Gamificação no consumo, na educação e no trabalho
CP10. Cultura Digital, Prosumption e Participação: A cultura participativa e os seus críticos; Movimentos sociais e ativismo digital
Os alunos poderão optar pela avaliação ao longo do semestre ou pelo exame final.
A avaliação ao longo do semestre inclui a participação ativa em todas as sessões. Os estudantes deverão escrever um ensaio de aprofundamento temático, estimando-se que este trabalho exija cerca de 20 horas de pesquisa. A versão final do ensaio representará 70% da nota final. A originalidade e a inovação demonstradas na pesquisa para a redação do ensaio contribuirão com 20% da avaliação. A participação e assiduidade nas aulas serão avaliadas em 10%.
Os estudantes que não optarem pela avaliação ao longo do semestre, ou que não obtenham aproveitamento nessa modalidade, podem recorrer à avaliação por exame. Esta também inclui a entrega de um trabalho de aprofundamento temático sobre as dinâmicas sociais da internet.
Cardoso, G. (2023). A comunicação da comunicação. As pessoas são a mensagem. Lisboa: Mundos Sociais.
Cardoso G, (org.) (2024). A Nova Comunicação. Coimbra: Almedina.
Cardoso, G., da Costa, A. F., Coelho, A. R., & Pereira, A. (2015). A sociedade em rede em Portugal: uma década de transição. Coimbra: Almedina.
Castells, M. (2020). The information city, the new economy, and the network society. In The information society reader (pp. 150-164). Routledge.
Castells, M. (2020). A new society. In The new social theory reader (pp. 315-324). Routledge.
Chayko, M. (2020). Superconnected: The internet, digital media, and techno-social life. SAGE Publications, Incorporated.
Van Dijk, J. (2020). The digital divide. John Wiley & Sons.
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Altay, S., Berriche, M., & Acerbi, A. (2023). Misinformation on misinformation: Conceptual and methodological challenges. Social media+ society, 9(1)
Baldi, V. (2024). Otimizados e desencontrados: ética e crítica na era da inconsciência artificial. Braga: Húmus.
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Berker, T, Hartmann, M., Punie, Y and Ward, K. (Eds) (2005) Domestication of Media and Technologies, Open University Press
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Burgess, J., Marwick, A., & Poell, T. (Eds.). (2017). The SAGE handbook of social media. Sage.
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Evangelista, R., & Bruno, F. (2019). WhatsApp and political instability in Brazil: targeted messages and political radicalisation. Internet policy review, 8(4), 1-23.
Flew, T., Thomas, J., & Holt, J. (2022). The SAGE handbook of the digital media economy. Sage
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Ragnedda, M., & Muschert, G. W. (2013). The digital divide. Florence, KY: Routledge.
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Zuboff, S. (2019). The age of surveillance capitalism. Profile Books.
Géneros Digitais, Alinhamento e Fontes Jornalísticas
No final da UC o estudante deverá:
OA1 | distinguir aos géneros jornalísticos tradicionais, versão online (de que forma existem)
OA2 | identificar os géneros jornalísticos digitais ou a destruição do género jornalístico
OA3 | explicar a navegação e usabilidade na web, o jornalismo por ecrã
AO4 | distinguir diferentes marcas, diferentes formatos, diferentes conteúdos
AO5 | resolver o alinhamento num jornal televisivo e num programa de informação
AO6| distinguir as redes sociais num site e num programa de informação
AO7 | identificar o meio, a audiência e o alinhamento: a ditadura do utilizador
AO8| categorizar trends, mais vistas, mais comentadas, mais partilhadas
AO9| resolver relacionamento com fontes (oficiais e informais)
AO10| avaliar as redes sociais e a internet como fonte de informação
AO11| avaliar o acesso direto do público às fontes de informação
1. - Géneros digitais
1.Os géneros jornalísticos tradicionais
2.Os géneros jornalísticos tradicionais, versão online (de que forma existem)
3.Os géneros jornalísticos digitais
4.Twitter ou a destruição do género jornalístico
2. - Alinhamento
1.A navegação na web
2.A usabilidade na web
3.O jornalismo por ecrã
4.Diferentes marcas, diferentes formatos, diferentes conteúdos
5.O alinhamento num jornal televisivo
6.O alinhamento num programa de informação
7.As redes sociais num site e num programa de informação
8.O meio, a audiência e o alinhamento: a ditatura do utilizador
9.Trends, mais vistas, mais comentadas, mais partilhadas
3. - Fontes jornalísticas
1.Relacionamento com fontes
2.Fontes oficiais
3.Fontes informais
4.As redes sociais como fonte de informação
5.A internet como fonte de informação
6.O acesso direto do público às fontes de informação
A avaliação é realizada em 2 momentos: 1) ao longo do período letivo e 2) avaliação final.
1) Ao longo do período letivo, serão utilizados os seguintes instrumentos de avaliação: assiduidade (e pontualidade) igual ou superior a 80%, participação oral ativa nas sessões e exercícios de grupo (avaliada em 20%); produção de conteúdos jornalísticos integrando as temáticas e assuntos apresentados na UC, que serão reunidos num portefólio final.
2) Avaliação do portefólio final composto pelos conteúdos jornalísticos produzidos no âmbito da UC ao longo do período letivo. O tempo total de trabalho necessário para a redação deste trabalho é contabilizada em cerca de 20 horas de pesquisa em biblioteca, e/ou trabalho de campo. A versão final do portefólio representará 80% da nota. A originalidade e a inovação no trabalho contribuirá para a avaliação.
Esta avaliação pressupõe a revelação das competências de escrita e orais, qualidade da pesquisa bibliográfica realizada, conhecimentos adquiridos e a capacidade de análise e síntese.
Ficam aprovados os alunos que tenham notas superiores a 9,5 valores nas duas avaliações (só são admitidas 2 faltas).
Crucianelli, Sandra (2010) "Ferramentas digitais para jornalistas", Knight Center, Austin, Texas, EUA
Briggs, Mark (2008) "Jornalismo 2.0", Knight Center, Austin, Texas, EUA;
Palácios, Marcos (organização) (2011) Ferramentas para análise de qualidade no ciberjornalismo, volume 1: Modelos, Labcom, Covilhã;
Heinrich, Ansgard (2011) Network journalism: journalistic pratice in interactive spheres, Routledge, Nova Iorque, Eua;
Briggs, Mark (2010) Journalism next, Sage, Washington, EUA;
Franco, Guillermo (2009) Como escrever para a web, Knight Center, Austin, Texas, EUA;
Salaverría, Ramón (2005) Redacción periodística en internet, Eunsa, Pamplona;
Quinn, Stephen e Vicent F. Filak (2005) Convergent journalism: writing and producing across media, Focal Press, Burlington, Eua;
Técnicas e Práticas do Jornalismo de Verificação de Factos
A exploração das perspetivas, tendências e desafios da desinformação permitirá ao aluno conhecer e discutir criticamente o seguinte:
OA1. Compreender as especificidades e exigências do jornalismo de verificação de factos.
OA2. Estruturar a aplicação de princípios teóricos e deontológicos do jornalismo na prática da especialidade de verificação de factos, em ambiente de trabalho numa redação
OA3. Desenvolver a capacidade de superar os desafios e dilemas mais característicos desta atividade profissional.
OA4. Exponenciar técnicas de pesquisa (monitorização de redes sociais, utilização de motores de busca, preponderância das fontes primárias, etc.) e análise (fotografias, vídeos, etc.)
OA5. Obter competências em práticas editoriais e deontológicas, de escrita jornalística, de eficácia e rigor ao nível comunicacional, de definição de títulos e enquadramentos, entre outros elementos
CP1 A importância do jornalismo de verificação de factos e da literacia mediática perante a emergência de fenómenos de desinformação
CP2 Princípios teóricos e deontológicos do jornalismo e aplicação prática na verificação de factos
CP3 Cobertura de eleições:os exemplos paradigmáticos das eleições de Trump (EUA) e Bolsonaro (Brasil)
CP4 Cobertura de eleições:os exemplos práticos das últimas legislativas, presidenciais e europeias em Portugal
CP5 Técnicas de pesquisa (monitorização de redes sociais, utilização de motores de busca, preponderância das fontes primárias,etc)
CP6 Técnicas de análise de conteúdos (fotografias, vídeos,etc)
CP7 Práticas editoriais e deontológicas de escrita jornalística, de eficácia e rigor ao nível comunicacional, de definição de títulos e enquadramentos
CP8 Métodos de prevenção de erros, subjetividade e enviesamento
CP9 Conceitos de desinformação e liberdade de expressão e os limites e responsabilidades dos programas de verificação de factos nas redes sociais
Em avaliação contínua há um trabalho prático individual (70% da nota final) de avaliação de artigos de verificação de factos: dois pré-determinados e dois resultantes de pesquisa e seleção de cada aluno. A apresentação e análise do trabalho individual vale 20% e os restantes 10% à participação em aula.
Em alternativa poderá haver apenas uma avaliação final única, individual, correspondente a um ensaio final: verificação de factos de 5 casos pré-determinados e refletir sobre os resultados.
? Howard Schneider, ?It?s the Audience, Stupid!?, Nieman Reports (Edição do Outono de 2007).
? Michael Rosenwald, ?Making media literacy great again?, Columbia Journalism Review (Edição do Outono de 2017).
? Lee McIntyre, ?Post-Truth? (MIT Press, 2018).
? Claire Wardle e Hossein Derakhshan, ?Information Disorder: Toward an interdisciplinary framework for research and policymaking? , Shorenstein Center on Media, Politics and Public Policy, 2017.
? Tommaso Venturini, ?From fake to junk news - The data politics of online virality?, in ?Data Politics: Worlds, Subjects, Rights? (Routledge, 2019).
? UNESCO, 2018. ?Journalism, ?Fake News? and Disinformation - A Handbook for Journalism Education and Training?, UNESCO, 2018.
? The Washington Post Fact-Checker
? reporterslab.org
? Poynter Institute: http://www.poynter.org/
? politifactbias.com
? medialab.iscte-iul.pt
? Maldita.es
? Mashable: http://mashable.com
? Chequeado.com
And online publications such as:
? Fake News, Misinformation & Fact-Checking, Ohio University
? How to Fact-Check Like a Pro, The Public Library
? Berkeley Protocol, on Digital Open Source Investigations, 2020
? Covering coronavirus: an online course for journalists, First Draft, 2020
? Journalism in the age of pandemics, Science in the Newsroom, 2021
? The lessons of Squash, Duke?s automated fact-checking platform, Poynter Institute, 2021
? Automated fact-checking, Full Fact, 2020
? Challenges of online fact-checking, Full Fact, November 2020
Fact-Checking Multiplataforma
A exploração das perspetivas, tendências e desafios da desinformação permitirá ao aluno:
OA1. Criar um conceito de projeto editorial inovador, com foco na desinformação
OA2. Analisar criticamente a estratégia de afirmação dos projetos de referência no fact-checking mundial
OA3. Compreender a importância e o alcance do jornalismo colaborativo no fact-checking
OA4. Percecionar a relevância dos códigos de princípios internacionais como fatores críticos de sucesso - a International Fact-Checking Network
OA5. Identificar os desafios económicos do universo do fact-checking enquanto negócio multiplataforma
OA6. Conhecer o rigor metodológico na investigação e desenvolvimento editorial no domínio da desinformação.
OA7. Compreender a relevância da presença em televisão para a obtenção de escala num projeto de fact-checking
OA8. Identificar a importância do trabalho em equipa para obter bons resultados no digital e na televisão
OA9. Identificar os elementos de sucesso do fact-checking em rádio.
CP1. Como planear um projeto editorial inovador, com enfoque particular no campo do fact-checking.
CP2. O desafio do financiamento de um projeto de fact-checking: lucrativo ou não lucrativo? - a questão fundamental.
CP3. Os principais casos de sucesso do fact-checking mundial: Maldita.es, Politifact, Washington Post, Chequeado, Full Fact, Agência Lupa
CP4. Três projetos internacionais de fact-checking colaborativo: Coronavirus Facts Alliance, Latam Chequea e Ukraine Facts
CP5. A importância fulcral das parcerias editoriais multiplataforma para viabilizar economicamente um negócio de fact-checking num ecossistema em crise.
CP6. O Código de Princípios da International Fact-Checking Network: a ?Bíblia? do fact-checking mundial.
CP7. Quem faz o fact-checking dos fact-checkers?
CP8. O caso do Polígrafo SIC: da ideia inicial à implementação e desenvolvimento do projeto.
CP9. O fact-checking em rádio
A avaliação é realizada em duas fases: 1) durante o período escolar ou 2) avaliação final.
1)
- Participação nas aulas: 10%
- Ensaio individual com reflexão sobre o mercado de fact-checking: 50%
- Desenvolvimento em grupo de Projeto Editorial: 40%
2) Ensaio individual único com reflexão sobre o mercado de fact-checking e o desenvolvimento de projeto inovador. (100%)
? Walter, Nathan, Fact-Checking: A Meta-Analysis of What Works and for Whom, Political Communication
? The Rise of Fact-Checking Sites in Europe, Reuters Institute for the Study of Journalism, 2016
? Singer, Jane B. Scalability and sustainability for a new form of watchdog journalism. Journalism Practice, 2018
? Graves, Lucas. Understanding the Promise and Limits of Automated Fact-Checking, Reuters Institute/University of Oxford, 2018
? E. Uscinki, Joseph. Epistemology of Fact Checking (Is Still Naìve): Rejoinder to Amazeen. Critical Review, 2015
? Carlson, Matt, and Nikki Usher. 2016. ?News Startups as Agents of Innovation: For-profit Digital News Startup Manifestos as Metajournalistic Discourse.? Digital Journalism
? Viana, Thamirys Dias. O jornalismo digital e as fake news: um estudo das plataformas digitais de fact-checking ?Lupa? (Brasil) e ?Polígrafo? (Portugal). Universidade Fernando Pessoa Porto, 2021
? Sakari Nieminem and Valtteri Sankari. Checking PolitiFact?s Fact-Checks. Journalism Studies, 2021
? Naeemul Hassan, Bil lAdair, JamesT.Hamilton, ChengkaiLi, MarkTremayne, JunYang, CongYu. The Quest to Automate Fact-Checking. University of Texas at Arlington, Duke University, Stanford University, Google Research, 2015
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? Kueng, Lucy (2000) Inside the BBC and CNN ? Managing Media Organisations. London, Routledge.
? Graves, Lucas, Deciding What's True: Fact-Checking Journalism and the New Ecology of News, Columbia University Pro Quest Dissertations Publishing, Degree Year 2013
? Ferreira, Marina, O Papel do fact-checking no combate à ?infodemia? sobre Covid-19: O Caso do Jornal Polígrafo. Universidade de Coimbra, 2021
? Crespo, M, Pinto-Martinho, A, Polígrafo: A fact-checking platform is born, ISCTE
? Chan-Olmsted, S. M., & Kang, J. W. (2003). Theorizing the strategic architecture of a broadband television industry. The Journal of Media Economics, 16(1), 3-21.
? Caroline Patatt & Fernando Jesus Rocha. O fact-checking no Brasil e em Portugal: uma ana?lise dos sites Age?ncia Lupa e Poli?grafo no combate a?s fake news relacionadas com o Coronavi?rus. Revista EJ
? Cardoso, Gustavo, Magno, C., Soares, T.M. & Crespo, M. (org.) (2016) Modelos de negócio e Comunicação Social. Coimbra, Almedina.
? Cardoso, G. (ed.) (2013), A Sociedade dos Ecrãs, Lisboa: Tinta da China.
Estudos Críticos em Média e Jornalismo
Os alunos vão debater, pesquisar e promover o seu conhecimento nas seguintes dimensões:
- Analisar o impacto das transformações tecnológicas no âmbito das práticas de produção e consumo das narrativas e linguagens na infoesfera;
- Compreender os desafios do Jornalismo na época da convergência dos media: imprensa, rádio, TV e mundo digital;
- Adquirir conhecimento sobre a Economia dos Media e a Gestão de Media em uma Era de Incerteza dos media;
- Perceber os debates em torno da regulação dos media: insights de reguladores e visões de audiências; e no contexto da Europa: tendências e prospetivas;
- Proceder a análises comparativas de casos.
Nesta Unidade Curricular será discutida a reconfiguração dos espaços mediáticos contemporâneos na perspectiva da "remediation" e da convergência dos media, destacando o o papel do jornalismo na sociedade de hoje. Para isso serão debatidas criticamente diferentes conceções teóricas do jornalismo como este é praticado numa grande variedade de contextos sociais e políticos. Serão avaliadas as ligações normativas e empíricas entre o jornalismo, a produção de notícias e considerações éticas. Serão avaliadas criticamente as discussões contemporâneas sobre os desafios trazidos pela "information disorder" (desinformação) e as suas implicações para a literacia mediática e democrática. Para melhor compreender as necessidades, obrigações e condicionalismos do jornalismo, os alunos serão desafiados a construir jornalismo, de forma a terem uma visão por dentro dos processos de construção.
Processo de Avaliação
Avaliação discreta: trabalho individual intermédio sobre sínteses críticas de leituras aconselhadas (30%)
Ensaio com análise crítica sobre um dos seguintes tópicos: um meio de comunicação social português; ou sobre um caso noticioso a escolher; ou sobre uma estratégia narrativa multiplataforma; ou sobre fenómeno info-comunicacional viral. (70%).
A participação ativa dos alunos contribui para a avaliação final.
Ou Avaliação por Exame: Nesta UC o exame consiste na elaboração de um ensaio crítico individual que articule e aprofunde alguns dos tópicos lecionados (100%).
Zelizer, B. (2017) What Journalism Could Be, Cambridge, Polity Press
Pena, P. (2019). A fábrica de mentiras. Lisboa, Objectiva
Nobre-Correia, J.-M. (2019) Média, Informação e Democracia. Lisboa, Almedina
Nichols, T. (2019). A morte da competência. Os perigos da campanha contra o conhecimento estabelecido. Lisboa, Quetzal
Mcbride, Kelly e Tom Rosenstiel (2013). The New Ethics of Journalism. CQ Press
Kovach, B. & Rosenstiel, T. (2014) The elements of journalism ? What news people should know and the public should expect, 3th ed. Nova Iorque : Three Rivers Press
Deuze, M & Prenger, M. (2019) Making Media, Amsterdam University Press
Cardoso, G., Pinto-Martinho, A. & Crespo, M. (2018) Jornalismo, Indignação e Esperança, Lisboa, Mundos Sociais
Cardoso, G., Magno, C., Soares, T.M. & Crespo, M. (org.) (2016) Modelos de negócio e Comunicação Social. Coimbra: Almedina
Campos Mello, P. (2021). A Máquina do ódio. Jornalismo, Fake News, Violência Digital. Lisboa, Quetzal.
Schudson, M. (2011). The sociology of news. New York-London, Norton.
Quinn, S. & Filak, V. (2005) Convergent Journalism: Writing and Producing Across Media, Burlington: Focal Press
Newton, E., Searchlights and Sunglasses, Knight Center: Austin, 2015, disponível online
Natário, A., Nery, I. & Branco, S. (org.) (2017) Tudo por uma boa história, Lisboa: Esfera dos Livros
Jenkins, H. (2016). Cultura da conexão. Criando valor e significado por meio da mídia propagável. São Paulo. Aleph
Fuller, J. (2010). What is happening to news: The information explosion and the crisis in journalism. Chicago: University of Chicago Press
Cardoso, G., Santos, S. e Telo, D. (2017) Jornalismo em tempo de crise. Lisboa : Mundos Sociais
Boczkowski, P. & Anderson, C.W. (2017) Remaking the News, Cambridge: MA, MIT Press
Beckett, C. (2008) Supermedia. London: Blackwell
Jornalismo de Dados e Visualização de Informação
No final da UC o estudante deverá:
OA1 | descrever de forma analítica e crítica as definições de jornalismo de dados
OA2 | identificar o que traz de novo e a evolução do jornalismo de dados
OA3 | descrever as políticas de abertura de dados : a nível governamental, a nível científico e a nível empresarial
OA4 | explicar os desafios do jornalismo de dados na sociedade atual
OA5 | identificar os novos perfis e competências para o jornalista e os modelos de sustentabilidade para o jornalismo de dados
OA6 | resolver como extrair dados e encontrar as fontes certas,
OA7| identificar técnicas e ferramentas para analisar dados
OA8| identificar técnicas e ferramentas para visualizar dados
1.Caracterização do jornalismo de dados
1.1Definições
1.2Diferenciação dos outros «tipos» de jornalismo
1.3O que traz de novo o jornalismo de dados
1.4A evolução do jornalismo de dados
2.Políticas de abertura de dados e novas tecnologias
2.1Principais eixos das políticas de abertura de dados
2.2Políticas europeias e nacionais de abertura de dados
2.3O contributo das tecnologias de informação e comunicação
3.Desafios do jornalismo de dados na sociedade actual
3.1Novos perfis e competências para o jornalista
3.2Que modelos de sustentabilidade para o jornalismo de dados
4.Jornalismo de dados é antes de mais jornalismo
4.1Deontologia
4.2 Reflexão sobre o papel do jornalismo no mundo do «Big Data»
5.Extrair dados
5.1Encontrar as fontes certas
5.2Ferramentas de extração de dados
6.Analisar dados
6.1Técnicas de análise de dados
6.2Ferramentas para análise dados
7.Visualizar dados
7.1Técnicas de visualização
7.2Ferramentas para visualização de dados
2 momentos:
1)No período letivo:assiduidade e pontualidade igual ou superior a 80% e participação oral-10%
2)Trabalho escrito individual.O tempo para o trabalho é contabilizado em cerca de 20h de pesquisa em biblioteca ou trabalho de campo.A versão final representa 70%.A originalidade e a inovação da investigação na redação do artigo contribuirá com 20%
Aprovados os alunos com notas superiores a 9,5 val nas 2 avaliações (admitidas 2 faltas)
Alternativa: submeter-se a exame final escrito-100%
McChesney, Robert W., «Rich Media Poor Democracy».
Coleman, Stephen; Blumler, Jay G. - «The Internet and Democratic Citizenship: Theory, Practice and Policy»;
Dai, Ming; Herzog, David; Fleming, Ken - «U.S. Newspaper Reporters? Perceptions and Use of Government Data»;
Yiu, Chris - «The big data opportunity»;
Aitamurto, Tanja; Sirkkunen, Esa; Lehtonen, Pauliina - «Trends In Data Journalism»;
Thereaux, Olivier «How open data is redefining the roles of the journalist, audience and publisher»;
Vários - «The data journalism handbook»;
Métodos de Análise de Multimédia
Os Objetivos de Aprendizagem (AO) estão em sintonia com os métodos de ensino adotados. As aulas proporcionam uma compreensão dos referenciais teóricos e uma abordagem eminentemente prática numa ótica hands on e numa perspectiva learning by doing. Os desafios e limitações da investigação e análise da comunicação em contexto digital com recurso a ferramentas específicas para a recolha de dados são abordados ao longo das aulas e na discussão de estudos de caso concretos.
Os Objetivos de Aprendizagem (AO) são os seguintes:
AO1. Compreender a relevâncias dos métodos digitais para o estudo das ciências sociais.
AO2. Identificar os principais desafios e limitações ao realizar investigação online.
AO3. Definir desenho da pesquisa que favoreça a adequada recolha de dados mediante o meio e o objeto de estudo.
AO4. Tratar e preparar bases de dados para a análise.
AO5. Construir soluções para analisar dados.
CP1. Métodos digitais para o estudo das ciências sociais.
CP2. Query design e recolha de dados.EDC: Instagram.
CP3. A preparação da base dados e visualização de imagens. EDC: Instagram.
CP4. A preparação de uma pesquisa em plataformas de redes sociais online. EDC: Facebook, X.
CP5. Recolha de dados: vantagens e limitações.EDC: Facebook, X.
CP6. A recolha de informação de forma estruturada e focada.EDC: Google Trends.
CP7. A recolha de informação de forma estruturada e focada. EDC: Ferramentas de inteligência artificial generativa.
CP8. Processamento de Linguagem Natural aplicada às Ciências Sociais.
CP9. Visão Computacional aplicada às Ciências Sociais
A avaliação ao longo do semestre é realizada através de quatro exercícios individuais cada um com a ponderação de 25% na nota final. Nota mínima de cada exercício 10 valores.
Os estudantes que não optarem pela avaliação ao longo do semestre, ou que não obtenham aproveitamento nessa modalidade, podem recorrer à avaliação por exame. Esta inclui a entrega de um trabalho individual que engloba a realização de quatro exercícios e a discussão dos seus resultados de forma a compreender a temática em estudo.
Bruns, A. (2019). Are Filter Bubbles Real. Polity Press.
Bucher, T. (2018). If... Then: Algorithmic Power and Politics. Oxford University Press.
Burgess, J., Marwick, A., & Poell, T. (Eds.). (2017). The SAGE handbook of social media. Sage.
Cardoso, G. & Sepúlveda, R. (2024). Manual de métodos para pesquisa digital. Mundos Sociais.
Gillespie, T. (2018). Custodians of the Internet: Platforms, content moderation, and the hidden decisions that shape social media. Yale University Press.
Leaver, T., Highfield, T. & Abidin, C. (2020). Instagram: Visual Social Media Cultures. Digital media and society series. Polity.
Mayer-Schönberger, V., & Cukier, K. (2013). Big data: A revolution that will transform how we live, work, and think. Houghton Mifflin Harcourt.
Rogers, R. (2013). Digital Methods. MIT Press.
Rogers, R. (2024). Doing digital methods. SAGE.
Salganik, M. J. (2019). Bit by bit: Social research in the digital age. Princeton University Press.
Boyd, D., & Crawford, K. (2012). Critical Questions for Big Data: Provocations for a Cultural, Technological, and Scholarly Phenomenon. Information, Communication & Society, 15, 662-679.
Cardoso, G., Sepúlveda, R., & Narciso, I. (2022). WhatsApp and audio misinformation during the Covid-19 pandemic. Profesional de la información, 31(3). https://doi.org/10.3145/epi.2022.may.21
Cardoso, G., Álvares, C, Moreno, J. Sepúlveda, R., Crespo, M., Foà, C. (2021). Deliverable D2.1 A Framework and Methodological Protocol for analyzing the platformization of news. Eumeplat. https://www.eume plat.eu/results/deliverables/
Flores, A.M. & Sepúlveda, R. (2022). Métodos digitais e educação: uma proposta de investigação. In Nobre, A., Mouraz, A. & Duarte, D. (Eds). Portas que o digital abriu na Investigação em Educação, Universidade Aberta e Universidade de Coimbra.
Moreno, J. & Sepúlveda, R. (2021). Article 13 on social media and news media: disintermediation and reintermediation on the modern media landscape. Communication & Society, 34(2), 141-157.
Pariser, E. (2011). The filter bubble: How the new personalized web is changing what we read and how we think. Penguin.
Poell, T., Nieborg, D. B., & Duffy, B. E. (2021). Platforms and cultural production. John Wiley & Sons.
Rieder, B., Matamoros-Fernández, A. & Coromina, O. (2018). From ranking algorithms to ‘ranking cultures’: Investigating the modulation of visibility in YouTube search results. Convergence: The international journal of research into new media technologies, 24(1), pp. 50-68. https://doi.org/10.1177/1354856517736982
Rogers, R. (2017). Foundations of Digital Methods: Query Design. In: Mirko Tobias Schäfer, Karin van Es (Hg.): The Datafied Society: Studying Culture through Data. Amsterdam: Amsterdam University Press, 75–94. DOI: https://doi.org/10.25969/mediarep/125
Silva, T., Mintz, A., Omena, J. J., Gobbo, B., Oliveira, T., Takamitsu, H., Pilipets, E., & Azhar, H. (2020). APIs de Visão Computacional: investigando mediações algorítmicas a partir de estudo de bancos de imagens. Logos, 27(1).
van Dijck, J., Poell, T., & De Waal, M. (2018). The platform society: Public values in a connective world. Oxford university press.
Redes Sociais e Gestão de Comunidades
No final da UC o estudante deverá:
OA1 | descrever o que é a rede social virtual
OA2 | identificar as diferenças da produção jornalística para redes sociais
OA3 | descrever como integrar elementos multimédia nas redes sociais
OA4 | explicar como planear e gerir dentro da atividade jornalística uma rede social ou um conjunto de várias redes para um mesmo projeto
OA5 | categorizar as redes sociais segundo as suas características principais
OA6 | avaliar as redes sociais segundo rapidez, imagem, geo localização e vídeo
OA7| identificar os prós e contras da utilização jornalística das redes sociais
OA8| Definir objetivos, estratégias, ações e limitações das redes sociais
McChesney, Robert W. “Rich Media Poor Democracy”.
Blumler, Jay G. “The Internet and Democratic Citizenship: Theory, Practice and Policy”;
Webster, Frank (ed.) (2004) “The Information Society Reader” Routledge, Londres;
Van Dijk, Ian (1999) “The Network Society. Social Aspects of New Media” SAGE;
Castells, Manuel (2002) “A Era da Informação: Economia, Sociedade e Cultura ? A Sociedade em Rede” Lisboa, FCG;