Gestão de Doutoramentos
Edifício 4, sala B1.122
doutoramentos.dinamiacet@iscte-iul.pt
(+351) 210 464 546
10h00 - 13h00 / 14h30 - 17h00
Atendimento por marcação via e-mail
O Doutoramento em Economia Política tem uma duração de 4 anos (8 semestres), totalizando 240 ECTS.
No final do 1º semestre do 2º ano, no âmbito da unidade curricular Projeto de Investigação e Escrita Académica, realiza-se a aprovação final do projeto de tese.
Para a realização da tese de doutoramento o(a) estudante disporá dos restantes 5 semestres, subsequentes à aprovação do projeto de doutoramento.
1ºANO, 1º SEMESTRE
Economia, Sociedade, Governação
Epistemologia e Metodologia da Economia Política
História da Economia Política
1º ANO, 2º SEMESTRE
Economia Política Aplicada
Seminário sobre Técnicas de Investigação em Ciências Sociais
Economia Política Comparada
2º ANO, 1º SEMESTRE
Projeto de Investigação e Escrita Académica
Seminário de Investigação Transdisciplinar
Optativa*
2º ANO, 2º SEMESTRE
Seminário de Investigação e Leitura Acompanhada
Tese em Economia Política
3º E 4º ANOS
Seminário de Investigação
Tese em Economia Política
* A UC optativa condicionada (2º ano, 1º semestre) é escolhida de entre um conjunto de UCs disponíveis nas instituições envolvidas, de nível doutoral, relevante para o desenvolvimento do trabalho de dissertação, ou entre um conjunto de optativas do Doutoramento em Economia Política.
Plano de Estudos para 2025/2026
Unidades curriculares | Créditos | |
---|---|---|
1º Ano | ||
Economia Política Aplicada
10.0 ECTS
|
Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 10.0 |
Economia Política Comparada
10.0 ECTS
|
Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 10.0 |
Epistemologia e Metodologia da Economia Política
10.0 ECTS
|
Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 10.0 |
Economia, Sociedade, Governação
10.0 ECTS
|
Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 10.0 |
História da Economia Política
10.0 ECTS
|
Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 10.0 |
Seminário sobre Técnicas de Investigação em Ciências Sociais
10.0 ECTS
|
Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 10.0 |
2º Ano | ||
Seminário de Investigação Transdisciplinar
10.0 ECTS
|
Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 10.0 |
Projeto de Investigação e Escrita Académica
14.0 ECTS
|
Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 14.0 |
Seminário de Investigação e Leitura Acompanhada
5.0 ECTS
|
Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 5.0 |
Tese em Economia Política, Doutoramento Interdisciplinar
133.0 ECTS
|
Tese em Economia Política, Doutoramento Interdisciplinar (133 Ects) | 133.0 |
3º Ano | ||
Seminário de Investigação
12.0 ECTS
|
Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 12.0 |
Economia Política Aplicada
1.Capacitar os estudantes para o mapeamento teórico das concepções acerca do papel do Estado na economia do pós-guerra.
2.Capacitar os estudantes para a identificação e caracterização dos principais processos históricos formativos da Economia Política contemporânea.
3.Proporcionar instrumentos de análise das especificidades sectoriais, variedades nacionais e regionais dos diversos sistemas de provisão.
4.Capacitar os estudantes para a análise dos sistemas de provisão a partir de uma metodologia que integra múltiplas dimensões institucionais e suas articulações.
5.Capacitar os estudantes para análise crítica da trajectória de sistemas de provisão em Portugal, articulando a esfera internacional onde se integram com as suas especificidades históricas e contextuais.?
1. Estado e Economia no pós-guerra
- A construção dos diversos regimes de Bem-estar: de Bismarck a Beveridge.
- A Grande Depressão e o debate sobre as políticas públicas: gestão macroeconómica e política industrial.
- O ressurgimento do liberalismo no pós-guerra: Thatcher e Reagan.
- Financeirização e integração económica: de ?Bretton Woods? à Grande Recessão.
2. Reconfiguração dos Sistemas de Provisão
- O novo regime monetário (da independência dos bancos centrais à desregulação da banca).
- Reconfiguração dos regimes de investimento público (os modelos das Parcerias-Público-Privada).
- Transformações das políticas de emprego e dos modos de organização dos mercados de trabalho.
- Sistema fiscal e redistribuição.
- Empresarialização e privatização dos serviços públicos.
3. Análise de estudos de caso
- Segurança Social: sistemas de pensões e política social.
- Saúde: as fronteiras difusas entre o público e o privado.
- Redes públicas: Água, electricidade, telecomunicações, transportes
A avaliação terá três componentes:
a) participação nas aulas, demonstração do conhecimento da bibliografia (25%)
b) apresentação de um tema ou estudo de caso nas aulas (25%),
c) artigo sobre tema da cadeira (50%).
5. Orenstein, M.A. (Ed.) (2008). Pensions, Social Security, and the Privatization of Risk. Columbia University Press / SSRC Books.
4. Rodrigues, J.; Santos, A.C. & Teles, N. (2016). A Financeirização do Capitalismo em Portugal. Actual Editora.
3. Mirowski, P. (2013). Never let a serious crisis go to waste: How neoliberalism survived the financial meltdown. Verso Books.
2. Maurin, É. (2009). La peur du déclassement: une sociologie des récessions. Paris: Seuil.
1. Kuhnle, S.; Sander, A. (2010). The Emergence of the Western Welfare State. In Castles, F. G.; Leibfried, S.; Lewis, J.; Obinger, H.; Pierson, C. (eds.). The Oxford Handbook of the Welfare State. Oxford: Oxford Unversity Press.
21. Wolf, M. (2015). As Mudanças e os Choques. Clube do Autor: Lisboa.
20. van der Wel, K. A., & Halvorsen, K. (2015). ?The bigger the worse? A comparative study of the welfare state and employment commitment?. Work, employment and society, 29(1), 99-118.
19. Streeck, W. (2013). Tempo Comprado: A crise adiada do capitalismo democrático. Actual Editora: Lisboa.
18. Rodrigues, M.J. (1988). O sistema de emprego em Portugal: crise e mutações. Lisboa. Dom Quixote.
17. Orenstein, M.A. (2011). ?Pension privatization in crisis: Death or rebirth of a global policy trend?. International Social Security Review 64, 3, pp. 65-80.
16. Orenstein, M.A. (2013). ?Pension Privatization: Evolution of a Paradigm?. Governance 26, 2, pp. 259?281.
15. Maurin, É. (2009). La peur du déclassement: une sociologie des récessions. Paris: Seuil.
14. Mamede, R.P.; Lagoa, S.; Leão, L.; Barradas, R. (2016). ?The Long Boom and the Early Bust: The Portuguese Economy in the Era of Financialisation?. In E. Hein, D. Detzer and N. Dodig (eds.), Financialisation and the Financial and Economic Crises. Country Studies. Cheltenham, UK: Edward Elgar.
13. Lapavitsas, Costas (2013). Profitting without Producing: How Finance Exploits Us. Verso Books.
12. Hacker, J.S. (2004). ?Privatizing Risk without Privatizing the Welfare State: The Hidden Politics of Social Policy Retrenchment in the United States?. American Political Science Review 98, 2, pp. 243-260.
11. Hacker, J.S. (2008). The Great Risk Shift: The New Economic Insecurity and the Decline of the American Dream. Oxford University Press.
10. Goodin, R. E.; Headey, B.; Muffels, R. & Dirven, H.-J. (1999). The Real Worlds of Welfare Capitalism. Cambridge University Press.
9. Gallie, D., & Paugam, S. (Eds.). (2000). Welfare regimes and the experience of unemployment in Europe. OUP Oxford.
8. Galbraith, J. K., & Galbraith, J. K. (2009). The great crash 1929. Houghton Mifflin Harcourt.
7. Esping-Andersen, G. (1990). ?The Three Political Economies of the Welfare State?. In The Three Worlds of Welfare Capitalism. Cambridge: Polity Press.
6. Eichengreen, B. (2008). The European Economy since 1945: Coordinated Capitalism and Beyond. Princeton University Press: New Jersey.
5. Blyth, M. (2013). Austerity: The history of a dangerous idea. Oxford University Press.
4. Béland, D. & Orenstein, M. A. (2013). ?International Organizations as Policy Actors: An Ideational Approach?. Global Social Policy 13, 2, pp. 125-143.
3. Bayliss, K.; Fine, B. & Robertson, M. (2013). ?From Financialisation to Consumption: the System of Provision Approach Applied to Housing and Water?. FESSUD Working Paper Series, No 2.
2. Baldwin, P. (1990). The Politics of Social Solidarity. Cambridge University Press.
1. Appelbaum, E. (2011). ?Macroeconomic policy, labour market institutions and employment outcomes?. Work, employment and society, 25(4), 596-610.
Economia Política Comparada
1. Compreender a importância das instituições e da sua variedade nas dinâmicas dos capitalismos contemporâneos.
2. Apreender as múltiplas escalas, nacional e supranacional, que estruturam os capitalismos e a forma como contribuem para processos de uniformização e de variação institucional ao longo do tempo;
3. Compreender o papel da globalização e da europeização para a mudança institucional nos capitalismos europeus;
4. Aprender a mobilizar ferramentas para analisar a interação entre crises internacionais e respostas de política nas várias escalas relevantes.
1. A abordagem das Variedades do Capitalismo.
1.1. Apresentação e análise das virtudes e limites;
1.2. Os modelos de capitalismo europeu.
2. A economia política da globalização e da europeização.
2.1. O papel dos Estados europeus e das instituições supranacionais na integração económica e financeira;
2.2. Os determinantes da uniformização e da variação institucional nos capitalismos do continente;
2.3. A integração assimétrica europeia e articulação entre moeda, finanças, públicas e privadas, e modelos de Estados Sociais.
3. A Grande Recessão e a Crise da Zona Euro.
3.1. Análise dos desequilíbrios europeus no contexto da crise;
3.2. Análise das respostas de política e das mudanças institucionais no contexto da crise.
A participação nos seminários e a elaboração de um trabalho individual sobre um tema da UC serão as duas componentes da avaliação, com um peso respetivo de 35% e de 65%.
Bibliografia7. Streeck, W. (2013), Tempo Comprado ? A Crise Adiada do Capitalismo Democrático, Lisboa: Actual.
6. Rodrik, D. (2011), The Globalization Paradox, Oxford: Oxford University Press.
5. Ryner, M. e Cafruny, A. (2016), The European Union and Global Capitalism ? Origins, Development, Crisis, Hampshire: Palgrave Macmillan.
4. Hancké, B. (ed.) (2009), Debating Varieties of Capitalism: A Reader, Oxford: Oxford University Press.
3. Hall, P. (2012), ?The Economics and Politics of the Euro Crisis?, German Politics, 21(4): 355-371.
2. Hay, C. (2011), ?Globalization Impact on States? in J. Ravenhill (ed.), Global Political Economy, Oxford: Oxford University Press, pp. 312-344.
1. Clift, B. (2014) Comparative Political Economy, Hampshire: Palgrave Macmillan.
28. van Apeldoorn, B. (2002). Transnational Capitalism and the Struggle over European In-tegration. Londres: Routledge.
27. Streeck, W. (2016), How Will Capitalism End ?, Londres: Verso.
26. Spolaore, E. (2013), ?What is European Integration Really About? A Political Guide for Economists?, Journal of Economic Perspectives, 27(3): 125-144.
25. Soederberg, S., Menz, G. e Cerny, P. (eds.) (2006), Internalizing Globalization: The Rise of Neoliberalism and the Decline of National Varieties of Capitalism, Hampshire: Pal-grave Macmillan.
24. Sapir, J. (2012), La démondialisation, Paris : Seuil.
23. Rodrigues, J., Santos, A. C. e Teles, N. (2016), ?Semi-Peripheral Financialisation?, Re-view of International Political Economy, 23(3): 480-510.
22. Rodrigues, J. e Reis, J. (2012), The Asymmetries of European Integration and the Crisis of Capitalism in Portugal. Competition and Change, 16, 188-205.
21. Reis, J., Rodrigues, J. Santos, A. C. e Teles, N. (2014), ?Compreender a Crise: a econo-mia portuguesa num quadro europeu desfavorável?, in J. Reis (ed.), A Economia Política do Retrocesso, Coimbra: Almedina, pp. 21-86.
20. Polanyi, K. (1944), A Grande Transformação, Lisboa: Edições 70, 2012.
19. Peck, J e Theodre, N. (2007), ?Variegated Capitalism?, Progress in Human Geography, 31(6): 731-772.
18. Molina, O. and Rhodes, M. (2007), ?The Political Economy of Adjustment in Mixed Market Economies: A Study of Spain and Italy?, In Hancke?, B., Rhodes, M., and Thatcher, M. (eds.), Beyond Varieties of Capitalism, Oxford: Oxford University Press, pp. 223-252.
17. Marques, P. and Salavisa, I. (2016), ?Young People and Dualization in Europe: A Fuzzy Set Analysis?, Socio-Economic Review, 0(0): 1-26. Advance Access.
16. Lapavitsas, C., Kaltenbrunner, A., Lindo, D., Michell, J., Painceira, J.P., Pires, E., Powell, J., Stenfors, A., Teles, N. e Vatikiotis, L. (2011), Crisis in the Eurozone, Londres: Verso.
15. Ingham, G. (2009), Capitalism, Cambridge: Polity Press.
14. Ingham, G. (2004), The Nature of Money: New Directions in Political Economy, Cambridge: Polity Press.
13. Höpner, M. e Schäfer, A. (2012), ?Embeddedness and Regional Integration: Waiting for Polanyi in a Hayekian Setting?, International Organization, 66: 429-455.
12. Holman, O. (2004), ?Asymmetrical Regulation and Multidimensional Governance in the European Union?, Review of International Political Economy, 11: 714-735.
11. Hall, P. e Soskice, D. (eds.) (2001), Varieties of Capitalism: The Institutional Foundations of Comparative Advantage, Oxford: Oxford University Press.
10. Frieden, J. (2006), Global Capitalism. Its Fall and Rise in the Twentieth Century, Nova Iorque: Norton.
9. De Grauwe, P. (2013), ?The Political Economy of the Euro?, Annual Review of Political Science, 9: 1-18.
8. Chang, H. J. (2002), Kicking Away the Ladder?Development Strategy in Historical Per-spective, Londres: Anthem Press.
7. Caporaso, J. e Tarrow, S. (2009), ?Polanyi in Brussels: Supranational Institutions and the Transnational Embedding of Markets?, International Organization, 63(4): 593-620.
6. Boyer, R. (2005), ?How and Why Capitalisms Differ?, Economy and Society, 34(4): 509-557.
5. Varieties in Capitalism?, New Political Economy, 16(4): 481-500.
4. Bruff, I. (2011), ?What about the Elephant in the Room? Varieties of Capitalism,
3. Bairoch, P. (2011), Mitos e Paradoxos da História Económica, Lisboa: Terramar.
2. Arrighi, G. (2009), The Long Twentieth Century: Money, Power and the Origins of Our Times, Londres: Verso.
1. Amable, B. (2009) ?Structural Reforms in Europe and the (in)coherence of institutions?, Oxford Review of Economic Policy, 25(1): 17-39
Epistemologia e Metodologia da Economia Política
Considera-se que a leitura orientada, a análise crítica de textos seleccionados (disponibilizados pela equipa
docente) e a discussão colectiva nas aulas de seminário são essenciais no processo de ensino-aprendizagem
e por isso valorizadas como componente fundamental para o aprofundamento e densificação dos
conhecimentos no domínio de estudo da unidade curricular assim como para o desenvolvimento de
capacidades de reflexão, análise crítica e debate de ideias, argumentação, avaliação de posições diversas e
formulação de projectos pessoais relevantes de investigação.
4.Ser capaz de analisar o lugar e a natureza da Economia Política no quadro mais geral das ciências sociais.
5.Ser capaz de discutir, de forma fundamentada, as relações entre economia, ciência e política.
6.Compreender a relevância da discussão sobre a construção de categorias e nomenclaturas estatísticas e indicadores económicos e sociais.
1. Entre a filosofia/teoria da ciência e a prática das ciências: a relevância da reflexão metodológica
2. Contributos da filosofia/teoria da ciência
a. Filosofia e história da ciência
b. A sociologia da ciência/conhecimento científico e o construtivismo social
c. Retórica, pós-modernismo e pluralismo
d. Epistemologia Feminista e Economia Política Feminista
e. Economia Política e interdisciplinaridade
f. Ontologia e Realismo Crítico
3. Controvérsias metodológicas na Economia Política
a. Teoria vs. História
b. Matematização, formalismo e modelação
c. Ciência e valores
4. Economia, ciência e política
a. Ciência e Poder
b. Objetividade e expertise técnica
5. A objetivação da complexidade nas ciências sociais
a. Desigualdades sociais, dimensões e indicadores
b. Metodologias intensivas, teoria e prática
c. Subjetividades, perfis e categorias temporais
- Participação nas aulas, que consiste na discussão coletiva de textos previamente disponibilizados pela equipa docente (25%);
- Prova escrita composta por duas questões, que serão selecionadas pela/o estudante de entre quatro propostas sobre os tópicos do programa; a prova é realizada presencialmente em sessão dedicada para o efeito, sendo possível a consulta de materiais autorizados pela equipa docente (75%).
A avaliação desta UC não contempla a realização de exame escrito final.
10.For each topic a reading list and the correspondent texts will be provided
9.?Historical Perspectives on Inequality.? / C. Tilly / In: The Blackwell Companion to Social Inequalities, M. Romero and E. Margolis (eds.), 15?30 /Blackwell,2005
8.A Construção Social da Realidade / P. Berger e T. Luckmann /Dinalivro, 2004 [1966]
7.Exchange, Action, and Social Structure: Elements of Economic Sociology / M. Zafirovski / Praeger, 2005
6.Essays in Trespassing: Economics to politics and beyond /A. Hirschman / Cambridge University Press, 1981
5.Economia e Interdisciplinaridade(s) / C. Kerstenetzky, V. Neves /Almedina, 2012
4.Reorienting Economics / T. Lawson /Routledge, 2003
3.Value-Free Science? Ideals And Illusions / H. Kincaid, J. Dupre?, A. Wylie (eds.) / Oxford University Press, 2007
2.Reassembling the Social ? An Introduction to Actor-Network-Theory / B. Latour /Oxford University Press, 2005
1.Reflection without rules: economic methodology and contemporary science theory /D. W. Hands, 2001
30. Portugal uma Sociedade de Classes: Polarização Social e Vulnerabilidade / Renato Miguel do Carmo (Org.) / Edições 70 / Le Monde Diplomatique Ed. Portuguesa, 2013.
29. ?The Centrality of the Classics? / Jeffrey C. Alexander / In: Stephen Turner (ed.), Social Theory and So-ciology ? The Classics and Beyond / Oxford, Blackwell, 1987 / 1996, pp. 20-38
28. La Science économique à la recherche de ses fondements: La tradition épistémologique ricardienne (1826-1891) / Michel Zouboulakis / Presses universitaires de France, 2015
27. The Varieties of Economic Rationality: From Adam Smith to Contemporary Behavioural and Evolution-ary Economics / Michel Zouboulakis / Routledge, 2014
26. Microfísica do Poder / Michel Foucault / Paz e Terra, 2014
25. Exit, Voice, and Loyalty: Responses to Decline in Firms, Organizations, and States / Albert Hirschman / Harvard University Press, 1970
24. As Paixões e os Interesses: Argumentos Políticos Para o Capitalismo Antes do seu Triunfo / Albert Hirschman / Bizâncio, 1997
23. More Heat than Light: Economics as Social Physics, Physics as Nature's Economics / Philip Mirowski / Cambridge University Press, reprint edition, 1991
22. Open Economics: Economics in relation to other disciplines / Richard Arena, Sheila Dow and Matthias Klaes (eds.) / Routledge, 2009
21. Interdisciplinaridade: Ambições e Limites / Olga Pombo / Relógio d'Água, 2004
20. Special Sciences and the Unity of Science / Olga Pombo, Shahid Rahman, John Symons and Juan Ma-nuel Torres (Eds.) / Springer, 2012
19. La Economía como Ciencia Moral / Ricardo F. Crespo / Educa, 1997
18. How Economics Forgot History: The Problem of Historical Specificity in Social Science / Geoffrey Hodgson / Routledge, 2001
17. Speaking of Economics: How to get in the conversation / Arjo Klamer / Routledge, 2007
16. Sobre Ética e Economia / Amartya Sen / Almedina, 2012
15. Philosophy of the Economy: An Aristotelian Approach / Ricardo F. Crespo / Springer, 2013
14. The handbook of economic methodology / edited by John B. Davis, D. Wade Hands, Uskali Maki / 1998
13. The Elgar companion to recent economic methodology / edited by John B. Davis, D. Wade Hands / 2011
12. Philosophy of economics: a contemporary introduction / Julian Reiss / Routledge, 2013.
11. Economic Methodology: a historical introduction / Harro Maas, translated by Liz Waters / Routledge, 2014
10. Economic methodology: an inquiry / Sheila C. Dow / Oxford University Press, 2002
9. Economic methodology: understanding economics as a science / Marcel Boumans and John B. Davis / Palgrave Macmillan, 2010
8. The Construction of Social Reality / J. R. Searle / The Free Press, 1995.
7. Philosophy of Social Science 5 ed. / Alexander Rosenberg / Westview Press, 1995.
6. Readings in the Philosophy of Social Science / Michael Martin e Lee C. McIntyre (eds) / MIT Press, 1994.
5. The Philosophy of Social Science. 2a ed. / M. Hollis / Cambridge University Press, 1994.
4. The Social Construction of What? / I. Hacking / Harvard University Press, 1999.
3. Nuts and Bolts for the Social Sciences / J. Elster / Cambridge University Press, 1989.
2. The Possibility of Naturalism: A Philosophical Critique of the Contemporary Human Sciences, 4a ed. / R. Bhaskar / Routledge, 1978 [2015].
1. A Realist Theory of Science, 2a ed. / R. Bhaskar / Verso, 1975 [1997].
Economia, Sociedade, Governação
1. Desenvolver conhecimentos e competências de análise para uma compreensão holista dos processos económicos, sociais e políticos.
2. Desenvolver a capacidade de debater os fundamentos epistemológicos e conceptuais e de mobilizar as ferramentas analíticas associados ao estudo da estrutura e da dinâmica dos sistemas económicos, sociais e políticos, da sua evolução e das deliberações que os estruturam.
3. Desenvolver a capacidade de debater os fundamentos epistemológicos e conceptuais associados à análise de diferentes modos de ação, instrumentais e não instrumentais, e diferentes perspetivas substantivas e formalistas da racionalidade.
4. Desenvolver a capacidade de relacionar diferentes modos de coordenação, compreendendo as interações mútuas que se estabelecem entre Estado, mercado, organizações, comunidade.
5. Desenvolver capacidades críticas, argumentativas e de julgamento autónomo.
1. Estado, sociedade, mercado e organizações: o sistema económico e social
1.1 Modos de ação instrumentais e não instrumentais; perspetivas substantivas e formalistas da racionalidade
1.2 Mercados e organizações; transações, custos de transação e contratos
1.3 Sociedade de mercado e sociedade industrial
1.4. Estado e ação pública
1.5 Instituições e visão institucionalista
1.6 A Economia Política e as formas de poder
2. Governação, instituições e mudança institucional
2.1. Ordens sociais e constituição económica nas sociedades desenvolvidas
2.2 Ação e mudança institucional
2.3 Dependência da trajetória histórica, cultural e política e mudança
2.4 Complementaridades institucionais e governação.
3. Democracia, transições históricas e direitos: a economia política contemporânea
3.1 Mudança estrutural, transições históricas e ciclos longos do capitalismo
3.2. Capitalismo, Democracia e Welfare State
3.4 Democracias sociais, crescimento económico e desigualdades.
A avaliação inclui:
frequência e participação nos seminários (35%);
elaboração e apresentação de um trabalho individual sobre um tema da UC (65%).
A avaliação desta UC não contempla a realização de exame escrito final/There is no final written exam.
O instrumento principal de avaliação, o ensaio individual, insere-se nas metodologias de ensino definidas.
8. STREECK, W. (2010), ?Taking Capitalism Seriously: Toward an Institutionalist Approach t
7. POLANYI, K. (2010), The Great Transformation: The Political and Economic Origins of our Time. Boston: Bacomn Press.
6. PASINETTI, L. (1981), Structural Change and Economic Growth. A Theoretical Essay on the Dynamics of the Wealth of Nations, Cambridge: Cambridge University Press.
5. SCHUMPETER, J. A., (1942), Capitalism, Socialism and Democracy, New York: Harper & Row.
4. HIRSCHMAN, A. (1982), ?Rival Interpretations of Market Society: Civilizing, Destructive, or Fee-ble??, Journal of Economic Literature, Volume XX, 1463-1484.
3. ESPING-ANDERSEN, G. (1993), The Three Worlds of Welfare Capitalism, Princeton, Princeton University Press.
2. CHANG, H.-J. (2003), Globalisation, Economic Development and the Role of the State, London: Zed Books, Caps 1-3
1. BRUFF, I. (2011), ?What about the Elephant in the Room? Varieties of Capitalism, Varieties in Capitalism?, New Political Economy, June, pp. 1-20.
20. Streeck, Wolfgang (2010), ?Institutions in History: Bringing Capitalism Back In? In: Morgan, Glenn et al. (eds.), Handbook of Comparative Institutional Analysis, Oxford: Oxford University Press, 659-686.
19. Sen, Amartya (1977), ?Rational Fools?, Philosophy and Public Affairs vol. 6, no. 4: 317-344.
18. Scott, Richard W. (2001), Institutions and Organizations, 2nd ed. Thousand Oaks: Sage Publications.
17. Schmidt, V.A. (2009). ?Putting Politics Back into the Political Economy by Bringing the State Back in Yet Again.? World Politics 61 (3): 516-48.
16. Salais Robert et Thévenot Laurent (eds), (1986), Le Travail: marchés, règles, conventions, INSEE, Paris: Economica.
15. Radin, M.J. (1997) Contested Commodities, Cambridge: Harvard University Press.
14. Powell, Walter W.; DiMaggio, Paul J. (eds) (1991), The New Institutionalism in Organizational Analysis, Chicago: University of Chicago Press.
13. March, James G.; Olsen, Johan P. (1989). Rediscovering Institutions, The Organizational Basis of Politics, New York: The Free Press.
12. Karpik, Lucien (2010), Valuing the Unique: The Economics of Singularities, Princeton: Princeton University Press.
11. Joas, H. (1996), The Creativity of Action, Cambridge: Polity Press.
10. Hirschman, Albert O. (1985), ?Against Parsimony: Three Easy Ways of Complicating some Categories of Economic Discourse?, Economics and Philosophy 1: 7-21.
9. FREEMAN, Chris; LOUÇÃ, Francisco (2001), As Time Goes By ? From the Industrial Revolution to the Information Revolution, Oxford: Oxford University Press,.
8. Eymard-Duvernay François (ed), (2006), L?économie des conventions, méthodes et résultats - tome 1: Débats / tome 2 : Développements, Paris: La découverte, collection Recherches.
7. Campbell, John L. (2010), ?Institutional Reproduction And Change? In: Morgan, Glenn et al. (eds.), Handbook of Comparative Institutional Analysis, Oxford: Oxford University Press, 87-115.
6. Bromley, Daniel W. (2006), Sufficient Reason: Volitional Pragmatism and the Meaning of Economic Institutions, Princeton and Oxford: Princeton University Press.
5. Boltanski, Luc; Chiapello, Eve (1999), Le nouvel esprit du capitalisme, Paris: Gallimard.
4. Boltanski, Luc; Thévenot, Laurent, (1991), De la justification. Les économies de la grandeur, Paris: Gallimard.
3. Aglietta, Michel (2015), A Theory of Capitalist Regulation: The US Experience, London:Verso.
2. Aglietta, Michel; Rebérioux, Antoine (2015), Dérives du capitalisme financier, Paris: Albin Michel.
1. Aglietta, Michel, Orléan, André (1998), La Monnaie Souveraine, Paris: Odile Jacob.
História da Economia Política
1. Desenvolver capacidades críticas, argumentativas e de julgamento autónomo.
2. Desenvolver a capacidade de interpretação de textos e obras de autores à luz do contexto histórico e da sua relação com as principais tradições e correntes da economia política.
3. Desenvolver a capacidade de identificação das origens e de compreensão das ideias económicas e políticas presentes em controvérsias contemporâneas.
1.As principais correntes da economia política
1.a O liberalismo clássico e o capitalismo industrial: Smith, Ricardo, Mill
1.b O capitalismo moderno e a sua natureza: Marx, Durkheim e Weber
1.c Democracia e capitalismo na tradição institucionalista: Veblen, Commons, Polanyi, Kapp
1.d A Grande Depressão e o papel económico do Estado: Keynesianismo - Keynes, Kalecky e Minsky - e a Economia do Bem-Estar - Pigou e Stiglitz
1.e Descolonização e desenvolvimento: teorias da modernização - Rostow e Lewis -, estruturalismos - Myrdal, Nurske e Hirschman - e teoria da dependência - Furtado e Prebisch
1.f A reação neoliberal aos intervencionismos estatais na economia política: Hayek, Friedman, Buchanan e Olson
2.Debates contemporâneos e seus antecedentes teóricos
2.a Crescimento e estagnação secular
2.b Moeda e política monetária
2.c Tecnologia, trabalho e emprego
2.d Crescimento e sustentabilidade
2.e Desigualdades e crescimento
2.f Financeirização, desenvolvimento e bem-estar
2.g Ética e mercado
Contempla no 1º módulo sessões teórico-práticas compostas por um enquadramento expositivo por parte do docente e por um debate em torno da análise dos textos indicados, cuja leitura prévia por parte dos alunos é obrigatória. O 2º módulo convoca diretamente a participação dos alunos quer em apresentações de enquadramento iniciais, quer no debate subsequente. Este 2º módulo compõe-se de sessões de seminário sobre quatro dos temas apresentados no programa a partir de uma seleção feita pelos alunos.
|
A avaliação inclui:
- frequência, participação e leitura da bibliografia proposta (25%);
- uma apresentação em seminário (25%); e
- redação de um artigo sobre o tópico do seminário (50%)
A avaliação desta UC não contempla a realização de exame escrito final.
4. Trigilia, C. (2002), Economic Sociology ? State, Market and Society in Modern Capitalism, Oxford: Blackwell.
3. Milonakis, Dimitris and Ben Fine (2009), From Political Economy to Economics: Method, the social and the historical in the evolution of economic theory, Routledge: London and New York.
2. Kurz, H. and Riemer, J. (2016), Economic Thought: A Brief History, New York: Columbia University Press.
1. Caporaso, J. A. e Levine D. P. (1992), Theories of Political Economy, Cambridge: Cambridge University Press
31. Smithin, J, (2000), What is Money?, London: Routledge.
30. Summers, L. (2014), ?U.S. Economic Prospects: Secular Stagnation, Hysteresis, and the Zero Lower Bound?, Business Economics, 49(2): 6573.
29. Stiglitz, J., (2012), The Price of Inequality: How Today's Divided Society Endangers Our Future, W. W. Norton & Company
28. Veblen, T. (1904), The Theory of Business Enterprise, New Brunswick: Transaction Books
27. Weber M. (1999), Essays in Economic Sociology, Princeton: Princeton University Press.
26. Smith A. (1776/2014), Inquérito sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das Nações, Fundação Calouste Gulbenkian.
25. Ricardo, D.(1817/1983), Princípios de Economia Política e de Tributação, Fundação Calouste Gulbenkian.
24. Polanyi, K. (1957) ??The Economy as an Instituted Process??, in K. Polanyi, C. Arensberg and H. Pearson (orgs.), Trade and Market in the Early Empires: Economies in History and Theory, Glencoe, Illinois: The Free Press, 243270.
23. Polanyi, K. (1944, 2012), A Grande Transformação As Origens Políticas e Económicas do nosso Tempo, Lisboa: Edições 70.
22. Olson, M. (1965/1998), A Lógica da Acção Colectiva. Bens Públicos e Teoria dos Grupos, Oeiras, Celta Editora.
21. Minsky, H. (1982a), ?The financial Instability Hypothesis: capitalist processes and the behaviour of the economy?, in C. Kindleberger e J.P. Lafargue (eds.), Financial Crises: Theory History and Policy, Cambridge: Cambridge University Press.
20. Mill, J. S. (1909/2017), Principles of Political Economy with some of their Applications to Social Philosophy, London: Longmans, Green and Co. Disponivel em http://oll.libertyfund.org/titles/millprinciplesofpoliticaleconomyashleyed
19. Marx K. (1867?1883, 1990), O Capital: Crítica da Economia Política, Lisboa: Ed. Avante
18. Malthus, T. R. (1836), Principles of Political Economy, London: W. Pickering. Disponivel em http://oll.libertyfund.org/titles/malthusprinciplesofpoliticaleconomy
17. Malm, A. (2016), Fossil Capital: the Rise of the Steam Power and the Roots of Global Warming, London: Verso Books.
16. Lapavitsas, C. (2013),Profiting Without Producing: How Finance Exploits Us All, Londres: Verso Books
15. Keynes, J. M. (1936), ?Concluding notes on the social philosophy towards which the general?, Chap. 24, The General Theory of Employment Interest and Money.
14. Kalecky, M (1943), ?Political Aspects of Full Employment?, Political Quarterly.
13. Jackson T. (2013), Prosperidade sem Crescimento. Lisboa Tinta da China.
12. Innes, A. M. (1914), ?The Credit Theory of Money?, The Banking Law Journal, Vol. 31, Dec./Jan., pp 151168.
11. Hirshman, A.O. (1992),Rival Views of Market Society and Other Recent Essays, Harvard University Press, 1992
10. Hayek, F. (1947), Individualism and Economic Order, Chicago: The University of Chicago Press
9. Gordon, R. (2016), The Rise and Fall of American Growth, Princeton : Princeton University Press.
8. Ford, M. (2015), Rise if robots : Technology and Threat of a Jobless Future, Basic Books.
7. Friedman, M. (1951), ?NeoLiberalism and its Prospects?, Farmand, 17 February 1951, pp. 8993.
6. Durkheim, E. (1897/1967), De la division du travail social, Paris: Les Presses universitaires de France. Disponivel em http://classiques.uqac.ca/classiques/Durkheim_emile/division_du_travail/division_travail.html
5. Commons, J.R.( 1934/1959), Institutional Economics: Its Place In Political Economy, Madison: University of Wisconsin Press.
4. Cypher, J. (2014), The Process of Economic Development, London: Routledge
3. Buchanan, J and Tullock G. (1962), The Calculus of Consent: Logical Foundations of Constitutional Democracy, disponivel em https://web.archive.org/web/20060610040512/http://econlib.org/library/Buchanan/buchCv3Contents.html
2. Backhouse, R. and Mauro Boianowsky (2016), ?Secular stagnation: The history of a macroeconomic heresy?, European Journal of the History of Economic Thought, 23(6): 946970.
1. Anderson, E. (1990), ?The Ethical Limitations of the Market?, Economics & Philosophy, Vol 6, Issue 2, pp. 179205
Seminário sobre Técnicas de Investigação em Ciências Sociais
1 Compreender as principais diferenças entre as metodologias qualitativas e as quantitativas.
2 Aprofundamento do conhecimento sobre metodologias e técnicas de pesquisa considerados relevantes para o trabalho de dissertação.
3 Aplicação do conhecimento sobre metodologias e técnicas de pesquisa aos objetivos de investigação dos alunos, tendo em conta a preparação do projeto de dissertação.
1 ? Metodologias qualitativas e quantitativas: duas tradições distintas?
1.1 Características distintivas e diversidade interna das metodologias qualitativas.
1.2 Características distintivas e diversidade interna das metodologias quantitativas.
1.3 As principais controvérsias entre as duas tradições.
2 - Módulo específico sobre métodos e técnicas de investigação, a escolher de entre as seguintes possibilidades (cada uma correspondendo a 5 ETCS e compreendendo seis sessões).
2.1 Análise de Redes.
2.2. Entrevista e análise de conteúdo qualitativo.
2.3 Análise estatística multivariada e econométrica.
3 Módulo específico sobre métodos e técnicas de investigação, a escolher de entre as seguintes possibilidades (cada uma correspondendo a 5 ETCS e envolvendo seis sessões).
3.1 Análise Qualitativa Comparada.
3.2 Estudos de caso e o método comparativo.
3.3 Metodologias participativas.
3.4 Análise input-output: descrição e aplicações.
A avaliação leva em conta o desempenho dos alunos nos módulos optativos, de acordo com os seguintes parâmetros:
Primeiro módulo independente: participação nas aulas e leitura da bibliografia de trabalho (20%); realização de um exercício relacionado com os objetivos de pesquisa (30%);
Segundo módulo independente: participação nas aulas e leitura da bibliografia de trabalho (20%); realização de um exercício relacionado com os objetivos de pesquisa (30%);
9. Schreier, M. (2012). Qualitative Content Analysis in
8. Schneider, C.Q. & Wagemann, C. (2012) Set-theoretic Methods for the Social Sciences: A Guide to Qualitative Comparative Analysis. Cambridge: Cambridge University Press.
7. Miller, R. and Blair, P. (2009) Input-Output Analysis. Cambridge: Cambridge University Press.
6. Kadushin, C. (2012) Understanding Social networks : theories, concepts and findings, Cambridge
5. Greene, W.H. (2012) Econometric Analysis. New Jersey, Prentice Hall (7th Edition).
4. Goertz, G. & Mahoney, J. (2012) A Tale of Two Cultures: Qualitative and Quantitative Research in the Social Sciences. Princeton: Princeton University Press.
3. Byrne, D. & Ragin, C. (eds.) (2009) The SAGE Handbook of Case-Based Methods. Londres: SAGE.
2. Borgatti,S. P., Everett, M., Johnson, J.C., (2013), Analysing Social Networks, SAGE
1. Becker, H. S. (1998). Tricks of the Trade: How to Think about Your Research while You?re Doing It. Chicago: The University of Chicago Press.
19. Zuckerman, H. (1972). Interviewing an ultra-elite. The Public Opinion Quartely, 36, 159-175.
18. World Bank (1996). The World Bank Participation Sourcebook. Washington: Environmental Department.
17. Wooldridge, J.M. (2006) Introductory Econometrics: A Modern Approach. USA, Thomson South-Western.
16. Winthereik, B. R. & Verran, H. (2012). Ethnographic stories as generalizations that intervene. Science Studies, 25(1), 37-51.
15. Wasserman, S., Faust, K., (1994) Social network analysis: methods and apllications, Cambridge, MA, Cambridge University Press
14. Stake, R. (1995). The Art of Case-Study Research. Londres: Sage.
13. Scott, J., Social network analysis: a handbook, London, Sage, 2000
12. Rowe, G. & Frewer, L.J. (2004). Evaluating public participation exercises: a research agenda. Science, Technology and Human Values, 29(4), 512-556.
11. Ragin, C. ([1987] 1989) The Comparative Method: Moving Beyond Qualitative and Quantitative Strategies. Berkeley: University of California Press.
10. Prell, C., (2012) Social Network Analysis : history, theory and methodology, SAGE
9. Poirier, J., Clapier-Valladon, S. & Raybaut, P. [1983] (1995). Histórias de Vida: Teoria e Prática. Oeiras: Celta.
8. Piette, A. (1996). Ethnographie de l?action: l?observation des details. Paris: Métaillié.
7. Marques, P. and Salavisa, I. (2016) ?Young People and Dualization in Europe: A Fuzzy Set Analysis?, Socio-Economic Review, 0(0): 1-26. Advance Access.
6. Knoke, D. e Yang,2008, S. Social Network Analysis, 2nd ed.,SAGE
5. Hardy, M. & Bryman, A. (2009) The Handbook of Data Analysis. London, Sage Publications.
4. Hanneman, Robert A. and Mark Riddle ( 2005) Introduction to social network methods. Riverside, CA: University of California, Riverside (http://faculty.ucr.edu/~hanneman/ )
3. Glaser, B. G. & Strauss, A. [1967] (2002). The Discovery of Grounded Theory: Strategies for Qualitative Research. Londres: Aldine.
2. Fine, G. A. (1993). Ten lies of ethnography: moral dilemmas of field research. Journal of Contemporary Ethnography, 22, 167-294.
1. Deakin, H. & Wakefield, K. (2014). Skype interviews: reflections of two PhD researchers. Qualitative Research 14, 603-616.
Seminário de Investigação Transdisciplinar
1.Familiarizar os doutorandos com questões e desafios societais da atualidade nos contextos internacional, europeu e português (designadamente, nos domínios do ambiente e da sustentabilidade, da financeirização, do trabalho, das desigualdades e inclusão sociais, da era digital, da regulação e governação,...) à luz de programas de investigação existentes e de projetos de investigação recentes ou em curso em cada um dos Centros de Investigação parceiros deste programa doutoral.
2.Pôr, especificamente, em evidência a relevância da transdisciplinaridade para uma melhor compreensão das questões e desafios mencionados em 1.
3.Familiarizar os doutorandos com métodos e práticas da investigação transdisciplinar à luz dos casos de estudo mencionados em 1.
4.Dar a oportunidade aos doutorandos de debater pesquisa transdisciplinar com os investigadores.
1. Em que consiste a investigação científica transdisciplinar?
1.1. Multidisciplinaridade, transdisciplinaridade, interdisciplinaridade.
1.2. Oportunidades e desafios da investigação trans- e interdisciplinar.
2. Desafios da investigação em Ciências Sociais e Humanas numa sociedade em mudança.
2.1. Temas e tópicos de investigação em que a Economia Política dialoga com outras CSH (v.g. sociologia, história, filosofia, antropologia, direito, ciência política).
2.2. Programas, projetos e atividades de investigação, e outras iniciativas científicas transdisciplinares.
Avaliação ao longo do semestre:
1. Intervenção regular e participada nas sessões de seminário, que decorrerão ao longo do semestre,
com questões que os estudantes tenham preparado a partir de leituras feitas (20%);
2. Ensaio escrito contendo uma apresentação sumária e um comentário a respeito de dois dos
projetos/atividades de investigação apresentados nas sessões do Seminário (escolhidos livremente pelo
doutorando), evidenciando o contributo específico da transdisciplinaridade para o desenvolvimento
do projeto e os seus resultados (80%).
O ensaio deverá ter entre 4000 e 6000 palavras, incluindo eventuais notas de rodapé e excluindo
bibliografia.
Bibliografia introdutória:
Bernstein, J. H. (2015), Review: Transdisciplinarity: A Review of Its Origins, Development, and Current Issues, Journal of Research Practice, 11 (1); Brandão, T., Gonçalves, M. E., e Reis, J, (2023), A economia política do mundo contemporâneo: revisitando um campo multidisciplinar, Análise Social, LVII, 3, 248, 460-472; Carmo, R. M. (2021), Social inequalities: theories, concepts and problematics, SN Social Sciences, 1:116; Klein, J. T. (2014). Discourses of Transdisciplinarity: Looking back to the future. Futures, 65, pp. 10-16; Stock, P., R. J.F. Burton (2011), Defining Terms for Integrated (Multi-Inter-Trans-Disciplinary) Sustainability Research Sustainability, 3, 1090-1113; Osborne, P. (2015) Problematizing disciplinarity, transdisciplinary problematics. Theory, culture & society, 32(5-6), pp. 3-35.
Bibliografia de apoio sobre a temática da transdisciplinaridade:
A bibliografia de apoio a esta UC será fundamentalmente a que vier a ser indicada pelos Investigadores Responsáveis pela apresentação dos projetos e atividades científicas dos Centros de Investigação.
Projeto de Investigação e Escrita Académica
1.Desenvolver conhecimentos e competências para a elaboração de um projeto de tese na área de Economia Política;
2.Desenvolver a capacidade de debater os fundamentos epistemológicos e conceptuais e as opções metodológicas contempladas na proposta de Tese de Doutoramento;
3.Desenvolver a capacidade de refletir criticamente acerca do processo de investigação;
4.Desenvolver a capacidade de apresentação oral e argumentativa do trabalho de investigação;
5.Desenvolver competências de escrita científica;
6.Desenvolver responsabilidade social e ética do estudante enquanto cientista social.
1. A natureza e o processo de investigação em ciências sociais
1.1. Formulação de questões e procura de respostas
1.2. Estado da arte e contributo original
1.3. A ética da investigação e do cientista social
2. O projeto de tese
2.1. Contextualização e formulação do problema
2.2. Enquadramento teórico e conceptualização
2.3. Estratégia metodológica
2.4. Plano de investigação e cronograma
3. A escrita académica
3.1. Estilos e tipo de publicações
3.2. O artigo científico
3.3. O processo de publicação em revistas científicas
4. Comunicações em encontros científicos
A avaliação é composta pela participação(10%); 1ª versão do projeto de tese(20%); versão final do projeto de tese(50%); proposta de um artigo científico (20%).
A avaliação da versão final do projeto de tese será realizada por um Júri composto por um membro da UC, que assumirá o papel de Presidente desse júri, pelo tutor/orientador do estudante e um arguente, podendo estes ser externos à UC. A nota será proposta pelo tutor/orientador e pelo arguente, cabendo ao Presidente do Júri a decisão final.
6. Feak C. & Swales J. (2009) Telling a Research Story: Writing a Literature Review. Ann Arbor, Michigan, University of Michigan Press
5. Swales, John, Feak, Christine B. (2004) Academic Writing for Graduate Students: Essential Tasks and Skills, Michigan, University of Michigan Press.
4. Hancké, Bob (2009) Intelligent Research Design: A Guide for Beginning Researchers in the Social Sciences, Nova Iorque, Oxford University Press.
3. Dunleavy, Patrick (2003) Authoring a PhD: How to Plan, Draft, Write and Finish a Doctoral Thesis or Dissertation, Nova Iorque, Palgrave Macmillan.
2. Creswell, John W. (2014) Research Design: Qualitative, Quantitative and Mixed Methods Approaches, 4ª Edição, Los Angeles, SAGE Publications.
1. Booth, Wayne C., Colomb, Gregory G., Williams, Joseph M., Bizup, Joseph (2016) The Craft of Research, 4ª Edição, Chicago e Londres, University of Chicago Press.
-
Seminário de Investigação e Leitura Acompanhada
A unidade curricular apresenta os seguintes objetivos de aprendizagem:
1.Desenvolver conhecimentos e competências para a elaboração de uma tese na área de Economia Política;
2.Desenvolver a capacidade de debater os quadros teóricos e as opções metodológicas envolvidos na Tese de Doutoramento;
3.Desenvolver a capacidade de refletir criticamente acerca do processo de investigação;
4.Desenvolver a capacidade de apresentação oral e argumentativa do trabalho de investigação.
A natureza da UC não permite definir um programa com matérias concretas dado que assenta no trabalho desenvolvido a nível individual pelos doutorandos. Todavia, prevê-se a apresentação/discussão dos seguintes tópicos, quer nas sessões tutoriais, quer nas sessões coletivas:
1. Sessões de discussão dos artigos teóricos de referência no domínio da tese.
2. Sessões de discussão de métodos de pesquisa que estejam a ser utilizados pelos doutorandos.
3. Sessões de apresentação do trabalho entretanto desenvolvido pelos doutorandos.
Dada a natureza da UC, o processo de avaliação assume um carácter mais formal do que substancial. É composto por uma única componente:
- Apresentação em aula por cada estudante do trabalho teórico entretanto realizado e das opções metodológicas realizadas (100%).
A avaliação desta UC não contempla a realização de exame escrito final.
4. Swales, John, Feak, Christine B. (2004) Academic Writing for Graduate Students: Essential Tasks and Skills, Michigan, University of Michigan Press.
3. Creswell, John W. (2014) Research Design: Qualitative, Quantitative and Mixed Methods Approaches, Fourth Edition, Los Angeles, SAGE Publications.
2. Bryman, Alan (2012) Social Research Methods, Londres, Oxford University Press.
1. Booth, Wayne C., Colomb, Gregory G., Williams, Joseph M., Bizup, Joseph (2016) The Craft of Research, Fourth Edition, Chicago e Londres, University of Chicago Press.
N.a
Tese em Economia Política, Doutoramento Interdisciplinar
1. Conceber e desenvolver uma investigação original que respeite exigências de qualidade
e que atenda à responsabilidade social e ética do estudante enquanto cientista social, contribuindo para o alargamento das fronteiras do conhecimento em Economia Política e para a sua difusão;
2. Desenvolver a capacidade de refletir criticamente acerca do processo de investigação;
3. Desenvolver a capacidade de apresentação oral e argumentativa do trabalho de investigação designadamente, mas não exclusivamente, aos pares e à comunidade académica em geral através, por exemplo, da sua divulgação nacional ou internacional em conferências e publicações científicas.??
A natureza da UC não permite definir um programa com conteúdos específicos dado que assenta no trabalho desenvolvido a nível individual pelos doutorandos e na coordenação do(s) orientadore(s). O desenvolvimento dos projetos de investigação apresentados pelos doutorandos será feito em articulação com outras unidades curriculares, designadamente o Projeto de Investigação e Escrita Académica, o Seminário de Investigação Transdisciplinar, o Seminário de Investigação e Leitura Acompanhada e os Seminários de Investigação. O curso tem por objetivo desenvolver as capacidades teóricas metodológicas e analíticas dos doutorandos no domínio da economia política internacional e nacional, que lhes permitam relacionar domínios geralmente analisados separadamente e criar conhecimento próprio relevante.
Processo de AvaliaçãoO processo de ensino-aprendizagem contempla sessões tutoriais de acompanhamento da elaboração da tese com o(s) docente(s) orientador(es) e trabalho autónomo dos estudantes.
Promove-se a participação dos estudantes em encontros científicos e outros fóruns de debate de ideias (conferências, seminários, workshops, escolas de verão, etc.) num ambiente académico crítico e plural.
De acordo com o projecto de investigação de cada estudante / According to the research project of each student.
De acordo com o projecto de investigação de cada estudante / According to the research project of each student.
Seminário de Investigação
A UC tem os seguintes objetivos de aprendizagem:
1.Desenvolver a capacidade de refletir criticamente acerca do processo de investigação;
2.Promover capacidades argumentativas e de julgamento autónomo;
3.Desenvolver capacidades de comunicação adequadas do processo e dos resultados, de forma oral e escrita.
4.Contribuir para a internacionalização do programa doutoral através da realização de sessões com conferencistas internacionais e para um enfoque em torno de temáticas com relevância atual.
A natureza da UC não permite definir um programa com conteúdos específicos. Em cada ano, esta UC permitirá aos estudantes apresentarem os seus projetos de investigação de doutoramento em curso.
Ao longo do ano, os estudantes apresentam os avanços realizados no âmbito dos seus projetos de investigação de doutoramento em modo de seminário. A apreciação e discussão do trabalho ficará a cargo de outro estudante, sendo a discussão aberta a todos os estudantes, aos professores do doutoramento e a outros investigadores convidados. A organização dos seminários é da responsabilidade dos estudantes do doutoramento.
Quanto às sessões com conferencistas convidados, estas serão organizadas pela equipa docente da UC.
A avaliação inclui:
frequência, organização e participação (20%);
apresentação em aula de seminário do processo de investigação de doutoramento em curso (40%); e
discussão do trabalho apresentado por outro colega (30%)
comentário crítico sobre a comunicação realizada pelos conferencistas internacionais (10%)
A avaliação desta UC não contempla a realização de exame escrito final.
Dada a natureza desta UC não há bibliografia comum / Given the nature of this UC there is no common bibliography
Dada a natureza desta UC não há bibliografia comum / Given the nature of this UC there is no common bibliography
Optativas recomendadas
O funcionamento das unidades curriculares optativas está sujeito a um n.º mínimo de inscrições.
1.º semestre
00961 | Metodologias em Políticas Públicas: o Método Comparativo (ESPP | PP)
03377 | Sociologia Económica (Di) (ESPP | Soc)
03378 | Teorias da Modernidade e Desenvolvimento (ECSH | EconP)
03379 | Políticas de Desenvolvimento e Política (ECSH | EconP)
03380 | Fatores de Desenvolvimento Económico (ESPP | His)
03381 | Econometria Aplicada às Políticas Públicas (IBS | Ecot)
03384 | Política Industrial, de Inovação e de Investigação (ECSH | EconP)
03385 | Cidade e Cidadania: Visões Contemporâneas (ESPP | Soc)
03386 | Urbanismo, Territorialidade e Espaço Público (ESPP | Soc)
03387 | Geopolítica da Paz e dos Conflitos (ESPP | RI)
Economia Política Monetária e Financeira (UC)