Acreditações
Propinas UE (2025/2026)
Em complemento às Unidades Curriculares elencadas em baixo, é obrigatória a inscrição em cada semestre numa Unidade Curricular Optativa de um outro curso.
Nota: As unidades curriculares optativas têm um número limitado de vagas e o seu funcionamento está sujeito a um n.º mínimo de inscrições.
Plano de Estudos para 2025/2026
| Unidades curriculares | Créditos | |
|---|---|---|
| 1º Ano | ||
|
Temas em Antropologia
6.0 ECTS
|
Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
|
Teoria Antropológica
6.0 ECTS
|
Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
|
Construção de Projeto em Antropologia
12.0 ECTS
|
Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 12.0 |
|
Trabalho de Projeto
12.0 ECTS
|
Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 12.0 |
|
Metodologia e Desenho de Projeto em Antropologia
6.0 ECTS
|
Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
|
Debates em Antropologia
6.0 ECTS
|
Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
| 2º Ano | ||
|
Tese em Antropologia
180.0 ECTS
|
Tese em Antropologia (180 Créditos) | 180.0 |
Temas em Antropologia
OA1 - Tal como em Debates em Antropologia, conhecimento de diferentes dossiês de pesquisa e seus investigadores, mas agora levando em conta as áreas principais em que se situam os projetos de tese dos estudantes, definidos no 1º semestre
OA2 - Perceção da diversidade da produção antropológica segundo contextos, teorizações, metodologias e interdisciplinaridades, mas agora levando em conta as áreas principais em que se situam os projetos de tese dos estudantes, definidos no 1º semestre.
CP1 - Primeiro módulo: Formas de diferenciação social
- Género como categoria de diferenciação social
- Classe como categoria de diferenciação social
- Interseccionalidades
- identidade e etnicidade: Transnacionalismo e diáspora
- (in)segurança
- Antropologia na educação
CP2 - Segundo móduo: Cidades e cultura
- Habitar, visitar, ser excluído: cidades e dinâmicas identitárias
- Cidades e mobilidades
- Cidades e práticas artísticas
- Cidades e natureza
A avaliação será feita ao longo do semestre
- Para cada aula haverá 1 texto de leitura obrigatória
- Participação nos debates nas aulas - 20% x 2 módulos = 40%.
- Ensaio elaborado sobre um dos módulos temáticos, de preferência o que mais estiver relacionado com o tema de tese do estudante - 60%.
Segal, Daniel & Sylvia Yanagisako (eds.). 2005, Unrwapping the Sacred Bundle. Reflections on the Disciplining of Anthropology. Durham: Duke UP
Sassen , Saskia. 2014. Expulsions: Brutality and Complexity in the Global Economy. Cambridge (MA) & London: Belknap Press of Harvard UP
Ost David, 2015 "Class and social order: political consequences of the move from class to culture.? In Goddard, Victoria and Narotzky (ed) Industry and Work in Contemporary Capitalism. New York. Routledge: 64-78
Crenshaw, Kimberle (1991) Mapping the Margins: Intersectionality, Identity Politics, and Violence against Women of Color. Stanford Law Review Vol. 43 (6): 1241-1299
Ingold, Tim. 2011. Being Alive, Essays on Movement, Knowledge and Description. London: Routledge.
Hannerz, Ulf. 2016. Writing Future Worlds: An Anthropologist Explores Global Scenarios. London: Palgrave
Eriksen, Thomas H. 2015. Small Places, Large Issues. London:Pluto Press
Appadurai, Arjun. 2013. The Future as Cultural Fact. London: Verso
Zukin, S. (1995), The Cultures of Cities. Oxford, Blackwell.
Steven Vertovec (2001) Transnationalism and identity, Journal of Ethnic and Migration Studies, 27:4, 573-582
Simmel, G., 1997, A Metrópole e a Vida do espírito, in Fortuna, C., Cidade, cultura e globalização, Oeiras, Celta, pp. 31-43
Silvano, F., (2015). Musées et casinos dans une ville « Patrimoine Mondial » : authenticité et hyperréalité, deux formes culturelles de l?espace urbain de Macao. Fagnoni, E. and Gravari-Barbas (org.) Nouveaux musées, nouvelles ères urbaines, nouvelles pratiques touristiques, Presses de l´Université Laval.
Segal, Daniel & Sylvia Yanagisako (eds.). 2005, Unrwapping the Sacred Bundle. Reflections on the Disciplining of Anthropology. Durham: Duke UP
Schiller. N.G. and Ayse Çag?lar (2009), Towards a Comparative Theory of Locality in Migration Studies: Migrant Incorporation and City Scale, Journal of Ethnic and Migration Studies Vol. 35, No. 2, February 2009, pp. 177- 202?
Sassen , Saskia. 2014. Expulsions: Brutality and Complexity in the Global Economy. Cambridge (MA) & London: Belknap Press of Harvard UP
Piscitelli, Adriana 1998 Género em perspectiva cadernos pagu (11) 1998: pp.141-155
Ost David, 2015 "Class and social order: political consequences of the move from class to culture.? In Goddard, Victoria and Susana Narotzky (ed.s) Industry and Work in Contemporary Capitalism .Global models, local lives?New York. Routledge: 64-78
KARSTEDT, SUSANNE 2001 ?Comparing cultures, comparing crime: Challenges, prospects and problems for a global criminology? Crime, Law & Social Change 36: 285?308
Ingold, Tim. 2018. Anthrhopoogy and/as Education, New York: Routlege
Ingold, Tim. 2011. Being Alive, Essays on Movement, Knowledge and Description. London: Routledge.
Inês Lourenço & Rita Cachado (2018) The Role of Diu in the Hindu-Gujarati Diaspora in Portugal, South Asian Studies, 34:1, 47-56
Harper, Krista and Ana Isabel Afonso, 2016, Cultivating Civic Ecology - A Photovoice Study with Urban Gardeners in Lisbon, Portugal Anthropology in Action, 23, no. 1 (Spring): 6?13, Berghahn Books and the Association for Anthropology in Action.
Hannerz, Ulf. 2016. Writing Future Worlds: An Anthropologist Explores Global Scenarios. London: Palgrave
Frois, Catarina 2016 ?Close insecurity: shifting conceptions of security in prison confinement? in Social Anthropology/Anthropologie Sociale (2016) 0,01?15
Eriksen, Thomas H. 2015. Small Places, Large Issues: An Introduction to Social and Cultural Anthropology. London:Pluto Press
Crenshaw, Kimberle (1991) Mapping the Margins: Intersectionality, Identity Politics, and Violence against Women of Color. Stanford Law Review Vol. 43 (6): 1241-1299
CREHAN, K., 2011, Community Art. An Anthropological Perspective, London, New York, Berg, pp. 3-25; 181-196
BESERRA, Bernadete2015. Da antropologia da educação a uma didática antropológica. In REUNIÃO DE ANTROPÓLOGOS DO NORTE E NORDESTE, 14, Maceió. Anais... Maceió: Edufal
Appadurai, Arjun. 2013. The Future as Cultural Fact: Essays on the Global Condition. London: Verso
Teoria Antropológica
OA1 - Formação avançada nos principais debates teóricos contemporâneos.
OA2 - Desenvolvimento de competências teóricas e analíticas.
OA3 - Capacitar para a elaboração de estados da arte.
OA4 - Desenvolver espirito critico.
1. A ANTROPOLOGIA HOJE. UM BALANÇO
2. COSMOLOGIAS, SUJEITOS, RELACIONAMENTOS.
Modos de produção do social, Agencialidades, Alteridade e Ontologias. Etnografias do futuro.
3. EXPERIÊNCIA, TEORIA, ETNOGRAFIA, MÉTODO .
Teoria, etnografia e metodologia. Abordagem teórica e abordagem analítica.
4. DOS TEMAS AOS PROBLEMAS
Exploração da relação entre objetos e campos de estudo, e construções teóricas. Futuro, antropoceno, afetos.
5. TEORIA, ETNOGRAFIA, MÉTODO
Método e teoria, ou a relação entre antropologia e etnografia.
6. ANÁLISE, COMPARAÇÃO, EVIDÊNCIA
Categorias, classificações e suas implicações nas pessoas. A noção de evidência.
O(a)s estudantes deverão ler os textos de referência indicados para as sessões. O (a)s estudantes deverão escolher um dos textos constantes na bibliografia a apresentar na aula respetiva e fazer uma apresentação oral e ensaio escrito em torno do texto, incluindo um resumo e problematização (pontos interessantes e pontos críticos). A apresentação individual no seminário (15 minutos) deverá ser acompanhada de um resumo do texto que não deverá exceder as três páginas (TNR, corpo 12, 1,5 linhas de intervalo, bibliografia incluída). A apresentação e resumo (30%) e a participação nas discussões (10%) constituem elementos avaliativos do seminário.
No final do semestre deverá ser apresentado um ensaio final individual (10 páginas TNR, corpo 12, 1,5 linhas de intervalo, bibliografia incluída) que deverá proceder à discussão e aprofundamento dos temas mais englobantes tratados em seminário e poderá ser realizado em função dos interesses de pesquisa particulares do(a) aluno(a). Deverá recorrer a pelo menos seis referências bibliográficas constantes da bibliografia do seminário (60% da nota final). O prazo de entrega do ensaio final é 10 de janeiro 2025.
Bibliografia de referência e consulta/Reference and consultation references:
CANDEA, M. 2017. Schools and Styles of Anthropological Theory. London & New York: Routledge.
ERIKSEN, T.H. 2004. What is Anthropology?. London: Pluto Press.
MOORE, H. L., & T. SANDERS (eds). 2014. Anthropology in Theory: Issues in Epistemology. Oxford: John Wiley & Sons.
ZEITLYN, D., 2022. An Anthropological Toolkit: Sixty Useful Concepts. Oxford & New York: Berghahn Books
VV.AA. The Sage handbook of Social Anthropology.
Bibliografia de leitura obrigatória para as aulas/Compulsory reading for the lectures:
ABU-LUGHOD, L., 1991, “Writing Against Culture” in Fox, R. (ed.), Recapturing Anthropology. Working in the Present, Santa Fe, School of American Research Press, pp. 137-162.
AHMED, Sara. 2004. “Affective Economies.” Social Text 22 (2): 117–39.
APPADURAI, A, 2013, The Future as Cultural Fact. Essays on the Global Condition, London, Verso, pp. 285-300.
BLOCH, M., 2008, “Truth and Sight: Generalizing without Universalizing”, Journal of the Royal Anthropological Institute, (N.S.): S22-S32.
BLOCH, M., 2017, “Anthropology is an odd subject”, HAU: Journal of Ethnographic Theory 7(1): 33-43.
BRYANT, R. and KNIGHT, D., 2019, The Anthropology of the Future, Cambridge, Cambridge University Press, pp.1-20.
COL, G da and GRAEBER D., 2011, “Foreword. The Return of Ethnographic Theory”, HAU: Journal of Ethnographic Theory, 1(1): vi-xxxv.
CANDEA, M., 2016 “On two modalities of comparison in social anthropology”, L’Homme, 218(2)
CANDEA, M., 2018. Comparison in Anthropology: The Impossible Method. Cambridge, Cambridge University Press.
CROSSLAND, Z., 2009, “Of Clues and Signs: The Dead Body and its Evidential Traces”, American Anthropologist 111(1): 69-80.
DAVIS, J., A. A. MOULTON, L.VAN SANT, and B. WILLIAMS. 2019. “Anthropocene, Capitalocene, … Plantationocene?: A Manifesto for Ecological Justice in an Age of Global Crises.” Geography Compass 13 (5): e12438.
DESCOLA, P., 2004 (1996), “Constructing natures: symbolic ecology and social practice” in Descola, P. e Palsson, G. Eds. Nature and Society: Anthropological Perspectives, Londres, Routledge, pp. 82-102.
ENGELKE, M, 2008, “The Objects of Evidence”, The Journal of the Royal Anthropological Institute, (N.S.): S1-S21.
FABIAN, J., 2012, “Cultural Anthropology and the question of knowledge”, The Journal of the Royal Anthropological Institute, 18(2): 439-453.
GOOD, A., 2008, “Cultural Evidence in the Courts of Law”, Journal of the Royal Anthropological Institute, (N.S.): S47-S60.
GRAEBER, D., 2015. “Radical alterity is just another way of saying “reality”
A reply to Eduardo Viveiros de Castro”, HAU: Journal of Ethnographic Theory 5(2): 1–41.
HARVEY, P., C. KROHN-HANSEN, and K. NUSTAD. 2019. “Introduction”. In Anthropos and the Material. Durham: Duke University Press.
HOLMES, S., 2013, Fresh Fruit, Broken Bodies: Migrant Farmworkers in the United States, Berkeley, California University Press, pp. 45-87.HOWELL, S., 2017, “Two or Three things I love about ethnography”, HAU: Journal of Ethnographic Theory, 7(1): 15-20.
INDA, J. Ed. 2005. Anthropologies of Modernity: Foucault, Governmentality and Life Politics, London, Blackwell, pp. 1-11.
INGOLD, T., 2008, “Anthropology is not ethnography”, Proceedings of the British Academy,154: 69-92.
INGOLD, T., 2014, “That’s enough about ethnography”, HAU: Journal of Ethnographic Theory, 4(1): 383-395.
KEANE, W., 2006. “Subjects and objects: introduction” in Tilley, et al. Eds. Handbook of Material Culture, Londres, Sage, pp. 197-202.
LATOUR, B., 2005, Reassembling the Social. An Introduction to Actor-Network Theory, Oxford, Oxford University Press, pp. 27-42.
LATOUR, B., 2005, Reassembling the Social. An Introduction to Actor-Network Theory, Oxford, Oxford University Press, pp. 63-86.
MARTIN, Emily. 2013. “The Potentiality of Ethnography and the Limits of Affect Theory.” Current Anthropology 54 (S7): S149–58.
MOORE, A. 2015. “Anthropocene anthropology: reconceptualizing contemporary global change.” Journal of the Royal Anthropological Institute 22 (1): 27–46.
NADER, L., 2011, “Ethnography as theory”, HAU: Journal of Ethnographic Theory, 1(1): 211-219.
NAVARO-YASHIN, Yael. 2006. “Affect in the Civil Service: A Study of a Modern State-System.” Postcolonial Studies 9 (3): 281–94.
NAVARO-YASHIN, Y., 2009. “Affective Spaces, Melancholic Objects: Ruination and the Production of Anthropological Knowledge”, The Journal of the Royal Anthropological Institute, 15(1): 1-18.
ORTNER, S. 1984. “Theory in Anthropology since the Sixties”, Comparative Studies in Society and History 26(1): 126-166.
ORTNER, S. 2016. “Dark Anthropology and Its Others: Theory since the Eighties”, HAU: Journal of Ethnographic Theory 6(1): 47–73.
ORTNER, S., 2006, “Power and Projects. Reflections on Agency”, Anthropology and Social Theory: Culture, Power and the Acting Subject, Durham, Duke University Press, pp. 129-153.
PIOT, C., 2010, Nostalgia for the Future: West Africa after the Cold War, pp. 77-95.
RITA RAMOS, A., 2012. “The politics of perspectivism”, Annual Review of Anthropology 41: 481-494.
ROSENGREN, D., S. PERMANTO, and A. BURMAN. 2023. “The Anthropocene Narrative and Amerindian Lifeworlds: Anthropos, Agency, and Personhood.” Journal of the Royal Anthropological Institute 29 (4): 840–58.
RUTHERFORD, Danilyn. 2016. “Affect Theory and the Empirical.” Annual Review of Anthropology 45 (Volume 45, 2016): 285–300.
SEGATO, R. L. 2015. “Introducción: Colonialidad del Poder y Antropología por Demanda”. In La Crítica de la Colonialidad en Ocho Ensayos. Buenos Aires: Prometeo, pp. 11-34.
TSING, A., et al. 2017. “Introduction: Haunted Landscapes of the Anthropocene”. In Arts of Living on a Damaged Planet: Ghosts and Monsters of the Anthropocene. Minneapolis: University of Minnesota Press.
TSING, A., 2005, Friction. An Ethnography of Global Connections, Princeton, Princeton University Press, pp. 1-18 e 27-50.
VAN DER VEER, P., 2016, The Value of Comparison. Durham & London, Duke University Press.
VAN DER VEER, P., 2014 “The Value of Comparison”, HAU: Journal of Ethnographic Theory 7(1), 2-13. Book symposium on The Value of Comparison, HAU 7 (1): 509-536.
VIVEIROS DE CASTRO, E. 2004. “Perspectivismo e multinaturalismo na América indígena”, O Que Nos Faz Pensar 18: 225-254
VIVEIROS DE CASTRO, E. 2017. “Who is afraid of the ontological wolf ? some comments on an ongoing anthropological debate”, The Cambridge Journal of Anthropology 33(1): 2-17.
Construção de Projeto em Antropologia
OA1 - Definição de objeto de pesquisa
OA2 - Definição do problema de pesquisa
OA3 - Definição do enquadramento teórico da pesquisa
CP1 - Discussão dos projetos apresentados na candidatura ao programa de doutoramento
CP2 - Formulação de nova versão dos projetos após críticas do docente
CP3 - Exercícios de desconstrução, contrafactualidade e hipóteses alternativas
CP4 - Elaboração de nova versão dos projetos após os exercícios
CP5 - Exposição a doutorandos do 2º ano partilhando experiência entre projeto e prossecuçãoo da pesquisa
CP6 - Apresentações individuais do estado dos projetos e seu debate em coletivo
Avaliação ao longo do semestre:
- Progresso ao longo do semestre contribui para 40% da avaliação
- Apresentação final do estado do projeto contribui para 60% da avaliação
Não se aplica, dada a natureza do seminário
Não se aplica
Trabalho de Projeto
OA1- O Trabalho de Projeto consiste na defesa pública, perante um júri, do projeto de tese que foi elaborado nas UC de Projeto dos 1º e 2º semestres, e ocorre no fim deste último. Ao longo do semestre cada aluno reúne 1 vez em tutoria com um/a dos/as diretores/as de curso.
ProgramaCP1 - Projeto de investigação para Tese em Antropologia
Processo de AvaliaçãoAvaliação: por um júri constituído pelo/a Diretor/a do Programa, orientador/a e membro externo.
BibliografiaNão se aplica
Metodologia e Desenho de Projeto em Antropologia
OA1 - Aperfeiçoamento do Projeto
OA2 - Desenvolvimento dos conhecimentos metodológicos e sua aplicação ao projeto
OA3 - Conclusão do Projeto, para defesa pública
CP1 - Revisão do Projeto já com o contributo de orientador (escolhido/confirmado na transição do 1º para o 2º semestres)
CP2 - Atualização dos conhecimentos de metodologia
CP3 - Versão do Projeto com inclusão da abordagem metodológica
CP4 - Apresentação individual do projeto em seminário
- Aulas de palestra de atualização de conhecimentos metodológicos, com leitura e discussão de textos - 40% da avaliação
- Revisão dos projetos incluindo metodologia e preparação da defesa pública - 60%
Robben, A. & J. Sluka (orgs.). 2007. Ethnographic Fieldwork: An Anthropological Reader. Oxford: Blackwell
Marcus, George. 1998 (1995). Ethnography Through Thick and Thin. Princeton: Princeton University Press
Dresch, P. & J. Parkin, (orgs.). 2000. Anthropologists in a Wider World. Oxford: Berghahn Books.
Denzin, N. & Y. Lincoln. (orgs.). 2011. The Sage Handbook of Qualitative Research. Thousand Oaks: Sage
Debates em Antropologia
OA1 - Conhecimento de diferentes dossiês de pesquisa e seus investigadores
OA2 - Perceção da diversidade da produção antropológica segundo contextos, teorizações, metodologias e interdisciplinaridades
OA3 - Exercitar a capacidade de formular juízos críticos sobre resultados de pesquisa de outros investigadores
OA4 - Formular novas questões de pesquisa a partir de resultados de pesquisa de outros investigadores
OA5 - Capacidade de produzir sínteses e leituras críticas de materiais e/ou resultados de pesquisa.
OA6 - Capacidade de operacionalizar conceitos e quadros teóricos a partir de materias e/ou resultados de pesquisa
A UC está dividida em 2 módulos:
Módulo 1: Antropologia crítica, usos do tempo, futuridade (Paula Godinho, 6 sessões)
1. Crítica indígena, contaminações, coetaneidade, presentismo, retrotopia
2. Regimes patrimoniais: fetichismo, mercadorização, iconoclastia, antipatrimónio, comum
3. O futuro com facto cultural
4. Colonialismo, colonialidades, de(s)colonialidades, necropolítica.
5. Lutas pela memória e inscrição: antirracismo, de(s)colonialidades, anti-museu e pós-museu
Módulo 2: Antropologia, crise, ecologia (Antonio Maria Pusceddu, 6 sessões)
a. A crise como espaço e tempo da reflexão antropológica
b. Crise climática e Antropoceno: regresso das grandes narrações?
c. Fim do mundo, “apocalipses culturais” e catástrofe ecológica: velhos debates, novos horizontes
d. Sobreviver, conviver, transformar: o papel da antropologia?
Participação informada nas sessões (30%) e ensaio final (70%), cruzando 5 dos textos propostos, com um máximo de 35000 caracteres.
BibliografiaDE MARTINO, Ernesto (2023) The End of the World: Cultural Apocalypse and Transcendence (tradução: Dorothy L. Zinn). Chicago: Chicago University Press.
GRAEBER, David; WENGROW, David (2021) The Dawn of Everything: A New History of Humanity, London, Penguin Books.
MOORE, Jason W. ed. (2016). Anthropocene or Capitalocene? Nature, History, and the Crisis of Capitalism. Detroit: PM Press.
NAROTZKY, Susana and Niko BESNIER (2014) Crisis, value, and hope: Rethinking the economy. Current Anthropology 55 (S9): S4–S16.
VALENCIA, Guadalupe; GUITIÁN, Monica; CONTRERAS, Raúl, ed. (2023) Futuros en disputa. Las narrativas sobre el porvenir, Ciudad de Mexico, UNAM.
Tese em Antropologia
No final desta UC, o estudante deverá ser capaz de:
OA1 - Aprofundar o conhecimento e a compreensão crítica dos referenciais teóricos e das metodologias da Antropologia, aplicando-os num contexto de investigação determinado, incluindo, quando relevante, conexões interdisciplinares;
OA2 - Enquadrar o problema de investigação num estado da questão aprofundado do conhecimento antropológico e interdisciplinar
OA3 - Identificar métodos e técnicas da prática cientifica e nomeadamente os referentes ao método etnográfico.
OA4 - Fazer trabalho autónomo de investigação em Antropologia
OA5 - Produzir uma tese original
P1 - Implementação do projeto de pesquisa
P2 - Trabalho empírico
P3 - Estado da arte, discussão teórica
P4 - Articulação teoria/etnografia e produção de análise.
P5 - Inclui seminários bimensais, num total de 6 sessões por ano, com apresentação pelos estudantes do estado das suas pesquisas ou escrita, e principais problemas sentidos, de modo a assegurar: Critica dos resultados da pesquisa; Debate sobre os capítulos da tese; Participação em conferências e seminários
- Avaliação com base no seminário e um relatório de progresso a apresentar no final da cada ano.
- Avaliação final da tese por júri.
Stocking, G.W. 2001. Delimiting Anthropology. Madison: The University of Wisconsin Press.
Sperber, D. 1992. O saber dos antropólogos. Lisboa: Edições 70.
Sankek, R. 1990. Fieldnotes. The Making of Anthropology. Ithaca & London: Cornell University Press.
Ingold, T. 2013. Making, London and New York: Routledge.
Bourdieu, P. 2002 (1972). Esquisse d'une théorie de la pratique. Paris : Seuil.
Bloch. M. 2005. Essays on Cultural Transmission. Oxford : Berg
Objetivos
• Fornecer elementos teóricos, conceptuais e metodológicos aprofundados para o estudo da Antropologia;
• Proporcionar aos estudantes condições para o debate das temáticas fundamentais adequadas ao nível de formação avançada;
• Desenvolver capacidade de reflexão crítica;
• Dotar os estudantes das competências necessárias à investigação;
• Capacitar os estudantes para a realização de trabalho independente.
• Capacidade para investigar de forma independente;
• Competência para debater temas complexos desenvolvendo a capacidade de síntese;
• Apreender os conceitos, teorias e metodologias inerentes ao desenvolvimento do trabalho de investigação em Antropologia;
• Articular os contributos da Antropologia com outras disciplinas
• Capacidade para apresentar por escrito ou oralmente, de forma clara e coerente, problemas intelectuais complexos;
• Capacidade para desenvolver pesquisa documental, trabalho de campo e redigir documentos longos;
• Compreender e relacionar fenómenos complexos em contextos sociais e geográficos diferentes.
Acreditações