David Ferraz é Professor Associado do ISCTE e diretor do Doutoramento e Mestrado em Administração Pública. É doutorado em Políticas Públicas pelo ISCTE-IUL (2018), mestre em Administração e Políticas Públicas (ISCTE-IUL - 2008) e licenciado em Gestão e Administração Pública (ISCSP-UTL - 2004). É diplomado pelo Curso de Estudos Avançados em Gestão Pública (CEAGP - 2006), especialização em Desenvolvimento Organizacional, Liderança e Gestão de Pessoas e pelo Curso de Formação em Gestão Pública (FORGEP - 2012) do INA. Iscte - Instituto Universitário de Lisboa, Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES-Iscte), Lisboa. Foi Secretário Geral do Conselho Económico e Social até março de 2022. Entre 1999 e 2004 desempenhou funções em várias empresas do setor privado. Desempenhou funções na Unidade de Investigação e Consultoria do Instituto Nacional de Administração, I.P. (2006-2010) e foi dirigente da Unidade de Formação em Gestão e Administração Pública (2010-2012), foi dirigente da Divisão de Recrutamento e Seleção do INA, prestando esta U.O. apoio à CRESAP (2012-2017). Foi ainda dirigente do Departamento de Recursos Humanos do IHRU, I.P. (desde Setembro de 2017). É investigador convidado do Centro de Administração e Políticas Públicas (CAPP) do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP-UTL), integrando o Grupo de Investigação em Ciência da Administração. Desenvolveu, desde 2004, funções de docência em diversos cursos do INA e ISCTE-IUL (CAGEP; FORGEP; CADAP; Desenho, Implementação e Avaliação de Políticas Públicas; Diploma de Especialização em Gestão Pública; Diploma de Especialização em Políticas Públicas; Reforma e Modernização Administrativa - 6 ECTS). Foi convidado a proferir lectures na HSE - Moscow (High School of Economics, School of Public Administration) nas áreas da Gestão e Administração Pública. Tem participado em grupos de trabalho e apresentado comunicações científicas em congressos de organizações internacionais como: a American Society for Public Administration, o Centro Latino Americano para el Desarollo, a International Association of Schools and Institutes of Administration, a Public Administration Theory Network. É autor e co-autor de várias publicações, nacionais e internacionais, nas áreas da Gestão, Administração, Políticas Públicas ou Gestão de recursos humanos.

Ana Mónica Fonseca é Professora Auxiliar do Departamento de História do Iscte e, desde 2022, diretora do Centro de Estudos Internacionais do Iscte. Desde janeiro de 2022 é Diretora do Mestrado em História Moderna e Contemporânea e foi, entre setembro de 2019 e setembro de 2023, Subdiretora do Mestrado em Estudos Internacionais na mesma instituição. É investigadora integrada do Centro de Estudos Internacionais do ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa (CEI-IUL), tendo sido membro eleito da sua Comissão Científica entre 2016 e 2022. Entre 2006 e 2015 foi assistente de investigação (2006-2011) e investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais da Universidade Nova de Lisboa (IPRI-NOVA). Doutorou-se em História Moderna e Contemporânea em 2011 no Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL) com uma tese intitulada "«É preciso regar os cravos!» A Social Democracia Alemã e a transição portuguesa para a democracia (1974-1976)", que recebeu a Menção Honrosa do Prémio Vitor de Sá de História Contemporânea 2012 e ainda a Menção Honrosa do Prémio Fundação Mário Soares-EDP 2012. A sua dissertação de mestrado em História das Relações Internacionais (ISCTE-IUL), que recebeu o Prémio Fundação Mário Soares em 2006, foi publicada em 2007: A Força das Armas: O apoio da República Federal da Alemanha ao Estado Novo (1958-1968) [Lisboa: MNE-ID, 2007]. As suas áreas de investigação centram-se nas transições para a democracia no Sul da Europa, nas relações luso-alemãs durante a Guerra Fria e na social-democracia europeia, e na promoção da democracia. Tem publicado regularmente em revistas nacionais e internacionais (Journal of European Integration History, Portuguese Journal of Social Sciences, Ler História, Relações Internacionais), e participou em diversos trabalhos coletivos.

María Asensio é Professora Associada Convidada no ISCTE-IUL, investigadora no Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES-IUL) e Investigadora Principal no Instituto Nacional de Administração (INA, I.P.). No ISCTE, integra a direção do Instituto de Políticas Públicas e Sociais (IPPS-IUL) e faz parte dos conselhos científicos dos programas de doutoramento em Políticas Públicas e Administração Pública. É igualmente membro do conselho científico do Observatório da Democracia e da Representação Política. María é licenciada em Ciência Política e Sociologia pela Universidade Complutense de Madrid (1992) e mestre em Ciências Sociais pelo Instituto Juan March (1994). Doutorou-se em Ciência Política pela Universidad Autónoma de Madrid (2001) e é Doctoral Fellow do Instituto Carlos III–Juan March (IC3IJM). Ao longo da sua carreira, lecionou em várias universidades, incluindo a Universidade de Coimbra (2001–2008), a Universidade de Évora (2008–2011), o ISCSP-UL (2011–2018), a Universidade Aberta (2013–2016) e o ISCTE (2010–2012, e desde 2017). Participou em numerosos projetos de investigação internacionais, entre os quais o projeto financiado pela NORFACE Healthdox: The Paradox of Health State Futures (2014–2018), e o projeto financiado pela DFG Political Economy of Social Policy Institutions (2001–2005). Coordenou ainda o relatório CAF Challenges to Promote Public Sector Capacity no âmbito da Presidência Portuguesa da União Europeia (EUPAN, 2021). A sua investigação situa-se na interseção entre ciência política comparada e políticas públicas. Interessa-se particularmente pela forma como os modelos teóricos, os quadros institucionais e as preferências políticas moldam a formulação das políticas, bem como pelos determinantes da opinião pública em relação ao sistema de bem-estar. Para além da docência e da investigação, María contribui ativamente para o debate público sobre governação e políticas sociais. Colabora com instituições públicas e participa em fóruns de peritos, reforçando a ligação entre a investigação académica e o desenho de políticas. O seu trabalho procura apoiar os processos de decisão e promover uma melhor compreensão dos desafios que se colocam aos Estados sociais na Europa.

Maria José Sousa (Doutorada em Gestão Industrial, com Agregação em Gestão e Gestão Pública), é docente e investigadora do ISCTE/Instituto Universitário de Lisboa, tendo sido Pró-Reitora entre março 2022 e janeiro 2024 e foi membro do comité científico do Doutoramento "in Law and Economics" (Ciclo XXXIX), Università degli Studi del Molise. É atualmente membro do Conselho Consultivo do Banco Português de Fomento, para a área das Políticas Públicas. Assumiu uma posição de pós-doutoramento de 2016-2018, investigando a área da educação digital, com várias publicações em revistas com elevado fator de impacto (Journal of Business Research, Journal of Grid Computing, Future Generation Computer Systems, e outros). Trabalhou como especialista, num projeto da Comissão Europeia para a criação de uma nova categoria de competências digitais a integrar no European Innovation Scoreboard (EIS). Foi membro da Comissão Coordenadora do Doutoramento em Gestão, da Universidade Europeia. Foi também Investigadora Sénior do GEE (Gabinete de Estratégia e Estudos) do Ministério da Economia Português, responsável pelas Políticas de Inovação, Investigação e Empreendedorismo, e Gestora de Conhecimento e Competências na AMA, IP, Agência para a Modernização Administrativa (Ministério da Presidência e do Conselho de Ministros). Também foi Gestora de Projetos do Ministério do Trabalho e Emprego, responsável por Projetos de Inovação e Projetos de Avaliação e Desenvolvimento das Qualificações. Os seus interesses de investigação atualmente são as políticas públicas de Inovação e Investigação. É coautora de mais de 180 artigos científicos e capítulos de livros (European Planning Studies, Information Systems Frontiers, Systems Research, and Behavioral Science, Computational and Mathematical Organization Theory, e outros). É editora convidada de mais de 10 edições especiais da Elsevier e Springer. Foi Presidente da ISO/TC 260 – Gestão de Recursos Humanos, representando Portugal na ISO - International Organization for Standardization. Coordenou/na vários projetos europeus de inovação (financiados por programas como Erasmus+, Horizon Europe e ICMPD) e é também External Expert of COST Association - European Cooperation in Science and Technology.

Nuno David é professor no ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa, onde coordena os cursos "Cibersegurança, Ética e Privacidade" no Mestrado em Administração Pública, "Ética Profissional, Computação e Sociedade" no Mestrado em Engenharia Informática e de Telecomunicações, e "Segurança, Ética e Privacidade" na Licenciatura em Ciência de Dados. É atualmente Encarregado de Proteção de Dados do Iscte, Presidente da Comissão de Ética da Escola de Tecnologias e Arquitetura e membro do Conselho de Ética do Iscte - Instituto Universitário de Lisboa. Seus interesses de investigação abrangem simulação social, modelos baseados em agentes, ética computacional, privacidade e proteção de dados. Foca-se também na filosofia da ciência da computação, epistemologia das ciências sociais computacionais e, em particular, as implicações de abordagens computacionais e interdisciplinares para as teorias e metodologias das ciências sociais. Nuno David licenciou-se em Engenharia Eletrotécnica - Ramo de Informática, pela Universidade de Coimbra. Obteve o Mestrado e Doutoramento na Universidade de Lisboa, especializando-se em simulação social baseada em agentes, em colaboração com a Universidade de São Paulo, Brasil.

Paulo Marques é Professor Associado no Departamento de Economia Política do Iscte. Desenvolve a sua atividade de investigação no DINÂMIA'CET-Iscte. Coordena atualmente o Observatório do Emprego Jovem e o Projeto de Investigação SOLID-JOB (ambos financiados pela FCT). A sua tese de doutoramento foi desenvolvida na área da Economia Política e foi intitulada 'Young People and Labour Market Segmentation in Europe: An Institutionalist Perspective'. Desenvolve investigação na área da Economia Política Comparada, mais especificamente sobre a segmentação do mercado de trabalho e as políticas públicas de emprego. A sua tese de doutoramento venceu os prémios: António Simões Lopes, atribuído pela Ordem dos Economistas (Melhor tese de doutoramento em 2016), e Manuel Lopes, atribuído pelo IEFP. A sua dissertação de mestrado venceu os prémios: Jacques Delors, atribuído pelo Centro de Informação Europeia Jacques Delors; e Silva Leal (menção honrosa), atribuído pela Secretaria de Estado da Segurança Social e ISCTE. Um artigo que escreveu em conjunto com Isabel Salavisa e que foi publicado na Socio-Economic Review recebeu o Prémio António Dornelas, atribuído pelo Ministério do Trabalho. Paulo Marques tem publicado artigos científicos em revistas científicas prestigiadas, como a Socio-Economic Review, Comparative European Politics e European Journal of Industrial Relations. 

Vítor Caldeira é Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e pós-graduado em Estudos Europeus pelo Instituto Europeu da mesma Faculdade.  Tem uma longa carreira de serviço público que iniciou na Inspeção-Geral de Finanças em 1984, onde exerceu funções de Subinspetor-Geral (entre 1995 e 2000). Foi membro do Tribunal de Contas Europeu de 2000 a 2016 e eleito seu Presidente durante três mandatos sucessivos entre 2008 e 2016. Entre 2016 e 2020 assumiu as funções de Presidente do Tribunal de Contas e, por inerência, as de Presidente do Conselho de Prevenção da Corrupção. Regressou à IGF em 2020 e foi membro da Comissão de Auditoria e Controlo do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) entre 2021 e 2023. Atualmente é membro do Conselho Geral Independente da RTP. É igualmente Professor Convidado na Universidade Nova-IMS e no ISCTE-IUL.  Ao longo da sua carreira exerceu ainda outras atividades, designadamente consultor da OCDE no âmbito da iniciativa SIGMA (1997-1999); membro da Comissão Mista de Revisão da EUROPOL (2002 – 2004); membro do Comité Consultivo da Academia de Direito Europeu (2008 – 2011); membro dos Conselhos Diretivos da Organização Europeia de Instituições Superiores de Controlo - EUROSAI (2011 – 2016) e da Organização Mundial de Instituições Superiores de Controlo – INTOSAI (2017 – 2020), bem como do Board do INTOSAI Development Initiative - IDI (2018 – 2021). Foi ainda Auditor da EUROSAI (2008 – 2010) e Auditor Externo da EUMETSAT (2017 – 2020).            Orador convidado em diferentes conferências e seminários, tem escrito sobre temas de finanças públicas, controlo financeiro e auditoria. Foi agraciado com condecorações e distinções honoríficas, nacionais e internacionais, de que destacamos: Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo, Portugal, 2014; Ordem de Mérito de Supervisão nas Américas, 2014; Cruz de Comandante da Ordem de Mérito, Polónia, 2015; Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, Portugal, 2020; Professor Honoris Causa, Universidade da Economia Nacional e Mundial de Sofia, Bulgária, 2008; Doutor Honoris Causa, Universidade de Tirana, Albânia (2015).