Acreditações
Período de aulas
Propinas estudantes UE (2023/2024)
Propinas estudantes fora da UE (2023/2024)
O Mestrado em Administração Escolar tem a duração de dois anos, correspondentes à obtenção de 120 créditos ECTS, repartidos entre 36 em unidades curriculares obrigatórias, 24 em unidades curriculares optativas de administração escolar, 48 com uma dissertação ou trabalho de projeto, 6 com uma unidade curricular do conjunto das técnicas especializadas de pesquisa e 6 com uma optativa livre. Algumas Unidades Curriculares podem funcionar em regime compacto (uma UC ocupando duas horas todos os dias de uma semana fora do calendário normal de aulas).
Plano de Estudos para 2023/2024
Unidades curriculares | Créditos | |
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1º Ano | ||
Direito da Educação
6.0 ECTS
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Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Gestão da Qualidade em Educação
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Gestão das Organizações Escolares
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Políticas de Educação
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Avaliação das Organizações Escolares
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Desenho da Pesquisa
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Gestão de Recursos Humanos em Educação
6.0 ECTS
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Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Organização Pedagógica e Diversidade
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Optativas > Administração Escolar
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Optativas > Administração Escolar
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2º Ano | ||
Dissertação em Administração Escolar
48.0 ECTS
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Trabalho Final | 48.0 |
Trabalho de Projecto em Administração Escolar
48.0 ECTS
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Trabalho Final | 48.0 |
Estágio de 2º Ciclo
6.0 ECTS
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Optativas > Livre | 6.0 |
Optativas > Livre
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Optativas > Técnicas Especializadas de Pesquisa
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Esta UC tem como objectivo fundamental traçar o panorama actual do direito da educação em Portugal e simultaneamente equacionar um conjunto de problemas chave que hoje se colocam a quem trabalha na área. Pretende-se que os alunos desenvolvam competências sobre:
- as características fundamentais do sistema jurídico no quadro do Estado de direito;
- a base constitucional do direito da educação;
- os dispositivos legais que definem as estruturas e formas de exercício da gestão escolar;
- as garantias administrativas e jurisdicionais em causa, identificando os diferentes instrumentos que as concretizam.
O programa encontra-se organizado em torno dos seguintes módulos:
1. Direito e Estado.
1.1. O que é o direito? Conceitos fundamentais. As fontes de direito.
1.2. Noção de Estado. O Estado como expressão da modernidade.
1.3. Estado de direito: génese e evolução.
2. Constituição e direito da educação.
2.1. Poder constituinte e Constituição. Princípios fundamentais da Constituição de 1976.
2.2. Conceito e âmbito do direito da educação. Quadro constitucional de referência.
3. Direito da organização e gestão escolar.
3.1. Organização escolar e administração educativa.
3.2. Fundamentos jurídicos da gestão escolar. Princípios e regras procedimentais.
3.3. Garantias administrativas e jurisdicionais.
4. Estudos de caso.
A avaliação da disciplina comporta a realização de um trabalho escrito individual sobre um tema do programa, em forma de paper (máximo de 20/25 pág). O trabalho deve ser basicamente analítico, demonstrando conhecimento das problemáticas teóricas em causa, procedendo a uma estruturação lógica do tema escolhido e evidenciando um tratamento adequado da bibliografia de referência e demais materiais de apoio da unidade curricular.
BibliografiaAmaral, Diogo Freitas do (2018), Curso de Direito Administrativo, Coimbra, AlmedinaCanotilho, Gomes e Vital Moreira (2010),Constituição da República Portuguesa anotada, Coimbra EditoraCanotilho, J. J. Gomes (2010),Direito Constitucional e Teoria da Constituição, Coimbra, AlmedinaCaupers, João et alii(2007),Código do Procedimento Administrativo Anotado, Coimbra, AlmedinaCosta, Jorge Adelino (org.)(2002),Organização Escolar: Legislação Base,Aveiro, Universidade de AveiroFonseca, Guilherme et alii (2008),Legislação Administrativa Básica, Coimbra, Coimbra EditoraHomem, António Pedro Barbas (coord.)(2006),Temas de Direito da Educação, Coimbra, AlmedinaSousa, Marcelo Rebelo de e André Salgado de Matos(2008), Direito Administrativo Geral, Tomo I, Lisboa, D.QuixoteRodrigues, Maria de Lurdes (org.), 40 Anos de Políticas de Educação em Portugal - Volume I / Volume II, Lisboa, Almedina.
Bibliografia Opcional.
Identificar e sistematizar as fases do processo de gestão da qualidade em educação, com especial ênfase para o desenvolvimento da melhoria contínua;
Identificar princípios e modelos de gestão da qualidade;
Conhecer as fases e processos da formalização e implementação do sistema de gestão da qualidade;
Identificar modelos de análise empírica de avaliação da qualidade em educação.
? Aspectos conceptuais e metodológicos do estudo da qualidade
? Normas ISO e modelos de Qualidade Total
? Modelos de análise e de avaliação da qualidade em serviços educativos
? Processos de formalização e de implementação de um sistema de gestão da qualidade
Trabalho de Grupo: A avaliação consiste na construção e apresentação de um projecto de avaliação da qualidade.
BibliografiaQuality Management (2ª ed.), Upper Saddle River: Prentice-Hall.Colling, C. & Harvey, L. (1995). Quality control, assurance and assessment – the link to continuous improvement, Quality Assurance in Education, 3 (4), pp.30 – 34.Dahlgaard, S. (1999). The evolution patterns of quality management: Some reflections on the quality movement, Total Quality Management, 10 (4-5), p. 473-480. Freeman, R. (1994). Quality Assurance in Secondary Education, Quality Assurance in Education, 2 (1), pp.21 – 25.Oger, B. & Platt, D. (2000). Value measurement and value creation models in Europe and the US: A comparison of the EFQM Excellence Model and the Baldrige Award Criteria. Paris, IAE.Vinagre, M. H. & Neves, J. G. (2004). Medição da qualidade de serviços em autarquias locais, in Colibri (ed.), Percursos da investigação em Psicologia Social e Organizacional, Lisboa, vol. 1, p. 271-290.
Bibliografia OpcionalDotar os participantes dos conceitos e ferramentas essenciais para a gestão das organizações, em ordem a possibilitar a respetiva aplicação no contexto das organizações escolares.
Programa1. A gestão das organizações e a especificidade da organização escolar.
1.1. Teorias organizacionais e o modelo da organização escolar.
1.2. A revolução 4.0 e as organizações escolares
1.2. A mudança organizacional
2. Eficácia e eficiência na Gestão.
3. O papel da gestão na articulação da organização escolar com a sua envolvente e os fatores condicionantes dos procedimentos em gestão.
4. Papéis do gestor.
5 Exercícios de aplicação e estudos de caso
I - A avaliação periódica: 1) trabalho individual (50%),2) trabalho de grupo 1: (40%) Estudo de caso com apresentação3) trabalho de grupo 2 - 10% Portefólio dos trabalhos realizados em salaPara aprovação, qualquer elemento de avaliação tem de ter nota mínima de 8 valores e o resultado final o valor mínimo de 10 valores (escala de 0 a 20). Avaliação final:II) realização de provas finais (exame e/ou outras provas) 100% . Aprovação com avaliação final igual ou superior a 10 (escala de 0 a 20)
BibliografiaDuarte, A., Nascimento, G., Almeida,F., (2019) Gestão de pessoas 4.0. In Machado, C., e Davin,J. (coords) Organização e politicas empresariais. Atual, Almedina. ......Hoy, W. & Miskel, C. (2013) Educational Administration. Theory, Research, and Practice . McGraw-Hill.Luck, E. (2012). Liderança em Gestão Escolar. Ed VozesMota, A. (2017). Gestão escolar: teoria e prática / Artur Guilherme Carvalho da Motta. Rio de Janeiro: SESES, 2017.
Bibliografia OpcionalFerreira B. & Torres, L. (2012),Perfil de liderança do diretor de escola em Portugal: modos de atuação e estratégias de regulação da cultura organizacional. RBPAE, 28 (1), 86-111Litz, D. (2011), Globalization and the Changing Face of Educational Leadership: Current Trends and Emerging Dilemmas. -International Education Studies, 4 (3), p. 47-61.Mintzberg, H. (2010). Estrutura e Dinâmica das Organizações, Lisboa, Ed. D. Quixote;Morgan, G. (1997), Imagens da Organização, S. Paulo, Ed. Atlas; Somech, A. (2005). Directive Versus Participative Leadership: Two Complementary Approaches to Managing School Effectiveness. Educational Administration Quarterly 41 (5), 777-800Veloso, L., Craveiro, D. & Rufino, I. (2012), Participação da comunidade educativa na gestão escolar. Educ. Pesqui., 38 (04), 815-832.
Esta unidade curricular tem como objetivo geral a aquisição de capacidades de interpretação conceptual, análise, leitura crítica e de competências operatórias no campo da investigação científica na área das políticas públicas e, em particular, das políticas de educação. Prevê-se ainda que os alunos possam interpretar e analisar tais políticas de forma contextualizada, reconhecendo ciclos e processos de mudança política, ao nível organizacional, local, nacional e global.
ProgramaO programa tem como objecto a evolução das políticas educativas (sobretudo as dirigidas à educação básica e secundária), a compreensão dos contextos políticos e de transnacionalização dessas políticas, assim como a sua regulação a diferentes níveis de decisão, com particular destaque para o caso português. O Programa está organizado de acordo com as seguintes alíneas:
1. Espaços e atores na produção de políticas de educação: introdução e sistematização das abordagens teórica-analíticas
2. Globalização e impacto nas políticas educativas
3. Europeização das políticas educativas
4. Reforma do Estado e impacto nas políticas educativas
5. Portugal: dinâmicas e ciclos de produção política
6. A escola pública no centro do debate: problemas e políticas
7. Autonomia, Gestão e Administração das Escolas
8. Descentralização e territorialização das políticas educativas
9. Políticas educativas e organização escolar.
A avaliação contínua da UC tem os seguintes elementos: 1) Uma apresentação (em grupo) de um texto de pesquisa e análise sobre políticas de educação (15-20 min, 30%) e participação no debate das várias apresentações. O texto será selecionado pelo grupo numa lista elencada pela docente.2) Trabalho escrito individual de reflexão crítica, teoricamente sustentada e ilustrada empiricamente sobre um tipo de programa ou política de educação. O trabalho não poderá deverá exceder as 10 páginas (arial 11) (70%).Avaliação não contínua não é realizada por exame (embora tenha um perfil correspondente): - Os alunos que frequentem um número de aulas inferior ao definido no Regulamento Geral de Avaliação de Conhecimentos e Competências (RGACC) serão encaminhados para esta avaliação.- O que se propõe como exercício de avaliação é um conjunto de questões colocadas pela docente ao qual o/a estudante terá que responder por escrito no prazo de 10 dias (em datas a informar aos alunos).
BibliografiaAzevedo, J. (2007), Sistema educativo mundial. Ensaio sobre a regulação transnacional da educação, VNG, FML.Ball, S. (1994), Education Reform: a Critical and Post-structural Reform, Londres, Routledge.Barroso, J.(2005), Políticas Educativas e Organização Escolar, Lx, Un. Aberta.Formosinho,J., A. S. Fernandes; J. Machado e F. Ferreira (2005), A Administração da Educação. Lógicas burocráticas e lógicas de mediação, Porto, Asa.Honig, M. (ed.) (2006), New Directions in Education Policy Implementation: confronting complexity, NY, State University of New York Press.Mitchell, D. E., R. L. Crowson, D. Shipps (2011), Shaping Education Policy: Power and Process, Routledge, N. Iorque.Rodrigues, M.L. (2014) (org.), 40 Anos de Políticas de Educação em Portugal (Vol1 e 2), Lx, Almedina.Teodoro, A.(2001), A Construção Política da Educação: Estado, mudança social e políticas educativas no Portugal Contemporâneo, Porto, Afrontamento.Zanten, A. van (2004), Les Politiques d'Éducation, Paris, Puf.
Bibliografia OpcionalAAVV (2006), A Autonomia das Escolas, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian.Abrantes, P., S. C. Martins, e T. Caixeirinho (2013), "Sucesso, gestão e avaliação. Um novo capítulo nas políticas educativas em Portugal", em L. Veloso (Coord.) (2013), Escolas e Avaliação Externa. Um Enfoque nas Estruturas Organizacionais, Lisboa, Editora Mundos Sociais.Almeida, A. N., e M. M. Vieira (2006), A Escola em Portugal, Lisboa, ed. ICS, pp.51-85.Álvares, M. (2018), ?Fault lines in education: Dualization and diversification of pathways over 40 years of debate on education policy in Portugal?, Sociologia, Problemas e Práticas, 87, pp. 45-70. Antunes, F. (2005a), "Globalização, União Europeia e Políticas Educativas nacionais", em Sociologia, Problemas e Práticas, nº 47,pp. 125-143.Antunes, F. (2005b), "Reconfigurações do Estado e da Educação: novas instituições e processos educativos", Revista Lusófona de Educação, 5, , pp.37-62.Ball, S (2010), The Education Debate: Policy and Politics in the Twenty-First Century, Bristol, The Policy Press. Ball, S., e J. Mainardes (orgs.) (2011), Políticas Educacionais: Questões e Dilemas, São Paulo, Cortez Editora.Barroso, J.(org) (2003), A Escola Pública. Regulação, desregulação, privatização, Porto, Asa.Barroso, J.(org.), (2006), A Regulação das políticas públicas de Educação. Espaços, dinâmicas e actores, Lisboa, Educa-Unidade de I&D de Ciências da Educação, U. de Lisboa.CNE ? Conselho Nacional de Educação (Ed.) (2021), Estado da Educação 2020, CNE.CNE ? Conselho Nacional de Educação (Ed.) (2021), Efeitos da pandemia COVID-19 na educação: Desigualdades e medidas de equidade, CNE.CNE ? Conselho Nacional de Educação (Ed.) (2021), EDUCAÇÃO EM TEMPO DE PANDEMIA |Problemas, respostas e desafios das escolas, CNE.Dale, R. (2000), "Globalization and education: demonstrating a 'common world educational culture' or locating a 'globally structured educational agenda?", em Educational Theory, 50 (4), 427-448.Dubet, F. (2002), Le Déclin de l'institution, Paris, Du Seuil, pp.87-166.Eurydice (2007), Autonomia das Escolas na Europa: Políticas e Medidas, Bruxelas, Comissão Europeia.Fialho, I., J. Verdasca, M. Cid, e M. Favinha (org.)(2014), Políticas Educativas, Eficácia e Melhoria das Escolas, Évora, CIEP-UE.Formosinho, J., A. S. Fernandes, J. Machado, H. Ferreira (2010), Autonomia da Escola Pública em Portugal, V. N. Gaia, Fundação Manuel Leitão, pp. 43-55.Gomes, R. Machado (2005), O Governo da Educação em Portugal: Legitimação e Contingência na Escola Secundária, 1974-1991, Coimbra, Imprensa da Universidade.Justino, D. e S. 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O neoliberalismo em educação, Porto, Porto editora.Rodrigues, M.L. (2010), A Escola Pública Pode Fazer a Diferença, Lx, Almedina.Rodrigues, M.L., J.Sebastião, J.Mata, L. Capucha, L. Araújo, M.V. da Silva, SC Martins, e V. Lemos (2016), Educação. 30 anos de Lei de Bases, Lisboa, Editora Mundos Sociais.Rodrigues, M.L., e M. Heitor, com T. Patrício, SC Martins, e CP Conceição (orgs.) (2017), 40 Anos de Políticas de Ciência e de Ensino Superior, Lisboa, Almedina. Teodoro, A. (1994), Política Educativa em Portugal: Educação, Desenvolvimento e Participação Política dos Professores, Porto, Afrontamento.UE (2009), Education & Training 2010. Main policy initiatives and outputs in education and training since the year 2000, Brussels, Directorate-general for Education and Culture.Zanten, A. Van ( Dir.) (2000), L'ecole, l'état des savoirs, Paris, La découverte, pp.85-147.Vienne, P.(2005), "Socialização e ressocialização: as políticas da educação para as classes populares", Análise Social, Vol. XI (176), 633-649.
Esta unidade curricular tem os seguintes objectivos:
1. Problematizar as especificidades das escolas como organizações.
2. Problematizar os modelos organizacionais prevalecentes nas escolas.
3. Discutir a heterogeneidade dos contextos escolares e das várias componentes que os estruturam.
4. Problematizar o papel desempenhado pelos vários atores sociais (líderes das escolas, professores, funcionários, alunos) na avaliação das organizações escolares.
5. Debater e refletir sobre a avaliação como processo social.
6. Refletir sobre a análise das organizações escolares no quadro da avaliação externa e da auto-avaliação.
1. As escolas como organizações.
2. Avaliação das organizações escolares: modelos organizacionais, dimensões de análise e atores sociais.
3. A avaliação das escolas como processo social.
4. Avaliação externa e auto-avaliação.
Avaliação contínua com: i) Participação sobre os temas em discussão nas aulas (10%); ii) Exposição de uma reflexão a partir de um texto (20%); iii) Comentário crítico de uma exposição de um colega ou grupo de colegas (20%); iv) Exercício de avaliação de uma organização escolar e desenvolvimento de uma proposta de intervenção (50%). Os alunos que não tenham qualquer possibilidade de assistir às aulas, terão realizar, na data do exame final, um teste escrito em substituição da apresentação do texto e do comentário crítico e o exercício de avaliação.
BibliografiaAlaíz, V, Góis, E. & Gonçalves, C(2003). Auto-avaliação de escolas. Porto: Edições ASA.Azevedo, J, org (2002). Avaliação das escolas. Porto:ASA.Barroso, J. (2005).Políticas educativas e organização escolar. Lisboa: Universidade Aberta.Lima, L. (1992). A escola como organização e a participação na organização escolar. Braga: IE/UM.McBeath, J. (2010). School self-evaluation models, tools and examples of practice. National College for School Leadership.Mintzberg, H. (1995).Estrutura e dinâmica das organizações. Lisboa: Dom Quixote.Nóvoa, A. (1995).As organizações escolares em análise. Lisboa: Dom Quixote.Pacheco, JA, (org) (2014). Avaliação externa de escolas: quadro teórico/conceptual. Porto: Porto Editora.Veloso, L. (org) (2013). Escolas e avaliação externa: um enfoque nas estruturas organizacionais. Lisboa: Mundos Sociais.
Bibliografia OpcionalAbrantes, P. & Sebastião, J. (2010). Portões que se abrem e que se fecham. Processos de inclusão e de segregação nas escolas públicas portuguesas", in Dornelas, A, Oliveira, L., Veloso, L & Guerreiro, M. D. (orgs.), Portugal Invisível, Lisboa, Editora Mundos Sociais, pp. 75-93.Bourdieu, P. (1978). Classement, déclassement, reclassement. Actes de la Recherche en Sciences Sociales, 24, 1, 2-22.Capucha, L., et al. (1996). Metodologias de avaliação: o estado da arte em Portugal. Sociologia, Problemas e Práticas, 22: 9-27. Coelho, I., Sarrico, C. & Rosa, Maria J. (2008). Avaliação de escolas em Portugal: que futuro? Revista Portuguesa e Brasileira de Gestão, 7(2): 56-67.Conselho Nacional de Educação (2010). Parecer sobre Avaliação Externa das Escolas (2007 ? 2009). Lisboa: Conselho Nacional de Educação (CNE).Ferreira, I. & Teixeira, Ana R. (2010). Territórios Educativos de Intervenção Prioritária. Sociologia: Revista do Departamento de Sociologia da FLUP, Vol. XX: 331-350.Lima, Licínio C. (2011). Administração Escolar: Estudos. Porto: Porto Editora.Marques, R. & Ferraz, D., orgs. (2015). Governação integrada e administração pública. Lisboa: INA Editora.Maroy, C.; Voisin, A. (2013). As transformações recentes das políticas de accountability na educação: desafios e incidências das ferramentas de ação pública. Educação e Sociedade, 34(124). http://dx.doi.org/10.1590/S0101-73302013000300012 OECD (1991). Principles for evaluation of development assistance. OECD: Paris.https://www.oecd.org/dac/evaluation/2755284.pdf
A unidade curricular Desenho da Pesquisa tem como objetivo principal fornecer aos estudantes de nível de mestrado os instrumentos conceptuais e operativos fundamentais para o desenho de um projeto de pesquisa e/ou intervenção em ciências sociais. Tratando-se de uma unidade curricular comum a vários mestrados, está desenhada para o cumprimento de um objetivo final: apetrechar os estudantes para a elaboração de um projeto próprio.
Programa1. A pesquisa como produtora de conhecimento para conhecer e/ou para intervir.
1.1. A pesquisa empírica como sendo teoricamente orientada.
1.2. A pesquisa como 'problem solving': diagnósticos, avaliações, intervenções.
1.3. A ética nos diferentes tipos de pesquisa.
2. Como desenhar um projeto de pesquisa e/ou intervenção.
2.1. Formulação do problema e definição de objetivos.
2.2. Conceptualização.
2.3. Operacionalização e observação.
2.4. Redação do projeto.
3. Estratégias metodológicas.
3.1. Adequação das estratégias metodológicas aos objetivos da pesquisa.
3.2. Pesquisa extensiva: grandes inquéritos, bases de dados estatísticos, etc.
3.3. Pesquisa intensiva: estudos de caso, pesquisa de terreno, observação participante, abordagem etnográfica, etc.
3.4. A investigação ação e a intervenção social.
3.5. Pesquisa comparativa: objetivos e problemas da comparação.
3.6. Os 'métodos combinados'.
Avaliação periódica, contemplando as seguintes componentes:a) Participação nas aulas e apresentação do projeto de pesquisa e/ou de intervenção (35%)b) Trabalho final escrito: projeto de pesquisa e/ou de intervenção (65%).Avaliação final, constituída por um trabalho final escrito: projeto de pesquisa e/ou de intervenção, complementado com uma discussão oral, caso o/a docente considere necessário (100%).A avaliação desta UC não contempla a realização de exame escrito final.
BibliografiaBabbie, E 1989 The practice of social research.Belmont:CWP.Blaikie, N 2007 Approaches to social enquiry.Cambridge:PP.Bryman, A 2012 Social Research Methods.Oxford:OUP.Burgess, R 2001 A pesquisa de terreno.Oeiras:Celta. Campenhoudt, L van 2003 Introdução à análise dos fenómenos sociais.Lisboa:Gradiva.Capucha, L 2008 Planeamento e avaliação de projectos: guião prático.Lisboa:DGIDC.Chen, H 2015 Practical program evaluation: theory-driven evaluation and the integrated evaluation perspective.Thousand Oaks:Sage.Creswell, JW 2003 Research design: qualitative, quantitative, and mixed methods approaches.Thousand Oaks:Sage.Della Porta, D&M Keating, eds 2008 Approaches and Methodologies in the Social Sciences.Cambridge:CUP.Quivy, R&Champenhoud,L 2003 Manual de Investigação em Ciências Sociais.Lisboa:Gradiva.Ragin, C 1994 Constructing social research. Thousand Oaks:Pine Forge.Silva, A S&Pinto, J M, org 1986 Metodologia das Ciências Sociais. Porto:Afrontamento.
Bibliografia OpcionalNa medida em que o desenho de pesquisa pode ter algumas especificidades em função da área científica de pesquisa, listam-se abaixo algumas sugestões de suporte bibliográfico.Mestrado em Ação HumanitáriaSe necessário, solicitar referências adicionais ao/à(s) docente(s).Mestrado em Administração EscolarSe necessário, solicitar referências adicionais ao/à(s) docente(s).Mestrado em Ciência PolíticaJohnson, J B & Reynolds, H T 2020 Political Science research methods, 9ª ed. Los Angeles: Sage.Silverman, D (2018) Doing qualitative research. Los Angeles: Sage.Pollock III, Philip H.& Edwards, B C 2019 The Essentials of political analysis. 6ªed., Washington D.C.: CQ Press.Mestrado em Ciências do Trabalho e Relações LaboraisSe necessário, solicitar referências adicionais ao/à(s) docente(s).Mestrado em Comunicação, Cultura e Tecnologias da InformaçãoBerger, A. A. 2018 Media and communication research methods: An introduction to qualitative and quantitative approaches. Thousand Oaks: SAGE Publications.Kubitschko, S., & Kaun, A. (eds). 2016 Innovative methods in media and communication research. Cham: Palgrave Macmillan.Quan-Haase, A., & Sloan, L. (eds.). 2022 The SAGE handbook of social media research methods. Sage.Treadwell, D, & Davis, A 2016 Introducing communication research: Paths of inquiry. Thousand Oaks: SAGE Publications, 3ª ed.Mestrado em Educação e SociedadeBogdan, R & Biklen, S 1994 Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora.Mestrado em Estudos AfricanosOuédraogo, J-B & Cardoso, C (ed) 2011 Readings in methodology: African Perspectives. Dakar: CODESRIA. Em linha: https://www.codesria.org/spip.php?article1502&lang=enZeleza, T (ed) 2006 The Study of Africa. Disciplinary and interdisciplinary encounters (Vol I). Dakar: CODESRIA.Zeleza, T (ed) 2007 The study of Africa. The global and transnational engagements (Vol II). Dakar: CODESRIA.Mestrado em Estudos e Gestão da CulturaOsterwalder, A., & Pigneur, Y. 2010 Business model generation: a handbook for visionaries, game changers, and challengers (Vol. 1). John Wiley & Sons.Quan-Haase, A., & Sloan, L. (Eds.). 2022 The SAGE handbook of social media research methods. Sage.Stein, T. S., Bathurst, J. R., & Lasher, R. 2022 Performing arts management: A handbook of professional practices. Simon and Schuster.Mestrado em Estudos InternacionaisLamont, C 2015 Research methods in International Relations. Thousand Oaks: Sage Publications (capitulo 1 on-line em: https://uk.sagepub.com/sites/default/files/upm-binaries/71316_Lamont_Research_Methods_in_International_Relations_Chapter_1.pdf).Sprinz, D F & Wolinsky, Y (eds.) 2004 Cases, numbers and models: International Relations research methods. Ann Arbor: Michigan University Press. (Em linha: https://pdfs.semanticscholar.org/89c3/34b5c514acb817b8862dcdf675bd7d4863de.pdfKlotz, A & Prakash, D (eds) 2008 Qualitative methods in International Relations: A pluralist guide. New York: Palgrave (v. plataforma moodle).Mestrado em Gestão dos Novos MediaBerger, A. A. 2018 Media and communication research methods: An introduction to qualitative and quantitative approaches. Thousand Oaks: SAGE Publications.Hine, C. (2017). Digital Ethnography. In The Wiley-Blackwell Encyclopedia of Social Theory, B.S. Turner (Ed.). https://doi.org/10.1002/9781118430873.est0628Kubitschko, S., & Kaun, A. (eds). 2016 Innovative methods in media and communication research. Cham: Palgrave Macmillan.Quan-Haase, A., & Sloan, L. (eds.). 2022 The SAGE handbook of social media research methods. Sage.Silverman, D. (2017) Doing Qualitative Research. Londres: Sage. https://us.sagepub.com/en-us/nam/doing-qualitative-research/book251108Treadwell, D, & Davis, A 2016 Introducing communication research: Paths of inquiry. Thousand Oaks: SAGE Publications, 3ª ed.Mestrado em Políticas PúblicasBukve, O 2019 Designing Social Science Research. Cham: Palgrave.Filho, Dalson Britto Figueiredo; Paranhos, Ranulfo; Rocha, Enivaldo Carvalho da; Silva Junior, José Alexandre da; Santos, Manoel Leonardo Wanderley Duarte 2012 Levando Gary King a Sério: Desenhos de Pesquisa em Ciência Política. In Revista Eletrônica de Ciência Política 3 (1-2), pp. 86-117.Howard, C 2017 Thinking Like a Political Scientist: A Practical Guide to Research Methods. Chicago: University of Chicago Press.Toshkov, D 2016 Research Design in Political Science. London: Palgrave.Mestrado em Serviço SocialBell, L 2017 Research methods for Social Workers. Londres: Palgrave.Hardwick, L et al (eds) 2017 Innovations in Social Work Research. London: Jessica Kingsley Publishers.Shaw, I, Briar-Lawson, K, Orme, J & Ruckdeschel, R 2010 The Sage Handbook of Social Work Research. Londres: Sage.Mestrado em SociologiaBecker, H S 2017 Evidence. Chicago: The University of Chicago Press.Blaikie, N 2010 Designing Social Research. The logic of Anticipation. Cambridge: Polity Press.Lenoir, R 1988 Objeto Sociológico e Problema Social. In: Champagen, P. et al. Iniciação A Prática Sociológica. Petropólis: Vozes, pp. 59-104.Outras referências bibliográficas complementaresBeckett, C (2010) Assessment and intervention in social work. Sage Publications: London.Bertaux, D. (2020) As narrativas de vida. LIsboa: Mundos Sociais.Booth, W C, Colomb, G G e Williams, J M (2003) The Craft of Research. Chicago: The University of Chicago Press.Brady, H E & Collier, D (2004) Rethinking Social Inquiry: Diverse Tools Shared Standards. Lanham: Rowman & Littlefield Publishers.Brannen, J (2005) Mixed methods research: a discussion paper, Economic & Social Research Council, National Centre for Research Methods. URL: http://eprints.ncrm.ac.uk/89/1/MethodsReviewPaperNCRM-005.pdfCalley, N. (2011). Program development in the 21st Century: an evidence-based approach to design, implementation and evaluation. Thousand Oaks: Sage.Carvalho, H (2004) Análise Multivariada de Dados Qualitativos. Lisboa: Sílabo. Dogan, M & Pelassy, D (1990, 1984) How to Compare Nations. Strategies in Comparative Politics. New Jersey: Chatham House Publishers.European Institute of Public Administration (2004) Improving an organization through self-assessment? common assessment framework. Maastricht: European Institute of Public Administration.Foddy, William (1996) Como perguntar. Teoria e Prática da construção de perguntas para entrevistas e questionários. Oeiras: Celta Editora.Ghiglione, R & Matalon, B (1992) O Inquérito. Teoria e Prática. Oeiras: Celta Editora.Kettner, P., Moroney, R. & Martin, L. (2016). Designing and managing programs: an effectiveness-based approach. (5nd. Ed.). Thousand Oaks: Sage.Patton, M. (2018). Facilitating evaluation: principles in practice. Sage Thousand Oaks. Oyen, Else (1990) Comparative methodology. Theory and practice in international social research. London: Sage. Ragin, C C. (1987) The Comparative Method: Moving Beyond Qualitative and Quantitative Strategies. Berkeley/Los Angeles/London: University of California Press.Schiefer, U, et al. (2007) Método aplicado de planeamento e Avaliação. Manual de Planeamento e Avaliação de Projectos. Estoril: Editora Principia.Scott, J. (1990) A Matter of Record: Documentary Sources in Social Research. Cambridge: Polity Press.Silverman, D (ed.) (2011) Qualitative Research. London: Sage. Turner, F J. (2005). Social Work Diagnosis in Contemporary Practice. New York, Oxford: University Press.Turner, Jonathan (2005) "A new approach for theoretically integrating micro and macro analysis", in Craig Calhoun, C. Rojek,B. Turner (Ed.) , The Sage Handbook of Sociology. London: Sage Publications.Whyte, William Foote (ed.) (1991) Participatory Action Research. London: Sage Publications.
Adquirir e integrar conhecimentos teóricos sobre as dimensões psicossociais da gestão de recursos humanos, bem como desenvolver as competências de natureza metodológica e técnica que lhe estão associadas.
Programa1. GRH: da teoria à prática; particularidades da GRH em ambiente educativo
2. Estrutura, evolução e planeamento de efetivos
3. Recrutamento e seleção
4. Indução e socialização organizacional
5. Recompensas e remunerações
6. Avaliação de desempenho
7. Desenvolvimento e formação
8. Gestão e desenvolvimento de equipas de trabalho
Os estudantes poderão optar por uma das seguintes modalidades de avaliação: 1. Avaliação periódica a qual, requer (a) um nível de assiduidade mínimo de 80%; (b) realização de um trabalho escrito, em grupo, antecedido de apresentação oral e discussão em aula (40% da classificação da UC); (c) realização de um trabalho escrito individual (60% da classificação da UC). A aprovação na UC em regime de avaliação periódica implica a obtenção de nota mínima de 10 valores a cada um dos elementos de avaliação. 2. Exame final (100% da classificação da UC) abrangendo toda a matéria do programa da UC.
BibliografiaCaetano, A., Neves, J.G. & Ferreira, J.M.C. (2021). Psicossociologia das organizações: Fundamentos e aplicações. Edições Sílabo. Caetano, A & Vala, J. (2008). Gestão de recursos humanos: contextos, processos e técnicas (3.ª ed.). RH Editora. Webb, L. D., & Norton, M. S. (2008). Human resources administration: personnel issues and needs in education (6th ed.). Pearson. Rebore, R. W. (2011). Human resources administration in education: a management approach (9th ed.). Pearson. Smith, R. E. (2004). Human resources administration: A school-based perspective. Eye on Education. Webb, L. D. & Norton, M. S. (2008). Human resources administration: Personnel issues and needs in education (5th ed.). Prentice Hall.
Bibliografia OpcionalCaetano, A. (2007). Avaliação da formação profissional: estudos em organizações portuguesas. Livros Horizonte. Ferreira, A.I., & Martinez, L.F. (2012). Presenteeism and burnout among teachers in public and private portuguese elementary schools. International Journal of Human Resource Management, 23(20), 4380-4390. https://doi.org/10.1080/09585192.2012.667435 Gómez-Mejía, L. R., Balkin, D. B., & Cardy, R. L. (2004). Managing human resources (4th ed.). Pearson Prentice Hall. Lawler, E. E. (2003). Reward practices and performance management system effectiveness. Organizational Dynamics, 32(4), 396-404. https://doi.org/10.1016/j.orgdyn.2003.08.007 Bissola, R. & Imperatori, B. (2019).?HRM 4.0 For Human-Centered Organizations. Emerald Publishing Limited. Tran, H. (2015). Personnel vs. Strategic Human Resource Management in Public Education. Management in Education, 29(3), 112-118. https://doi.org/10.1016/j.orgdyn.2003.08.007 Tyson, S. & York, A. (2005). Essentials of HRM. Elsevier.
Com a frequência desta unidade curricular os estudantes deverão ser capazes de:
- Conhecer e problematizar as diferenças conceptuais entre diferença e desigualdade no quadro das transformações dos sistemas educativos contemporâneos;
- Analisar o impacto da massificação e multiculturalidade sobre as várias dimensões de funcionamento da organização escolar;
- Debater a diferença e desigualdade no contexto da gestão pedagógica e organizacional das escolas, tendo como cenário as políticas educativas e o debate sobre a qualidade, eficácia e equidade.
1. Diferenças e desigualdades nas trajectórias escolares
1.1 Os resultados escolares segundo o género, as classes sociais e a etnicidade.
1.2 Sistemas de ensino, escolas e professores na produção do (in)sucesso escolar.
2 -Processos de implementação das políticas educativas
2.1 - As micro-políticas de escola e o papel central das direções escolares
2.2 - A organização pedagógica da escola como elemento crítico das políticas educativas.
3 - Modelos organizacionais e os dilemas da diversidade
3.1 - Níveis de decisão curricular e autonomia da escola
3.2 - Práticas organizacionais e igualdade de oportunidades
3. 3- A aprendizagem como o centro da acção organizacional: o desafio da diferenciação
A avaliação dos alunos terá como base: a participação nas aulas; b) o debate sobre a bibliografia de trabalho; c) um trabalho escrito individual. No fim do semestre, cada aluno deverá entregar um trabalho escrito sobre um tema relativo ao programa da cadeira, com a forma de um ensaio sintético de natureza principalmente teórica, sem que tal exclua a possibilidade de se tomar como referência a reflexão sobre um problema ou caso concreto, ou a de se incluírem informações empíricas pertinentes.
BibliografiaAbrantes, Pedro (2008) Os muros da escola: As distâncias e as transições entre ciclos de ensino, Lisboa, Tese de Doutoramento ISCTE.Ball, S. J.; Maguire, M.; Braun, A. Como as escolas fazem as políticas: atuação em escolas secundárias. Tradução de Janete Bridon. Ponta Grossa: Editora UEPG, 2016. Barr, Rebecca, Dreenen, R. (2008) "How schools work" in Ballantine, J. e Spade, J. (org), Schools and society, London, Pine Forge PressPerrenoud, Philippe (2004) Os ciclos de aprendizagem : um caminho para combater o fracasso escolar, Porto Alegre, Artmed, Roldão, M Céu (2009) Estratégias de Ensino, V.N. Gaia, Fundação Manuel LeãoSebastião, João (2009) Democratização do ensino, desigualdades sociais e trajectórias escolares, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian.
Bibliografia OpcionalBas, Gökhan (2021) ?Teacher Beliefs About Educational Reforms: A Metaphor Analysis?, International Journal of Educational Reform, Vol. 30(1) 21?38, DOI: 10.1177/1056787920933352Faubert, Brenton (2012) A Literature Review of School Practices to Overcome School Failure, OECD Education Working Papers No. 68, https://dx.doi.org/10.1787/5k9flcwwv9tk-enGislason, Neil (2009) ?Mapping School Design: A Qualitative Study of the Relations Among Facilities Design, Curriculum Delivery, and School Climate? The Journal of Environmental Education, VOL. 40, NO. 4Kools, M. and Stoll L. (2016), ?What Makes a School a Learning Organisation??, OECD Education Working Papers, No. 137, OECD Publishing, Paris. http://dx.doi.org/10.1787/5jlwm62b3bvh-enPintassilgo, Joaquim, Alda Namora de Andrade (2019) A inovação pedagógica no contexto de uma escola pública portuguesa : o caso do Projeto "Farol", Lisboa, Universidade de Lisboa/ Instituto de Educação, Peron, Sarah Cristina(2001) ?Análise de algumas condições institucionais para a organização do trabalho pedagógico?. in ETD - Educação Temática Digital 2, 2, pp. 208-230. URN: http://nbn-resolving.de/urn:nbn:de:0168-ssoar-105708
O objectivo desta UC é permitir aos alunos o desenvolvimento de uma pesquisa que teste hipóteses científicas no âmbito da Administração Escolar. A condução de investigação empírica é crucial para o desenvolvimento do conhecimento científico, para a análise de problemas contextuais mais específicos e para a intervenção sobre uma dada realidade. A elaboração e escrita de uma dissertação permitirá aos alunos o desenvolvimento da capacidade crítica e analítica sobre um problema concreto no domínio da administração escolar.
ProgramaNo início desta unidade curricular, os alunos poderão escolher um tópico de interesse pessoal e relevante para o actual estado da arte, bem como um orientador. Com o orientador, mas também com oportunidade de discussão e partilha nestes seminários, os alunos deverão:
- Formular a questão de partida
- Identificar literatura relevante, e elaborar uma revisão teórica e empírica
- Formular o problema de investigação e as hipóteses
- Desenhar um estudo que teste as hipóteses
- Criar um procedimento e os materiais
- Conduzir o estudo
- Analisar e interpretar resultados
- Elaborar o plano da dissertação
- Escrever a dissertação
Durante este processo os alunos receberão orientações relevantes para o tema da dissertação e para a condução do processo de investigação em si mesmo, como por exemplo literatura relevante para o tópico e indicações acerca do design a utilizar.
A dissertação será avaliada por um júri em provas públicas, após a confirmação por parte do orientador de que esta está concluída e se encontra em condições de ser apresentada em provas públicas. A avaliação será baseada no mérito científico do estudo e na sua adequação teórica e metodológica.
BibliografiaBarroso, J.(2005), Políticas Educativas e Organização Escolar, Lisboa, Universidade AbertaCapucha, L.(2008), Planeamento e avaliação de projectos: guião prático, Lisboa, Ministério da EducaçãoNóvoa, A., A. Estrela (orgs.) (2003), Avaliações em Educação: Novas Perspectivas, Porto, Porto Editora.Caetano, A, e J. Vala (2008) (3ªed.). Gestão de recursos humanos: contextos, processos e técnicas, RH Editora, LisboaLeedy, P. D., e J. E Ormrod (2005), Practical Research: Planning and Design, New Jersey, Prentice Hall.Punch, K. (2000), Developing Effective Research Proposals , Londres , Sage.Rodrigues, M. L. (2010), A Escola Pública pode fazer a diferença, Lisboa, AlmedinaRoldão, Vitor (2005), Gestão de projecto. Abordagem instrumental ao planeamento, organização e controlo, Lisboa, MonitorSerrano, G. P. (2008), Elaboração de Projectos Sociais : casos práticos , Porto, Porto Editora.Whetten, D. & Cameron, K. (2007). Developing management skills. Upper Saddle River: Prentice-Hall.
Bibliografia OpcionalO objectivo desta UC é permitir aos alunos o desenvolvimento de um projecto de intervenção no âmbito da Administração Escolar. A elaboração e condução de um projecto é crucial tanto para o desenvolvimento do conhecimento científico como para a análise de problemas contextuais mais específicos, como para os resultados de uma intervenção. A elaboração e escrita de um relatório final de projecto permitirá aos alunos o desenvolvimento da capacidade crítica e analítica relativamente à realização de um projecto de intervenção no âmbito da Administração Escolar.
O aluno que complete com sucesso esta UC deverá ser capaz de:
- Formular um problema de investigação/intervenção
- Elaborar uma revisão de literatura, e utilizar teorias e evidência empírica para formular um projecto implementável;
- Desenvolver métodos e materiais para a implementação de um projecto;
- Redigir um artigo científico e um poster.
No início desta unidade curricular, os alunos poderão escolher um tópico de interesse pessoal e relevante para o actual estado da arte, bem como um orientador. Com o orientador, os alunos deverão:
- Formular a questão de partida
- Identificar literatura relevante, e elaborar uma revisão teórica e empírica
- Formular o problema de investigação/intervenção
- Desenhar um estudo que teste as hipóteses de intervenção
- Criar um procedimento e os materiais necessários à intervenção
- Elaborar o plano do relatório
- Escrever o relatório
Durante este processo os alunos receberão orientações relevantes para o tema do projecto e para a condução do processo de investigação em si mesmo, como por exemplo literatura relevante para o tópico e indicações acerca do design a utilizar.
O relatório será avaliado por um júri em provas públicas, após a confirmação por parte do orientador de que este está concluído e se encontra em condições de ser apresentado em provas públicas. A avaliação será baseada no mérito científico do estudo e na sua adequação teórica e metodológica.
BibliografiaAbrantes, Pedro (2008) Os muros da escola: As distâncias e as transições entre ciclos de ensino, Lisboa, Tese de Doutoramento ISCTE.Barroso, J.(2005), Políticas Educativas e Organização Escolar, Lisboa, Universidade AbertaCapucha, Luís (2008), Planeamento e avaliação de projectos: guião prático, Lisboa, Ministério da EducaçãoNÓVOA, António; Estrela, Albano (2003) Avaliações em Educação: Novas Perspectivas, Porto, Porto Editora.Caetano, A & Vala, J. (2008) (3ªed.). Gestão de recursos humanos: contextos, processos e técnicas, RH Editora, LisboaRodrigues, Maria de Lurdes (2010), A Escola Pública pode fazer a diferença, Lisboa, AlmedinaRoldão, Vitor (2005), Gestão de projecto. Abordagem instrumental ao planeamento, organização e controlo, Lisboa, MonitorSebastião, João (2009) Democratização do ensino, desigualdades sociais e trajectórias escolares, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, Whetten, D. & Cameron, K. (2007). Developing management skills. Upper Saddle River: Prentice-Hall.
Bibliografia OpcionalO Estágio tem como objetivos:
1. Proporcionar uma experiência de atuação profissional e de aplicação prática de conhecimentos e competências adquiridas ao longo do mestrado;
2. Estabelecer uma relação positiva entre formação, investigação e profissão.
1. Temática e problema de estágio
2. Plano de estágio
3. Quadro teórico e metodológico
4. Metodologia de investigação-ação colaborativa
5. Avaliação
6. Relatório
Relatório individual de estágio, que contém os seguintes elementos:a) Caracterização do contexto institucional (história, organização, políticas e serviços, atividades, estrutura orgânica e funcionamento);b) Enquadramento do local do estágio;c) Descrição das atividades desenvolvidas (funções, responsabilidades, agentes, processos de trabalho, metodologias utilizadas)d) Balanço crítico e teoricamente fundamentadoe) Bibliografia A UC não contempla a modalidade de avaliação por exame.
Bibliografia- Capucha, Luís (2008), Planeamento e Avaliação de Projetos. Guião Prático, Lisboa: ME/DGIDC- Courtney, Roger (2013), Strategic Management in the Third Sector, Basingstoke: Palgrave Macmillan- Della Porta, Donatella e Keating Michael (eds.) (2008) Approaches and Methodologies in the Social Sciences. A Pluralist Perspective, Cambridge: Cambridge University Press- Neves, José, Garrido, Margarida, Simões Eduardo (2008), Manual de Competências Pessoais, Interpessoais e Instrumentais. Teoria e Prática, Lisboa: Editora SÍLABO- Reeher, Gant e Mariani, Mack (2002), The Insider's Guide To Political Internships: What To Do Once You're In The Door, Nova Iorque: Basic Books- Sweitzer, H. Frederick e King, Mary A. (2014), The Successful Internship: Personal, Professional, and Civic Development in Experiential Learning, Belmont, CA: Brooks/Cole, Cengage Learning.
Bibliografia OpcionalOptativas recomendadas
O funcionamento das unidades curriculares optativas está sujeito a um n.º mínimo de inscrições.
No âmbito da formação especializada em Administração Escolar (decreto-lei nº 95/97, artigo 6º) e para se beneficiar da acreditação deste curso de mestrado pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua, recomenda-se a seleção das seguintes Unidades Curriculares optativas:
1º semestre
01673 | Comunicação em Educação
00505 | Educação ao Longo da Vida
2º semestre
01682 | Avaliação do Desempenho e de Competências em Educação
Objetivos
As transformações no setor da educação têm-se traduzido numa transferência progressiva para níveis regionais ou locais de competências e responsabilidades relacionadas com a gestão administrativa e pedagógica de instituições e territórios educativos. Esta transferência tem suscitado mudanças nos modelos organizacionais e nas competências dos agentes educativos, nomeadamente aquelas que se encontram associadas à gestão e liderança das escolas, aos processos de avaliação internos e externos, à produção de ambientes educativos inclusivos, seguros e à mediação de conflitos. Este Mestrado procura, assim, responder à necessidade de formação e qualificação dos diversos agentes educativos responsáveis ou intervenientes nestas áreas nos diversos níveis do sistema educativo.
Dissertação / Trabalho de Projeto
O mestrado implica a realização de uma dissertação de âmbito predominantemente científico, ou a realização de um trabalho de projeto inovador de aplicação, correspondentes a 48 créditos. A possibilidade de escolha, pelos mestrandos, entre a realização de uma dissertação de caráter científico ou um trabalho de projeto, originais, justifica-se pela natureza diversificada dos públicos-alvo: por um lado, estudantes e técnicos que pretendem prosseguir os seus estudos de segundo ciclo; por outro, profissionais com intervenção direta nas áreas em análise no âmbito do curso. A elaboração da dissertação é orientada por doutor ou doutora, ou por um especialista de reconhecido mérito, e é objeto de apreciação e discussão pública, perante um júri nomeado para o efeito.
Acreditações