Acreditações
Período de aulas
Propinas estudantes UE (2023/2024)
Propinas estudantes fora da UE (2023/2024)
A propina de cada ano pode ser paga de uma vez só ou em prestações.
A licenciatura em Ciência Política tem a duração de três anos, correspondentes à obtenção de 180 créditos ECTS. Cada Unidade Curricular vale 6 ECTS. Os dois primeiros anos da LCP, num total de 19 Unidades Curriculares são iguais para todos/as os/as estudantes*.
O 1º ano confere as bases para um estudo aprofundado da Ciência Política, quer do ponto de vista teórico, quer metodológico e de análise de dados – bases essas que são depois consolidadas ao longo do 2º ano. A interdisciplinaridade está patente desde o 2º semestre do 1º ano.
O 3º ano é de especialização, tendo os/as estudantes de optar entre o ramo de Ciência Política e o ramo de Políticas Públicas. Cada um dos ramos tem cinco Unidades Curriculares próprias, havendo ainda três que são comuns aos dois ramos – ver Plano de Estudo em baixo. É também neste ano que cada estudante escolhe livremente duas Unidades Curriculares optativas de qualquer área científica do Iscte, podendo uma dessas optativas ser Estágio em Ciência Política. A Unidade Curricular de Estágio pretende fazer a ponte entre a universidade e a vida real.
* Para além destas Unidades Curriculares do tronco comum, no 1º semestre, 1º ano, os/as estudantes realizam três Unidades Curriculares de Competências Transversais que valem 2 ECTS cada.
Oferta em inglês
Algumas Unidades Curriculares são lecionadas tanto em português como em inglês, cabendo ao/à estudante fazer a opção que prefere. Realizar uma Unidade Curricular em língua inglesa confere uma mais valia para o CV do/a estudante, para além de possibilitar um aprofundamento do conhecimento da língua.
Plano de Estudos para 2023/2024
Os alunos devem compreender os conceitos de análise de dados na sua aplicação às ciências sociais; devem compreender e saber realizar (com o recurso a software) um conjunto de indicadores estatísticos e representações gráficas para os vários tipos de variáveis, numa perspetiva univariada e bivariada; devem saber interpretar, de forma crítica, os resultados das análises efetuadas.
Programa1. Conceitos Básicos de Estatística
a) Conceitos fundamentais (população, elemento, variáveis, categorias)
b) Estrutura de uma base de dados (construção e importação de dados)
2. Análise de Variáveis Nominais
a) Univariada (indicadores, tabelas e gráficos)
b) Bivariada (indicadores, tabelas, gráficos e medidas de associação)
3. Análise de Variáveis Ordinais
a) Univariada (indicadores, tabelas e gráficos)
b) Bivariada (indicadores, tabelas, gráficos e medidas de associação e correlação)
4. Análise de Dados Quantitativos
a) Univariada (indicadores, tabelas e gráficos)
b) Bivariada (indicadores, tabelas, gráficos e correlação)
Avaliação periódica: 2 testes individuais (50%) mistos (escritos e em computador).Avaliação por exame: 1 exame (100%) misto (escrito e em computador).
Bibliografia- Material didático de ADCS: Descritiva, preparado pela equipa docente (disponível no Moodle)
Bibliografia Opcional- Laureano, Raul e Maria do Carmo Botelho (2017) - SPSS. O meu Manual de Consulta Rápida, (3ªed), Ed. Silabo- Maroco, João (2018) - Análise Estatística com o SPSS Statistics, (7ª ed), Ed. ReportNumber- Diez, David; M Cetinkaya-Rundel; Christopher D Barr (2019) - OpenIntro Statistics? cap. 1 e cap.2 -, (4thEd), Ed. Openintrod.org- Acão Local de Estatística Aplicada (ALEA) - https://www.alea.pt/ (em particular: Tópicos de Estatística / Noções de Estatística)Sites:- OpenIntro Statistics - https://www.openintro.org/book/os/- Instituto Nacional de Estatística (INE) - http://www.ine.pt/- Pordata - http://www.pordata.pt/- Eurostat - http://epp.eurostat.ec.europa.eu/- European Social Survey - http://www.europeansocialsurvey.org/
Esta unidade curricular tem como objectivo fundamental proporcionar aos estudantes um conjunto de conhecimentos de base sobre os processos de institucionalização e a relevância das principais instituições políticas nas sociedades contemporâneas.
Programa1. Definições básicas para o estudo das instituições políticas
2. O Estado: a institucionalização do poder político
3. A democracia e as instituições democráticas
4. Os regimes não-democráticos e híbridos
5. O funcionamento e a qualidade da democracia
6. As eleições, o parlamento e o governo
7. Os sistemas de governo: presidencialismo, parlamentarismo e semipresidencialismo
I - Avaliação contínua (requer assiduidade mínima de 2/3 das aulas)a) 1ª Frequência: 40% - prova escrita realizada no final do semestre, incluindo a matéria toda. b) Tarefas aulas práticas e participação: 60% - as tarefas realizadas em sala de aula assumem uma importância maior na avaliação do aluno porque contribuem para uma melhor aprendizagem e ocorrem em diversos momentos ao longo do semestre, por oposição à frequência que é um momento único de escrita. Neste âmbito, são designadas tarefas diversas ao longo do semestre, individualmente e em grupo, complementadas por trabalho autónomo fora da sala. Desta forma, garante-se o trabalho ao longo do semestre e torna-se as aulas mais interativas e estimulantes. OUII ? Avaliação por exame finala) Exame (100%) - mais exigente do que a frequência, caracteriza-se por perguntas menos objetivas e que implicam articulação da matéria.
Bibliografia- Dahl, Robert (2000). Democracia. Lisboa: Temas e Debates.- Linz, Juan (2015). Autoritarismo e Democracia. Lisboa: Livros Horizonte.- Pasquino, Gianfranco (2010). Curso de Ciência Política. 2ª ed. Cascais: Princípia.- Rhodes, Rod; Binder, Sarah e Rockman, Bert (Eds.). (2008). The Oxford handbook of political institutions. Oxford University Press.- Teixeira, Conceição Pequito (ed.) (2017). O sistema político português: uma perspetiva comparada. Cascais: Principia.
Bibliografia Opcional- Cruz, Manuel Braga da (2017). O sistema político português, Lisboa: FFMS.- Dahl, Robert (1989). Democracy and its critics. New Haven: Yale University Press- Della Porta, Donatella (2003). Introdução à Ciência Política. Lisboa: Editorial Estampa.- Diamond, Larry e Morlino, Leonardo (eds) (2005). Assessing the quality of democracy. Baltimore: Johns Hopkins University Press.- Freire, André (ed.) (2015). O Futuro da Representação Política Democrática. Lisboa: Nova Vega.- Linz, Juan e Stepan, Alfred (1996). Problems of democratic transition and consolidation. Baltimore: Johns Hopkins Univ. Press.- Lobo, Marina Costa (2005). Governar em Democracia. Lisboa: ICS.- Meirinho, Manuel (2008). Representac?a?o poli?tica, eleic?o?es e sistemas eleitorais. Lisboa: Instituto Superior de Cie?ncias Sociais e Poli?ticas.- Pasquino, Gianfranco (2005). Sistemas Políticos Comparados. Cascais: Principia.- Pinto, António Costa; Sousa, Luis de; e Magalha?es, Pedro (eds.) (2013). A qualidade da democracia em Portugal. Lisboa: Imprensa de Cie?ncias Sociais.- Strøm, Kaare e Müller, Wolfgang C.; Bergman, Torbjorn (eds.) (2003). Delegation and accountability in parliamentary democracies. Oxford: Oxford Univ. Press.
Aquisição de conhecimentos e de capacidade de compreensão sobre a Ciência Política enquanto disciplina genérica e, de forma introdutória, sobre os diferentes objectos políticos concretos em que ela se desdobra, com base em manuais avançados e actualizados desta unidade de conhecimento.
Programa1. Objetos da Ciência Política
2. Métodos da Ciência Política (comparativo, experimental, estudo de caso e estudo estatístico)
3. Behaviouralismo
4. Análise de sistemas
5. Novos institucionalismos
6. Escolha Racional
7. Estado Nação
8. Relação entre estado e cidadãos (autoridade e tipos legitimidade)
9. Representação política e igualdade
10. Sistemas Eleitorais
11. Partidos e Sistemas de partidos
12. Participação política: convencional e não convencional
13. Movimentos sociais
I - Opção avaliação contínuaa) participação nas aulas e exposição oral de grupo (20%)c) ensaio de grupo sobre tema relacionado com a matéria (30%)d) teste final data do exame de 1ª época (50%).Nota: Estudantes em avaliação contínua têm que assistir a pelo menos 70% das aulas. OUII - Opção exameO exame final (2ª época) é uma alternativa para os que tenham insucesso na avaliação contínua. Os estudantes que optam por avaliação não contínua podem fazer o exame na 1ª época.
BibliografiaHeywood, Andrew (2013, 4ª ed.), Politics, Hampshire/New York, Palgrave Macmillan.Lowndes, Vivien, e outros (2018), Theory and methods in political science, London, Palgrave.Pasquino, Gianfranco (2010, 2ª ed.), Curso de Ciência Política, Cascais, Principia.Shively, W. Phillips (2013 14ª ed.), Power and Choice: An Introduction to Political Science, New York, McGraw Hill.
Bibliografia OpcionalDella Porta, Donatella (2003), Introdução à Ciência Política, Lisboa, Estampa. Fernandes, António José (2010, 3º ed.), Introdução à Ciência Política: teorias, métodos e temáticas, Porto, Porto Editora.Freire, André (2015), O Futuro da Representação Política Democrática, Lisboa, Nova Vega. Heywood, Andrew (2000), Key Concepts in Politics, Houndmills, Palgrave.Hoffman, John, e Paul Graham (2006), Introduction to Political Concepts, Harlow, Pearson.Jalali, Carlos (2017), Partidos e Sistemas Partidários, Lisboa, FFMS. Lapierre, Jean-W. (sd), a Análise dos Sistemas Políticos, Lisboa, Rolim.Lopes, Fernando Farelo, e André Freire (2002), Partidos políticos e sistemas eleitorais: uma introdução, Lisboa, Celta. Tansey, Stephen (2005), Politics. The Basics, London, Routledge.Teixeira, Conceição Pequito (2018), A Qualidade da Democracia em Portugal, Lisboa, FFMS. Teixeira, Conceição Pequito (coord.) (2018), O Sistema Político Português. Uma Perspectiva Comparada, Cascais, Princípia.
A Unidade Curricular Teoria Política: Clássicos e Modernos tem os seguintes objectivos:
1. Aquisição, pelos alunos, de um quadro teórico básico sobre as origens do pensamento político moderno. Interessa perceber como essas teorias prenunciam um discurso científico sobre o real, pelas dimensões de racionalidade e de procura de explicações nos campos político e social.
2) Compreensão, pelos alunos, da especificidade dos fenómenos políticos, bem como da diversidade de perspectivas teóricas que estiveram na origem da sua análise.
3) Compreensão, pelos alunos, da relação entre a teoria política e as transformações da sociedade:primeiro, na evolução do pensamento liberal clássico que acompanhou o desenvolvimento da sociedade mercantil e a formação do estado moderno e, posteriormente, no surgimento das teorias críticas do liberalismo que acompamharam o desenvolvimento da sociedade industrial.
Introdução: definição e distinção dos conceitos de filosofia, de ciência e de teoria. Relações entre a teoria e a realidade política e social.
1. Antecedentes clássicos da teoria política moderna: Platão e Aristóteles
2. Nicolo Maquiavel: realismo político e exercício do poder
3. Thomas Hobbes: a lógica do medo e o poder soberano
4. John Locke: o estado natural e os direitos do indivíduo
5. Montesquieu: moderação política e separação de poderes
6. Jean-Jacques Rousseau: cidadania e poder do povo
7. Benjamin Constant: liberdade dos antigos e liberdade dos modernos
8. Edmond Burke: conservadorismo liberal e tradição
9. Alexis de Tocqueville: igualdade e liberdade nas democracias modernas
10. Karl Marx e Friedricht Engels: dominação de classe e ordem política
11. John Stuart Mill: governo representativo e participação política
12. Max Weber: distribuição de poder e formas de dominação.
I - Avaliação contínua:1) teste sobre os pontos 1 a 6 do programa (40% da nota final) 2) teste sobre os pontos 7 a 12 do programa (40% da nota final)3) apresentação oral (trabalho de grupo) e participação - 20% da nota final.Para obter aprovação é preciso: assistir a mais de 70% das aulas, fazer todos os momentos de avaliação, ter uma média ponderada igual ou superior a 9,5 valores.II - Avaliação por exame final (100%)
Bibliografia1 Amaral, Diogo Freitas do (2006), História das Ideias Políticas, vol II, Coimbra, Almedina.2 Chevalier; Jean-Jacques e Yves Guchet ((2004), As Grandes Obras Políticas. De Maquiavel à Actualidade, Mem Martins: Europa-América.3. Nay, Olivier (2007; original de 2004), História das Ideias Políticas, Petrópolis, Editorial Vozes.4. Prélot, Marcel e Georges Lescuyer (2000;original de 1997), História das Ideias Políticas, vol I, Lisboa, Editorial Presença.5. Prélot, Marcel e Georges Lescuyer (2001; original de 1997), História das Ideias Políticas, vol II, Lisboa, Editorial Presença.6. Touchard, Jean (1991; original 1959), História das Ideias Políticas. , vol I, Mem Martins, Publicações Europa-américa. 7. Touchard, Jean (2003; o. 1959), História das Ideias Políticas. vol II, Mem Martins, Publicações Europa-américa. 8. Touchard, Jean (1991; o. de 1959), História das Ideias Políticas. vol IV, Mem Martins: Europa-américa.
Bibliografia OpcionalObras complemantares de consulta geralAntologias de textos (comentadas)1. Cahan, Steven M. (ed)(1997), Classics of Modern Political Theory ? Machiavelli to Mills, Oxford, Oxford University Press.2. Losco, Joseph and Leonard Willians (eds) (2003; first publication in 1992 by St. Martin?Press), Classic and Contemporary Readings - Vol II Machiqvelli to Rawls, Los Angeles, Roxbury Publishing Campany.Manuais ou obras genéricas sobre os autores1. Dryzeck, John et al. (eds), The Oxford Handbook of Political Theory, Oxford, Oxford University Press.2. Lavroff, Dmitri Georges (2006; 1ª edição francesa de 2001, editora Dalloz), História das Ideias Políticas, Lisboa, Edições 70.3. Portis, Edward Bryan (1994), Reconstructing the Classics, Chatham, New Jersey, Chatham House Publishers Inc.4. Goodin, Robert and Hans-Dieter Klingemann ( ), A New Handbook of Political Science, Oxford, Oxford University Press.5. Gray, John (1988), O liberalismo, Lisboa, Estampa. 6. Nisbet, Robert (1987), O Conservadorismo, Lisboa, Estampa.De e sobre Platão7. Hare, R. M. (1997), O Pensamento de Platão, Lisboa, Editorial Presença, pp 72-838. Baudart, Anne (2003), ?Platon: la passion du juste?, in Éric Zernik (org), La pensée politique, Paris, Ellipses Edition Marketing, pp 11-32.De e sobre Aristóteles9.Amaral, Diogo Freitas do (2006), História das Ideias Políticas, vol I, Coimbra, Almedina, pp 111-133.10.Aristóteles (1998), A política, Lisboa, Veja. 11. Lawroff, Dmitri Georges (2006), ?Aristóteles?, in História das Ideis Políticas, Lisboa, Edições 70, pp 44-54.12. Windecker, Pierre (2003), ?Aristoteles: l?enjeu de la cité?, in Éric Zernik (org), La pensée politique, Paris, Ellipses Edition Marketing, pp 33-62.De e sobre Maquiavel13. Maquiavel, Nicolo (1996; 1ª edição de 1513), O Príncipe, Lisboa, Guimarães Editores.14. Nay, Olivier (2007; edição original em francês de 2004), História das Ideias Políticas, Petrópolis, Editorial Vozes, pp 145-151.15.Portis, Edward Bryan (1998), ?Aristóteles and the Politics of Honor?, in Reconstructing the classics, New Jersey, Catham House Publishers, pp 31-48. 16. Prélot, Marcel e Georges Lescuyer (2000; edição original em francês de 1997), ?O Principe Maquiavel?, in História das Ideias Políticas, vol I, da Cidade Antiga ao Absolutismo de Estado, Lisboa, Editorial Presença, pp 185-198.De e sobre Thomas Hobbes17. Chevalier; Jean-Jacques e Yves Guchet ((2004), « O Leviatã de Thomas Hobbes, 1651 », in As Grandes Obras Políticas. De Maquiavel à Actualidade, Mem Martins, Publicações Europa-América, pp 61-76.18. Chevalier; Jean-Jacques e Yves Guchet ((2004), As Grandes Obras Políticas. De Maquiavel à Actualidade, Mem Martins, Publicações Europa-América.19. Portis, Edward Bryan (1998), ?Hobbes and the Politics of Fear?, in Reconstructing the classics, New Jersey, Catham House Publishers, pp 101-116. De e sobre John Lock20. Chevalier; Jean-Jacques e Yves Guchet ((2004), « O ensaio sobre o Governo civil de Jonh Locke 1690?, in As Grandes Obras Políticas. De Maquiavel à Actualidade, Mem Martins, Publicações Europa-América, pp 93-106. 21. Letwin, Shirley Robin (1988), ?John Locke: Liberalism and Natural Law?, in Knud Haakonssen (ed), Traditions of Liberalism, Australia, The Center for Independent Studies, pp 3-29.22. Lawroff, Dmitri Georges (2006), ?John Lock?, in História das Ideias Políticas, Lisboa, Edições 70, pp 179-186.23. Prélot, Marcel e Georges Lescuyer (2001; edição original em francês de 1997), ?O nascimento do liberalismo: Locke?, in História das Ideias Políticas, vol2, Do liberalismo á actualidade, Lisboa, Editorial Presença, pp 35-43.De e sobre Montesquieu 24. Chevalier; Jean-Jacques e Yves Guchet ((2004), « O Espírito das Leis de Montesquieu, 1748?, in As Grandes Obras Políticas. De Maquiavel à Actualidade, Mem Martins, Publicações Europa-América, pp 107-144. 25. Aron, Raymond (2000), ?Charles-Louis de Secondat Barão de Montesquieu?, in Raymond Aron, As Etapas do Pensamento Sociológico, Lisboa, Dom Quixote, pp 31-77.26. Goyard-Fabre, Simone (2003), ?Montesquieu et la corruption des gouvernement: une leçon de sagesse politique?, in Zernik, Éric (ed), La pensée politique, Paris, Ellipses edition marketing, pp 151-168.De e sobre Jean-jacques Rousseau27. Chevalier; Jean-Jacques e Yves Guchet ((2004), « O Contrato Social de J. ?J. Rousseau, 1762 », in As Grandes Obras Políticas. De Maquiavel à Actualidade, Mem Martins, Publicações Europa-América, pp 145-174. 28. Manent, Pierre (1997), ?Rousseau critique du liberalisme?, in Histoire Intellectuelle du Liberalisme, Paris, Hachette, pp 143-172. 29. Prélot, Marcel e Georges Lescuyer (2001; edição original em francês de 1997), ?O cidadão de Genebra?, in História das Ideias Políticas, vol2, Do liberalismo á actualidade, Lisboa, Editorial Presença, pp 56-68..30. Rousseau, Jean-Jacques (1977; 1ª edição de 1762), Contrato Social, Lisboa, Presença.Rousseau, Jean-Jacques (1976; 1ª publicação em 1750), Discurso sobre a Desigualdade entre os Homens, Mem Martins, Publicações Europa-América.De e sobre Benjamin Constant31. Prélot, Marcel e Georges Lescuyer (2001; edição original em francês de 1997), História das Ideias Políticas, vol II, do Liberalismo á Actualidade, Lisboa, Editorial Presença, pp 92-9632. Nay, Olivier (2007; edição original em francês de 2004), História das Ideias Políticas, Petrópolis, Editorial Vozes, pp 310-313.De e sobre Edmond Burke33. Chevalier; Jean-Jacques e Yves Guchet ((2004), « Reflexões sobre a Revolição em França, segundo Edmund Burke, 1790? », in As Grandes Obras Políticas. De Maquiavel à Actualidade, Mem Martins, Publicações Europa-América, pp 187-2004. 34. Burke, Edmond (2008; texto original de 1756), Defesa da Sociedade Natural, Lisboa, Círculo de Leitores.35. Nay, Olivier (2007; edição original em francês de 2004), História das Ideias Políticas, Petrópolis, Editorial Vozes, pp 323-327.De e sobre Alexis de Tocqueville36. Aron, Raymond (2004; 7ª edição), As Etapas do Pensamento Sociológico, Lisboa, D. Quixote, pp 217-266.37. Chevalier; Jean-Jacques e Yves Guchet ((2004), «Da Democracia na América de Alexis de Tocqueville, 1835-1840?, in As Grandes Obras Políticas. De Maquiavel à Actualidade, Mem Martins, Publicações Europa-América, pp 219-245. 38. Nay, Olivier (2007; edição original em francês de 2004), História das Ideias Políticas, Petrópolis, Editorial Vozes, pp 313-318.39. Tocqueville, Alexis (2001; publicados os dois primeiros volumes, pela 1ª vez, em 1835), Da Democracia na América, Cascais, Princípia ? publicações universitárias e científicas.De e sobre Karl Marx e Friedricht Engels40. Aron, Raymond (2004; 7ª edição), As Etapas do Pensamento Sociológico, Lisboa, D. Quixote, pp 139-216.41. Marx, Karl e Friedricht Engels (1989; escrito pelos autores em 1845/46 e publicado pela primeira vez em russo em 1924), ?A Ideologia Alemã?, in Manuel Braga da Cruz (org), Teorias Sociológicas. Os Fundadores e os Clássicos, Lisboa, Fundação Gulbenkian, pp 11-6042. Marx, Karl e Friedricht Engels (1989; escrito em 1847/48, publicado pela 1ª vez em Londres em 1848), ?Manifesto do Partido Comunista?, in Manuel Braga da Cruz (org), Teorias Sociológicas. Os Fundadores e os Clássicos, Lisboa, Fundação Gulbenkian, pp 11-6043. Engels, Friedricht (1989; escrito em 1880, publicado pela 1ª vez em 1880), ?O socialismo científico?, in Manuel Braga da Cruz (org), Teorias Sociológicas. Os Fundadores e os Clássicos, Lisboa, Fundação Gulbenkian, pp 11-60.44. Nay, Olivier (2007; edição original em francês de 2004), História das Ideias Políticas, Petrópolis, Editorial Vozes, pp 420-429.De e sobre John Stuart Mill45. Mill, John Stuart (1980), Considerações sobre o Governo Representativo, Brasília, Editora Universitária de Brasília.46. Portis, Edward Bryan (1994), ?Mill and the Political of Character?, in Reconstructing the Classics, Chatham, New Jersey, Chatham House Publishers Inc, pp 153-168.47. Baum, Bruce (2003), ?J. S. Mill on Freedom and Power? in Losco, Joseph and Leonard Willians (eds), Classic and Contemporary Readings - Vol II Machiqvelli to Rawls, Los Angeles, Roxbury Publishing Campany, 438-458.De e sobre Max Weber48. Weber, Max (1979), O politico e o Cientista, Lisboa, Presença.49. Beetham, David (1974), Max Weber and the Theory of Modern Politics, London, George Allen and Unwin Ld.50. Weber, Max (1989), ?Tipos de dominação?, ?Partidos?, ?Status e Classes?, ?Classes, Status e Partidos?, in Manuel Braga da Cruz (org), Teorias Sociológicas. Os Fundadores e os Clássicos, Lisboa, Fundação Caluste Gulbenkian, pp 663-752.Antologias de textos (comentadas)1. Cahan, Steven M. (ed)(1997), Classics of Modern Political Theory ? Machiavelli to Mills, Oxford, Oxford University Press.2. Losco, Joseph and Leonard Willians (eds) (2003; first publication in 1992 by St. Martin?Press), Classic and Contemporary Readings - Vol II Machiqvelli to Rawls, Los Angeles, Roxbury Publishing Campany.Manuais ou obras genéricas sobre os autores1. Abbagnano, Nicola (2000), História da Filosofia ? vol. 5, Lisboa, Editorial Presença.2. Abbagnano, Nicola (2000), História da Filosofia ? vol. 6, Lisboa, Editorial Presença.6. Manent, Pierre (1997), Histoire Intelectuelle du Liberalisme, Paris, Hachette.
Os alunos devem: compreender os objetivos e a fundamentação de técnicas inferenciais de análise de dados em ciências sociais, assim como a interpretar os resultados obtidos; saber aplicar as técnicas de análise inferencial com recurso ao SPSS; saber elaborar relatórios de análise de dados.
Programa1. Conceitos básicos de estatística inferencial, probabilidades e distribuição normal (P1)
2. Estimação (P2)
2.1. Intervalos de confiança para a média e para a proporção (P2.2)
2.2. Determinação da dimensão da amostra (P2.3)
3. Testes de Hipóteses (P3)
3.1. Teste t para uma amostra (P3.1)
3.2. Teste t para duas amostras independentes (P3.2)
3.3. Teste de independência do qui-quadrado (P3.3)
4. Criação e análise de variáveis compostas (com o SPSS) (P4)
Avaliação periódica: teste escrito (70%), teste de spss (30%).Avaliação por exame: componente escrito (70%), componente de spss (30%).
Bibliografia- Material didático preparado pela equipa e disponível no e-learning.- Laureano, Raul (2020) - Testes de Hipóteses e Regressão, Lisboa, Edições Sílabo.- Marôco, J. (2018) - Análise Estatística com o SPSS Statistics (7ªed.), Pêro Pinheiro, ReportNumber.
Bibliografia OpcionalINE: http://www.ine.pt/ALEA/INE: http://alea-estp.ine.pt/Pordata: http://www.pordata.pt/EUROSTAT: http://epp.eurostat.ec.europa.eu/European Social Survey: http://www.europeansocialsurvey.org/
O aluno deve adquirir um conhecimento abrangente da história política europeia entre 1870 e 1945.
ProgramaIntrodução: A ordem europeia saída do Congresso de Viena
1. A Europa nas últimas décadas do século XIX
A emergência de novos países
A persistência dos velhos impérios
A afirmação colonial e imperial
2. A Europa do dealbar do século XX ao fim da Primeira Guerra Mundial
Prosperidade e conflitos
A exacerbação nacionalista e a eclosão da guerra
A grande matança. A brutalização da sociedade europeia
A revolução bolchevique
3. A Europa de entre-guerras
Versailles: a paz dos vencedores. A Sociedade das Nações
A disseminação dos regimes autoritários
A ascensão de Hitler. O projecto nazi
Estaline e o estalinismo. O fenómeno totalitário
4. A Segunda Guerra Mundial
O desmoronar da ordem pré-guerra
A guerra: do Blitzkrieg à invasão da URSS
O suplício dos civis: deportações, execuções, massacres, genocídio
A mundialização do conflito e a derrota alemã.
A Europa exausta
A avaliação periódica é constituída por um teste intermédio e um teste final (frequência). A participação nas aulas será apreciada.Para quem não obtiver aproveitamento na avaliação periódica, é obrigatório o exame.
BibliografiaBernard Bruneteau, O Século dos Genocídios, Violências, Massacres e Processos Genocidiários, da Arménia ao Ruanda, Lisboa, Instituto Piaget, 2008Jean Carpentier e François Lebrun, História da Europa, Lisboa, Estampa, 1993Nial Ferguson, Civilização, o Ocidente e os Outros, Porto, Civilização Editora, 2012Eric Hobsbawm, A Era dos Extremos, Lisboa, Editorial Presença, 1996James Joll, A Europa desde 1870, Lisboa, Dom Quixote, 1995David S. Landes, A Riqueza e a Pobreza das Nações, Lisboa, Gradiva, 2005Mark Mazower, Dark Continent. Europe's Twentieth Century, New York, Vintage Books, 1998J.M. Roberts, História do Século XX, vol. I, Lisboa, Ed. Presença, 2007Francisco Carlos Teixeira da Silva, Enciclopédia de Guerras e Revoluções do século XX. As Grandes Transformações do Mundo Contemporâneo, Rio de Janeiro, Elsevier, 2004Dominique Venner, O Século de 1914. Utopias, Guerras e Revoluções na Europa do Século XX, Porto, Civilização Editora, 2009
Bibliografia OpcionalAnne Applebaum, Gulag: uma História, Porto, Civilização, 2005Hannah Arendt, As Origens do Totalitarismo, 2ª ed., Lisboa, Dom Quixote, 2006F. Fernández-Armesto, As Américas, Rio de Mouro, Círculo de Leitores, 2004Archie Brown, Ascensão e Queda do Comunismo, Lisboa, D. Quixote, 2010Stéphane Courtois e outros, O Livro Negro do Comunismo. Crimes, Terror e Repressão, Lisboa, Quetzal, 1999Norman Davies, A Europa em Guerra, 1939-1945, Lisboa, Edições 70, 2008 Dossier "50 anos depois da morte de Estaline", Público, 5.3.2003Norbert Elias, Os Alemães. A Luta pelo Poder e a Evolução do Habitus nos séculos XIX e XX, Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 1997Trond Berg Eriksen e outros, História do Anti-semitismo, Lisboa, edições 70, 2010François Furet, O Passado de uma Ilusão. Ensaio sobre a Ideia Comunista no século XX, Lisboa, Presença, 1996Ernest Gellner, Condições da Liberdade, Lisboa, Gradiva, 1995Ernest Gellner, Dos Nacionalismos, Lisboa, Teorema, 1998Stephen G. Haw, História da China, Lisboa, Tinta da China, 2008Kenneth Henshall, História do Japão, Lisboa, Edições 70, 2008Dennis P. Hupchick, The Balcans. From Constantinople to Communism, Palgrave Macmillan, 2004Tony Judt, Pós-Guerra. História da Europa desde 1945, Lisboa, Edições 70, 2007John Keegan, O Rosto da Batalha, Lisboa, Fragmentos, 1987Ian Kershaw, Hitler, London, Penguin Books, 2008Arno J. Mayer, The Furies. Violence and Terror in the French and Russian Revolutions, Princeton University Press, 2002Mark Mazower, Os Balcãs. História Breve, Lisboa, Círculo de Leitores, 2003Mark Mazower, Hitler's Empire, Nazi Rule in Occupied Europe, London, Penguin Books, 2009Simon Sebag Montefiore, O Jovem Estaline, Lisboa, Alêtheia, 2008Simon Sebag Montefiore, Estaline, A Corte do Czar Vermelho, Alêtheia Editores, 2003George L. Mosse, De la Grande Guerre au Totalitarisme, Paris, Hachette, 1999Victor Neto, "O atentado de Seravejo e as origens da Grande Guerra" Revista de História das Ideias, 2009, vol. 30, pp.473-489Stéphane Audoin- Rouzeau e Annette Becker, "Violência e consentimento: a 'cultura de guerra' no primeiro conflito mundial" in J.-P. Rioux, J.-F. Sirinelli, Para uma História Cultural, Lisboa, Estampa,1998 pp. 237-251Lionel Richard, A República de Weimar (1919-1933), S. Paulo, Companhia das Letras, s.d.Alain Sked, Declínio e Queda do Império Habsburgo, Lisboa, Edições 70, 2008Timothy Snyder,Terra Sangrenta. A Europa entre Hitler e Estaline, Lisboa, Bertrand Editora, 2011Zara Steiner, The Lights that Failed: European International History, 1919-1933, Oxford, Oxford University Press, 2005Michael Sturmer, O Império Alemão, Rio de Mouro, Círculo de Leitores, 2003Paul Weindling, Health, Race and German Politics Between National Unification and Nazism 1870-1945, Cambridge University Press, 1993Paul Weindling, Epidemics and Genocide in Eastern Europe, 1890-1945, Oxford, Oxford university Press, 2000Henri Wesseling, Les Empires Coloniaux Européens, 1815-1919, Paris, Ed. Gallimard, 2009Outras leiturasAlexandre Soljenitsine, Arquipélago de Gulag, 2 vols., Lisboa, Bertrand, 1977 Jonathan Littell, As Benevolentes, Lisboa, Dom Quixote, 2007Eric Hobsbawm, Tempos Interessantes, Uma Vida no Século XX, Porto, Campo das Letras, 2005Tony Judt, O Século XX Esquecido. Lugares e Memórias, Lisboa, Edições 70, 2009Tony Judt, Um Tratado Sobre os Nossos Actuais Descontentamentos, Liboa, Edições 70, 2010Tony Judt, O Chalet da Memória, Lisboa, Edições 70, 2011Daniel Mendelsohn, Os Desaparecidos. À Procura de Seis em Seis Milhões, Lisboa, D. Quixote, 2009W. G. Sebald, Austerlitz, Lisboa, Teorema, 2004W. G. Sebald, História Natural da Destruição, Lisboa, Teorema, 2006Elias Canetti, A Língua Posta a Salvo, Porto, Campo das Letras, 2008Primo Levi, Se Isto É Um Homem, Lisboa, Teorema, 2001
1. Conhecimento de conceitos e categorias fundamentais de análise económica
2. Introdução às teorias e políticas económicas numa perspectiva histórica
3.Desenvolver capacidades de compreensão dos principais problemas socioeconómicos contemporâneos
1. A Economia e o económico
1.1. A Economia enquanto objecto de estudo e enquanto ciência social
1.2. A Economia e as outras ciências sociais
2. Conceitos e categorias fundamentais da Economia
2.1. Produto, rendimento e despesa
2.2. Actividade, emprego, desemprego
2.3. Moeda, inflação e taxas de juro
2.4. Estado e políticas públicas
2.5. As relações externas e a Balança de Pagamentos
3. Teorias e políticas económicas em perspectiva histórica
3.1. As origens da Economia Política Clássica
3.2. A Economia Política Clássica
3.3. As críticas à Economia Política Clássica
3.4. O marginalismo e a corrente Neoclássica
3.5. Keynes e o Keynesianismo
3.6. Retorno do liberalismo
3,7. Panorama actual das ideias e políticas económicas
4. Economia em contexto de crise(s), instabilidade(s) e incerteza(s)
Avaliação periódica-Teste intermédio (50%)-Frequência (50%)Nota: a avaliação contínua exige uma classificação mínima de 7 valores em cada um dos testesAvaliação final-Exame 1ª e 2ª épocas.
Bibliografia- Carvalho, Luís Francisco (2023), ?Notas sobre conceitos e indicadores fundamentais da actividade económica? (mimeo), versão revista e actualizada, Lisboa: Iscte-Iul.- Castro Caldas, J.M. e M.ª Fátima Ferreiro (2009-2010), ?Notas pedagógicas ? Introdução à Ciência Económica? (mimeo), Lisboa: Iscte-Iul- Drouin, Jean-Claude (2014). Os Grandes Economistas: Uma Introdução à Economia, Lisboa, Edições Texto & Grafia.- Sedas Nunes, Adérito (1977). Questões Preliminares sobre as Ciências Sociais, Lisboa, Editorial Presença, 1977.
Bibliografia Opcional- Amaral, J. Ferreira do et. al. (2007), Introdução à Macroeconomia,2.ª Edição, Lisboa, Escolar Editora, 2007.- Backhouse, Roger (2002), The Penguin History of Economics, Londres, Penguin Books.- Brue, Stanley e Randy Grant (2013), The Evolution of Economic Thought, 8.ª edição, Mason-Ohio: South-Western.- Chang, Ha-Joon (2016). Economia: Guia do Utilizador, Lisboa, Clube do Autor. - Colin, Jonathan (ed.) (2020), Os Grandes Pensadores da Economia: De Adam Smith a Amartya Sen, Coimbra: Actual.- Dupont, Randon (2017). The History of Economic Though, economic thought in contemporary context, Routledge.- Dupont, Brandon (2017), The History of Economic Ideas. Economic Thought in Contemporary Context. London and New York: Routledge.- Louçã, Francisco, e Caldas, José Castro (2009), Economia(s), Porto, Afrontamento.- Neves, Vítor (2010) ?O que é afinal o ?económico?? A Economia como ciência moral e política?, In V. Neves e J. Caldas (org.), A Economia Sem Muros, Coimbra, Almedina, pp. 31-44.- Samuelson, Paul A. e William D. Nordhaus (2010), Economia, 19th edition, New York, McGraw-Hill [existe tradução portuguesa, publicada em 2005, da 18.ª edição].- Sedas Nunes, Adérito (1992). História dos Factos e das Doutrinas Sociais, Lisboa, Editorial Presença, 1992.- Solomon, M. Scott (2010). 'Critical Ideas in Times of Crisis': Reconsidering Smith, Marx, Keynes, and Hayek', Globalizations, 7 (1-2): 127-135.- UNDP (vários anos), Human Development Report, UN: Nova Iorque.
A UC de MTI Extensivos do 1º ano introduz os alunos à investigação empírica em Sociologia e Ciência Política, convocando metodologias de natureza quantitativa/extensiva. Desenvolve os conceitos de métodos e técnicas; dá conta da natureza dinâmica do processo de investigação; enfatiza, em particular, o inquérito por questionário. Desenvolve-se, por um lado, a capacidade reflexiva dos alunos para o desenho do projecto de pesquisa, a delimitação do universo e a construção da amostra, a elaboração do questionário , o tratamento da informação e interpretação sociológica e sociopolítica de resultados e, por outro lado, uma perspectiva crítica sobre os significados potenciais dos dados estatísticos. Os alunos devem realizar os exercícios e trabalhos teórico-práticos propostos.
ProgramaCP1 Investigação, métodos e operacionalização das unidades conceptuais
1.A pesquisa sociológica: métodos extensivos
2.Operacionalização de conceitos
CP2 Delimitação do campo empírico: Universos e Construção de Amostras
1 Representatividade estatística
2 Principais técnicas de amostragem
CP3 Inquérito por questionário
1 Objectivos, hipóteses de trabalho e construção do questionário
2 Problemas relativos à construção de perguntas
3 Aplicação do questionário
CP4 Construção da matriz de resultados e planeamento do tratamento de dados
CP5. Leitura de tabelas de cruzamentos de variáveis
A avaliação periódica consiste na realização de um trabalho de grupo (dois relatórios) e um teste individual. A nota final resulta de uma média ponderada dos três momentos de avaliação: relatório 1 (15%); relatório 2 (35%) e teste (50%). A participação dos alunos implica a presença em 50% das aulas. Em alternativa, existe a possibilidade da avaliação ser feita por exame final (duas épocas e época especial segundo critérios definidos pela Escola).
BibliografiaCEA DANCONA, M., Metodología quantitativa. Estrategias y técnicas de investigación social, Madrid, Síntesis, 1996DILLMAN D. A. Mail and internet surveys , New Jersey, John Wiley, 2007FERREIRA, V.,O inquérito por questionário na construção de dados sociológicos, in MADUREIRA PINTO,J., SANTOS SILVA,A Metodologia das Ciências Sociais,Porto, Ed Afrontamento,1984FODDY, W.,Como perguntar. Oeiras, Celta Editora, 1996GARCÍA FERRANDO, M., IBÁÑEZ, J., ALVIRA F., El análisis de la realidad social 3ª ed. Rev, Madrid, Alianza Editorial, 2005GHIGLIONE, R., MATALON, B., O Inquérito - Teoria e prática, Oeiras, Celta, 1992LAZARSFELD, P. "Des concepts aux indices empiriques", in BOUDON,R., LAZARSFELD,P., Vocabulaire des sciences sociales, Paris, Mouton, 1969OSUNA, J.R., Métodos de muestreo. Casos prácticos, Madrid, CIS, 1993SIERRA BRAVO, R., Técnicas de investigación social : teoria y ejercicios 14ª ed Madrid, Thomson, 2003
Bibliografia OpcionalBLAIKIE, N., Designing Social Research, Cambridge, Polity PressBLALOCK, H., Estadística Social, México, Fondo de Cultura Económica, 1986 BLALOCK,H., Introduction à la recherche sociale, Gembloux, Duculot, 1973,BON, F., Les sondages peuvent-ils se tromper ? Paris, Calmann Levy, 1974.BOSCH, J.L.C., Encuestas telefónicas y por correo, Madrid, CIS, 1993BOUDON, R., Os métodos em Sociologia, Lisboa, Rolim, 1990 BOUDON,R., LAZARSFELD,P., Vocabulaire des sciences sociales, Paris, Mouton, 1969BOURDIEU., P. Le métier de sociologue, Paris, Mouton, 1968BRIMO,A., Les méthodes des sciences sociales, Paris, MontchrestienCRESSWELL, J., Reserch Design, Sage, 2003DROESBEKE, J., THOVERON, G., Au royaume des sondages, Bruxelles, Editions de l?Université de Bruxelles, 1990DUPOIRIER,E., PARODI, J.-L., Les indicateurs socio-politiques aujourd?hui, Paris, L?Harmattan, 1997FESTINGER, L., KATZ, D. (comps.), Los métodos de investigacion en las ciências sociales, Barcelona, Paidós, 1992FINK, Arlene, KOSECOFF, Jacqueline, How to conduct surveys. A step-by-step guide, London, Sage, 1998FRANCFORT-NACHMIAS, C.F., NACHMIAS, D., ?Foundations of empirical research? in Research methods in the social sciences, London, Edward Arnold, 1999 (6ª ed.)GRAWITZ,M., Méthodes des sciences sociales (4a ed.), Paris, Dalloz, 1979KERLINGER,F., Metodologia da pesquisa em ciências sociais, São Paulo, EPU e EDUSP, 1980.KISH, L., Diseño estadístico para la investigación, Madrid, CIS/Siglo XXI, 1995LATIESA, M., (ed.), El pluralismo metodologico en la investigación social: ensayos típicos, Universidad de Granada, 1991LAVRAKAS, P.J., Telephone survey methods: sampling, selection and supervision, Beverly Hills, Sage, 1993 LEBART, L., MORINEAU, A., PIROU, M., Statistique exploratoire multidimensionelle, Paris, Dunod, 1995MADUREIRA PINTO,J., SANTOS SILVA,A., (org.), Metodologia das Ciências Sociais, Porto, Ed. Afrontamento, 1984MEYNEAU, D., Les sondages d'opinion, Paris, La Découverte, 1985.MUCCHIELLI, R., O questionário na pesquisa psicossocial, São Paulo, Martins Fontes, 1979PONS, I., Programación de la investigación social, Madrid, CIS, 1993REIS, E., MOREIRA, R., Pesquisa de mercados, Lisboa, Sílabo, 1993RONGERE, P., Méthodes des sciences sociales, Paris, Dalloz, 1979TACQ, Jacques, Multivariate analysis techniques in social science research, London, Sage, 1997VALERIE M. SUE & LOIS A. RITTER, Conducting Online Surveys, Sage, 2007VICENTE, P. et al, Sondagens. A amostragem como factor decisivo de qualidade, Lisboa, Sílabo, 1996 WEBER,M., "L'usage des types idéaux en sociologie", in BOURDIEU,P., Le métier de sociologue, Paris, Mouton, 1968WEISBERG, H., KROSNICK, J., BOWEN, B., An introduction to survey research, polling, and data analysis, London, Sage, 1996
Facultar aos estudantes um conhecimento aprofundado das principais tradições analíticas, temas em discussão e mais recentes inovações conceptuais e metodológicas no campo disciplinar da teoria política contemporânea. Esta cadeira procura que o ensino da teoria política tenha em consideração a sua extrema diversidade, dando por isso igual importância à primeira e à segunda metades do sec. XX, assim como às inúmeras escolas, indo do conservadorismo às diversas concepções do marxismo e do liberalismo.
Programa1-Hegemonia e Revolução: António Gramsci
2-A rejeição do liberalismo e o conceito de ?Inimigo?: Carl Schmitt
3-A escola de Frankfurt I: Theodor Adorno e Max Horkheimer
4-A escola de Frankfurt II: Herbert Marcuse
5-Iluminismo e Liberalismo: Isaiah Berlin
6-Justiça e Igualdade I: John Rawls
7-Justiça e Igualdade II: Michael Walzer
8-O Conservadorismo: Michael Oakeshott
9-Religião e Democracia: Charles Taylor
Avaliação periódica: frequência escrita (100%). Exame final escrito: opcional, para obter aprovação à cadeira em caso de avaliação negativa (menos de 10) ou para melhoria de nota.
BibliografiaAntónio Gramsci, ?Hegemony, Relations of Force, Historical Bloc?, ?The Art and Science of Politics?, ?Passive Revolution, Caesarism, Fascism?, The Gramsci Reader. Selected Writings 1916-1935, New York University Press, 2000.Carl Schmitt, The Concept of the Political, University of Chicago Press, 2007, pp. 19-80.Theodor Adorno e Max Horkheimer, Dialectic of the enlightenment, Stanford University Press, 2002, capítulos 1, 4-5.Herbert Marcuse, One-dimensional Man, Routldge, 2006, capítulos 1-4, 9-10.Isaiah Berlin, ?Historical Inevitability?, ?Two concepts of Liberty?, em Liberty, Oxford University Press, 2002.John Rawls, A Theory of Justice, Harvard University Press, 1999, capítulos 1-3.Michael Walzer, Spheres of Justice, Basic Books, 1984, capítulos 1, 12-13.Michael Oakeshott, ?Rationalism in Politics? , ?On being conservative?, em Rationalism in Politics and other Essays, Methuen, 1962.Charles Taylor, A Secular Age, Harvard University Press, 2007, capítulos 1, 4, 20.
Bibliografia OpcionalMichael Sandel, Democracy?s Discontent: America in Search of a Public Philosophy, Cambridge, Massachusetts: Harvard University Press, 1996. Jan-Werner Müller, Constitutional Patriotism, Princeton: Princeton University Press, 2007Seyla Benhabib, Exile, Statelessness, and Migration: Playing Chess with History from Hannah Arendt to Isaiah Berlin, Princeton: Princeton University Press, 2018Taylor, Charles, et al., Multiculturalism: Examining the Politics of Recognition , Princeton University Press, 1994Peter Gordon, Migrants in the Profane: Critical Theory and the Question of Seculari-zation, 2020Eric nelson, The Hebrew Republic: Jewish Sources and the Transformation of Europe-an Political Thought, Harvard/Belknap, 2010Eric nelson, The Theology of Liberalism: Political Philosophy and the Justice of God, Harvard/Belknap, 2019. Andreas Kalyvas, Democracy and the Politics of the Extraordinary: Max Weber, Carl Schmitt, Hannah Arendt, Cambridge University Press, 2008Sharon Krause, Reconstructing Liberal Individualism, Chicago: Chicago University Press, 2015Katrina Forrester, In the Shadow of Justice: Postwar Liberalism and the Remaking of Political Philosophy, Princeton University Press, 2019
Esta unidade curricular visa fornecer aos alunos métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica bem como de análise da informação. Será privilegiada a sua aplicação em áreas de pesquisa com relevância para os alunos. A UC terá uma forte componente prática, na qual os alunos terão oportunidade de treinar competências de pesquisa bibliográfica e de análise da informação.
Assim, esta disciplina tem como objetivos:
- Introduzir, de forma breve, os principais conceitos no âmbito da pesquisa bibliográfica e análise da informação.
- Apresentar e explorar as potencialidades dos meios de pesquisa bibliográfica disponíveis.
- Apresentar e explorar métodos e técnicas e análise da informação.
- Treinar as competências de pesquisa bibliográfica e análise da informação.
- Utilizar regras e tipos de citação e de organização das referências bibliográficas.
1. Conceitos básicos em pesquisa bibliográfica e análise de informação: O que é a pesquisa bibliográfica? Para que serve a pesquisa bibliográfica?
Fontes bibliográficas. Relevância das fontes bibliográficas.
2 A Biblioteca e as bases de dados.
Prática da pesquisa bibliográfica e de recolha de fontes documentais.
Pesquisas em bases de dados.
3. Métodos e técnicas de pesquisa, registo e tratamento de informação.
Conhecer a estrutura de um artigo científico.
Técnicas de organização da informação: notas, resumos, fichas de leitura.
4. Detetar a informação relevante no material escrito.
Leitura rápida.
Identificar e analisar documento técnicos e científicos, como relatórios e artigos científicos.
O processo de avaliação é continuo e centrar-se-á na realização de exercícios práticos.1. Ao longo das aulas, serão objecto de avaliação:a.Participação nas aulas (presenciais ou online) e realização de tarefas práticas(que funcionam como contributos para o desenvolvimento do trabalho final)(10%)2. Trabalho individual:a.Trabalho de recolha e análise de materiais bibliográficos (90%) Avaliação por exame-trabalho individual-100%
Bibliografia1. Fink, A. (2010) Conducting Research Literature Reviews: From Internet to Papper. (3ª Ed.) London: SAGE PS. 112 Fin Con, 12. Ridley, D. (2008) The Literature Review: A Step- by- Step Guide for Students. California: SAGE S. 113 Rid Lit3. Hart, C. (1998) Doing a Literature Review: Releasing the Social Science Research Imagination. London: SAGE PS. 112 Har Doi4. Carrilho, F. (2004) Métodos e Técnicas de Estudo. Lisboa: Editorial Presença5.AZEVEDO, M. (2006), Teses, Relatórios e Trabalhos Escolares. Sugestões para Estruturação da Escrita, 5ª Edição, Lisboa: Universidade Católica Portuguesa. 6. BELL, J. (1997), Como Realizar um Projecto de Investigação, Lisboa: Gradiva. 7. ECO, U. (2008), Como se Faz Uma Tese Em Ciências Humanas, 14ª Edição Portuguesa, Lisboa: Editorial Presença. * Poderão ser recomendadas outras fontes bibliográficas, que se julguem pertinentes para os objetivos da unidade curricular.
Bibliografia Opcional---
Esta unidade curricular tem por objectivo proporcionar aos alunos a aprendizagem de metodologias e procedimentos para a escrita de textos técnicos e científicos.
Programa1. Informação; a redacção; a revisão; a redacção final;
2. Estrutura de um texto técnico e científico;
2.1 Elementos pré-textuais;
2.2 Elementos textuais;
2.3 Elementos pós-textuais;
3. Utilização de elementos ilustrativos da argumentação técnica e científica ou de demonstração empírica;
3.1 Inserção de gráficos, quadros e outros elementos ilustrativos e a normalização dos respectivos títulos, fontes de informação e formas gráficas;
4. Normas de referenciação bibliográfica, citação e anotação;
4.1 Normas nacionais e internacionais. As normas adoptadas para a realização de trabalhos, dissertações e teses no ISCTE-IUL;
4.2 Utilização de software específico para a organização e gestão de bibliografias e produção de textos técnicos e científicos (Biblioscape, biblioexpress e End Note).
1) Avaliação contínua:a) Realização com sucesso do curso online da UC (obrigatório) - a avaliação do curso pressupõe que o estudante atinja 50% ou mais nas respostas aos quizs que tem que fazer em cada módulo.b Exercícios autónomos (inclui participação e feed-back de exercícios desenvolvido sob proposta da docente - 30%c) Elaboração de um trabalho final - 70% da nota final2) Avaliação por exame:Realização de um trabalho de avaliação final - 100%
BibliografiaCargill, M. & O'Connor, P. (2013). Writing Scientific Research Articles (2nd Edition). UK: Wiley-BlackwellGastel, B. & Day, R. A. (2016). How to Write and Publish a Scientific Paper (8th Edition). Santa Barbara, California: GreenwoodLindemann, K. (2018). Composing Research, Communicating Results: Writing the Communication Research Paper. USA: John Wiley & Sons, IncMacagno, Fabrizio & Rapanta, Chrysi (2021). Escrita Académica: Argumentação, Lógica da Escrita, Ideias e Estilo, Artigos e Papers. Pactor. 255 p.Madeira, A. C. & Abreu, M. M. (2004). Comunicar em Ciência? Como redigir e apresentar trabalhos científicos. Lisboa: Escolar EditoraNascimento, Z. & Pinto, J.M. (2001). A Dinâmica da Escrita: Como escrever com êxito. Lisboa: Plátano EditoraPereira, M. G. (2012). Artigos Científicos. Como Redigir, Publicar e Avaliar. Brasil: Guanabara KooganSoares, M. A. (2001). Como Fazer um Resumo. Queluz de Baixo, Barcarena: Editorial Presença
Bibliografia OpcionalBowden, J. (2011). Writing a Report - How to Prepare, Write and Present Really Effective Reports. United Kingdom: Little, Brown Book Group.Brandão, M. L. (2009). Manual para Publicação Científica: Elaborando manuscritos, teses e dissertações. Rio de Janeiro: ElsevierEstrela, E., Soares, M. A. & Leitão, M. J. (2003). Saber escrever saber falar: um guia completo para usar correctamente a língua portuguesa. Lisboa: Publicações Dom QuixoteForsyth, P. (2016). How to Write Reports and Proposals. United Kingdom: Kogan Page, LtdGoins, J. (2012). You Are a Writer (so start ACTIHering, L. & Hering, H. (2010). How to Write Technical Reports: Understandable Structure, Good Design, Convincing Presentation. London, New York: SpringerNG like one). United States of America: Tribe PressHofmann, A. (2016). Scientific Writing and Communication. Papers, Proposals, and Presentations (3rd Edition). Oxford: University PressJúnior, J. M. (2008). Como Escrever Trabalhos de Conclusão de Curso? Instruções para planejar e montar, desenvolver, concluir, redigir e apresentar trabalhos monográficos e artigos. Petrópolis: Editora VozesLipson, C. (2011). Cite Right: A Quick Guide to Citation Styles - MLA, APA, Chicago, the Sciences, Professions and More (2nd Edition). Chicago: University of Chicago PressMunter, M. (2006). Guide to managerial communication: effective business writing and speaking (7th Edition). New Jersey: Prentice HallPereira, A. & Poupa, C. (2008). Como Escrever uma Tese, Monografia ou Livro Científico usando o Word. Lisboa: Edições SílaboWolton, D. (2006). É preciso salvar a comunicação. Casal de Cambra: Caleidoscópio
Transmitir os conhecimentos para a utilização das folhas de cálculo de forma eficiente, dominando as principais técnicas é métodos associados às folhas de cálculo.
Programa1. Conceitos básicos de folha de cálculo; Inserção e edição de dados.
2. Formatação de células e folhas; Gerir a folha de cálculo; Impressão
3. Processo de cálculo: dados; operações matemáticas; referências absolutas e relativas
4. As funções de SOMA simples e condicionada
5. As funções de MÉDIA simples, ponderada e condicionada
6. As funções de contagem, ordem e arredondamento
7. Analisar e organizar dados: noção de tabela; filtragem; ordenação e subtotal
8. Analise gráfica
1. Avaliação Contínua:- Assiduidade mínima de 70%- Conclusão com sucesso do curso online até à 4ª aula lecionada, incluindo o inquérito de satisfação [10%]- Participação / resolução de exercícios [20%]- Exame de 1ª Época (nota mínima de 8,0 valores) [70%]2. Avaliação Periódica / Exame Final:- Conclusão com sucesso do curso online até 48h antes da realização do exame, incluindo o inquérito de satisfação (obrigatório)- Exame de 1ª, 2ª e Época Especial [100%]
BibliografiaAlexander, A., Kusleika, R., and Walkenbach, J. (2019). Excel 2019 Bible - The Comprhensive Tutorial Resource. Indiana: John Wiley & Sons, Inc.Curto, J., and Gameiro, F. (2016). Excel para Economia e Gestão, 4ª Edição. Lisboa: Edições Sílabo
Bibliografia OpcionalMartins, António (2017). Excel Aplicado à Gestão, 4ª Edição. Lisboa: Edições SílaboHarvey, G. (2019). Excel 2019 All-in-One For Dummies. New Jersey: John Wiley & Sons, Inc.
Pretende-se que os estudantes aprendam:
a) a analisar situações em que se estabelecem relações de dependência e de interdependência, no contexto da análise de dados multivariada;
b) a usar uma ferramenta que lhe permite realizar as análises estatísticas necessárias à abordagem desses modelos;
c) a sumariar, apresentar e interpretar os resultados estatísticos obtidos.
1.Análise de Componentes Principais(ACP)
1.1.Introdução
1.2.Definição das componentes principais
1.3.Significado dos valores próprios e das comunalidades
1.4.Seleção das componentes principais:critérios de extração
1.5.Interpretação das componentes principais
1.6.Métodos de rotação das componentes:métodos ortogonais e não-ortogonais
1.7.Definição e interpretação dos scores fatoriais
1.8.Definição de índices (summated scales) e análise de consistência (via Alfa de Cronbach)
1.9. Aplicações com o SPSS
2.Análise de Variância a 1 fator fixo
2.1.Introdução
2.2.Pressupostos;Modelo e hipóteses;Teste F
2.3.Comparações a posteriori
2.4.Alternativas ao teste F
2.5.Interpretação e apresentação dos resultados
2.6.Aplicações com SPSS
3.Análise de Variância a 2 fatores fixos
3.1.Pressupostos;Modelo e hipóteses;Testes F
3.2.Comparações a posteriori:efeito de interação significativo e não significativo
3.3.Interpretação e apresentação dos resultados
3.4.Aplicações com o SPSS
Existem duas modalidades de avaliação:1. Avaliação periódica: a) Trabalho de grupo (40%); nota mínima: 10.b) 5 Mini-fichas (no total pesam 35%).c) um exercício com aplicação de SPSS (25%); nota mínima: 7.2. Avaliação por exame: teste escrito (65%) e teste de SPSS com escrita de relatório (35%). A melhoria de nota implica a realização do teste escrito (65%) e o exercício com aplicação de SPSS (35%).
BibliografiaField, A., 2017. Discovering Statistics Using IBM SPSS Statistics, London, Sage Publications, 5th Edition.Maroco, J., 2018. Análise Estatística com o SPSS, 7ª edição, Pero Pinheiro, Report Number.Materiais disponibilizados pela equipa docente, via Moodle, no decorrer do semestre.
Bibliografia OpcionalHair, J., Black, W.C., Babin, B.J., and Anderson, R.E., 2014. Multivariate Data Analysis, Pearson Educational, 7th Edition.Tabachnick, B., e Fidell, L., 2013. Using Multivariate Statistics, Pearson International Edition, 6th Edition.
OG1. Aquisição de uma visão crítica do passado histórico que funcione como base para a compreensão, também crítica, do presente e para o desenvolvimento de uma cidadania informada e consciente.
OG2. Fornecimento de um conhecimento preciso acerca de eventos e de processos de mudança e de continuidade, numa perspectiva diacrónica.
OG3. Consciência de que as questões e os problemas colocados ao passado histórico, as categorias de análise e as respostas obtidas, se alteram com o tempo e com a diversificação dos contextos sociais e políticos.
OG4. Compreensão da relação existente entre os acontecimentos do presente e o passado histórico.
OG5. Consciência das diferenças entre perspectivas historiográficas desenvolvidas em períodos e contextos diversificados.
OG6. Consciência da natureza dinâmica e inacabada da pesquisa histórica e do debate historiográfico.
OG7. Conhecimento das questões e dos temas que constituem, hoje em dia, o debate historiográfico em torno de um determinado tema.
CP1. Introdução.
CP2. A difícil instauração do Liberalismo.
CP3. O Ultimatum e a queda da monarquia: a crise do sistema liberal.
CP4. A I República.
CP5. A Ditadura Militar e o ocaso do liberalismo.
CP6. O Estado Novo (1933-1968).
CP6.1. Evolução política e institucional
CP6.2. A Política Externa Portuguesa
CP6.3. Portugal e as Guerras Coloniais
CP7. Evolução na Continuidade? O Marcelismo (1968-1974).
CP8. Portugal Democrático.
CP8.1. Democratização e Descolonização
CP8.2. A adesão à CEE
CP8.3. A evolução política do Portugal Democrático.
1) Avaliação periódica: a. trabalho de grupo (3-4 alunos) a apresentar em aula e entrega por escrito (12-15 pags): 40% da avaliação final. b. frequência sobre matéria leccionada ao longo do semestre: 60% da classificação final. 2) Exame final com toda a matéria.
BibliografiaFreire, André (org), O Sistema Político Português. Séculos XIX-XXI, Almedina, 2012. [S.192 Sis ex.2]Pinto, António Costa e Monteiro, Nuno G. (dir.), História Contemporânea de Portugal, 1808-2010, Lisboa: Objectiva e Fundacion Mapfre, 2018.Reis, António, (dir.), Portugal Contemporâneo, Vols. 1-6, Lisboa, Alfa, 1990. [H.130 Por V.1-6]Rezola, Maria I., 25 de Abril. Mitos de uma Revolução, Lisboa, Esfera dos Livros, 2007. [H.133 REZ*25]Rosas, Fernando e Pedro Oliveira (coord.), A Transição Falhada. O Marcelismo e o fim do Estado Novo (1968-1974), Lisboa, Notícias Editorial, 2004.Rosas, Fernando, História de Portugal. Volume VII. O Estado Novo (1926-1974), Lisboa, Círculo de Leitores, 1994. [H.130 His v.7]Rosas, Fernando, Rollo, Maria F. (coord.), História da Primeira República Portuguesa, Lisboa, Tinta Da China, 2009. [H.133 His,8]Telo, António J., História Contemporânea de Portugal. Do 25 de Abril à Actualidade, Vols. I e II, Lisboa, Presença, 2007-2008. [H.133 His,5 v.1-2]
Bibliografia OpcionalAlexandre, Valentim, Velho Brasil, Novas Áfricas. Portugal e o Império (1808-1975), Porto, Edições Afrontamento, 2000.Almeida, Pedro Tavares de, Eleições e Caciquismo no Portugal Oitocentista (1868-1890), Lisboa, Difel, 1991.Barreto, António e Mónica, Maria Filomena (coord.), Dicionário de História de Portugal, Vols. 7 a 9, Porto, Figueirinhas, 1999-2000. Bethencourt, Francisco e Chaudhuri, Kirti (dir.), História da Expansão Portuguesa. Volumes IV-V, Lisboa, Círculo de Leitores, 1998-1999.Bonifácio, Maria de Fátima, Seis Estudos sobre o Liberalismo em Portugal, Lisboa, Estampa, 1991.Bonifácio, Fátima Maria de, O Século XIX Português, Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais, 2002.Brito, J. M. Brandão de (Coord.), Do Marcelismo ao Fim do Império, Lisboa, Editorial Notícias, 1999.Campinos, Jorge, A Ditadura Militar 1926/1933, Lisboa, Publicações Dom Quixote, 1975.Castro, Francisco, O pedido de Adesão de Portugal às Comunidades Europeias. Aspectos político-diplomáticos, Cascais, Principia, 2010.Catroga, Fernando, O Republicanismo Em Portugal - Da Formação Ao 5 De Outubro De 1910, 2 Vols., Coimbra, Faculdade De Letras, 1991. Cruz, Manuel Braga da, O Partido e o Estado no Salazarismo, Lisboa, Presença, 1988.Cunha, Alice, Dossiê Adesão. História do Alargamento da CEE a Portugal. Lisboa: ICS-Imprensa de Ciências Sociais, 2018.Delgado, Iva Delgado et al. (ed.), Humberto Delgado. As Eleições de 58, Lisboa, Vega, 1998.Farinha, Luís, O Reviralho. Revoltas Republicanas contra a Ditadura e o Estado Novo, 1926-1940, Lisboa, Editorial Estampa, 1998.Ferreira, José Medeiros, O Comportamento Político dos Militares. Forças Armadas e Regimes Políticos em Portugal no século XX, Lisboa, Editorial Estampa, 1992.Ferreira, J. Medeiros, História de Portugal. Volume VIII. Portugal em Transe (1974-1985), Lisboa, Círculo de Leitores, 1993.Freire, André e Pinto, António C. (coord.), O Poder Presidencial em Portugal: Os Dilemas do Poder dos Presidentes na República Portuguesa, Lisboa, Dom Quixote, 2010.Freire, André, ?Eleições de segunda ordem e ciclos eleitorais no Portugal democrático, 1975-2004?, Análise Social, Volume XL (177), 2005, pp. 815-846.Freire, André (ed.), Eleições e Sistemas Eleitorais no século XX Português: Um Balanço Histórico e Comparativo, Lisboa, Colibri, 2011.Lains, Pedro e Silva, Alvaro Ferreira da, História Económica De Portugal 1700-2000, Vols. II e III, Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais, ICS, 2005. Lopes, Fernando Farelo, Poder Político e Caciquismo na I República Portuguesa, Lisboa, Estampa, 1994.MacQueen, Norrie, A Descolonização da África Portuguesa, Mem Martins, Editorial Inquérito, 1998.Madureira, Arnaldo, O 28 de Maio. Elementos para a sua compreensão. I ? Na génese do Estado Novo, Lisboa, Presença, 1978.Magalhães, José Calvet de, Portugal e as Nações Unidas. A Questão Colonial (1955-1974), Lisboa, IEEI, 1996.Marques, A. H. de Oliveira (coord.), Nova História de Portugal - Portugal da Monarquia para a República, vol. XI, 1ª edição, Lisboa, Editorial Presença, 1991.Martins, Susana, Socialistas na oposição ao Estado Novo, Lisboa, Casa das Letras, 2005.Meneses, Filipe R., Salazar. Uma biografia política, Lisboa, Dom Quixote, 2009.Morais, João & Violante, Luís, Contribuição para uma Cronologia dos Factos Económicos e Sociais. Portugal, 1926-1985, Lisboa, Livros Horizonte, 1986.Neves, José (dir.), Como se faz um povo ? Ensaios em História Contemporânea de Portugal, Lisboa, Edições Tinta-da-China, 2010.Ó, Jorge Ramos do, Os anos de Ferro. O dispositivo cultural durante a ?Política do Espírito?, 1933-1949, Lisboa, Editorial Estampa, 1999.Oliveira, Pedro, Os Despojos da Aliança. A Grã-Bretanha e a questão colonial portuguesa, 1945-1975, Lisboa, Tinta da China, 2007.Pinto, António C. e Teixeira, Nuno S., A Europa do Sul e a Construção da União Europeia 1945-2000, Lisboa, ICS, 2005Pinto, António Costa, O Fim do Império Português. A Cena Internacional, a Guerra Colonial, e a Descolonização, 1961-1975, Lisboa, Livros Horizonte, 2001.Pinto, António Costa, Os Camisas Azuis. Ideologia, elites e movimentos fascistas em Portugal. 1914-1945, Lisboa, Editorial Estampa, 1994.Raby, Dawn Linda, A Resistência Antifascista em Portugal, Lisboa, Edições Salamandra, 1988.Ramos, Rui, D. Carlos. Lisboa, Temas & Debates, 2007.Ramos, Rui, História de Portugal. Volume VI. A Segunda Fundação (1890-1926), Lisboa, Círculo de Leitores, 1994.Reis, António; Rezola, M. Inácia, e Santos, Paula B. (coord.), Dicionário de História de Portugal: o 25 de Abril, 8 volumes, Lisboa: Edições Figueirinhas, 2018.Ribeiro, Maria da Conceição, A Polícia Política no Estado Novo (1941-1974), Lisboa, Estampa, 1990Rodrigues, Luís Nuno, Kennedy-Salazar: a Crise de Uma Aliança. As Relações Luso-Americanas entre 1961 e 1963, Lisboa, Editorial Notícias, 2002.Rodrigues, Luís Nuno, No Coração do Atlântico: os Estados Unidos e os Açores (1939-1948), Lisboa, Prefácio Editora, 2005.Rodrigues, Luís Nuno, A Legião Portuguesa. A Mílicia do Estado Novo, 1936-1944, Lisboa, Editorial Estampa, 1996.Rodrigues, Luís Nuno,, Spínola, Lisboa, Esfera dos Livros, 2010.Rodrigues, Luís Nuno,, Marechal Costa Gomes. No Centro da Tempestade, Lisboa, Esfera dos Livros, 2008. Rollo, Fernanda, Portugal e a Reconstrução Económica do Pós-Guerra. O Plano Marshall e a economia portuguesa dos anos 50, Lisboa: Instituto Diplomático, 2007.Sá, Maria de Fátima, Rebeldes e Insubmissos: Resistências Populares ao Liberalismo - 1834-1844, Porto: Edições Afrontamento, 2002.Sá, Tiago M., Os Estados Unidos e a Democracia Portuguesa (1974-1976), Lisboa, Instituto Diplomático, 2009.Serrão, José Vicente, Pinheiro, Magda de Avelar e Ferreira, Maria de Fátima Sá e Melo (org.), Desenvolvimento Económico e Mudança Social. Portugal nos últimos dois séculos, Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais, 2009.Silveira, Luís Espinha da, e Fernandes, Paulo Jorge, Reis de Portugal ? D. Luís, Lisboa, Círculo de Leitores, 2006.Teixeira, Nuno S. (coord.), História Militar de Portugal, Lisboa, Esfera dos Livros, 2017.Teixeira, Nuno S. e Pinto, António Costa (Coord.), A 1ª República Portuguesa. Entre o Liberalismo e o Autoritarismo, Lisboa, Edições Colibri, 1999. Teixeira, Nuno S. ?Política externa e política interna no Portugal de 1890: o Ultimatum Inglês?, Análise Social, (4.º), 1987 (n.º 98), pp. 687-719.Teixeira, Nuno S., O Poder e a Guerra 1914-1918: objetivos nacionais e estratégias e políticas na entrada de Portugal na Grande Guerra, Lisboa, Ed. Estampa, 1996Teixeira, Nuno S., O Ultimatum Inglês. Política externa e política Interna no Portugal de 1890, Lisboa, Alfa, 1990.Telo, António José, ?A obra financeira de Salazar: a ditadura financeira como caminho para a unidade política, 1928-1932?, in Análise Social, vol. XXIX (128), 1994, pp. 779-800.Telo, António José, ?As Guerras de África e a Mudança nos Apoios Internacionais de Portugal?, in Revista de História das Ideias, Vol. 16, 1994, pp. 347-369.Telo, António José, Decadência e queda da I República Portuguesa, 2º volume, Lisboa, A Regra do Jogo, 1984.Telo, António, Portugal na Segunda Guerra (1941-1945), vols. I e II, Lisboa, Vega, 1991. Torgal, Luís Reis e Roque, João Lourenço, História de Portugal. Volume V. O Liberalismo (1807-1890), Lisboa, Círculo de Leitores, 1993.Valente, Vasco Pulido, Marcello Caetano. As Desventuras da Razão, Lisboa, Gótica, 2002.
Sensibilização à noção de método enquanto estratégia de pesquisa, à função de comando da teoria, à articulação entre objecto, objectivos e métodos de pesquisa, à articulação entre técnicas de recolha e de análise da informação. Introdução à investigação empírica intensiva. Aquisição de conhecimentos sobre diferentes técnicas de produção e análise de informação qualitativa, nomeadamente técnicas de análise de conteúdo. Desenvolvimento de competências de investigação empírica baseada nestes métodos e técnicas.
ProgramaCP1 A investigação empírica em Ciências Sociais. As classificações dos métodos; CP2 As fontes de informação: Documentação; Observação; Inquirição. CP3 Objecto, objectivos e desenhos de pesquisa. Estudo de casos a) Formulação de questões e desenho de pesquisa: delimitação do campo de observação e produção da informação. a1 A pesquisa em arquivos documentais; a2 A observação participante; a3 Entrevistas e histórias de vida. b) A selecção dos casos, a questão das ?amostras?: selecção de documentos; selecção de ?observáveis?; selecção de entrevistados. c) Produção da informação e validade da informação produzida; CP4 As técnicas de recolha, registo e análise da informação: a)Registo e análise da informação recolhida na pesquisa de terreno b)Análises de conteúdo de entrevistas e histórias de vida. c)Análises de conteúdo de documentos não produzidos pelo investigador (media, documentos oficiais...).
Processo de AvaliaçãoOs estudantes optam pela avaliação periódica (AP) ou final (AF) . AP inclui avaliação individual e de grupo. A primeira: teste escrito e participação do estudante. A segunda: realização de dois relatórios sobre um exercício de investigação empírica. Nota final = média ponderada: 1º relatório: 20%; 2º relatório: 30%; teste escrito: 50%. A AP obriga à presença dos alunos pelo menos em 50% das aulas. A AF consiste num exame escrito em data a marcar pelo Conselho de Ano
BibliografiaAlbarello, L., et.al, Práticas e métodos de investigação em Ciências Sociais Bardin, L. Análise de conteúdoBeaud, S., Weber, F., Guia para a pesquisa de campoBurgess, R.G., A pesquisa de terreno: uma introduçãoFlick, U., Métodos Qualitativos na Investigação CientíficaGhiglione, R., Matalon, B., O inquérito. Teoria e PráticaGuerra, I., Pesquisa Qualitativa e Análise de ConteúdoLee, R., M., Métodos não interferentes em pesquisa socialMunoz, J., El método biográficoPeretz, H., Métodos em SociologiaPoirier,J., Chapier-Valadon, S., Histórias de Vida- Teoria e PráticaSantos Silva e Madureira Pinto (orgs.) Metodologia das Ciências SociaisStake, R.,E., A arte da Investigação com Estudos de CasoDada a falta de espaço as referências completas e correctas estão publicadas no e-learning
Bibliografia OpcionalAtkinson, Robert, The Life Story Interview, Qualitative Research Methods, California, Sage Publications, 1998.Becker, H. Métodos de pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo: Hucitec, 1997. Berg Bruce L., Lune Howard, Qualitative research methods for the social sciences, Upper Saddle River, Pearson, 2012Bertaux, D., Le récit de vie, Paris, A.Colin, 2005. Bertaux D., Delcroix, C.,"Case histories of Families and social processes. Enriching sociology" in Prue Chamberlayne et al.(eds), The Turn to Biographical Methods in Social Science. Comparative issues and examples. London, Routledge, 2000. Blaikie, N., Designing Social Research, Cambridge, Polity Press, 2000 Blanchet, A., Gotman,A., L'enquête et ses méthodes : l'entretien, Paris, Nathan, 1992 Bloor, Michael, Wood, Fiona Keywords in qualitative methods : a vocabulary of research concepts London : Sage, 2006Bogdan,R., Biklen,S., Investigação qualitativa em educação, Porto, Porto Editora, 1994Bryman, "Quantitativisme et qualitativisme: un faux débat" in Berthelot, Sociologie. Epistemologie d'une discipline. Textes fondamentaux, Bruxelles, De Boeck Université, 2001, pp.209-220 (orig. em inglês BJS, XXXV, 1, 1984) Burton, D., Research training for social scientists, Londres, Sage, 2000 Camargo, A. Os Usos da história oral e da história de vida: trabalhando com elites políticas. Revista de Ciências Sociais, v. 27, n. 1, p. 5-28, 1984. Campos, Luís Melo, Mediação de conflitos: enquadramentos institucionais e posturas epistemológicas, Documentos MEDIARCOM, Mediação: prática de carácter técnico ou científico? Investigação-acção e interferência, Março de 2008, http://www.mediarcom.com/conteudos/uploads/Files/mediarcom/LuisMCamposMediaodeconflitos_enquadramentosinstitucionaiseposturasepistemolgicas3_2008.pdf Carreiras, Helena, Castro, Celso (eds), Qualitative methods in military studies : research experiences and challenges , London, Routledge, 2013Conde, Idalina, "Problemas e virtudes na defesa da biografia", in Sociologia Problemas e Práticas, nº 13, pp. 39-57, 1993.Creswell, John W. Qualitative inquiry & research design : choosing among five approaches, London, Sage Publications, 2007Denzin, Norman, Interpretative Biography, Qualitative Research Methods, California, Sage Publications, 1989Denzin, Norman K, Lincoln, Yvonna S., Handbook of Qualitative Research, California, Sage Publications, 1994Dias, Isabel, O uso de metodologias qualitativas no estudo da violência doméstica, Actas dos ateliers do V Congresso da Associação Portuguesa de Sociologia, Sociedades Contemporâneas: Reflexividade e Acção; Teorias E Metodologias de Investigação http://www.aps.pt/cms/docs_prv/docs/DPR4628fe129283c_1.pdfDuchesne, S., Haegel, F., L'entretien collectif, Paris, A.Colin, 2005 Emmel Nick, Sampling and choosing cases in qualitative research : a realist approach, Thousand Oaks : Sage, 2013Ferrarotti,F., Histoire et histoires de vie: la méthode biographique dans les sciences sociales Paris, Librairie des Meridens, 1983Foddy,W., Como perguntar, Teoria e prática da construção de perguntas em entrevistas e questionários, Oeiras, Celta, 1996 Frankfort-Nachmias, C., Nachmias, D., Research Methods in The Social Sciences, Londres, St.Martin?s Press, 1992 Garcia Ferrando, et al., El análisis de la realidad social: métodos y técnicas de investigación, ( 4ª ed) Madrid, Alianza Editorial, 2015Gilbert, N (org.) Researching social life, Londres, Sage, 2001 Hébert, Michelle Lessard; Goyette, Gabriel; Boutin, Gérald, Investigação Qualitativa: Fundamentos e Práticas, Lisboa, Instituto Piaget, 1994Hernández Sampieri, Roberto, Fernández Collado, Carlos, Baptista Lucio, María del Pilar, Metodologia de pesquisa, Porto Alegre , Penso, 2013Hochman, Gilberto, História e políticas, Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol.22 no.64 São Paulo June 2007, http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-69092007000200012&script=sci_arttextKettele, J.-M, Roegiers, X., Metodologia da recolha de dados, Lisboa, Instituto Piaget, 1999Krippendorf, K., Metodología de análisis de contenido. Teoría y práctica, Barcelona, Ediciones Paidós Ibérica, 1997 Latiesa, M., (ed.), El pluralismo metodologico en la investigación social: ensayos típicos, Universidad de Granada, 1991 Lejeune, C., Manuel d'analyse qualitative, Louvain-la-Neuve, De Boeck Supérieur, 2014Matalon, B., Décrire, expliquer, prévoir. Démarches expérimentales et terrain, Paris, A.Colin, 1988 Mayer, N. L'Entretien selon Pierre Bourdieu: analyse critique de La Misère du Monde. Revue Française de Sociologie, XXXVI, p. 355-70, 1995. Mendras, H., Oberti, M., Le sociologue et son terrain: trente recherches exemplaires, Paris, A.Colin, 2000 Morse, J.M., Aspectos essenciais de Metodologia de Investigação Qualitativa, Coimbra, Formasau, 2007Paziani, Rodrigo Ribeiro, Problemas, limites e possibilidades: os desafios do paradigma biográfico. Revista Brasileira de História & Ciências Sociais Vol. 2 Nº 4, Dezembro de 2010 http://www.rbhcs.com/index_arquivos/Artigo.Osdesafiosdoparadigmabiogr%C3%A1fico.pdfPeneff, J., La méthode biographique, Paris, A.Colin, 1990 Porta, Donatella e Michael Keating (eds.) Approaches and Methodologies in the Social Sciences. A Pluralist Perspective, Cambridge, Cambridge University Press Rudestam, Kjell Erik, Newton, Rae R., Surviving your dissertation : a comprehensive guide to content and process, Newbury Park : Sage, cop. 1992Saldaña, Johnny, The coding manual for qualitative researchers, London, Sage, 2013Scott, J., A matter of record - Documentary sources in social research, Cambridge,Polity Press, 1990, [caps. 1,2,3] Silverman, D., ?Qualitative/Quantitative? in Jenks, C., (ed.) Core Sociological Dichotomies, Londres, Sage, 1998Silverman, David (ed.) (2011), Qualitative Research, London, SageThompson, P., The voice of the pass: oral history, Oxford University Press, 1985 Trainor, Audrey A. and Graue, Elizabeth (eds.) Reviewing qualitative research in the social sciences, New York : Routledge, 2013Trottier, C., e outros, ?Les représentatios de l?insertion professionnelle chez les diplomés de l?université?, Formation Emploi, 58, 1997, pp.61-77. Van Zanten, Agnès, Pesquisa qualitativa em educação: pertinência, validez e generalização, Revista Perspectiva, v. 22, n. 1 (2004) Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. http://www.journal.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/viewArticle/10098
Capacidade de actuação, cientificamente informada, nos diversos cenários de intervenção pessoal, a nível profissional (ensino, investigação, administração pública, organizações da sociedade civil etc.) e a nível cívico/político, atendendo a que os partidos e os grupos de pressão são actores fundamentais da política nos sistemas democráticos.
Programa1. Introdução ao estudo dos partidos políticos
1.1 Definição e funções dos partidos
2. Partidos e Ideologia
3. Tipologia de partidos
3.1 Partidos de quadros e partidos de massas (Duverger)
3.2 Partido catch-all (Kirchheimer) e partido profissional-eleitoral (Panebianco)
3.3 Partido cartel (Katz e Mair)
4. Características e evolução dos partidos políticos
4.1 "Jardim Secreto": selecção de candidatos/as
4.2 Género e partidos
4.3 Campanhas políticas
5. Sistemas de partidos
5.1 As tipologias de sistemas partidários: Duverger, Sartori e Mair
5.2 Institucionalização dos sistemas partidários
5.3 A evolução dos sistemas de partidos
6. Grupos de interesse
6.1 Definições e funções dos grupos de interesse
6.2 Neocorporativismo e pluralismo
6.3 Lobbying
Avaliação contínuaa) exposição oral de texto e participação nas aulas (exercícios e debates) (vale 30% da nota final)b) realização de um trabalho de grupo escrito (30%)c) teste final (40%). Todos os momentos de avaliação são obrigatórios e a nota mínima admitida em cada é 8 valores.Nota: Estudantes em avaliação contínua têm que assistir a pelo menos 70% das aulas.OUExame
BibliografiaBaumgartner, Frank R. e Beth L. Leech (1998), Basic interests: the importance of groups in politics and social science, Princeton, Princeton University Press.Katz, Richard e Peter Mair (1995), "Changing models of party organization and party democracy: the emergence of the cartel party". Party Politics, 1 (1), pp. 5-28.Lisi, Marco (2011), Os Partidos em Portugal: continuidade e transformação, Lisboa, Almedina.Lopes, F. Farelo (2004), Os Partidos Políticos. Modelos e Realidades na Europa Ocidental e em Portugal, Oeiras, Celta.Mair, Peter (2004), Party System Change: approaches and interpretations, Oxford, Oxford University Press.Mair, Peter (2013), Ruling the Void. The Hollowing of Western Democracy, Londres, Verso Editions.Scarrow, Susan (2015), Beyond Party Members: Changing Approaches to Partisan Mobilization, Oxford, Oxford University Press.Ware, Alan (1997), Political Parties and Party Systems, Oxford, Oxford University Press.
Bibliografia OpcionalDalton, Russell J., e Martin P. Wattenberg (orgs.) (2000), Parties Without Partisans. Political Change in Advanced Industrial Democracies, Oxford, Oxford University Press.Diamond, Larry e Richard Gunther (orgs, 2001), Political Parties and Democracy, Baltimore (MA), The Johns Hopkins University Press.Jalali, Carlos (2007), Partidos e Democracia em Portugal 1974-2005, Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais.Jalali, Carlos (2019), "The Portuguese party system: evolution in continuity?", in António Costa Pinto e Conceição Pequito Teixeira (coords), Political institutions and democracy in Portugal : assessing the impact of the Eurocrisis, Palgrave MacMillan.Katz, Richard S. e William Crotty (orgs, 2006) Handbook of political parties. Londres, Sage.Lisi, Marco (2019, coord), Grupos de Interesse e Crise Económica em Portugal, Lisboa, Sílabo.Mair, Peter (org, 1990), The West European Party System, Oxford, Oxford University Press.Siaroff, A. (1999) "Corporatism in 24 Democracies: Meaning and Measurement". European Journal of Political Research 36: 175-205.Webb, P., D. Farrell e I. Holliday (orgs, 2002) Political Parties in Advanced Industrial Democracies. Oxford, Oxford University Press.
Facultar aos estudantes um conhecimento aprofundado das principais tradições analíticas, temas investigados e mais recentes inovações conceptuais e metodológicas no campo disciplinar dos sistemas políticos comparados. Esta cadeira procura que o ensino dos sistemas e regimes políticos tenha em consideração a sua extrema variação, dando por isso igual importância aos sistemas políticos do passado assim como à enorme diversidade dos sistemas políticos contemporâneos existentes em diversas zonas geográficas.
Programa1-Sistema e regime político. Origens e definições
2-Feudalismo, Absolutismo e Constitucionalismo
3-Regimes Liberais do sec. 19
4-Democracias liberais, corporativas e social-democratas
5-O Fascismo Europeu
6-Autoritarismo, Totalitarismo e Pós-Totalitarismo
7-Impérios e Regimes Pós-Coloniais
8-Autoritarismos na era da Democratização
9-Autoritarismos Subnacionais
10-Retrocesso Democrático
Avaliação periódica: frequência escrita (100%). Exame final escrito: opcional, para obter aprovação à cadeira em caso de avaliação negativa (menos de 10) ou para melhoria de nota.
BibliografiaS. Huntington, Political Order in Changing SocietiesT. Ertman, Birth of the Leviathan. Building States and Regimes I. Wallerstein, The Modern World System: Centrist Liberalism TriumphantS. Berman, The Social-Democratic MomentP. Schmitter and Terry Karl, ?What Democracy Is ... And Is Not?, Journal of DemocracyM. Mann, FascistsJ. Linz, Totalitarian and Authoritarian RegimesT. Fernandes, ?Authoritarian Regimes and Pro-Democracy Semi-oppositions. The end of the Portuguese dictatorship (1968-1974) in comparative perspective?J. Mahoney, Colonialism and Postcolonial Development: Spanish America in Comparative PerspectiveS. Levitsky, L. . Way, Competitive Authoritarianism: Hybrid Regimes after the Cold WarJ. Behrend, L. Whitehead, Illiberal Practices: Territorial Variance within Large Federal DemocraciesN. Bermeo, ?On Democratic Backsliding?, Journal of DemocracyA. Lührmann, et al. V-Dem Democracy Report 2020. Autocratization Surges ? Resistance Grows. V-Dem Institute
Bibliografia OpcionalJames C. Scott, Against the Grain: A Deep History of the Earliest States, New Haven, Yale University Press, 2017 (capítulos 1-3 e 7)Reinhard Bendix, Kings or People. Power and the Mandate to Rule, Berkeley, University of California Press, 1980 (introdução e capítulos 7-8)Andrew Janos, East Central Europe in the Modern World, Stanford, Stanford University Press, 2002 (introdução e capítulos 2-4)Torben Iversen, David Soskice, Democracy and Prosperity: Reinventing Capitalism through a Turbulent Century, Princeton: Princeton University Press, 2019 (capítulos 1-2 e 5)Daniel Ziblatt, Conservative Parties and the birth of democracy, New York, Cambridge University Press, 2017 (capítulos 1-2 e 8-9)Juan Linz, Alfred Stepan, Problems of Democratic Transition and Consolidation: Southern Europe, South America, and Post-Communist Europe, Baltimore, Johns Hopkins University Press, 1996 (Part I: Theoretical Overview)Maya Tudor, The Promise of Power: The origins of Democracy in India and Autocracy in Pakistan, New York, Cambridge University Press, 2017 (capítulos 1-5)Jason Brownlee, Tarek Masoud, Andrew Reynolds, The Arab Spring: Pathways of Repression and Reform, Oxford, Oxford University Press, 2015 (capítulos 1, 4-5)Robert Mickey, Paths out of Dixie: The Democratization of Authoritarian Enclaves in America?s Deep South, 1944 ? 1972, Princeton, Princeton University Press, 2015 (capítulos 1-3)Steven Levitsky, Lucan Ahmad Way, "The New Competitive Authoritarianism?, Journal of Democracy, 31, 1, January 2020
Pretende-se com esta unidade curricular proporcionar aos alunos o desenvolvimento de competências na utilização de métodos, de utilização generalizada na Ciência Política, que permitem a análise da relação entre variáveis com recurso a modelos de regressão (linear e logística).
A apresentação dos métodos será sempre acompanhada de aplicações temáticas na área da Ciência Política, sustentadas pelo software de estatística IBM SPSS Statistics.
Pretende-se que os estudantes aprendam: a) a analisar situações em que se estabelecem relações de dependência entre diferentes tipos de variáveis, no contexto da análise de dados multivariada; b) a usar uma ferramenta que lhe permite realizar as análises estatísticas necessárias à abordagem desses modelos; c) sumariar, apresentar e interpretar os resultados estatísticos obtidos.
1.Modelo de Regressão Linear
1.1.Definição e hipóteses do modelo
1.2.Estimação dos parâmetros; Coeficientes de correlação e de determinação múltiplos; Inferência
1.3.Coeficientes de correlação parciais e semi-parciais
1.4.Interpretação e apresentação dos resultados
1.5.Aplicações com o SPSS
2.Regressão categorial: Logística Binária
2.1.Regressão Logística versus Regressão Linear: comparação de modelos
2.2.Transformação Logit
2.3. Qualidade e precisão do modelo
2.4. Teste ao Modelo: Teste do Qui-quadrado
2.5. Coeficientes do Modelo de Regressão Logística: odds e odds ratio
2.6. Teste aos parâmetros: Wald test
2.7. Outliers e casos influentes: Análise dos resíduos
2.8.Aplicações com o SPSS
Existem duas modalidades de avaliação: periódica e por exame final.1. Avaliação periódica: a) Trabalho de grupo (45%); b) 5 Mini-fichas (no total pesam 35%); c) Exercício com aplicação de SPSS (20%).2. Avaliação por exame: teste escrito (65%) e teste de SPSS com escrita de relatório (35%). Observações:As mini-fichas são feitas no início das aulas com o objetivo de rever e avaliar a matéria dada na(s) aula(s) anterior(es). São individuais e têm a duração de 10 minutos cada uma delas. Do conjunto das 5 mini-fichas, apenas contam para a nota final os quatro melhores resultados. O resultado obtido no conjunto das quatro mini-fichas vale 35% da nota final. Em termos de formato, poderá ser muito variado, nomeadamente perguntas de escolha múltipla, perguntas de verdadeiro ou falso, perguntas diretas ou preenchimento de informação em falta em tabelas ou texto.
BibliografiaField, A., 2017. Discovering Statistics Using IBM SPSS Statistics, London, Sage Publications, 5th Edition.Maroco, J., 2018. Análise Estatística com o SPSS, 7ª edição, Pero Pinheiro, Report Number.Folhas preparadas pela docente e disponibilizadas aos alunos no decorrer do semestre
Bibliografia OpcionalHair, J., Black, W.C., Babin, B.J., and Anderson, R.E., 2014. Multivariate Data Analysis, Pearson Educational, 7th Edition.Hosmer Jr. D.W, Lemeshow, S., and Sturdivant, R.X., 2013. Applied Logistic Regression 3rd Edition, New Jersey, John Wiley & Sons Inc.Menard, S. 2002. Applied Logistic Regression Analysis (Quantitative Applications in the Social Sciences) 2nd Edition, A Sage University Paper, London, SAGE publications. Menard, S. 2010. Logistic Regression: From Introductory to Advanced Concepts and Applications, London, SAGE publications. Pampel, F. C., 2000. Logistic Regression. A Primer (Quantitative Applications in the Social Sciences) A Sage University Paper, London, SAGE publications.Tabachnick, B., e Fidell, L., 2013. Using Multivariate Statistics, Pearson International Edition, 6th Edition.
Aquisição de conhecimentos e competências de operacionalização analítica sobre aspectos fundamentais do Direito Constitucional e Administrativo.
ProgramaIntrodução
Conceito de direito. Fontes de direito. O sistema jurídico.
1.Direito e Estado
1.1.Noção de Estado
1.2.Elementos do Estado
1.3.Funções e fins do Estado
1.4.Formas de Estado
1.5.Estado de direito:génese e evolução
1.6.Governança europeia,direito e Estado
2.Constituição e constitucionalismo
2.1.Poder constituinte e constituição
2.2.O constitucionalismo português
2.3.Princípios fundamentais da Constituição de 1976
2.4.Direitos e deveres fundamentais
2.5.Estrutura e funções dos órgãos de soberania
2.6.Fontes de direito e procedimento legislativo
2.7.Garantia e controlo da constitucionalidade
2.8.Revisão constitucional
3.Fundamentos jurídicos da administração pública
3.1. Noção de administração pública
3.2. A administração pública portuguesa
3.3. Princípios jurídicos da organização e actividade administrativa
3.4. Pessoas colectivas públicas
3.5. Procedimento administrativo
3.6. Garantias dos administrados
A UC pode ser frequentada em regime de avaliação contínua ou de exame final. A avaliação contínua da disciplina comporta: (a) uma prova escrita (frequência), a realizar no final do semestre (50% na ponderação da nota); (b) um trabalho individual ou de grupo, a realizar ao longo do semestre, que se traduzirá (i) numa exposição oral na aula (10 minutos), seguida de debate (20% na ponderação) e (ii) na elaboração dum texto escrito (c. 3000 palavras) sintetizando a exposição (30% na ponderação).
BibliografiaAmaral, Maria Lúcia (2005), A Forma da República - Uma Introdução ao Estudo do Direito Constitucional, Coimbra, Coimbra Editora Batalhão, José Carlos (2017), Novo Código do Procedimento Administrativo - Notas práticas e jurisprudência, Porto EditoraCanotilho, J. J. Gomes e Vital Moreira (2014), Constituição da República Portuguesa anotada, Coimbra, Coimbra EditoraCanotilho, J. J. Gomes (1999), Estado de direito, Lisboa, Gradiva Caupers, João e Vera Eiró(2016), Introdução ao Direito Administrativo, Lisboa, Âncora EditoraSousa, Marcelo Rebelo de, e Sofia Galvão (2000), Introdução ao Estudo do Direito, Lisboa, Publicações Europa-América
Bibliografia OpcionalAmaral, Diogo Freitas do (2018), Curso de Direito Administrativo, Volumes I e II, Coimbra, AlmedinaBatalhão, Carlos José (2017) Direito - Noções Fundamentais, Porto EditoraCanotilho, J. J. Gomes (2017), Direito Constitucional e Teoria da Constituição, Coimbra, Almedina Gomes, João Salis (2010), Interesse público, controle democrático do Estado e cidadania?, em Augusto de Athayde et al., Em Homenagem ao Professor Doutor Diogo Freitas do Amaral, Coimbra, AlmedinaZiller, Jacques (2008), "Europeização do direito - do alargamento dos domínios do direito na União Europeia à transformação dos direitos dos Estados membros", em Gonçalves, Maria Eduarda, e Pierre Guibentif, Novos Territórios do Direito - Europeização, Globalização e Transformação da Regulação Jurídica, Lisboa, PrincípiaLegislação e JurisprudênciaA Constituição da República Portuguesa, o Código do Procedimento Administrativo e demais diplomas relativos quer à organização administrativa quer ao contencioso administrativo, bem como as decisões e declarações do Tribunal Constitucional e a colecção oficial de acórdãos do Supremo Tribunal Administrativo, podem ser consultados na edição electrónica do Diário da República, disponível em http://dre.pt/
A União Europeia (UE) é hoje um actor incontornável no sistema de governação Europeia, que suscita em simultâneo profundo cepticismo e grandes expectativas sobre o futuro. Em paralelo, é um sistema político novo e complexo, que não encaixa facilmente nos conceitos tradicionais da Ciência Política.
O programa da UC Instituições Politicas Europeias abrange, por isso, os seguintes tópicos: o desenvolvimento da UE sob a perspectiva histórica; o funcionamento institucional da UE; os seus principais actores; o processo decisório no seio da UE; e ainda as principais áreas políticas, assim como os maiores desafios que enfrenta no futuro.
1. História da União Europeia: da CECA ao Tratado de Lisboa
2. Instituições Europeias Supranacionais: A Comissão Europeia e o Parlamento Europeu
3. Instituições Europeias Intergovernamentais: O Conselho Europeu e o Conselho de Ministros
4. O Processo Decisório na União Europeia
5. Os órgãos consultivos, os grupos de interesse e o lobby
Avaliação periódica:a) Recensão crítica de texto apresentado pelas docentes ? 20%b) Trabalho de grupo ? 20%c) Teste/Frequência a realizar na última aula do semestre ? 60%Os estudantes podem ainda realizar a avaliação por exame, por opção, ou caso não obtenham aprovação na avaliação contínua.
BibliografiaBomberg, Elizabeth e Stubb, Alexander (eds) (2003). The European Union - how does it work? Oxford: Oxford University Press.Cini, Michelle (ed.) (2009), European Union Politics, 2ªed., Oxford: Oxford University Press. Dinan, Desmond (2005), Ever Closer Union, An introduction to the European Community, Lynne Rienner Press.Dinan, Desmond (2004), Europe Recast: The History of the European Union. Boulder, CO: Lynne Reinner.Hix, Simon (2005), The Political System of the European Union, 2ªed. Basingstoke: Palgrave.Nugent, Neill (2006), The Government and Politics of the European Union, Londres: Palgrave MacMillan.Peterson, John e Shackleton, Michael (2006), The Institutions of the European Union, Oxford: Oxford University Press.Richardson, Jeffery (2001), European Union: Power and Policy Making, Routledge Press.
Bibliografia OpcionalAlter, Karen J. (1998), "Who are the masters of the Treaty? European Governments and the European Court of Justice", International Organization, 52: 125-52. (B-on)Andersen, Svein S. e Eliassen, Kjell A. (eds.) (1996), The European Union : How Democratic is it?, Londres : Sage. (ISCTE: S.198 Eur)Bache, Ian (e tal) (2011), "Europeanization and multi-level governance in south-east Europe: the domestic impact of EU cohesion policy and pre-accession aid", Journal of European Public Policy, 18(1): 122-14.Ballmann, Alexander e David Epstein, and Sharyn O'Halloran (2002), "Delegation, Comitology, and the Separation of Powers in the European Union, International Organization, 56, pp. 551-574. Begg, Iain (2010), "Cohesion or Confusion: A Policy Searching for Objectives", Journal of European Integration, 32(1): 77-96.Benedetto, Giacomo (2005), "Rapporteurs as legislative entrepreneurs: the dynamics of the codecision procedure in Europe's parliament", Journal of European Public Policy, 12, 1 pp. 67 - 88.Bomberg, Elizabeth e Peterson, John (1999), Decision-making in the European Union, Nova Iorque: St. Martin's Press. (ICS: P.-3767)Börzel, Tanja A. e Risse, Thomas(2007), "Europeanization: the Domestic Impact of EU Policies", in Jorgensen, Pollack e Rosamond Handbook of European Union Politics, Sage. Broome, André (2012), "The politics of IMF-EU co-operation", Journal of European Public Policy, pp.1-17.Caramelo, Sérgio (2007), União Europeia, fronteira e território. Porto: Campo das Letras.Conant, Lisa (2006), "Individuals, Courts, and the Development of European Social Rights", Comparative Political Studies 39: 76-100. (B-on)Corbett, Richard; Jacobs, Francis; and Shackleton, Michael (2003), The European Parliament, 5ª ed., Londres: John Harper.Corbett, Richard, Francis Jacobs and Michael Shackleton (2003), "The European Parliament at Fifty: A View from the Inside," Journal of Common Market Studies, Vol. 41, No. 2, pp. 353-373. Dannreuther, Roland (ed.) (2004), European Union Foreign and Security Policy. Towards a Neighbourhood Strategy, Londres: Routledge.De Búrca, Gráinne e Weiler, Joseph H. H. (2001), The European Court of Justice, Oxford: Oxford University Press. Dür, Andreas e Gemma Mateo (2012), "Who lobbies the EU? National interest groups in a multilevel policy", Journal of European Public Policy, 19, 7, pp. 969-987.Garrett, Geoffrey (1995), "The Politics of Legal Integration in the European Union", International Organization 49: 171-81. (B-on)Garrett, Geoffrey; Kelemen, Daniel; e Schulz, Heiner (1995), "The European court of justice, national governments, and legal integration in the European Union", International Organization 52: 149-176 (B-on)George, Stephen e Bache, Ian (2001), Politics in the European Union, Oxford: Oxford University Press. (ICS: 32BAC,I*)Gillingham, John (2003), European Integration 1950-2003: Superstate or New Market Economy? Cambridge: Cambridge University Press.Goetz, Klaus H., Hix, Simon (ed) (2000), Europeanised Politics? European Integration and National Political Systems, Londres: Frank Cass. (ISCTE: S.198 Eur). Golub, Jonathan (2012), "How the EU does not work: National bargaining success in the council of ministers", Journal of European Public Policy, 19, 9, pp. 1294-1315.Gorton, Matthew (et al) (2008), "Attitudes to agricultural policy and farming futures in the context of the 2003 CAP reform: A comparison of farmers in selected established and new Member States", Journal of Rural Studies, 24: 322-336Hill, Christopher e Smith, Michael (eds.) (2005), The International Relations of the European Union, 4ªed., Oxford: Oxford University Press. Hix, Simon (2002), "Constitutional agenda-setting through discretion in rule interpretation: Why the European Parliament won at Amsterdam", British Journal of Political Science, 32, pp. 259-280.Hix, Simon e Bartolini, Stefano (2006), "Politics: The Right or the Wrong Sort of Medicine for the EU?", at: http://www.notre-europe.eu/uploads/tx_publication/Policypaper19-en.pdf Hix, Simon e Follesdal, Andreas (2006), 'Why There is a Democratic Deficit in the EU: A Response to Majone and Moravcsik', Journal of Common Market Studies, 44: 533-62. (B-on)Hix, Simon e Goetz, Klaus (2006), "Introduction: European Integration and National Political Systems", West European Politcs 29: 1-26. (B-on)Hix, Simon, Lord, Christopher (1997), Political parties in the European Union, Houndmills : Macmillan. (ISCTE: S.195 HIX*Pol)Hix, Simon; Noury, Abdul G.; e Roland, Gérard (2007), Democratic Politics in the European Parliament, Cambridge: University Press. (ICS: P.-4157)Hooghe, Liesbet (2003), "Europe Divided? Elites vs. Public Opinion on European Integration", European Union Politics 4(3): 281-305. (B-on)Hooghe, Lisbeth (2001), The European Commission and the Integration of Europe - Images of Governance, Cambridge: Cambridge University Press. Hooghe, Liesbeth, e Marks, Gary (2001), Multi-Level Governance and European Integration. Lanham: Rowman & Littlefield. (ISCTE: S.198 HOO*Mul)Janning, Joseph (2005), "Leadership coalitions and change: the role of states in the European Union" International Affairs 81 (4): 821-833. (B-on)Judt, Tony (2007), Postwar. A History of Europe Since 1945, Londres: Pimlico. (H.123(4) JUD*Pos)König, T., Finke, D. Reforming the equilibrium? Veto players and policy change in the European constitution-building process. Rev Int Org 2, 153?176 (2007).Kreppel, Amie (2002), "Moving Beyond Procedure: An Empirical Analysis of European Parliament Legislative Influence", Comparative Political Studies 35(7): 784-813. (B-on)Latruffe, Laure, Dupuy, Aurélia e Desjeux, Yann (2013), "What would farmers' strategies be in a no-CAP situation? An illustration from two regions in France", Journal of Rural Studies, 32: 10-25.Lewis, Jeffrey (2003), "Informal Integration and the Supranational Construction of the Council", Journal of European Public Policy, 10(6): 996-1019. (B-on)Mattli, Walter e Slaughter, Anne-Marie (1998), "Revisiting the European Court of Justice", International Organization 52: 125-52. (B-on)Mattli, Walter e Slaughter, Anne-Marie (1995), "Law and Politics in the European Union: A Reply to Garrett", International Organization 49: 183-90. (B-on)McCormick, John (2008), Understanding the European Union. A Concise Introduction, 4ªed., Basingstoke: Palgrave. (ICS: P.-3487)Medeiros, Eduardo (2011), Efeito barreira e cooperação transfronteiriça na raia ibérica, Lisboa: CEI/Âncora. Mendez, Carlos (2013), "The post-2013 reform of EU cohesion policy and the place-based narrative", Journal of European Public Policy, 20(5): 639-659.Moravcsik, Andrew (2002), 'In Defense of the 'Democratic Deficit": Reassessing the Legitimacy of the European Union', Journal of Common Market Studies, 40, 4: 603-34, 2002. (B-on)Moravcsik, Andrew (1998), The Choice for Europe: Social Purpose and State Power from Messina to Maastricht, Londres: Routledge. (ISCTE: S.198 MOR*Cho)Moravcsik, Andrew (1994), "Why European Integration Strengthens the State", in American Political Science Association, Nova Iorque. Moreno, Luís e Medeiros, Eduardo (2012), "Efeitos territoriais dos Programas de Desenvolvimento Rural da UE em Portugal (2000-2006). O caso da NUT II do Alentejo" , in: Actas do IX Colóquio Ibérico de Estudos Rurais - (I)Mobilidades e (Des)envolvimentos: o Rural Desafiado, Lisboa: CEG/IGOT-UL. Murray, Philomena e Rich, Paul (eds.) (1996), Visions of European Unity, Boulder, CO: Westview.Nello, Susan Senior (2005), The European Union: Economics, Policies and History. Berkshire: The McGraw Hill Companies. Nelsen, Brent F. e Stubb, Alexander (eds.) (2003), The European Union. Readings on the Theory and Practice of European Integration, 3ªed., Boulder, CO: Lynne Rienner. (ICS: P.-3495)Nugent, Neill (2000), The European Commission, Nova Iorque: Palgrave Macmillan.Nugent, Neill (ed.) (2004), European Union Enlargement, Hampshire: Palgrave MacMillan. (ICS: P.-3331)Parsons, Craig (2003), A Certain Idea of Europe, Nova Iorque: Cornell University Press. (ICS: P.-3866)Parsons, Craig (2002), "Showing Ideas as Causes: The Origins of the European Union", International Organization 56: 47-84. (B-on)Pinter, John (1998), The Building of the European Union, Oxford: Oxford University Press. Pollack, M. A. (1997), "Delegation, Agency and Agenda Setting in the European Community", International Organization, 51, 1, pp. 99-134. Quaglia, Lucia e Edward Moxon-Browne (2006), "What Makes a Good EU Presidency? Italy and Ireland Compared," Journal of Common Market Studies, Vol. 44, No. 2, pp. 349-68.Redmond, John (2007), "Turkey and the European Union: troubled European or European trouble?" International Affairs 83 (2): 305-317. Reyes-Henshaw e Wallace, Helen (2006/1998), The Council of Ministers, Macmillan Press Ltd. Salmon, Trevor C. e Shepherd, Alistair J.K.. (2003), Toward a European Army: A Military Power in the Making? Boulder, CO: Lynne Rienner.Sandholtz, Wayne (1993) 'Choosing Union: Monetary Politics and Maastricht', International Organization 47, 1: 1-39.Salmon, Trevor C. e Shepherd, Alistair J.K.. (2003), Toward a European Army: A Military Power in the Making? Boulder, CO: Lynne Rienner.Schmidt, Vivien (2005), "The EU 'Polity' and the Europeanization of National Polities", in Nicholas Jabko e Craig Parsons, With US or Against US?, Oxford: Oxford University Press. Shackleton, M. e T. Raunio (2003), "Codecision since Amsterdam: A Laboratory for Institutional Innovation and Change", Journal of European Public Policy, 10:2, pp. 171-187.Smith, Andy (2003), "Why European Commissioners Matter," Journal of Common Market Studies, 41, 1, pp. 137-156.Thomson, Robert e Madeleine Hosli (2006),, "Who Has Power in the EU? The Commission, Council and Parliament in Legislative Decision-making," Journal of Common Market Studies, 44, 2, pp. 391-417.Tonra, Ben (Ed.) (2004), Rethinking European Union Foreign Policy, Manchester: Manchester University Press, 2004. Tsebelis G, Garrett G. Legislative Politics in the European Union. European Union Politics. 2000;1(1):9-36.Tsebelis, G., & Garrett, G. (2001). The Institutional Foundations of Intergovernmentalism and Supranationalism in the European Union. International Organization, 55(2), 357-390.Tsebelis, George e Garrett, Geoffrey (2000), "Legislative politics in the European Union", European Union Politics 1 (1): 9-36. Urwin, Derek W. (1991), The Community of Europe - A History of European Integration since 1945. (ISCTE: E.151 URW*Com)Varela, José Santos (2007), A agricultura portuguesa na PAC. Balanço de duas décadas de integração 1986-2006. Coimbra: AlmedinaWallace, Helen (2002), "The Council: An Institutional Chameleon?", Governance, 15(3): 325-44. Westlake, Martin e Galloway, David (2004), The Council of the European Union, Londres: John Harper.
A política comparada é um campo central na Ciência Política. Para o desenvolvimento de análises científicas em política comparada, o método comparativo é uma ferramenta central: fornece um conjunto de regras e padrões de actuação que pretendem assegurar que o desenho da pesquisa é rigorosamente delineado de molde a que a produção dos dados e as inferências baseadas na evidência empírica sejam feitas segundo elevados padrões que assegurem a sua validade e reprodutibilidade.
Pretende-se com esta cadeira, primeiro, fornecer os conhecimentos básicos fundamentais sobre o que é e como se implementa o método comparativo em Ciência Política. Segundo, fornecer uma panorâmica geral sobre os principais debates e controvérsias que existem na disciplina em torno do método comparativo.
I - O processo de investigação em política comparada
II - As teorias, os métodos e o desenho da pesquisa
III - Teorias, hipóteses, operacionalização e medição
IV - Fontes e dados em política comparada
V - A selecção dos casos e os possíveis enviesamentos
VI - Testes de hipóteses, inferências causais e os
problemas associados ao pequeno N
VII - Tempo e investigação comparativa
1. Assiduidade e participação nas aulas (20% da média final); presença em 2/3 das aulas obrigatória para avaliação contínua, caso contrário exame. 2. Duas exposições orais (25%: 12,5% cada) de textos (1 teórico e 1 exemplo de pesquisa). 3. Elaboração das tarefas relacionadas com a elaboração do trabalho: 2 relatórios de progresso (10%).4. organizados em grupos (cerca de 4 alunos cada grupo, mas variável segundo dimensão da turma), os discentes terão de estruturar uma pesquisa empírica comparativa baseada em dados secundários (45%). 5. Exame para os que não cumprem requisitos da avaliação contínua.
BibliografiaDogan, Mattei, e Dominique Pelassy (1990, 1984), How to Compare Nations. Strategies in Comparative Politics, New Jersey, Chatham House Publishers. Evera, Stephen van (1997), Guide to Methods of Students of Political Science, Ithaca, Cornell University Press.Porta, Donatella della, e Keating (editors) (2008), Approaches and Methodologies in the Social Sciences. A Pluralist Perspective, Cambridge University Press Geddes, Barbara (2007), Paradigms and Sand Castles. Theory Building and Research Design in Comparative Politics, Ann Arbor, Michigan University Press. Landman, Todd (2003), Issues and Methods in Comparative Politics. An Introduction, Londres, Routledge.Peters, Guy B. (1998), Comparative Politics. Theory and Methods, Nova Iorque, New York University Press.
Bibliografia Opcional1.Leituras obrigatórias / Mandatory readingsLaboratório de Política Comparada ? Textos de Leitura obrigatória: Teórico- metodológicos (T) e Textos de Análise empírica (TD).Textos teórico-metodológicos (T):T-1 - Porta, Donatella della (2008), «Comparative analysis: case-oriented variable-oriented research», in Porta, Donatella della, e Keating (editors), Approaches and Methodologies in the Social Sciences. A Pluralist Perspective, Cambridge University Press, pp. 198-222. T-2.1 - Lijphart, Arend (1975), "The comparable cases strategy in comparative research", Comparative Political Studies, 8 (2), pp. 158-177. T2.2 - Skocpol, Theda (1985, 1979), ?Introdução? e ?Conclusão?, Estados e Revoluções Sociais. Análise Comparativa da França, Rússia e China, Lisboa, Presença, pp. 15-27 e 45-55 e 297-306..T- 3 - Schmitter, Philippe (2008), «The design of social and political research», in Porta, Donatella della, e Keating (editors), Approaches and Methodologies in the Social Sciences. A Pluralist Perspective, Cambridge University Press, pp. 263-295. T- 4 - Geddes, Barbara (2007), "How the cases you choose affect the answers you get: selection bias and related issues", Paradigms and Sand Castles. Theory Building and Research Design in Comparative Politics, Ann Arbor, Michigan Univ. Press, pp. 89-130. T- 5.1 - Perea, Eva Anduiza, e Crespo, Ismael, e Lago, Mónica Méndez (1999), "La contrastación de hipótesis", Metodolgía de la Ciencia Política, Madrid, CIS, CM 28, pp. 105-124. T5.2 - Ragin, Charles C. (1989, 1987), «The Comparative Method. Moving Beyond Qualitative and Quantitative Strategies, Berkley, University of California Press, pp. 1-40. T5.3 - Rose McDermott (2002), «Experimental Methods in Political Science. Political Analysis», Volume 10, Nº4, pp. 325-342.Textos exemplificativos de pesquisas empíricas (TD) / Examples of comparative research (TD):TD-1.1 - Estudo de caso / Case studyPrata, Ana, André Freire & Sofia Serra-Silva (2020), «Gender and political representation before and after the Great Recession, 2008-2017», Marco Lisi, André Freire & Emmanouil Tsatsanis (editors) (2020), Political Representation and Citizenship in Portugal: from Crisis to Renewal, Lexington Books, Rowman & Littlefield, pp. 129-150. TD1.2 - - Estudo de caso / Case studyFreire, André & Augusta Correia (2020), «Ideological and policy representation in Portugal, before and after the Great Recession, 2008-2017», in Marco Lisi, André Freire & Emmanouil Tsatsanis (editors) (2020), Political Representation and Citizenship in Portugal: from Crisis to Renewal, Lexington Books, Rowman & Littlefield, pp. 107-128. TD - 2 - Estudo de caso comparados com enquadramento comparativo / Case Study with comparative framingFreire, André, & Meirinho, Manuel (2012), «Institutional reform in Portugal: From the perspective of deputies and voters perspectives», Pôle Sud. Revue de Science Politique, Nº 36, 2012/1, pp. 107-125.TD - 3 - Estudo comparativo descritivo - explicativo / Descriptive & explanatory comparative study Freire, André (2017), «O potencial de coligação das esquerdas português», Para lá da «Geringonça»: O Governo de Esquerdas em Portugal e na Europa, Lisboa, Contraponto.pp. 65-106. TD - 4 - Estudo comparativo com dados agregados / comparative study with macro data Matt Golder (2003), «Explaining variation of the success of extreme right parties in Western Europe», Comparative Political Studies, Vol. 36, Nº 4, pp. 432-466.TD - 5 - Estudo comparativo longitudinal com dados individuais (II) / comparative longitudinal study with micro data (II)Joost Van Spanje & Wouter Van Der Brug (2007), «The Party as Pariah: The Exclusion of Anti-Immigration Parties and its Effect on their Ideological Positions», West European Politics, Vol. 30, Nº 5, pp. 1022-1040.TD- 6 - Estudo comparativo com análise multinível / Comparative Multi-level studyFreire, André (2015), «Left-Right Ideology as a Dimension of Identification and as a Dimension of Competition», Journal of Political Ideologies, January, Volume 20, Nº1, pp. 1?26, http://dx.doi.org/10.1080/13569317.2015.991493TD- 7 - Estudo comparativo longitudinal com dados ao nível macro / comparative longitudinal study with macro dataMikko Matilla e Tapio Raunio (2002), «Government formation in the Nordic countries: the Electoral connection», Scandinavian Political Studies, Vol. 25, Nº 3, pp. 259-280.2.EXTRA OPCIONAL PARA ENSAIOS DE PESQUISA - Leituras complementares / Complementary readingsAlexander, Gerard (2001), ?Institutions, path dependance, and democratic consolidation?, Journal of Theoretical Politics, 13 (3), pp. 249-269.Alonso, Sonia, Volkens, Andrea, Gómez, Braulio (2012), Análisis de conteniido de textos políticos. Un enfoque quantitativo, Madrid, CIS, Cuadernos Metodolóigicos, nº 47. Baum, Michael & Ana Espírito-Santo (2012), «Portugal's Quota-ParityLaw: An Analysis of its Adoption», West European Politics, Vol. 35, Nº 2, pp. 319-342.Boix, Carles, e Stokes, Susan (editors) (2007), The Oxford Handbook of Comparative Politics, Oxford, Oxford University Press.Caïs, Jordi (1997), Metodología del análisis comparativo, Cuadernos Metodológicos, 21, Madrid, CIS. Collier, David, e Mahon Jr., James E. (1993), ?Conceptual stretching revisited: Adapting categories in comparative analysis?, American Political Science Review, 1987, pp. 845-855.Caul, Miki (1999), «Women?s representation in Parliament», Party Politics, 5 (1), pp. 79-98. D?Ancona, M. (1996), Metodología quantitativa. Estrategias y técnicas de investigación social, Madrid, Síntesis, pp. 81-122. Evera, Stephen van (1997), Guide to Methods of Students of Political Science, Ithaca, Cornell University Press, pp. 7-40 Freire, André (2006), ?Left-Right Ideological Identities in New Democracies: Greece, Portugal and Spain in the Western European Context?, Pôle Sud ? Revue de Science Politique de l?Europe Méridionale, nº 25, II 2006, pp. 153-173.Freire, André, Mélany Barragan, Xavier Coler, Marco Lisi & Emmanouil Tsatsanis (editors) (2020), Political representation in Southern Europe and Latin America. Before and After the Great Recession and the Commodity Crisis, London, Routledge.Gerring, John (2007), ?The case study: what it is and what it does?, in Boix, Carles, e Stokes, Susan (editors), The Oxford Handbook of Comparative Politics, Oxford, Oxford University Press, pp. 90-122.King, G., et al (2000, 1994), El Diseño de la Investigación Social. La Inferencia Científica en los Estudios Cualitativos, Madrid, Alianza Editorial. Lieberson, Stanley (1991), ?Small N?s and big conclusions. An examination of the reasoning in comparative case studies based on a small number of cases?, Social Forces, 70 (2), pp. 307-320. Lieberman, Evan S. (2001), ?Causal inferences in historical institutional analysis. A specification of periodization strategies?, Comparative Political Studies, 34 (9), pp. 1011-1035. Lijphart, Arend (1971), "Comparative politics and the comparative method", American Political Science Review, LXV, pp. 682-693. Lisi, Marco, André Freire & Emmanouil Tsatsanis (editors) (2020), Political Representation and Citizenship in Portugal: from Crisis to Renewal?, Lexington Books ? Rowman & Littlefield.Manheim, J., Rich, R. (1988), Análisis político empírico. Métodos de investigación en ciencia política, Madrid, Alianza, 1988, pp. 281-306Pennings, P., Keman, H., e Kleinnijenhuis, J. (1999), Doing Research in Political Science. An Introduction to Comparative Methods and Statistics, London, Sage.Pestana, Maria H., e João N. Gageiro (1998), Análise de Dados para as Ciências Sociais. A Complementaridade do SPSS, Lisboa, Edições Sílado.Perea, Eva Anduiza, e Crespo, Ismael, e Lago, Mónica Méndez (1999), Metodología de la Ciencia Política, Madrid, CIS, CM 28. Przeworski, Adam, e Henry Teune (1970), The Logic of Comparative Social Inquiry, Nova Iorque, Wiley-Interscience. Ragin, Charles C. (1989, 1987), The Comparative Method. Moving Beyond Qualitative and Quantitative Strategies, Berkley, University of California Press. Schriewer, Jürgen, e Kaelbe, Hartmut (2010), La comparación en las ciencias socials e históricas ? un debate interdisciplinar, Barcelona, Octaedro / ICE-UB. Skocpol, Theda, e Somers, Margaret (1980), ?The uses of comparative history in macrosocial inquiry?, Comparative Studies in Society and History, 22, pp. 174-197.Valles, Miguel S. (2000), ?Diseños y estrategias metodológicas en los estúdios caulitativos?, Técnicas Caulitativas de Investigación Social, Madrid, Sintesis, pp. 69-108.
As eleições têm um lugar central nos regimes democráticos: é sobretudo através delas que se processam as funções de representação e de responsabilização. Em regimes não democráticos cumprem outras funções. Daí que estas temáticas tenham tanto relevo na Ciência Política.
Primeiro, pretende-se fornecer os conhecimentos fundamentais sobre o que são e como funcionam os sistemas eleitorais. Segundo, fornecer os conhecimentos fundamentais sobre como se articulam os diversos sistemas eleitorais com os diferentes tipos de sociedade e quais os seus efeitos não só sobre outros elementos do sistema político mas também sobre os comportamentos dos eleitores. Terceiro, apresentar os vários modelos explicativos dos comportamentos dos eleitores, compaginando cada um deles com as grandes tendências dos comportamentos eleitorais nas democracias modernas.
1 - Eleições e Democracia
1.1 - As funções das eleições nos diferentes regimes
1.2 - Eleições e democratização à escala mundial
1.3 - Eleições e regimes políticos em Portugal
2 - Sistemas eleitorais
2.1 - Principais elementos dos sistemas eleitorais
2.2 - Consequências políticas dos diferentes tipos de sistemas eleitorais
2.3 - O sistema eleitoral português numa perspectiva comparada
2.4 - Tendências actuais de reforma dos sistemas eleitorais: o caso português em perspectiva comparada
2.5 - Sistemas sociais, sistemas eleitorais, sistemas de partidos e modelos de democracia
3 - Comportamentos eleitorais
3.1 - Modelo sociológico
3.2 - Modelo sociopsicológico
3.3 - Modelo económico
3.4 - Modelos das novas clivagens: novas clivagens, nova esquerda e nova direita
3.5 - Efeitos contextuais no comportamento dos eleitores
3.6 - O modelo das eleições de segunda ordem (e afins)
3.7 - Tendências recentes dos comportamentos e atitudes dos eleitores nas democracias modernas
Primeiro, a assiduidade e a participação (10% da média final). Segundo, uma exposição oral (30%) e um comentário (10%) de textos. Terceiro, em articulação com LabPC, estruturar uma pequena pesquisa empírica comparativa versando sobre as temáticas lecionadas na cadeira, em grupo (50%). A avaliação contínua exige uma assiduidade mínima não inferior a 70% das aulas; caso contrário exame escrito requerido.Os alunos que não cumpram requisitos na avaliação contínua (aproveitamento ou presenças): exame escrito.
BibliografiaCruz, Manuel Braga da (org.), (1998). Sistemas Eleitorais: o Debate Científico, Lisboa, ICS. Dalton, Russell J., e Klingemann, Hans-Dieter (eds.) (2007), The Oxford Handbook of Political Behavior, Oxford, Oxford University Press.Freire, André (2001), Modelos do Comportamento Eleitoral: Uma Breve Introdução Crítica, Oeiras, Celta.Freire, André (organizador) (2012), O Sistema Político Português, séculos XIX-XXI: Continuidades e Ruturas, Coimbra, Almedina, pp. 5-22, 257-300.Freire, André (editor) (2011), Eleições e Sistemas Eleitorais no século XX Português: Um Balanço Histórico e Comparativo, Lisboa, Colibri.LeDuc, Lawrence, e Niemi, Richard G., e Norris, Pippa (eds.) (orgs.), Comparing Democracies 2. New Challenges in the Study of Elections and Voting, Londres, Sage, pp. 148-168 e 189-209.Lopes, Fernando F., e Freire, André (2002), Partidos Políticos e Sistemas Eleitorais: Uma Introdução, Oeiras, Celta: II Parte.
Bibliografia OpcionalMandatory readings / Leituras obrigatórias:Texto 1:Klingemann, H., e Wessels, B. (2000). ?The political consequences of Germany?s mixed member system: personalization at the grass roots??, in Shugart, M.S., e Wattenberg, M. P., orgs., Mixed-Member Electoral Systems: The Best of Both Worlds, Oxford, Oxford University Press, pp. 279-296.Texto 2:Curtice, J., e Shively, P. (2003). ?Quem nos representa melhor? Um deputado ou vários??, in Análise Social, n.º 167, pp. 361-386.Texto 3:Freire, André (2011), ?Eleições, Sistemas Eleitorais e Democratização: o caso português em perspectiva histórica e comparativa?, in Freire, André (organizador), Eleições e Sistemas Eleitorais no Século XX Português ? Um Perspectiva Histórica e Comparativa, Lisboa, Colibri, Capítulo 2, pp. 25-81. (Até ao período democrático, exclusive: 25-57) Texto 4:Freire, André (2010), ?Eleições, Sistemas Eleitorais e Democratização: o caso português em perspectiva histórica e comparativa?, in Freire, André (organizador), Eleições e Sistemas Eleitorais no Século XX Português ? Um Perspectiva Histórica e Comparativa, Lisboa, Colibri, Capítulo 2, pp. 25-81. (Só o período democrático: pp. 57-81) Texto 5:André, José Gomes (2008), ?Sistema político e eleitoral norte-americano. Um roteiro?, in Soromenho-Marques, Viriato, O Regresso da América. Que Futuro depois do Império, Lisboa, Esfera do Caos, pp. 155-169 e 173-180 e 195-236.Texto 6:Durverger, Maurice (1998), ?A influência dos sistemas eleitorais na vida política?, in Cruz, M.B. (org.), Sistemas Eleitorais: o Debate Científico, Lisboa, ICS, pp. 115-154.Texto 7:Sartori, Giovanni (1998), ?A influência dos sistemas eleitorais: leis defeituosas ou defeitos metodológicos??, in Cruz, M.B. (org.), Sistemas Eleitorais: o Debate Científico, Lisboa, ICS, pp. 223-248.&Lijphart, Arend (1998), ?A engenharia eleitoral: limites e possibilidades?, in Cruz, M.B. (org.), Sistemas Eleitorais: o Debate Científico, Lisboa, ICS, pp. 289-300.Texto 8:Freire, André (2010), ?Reformas eleitorais: objectivos, soluções, efeitos prováveis e trade-offs necessários?, in número especial com o título «Sistema eleitoral e qualidade da democracia - Debate sobre o estudo: Para uma melhoria da representação política ? A reforma do sistema eleitoral», Eleições, 12, DGAI-MAI (ex-STAPE), pp. 25-60. Texto 9:Freire, André e Magalhães, Pedro (2002), ?Indicadores da abstenção eleitoral: vantagens e desvantagens relativas para a análise comparativa? e ?A evolução da abstenção nas eleições legislativas, presidenciais e europeias nas democracias industrializadas?, in A Abstenção eleitoral em Portugal, Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais, pp. 21-40 e 41-70.Texto 10:Franklin, Mark (2002), ?The dynamics of electoral participation?, in LeDuc, Lawrence, e Niemi, Richard G., e Norris, Pippa (orgs.), Comparing Democracies 2. New Challenges in the Study of Elections and Voting, Londres, Sage, pp. 148-168.Texto 11:Franklin, Mark et al (1992), ?Introduction?, in Franklin, Mark N. et al (eds.), Electoral change - responses to evolving social and attitudinal structures in western countries, Cambridge, Cambridge University Press, pp. 3-32.&Franklin, Mark (1992), ?The decline of cleavage politics?, in Franklin, Mark N. et al (eds.), Electoral change - responses to evolving social and attitudinal structures in western countries, Cambridge, Cambridge University Press, pp. 383-405.Texto 12:Inglehart, Ronald (2007), ?Postmaterialist values and the shift from survival to self-expression values? in Dalton, Russell J., e Klingemann, Hans-Dieter (eds.), The Oxford Handbook of Political Behavior, Oxford, Oxford University Press, pp. 223-239.Texto 13:Gunther, Richard (2004), ?As eleições portuguesas em perspectiva comparada: partidos e comportamento eleitoral na Europa do Sul?, Freire, André, M.C. Lobo, P.C. Magalhães (editors) (2004), Portugal a Votos. As Eleições Legislativas de 2002, Lisboa, ICS/Imprensa de Ciências Sociais, pp. 35-86.Texto 14:Freire, André, Marco Lisi & Emmanouil Tsatsanis (2020), «Political representation studies in Portugal, before and after the ?Great Recession? Legitimation and the ideological linkages between voters and their representatives», in Freire, André, Mélany Barragan, Xavier Coler, Marco Lisi & Emmanouil Tsatsanis (editors) (2020), Political representation in Southern Europe and Latin America. Before and After the Great Recession and the Commodity Crisis, London, Routledge, pp. 66-84. Texto 15:Dalton, Russel J. (2002), ?Political cleavages, issues and electoral change?, in LeDuc, Lawrence, e Niemi, Richard G., e Norris, Pippa (orgs.), Comparing Democracies 2. New Challenges in the Study of Elections and Voting, Londres, Sage, pp. 189-209.Texto 16:Freire, André, Xavier Coller, Ioannis Andreadis, Antonio M. Jaime, Sofia Serra da Silva, & Evangelia Kartsounidou (2020), «Methodological challenges in the study of political elites. Some reflections from Southern Europe», in Freire, André, Mélany Barragan, Xavier Coler, Marco Lisi & Emmanouil Tsatsanis (editors) (2020), Political representation in Southern Europe and Latin America. Before and After the Great Recession and the Commodity Crisis, London, Routledge, pp. 120-136. EXTRA, OPTIONAL ONLY TO BE USED FOR THE RESEARCH ESSAYS - Complementary readings / Leituras complementares:AA.VV. (1998a). Pareceres sobre o Anteprojecto de Reforma da Lei Eleitoral para a Assembleia da República, Coimbra, PCM/MCT/FDUC.Bacalhau, M. (1994), Atitudes, Opiniões e Comportamentos Políticos dos Portugueses: 1973-1993, Lisboa, Ed. do AutorBartle, John, and Belluci, Paolo (2009), ?Introduction: Partisanship, social identity and individual identity?, in Bartle, John, and Belluci, Paolo (eds.), Political Parties and Partisanship. Social Identity and Political Attitudes, London, Routledge, pp. 1-25.Bartolini, S., e P. Mair (1990), Identity, Competition and Electoral Availability: The Stabilization of European Electorates, 1885-1985, Cambridge, Cambridge University Press.Boix, Carles, e Stokes, Susan (editors) (2007), The Oxford Handbook of Comparative Politics, Oxford, Oxford University Press.Campbell, Angus et al (1980 ?1960?), The American Voter, Chicago, Chicago University Press Clark, Terry, e Lipset, Seymour M. (orgs.) (2002), The Breakdown of Class Politics. A Debate on Post-Industrial Stratification, Baltimore, The John Hopkins University Press, pp. 39-54.Cruz, Manuel Braga da (organização e introdução de) (1998a), Sistema eleitoral português: debate político parlamentar, Lisboa, INCM Dalton, R. J. (1988), Citizen politics in western democracies - Public opinion and political parties in the United States, Great Britain, Germany and France, New Jersey, Chatham House Publishers Dalton, Russell J., e Klingemann, Hans-Dieter (eds.) (2007), The Oxford Handbook of Political Behavior, Oxford, Oxford University Press. Dalton, R., Flanagan, S.C., e Beck, P. A. (1984), Electoral Change in Advanced Industrial Democracies: Realignment or Dealignment?, New Jersey, Princeton University Press. Dalton, R., e M. P. Wattenberg (orgs.) (2000), Parties Without Partisans: Political Change in Advanced Industrial Democracies, Oxford, Oxford University Press.Diamandouros, N., e R. Ghunter, R. (eds.) (2000), Parties, Politics, and Democracy in the New Southern Europe, Baltimore, The John Hopkins University Press.Eijk, Cees van der, e Franklin, M. (2010), Elections and Voters, Londres, Palgrave, Macmillan.Freire, André (2006), Esquerda e Direita na Política Europeia. Portugal, Espanha e Grécia em Perspectiva Comparada, Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais. Freire, André (2017), «Electoral reform in Portugal: The role of political scientists», Election Law Journal: Rules, Politics, and Policy, 16 (3), pp. 357-366, within the special issue, «Electoral reforms - What Political Scientists Know that Practitioners Don?t?», organized by Damien Bol, Camille Bedock & Thomas Ehrhard, http://www.liebertpub.com/overview/election-law-journal-rules-politics-and-policy/101/Freire, André, e Marina C. Lobo (2005), ?Economics, Ideology and Vote: Southern Europe, 1985-2000?, European Journal of Political Research, Volume 44 (4), pp. 493-518.Freire, André e Manuel Meirinho (2010), número especial com o título «Sistema eleitoral e qualidade da democracia - Debate sobre o estudo: Para uma melhoria da representação política ? A reforma do sistema eleitoral», na revista Eleições, 12, DGAI-MAI (ex-STAPE), pp. 1-144.Freire, André, and Teperoglou, Eftichia (2007), "Eleições Europeias e Política Nacional: Lições das «Novas» Democracias do Sul da Europa", Perspectivas, 02, pp. 29-54.Freire, André, M. C. Lobo e P. Magalhães (editors) (2007), Eleições e Cultura Política: Portugal no Contexto Europeu, Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais, ICS. Freire, André, M.C. Lobo, P.C. Magalhães (editors) (2004), Portugal a Votos. As Eleições Legislativas de 2002, Lisboa, ICS/Imprensa de Ciências Sociais. Freire, André, e Pinto, António Costa (2005), O Poder dos Presidentes. A República Portuguesa em Debate, Lisboa, Campo da Comunicação.Freire, André, et al (2002), O Parlamento Português: Uma Reforma Necessária, Lisboa, ICS/Imprensa de Ciências Sociais. Freire, André Mélany Barragan, Xavier Coler, Marco Lisi & Emmanouil Tsatsanis (editors) (2020), Political representation in Southern Europe and Latin America. Before and After the Great Recession and the Commodity Crisis, London, RoutledgeGallagher, M., e Mitchell, P. (eds.) (2008), The Politics of Electoral Systems, Oxford University Press. Gaspar, Jorge, & André, Isabel (1990), Geografia Eleitoral I: Colectânea de Artigos, Lisboa, INIC.Gaspar, J. et al (1990), Geografia Eleitoral II: Colectânea de Artigos, Lisboa, INIC, pp. 83-170.Gunther, Richard, e Montero, José Ramon, e Puhle, Hans-Jürgen, Democracy, Intermediation, and Voting on Four Continents, Oxford, Oxford University Press.Inglehart, Ronald (1977), The Silent Revolution. Changing Values and Political Styles among Western Publics, Princenton, Princeton University Press.Inglehart, Ronald (1997), Modernization and Postmodernization, Princeton, Princeton University Press.Klingemann, H.-D. (2009), The Comparative Study of Electoral Systems, Oxford, Oxford University Press.Klingemann, H.-D. & D. Fuchs (eds.) (1998 ?1995?), Citizens and the State, Oxford, Oxford University Press.Lazarsfeld, P.F., Berelson, B.R., and Gaudet, H. (1948), The People? Choice. How the Voter Makes Up his Mind in a Presidential Campaign, 2nd. Edition, New York, Columbia University Press.Lewis-Beck, M. (1988), Economics and Elections: the Major European Democracies, Ann Arbor, University of Michigan PressLijphart, Arend (1995), Sistemas electorales y sistemas de partidos, Madrid, Centro de Estudios Constitucionales.Lijphart, Arend (1999), Patterns of Democracy: Government Forms and Performance in Thirty-Six Countries, Yale University Press. Lisi, Marco, André Freire & Emmanouil Tsatsanis (2020), «Introduction», Marco Lisi, André Freire & Emmanouil Tsatsanis (editors) (2020), Political Representation and Citizenship in Portugal: from Crisis to Renewal?, Lexington Books ? Rowman & Littlefield, pp. 1-22. Lobo, Marina Costa (org.), Sistema Eleitoral Português: Problemas e Soluções, E-Book, Edições Almedina.Lobo, Marina Costa, e Magalhães, Pedro (editores) (2009), Eleições e Semi-presidencialismo em Portugal, Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais.Lipset, S. M., and Rokkan, S. (eds.) (1967), Party Systems and Voter Alignments: Cross-National Perspectives, New York, NY: Free Press.March, Luke, e Freire, André (2012), A Esquerda Radical em Portugal e na Europa. Marxismo, Mainstream ou Marginalidade?, Porto, Quid Novi.Martins, M. Meirinho (2004), Participação política e democracia: o caso português 1976-2000, Lisboa, Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas.Miller, W., and J. M. Shanks (1996), The New American Voter, Cambridge, Harvard University Press.Morais, Carlos B., e Araújo, António, e Freire, André (2004), Entre a Representação Desigual e a Derrota dos Vencedores: Estudo sobre a Reforma do Sistema Eleitoral dos Açores, Lisboa, ICS. Niemi, R. & Weisberg, H. (dir.) (1993a), Classics in voting behavior, Congressional Quarterly. Niemi, R. & Weisberg, H. (dir.) (1993b), Controversies in voting behavior, Congressional Quarterly. Nohlen, D. (1995), Sistemas electorales y systemas de partidos, México, Fondo de Cultura Económica. Norris, Pippa (ed.) (1998), Elections and voting behaviour: new challenges, new perspectives, Dartmouth, Ashgate.Norris, Pippa (2004), Electoral Engineering: Voting Rules and Political Behavior, Cambridge, Cambridge University Press.Powell, G. B. (2000), Elections as Instruments of Democracy. Majoritarian and Proportional Visions, New Haven, Yale University Press.Rae, D.W. (1971 ?1967?), The Political Consequences of Electoral Laws, New Haven,Yale University Press.Sá, Luís (1992), Eleições e igualdade de oportunidades, Lisboa, Caminho.Sartori, Giovanni (1999?1992?), ?Sistemas Electorales? in Elementos de teoría política, Madrid, Alianza, pp. 279-308Taagepera, R., & Shugart, M.S. (1989), Seats and Votes: the Effects and Determinants of Electoral Systems, New Haven, Yale University Press. Thomassen, Jacques (ed.) (2005), The European Voter. A Comparative Study of Modern Democracies, Oxford: Oxford University Press.Van Deth, J.W. & E. Scarbrough (eds.) (1998 ?1995?), The Impact of Values, Oxford, Oxford University Press.
Partindo dos conhecimentos adquiridos pelos alunos no âmbito de outras disciplinas, pretende-se que no Laboratório de Elaboração de Projetos em CP os alunos consolidem competências de aplicação e integração de conhecimentos e que desenvolvam aptidões avançadas na construção de um projeto de investigação.
Atribui-se especial relevância à consistência entre teoria, metodologia, fontes e proposta de análise de dados.
1ª. Semana
Apresentação da disciplina
2ª. Semana
O que é um bom tópico de investigação? Relevância científica e social.
3ª. Semana
Como conduzir a pesquisa bibliográfica?
4ª. Semana
Apresentação prática e discussão I
5ª. Semana
Redação dos objetivos e das hipóteses de trabalho.
6ª. Semana
Conceptualização e operacionalização dos conceitos.
7ª. Semana
Escolha da metodologia, das técnicas de investigação e do tipo de dados.
8ª. Semana
Apresentação prática e discussão II
9ª. Semana
Seleção das fontes de dados e recolha dos dados.
10ª. Semana
Seleção das fontes de dados e recolha dos dados.
11ª. Semana
Apresentação prática e discussão III
12ª. Semana
Redação do projeto de investigação.
Esta UC integra aulas laboratoriais, orientação tutorial e trabalho autónomo dos alunos. Estes elementos de avaliação têm a seguinte ponderação na avaliação final: - Assiduidade e participação nas aulas: 20%;- Apresentação do desenvolvimento do projeto e discussão em grupo (3 apresentações - 10% + 10% + 20%): 40%;- Trabalho escrito (projeto de investigação, com cerca de 20 páginas, sujeito a discussão posterior obrigatória com o docente): 40%.Os alunos que não obtenham aprovação mediante a avaliação contínua (isto é, se a nota ponderada dos itens de avaliação acima for inferior a 9.5 valores) podem realizar exame final nas épocas previstas.
BibliografiaBardach, Eugene, e Eric M. Patashnik (2019), A Practical Guide for Policy analysis. The Eightfold Path to More Effective Problem Solving, 6ªed., Thousand Oaks, Sage e CQ PressBox-Steffensmeier, Janet M. (ed.) (2010), The Oxford Handbook of Political Methodology, Oxford, OUP. Clark, Tom; Liam Foster, e Alan Bryman (2019), How to do your Social Research Project or Dissertation, Oxford, OUP.Della Porta, Donatella e Michael Keating (eds.) (2008), Approaches and Methodologies in the Social Sciences. A Pluralist Perspective, Cambridge, Cambridge University Press.Johnson, Janet Buttolph, e H. T. Reynolds (2020), Political Science Research Methods, 9ªed., Los Angeles, Sage.Landman, Todd (2003), Issues and Methods in Comparative Politics. An Introduction, Londres, Routledge.Pollock III, Philip H., e Barry C. Edwards (2019), The Essentials of Political Analysis, 6ª ed., Washington, CQ Press.Shively, W. Phillips (2016). The Craft of Political Research, Londres, Routledge.
Bibliografia OpcionalBardin, Laurence (1977), Análise de Conteúdo, Lisboa, Edições 70.Blaikie, Norman (2007), Approaches to social enquiry: advancing knowledge, Cambridge, Polity Press.Boix, Charles, e Stokes, Susan (editors) (2007), The Oxford Handbook of Comparative Politics, Oxford, OUP.Booth, Wayne C.; Gregory G. Colomb; Joseph M. Williams; Joseph Bizup; e William T. Fitzgerald (2016), The Craft of Research, Chicago, The University of Chicago Press.Bradburn, Norman; Sudman, Seymour; e Wansink, Brian (2004), Asking Questions. The definitive guide to questionnaire design, San Francisco: Jossey-Bass.Bryman, Alan (2012), Social Research Methods, Oxford, Oxford University Press.Carvalho, Helena (2004), Análise Multivariada de Dados Qualitativos, Lisboa, Sílabo. Charmaz, Kathy (2006), Constructing grounded theory: A practical guide through qualitative analysis, Londres, Sage. Creswell, John W. (1994), Research Design. Qualitative & Quantitative Approaches, Thousand Oaks, Sage. Dalton, Russell J., e Klingemann, Hans-Dieter (eds.) (2008), The Oxford Handbook of Political Behavior, Oxford, OUP.Denzin, Norma K., e Yvonna S. Lincoln (2005), The Sage handbook of qualitative research, Thousand Oaks, SAGE. Dexter, Lewis Anthony (2006), Elite and Specialized Interviewing, Londres, ECPR Press.Evera, Stephen van (1997), Guide to Methods of Students of Political Science, Ithaca, Cornell University Press.Field, Andy (2009), Discovering statistics using SPSS, Londres: Sage.Flick, U. (2005), Métodos Qualitativos na Investigação Científica, Lisboa, Monitor.Foddy, William (1996), Como Perguntar. Teoria e Prática da Construção de Perguntas para Entrevistas e Questionários, Oeiras, Celta Editora.Guerra, Isabel Carvalho (2006), Pesquisa Qualitativa e Análise de Conteúdo: sentidos e formas de uso, Estoril, Princípia.Hancke, B. (2009), Intelligent Research Design. A Guide for Beginning Researchers in the Social Sciences, Oxford, OUP.Ketele, J-M. e X. Roegiers (s/d), Metodologia de Recolha de Dados. Fundamentos dos Métodos de Observações, de Questionários, de Entrevistas e de Estudo de Documentos, Lisboa, Instituto Piaget.King, Gary, Robert Keohane e Sidney Verba (1994), Designing Social Inquiry, Princeton, Princeton University Press.Manheim, Jarol B. , Richard C. Rich, e Lars Willnat (2002), Empirical Political Analysis, Nova Iorque, Longman.Moreira, Carlos Diogo (2007), Teorias e práticas de investigação, Lisboa, Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. Le Roy, Michael K. (2012), Research Methods in Political Science. An Introduction using Microcase, Boston, Wadsworth.Lessard-Hébert, M; G. Goyette; G. Boutin (2005), Investigação Qualitativa. Fundamentos e Práticas, 2ªed., Lisboa, Piaget.O?Dochartaigh, Nial (2002), The Internet Research Handbook: A Pratical Guide for Students and Researchers in the Social Sciences, Londres, Sage Publications.Pennings, P., Keman, H., e Kleinnijenhuis, J. (2006), Doing Research in Political Science. An Introduction to Comparative Methods and Statistics, 2ªed., Londres, Sage.Peters, Guy B. (1998), Comparative Politics. Theory and Methods, New York, New York University Press.Rhodes, R. A. W. (ed.) (2006), The Oxford Handbook of Political Institutions, Oxford, OUP.Ridley, Diana (2008), The Literature Review: A Step-by-Step Guide for Students, Londres, Sage.Scott, John (1990), A Matter of Record. Documentary Sources in Social Research, Cambridge, Polity Press.Silverman, David (ed.)(2018) Doing Qualitative Research (4ª ed), Londres, Sage.Silverman, David (2014), Interpreting Qualitative Data, 4ªed., Los Angeles, Sage.
Os objetivos gerais da UC são:
1) Desenvolvimento de competências na aplicação de conhecimentos teóricos e metodológicos, através da concretização de um projeto de pesquisa, atribuindo-se particular relevância à consistência entre teoria, metodologia, hipóteses e análise de dados;
2) Pretende-se, ainda, que os estudantes adquiram hábitos de trabalho em grupo e de debate científico nas diferentes etapas da pesquisa empírica.
- Consolidação dos projectos de pesquisa dos alunos, do ponto de vista da exequibilidade e dos seus conteúdos.
- Consolidação do quadro teórico e conceptual de análise: objectivos, teoria, quadro de análise e hipóteses.
- Plano de análise de dados e instrumentos de recolha da informação. Pesquisa de dados primários e secundários.
- Análise de dados (teste de hipóteses).
- Redacção do relatório de projecto.
1. Avaliação contínua- Assiduidade, participação nas aulas e desenvolvimento da investigação ao longo do semestre (25%)- Duas apresentações orais do trabalho de grupo final (10%+15%=25%) - Trabalho de grupo final (50%)Nota: Estudantes em avaliação contínua têm que assistir a pelo menos 70% das aulas.OU2. Avaliação por exame
BibliografiaAlbarello, Luc et al. (1997), Práticas e Métodos de Investigação em Ciências Sociais, Lisboa, Gradiva. Box-Steffensmeier, Janet M. (ed.) (2010), The Oxford Handbook of Political Methodology, Oxford, OUP.Della Porta, Donatella e Michael Keating (eds.) (2008), Approaches and Methodologies in the Social Sciences, Cambridge, Cambridge University Press.Foddy, William (1996), Como Perguntar. Teoria e Prática da Construção de Perguntas em Entrevistas e Questionários, Oeiras, Celta.Gschwend, Thomas, e Frank Schimmelfennig (2011). Research Design in Political Science. How to Practice What They Preach? Houndmills, Basingstoke: Palgrave.Johnson, Janet Buttolp e H. T. Reynolds (2015, 7ª ed), Political Science Research Methods, Los Angeles, Sage.Lowndes, Vivien et al. (2018), Theory and methods in political science, London, Palgrave.
Bibliografia OpcionalAlmeida, João Ferreira de, e José Madureira Pinto (1982), A Investigação nas Ciências Sociais, Lisboa, Editorial Presença.Babbie, Earl (1989), The practice of Social Research, Belmont, California Wadsworth Publishing Company.Bardin, Laurence (1977), Análise de Conteúdo, Lisboa, Edições 70.Blaikie, Norman (2007), Approaches to social enquiry: advancing knowledge, Cambridge, Polity Press.Black, Thomas R. (1993), Evaluating Social Science Research: An Introduction, Londres, Sage.Blanchet, Alain (1987), ?Interviewer?, in Alain Blanchet et ali, Les Techniques d?Enquête en Sciences Sociales, Paris, Dunod.Booth, Wayne C., Gregory G. Colomb e Joseph M. Williams (2003), The Craft of Research, Chicago, The University of Chicago Press.Bryman, Alan (1989), Research Methods and Organization Studies, London, Routledge.Charmaz, Kathy (2006), Constructing grounded theory: a practical guide through qualitative analysis, Londres, Sage. Creswell, John W. (1994), Research Design. Qualitative & Quantitative Approaches, Thousand Oaks, Sage. Denzin, Norma K., e Yvonna S. Lincoln (2005), The Sage handbook of qualitative research, Thousand Oaks, SAGE. Ghiglione, Rodolphe e Benjamin Matalon (1992), O Inquérito. Teoria e Prática, Oeiras, Celta Editora. Guerra, Isabel Carvalho (2006), Pesquisa qualitativa e análise de conteúdo: sentidos e formas de uso, Estoril, Principia.Hantrais, Linda, e Steen Mangen (1996), Cross-national research methods in the social sciences, Londres, Pinter. Johnson, Janet Buttolph, Richard A. Joslyn e H. T. Reynolds (2001), Political Science Research Methods, Washington, CQ Press.King, Gary, Robert Keohane e Sidney Verba (1994), Designing Social Inquiry, Princeton, Princeton University Press.Moreira, Carlos Diogo (2007), Teorias e práticas de investigação, Lisboa : Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. Punch, Keith F. (1998), Introduction to Social Research: Quantitative & Qualitative Approaches, Londres, Sage. Ragin, Charles (1987), The Comparative Method. Moving Beyond Qualitative and Quantitative Strategies, Berkley, University of California Press.Ridley, Diana (2008), The literature review: a step-by-step guide for students, Londres, Sage.Quivy, R. e L. Champenhoud (2003), Manual de Investigação em Ciências Sociais, Lisboa, Gradiva. Silva, Augusto Santos e J. Madureira Pinto (1986) (Org), Metodologia das Ciências Sociais, Porto, Edições Afrontamento.
Os objectivos principais da disciplina são:
1 - apresentação das teorias que abordam os conceitos de cidadania e de cultura política;
2 - apresentação e discussão das problemáticas contemporâneas sobre cidadania, participação e cultura política;
3 - apresentação e discussão de estudos empíricos sobre as problemáticas em causa.
Interessa compreender a cidadania, primeiramente, numa perspectiva histórica, funcional e cultural, num segundo momento, analisar o alargamento da cidadania em termos diacrónicos, e, finalmente,discutir os problemas atuais da cidadania e as diferentes propostas teóricas que abordam esta questão.
1 Origens e transformações da cidadania e da participação política
1.1 As concepções democráticas e liberais sobre cidadão, sociedade e estado
1.2 Origens e alargamento da cidadania e da participação política
1.3 Movimentos sociais e partidos políticos - transformações nas concepções e instituições de participação política
1.4 As democracias liberais no pós II Guerra Mundial: Estado-Providência e participação política
2 Cultura política, valores e participação
2.1 Sobre o conceito de cultura política
2.2 Cultura cívica e democracia: a proposta de Almond e Verba
2.3 A mudança de valores políticos nas sociedades democráticas desenvolvidas: as concepções de Inglehart.
2.4 Os problemas actuais da participação democrática.
3. Novas formas e espaços de cidadania
3.1 O alargamento das temáticas de cidadania
3.2 A teoria da cidadania pós-nacional, acesso à cidadania de cidadãos estrangeiros,
3.3 A cidadania digital
3.4 A cidadania ambiental
I - Opção por avaliação continua:1. Assistência às aulas (assistência minima a 2/3 das aulas)2. Apresentação de textos em aula, seguida de discussão na turma (40% da nota final).3. Trabalho individual, max 2000 palavras, incl. biblio e índice (60% da nota final). Nota mínima no trabalho: 9 valoresII - Opção exame final
BibliografiaAlmond, Gabriel e Sidney Verba (1963 ), The Civic Culture: Political Attitudes and Democracy in Five Nations, Princeton, Princeton University PressBarbalet, J. M. (1989), A Cidadania, Lisboa, Estampa, (Cap II e Cap III), pp 30-71.Della Porta, D. and M. Diani. Social Movements. An Introduction. Hoboken: Wiley, pp. 93-121, pp. 164-191, pp. 194-218.Esping-Andersen, G. (1991) "As três economias políticas do welfare state". Lua Nova, nº24, pp.90-116.Habermas, J. (1995) Três modelos normativos de democracia. Lua NovaHeather, D. (2004) A brief history of citizenship. Edinburgh: Edinburgh University Press,Inglehart, Ronald (1977), The Silent Revolution: Values and Political Styles Among Western Politics, Princeton: Princeton University Press.Isin, E. e Turner, B. (2003) Handbook of citizenship studies. Sage Publications, pp. 131-157Nay, O. (2007) História das Ideias Políticas. Petrópolis, Vozes pp.15-39
Bibliografia OpcionalAccornero, G. e P. Ramos Pinto, '"Mild Mannered"? Protest and Mobilisation in Portugal under Austerity, 2010-2013'. West European Politics 38 (3): 491-515Accornero, Guya, and O. Fillieule. 2016. ?So many as the stars of the sky in multitude, and as the sand which is by the sea shore innumerable?, in Social Movement Studies in Europe. The State of the Art, ed. by Olivier Fillieule and Guya Accornero. Oxford/New York, Berghahn, pp. 1-18Adut, A. 2012. ?A Theory of the Public Sphere?, Sociological Theory 30(4) 238?262Akkerman, T. (2012). ?Comparing Radical Right Parties in Government: Immigration and Integration Policies in Nine Countries (1996?2010)?, West European Politics 35(3): 511-529Bauböck, R. e Tripkovic, M. (2018). The integration of migrants and refugees : an EUI forum on migration, citizenship and demography. Florence: EUI (open access) Baum, M. e A. Espitiro Santos (2012), ?Portugal's quota-parity law: an analysis of its adoption?, West European Politics 35(2): 319-342Bellamy, R. e Castiglione, D. (2004) Lineages of European Citizenship. Rights, belonging and Participation in Eleven Nation-states. Palgrave Macmillan, Intro e conclusions.Catroga, Fernando e Pedro Tavares de Almeida (orgs) (2010), Res Pública. Cidadania e representação política em Portugal, 1820-1926, pp 60-89, 142-155, 258Choi, M. 2016.? A Concept Analysis of Digital Citizenship for Democratic Citizenship Education in the Internet Age?, Theory & Research in Social Education 44(4): 565-607.Dalton, R. e Welzel (2014) "From allegiant to assertive citizens" em Dalton, R. e Welzel (eds.) The civic culture transformed. From allegiant to assertive citizens. CambridgeFreire, André (2003), "Pós-Materialismo e Comportamentos Políticos: O caso Português em Perspectiva Comparativa", in Jorge Vala, Manuel Villaverde Cabral e Alice Ramos (orgs),Valores Sociais: Mudanças e Contrastes em Portugal e na Europa, Lisboa, ICSFreire, André (2008), "Os referendos sobre a interrupção voluntária da gravidez: a participação diferencial como chave dos resultados", in André Freire (org), Sociedade Civil, Democracia Participativa e Poder Político, Lisboa, Fundação Friedricht Ebert, pp 41-66.Hooghe, Marc e Ellen Quintelier (2014), "Political participation in European countries: The effect of authoritarian rule, corruption, lack of good governance and economic downturn", Comparative European Politics, 12, 209-232.Inglehart, Ronald (2008): Changing Values among Western Publics from 1970 to 2006, West European Politics, 31:1-2, 130-146.Kaase, M. 2007. ?Perspectives on Political Participation?, in The Oxford Handbook of Political Behavior, edited by Russell J. Dalton and Hans?Dieter Klingemann. Oxford: Oxford University Press.Koopmans, R. 2007. ?Social Movements?, in The Oxford Handbook of Political Behavior, edited by R. J. Dalton and H.D. Klingemann. Oxford: OUP.Lister, Ruth (2003) Sexual Citizenship. Em Isin, E. e Turner, B. (2003) Handbook of citizenship studies. Sage Publications, pp. 131-157Luchmann, L. e B. Baumgarten (2018), eds., Modalidades e trajetórias de participação política no Brasil e em Portugal, Florianopolis, Editora Insular.Magalhães, Pedro (2004), "Democratas, descontentes e desafectos: as atitudes dos portugueses em relação ao sistema político", in Freire, Costa Lobo e Magalhães, Portugal a Votos: as eleições legislativas de 2002, Lisboa, ICS: 333-361Marshall, T. H. (1963), "Citizenship and social class", in Sociology at the crossroads and other essays, cap IV, Londres: Heinemann Educational Books, pp 67-127Micheletti, M, Stolle, D. 2012. Sustainable Citizenship and the New Politics of Consumption, The ANNALS of the American Academy of Political and Social Science Mishra, Ramesh (1995), O Estado-Providência na Sociedade Capitalista, Oeiras, Celta, pp 5-19.Parvin, P. 2018. ?Democracy Without Participation: A New Politics for a Disengaged Era?, Res Publica 24: 31-52Patenam, C. (1988) The Patriarchal Welfare State: Women and Democracy. em Gutman, A. (1988) Democracy and the Welfare State. Princeton: Princeton UniversityPickering, J. Bäckstrand, K. e Schlosberg, D. 2020. Between environmental and ecological democracy: theory and practice at the democracy-environment nexus, Journal of Environmental Policy & PlanningSassen, S. (1996) Losing Control?: Sovereignty in an Age of Globalization. Columbia University Press, capítulo 3.Schäfer, M. 2015. ?Digital Public Sphere?, in Mazzoleni, Gianpietro et al. (2015, Eds.): The International Encyclopedia of Political Communication. London: Wiley Blackwell. Pp. 322-328.Shachar, A. (2009) The Birthright lottery: Citizenship and Global inequalitySilva, F. C. da Brito Vieira, Mónica (2016) Direitos sociais na Constituição: uma análise da constitucionalização dos direitos sociais em Portugal, 1975-76, Relações internacionais, 49, pp.69-94Silva, F. C. da Vieira, M. B.Pereira, C. R.(2017) Waiting for Godot? Welfare Attitudes in Portugal before and after the Financial Crisis, Political studies Vol. 65Tarrow, S. 2011. Power in Movement. Social Movements and Contentious Politics. Cambridge: Cambridge University Press, pp.1-29; pp. 196-2014Turner, B. (2016) We are all denizens now: on the erosion of citizenship, Citizenship Studies, 20 (6-7), pp. 679-692.Viegas, José Manuel Leite e Belchior, Ana (2010), "Mudanças e continuidades no modelo de participação política em Portugal. Análise comparada europeia", Perspectivas, nº 5, pp 18-42.Viegas, José Manuel Leite e Eduardo Costa Dias (2000), "Globalização e novos horizontes da cidadania", in José Manuel Leite Viegas e Eduardo Costa Dias (orgs), Cidadania, Integração, Globalização, Oeiras Celta, pp 1-10.
1. Conhecer conceitos e categorias fundamentais de economia política e de integração económica internacional
2. Analisar criticamente as origens e evolução das ordens comercial, produtiva e financeira globais e os seus impactos económicos, sociais e políticos
3. Compreender os principais desafios contemporâneos associados aos processos de integração económica internacional
1. Economia Política e Globalização: aspectos conceptuais
2. Origens, Evolução e Desafios da Integração Económica Internacional
3. Origens, Evolução e Desafios da Globalização do Comércio
4. Origens, Evolução e Desafios da Globalização da Produção
5. Origens, Evolução e Desafios da Globalização da Finança
6. Os Impactos da Globalização
7. A Emergência do Mundo Multipolar e o Fim da Ordem "Liberal" Global?
Avaliação Periódica:Trabalhos de Grupo (25%)Trabalho individual (75%)OuTrabalho Individual (100%)ou Exame Final
BibliografiaRavenhill, John (org.) (2020). Global Political Economy, 6th edition, Oxford: Oxford University Press. [E.152 Glo 6ªed. ]
Bibliografia OpcionalAcharya, Amitav (2017), After Liberal Hegemony: The Advent of a Multiplex World Order, Ethics and International Affairs 31:3, pp.271-285Frieden, Jeffry (2006). Global Capitalism: Its fall and rise in the twentieth century. Nova Iorque: NortonMoschella, Manuela and Catherine Weaver (2013), Players, power and paradigms in Manuela Moschella and Catherine Weaver eds., Handbook of Global Economic Governance (London: Routledge)Norloff, Carla (2010), America´s Global Advantage: US Hegemony and International Coooperation (Cambridge: Cambridge University Press)UNDP (2013), Human Development Report 2013, The Rise of the South: Human Progress in a Diverse World (UNDP Publishing)Heillener, Eric (1994), States and the Reemergence of Global Finance: From Bretton Woods to the 1990s (Ithaca: Cornell University Press)Germain, Randall (2013), The historical origins and development of global financial governance in Manuela Moschella and Catherine Weaver eds., Handbook of Global Economic Governance (London: Routledge)UNCTAD (2015), Global Value Chains and South-South Trade, Economic Cooperation and Integration among Developing Countries, United Nations Conference on Trade and Development (UNCTAD)Ravenhill, John (2014), Production Networks in Asia in Saadia Pekkanen, John Ravenhill and Rosemary Foot eds., Oxford Handbook of the International Relations of Asia (Oxford: Oxford University Press) Bannerman, Gordon (2015), The Free Trade Idea in Lisa Martin, ed., Handbook of Political Economy of International Trade (Oxford: Oxford University Press)
Permitir a aquisição de conhecimentos sobre:
OG1- A história e evolução do Estado, bem como sobre os debates teóricos sobre a questão
OG2-A forma institucional do estado-providência, principais modelos e características
OG3-Fatores de condicionamento, dimensão europeia e fases de desenvolvimento das políticas públicas
CP 1. O QUE É O ESTADO?
CP 1.1. Origens e evolução histórica
CP 1.2. Os conceitos de poder e influência: os instrumentos do Estado
CP 1.3. Os debates teóricos sobre o Estado: instituições, globalização e a transformação do Estado
CP 2. ESTADO MODERNO, ESTADO PROVIDÊNCIA E ESTADO ECOLÓGICO: A EXPANSÃO DAS FUNÇÕES DO ESTADO
CP 2.1. Do Estado moderno ao Estado-providência e Estado ecológico: características e efeitos dos modelos
CP 2.2. Estado e economia: entre intervenção e regulação
CP 3. POLÍTICAS PÚBLICAS
CP 3.1. Características, conceção e estudo das políticas públicas
CP 3.2. As etapas do ciclo político como lentes analíticas sobre o processo de elaboração de políticas
CP 3.3. Teorias do processo político (nacional/europeu/internacional)
CP 3.4. Políticas públicas em Portugal
O aluno pode optar pela avaliação contínua, caso em que terá de realizar uma breve análise de uma política pública (trabalho escrito, máximo 5 páginas, 50%) e um trabalho de grupo apresentado e discutido em sala de aula sobre um domínio das políticas públicas (50%), devendo a assiduidade ser igual ou superior a 2/3 das aulas lecionadas. O sistema de avaliação em exame final respeita os critérios e o número de oportunidades em vigor na Escola.
BibliografiaBourdieu, P (2014) Sobre o Estado. Lisboa: Edições 70.Cairney, P. (2020). Understanding Public Policy: Theories and Issues (2nd ed.). Red Globe Press. Dingwerth, K., & Jörgens, H. (2015). Environmental Risks and the Changing Interface of Domestic and International Governance. In: The Oxford Handbook of Transformations of the State (pp. 338?354). Oxford University Press.Ferrera, M (2008) The European Welfare State: Golden Achievements, Silver Prospects. West European Politics, 31(1-2): 82-107.Hay, C., Lister, M., & Marsh, D. (Eds.). (2006). The State: Theories and Issues. Palgrave.Hood, C., & Margetts, H. (2007). The Tools of Government in the Digital Age. Palgrave. Knill, C., & Tosun, J. (2020). Public Policy: A New Introduction (2nd ed.). Red Globe Press. Mozzicafreddo, J (2000) Estado-Providência e cidadania em Portugal. Oeiras: Celta.Pierson, C (2011) The modern State. Devon: Routledge.Scott, J (2001). Power. Cambridge: Polity Press
Bibliografia OpcionalAraral, E., Fritzen, S., Howlett, M., Ramesh, M., & Wu, X. (Eds.). (2013). Routledge Handbook of Public Policy. Routledge.Bardach, E., & Patashnik, E. M. (2016). A Practical Guide for Policy Analysis: The Eightfold Path to More Effective Problem Solving (5th ed.). CQ Press. Baumgartner, F. R., & Jones, B. D. (2009). Agendas and Instability in American Politics (2nd ed.). The University of Chicago Press. Birkland, T. A. (2016). An Introduction to the Policy Process: Theories, Concepts, and Models of Public Policy Making (4th ed.). Routledge. Chevallier, J (1999). L'État. Paris: Dalloz.Dye, T. R. (2017). Understanding Public Policy (15th ed.). Pearson. Dyson, K (1980) The State Tradition in Western Europe: a study of an idea and institution. Colchester: ECPR.Esping-Anderson, G (1996). Welfare State in transition. Londres: Sage.Esping-Anderson, G (1999). Um Estado providencia para o Século XXI? In Robert Boyer et al. (2000), Para uma Europa da Inovação e do Conhecimento. Oeiras: Celta.Ferrão, J e Paixão, JMP (2018) Metodologias de avaliação de políticas públicas. Lisboa: UL.Flora, P e Heidenheimer, A, eds. (1990). The Development of Welfare State in Europe and America. New Jersey: Transaction PublishersHeinelt, H., & Münch, S. (Eds.). (2018). Handbook of European Policies: Interpretive Approaches to the EU. Edward Elgar. Howlett, M., & Mukherjee, I. (Eds.). (2017). Handbook of Policy Formulation. Edward Elgar. Kersbergen, K e Vis, B (2014) Comparative Welfare State Politics - Development, Opportunities and Reform. Cambridge: Cambridge University Press.Leibfried, S e Zürn, M (2005). Transformation of the State? Cambridge: Cambridge University Press.Lukes, S (2005). Power. A Radical View. Nova Iorque: Palgrave Macmillan.Majone, G (1994). The rise of the regulatory State in Europe?, West European Politics, 17(3): 77-101.Majone, G (1997). From the positive to the regulatory State: Causes and consequences of changes in the mode of governance?, Journal of Public Policy, 17(2): 139-167.Mamede, R P (2017). O papel do Estado no desenvolvimento das capacidades produtivas. In Rodrigues, J et al. Economia com todos. Lisboa: Relógio de Água, p. 71-88.Moran, M, Rein, M e Goodin, R (2008). The Oxford Handbook of Public Policy. Oxford: Oxford University Press.Mozzicafreddo, J (1998). Estado, Modernidade e Cidadania? In Viegas, J M L e Costa, A F da, orgs., Portugal, que Modernidade? Oeiras: Celta Editora.Muller, P (1990). Les Politiques Publiques. Paris: PUF.Offe, C (1984). Problemas Estruturais do Estado Capitalista. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro.Offe, C (1996). "Social-scientific aspects of the regulation-deregulation debate". In Modernity and the State - East, West, Cambridge: Polity Press, p. 72-89. Peters, B G (1996). The Future of Governing: Four Emerging Models, Kansas: University Press of Kansas.Rocha, J A Oliveira (2010). Gestão do processo político e políticas públicas. Forte da Casa: Escolar Editora. Sorensen, G (2010). La transformación del Estado. Valencia: Tirant lo Blanch.Waters, M (1999). Globalização. Oeiras: Celta.Wu, X., Ramesh, M., Howlett, M., & Fritzen, S. (2012). The Public Policy Primer: Managing the Policy Process. Routledge. Wu, X., Ramesh, M., Howlett, M., & Fritzen, S. (2014). Guia de Políticas Públicas: Gerenciando Processos. Enap. Zahariadis, N. (Ed.). (2016). Handbook of Public Policy Agenda Setting. Edward Elgar.Políticas Públicas em PortugalCarmo, R M do e Rodrigues, J, coord. (2009). Onde Pára o Estado? Políticas Públicas em tempo de crise. Lisboa: Edições Nelson de Matos.Mamede, R. P., & Silva, P. A. e. (Eds.). (2020). O Estado da Nação e as Políticas Públicas 2020 - Valorizar as Políticas Públicas. IPPS. Mamede, R. P., & Silva, P. A. e. (2019). O Estado da Nação e as Políticas Públicas 2019: Menos Reformas, Melhores Políticas. IPPS. Rodrigues, ML, Garoupa, N, Magalhães, O, Gomes, C & Fonseca, R G, org. (2017). 40 anos de políticas de justiça em Portugal. Coimbra: Almedina.Rodrigues, M de L e Silva, P A e, orgs. (2015). Governar com a Troika. Políticas públicas em tempo de austeridade. Coimbra: Almedina.Rodrigues, ML e Heitor, M, orgs. (2015). 40 Anos de políticas de ciência e de ensino superior. Coimbra: Almedina.Rodrigues, M de L e Silva, P A e, orgs. (2013). Políticas Públicas para reforma do Estado. Coimbra: Almedina.Rodrigues, ML , org. (2012). 40 Anos de políticas de educação em Portugal. Coimbra: Almedina, 2 vols.Rodrigues, M de L e Silva, P A e, orgs. (2012). Políticas públicas em Portugal. Lisboa: INCM.Soromenho-Marques, V e Trigo Pereira, P, eds. (2015). Afirmar o Futuro: Políticas Públicas para Portugal. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.Simões J, Augusto GF, Fronteira I, Hernández-Quevedo C. Portugal: Health system review. Health Systems in Transition, 2017; 19(2):1?184.http://www.euro.who.int/__data/assets/pdf_file/0007/337471/HiT-Portugal.pdf Carapinheiro, G. & Pinto, M. (1987). Políticas de saúde num país em mudança. Sociologia, Problemas e Práticas. 3, 73-109. file:///C:/Users/user/Downloads/Pol%C3%ADticas%20de%20sa%C3%BAde%20num%20pa%C3%ADs%20em%20mudan%C3%A7a.pdfPolítica EuropeiaWallace, H, et al. (2010). Policy-making in the European Union. Oxford: Oxford University Press, 6th ed.http://www.euro.who.int/en/about-us/partners/observatory Journal of European Public Policyhttps://www.tandfonline.com/toc/rjpp20/currentEuropean Unions Policyhttps://ec.europa.eu/info/strategy_enhttps://europarlamentti.info/en/values-and-objectives/policies/Blogue: https://paulcairney.wordpress.com/
A unidade curricular Esfera Política e Opinião Pública estrutura-se em três questões fundamentais:
1.O que é e como se mede a opinião pública? (o caso particular da sondagem de opinião);
2.Como é que o público forma opiniões: o que as pessoas sabem sobre política, como organizam as suas crenças, e porque é que isso é importante?
3.As consequências da opinião pública: qual a importância política dos cidadãos, e que impacto tem no sistema de representação democrática?
PARTE I. O QUE É E COMO SE MEDE A OPINIÃO PÚBLICA?
Semana 1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Semana 2. CONCEITO E HISTÓRIA DA OPINIÃO PÚBLICA
Semana 3. COMO SE MEDE A OPINIÃO PÚBLICA? A SONDAGEM
Semana 4. SONDAGENS: ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS
PARTE II. COMO É QUE O PÚBLICO FORMA OPINIÕES?
Semana 5. CONDICIONAMENTO, INFLUÊNCIA SOCIAL, E CONFORMIDADE COM A MAIORIA
Semana 6. MEDIA, LÍDERES DE OPINIÃO E ESTEREÓTIPOS
Semana 7. O PROBLEMA DA FALTA DE INFORMAÇÃO E RESPECTIVAS CONSEQUÊNCIAS
Semana 8. A RACIONALIDADE DA OPINIÃO PÚBLICA
PARTE III. CONSEQUÊNCIAS POLÍTICAS DA OPINIÃO PÚBLICA
Semana 9. IMPACTO DA OPINIÃO PÚBLICA NA REPRESENTAÇÃO DEMOCRÁTICA
Semana 10. OPINIÃO PÚBLICA E REPRESENTAÇÃO DEMOCRÁTICA: O NÍVEL MACRO
Semana 11. A IMPORTÂNCIA POLÍTICA DA DELIBERAÇÃO PÚBLICA: EXPERIÊNCIAS RECENTES
Semana 12. MEDIA, DEMOCRACIA E OPINIÃO PÚBLICA. CONCLUSÃO DA DISCIPLINA.
Componentes:1ª. A realização de uma frequência (50%).2ª. A apresentação oral do trabalho prático (20%) nas aulas práticas.3ª. Envolvimento nos debates, participação geral nas aulas, e realização de três exercícios escritos (10% * 3 = 30%).Em alternativa, avaliação por exame: prova escrita (100%).Ficam aprovados os alunos que tenham notas finais superiores ou iguais a 9,5 valores.
BibliografiaACHEN, Christopher H. e BARTELS, Larry M. (2017), Democracy for realists: Why elections do not produce responsive government, Princeton and Oxford: Princeton University Press.ALTHAUS, Scott L. (2003), Collective Preferences in Democratic Politics. Opinion Surveys and the Will of the People, Cambridge, Cambridge University Press.ASHER, Herbert (2016), Polling and the Public. What Every Citizen Should Know, 9ª ed., Washington: Congressional Quarterly.BARTELS, Larry (2016), Unequal Democracy, 2ª ed., Princeton e Oxford: PUP.BISHOP, George F. (2004) The illusion of public opinion: Fact and artifact in American public opinion polls, Rowman & Littlefield Publishers: Oxford.DALTON, Russell J. (2019), Citizen Politics: Public Opinion and Political Parties in Advanced Industrial Democracies, 7ª ed., Washington, D.C.: CQ Press.MUTZ, Diana (1998), Impersonal Influence, Cambridge: CUP.ZALLER, John (1992), The Nature and Origins of Mass Opinion, Cambridge: CUP.
Bibliografia OpcionalAUERBACH, Jonathan, e CASTRONOVO, Russ (eds.) (2013), The Oxford Handbook of Propaganda Studies, Oxford e Nova Iorque: Oxford University Press.BELCHIOR, Ana M. (2019), "The effects of party identification on perceptions of pledge fulfilment: Evidence from Portugal", International Political Science Research (no prelo).BELCHIOR, Ana M. (2019), "Political parties in troubled times: Economic crisis and voter's perceptual bias of parties' ideology in Europe", Comparative European Politics, (no prelo).BARBER, Benjamim (1984), Strong Democracy. Participation Politics for a New Age, Barkeley e Londres: University of California Press.BERINSKY, A. (2019), New Directions in Public Opinion, 3ª ed., Nova Iorque e Londres: Routledge.BISHOP, George F. (2008), "Rational public opinion or its manufacture? Reply to Page", Critical Review, 20(1), pp.141-157.CAMPBELL, Angus; CONVERSE, Philip E.; MILLER, Warren E.; e STOKES, Donald E. (1960), The American Voter, Chicago: The University of Chicago Press. CHONG, Dennis, e DRUCKMAN, James N. (2007), "Framing Public Opinion in Competitive Democracies", American Political Science Review, 101(4), pp. 637-655.CLAWSON, Rosalee A., e Zoe M. OXLEY (2020), Public Opinion: Democratic Ideals, Democratic Practice, 4th Edition. Washington: CQ Press.CONVERSE, Philippe (1964), ?The nature of belief systems in mass publics?, in David E. Apter, ed., Ideology and its Discontents, Nova Iorque: The Free Press of Glencoe.CRESPI, Irving (1997), The Public Opinion Process, New Jersey: Lawrence Erlbaum Associates Publishers. DAVISON, W. Phillips (1983), "The Third-Person Effect in Communication", in The Public Opinion Quarterly, vol. 47, nº.1, pp.1-15.DOWLING, Conor M., HENDERSON, Michael, e MILLER, Michael G. (2019), "Knowledge persists, opinions drift: Learning and opinion change in a three-wave panel experiment", American Politics Research, (no prelo).ERIKSON, Robert S. (2007), "Does public ignorance matter?", Critical Review, 19(1), pp.23-34.ERIKSON, Robert S., e TEDIN, Kent L. (2015), American Public Opinion, 9ª. ed., Nova Iorque: Routlegde.ERIKSON, Robert S, MACKUEN, Michael B., e STIMSON, James A. (2002), The Macro Policy, Cambridge: Cambridge University Press. FISHKIN, James (2018),Democracy when the people are thinking: Revitalizing our politics through public deliberation, Oxford: Oxford University Press.FOURNIER, Patrick et al. (2011), When Citizens Decide: Lessons from Citizens' Assemblies on Electoral Reform, Oxford: Oxford University Press.GILENS, Martin (2005), ?Inequality and Democratic Responsiveness?, Public Opinion Quarterly, 69(5), pp.778-796.GLYNN, Carol; Herbst, Susan; Lindeman, Mark; O'Keefe, Garrett, e Shapiro, Robert (2016), Public Opinion, 3 ed., Oxford: Westview Press.HABERMAS, Yurgen (1998), "Civil Society and the Political Public Sphere", in Between Facts and Norms. Contributions to a Discourse Theory of Law and Democracy. Cambridge e Massachusetts, The MIT Press, pp. 329-387. IYENGAR, Shanto (2016), Media Politics: A Citizen?s Guide, 3ª ed., Nova Iorque: W.W. Norton & Company.JACOBS, Lawrence R, Cook, Fay Lomax, e Carpini, Michael X. delli (2009), Talking Together. Public Deliberation and Political Participation in America, Chicago: The University of Chicago Press.JACOBS, Lawrence R., e SHAPIRO, Robert Y. (2000), Politicians Don?t Pander: Political Manipulation and the Loss of Democratic Responsiveness, Chicago: University of Chicago Press.JOWELL, Garth S. e O?DONNELL Victoria (2018), Propaganda and Persuasion, 7ª ed., Thousand Oaks: Sage.KELLY, Nathan J., e ENNS, Peter K. (2010), "Inequality and the Dynamics of Public Opinion: The Self-Reinforcing Link Between Economic Inequality and Mass Preferences", American Journal of Political Science, vol. 54, nº.4, pp.855-870.KUKLISKI, James H., e PEYTON, Buddy (2007), "Belief systems and political decision making", in Russell J. Dalton e Hans-Dieter Klingemann (eds.), The Oxford Handbook of Political Behavior, Oxford: Oxford University Press , pp.45-64.LARSEN, Erik Gahner e FAZEKAS, Zoltán (2019), "Transforming Stability into Change: How the Media Select and Report Opinion Polls", The International Journal of Press/Politics: 1940-1612.LEWIS, Justin (2001), Constructing Public Opinion, Nova Iorque: Columbia University Press.LEWIS-BECK, Michael; Jacoby, William G, Norpoth, Helmut, and Weisberg, Herbert (2008), The American Voter Revisited, Ann Arbor: The University of Michigan Press.LIPPMANN, Walter (2013 (1922)), Public Opinion, New Brunswick: Transaction Publishers. (disponível online).McCOMBS, Maxwell (2014), Setting the Agenda: Mass Media and Public Opinion, 2ª ed., Cambridge: Polity Press.MUTZ, Diana C. (2006), Hearing the Other Side: Deliberative versus Participatory Democracy, New Nova Iorque: Cambridge University Press. MOON, Nick (1999), Opinion Polls, Manchester: Manchester University Press.NOELLE-NEUMANN, Elisabeth (1993), The Spiral of Silence, Chicago: Chicago University Press.NORRANDER, Barbara e WILCOX, Clyde (2010), Understanding Public Opinion, Washington: CQ Press.PAGE, Benjamin I. (2007), "Is public opinion an illusion?", Critical Review, 19(1), pp.35-45.PAGE, Benjamin e SHAPIRO, Robert (1992), The Rational Public, Chicago: University of Chicago Press.PAGE, Benjamin I. e Gilens, M. (2017), Democracy in America? What has gone wrong and what we can do about it, Chicago e Londres: The University of Chicago Press.POPKIN, Samuel (2006), "The factual basis of 'belief systems': A reassessment", Critical Review, 18(1), pp.233-254.POPKIN, Samuel (1994), The Reasoning Voter, Londres e Chicago: University of Chicago Press.PRICE, Vicent (2011), "Public opinion research in the new century", Public Opinion Research, vol.78, nº.5, pp.846-853.SHAPIRO, Robert Y. e JACOBS, Lawrence R. (2011), The Oxford Handbook of American Public Opinion and the Media, Oxford: Oxford University Press.SPLICHAL, Slavko (2002), Principles of Publicity and Press Freedom, Lanham: Rowman & Littlefield. STIMSON, James A.; MACKUEN, Michael B., e ERIKSON, Robert S. (1995) "Dynamic Representation", American Political Science Review, 83 (3), pp.543?65.SOROKA, Stuart e WLEZIEN, Christopher (2010), Degrees of Democracy: Politics, Public Opinion and Policy, Cambridge: Cambridge University Press.ZALLER, John R. (1998), "Monica Lewinsky's Contribution to Political Science", in Political Science and Politics, vol. 31, nº.2, pp.182-189.ZALLER, John, e FELDMAN, Stanley (1992), "A simple Theory of the Survey Response: Answering Questions versus Revealing Preferences", in American Journal of Political Science, vol. 36, nº.3, pp.579-616.
Contribuir para o desenvolvimento de competências e capacidades que possibilitem integrar conhecimentos teóricos, empíricos e metodológicos, bem como articular perspectivas com origem noutras ciências sociais, por forma a lidar com as questões sociais e políticas desta disciplina. Contribuir para o desenvolvimento de outras competências de carácter geral, tais como: capacidades de pesquisa pessoal e interpretação de textos e dados; relacionamento da teoria com informação empírica; uso de teorias e métodos das ciências sociais na aplicação a questões políticas e sociais concretas. Abertura à compreensão de diferentes formas de participação política e compreensão do seu papel nas sociedades contemporâneas e no contexto digital.
ProgramaDefinições, conceitos e ferramentas analíticas
Relação entre movimentos e instituições, repertório de ação, recursos de mobilização e consequências dos movimentos
Novos movimentos sociais, identidades coletivas e organizações
Discurso, cultura e memória
Evolução das abordagens: interacionismo, emoções e novos contextos
Os 'Longos anos Sessenta': civil rights, feminismo, ecologismo, direitos homossexuais
Movimentos sociais e democratização
Da Primavera Árabe à Bielorrússia: um novo ciclo de protesto internacional?
Novas tecnologias, mudanças nas formas de ação, ativismo digital
Contramovimentos, populismo e movimentos xenófobos.
Análise dos ciclos de protesto; análise do discurso, dos quadros e das reivindicações, o uso dos questionários
A abordagem micro e o método histórico: o estudo das motivações, trajetórias, biografias e consequências do ativismo através de métodos qualitativos (entrevistas, etnografia)
Análise das redes sociais à etnografia digital
OPÇÃO AVALIAÇÃO CONTÍNUAAssistência (igual ou mais de que 70% das aulas)Apresentação oral de grupo (40% da nota final)Ensaio final (60% da nota final)Os tópicos das apresentações e dos trabalhos devem ser escolhidos entre os das aulas. Tem que se escolher um tópico de um módulo diferente para a apresentação e para o trabalho. OPÇÃO EXAME FINALTeste escritoMais informações no documento 'Avaliação' no Repositório de Conteúdos do Fénix
BibliografiaAccornero, Guya. 2016. The Revolution before the Revolution. Late Authoritarianism and Student Protest in Portugal. Oxford/New York: Berghahn BooksBaumgarten, Britta, Priska Daphi e Peter Ullrich. 2014. Conceptualizing culture in social movement research. London: Palgrave MacmillanBosi, Lorenzo, Marco Giugni e Katrin Uba. 2016. The consequence of social movements. Cambridge University Press della Porta, Donatella, e Mario Diani. 1998. Social Movements: An introduction. Oxford : Blackwell Publishers Earl J, Kimport K. (2011). Digitally Enabled Social Change: Activism in the Internet Age. Cambridge: MIT PressFillieule, Olivier, e Guya Accornero. 2016. Social Movement Studies in Europe. The State of the Art. Oxford/New York Ramos Pinto, Pedro. 2013 Lisbon Rising. Urban Social Movements in the Portuguese Revolution, 1974-75. Manchester: Manchester University Press.Tarrow, Sidney. 1998. Power in movement : social movements and contentious politics. Cambridge: University Press
Bibliografia Opcional- Accornero, G. and Ramos Pinto P. (2015), ?Mild Mannered?? Protest and Mobilisation in Portugal in Times of Crisis?, West European Politics 38(3): 491-515 - Accornero, Guya and Pedro, Ramos Pinto. 2020. ?Politics in Austerity: strategic interactions between social movements and institutional actors in Portugal, 2010-2015?. In Political Representation and Citizenship in Portugal From Crisis to Renewal, eds. by Marco Lisi; André Freire And Emmanouil Tsatsanis. Lanham: Rowman and Littlefield - Accornero, Guya. 2017. The ?Mediation? of the Portuguese Anti-Austerity Protest Cycle. Media Coverage and its Impact?, in Media Representations of Anti-Austerity Protests in the EU: Grievances, Identities and Agency, ed. by Tao Papaioannou and Suman Gupta. Abingdon: Routledge, pp. 165-188 - Accornero, Guya. 2019. ??Everything Was Possible?: Emotions and Perceptions Of The Past Among Former Portuguese Antifascist Activists?. Mobilization 24(4): 439-453 - Accornero, Guya. 2019. ?I wanted to carry out the revolution?. Activist trajectories in Portugal from Dictatorship to Democracy?, Social Movement Studies 18(3): 305-323 - Andretta, Massimiliano e Donatella della Porta. 2014. ?Surveying Protestors: Why and How?. In Methodological Practices in Social Movement Research, by Donatella della Porta. Oxford University Press - Ard?ç, Nurullah. 2012. ?Understanding the 'Arab Spring': Justice, Dignity, Religion and International Politics?, Afro Eurasian Studies 1(1): 8-52 - Aslandis, Paris. 2017. ?Populism and Social Movements?. In Oxford Handbook of Populism, by Cristóbal Rovira Kaltwasser et al. (eds.). Oxford University Press- Balsiger, Philip e Alexandre Lambelet. 2014. ?Participant Observation?. In Methodological Practices in Social Movement Research, by Donatella della Porta (ed.). Oxford University Press - Beissinger, M. ??Conventional? and ?Virtual? Civil Societies in Autocratic Regimes?, Comparative Politics 49(3): 351-371 - Benford, Robert D. e David A. Snow. 2000. ?Framing Processes and Social Movements: An Overview and Assessment?, Annual Review of Sociology 26: 611-639 - Bosi, Lorenzo e Herbert Reiter. 2014. ?Historical methodologies: Archival Research and Oral History in Social Movement Research?. In Methodological Practices in Social Movement Research, by Donatella della Porta (ed.). Oxford University Press - Bringel, Breno. 2011. ?A busca de uma nova agenda de pesquisa sobre os movimentos sociais e o confronto político: diálogos com Sidney Tarrow?, Política & Sociedade 10(18) - Cardoso, Gustavo, Guya Accornero, Tiago Lapa e Joana Azevedo. 2017. ?Social Movements, participation and crisis in Europe?, in Europe?s crisis, ed. by Manuel Castells, Olivier Bouin, Joao Caraca, Gustavo Cardoso, John Thompson and Michel Wieviorka. Cambridge: Polity Press, pp. 405-427 - Carvalho, Tiago Martin Portos. 2019. ?Alliance building and eventful protests: Comparing Spanish and Portuguese trajectories under the Great Recession?, Social Movement Studies - De la Torre, Carlos. 2019. ?Global Populism: histories, trajectories, problems and challenges?. In Routledge Handbook of Global Populism, by Carlos de la Torre (eds.). Routledge, 1-28 - Dean, Jonathan e Kristin Aune. 2015. ?Feminism Resurgent? Mapping Contemporary Feminist Activisms in Europe?, Social Movement Studies 14(4) - Della Porta, Donatella. 2014. ?In-Depth interviews?. In Methodological Practices in Social Movement Research, by Donatella della Porta (ed.). Oxford University Press - Della Porta, Donatella. 2014. ?Life Histories?. In Methodological Practices in Social Movement Research, by Donatella della Porta (ed.). Oxford University Press - Della Porta, Donatella. 2014. ?Social Movement Studies and Methodological Pluralism: An Introduction. In Methodological Practices in Social Movement Research, by Donatella della Porta. Oxford University Press - della Porta, Donatella. 2016. ?Mobilizing for Democracy: The 1989 Protests in Central Eastern Europe?. In Olivier Fillieule e Guya Accornero. 2016. Social Movement Studies in Europe. The State of the Art. Oxford/New York, pp. 37-54.- Diani, Mario e Ivano Bison. 2004. ?Organizations, Coalitions, and Movements?, Theory and Society 33(3-4): 281-309 - Doerr, Nicole e Noa Milman. 2014. ?Working with images?. In Methodological Practices in Social Movement Research, by Donatella della Porta (ed.). Oxford University Press - Dolata, U. and J.F. Schrape. 2016. ?Masses, Crowds, Communities, Movements: Collective Action in the Internet Age?, Social Movement Studies 15(1): 1-18 - Flesher Fominaya, C. (2014), ?Debunking Spontaneity: Spain's 15-M/Indignados as Autonomous Movement?, Social Movement Studies 14(2): 142-163 - Ghaziani, Amin, Vera Taylor e Amy Stone. 2016. ?Cycles of Sameness and Difference in LGBT Social Movements?, Annual Review of Sociology 42(1), 165?183 - Hutter, Swen.2014. ?Protest Event Analysis and Its Offspring?. In Methodological Practices in Social Movement Research, by Donatella della Porta. Oxford University Press - Jasper, James. 2015. ?Introduction. Players and Arenas Formerly Known as the State?. In Breaking Down the State. Protestors Engaged with Authorities, edited by James Jasper and Jan Duyvendak, 9-24. Amsterdam: Amsterdam University Press -Jian, Chen et al. 2018. The Routledge Handbook of the Global Sixties Between Protest and Nation-Building. Abingdon: Routledge - Joyce, M. ed. 2010. Digital Activism Decoded. The New Mechanics of Change. NYC: International Debate Education Association- Klein, A. 2015. ?Vigilante Media: Unveiling Anonymous and the Hacktivist Persona in the Global Press?, Communication Monographs 82(3): 379-401 - Koopmans, Ruud e Paul Statham. 1999. ?Political Claims Analysis: Integrating Protest Event and Political Discourse Approaches?, Mobilization 4(2): 203-221 - Lane, Jeffrey. 2016. ?The Digital Street: Na Ethnographic Study of Networked Street Life in Harlem?, American Behavioral Scientist 60(1): 43-58 (no repositório)- Lee, Francis. 2018. ?Internet alternative media, movement experience, and radicalism: the case of post-Umbrella Movement Hong Kong?, Social Movement Studies 17(2): 219-233 - Lindekilde, Lasse. 2014. ?Discourse and Frame Analysis: In-Depth Analyisis of Qualitative Data in Social Movement Research?. In Methodological Practices in Social Movement Research, by Donatella della Porta. Oxford University Press - Luhtakallio, Eeva Nina Eliasoph. 2014. ?Ethnography of Politics and Political Communication: Studies in Sociology and Political Science?. In The Oxford Handbook of Political Communication, by Kate Kenski and Kathleen Hall Jamieson (eds.). Oxford University Press - Mattoni, Alice. 2017. ?A Situated Understanding of Digital Technologies in Social Movements. Media Ecology and Media Practice Approaches?. Social Movement Studies 16 (4): 494?505 - McDonald, K. 2015. ?From Indymedia to Anonymous: rethinking action and identity in digital cultures?, Information, Communication & Society 18(8): 968-928 - Milan, Stefania. 2014. ?The Ethics of Social Movement Reserch?. In Methodological Practices in Social Movement Research, by Donatella della Porta (ed.). Oxford University Press - Mosca, Lorenzo. 2014. ?Methodological Practices in Social Movement Online Research?. In Methodological Practices in Social Movement Research. Oxford University Press, by Donatella della Porta (ed), pp. 398-417- Neveu, Erik. 2016. ?The European Movements of ?68: Ambivalent Theories, Ideological Memories, and Exciting Puzzles?. In Olivier Fillieule e Guya Accornero. 2016. Social Movement Studies in Europe. The State of the Art. Oxford/New York, pp. 21-37.- Owen, S. 2017. ?Monitoring social media and protest movements: ensuring political order through surveillance and surveillance discourse?, Social Identities Journal for the Study of Race, Nation and Culture 23(6): 688-700.- Paternotte, David e Roman Kuhar. 2017. ?The anti-gender movement in comparative perspective?. In Anti-Gender Campaigns in Europe. Mobilizing against Equality, by Roman Kuhar e David Paternotte. Lanham: Rowman & Littlefield - Pichardo, Nelson A. 1997. ?New Social Movements: A Critical Review?, Annual Review of Sociology 23: 411-430 - Poell, T. 2019. ?Social media, temporality, and the legitimacy of protest?, Social Movement Studies, DOI: 10.1080/14742837.2019.1605287 - Polletta, Francesca, e James Jasper. 2001. ?Collective Identity and Social Movements?, Annual Review of Sociology 27: 283-305 - Rootes, Chris. 1999. ?Environmental movements: From the local to the global?. Enviromental Politics 8(1): 1-12 - Roth, Silk. 2018. ?Introduction: Contemporary Counter-Movements in the Age of Brexit and Trump?. Sociological Research Online 23(2), 496?506 - Ruzza, Carlo. 2009. ?Populism and euroscepticism: Towards uncivil society??, Policy and Society 28(1): 87-98 - Ruzza, Carlo. 2019. ?Populism, migration, and henophobia in Europe?. In Routledge Handbook of Global Populism, by Carlos de la Torre (eds.). Routledge - Tejerina, Benjamin et al. (eds.) 2013. ?From indignation to occupation: a new wave of global mobilization?, special issue in Current Sociology 61(4) - Tejerina, Benjamin. 2017. ?Los movimientos sociales en la Transición Política: herencias, singularidades y transformaciones de la movilización social en la década de 1970?, Debats - Trmayne, M. 2014. ?Anatomy of Protest in the Digital Era: A Network Analysis of Twitter and Occupy Wall Street?, Social Movement Studies 13(1): 110-126 (no repositório) - Van Ness, Justin e Erika Summers-Effler. 2018. ?Emotion in Social Movements?. In The Blackwell Companion to Social Movements, eds. by David Snow et al. (2º ed.). Hoboken: Wiley
Pretende-se que os alunos se familiarizem com a disciplina, a diversidade de Teorias de Relações Internacionais e o carácter interdiscisplinar de RI. Pretende-se que consolidem os seus conhecimentosas face às diversas abordagens ao estudo das relações internacionais e à trajectória história da disciplina científica de Relações Internacionais e com a trajectória da disciplina em Portugal. Espera-se que consolidem conhecimentos acerca da pluralidade de abordagens teóricas e da sua aplicabilidade para analisar acontecimentos e questões centrais na agenda internacional contemporânea.
ProgramaCP. 1. 1: Introdução à disciplina de Relações Internacionais e Unidade Curricular. CP. 1 .2: Teorizar as relações internacionais.
CP. 1.3 A trajectória da disciplina de RI. CP.2.1 Teorias de Relações Internacionais: teorias clássicas
Idealismo, Realismo e neo-realismo, Neo-liberalismo. C.P. 2.2 Teorias de Relações Internacionais: Escola Inglesa e a Sociedade Internacional. CP. 2.3 Teorias de Relações Internacionais: Teorias marxistas & Teoria Crítica de Relações Internacionais & sub-área de Economia Política Internacional. CP.2. 4 Teorias de Relações Internacionais: Construtivismo, abordagens alternativas e pós-positivistas.CP.2.5 Teorias de Relações Internacionais e Sub-área de Estudos de Segurança Internacional. CP. 2.6 Teorias de Relações Internacionais e Sub-área de Estudos de Política Externa.CP 3 Simulação do Conselho de Segurança das Nações Unidas: Intervenção Humanitária. CP. 4 CONCLUSÃO :Revisões e Esclarecimento de Dúvidas (temas de maior dificuldade)
A AVALIAÇÃO CONTÍNUA DA UC SERÁ EXCLUSIVAMENTE ONLINE COM AS SEGUINTES PONDERAÇÕES:a) Assiduidade e Participação contínua nas sessões síncronas (20%) b) apresentação intercalar oral e defesa/discussão de tema integrado num Grupo de trabalho (10%); c) trabalho intercalar escrito de grupo (20%); d) simulação de Reunião Extraordinária do CSNU (20%) 2) trabalho individual final (30%)
BibliografiaBaylis, J., et al. (Eds.). (2011). The globalization of world politics: an introduction to international relations (5th ed.).: Oxford University Press. Brown, C., and Ainley, K. (2009). Understanding international relations (4th ed.). London: Palgrave Macmillan. Burchill, S. et al. (Ed.) (2009). Theories of International Relations. (4th ed.). New York: Palgrave. Cravinho, J. G. (2008). Visões do Mundo: as Relações Internacionais e o Mundo Contemporâneo (3rd ed.). Lisboa: ICS. Dougherty, J. E. et al. (2003). Relações internacionais: as teorias em confronto: um estudo detalhado. Lisboa: Gradiva.Dunne, T., et al. (2007). International Relations Theories: Discipline and Diversity: Oxford University Press. Jackson, R., and Sorensen, G. (2010). Introduction to international relations: theories and approaches (4th ed): Oxford University Press. Wilkinson, P. (2007). International Relations: A Very Short Introduction: Oxford University Press.
Bibliografia OpcionalUma lista de bibliografia detalhada (especificada em relação a cada aula) será entregue pelo docente na aula inicialSavigny, H., and Marsden, L. (2011). Doing Political Science and International Relations: Theories in Action. Houndmills, Basingstoke, Hampshire: Palgrave Macmillan.
O Estágio em Ciência Política tem como objectivo geral proporcionar aos estudantes um contacto direto com a prática profissional e formas de intervenção ligadas às competências desenvolvidas ao longo da Licenciatura em Ciência Política. Para além disso, proporciona também o treino das competências teóricas e metodológicas adquiridas, contribui para o alargamento das áreas de integração profissional dos licenciados em Ciência Política e para aprofundar o intercâmbio entre a universidade e o mercado de trabalho.
Programa1. Organização do processo de colocação dos/as estudantes em estágio
2. Definição do local de estágio e do seu período de realização
3. Formalização do estágio: elaboração de protocolo, identificação do coordenador externo, elaboração do plano de trabalho em conjunto com a instituição, definição dos objetivos gerais do estágio
4. Preparação para integrar o local de estágio: sessões de orientação
5. Integração nas atividades regulares da organização/instituição
6. Relatório de estágio sobre o trabalho realizado e que inclua a caracterização da organização onde decorreu o estágio.
A avaliação será feita com base em dois elementos:- Plano de estágio (1-2 páginas) + Relatório Final de estágio (10-15 páginas) realizado pelo/a estudante - ver mais detalhes nas Observações - vale 50% da nota final;- Avaliação do estágio/estagiário pela entidade profissional (através do preenchimento de um questionário) vale 50% da nota final.
BibliografiaGoodin, R.E., e Klingemann, H.-D. (1996), A New Handbook of Political Science, Oxford, Oxford University PressReeher, Grant & Mack Mariani (orgs., 2002), The Insider?s Guide to Political Internships. Cambridge, MA: Westview Press. Sweitzer, H. Frederick & Mary A. King (2014), The successful internship: personal, professional, and civic development in experiential learning. Belmont : Brooks/Cole.
Bibliografia Opcional-
Permitir a aquisição de conhecimentos sobre:
OG1- A história e evolução do Estado, bem como sobre os debates teóricos sobre a questão
OG2-A forma institucional do estado-providência, principais modelos e características
OG3-Fatores de condicionamento, dimensão europeia e fases de desenvolvimento das políticas públicas
CP 1. O QUE É O ESTADO?
CP 1.1. Origens e evolução histórica
CP 1.2. Os conceitos de poder e influência: os instrumentos do Estado
CP 1.3. Os debates teóricos sobre o Estado: instituições, globalização e a transformação do Estado
CP 2. ESTADO MODERNO, ESTADO PROVIDÊNCIA E ESTADO ECOLÓGICO: A EXPANSÃO DAS FUNÇÕES DO ESTADO
CP 2.1. Do Estado moderno ao Estado-providência e Estado ecológico: características e efeitos dos modelos
CP 2.2. Estado e economia: entre intervenção e regulação
CP 3. POLÍTICAS PÚBLICAS
CP 3.1. Características, conceção e estudo das políticas públicas
CP 3.2. As etapas do ciclo político como lentes analíticas sobre o processo de elaboração de políticas
CP 3.3. Teorias do processo político (nacional/europeu/internacional)
CP 3.4. Políticas públicas em Portugal
O aluno pode optar pela avaliação contínua, caso em que terá de realizar uma breve análise de uma política pública (trabalho escrito, máximo 5 páginas, 50%) e um trabalho de grupo apresentado e discutido em sala de aula sobre um domínio das políticas públicas (50%), devendo a assiduidade ser igual ou superior a 2/3 das aulas lecionadas. O sistema de avaliação em exame final respeita os critérios e o número de oportunidades em vigor na Escola.
BibliografiaBourdieu, P (2014) Sobre o Estado. Lisboa: Edições 70.Cairney, P. (2020). Understanding Public Policy: Theories and Issues (2nd ed.). Red Globe Press. Dingwerth, K., & Jörgens, H. (2015). Environmental Risks and the Changing Interface of Domestic and International Governance. In: The Oxford Handbook of Transformations of the State (pp. 338?354). Oxford University Press.Ferrera, M (2008) The European Welfare State: Golden Achievements, Silver Prospects. West European Politics, 31(1-2): 82-107.Hay, C., Lister, M., & Marsh, D. (Eds.). (2006). The State: Theories and Issues. Palgrave.Hood, C., & Margetts, H. (2007). The Tools of Government in the Digital Age. Palgrave. Knill, C., & Tosun, J. (2020). Public Policy: A New Introduction (2nd ed.). Red Globe Press. Mozzicafreddo, J (2000) Estado-Providência e cidadania em Portugal. Oeiras: Celta.Pierson, C (2011) The modern State. Devon: Routledge.Scott, J (2001). Power. Cambridge: Polity Press
Bibliografia OpcionalAraral, E., Fritzen, S., Howlett, M., Ramesh, M., & Wu, X. (Eds.). (2013). Routledge Handbook of Public Policy. Routledge.Bardach, E., & Patashnik, E. M. (2016). A Practical Guide for Policy Analysis: The Eightfold Path to More Effective Problem Solving (5th ed.). CQ Press. Baumgartner, F. R., & Jones, B. D. (2009). Agendas and Instability in American Politics (2nd ed.). The University of Chicago Press. Birkland, T. A. (2016). An Introduction to the Policy Process: Theories, Concepts, and Models of Public Policy Making (4th ed.). Routledge. Chevallier, J (1999). L'État. Paris: Dalloz.Dye, T. R. (2017). Understanding Public Policy (15th ed.). Pearson. Dyson, K (1980) The State Tradition in Western Europe: a study of an idea and institution. Colchester: ECPR.Esping-Anderson, G (1996). Welfare State in transition. Londres: Sage.Esping-Anderson, G (1999). Um Estado providencia para o Século XXI? In Robert Boyer et al. (2000), Para uma Europa da Inovação e do Conhecimento. Oeiras: Celta.Ferrão, J e Paixão, JMP (2018) Metodologias de avaliação de políticas públicas. Lisboa: UL.Flora, P e Heidenheimer, A, eds. (1990). The Development of Welfare State in Europe and America. New Jersey: Transaction PublishersHeinelt, H., & Münch, S. (Eds.). (2018). Handbook of European Policies: Interpretive Approaches to the EU. Edward Elgar. Howlett, M., & Mukherjee, I. (Eds.). (2017). Handbook of Policy Formulation. Edward Elgar. Kersbergen, K e Vis, B (2014) Comparative Welfare State Politics - Development, Opportunities and Reform. Cambridge: Cambridge University Press.Leibfried, S e Zürn, M (2005). Transformation of the State? Cambridge: Cambridge University Press.Lukes, S (2005). Power. A Radical View. Nova Iorque: Palgrave Macmillan.Majone, G (1994). The rise of the regulatory State in Europe?, West European Politics, 17(3): 77-101.Majone, G (1997). From the positive to the regulatory State: Causes and consequences of changes in the mode of governance?, Journal of Public Policy, 17(2): 139-167.Mamede, R P (2017). O papel do Estado no desenvolvimento das capacidades produtivas. In Rodrigues, J et al. Economia com todos. Lisboa: Relógio de Água, p. 71-88.Moran, M, Rein, M e Goodin, R (2008). The Oxford Handbook of Public Policy. Oxford: Oxford University Press.Mozzicafreddo, J (1998). Estado, Modernidade e Cidadania? In Viegas, J M L e Costa, A F da, orgs., Portugal, que Modernidade? Oeiras: Celta Editora.Muller, P (1990). Les Politiques Publiques. Paris: PUF.Offe, C (1984). Problemas Estruturais do Estado Capitalista. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro.Offe, C (1996). "Social-scientific aspects of the regulation-deregulation debate". In Modernity and the State - East, West, Cambridge: Polity Press, p. 72-89. Peters, B G (1996). The Future of Governing: Four Emerging Models, Kansas: University Press of Kansas.Rocha, J A Oliveira (2010). Gestão do processo político e políticas públicas. Forte da Casa: Escolar Editora. Sorensen, G (2010). La transformación del Estado. Valencia: Tirant lo Blanch.Waters, M (1999). Globalização. Oeiras: Celta.Wu, X., Ramesh, M., Howlett, M., & Fritzen, S. (2012). The Public Policy Primer: Managing the Policy Process. Routledge. Wu, X., Ramesh, M., Howlett, M., & Fritzen, S. (2014). Guia de Políticas Públicas: Gerenciando Processos. Enap. Zahariadis, N. (Ed.). (2016). Handbook of Public Policy Agenda Setting. Edward Elgar.Políticas Públicas em PortugalCarmo, R M do e Rodrigues, J, coord. (2009). Onde Pára o Estado? Políticas Públicas em tempo de crise. Lisboa: Edições Nelson de Matos.Mamede, R. P., & Silva, P. A. e. (Eds.). (2020). O Estado da Nação e as Políticas Públicas 2020 - Valorizar as Políticas Públicas. IPPS. Mamede, R. P., & Silva, P. A. e. (2019). O Estado da Nação e as Políticas Públicas 2019: Menos Reformas, Melhores Políticas. IPPS. Rodrigues, ML, Garoupa, N, Magalhães, O, Gomes, C & Fonseca, R G, org. (2017). 40 anos de políticas de justiça em Portugal. Coimbra: Almedina.Rodrigues, M de L e Silva, P A e, orgs. (2015). Governar com a Troika. Políticas públicas em tempo de austeridade. Coimbra: Almedina.Rodrigues, ML e Heitor, M, orgs. (2015). 40 Anos de políticas de ciência e de ensino superior. Coimbra: Almedina.Rodrigues, M de L e Silva, P A e, orgs. (2013). Políticas Públicas para reforma do Estado. Coimbra: Almedina.Rodrigues, ML , org. (2012). 40 Anos de políticas de educação em Portugal. Coimbra: Almedina, 2 vols.Rodrigues, M de L e Silva, P A e, orgs. (2012). Políticas públicas em Portugal. Lisboa: INCM.Soromenho-Marques, V e Trigo Pereira, P, eds. (2015). Afirmar o Futuro: Políticas Públicas para Portugal. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.Simões J, Augusto GF, Fronteira I, Hernández-Quevedo C. Portugal: Health system review. Health Systems in Transition, 2017; 19(2):1?184.http://www.euro.who.int/__data/assets/pdf_file/0007/337471/HiT-Portugal.pdf Carapinheiro, G. & Pinto, M. (1987). Políticas de saúde num país em mudança. Sociologia, Problemas e Práticas. 3, 73-109. file:///C:/Users/user/Downloads/Pol%C3%ADticas%20de%20sa%C3%BAde%20num%20pa%C3%ADs%20em%20mudan%C3%A7a.pdfPolítica EuropeiaWallace, H, et al. (2010). Policy-making in the European Union. Oxford: Oxford University Press, 6th ed.http://www.euro.who.int/en/about-us/partners/observatory Journal of European Public Policyhttps://www.tandfonline.com/toc/rjpp20/currentEuropean Unions Policyhttps://ec.europa.eu/info/strategy_enhttps://europarlamentti.info/en/values-and-objectives/policies/Blogue: https://paulcairney.wordpress.com/
A unidade curricular Metodologias de Planeamento visa introduzir o aluno nas metodologias e práticas de planeamento estratégico aplicado às políticas Públicas.
Programa1. PLANEAMENTO E POLÍTICAS PÚBLICAS
1.1. Conceitos de planeamento
1.2. Planeamento como intervenção para a mudança
1.3. O processo de planeamento no ciclo de programação de políticas públicas
1.4. As escalas de decisão e articulação em planeamento
2. METODOLOGIAS BÁSICAS DE PLANEAMENTO
2.1. Perspectiva evolutiva das abordagens metodológicas de planeamento
2.2. Metodologias de planeamento estratégico
2.3. Metodologias de planeamento prospectivo
3. PRINCIPAIS FASES DE UMA METODOLOGIA DE PLANEAMENTO SOCIO-ECONÓMICO
3.1. Diagnóstico
3.2. Estratégia
3.3. Plano de acção
3.4. Gestão, acompanhamento e avaliação
Em termos de avaliação a UC Metodologias de Planeamento recorre à elaboração e apresentação de um trabalho escrito, de grupo e repartido por três fases.Avaliação contínua:Presença obrigatória em 75% das aulas; A nota final será obtida com recurso à seguinte ponderação:- Fase 1 - 25% da nota final;- Fase 2 - 25% da nota final;- Fase 3 - 50% da nota final.OU Exame final (100%)
BibliografiaCAPANO, G., HOWLETT, M., RAMESH, M. e VIRANI, A. (2019). Making policies work: First- and second-order mechanisms in policy design. Edward Elgar Publishing.CHEN, H. (2015), Practical program evaluation: theory-driven evaluation and the integrated evaluation perspective, Second Edition, Sage, Thousand Oaks. HOWLETT, M. & MUKHERJEE, I. (eds) (2018). Routledge handbook of policy design. Routledge.HOWLETT, M. (2019). Designing public policies: Principles and instruments. (2nd. Ed.). London: Routledge.MCNABB, D. e LEE, C. (2020). Public sector strategy design: Theory and practice for government and nonprofit organization. Abingdon: Routledge.
Bibliografia OpcionalBAMBERGER, M. J., RUGH, J. e MABRY, L. (2006), RealWorld evaluation. Working under budget, time, data and political constrains, Sage, London.BAMBERGER, Michael (eds.) (2000), Integrating quantitative and qualitative research in development projects, The World Bank, Washington.BARBIER, Jean-Marie (1996), Elaboração de projectos de acção e de planificação, Porto Editora, Porto. BARBIER, René (1996), La recherche action, Anthropos, Paris. BRYSON, John (1995), Strategic planning for public and non-profit organisation, Jossey-Bass, São Francisco. BUSQUETS, Juan (1995), Planeamiento: pasado reciente y futuro proximo, Sociedade e Territorio, n.º 22, pp.10-21.CALDAS, José Maria e PERESTRELO, Margarida (1998), Instrumentos de análise para o método dos cenários: I - Análise estrutural, Documento de Trabalho de DINÂMIA ? WP98/09, Novembro de 1998.CALLEY, N. (2011), Program development in the 21st Century: an evidence-based approach to design, implementation and evaluation, Sage.CASTRO CALDAS, José Maria (2001), Escolha e instituições: análise económica e simulação multiagentes, Celta Editora, Oeiras.COMISSÃO EUROPEIA (1999), Evaluating socio economic development, Serviço das Publicações Oficiais das Comunidades Europeias, Luxemburgo.COMISSÃO EUROPEIA (2003), Means collection: evaluating socio economic programmes ? the guide, sl.DE COURSON, Jacques (1999), La prospective des territoires, concepts, méthodes, résultats, Éditions CERTU, Paris.DGOTDU (1996), Guia para a Elaboração de Planos Estratégicos de Cidades Médias, DGOTDU, Lisboa.DUROSE, C. e RICHARDSON, L. (2016). Designing public policy for co-prodution: Theory, practice and change. Policy Press.ECKERT, Denis (1996), Évaluation et prospective des territoires, GIP RECLUS ? La Documentation Française, Paris.FISCHER, Franc e FORESTER, John (eds.) (1993), The argumentative turn in policy analysis and planning, UCL Press, Londres. FORESTER, John (1993), Critical theory, public policy and planning practice, State University of New York Press, Albany.FRIEDMAN, John (1987), Planning in public domain: from knowledge to action, Princeton University Press, New Jersey. FUNNELL, S. e ROGERS, P. (2011), Purposeful program theory: effective use of theories of change and logic models, Jossey-Bass, San Francisco.GABINA, Juanjo; (1998), Prospectiva y Ordenación del Território, Marcombo Boixareu Editores, BarcelonaGODET, M (1991), Prospectiva e Planificación Estratégica, S. G. Editores, BarcelonaGODET, Michel (1993), Manual de prospectiva estratégica, da antecipação à acção, Publicações D. Quixote, Lisboa.GODET, Michele DURANCE, Philippe (2008), La prospective stratégique : pour les entreprises et les territoires, Dunod, Paris.GOUX-BAUDIMENT, Fabienne (2000), Donner du futur aux territoires, Éditions CERTU, Paris.GREED, Clara (2000), Introducing Planning, The Athlone Press, Londres.GUERRA, I. (2007), Fundamentos e processos de uma sociologia de acção: o planeamento em ciências sociais, 2.ª Ed., Princípia, Cascais.GUERRA, Isabel (2000), Planeamento Estratégico das Cidades: Organização do Espaço e Acção Colectiva, Cidades ? Comunidades e Territórios, nº 1, CET/ISCTE, pp. 37-55.GUERRA, Isabel (2005), O planeamento no contexto de uma sociologia da acção, Cidades - Comunidades e Territórios, n.º 10, pp. 13-24. GUERRA, Isabel (2006), Participação e Acção Colectiva - Interesses, conflitos e consensos, Princípia, Cascais.GUERRA, Isabel (2006), Pesquisa qualitativa e análise de conteúdo, Princípia, Cascais.HATEM, Fabrice (1996), Introdution à la prospective, Economia, Paris.HILL, Manuela e HILL, Andrew (1998), A construção de um questionário, Documento de Trabalho de DINÂMIA ? WP98/11, Outubro de 1998. HOWLETT, M. (2019). The policy design primer: Choosing the right tools for the job. Routledge. HOWLETT, M., RAMESH, M e PERL, A. (2020). Studying public policy: policy cycles and policy subsystems. (4th. Ed.) Oxford: OUP.IMPERATORI, Emílio e GIRALDES, Mª Rosário (1993), Metodologia do Planeamento da Saúde, Escola Nacional de Saúde Pública, 3.ª Ed., LisboaJOUVENEL, Hughes (1999), La démarche prospective. Un bref guide méthodologique, Futuribles, n.º 247, pp. 47-67.KETTNER, P., MORONEY, R. e MARTIN, L. (2013), Designing and managing programs: an effectiveness-based approach, 4. Ed., Sage, Thousand Oaks. LEMAIGNAN, C. e DOMERGE, J. (1991), Développer une réflexion prospective en région, Aditech, Paris.MAYER, Robert (et. al.)(2000), Méthodes de recherche en intervention sociale, Gaëtan Morin Éditeur, Boucherville. MÉGAR, Dominique (2017), La communication publique et territoriale, 2.ª Ed., Dunod, Malakoff. MINZTBERG, Henry (2004), Grandeur et décadence de la planification stratégique, Dunod, Paris. NEVES, António (1996), Planeamento Estratégico e Ciclo de Vida das Grandes Cidades, Celta, Oeiras.NORAD (1999), The logical framework approach: handbook for objectives-oriented planning, 4.ª Ed., NORAD, Oslo.PERESTRELO, Margarida (2002), Planeamento Estratégico e Avaliação: Metodologias de Análise Prospectiva, Cidades ? Comunidades e Territórios, nº 4, CET/ISCTE, pp. 33-43.PERESTRELO, Margarida e CALDAS, José (1996), Estratégia de actores: prospectiva e avaliação, Sociologia ? Problemas e Práticas, n.º 22, pp. 81-94.PERESTRELO, Margarida e CALDAS, José Maria (2000), Instrumentos de análise para o método dos cenários: II ? Estratégia de actores, Documento de Trabalho de DINÂMIA ? WP2000/17, Março de 2000.REEVES, D. (2005), Planning for diversity. Policy and planning in a world of difference, Routledge, Abingdon. RIETBERGEN-MCCRACKEN, Jennifer e NARAYAN, Deepa (eds.)(1998), Participation and social assessment: tools and techniques, The World Bank, Washington. RODRIGUES, Walter (2005), Planeamento e Governança Territorial: uma Reflexão Sociológica a Partir do Terreno, Cidades ? Comunidades e Territórios, nº 10, CET/ISCTE, pp. 25-34. SORIANO, Fernando I. (2013), Conducting needs assessments: a multidisciplinary approach, second edition, Sage, Thousand Oaks.WANDERSMAN, Abraham (et. al.) (1990), Getting to outcomes: methods and tools for planning, self-evaluation and accountability, CSAP, Rochville.WITKIN, Belle e ALTSHULD, James (1996), Planning and conducting needs assessments: a practical guide, Sage, Londres.WU, X., RAMESH, M., HOWLETT, M. e FRITZEN, S. (2017). The public policy primer: managing the policy process. (2nd. Ed.). Routledge.
O que é a modernidade? Como se percepcionam as sociedades nesse quadro social e institucional? Que "questões sociais" emergem nas diferentes etapas da modernidade e que processos de transformação as condicionam? Que papel tem a Ciência, entre outros processos de racionalização, no controlo ou na resolução desses problemas?
O estudo dos tópicos assinalados persegue os seguintes objectivos:
1- Consolidar conhecimentos históricos necessários à compreensão das várias etapas da modernidade;
2- Discutir autores que deram contributos relevantes para a análise da modernidade;
3- Desenvolver capacidades de análise sobre debates e problemas das sociedades contemporâneas e aplicá-las aos espaços de intervenção científica ou profissional dos estudantes.
Parte I
Introdução Geral
- Origens: Revolução Industrial, Revolução Francesa, Estado Liberal e Cidadania, Iluminismo
- Etapas: modernidade, pós-modernidade, modernidade reflexiva, modernidade líquida
Parte II
Apresentação de autores relevantes para o debate sobre a modernidade
- I.Kant
- T.H.Marshall
- J.Habermas
- M.Foucault
- U.Beck
- Z.Bauman
(outros autores recentes a designar em cada ano letivo)
Parte III
Aplicação dos conhecimentos adquiridos à análise do debate público sobre problemas sociais contemporâneos, através de exposições dos estudantes sobre artigos de opinião recentemente publicados nos media.
Avaliação periódica:1) Teste/trabalho individual escrito sobre os conteúdos do programa, com consulta, cujo enunciado disponível na plataforma moodle 36h antes da data de entrega (70%), a entregar na mesma plataforma.2) Trabalho de grupo apresentado e discutido em aula sobre artigo de opinião recentemente publicado nos media (30%)Alternativa: exame final, sem consulta (2ª época e época especial)
BibliografiaBAUMAN, Z., Modernidade Líquida, 2001BECK et al., Modernização reflexiva, 1994/2000HABERMAS, J., A modernidade: um projecto inacabado? 1981/2017KANT, I., «Resposta à pergunta: O que é o Iluminismo??, 1784FOUCAULT, M., ¿«Que es la ilustración?» 1983/1994MARSHALL, T.H., Citizenship and Social Class, 1950Nisbet, Robert, 1977, ?Las dos revoluciones?, in Robert Nisbet, La formación del pensamiento sociológico. Tomo I, Amorrortu Editores, Buenos Aires, pp. 37-67. APPADURAI, A. (2017), ?O cansaço da democracia?,in: Heinrich Geiselberger (org.), O grande retrocesso: um debate internacional sobre as grandes questões do nosso tempo, Lisboa, Penguin Random House, 2017, pp. 63-81TIAGO CARVALHO, Modernidade, classes sociais e cidadania política: Portugal sob um olhar internacional, Análise Social, 212, xlix (3.º), 2014(*** Referências completas da bibliografia básica na bibliografia complementar)
Bibliografia OpcionalAPPADURAI, Arjun (2017), "O cansaço da democracia",: Heinrich Geiselberger (org.), O grande retrocesso: um debate internacional sobre as grandes questões do nosso tempo, Lisboa, Penguin Random House, 2017, pp. 17-31 [ISCTE-IUL S.198 Gre trad.port.]; publ. orig. "Democracy Fatigue" in: The Great Regression (org. por Heinrich Geiselberger), Chichester, Wiley, 2017, pp. 1-12 (sobre esta publicação, ver http://www.thegreatregression.eu/the-project/ ). Français: ?Une fatigue de la démocratie ?, in L?âge de la régression, Paris, Premier Parallèle, 2107, pp. 17-34. ARENDT, Anna (1958/2001), A condição humana, Lisboa, Relógio d'Água, 2001 (publ. orig. em inglês: 1958). BANDEIRA, Mário Leston (1996), Demografia e modernidade : família e transição demográfica em Portugal, Lisboa, IN/CM [ISCTE S.151 BAN*DEM]BAUDRILLARD (1992), Jean, L'illusion de la fin : ou la grève des événements, Paris : Galilée [S.111 BAU*Ill]BAUMAN, Zygmunt (1989), Modernity and the Holocaust, Cambridge, Polity Press. [ISCTE S.111 BAU*Mod]***BAUMAN, Zygmunt (2000), Liquid Modernity, Cambridge, Polity Press. [ISCTE S.143 BAU*Mod], trad. portuguesa, BAUMAN, Zygmunt, 2001, Modernidade Líquida, Rio de Janeiro: Zahar, 253p. BAUMAN, Zygmunt (2006), Confiança e Medo na Cidade, Lisboa, Relógio d'Água (De Zygmunt Bauman, ver também o texto breve "Sobre a vocação da sociologia na modernidade líquida", publicado pelo boletim da ISA Global Dialogue 2015, núm. 2, pp. 26-32, também disponível em português). - English: BAUMAN, Zygmunt (2005), Seeking shelter in Pandora?s box?, City - Analysis of Urban Trends,culture, theory, Policy, Action, 9 (2), pp. 161-168 (available on line). BAUMAN, Zygmunt (2007), "Uncertainty and Other Liquid-Modern Fears", in Jiri Priban (org.), Liquid Society and its Law, Aldershot, Ashgate, pp. 17-37 [D.113 Liq]BECK, Ulrich (1986/1992), Risk society : towards a new modernity, London : Sage Publications, 1992 (ed. orig. em alemão: 1986) [S.143 BEC*Ris] *** BECK, Ulrich,"A reinvenção da política", in BECK, Ulrich, GIDDENS, Anthony, LASH, Scott (1994/2000), Modernização reflexiva: Política, tradiçao e estética no mundo moderno, Oeiras, Celta, 2000 (publ. orig. em inglês: 1994; ISCTE S.143 BEC*Mod ; este texto condensa argumentos que também se podem encontrar em Ulrich Beck, The Reinvention of Politics, Cambridge, Polity Press, 1997 ISCTE: S.143 BEC*Rei ). BECK, Ulrich (1999), World Risk Society, Cambridge, Polity Press, 1999 [ISCTE S.143 BEC*Wor]BECK, Ulrich and Elisabeth BECK-GERNSHEIM (1990/1995), The normal chaos of love Cambridge : Polity Press, 1995 (ed. orig. em alemão: 1990) [S.152 BEC*Nor]BECK, Ulrich (2017) A metamorfose do mundo : como as alterações climáticas estão a transformar a sociedade, Lisboa, Ed 70.BELCHIOR, Ana Maria (org.) (2013), As Constituições Republicanas Portuguesas - Direitos fundamentais e representação política, Lisboa, Mundos Sociais [ISCTE S.192 Con]BENJAMIN, Walter (1975), A modernidade e os modernos, Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro [ISCTE S.131 BEN*Mod]BOLTANSKI, Luc, CHIAPELLO, Ève (1999), Le nouvel esprit du capitalisme, Paris, Gallimard.BOLTANSKI, Luc (2001), "A moral da Rede? Críticas e justificações nas evoluções recentes do capitalismo", Forum Sociológico núm. 5/6 (II série), pp. 13-36. [na bibl. Do ISCTE, secção Revistas, cota 694]CABRAL, Manuel Vilaverde (1976), O desenvolvimento do capitalismo em Portugal no século XIX, Porto, A Regra do Jogo, 1976 [ISCTE H.133 CAB*Des]CABRAL, Manuel Vilaverde (1993), "Desenvolvimento, Sociologia do Desenvolvimento e Desenvolvimento da Sociologia", in: AA.VV., Estruturas sociais e desenvolvimento (Actas do II Congresso Português de Sociologia), Vol. 1, Lisboa, Fragmentos, pp. 80-86 [S.104 Con,1]CABRAL, Manuel Vilaverde (1996), "Sociedade e desenvolvimento económico", in: FERREIRA, J.M. Carvalho et al. (orgs.), Entre a economia e a sociologia, Oeiras, Celta, pp. 184-2007. [S.171 Ent]CARAPINHEIRO, Graça (2010), "Equidade, cidadania e saúde. Apontamentos para uma reflexão sociológica", Alicerces 3, Abril, 57-64 [online] http://hdl.handle.net/10400.21/580CASTEL, Robert (1995), Les metamorphoses de la question sociale, Paris, Fayard [S.182 CAS*Met] CHEVALIER, Louis (1958/1978), Classes laborieuses et classes dangereuses, Paris, Librairie générale française (1a éd. : 1958).COSTA, António Firmíno da, VIEGAS, José Manuel Leite (orgs.) (1998), Portugal, que modernidade?, Oeiras, Celta [ISCTE S.143 POR]DELLA PORTA, Donatella (2017), "Política progressista e política regressiva no neocapitalismo tardio", in: Heinrich Geiselberger (org.), O grande retrocesso: um debate internacional sobre as grandes questões do nosso tempo, Lisboa, Penguin Random House, 2017, pp. 63-81 [ISCTE-IUL S.198 Gre trad.port.] ; publ. orig.: Progressive and Regressive Politics in Late Neoliberalism in: The Great Regression (org. por Heinrich Geiselberger), Chichester, Wiley, 2017, pp. 26-39 (sobre esta publicação, ver http://www.thegreatregression.eu/the-project/ ). Français: "Politique progressiste et politique regressive dans le néolibéralisme tardif", in L'âge de la régression, Paris, Premier Parallèle, 2107, pp. 215-234. EVANS, Richard J. , (2018), The Poursuit of Power. Europe 1815-1914, Londres, Penguin 2017 [Bibl. ISCTE-IUL]FERNANDES, António Teixeira (1993), "A sociologia e a modernidade", in AA.VV., Estruturas sociais e desenvolvimento (Actas do II Congresso Português de Sociologia), Vol. 1, Lisboa, Fragmentos, pp. 33-53 [S.104 Con,1] FERNANDES, António Teixeira (2006), Monotonia democrática e diluição das regulações sociais, Porto, Afrontamento.FERREIRA, António Casimiro (2012), Sociedade da Austeridade e Direito do Trabalho de Exceção, Porto, Vida Económica.FOUCAULT, Michel (1975/1977), Vigiar e Punir, Petrópolis, Vozes, 1977 (publ. orig. em francês : 1975) [ISCTE S.201 FOU*Sur]FOUCAULT, Michel (1978 / 2012), "O que é a crítica? (Crítica e Aufklärung)", Imprópria - Política e Pensamento Crítico 1, 2012, pp. 57-80 (conferência proferida em 1978). *** FOUCAULT, Michel, "Que es la Illustración?", Actual, Nº 28, 1994; « Qu'est-ce que les Lumières ? », (1984/1994) (texto elaborado a partir de aulas proferidas no Collège de France em 5 de Janeiro de 1983, publicado originariamente em inglês em The Foucault Reader (organizado por P. Rabinow), New York, Pantheon Books, 1984), in : Dits et écrits, Paris, Gallimard, 1994 [S.101 FOU*Dit], vol. IV, texto nº 339, pp. 562-578. FRASER, Nancy, HONNETH (2003), Axel, Redistribution and Recognition, Londres, Verso, 2003.FREIRE, João (1998), "Empresas e organizações: Mudanças e Modernizações", in: COSTA, António Firmíno da, VIEGAS, José manuel Leite (orgs.), Portugal, que modernidade?, Oeiras, Celta, 1998, pp. 285-309GIDDENS, Anthony (1990/1992), As consequências da modernidade, Oeiras, Celta, 1992 (publ. orig. em inglês: 1990) ) [ISCTE S.111 GID*Con] .GUIBENTIF, Pierre (2005), "Avaliação e Reflexividade - A Prática da Sociologia na terceira modernidade" Cidades - Comunidades e Territórios, nº 10, Lisboa, CET - Centro de Estudos Territoriais (ISCTE), pp. 94-115.GUIBENTIF, Pierre (2007), "The Liquidity and Solidity of Contemporary Social Reality: the Example of Social Inclusion Policies", in: P?ibá?, Ji?í (org.), Liquid Society and its Law, Aldershot, Ashgate, pp. 173-197.Habermas, Jürgen (1962/1974), "Natural Law and Revolution", in: Idem, Theory and Practice, London, Heinemann, 1974, pp. 82-120 (publ. orig. em alemão deste artigo: 1962).*** HABERMAS, Jürgen (1980/2017), A modernidade: um projecto inacabado? Lisboa, Nova Vega, pp.35-75 (publ. orig. 1981, Habermas, Jürgen: Die Moderne - ein unvollendetes Projekt?, Die Zeit, 19. September 1980 (available on line); English: HABERMAS, Jürgen (1980/1997), ?Modernity, An Unfinished Project?, M.P. D?Entrève / S. Benhabib (eds.), Habermas and the Unfinished Project of Modernity, MIT Press, pp. 38-55; Spanish: Habermas, Jürgen (1980 / s.d.), Modernidad: un proyecto incompleto? (Traducción producida para el Seminario de Análisis de Textos del Departamento de Literatura de la Universidad de Chile) (available on line).HABERMAS, Jürgen (1985/1990), O discurso filosófico da modernidade, Lisboa, Dom Quixote, 1990 (publ. orig. em alemão, 1985) [ISCTE S.112 HAB*Dis]HABERMAS, Jürgen (1984/1986), « Une flèche dans le c?ur du temps présent », Critique, 1986, nº 471-472, pp. 794-799 (publ. orig. em alem.: 1984) [ISCTE S.193 Mic]HESPANHA, Pedro, CARAPINHEIRO, Graça (orgs.) (2002), Risco Social e Incerteza. Pode o Estado Social Recuar Mais? (vol. 3 de A Sociedade Portuguesa Perante os Desafios da Globalização; dir.: Boaventura de Sousa Santos), Porto, Afrontamento. [S.143 SAN*Soc v.3]HORKHEIMER, Max, ADORNO, Theodor W. (1947/1974), La dialectique de la raison, Paris, Gallimard, 1974 (publicação original em alemão : 1947) [ISCTE S.112 HOR*Dia]*** KANT, Immanuel (1784), "Resposta à pergunta: o que é o Iluminismo?", disponível no site "Lusofonia" do Instituto de Filosofia Prática da Beira Interior; "Beantwortung der Frage: Was ist Aufklärung?", in: AA.VV., Was ist Aufklärung?, Stuttgart, Reclam, 1974 (publ. orig. : na revista Berlinische Monatsschrift, 1784); trad. ingl.: ?An Answer to the question: What is enlightenment??, in: ID., Political Writngs, Cambridge, Cambridge University Press, 1991, pp. 54-60 [ISCTE S.191 KAN*Pol]; trad. fr. : ?Réponse à la question: qu?est-ce que les Lumières ??, in: ID., Vers la paix perpétuelle. Que signifie s?orienter dans la pensée?, Paris, Flammarion (GF)1991, pp. 43-51.- Kant, Immanuel, ?¿Que és la ilustración?? (Available on line ; no publisher mentioned ; translation checked ; of good quality).LIMA, Aida Valadas de, Joaquim Gil NAVE (2016), "O social survey e a sociologia do ambiente", in: Fernando Luís Machado, Ana Nunes de Almeida e António Firmino da Costa (orgs.), Sociologia e Sociedade. Estudos de Homenagem a João Ferreira de Almeida, Lisboa, Mundos Sociais, pp. 389-420.LIPOVETSKY, Gilles (1983), L'ère du vide : essais sur l'individualisme contemporain, Paris : Gallimard [S.131 LIP*Ere] (trad. port. : A Era do Vazio, Lisboa, Relógio d'Agua, 1989).LUHMANN, Niklas (1992/1998), Observations on Modernity, Stanford, Stanford University Press, 1998 (publ. orig. em alemão: 1992) [ISCTE S.111 LUH*Obs]LYOTARD, Jean-François (1979/1989), A condição pós-moderna, Lisboa, Gradiva, 1989 (publ. orig. em frnacês: 1979) ) [ISCTE S.112 LYO*Con]MARTINS, Carla (2005), Espaço público em Hannah Arendt, Coimbra, Minerva, MARTINS, Hermínio (1997/1998), ?Risco, incerteza e escatologia - reflexões sobre o experimentum mundi em curso?, Episteme - Revista multidisciplinar da Universidade Técnica de Lisboa, I, no. 1, 1997/1998, pp. 99-121; Episteme -Revista multidisciplinar da Universidade Técnica de Lisboa, I, no. 2, Jan-July 1998, pp. 41-75*** MARSHALL, T. H. (1950/1992), "Citizenship and Social Class", in MARSHALL, T.H., BOTTOMORE, Tom, Citizenship and Social Class, Londres, Pluto Press, 1992 (publ. orig.: 1950).Martuccelli, Danilo (1999), Sociologies de la modernité. L'itinéraire du XXe siècle, Paris: Gallimard [ISCTE S.111 MAR*Soc]MÓNICA, Maria Filomena (1981), Escola e classes sociais : introdução a uma problemática da sociologia da educação, Lisboa, Presença [S.135 MON*Esc]MÓNICA, Maria Filomena (1982), A formação da classe operária portuguesa : antologia da imprensa operária (1850-1934), Lisboa : Fundação Calouste Gulbenkian [H.133 MON*ForNISBET, Robert ([1966] 1977), ?Las dos revoluciones?, in Robert Nisbet, La formación del pensamiento sociológico. Tomo I, Amorrortu Editores, Buenos Aires, 1977 (publ. orig.: The Sociological Tradition, New York, Basic Books,1966), pp. 37-67.PATRIARCA, Fátima (1995) A questão social no Salazarismo, Lisboa, IN/CM[ISCTE H.133 PAT*Que]PEREIRA, Miriam Halpern, Do Estado Liberal ao Estado-Providência : um século em Portugal, Bauru : Editora da Universidade do Sagrado Coração, 2012 (Bibl. ISCTE H.133 PER*Est) PEREIRA, Miriam Halpern, A Primeira República : na fronteira do liberalismo e da democracia, Lisboa : Gradiva, 2016 (bibl. ISCTE H.133 PER*Pri ),PINTO, José Madureira (1993), "A sociologia e as dinâmicas da modernidade", in AA.VV., Estruturas sociais e desenvolvimento (Actas do II Congresso Português de Sociologia), Vol. 1, Lisboa, Fragmentos, pp. 54-61 [S.104 Con,1] (disponível aqui)PINTO, José Madureira e Virgílio BORGES (orgs.) (2008), Desigualdades, Desregulação e Riscos nas Sociedades Contemporâneas, Porto, Edições Afrontamento [S.191 Des]REEMTSMA, Jan Philipp (2008/2012), Trust and Violence: An Essay on a Modern Relationship, Princeton, Princeton University Press, 2012 (publ. orig. em alemão: Vertrauen und Gewalt. Versuch über eine besondere Konstellation der Moderne. Hamburg, Hamburger Edition, 2008). REIS, José (org.) (2014). A Economia Política do Retrocesso. Crise, Causas e objectivos. Coimbra: Almedina / Centro de Estudos Sociais.SANTOS, Boaventura de Sousa (1988), "O social e o Político na Transição Pós-Moderna", Revista de Comunicação e Linguagens núm. 6/7 (núm. temático Moderno - Pós-Moderno); English version (with minor differences): SANTOS, Boaventura de Sousa (1989), "The Postmodern Transition: Law and Politics", Oficina do CES, 8 (available on line); reed. In Boaventura de Sousa SANTOS, Pela Mão de Álice. O Social e o Político na Pós-Modernidade, Porto, Afrontamento, 1994, pp. 69-101 SANTOS, Boaventura de Sousa (1985), "Estado e Sociedade na Semiperiferia do Sistema Mundial : O caso português", Análise Social n° 87/88/89, pp. 869 - 901. [na bibl. Do ISCTE, secção Revistas, cota 9]SANTOS, Boaventura de Sousa, com a colaboração de Pedro HESPANHA (1987), "O Estado, a Sociedade e as Políticas Sociais. O caso das políticas de saúde", Revista Crítica de Ciências Sociais, n° 23, Setembro de 1987, pp. 13 - 72 [na bibl. Do ISCTE, secção Revistas, cota 335]SENNETT, Richard (1998), The Corrosion of Character. The Personal Consequences of Work in the New Capitalism, New York, W.W. Norton and co. [S.182 SEN*Cor]SERRÃO, Joel (dir.) (1965-1971), Dicionário da História de Portugal, Lisboa, Iniciativas Editoriais, 1965-1971 [H.130 Dic V.1-4] completado por BARRETO, António, MÓNICA, Filomena (orgs.), Dicionário de História de Portugal - Suplemento, Vol. IX, Porto, Livraria Figueirinhas, 2000 [H.130 Dic,1 V.1-9]SOROMENHO-MARQUES, Viriato (1998), Razão e progresso na filosofia de Kant, Lisboa, Colibri.SUPIOT, Alain, What International Social Justice in the Twenty-First Century? Keynote address to the XXI World Congress of the International Society for Labour and Social Security Law, Cape Town, September 15 to 18, 2015. (disponível em: http://iscte-iul.us7.list-manage1.com/track/click?u=7261b82607989aaa8b3f09feb&id=a29be7be09&e=b1078ed043 )TOURAINE, Alain (1992/1994) Crítica da Modernidade, Lisboa, Instituto Piaget, 1994 (orig. francês: 1992) [ISCTE S.111 TOU*Cri]TURNER, Bryan S. (ed.) (1990), Theories of Modernity and Postmodernity, Londres [ISCTE S.111 The]TURNER, Jonathan H. (2013), "Theoretical Sociology", in Turner, Jonathan H., Theoretical Sociology. 1830 to the Present, Londres, Sage, pp. 1-6.WAGNER, Peter (2001), "Modernidade, capitalismo e crítica", Forum Sociológico 5/6, pp. 41-70. [na bibl. Do ISCTE, secção Revistas, cota 694]WALLERSTEIN, Immanuel, COLLINS, Randall, MANN, Michael, DERLUGUIAN, Georgi, CALHOUN, Craig (2013), Does Capitalism Have a Future? Oxford, Oxford University Press.
Pretende-se, com esta disciplina, que os/as alunos/as adquiram os conhecimentos e as competências de operacionalização analítica sobre os aspectos fundamentais da Ciência da Administração, compreendendo modo de funcionamento e atuação da Administração Pública, no quadro da sua evolução e dos desafios que lhe colocam.
Programa1.Administração Pública, Sociedade e Governança
1.1.A(s) Ciência(s) da Administração: problemática e objeto de estudo
1.2.Construção da identidade administrativa
1.3.Governança e boa gestão pública
2.Ética, Poder administrativo e dicotomia Política-Administração
2.1.Estado, poder político e cultura administrativa
2.2.Ética de serviço público
2.3.Elites administrativas: Politização, profissionalização e regimes híbridos
2.4.Sistemas de responsabilização, de controle e de transparência
3.Paradigmas e modelos de reforma e/ou modernização administrativa
3.1.Evolução do Estado e da Administração
3.2.Reforma VS Modernização Administrativa
3.3.Da organização burocrática ao New Public Management
3.4.A New Public Governance
4.Administração e desafios das democracias contemporâneas
4.1.Cidadania ativa, participação pública e co-produção de serviços públicos
4.2.Transição digital e políticas públicas prospetivas: que Administração?
4.3.Competências para o (novo) trabalhador público: que perfil?
A UC pode ser frequentada em regime de avaliação contínua ou de exame final. A avaliação contínua da disciplina comporta: (a) prova escrita (frequência), a realizar no final do semestre (50% na ponderação da nota); (b) elaboração de um trabalho individual ou de grupo, a realizar ao longo do semestre (30% na ponderação); participação nas aulas (20% na ponderação).O exame final corresponde à realizaão de uma prova escrita (100%).
BibliografiaCaupers, João (2002), Introdução à Ciência da Administração Pública, Lisboa, ÃncoraFerraz, D. (2020). Quais são afinal as funções que queremos que o Estado assegure? In R. P. Mamede; & P. A. e. Silva (Eds.), O Estado da Nação e as Políticas Públicas 2020: Valorizar as Políticas Públicas (1.ª edição ed., pp. 73-80). IPPS | ISCTEFerraz, D. (2020). Políticas Públicas e Segurança Social: génese, funções, tensões e Equilíbrios. In SEGURANÇA SOCIAL: SISTEMA, PROTEÇÃO, SOLIDARIEDADE E SUSTENTABILIDADEFerraz, D. (2020). Administração (a)política? O retrato e os fatores de seleção do dirigente público. Revista de Administração Pública,54(5)ISCTE-IPPS (2021), Reforma e Reorganização Administrativa - A quimera administrativa: pessoas e organizações, David Ferraz (coord.Cient)Marques, R. & Ferraz., David. (orgs) (2015). Governação integrada e administração pública. Lisboa:InaMozzicafreddo, Juan e J. Salis Gomes (orgs.) (2011), Projectos de inovação na gestão pública, Lisboa, Mundos Sociais
Bibliografia OpcionalAlcázar, Mariano etal. (2001), Curso de Ciencia de la Administración, Madrid, Editorial TecnosBevir, Mark (2009), Key Concepts in Governance, Londres, SageBossaert, Danielle (2005), The flexibilisation of the employment status of civil servants: From life tenures to more flexible employment relations, Maastricht, EIPABresser-Pereira, Luiz Carlos e Nuria Cunill Grau (coords.) (2006), Responsabilização na Administração Pública, São Paulo, CLAD/FundapCanotilho, J. J. Gomes (2000), "Paradigmas de Estado e paradigmas de administração pública", in Moderna Gestão Pública. Dos meios aos resultados, Acta Geral do 2º Encontro Oeiras, INA, pp. 21-34Canotilho, José Joaquim Gomes (1999), Estado de direito, Lisboa, Edição GradivaChevallier, Jacques (2007), Science administrative, Paris, PUFCatalà, Joan Prats I (2005), De la burocracia al management, del management a la gobernanza, Madrid, Instituto Nacional de Administración PúblicaDemmke, Christoph (2005), Are civil servants different because they are civil servants? European Civil Services between Tradition and Reform, EIPA, MaastrichtDenhardt, Robert B. et alii (2008), Public Administration: An Action Orientation, Wadsworth PublishingFerraz, D. (2013). Política, Administração e responsabilização de dirigentes públicos: Implicações das teorias, modelos e reformas da Administração, in ?Handbook de Administração Pública?. Lisboa: INA, 173-185. Gomes, João Salis (2000), "Qualidade da regulação jurídica e redefinição estratégica da gestão pública", separata da Revista de Administração Local, nº 179, pp. 635-648Gomes, Maria Teresa Salis (coord.) (2003), A face oculta da governança: cidadania, Administração Pública e sociedade, INA, OeirasHeady, Ferrel (2001), Public Administration: A Comparative Perspective, Nova Iorque, Marcel DeckerHood, Christopher C. e Helen Z. Margetts (2007), The Tools of Government in the Digital Age, Palgrave Macmillan, Hampshire e Nova IorqueHuron, David e Jacques Spindler (coord) (2008), Le management public en mutation, L'Harmattan, ParisKjaer, Anne Mette (2008), Governance, Polity, CambridgeKuhlmann, S., & Wollmann, H. (2019). Introduction to comparative public administration: Administrative systems and reforms in Europe: Edward Elgar Publishing.Lane, Jan-Erik (2009), State management - An enquiry into models of public administration and management, Routledge, Londres e Nova IorqueMayntz, Renate (2005), Sociología da la Administración Pública, Madrid : Alianza EditorialMoreira, José Manuel (2002), Ética, Democracia e Estado, Cascais, PrincipiaMozzicafreddo, Juan, J.Salis Gomes e J. S. Baptista (orgs.) (2007), Interesse Público, Estado e Administração, Oeiras, CeltaOECD (2001), Citizens as Partners - Information, consultation and public participation in policy making, ParisOngaro, E., & etal. (2017). The Palgrave Handbook of Public Administration and Management in Europe: PalgraveRocha, J. A. Oliveira (2001), Gestão Pública e Modernização Administrativa, Oeiras, INARosenbloom, David H., R. S. Kravchuk e R. M. Clerkin (2009), Public Administration: Understanding Management, Politics and Law in the Public Sector, Nova Iorque, McGraw HillShafritz, Jay M. et alii (2009), Introducing Public Administration, LongmanShafritz, Jay M e Albert C. Hyde, Classics of Public Administration, Wadsworth Publishing
A unidade curricular Metodologias de Avaliação tem como grande objectivo estabelecer um primeiro contacto dos alunos com o universo da avaliação de políticas públicas, permitindo assim apreender os principais conceitos e ferramentas utilizadas.
Programa1. INTRODUÇÃO À AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS
1.1. Ciências sociais e avaliação
1.2. Objecto e objectivo da avaliação
1.3. Tipos genéricos de avaliação
1.4. Conceitos relevantes
1.5. A avaliação no ciclo de programação de políticas públicas
2. MÉTODOS DE SUPORTE AO DESENHO E PLANEAMENTO EM AVALIAÇÃO
2.1. As questões de avaliação
2.2. As principais dimensões de avaliação
2.3. Instrumentos e técnicas em avaliação
2.4. Exemplos de abordagens metodológicas
3. DESAFIOS À PRÁTICA DA AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS
3.1. Elementos de valorização da avaliação
3.2. Bloqueios e dificuldades da avaliação
3.3. A interferência política no processo de avaliação
3.4. Comunicação e discussão de resultados
Em termos de avaliação a disciplina Metodologias de Avaliação recorre à elaboração de dois trabalhos práticos. A nota final será obtida com recurso à seguinte ponderação:- Primeiro Trabalho (individual) - 60% da nota final; - Segundo Trabalho (em grupo) - 40% da nota final. Para aprovação é necessário ter um mínimo de 75% de assiduidade às aulas.
BibliografiaChen, H. (2015). Practical program evaluation: theory-driven evaluation and the integrated evaluation perspective. (2nd. Ed.). Thousand Oaks: Sage. Fox, C., Grimm, R. & Caldeira, R. (2017). An introduction to evaluation. London: Sage. Patton, M. (2018). Facilitating evaluation: principles in practice. Thousand Oaks: Sage.Rossi, P., Lipsey, M. & Henry, G. (2019). Evaluation: a systematic approach. (8th. Ed.). London: Sage.Bamberger, M. & Mabry, L. (2020). RealWorld evaluation. Working under budget, time, data and political constrains. (3th. Ed.). London: Sage.
Bibliografia OpcionalAlegre, M., Farré, M., Sabes-Figuera, R. & Todeschini, F. (2017). Guia pràctica d?avaluació de programes del tercer sector social. Barcelona: Ivàlua. Altschuld, J. & Engle, M. (eds.) (2015). Accreditation, certification, and credentialing: relevant concerns for U.S. evaluators. Danvers: Wiley Periodicals. Baiz, A. (et. al.) (2019). Vingt ans d?évaluationsd?impact en France et à l?étranger: Analyse comparéedes pratiques dans six pays. Document de travail n.º 16. France Stratégie. Bakken, L. (2018). Evaluation practice for collaborative growth: a guide to program evaluation with stakeholders and communities. Oxford: Oxford University Press. Barrett, N. (2016). Program evaluation: a step-by-step guide. Springfield: Sunnycrest Press. Befani, B. (2016). Pathways to change: Evaluating development interventions with qualitative comparative analysis (QCA). Report for the Expert Group for Aid Studies, Report 05/16. Stockholm: EBA. Bono, P. (et. al.) (2018). Vingt ans d?évaluations d?impacten France et à l?étranger. Document de travail n.º 6. France Stratégie. Burch, P. & Heinrich, C. (2016). Mixed Methods for policy research and program evaluation. Thousand Oaks: Sage. Byrne, D. (2016). Qualitative comparative analysis: a pragmatic method for evaluating intervention. Surrey: Centre for the Evaluation Complexity Across the Nexus. Casillas, C., García, L. & Macía, M. (2020). Guía de evaluabilidad de intervenciones públicas. Madrid: Ministerio de Política Territorial y Función Pública. Casillas, C., García, L., Lago, E. & Macía, M. (2020). Guía de evaluación de implementación de políticas públicas. Madrid: Ministerio de Política Territorial y Función Pública.Casillas, C., Macía, M. & Rico, J. (2020). Guía de evaluación de diseño de políticas públicas. Madrid: Ministerio de Política Territorial y Función Pública. Chan, K., Nguyen, T. & Tran, T. (2018). Developing cross-cultural measurement in social work research and evaluation. (2nd. Ed.). Oxford: Oxford University Press. Chiappini, H. (2017). Social impact funds: definition, assessment and performance. London: Palgrave Macmillan. Chouinard, J. & Cram, F. (2019). Culturally responsive approaches to evaluation: empirical implications for theory and practice. Thousand Oaks: Sage. Chyung, S. (2018). 10-Step Evaluation for Training and Performance Improvement. Thousand Oaks: Sage. Cousins, J. (2019). Collaborative approaches to evaluation: principles in use. Thousand Oaks: Sage. Debu, S. (2019). L?évaluation des politiques publiques au Royaume-Uni. Document de travail n.º 14. France Stratégie. Desplatz, R. & Ferracci, M. (2016). Comment évaluer l?impactdes politiques publiques? Un guide à l?usagedes décideurs et praticiens. France Stratégie. Desplatz, R. & Lacouette-Fougère, C. (2019). L?évaluation des politiques publiques en France. Document de travail n.º 13. France Stratégie. Desplatz, R. (2019). L?évaluation des politiques publiques eaux États-Unis. Document de travail n.º 12. France Stratégie. Donaldson, S., Christie, C. & Mark, M. (2015). Credible and actionable evidence: the foundation for rigorous and influential evaluations. (2nd. Ed.) Thousand Oaks: Sage. Duffy, D. (2017). Evaluation and governing in the 21st century: disciplinary measures, transformative possibilities. London: Palgrave Macmillan UK. European Commission (2018). Programming period 2014-2020: Monitoring and evaluation of European Cohesion Policy. August 2018. European Commission. European Commission (2019). Advanced counterfactual evaluation methods: Guidance document. Luxembourg: Publications Office of the European Union. European Commission (2020). How to use administrative data for European Social Funds counterfactual impact evaluations. A step-by-step guide for managing authorities. Luxembourg: Publications Office of the European Union. Ferrão, J. & Paixão, J. (eds.) (2018). Metodologias de avaliação de políticas públicas. Lisboa: Imprensa da Universidade de Lisboa. Fink, A. (2015). Evaluation fundamentals: insights into program effectiveness, quality and value. (3th. Ed.). Thousand Oaks: Sage. Fröhlich, M. &; Sperlich, S. (2019). Impact evaluation, treatment effects and causal analysis. Cambridge: Cambridge University Press. Gertler, P., Martinez, S., Premand, P., Rawlings, L. & Vermeersch, C. (2018). Avaliação de Impacto na Prática. (2th. Ed.) Washington: World Bank Publications. Grinnell, R. & Unrau, Y. (2018). Social work research and evaluation. (7th. Ed.). Oxford: Oxford University Press. Grinnell, R., Gabor, P. & Unrau, Y. (2019). Program evaluation for social workers: foundations of evidence-based programs. (8th. Ed.). Oxford: Oxford University Press. Hardy, A., Preiser, W. & Schramm, U. (2017). Building performance evaluation: from delivery process to life cycle phases. (2nd. Ed.). Cham: Springer International Publishing. HM Treasury (2018). The green book central government guidance on appraisal and evaluation. London: Crown Copyright.HM Treasury (2020). Magenta book: guidance for evaluation. London: Crown Copyright. Josselin, J. & Maux, B. (2017). Statistical tools for program evaluation methods and applications to economic policy, public health, and education. Cham: Springer. Kenneth J. & Posavac, E. (2018). Program evaluation: methods and case studies. (9th. Ed.). London: Routledge.Markiewicz, A. & Patrick, I. (2015). Developing monitoring and evaluation frameworks. Thousand Oaks: Sage. Mcdavid, J., Huse, I. & Hawyhorn, L (2019). Program evaluation and performance measurement. An introduction to practice. (3th. Ed.). Thousand Oaks: Sage. McKegg, K., Patton, M. & Wehipeihana, N. (2016). Developmental evaluation exemplars: principles in practice. New York: The Guilford Press. Mertens, D. & Wilson, A. (2018). Program evaluation theory and practice: a comprehensive guide. (2nd. En.) New York: The Guilford Press. Mertens, D. (2018). Mixed Methods design in evaluation. Thousand Oaks: Sage. Monteros, J. (2017). Guía de evaluación ex ante de políticas públicas. Sevilla: Instituto Andaluz de Administración Pública. Nkwake, A. (2015). Credibility, validity, and assumptions in program evaluation methodology. Cham: Springer. Nkwake, A. (2020). Working with assumptions in international development program evaluation. (2nd. Ed.). Cham: Springer Nature. OECD/DAC (2019). Better criteria for better evaluation. Revised evaluation criteria definitions and principles for use. Paris: OECD DAC Network on Development Evaluation. Padia, E. (2019). Bases para la evaluación de impacto de políticas públicas. Sevilla: Instituto Andaluz de Administración Pública. Pasanen, T. & Shaxson, L. (2016). How to design a monitoring and evaluation framework for a policy research project. London: Methods Lab. Patton, M. (2017). Principles-focused evaluation: the guide. New York: The Guilford Press. Patton, M., McKegg, K & Wehipeihana, N. (2016). Developmental evaluation exemplars. New York: The Guilford Press. Peck, L. (2019). Experimental evaluation design for program improvement (Vol. 5). Thousand Oaks: Sage.Perret, B. (2016). L?evaluation des politiques publiques. Paris: La Découverte. Posavac, E. & Linfield, K. (2018). Program evaluation: methods and case studies. (9th. Ed.). London. Routledge.Preskill, H. & Russ-Eft, D. (2016). Building evaluation capacity. (2nd. Ed.) London: Sage. Rico, J. (2020). Guía de evaluación de resultados de políticas públicas. Madrid: Ministerio de Política Territorial y Función Pública. Rubin, A. (2020). Pragmatic program evaluation for social work: an introduction. Cambridge: Cambridge University Press. Ruiz, A. (coord.) (2015). Guía práctica para el diseño y la realización de evaluaciones de políticas públicas. Madrid: Agencia Estatal de Evaluación de las Políticas Públicas y la Calidad de los Servicios. Ruiz, C. (2016). Guía para el diseño, gestión y utilización de evaluaciones de programas y políticas públicas. Documento de Trabajo nº 45. Madrid: Programa EUROsociAL. Saunders, R. (2016). Implementation monitoring and process evaluation. Thousand Oaks: Sage. Schmid, C., Stijnen, T. & White, I. (eds.) (2021). Handbook of meta-analysis. Boca Raton: CRC Press. Scupola, A. (2019). Digital transformation of public administration services in Denmark: a process tracing case study. In Journal of NBICT, Vol. 1, 261-284. Shah, A. (2020). Policy, program and project evaluation: a toolkit for economic analysis in a changing world. Cham: Palgrave Macmillan. Stockmann, R. & Meyer, W. (eds.) (2016). The future of evaluation: global trends, new challenges, shared perspectives. London: Palgrave Macmillan. Stufflebeam, D. & Shinfield, A. (2014). Evaluation theory, models and applications. (2nd. Ed.). London: Wiley and Sons. Torralbo, R. & Roldán, S. (2019). A evaluación de políticas públicas con enfoque de género. Sevilla: Instituto Andaluz de Administración Pública. Trevisan, M. & Walser, T. (2015). Evaluation assessment: improving evaluation quality and use. Thousand Oaks: Sage. Wauters, B. (2018). Process tracing and congruence analysis to support theory-based impact evaluation. In Evaluation, 24(3), pp. 284-305. Westhorp, G. (2014). Realist impact evaluation: an introduction. London: Overseas Development Institute. White, H. & Raitzer, D. (2017). Impact evaluation of development interventions. Manila: Asian Development Bank. Wholey, J., Harty, H. & Newcomer, K. (eds.) (2015). Handbook of practical program evaluation. (4th. Ed.). Washington: Jossey-Bass.
É objectivo geral da Unidade de Crédito Sociedade e Políticas Sociais abordar a relação entre o estado e a sociedade no domínio das políticas sociais. A delimitação dos conceitos e da problemática objeto da UC será complementada por uma dupla perspetiva estrutural e processual, de modo a familiarizar os estudantes com as diferentes dimensões estruturais envolvidas na análise dos estados e das políticas sociais nas sociedades desenvolvidas, por um lado, e com as respetivas dinâmicas de evolução, por outro lado. Pretende-se ainda desenvolver a capacidade de análise crítica e o domínio específico das políticas sociais em Portugal, não deixando de se explorar o contexto europeu em que as mesmas se desenvolvem. Tendo em conta a diversidade de cursos em que a UC é disciplina obrigatória ou optativa, a UC permite abordagens que, sem deixar qualquer das perspetivas de lado, coloquem maior ênfase ou nas dimensões conceptuais ou nas dimensões substantivas das políticas sociais.
Programa1. Políticas Sociais: fronteiras e definições. Definição e âmbito nas políticas públicas. Origens e desenvolvimento histórico.
2. Estado-Providência e Políticas Sociais: modelos, transformações e debates. Tipologias, modelos e aspectos distintivos dos Estados-Providência. Estados-Providência, factores de mudança e trajectórias de ajustamento. As especificidades da Europa do Sul. Modelo(s) social(is) europeu(s).
3. Políticas Sociais em Portugal: traços, percursos e desafios. Sociedade portuguesa e protecção social. Educação, formação e qualificação. Protecção Social. Políticas de Saúde.
A avaliação da UC inclui:- Componente em grupo: aula prática (25%),- Componente individual: frequência (75%)O sistema de avaliação comporta ainda um exame final para os alunos que optem pela modalidade de avaliação final.
Bibliografia- Castles, F. G. ; Leibfried, S. ; Lewis, J.; Obinger, H.; Pierson, C. (eds.) (2010). The Oxford Handbook of the Welfare State. Oxford: Oxford University Press.- Ferrera, M. ; Hemerijck, A. ; Rhodes, M. (2000). O Futuro da Europa Social - Repensar o Trabalho e a Protecção Social na Nova Economia. Oeiras: Celta Editora.- Hemerijck, A. (2012). Changing Welfare States. Oxford : Oxford University Press. - Mozzicafreddo, J. P. (1998). Estado Providência e Cidadania em Portugal. Oeiras: Celta Editora.- Pierson, C. (1998). Beyond the Welfare State. The New Political Economy of Welfare. Cambridge: Polity Press.- Pierson, P. (2001). The New Politics of the Welfare State. Oxford: Oxford University Press. - Rodrigues, M. L.; Silva, P. A. (org.) (2013), Políticas Públicas para a reforma do Estado, Coimbra, Almedina.- Rodrigues, M. L. ; Silva, P. A. (org.) (2012), Políticas Públicas em Portugal, Lisboa : INCS/ISCTE-IUL.
Bibliografia Opcional- AA.VV (2002), Portugal 1995-2000, Perspectivas de evolução social, Oeiras, DEPP-MTS/Celta Editora.- Adnett, Nick e Stephen Hardy (2005), ?The future of the European Social Model: modernisation or evolution?, in The European Social Model, Londres: Edward Elgar, pp. 198-212.- Arcanjo, Manuela (2006), ?Ideal (and real) types of welfare state?, Working Paper 06/2006, Lisboa: ISEG-UTL.- Auer, Peter (2005), "Protected mobility for employment and decent work: Labour market security in a globalised world", Employment Strategy Papers, Genéve: OIT. http://www-ilo-mirror.cornell.edu/public/english/employment/strat/download/esp2005-1.pdf- Auer, Peter (2007), "From job security to labour market security: flexi-curity for reducing labour market segmentation", comunicação à Conferência "Os desafios centrais da flexigurança", Presidência Portuguesa da União Europeia, Setembro 2007, Lisboa: MTSS. http://www.mtss.gov.pt/eu2007pt/preview_documentos.asp?r=382%20&m=PDF- Auer, Peter (2006), ?Mobilidade protegida para o emprego e o trabalho digno: segurança no mercado de trabalho num mundo globalizado?, in Sociedade e Trabalho, nº 27, Lisboa: MTSS, pp.- Beck, Wolfgang, Van der MAESEN, Laurent e WALKER. Alan (orgs) (1997), The Social Quality of Europe, Londres, Kluwer Law International.- Bernardo, Joaquim (2004), ?Da educação e formação à educação-formação ? dois mundos complementares ou concorrentes??, Cadernos Sociedade e Trabalho, nº 4, Lisboa: MTS, pp.57-75- Briggs, Asa (2000), ?The Welfare State in historical perspective?, in Christopher Pierson e Stephen- Cabral, Nazaré da Costa (2001), O financiamento da segurança social e suas implicações redistributivas. Enquadramento e regime jurídico, Lisboa: Associação Portuguesa da Segurança Social, pp47-126.- Carolo, http://www.xrepp.cat/typo/fileadmin/Image_Archive/seminaries/DC_Barcelona_2008-1.pdf- Capucha, Luís (2005), Desafios da Pobreza, Lisboa: Celta.- Carneiro, Roberto (coord.) (2000), Educar e Aprender no Século XXI, tendências e desafios, Lisboa: MTS, pp.75-110 e 255-274.- Carneiro, Roberto (2007), Baixas qualificações em Portugal, Lisboa: MTSS, Colecção Cogitum, nº 29, pp. 5-46 e 111-130.- Centeno, Luís (2006), Flexibilidade e segurança no mercado de trabalho português, Lisboa: MTSS.- Dornelas, António (1997) ?As relações laborais em Portugal: é possível mudar? É possível não mudar??, Lisboa: MTS. - Dornelas, António (2007), "Que modelo de flexigurança?", comunicação à Conferência "Os desafios centrais da flexigurança", Presidência Portuguesa da União Europeia, Setembro 2007, Lisboa: MTSS. http://www.mtss.gov.pt/eu2007pt/preview_documentos.asp?r=377%20&m=PDF- Dornelas, António (2008), ?Os trabalhos de Sísifo e o mundo do trabalho em Portugal?, in Cadernos de Ciências Sociais, nº 25-26, pp.55-95- Erskine, Angus (2003), ?The approaches and methods of social policy?, in Pete Alcock, Angus Erskine e Margaret May (eds.), The student?s companion to social policy, Oxford: Blackwell Publishing, 2ª ed, pp. 11-16 [1ª ed: 1998].- European Commission (2007), Europe?s demographic future: facts and figures on challenges and opportunities, Bruxelas: European Commission (vários capítulos).- European Foundation for the Improvement of Living and Working Conditions (EIRO), Fertility and family issues in an enlarged Europe, Dublin: EIRO, especialmente 1-22 e 71-80.- Ferrera, Maurizio (1996), ?The 'southern model' of welfare in social Europe?, Journal of European Social Policy, 6 (1): 17-37.- Flaquer, Lluis (2000), ?Family policy and welfare state in Southern Europe?, WP nº 185, Barcelona: Institut de Ciències Politiques i Socials. http://www.recercat.net/bitstream/2072/1280/1/ICPS185.pdf- Flaquer, Lluis (2000), Las perspectives familiars en una perspectiva comparada, Madrid: Fundación ?La Caixa? http://obrasocial.lacaixa.es/StaticFiles/StaticFiles/fc6f75cd4a2ef010VgnVCM200000128cf10aRCRD/es/es03_esp.pdf- Freire, João (2002), ?O sistema de relações colectivas de trabalho em Portugal?, Lisboa/ Oeiras: MTS/Celta, Cadernos Sociedade e Trabalho, nº1, Trabalho e Relações Laborais, pp. 85-96.- Fundação Giacomo Brodolini (2006), Job instability and family trends, Roma: FGB, pp. 15-37. - Goodin, Robert E., Bruce HEADEY, Ruud MUFFELS e Henk-Jan DIRVEN (2000), ?The real worlds of welfare capitalism?, in Christopher Pierson e Stephen Castles, The Welfare State Reader, Cambridge: Polity Press, pp. 171-188.- Goméz; Manuel Herrera e Pedro Castón Boyer (2003), Las políticas sociales en las sociedades complejas, Madrid: Ariel, pp. 21-46.- Hemerijck, Anton (2006), "Recalibrating Europe's semi-sovereign welfare states", WZB discussion papers, Berlin: Social Science Research Center. http://skylla.wz-berlin.de/pdf/2006/i06-103.pdf- Karamessini, Maria (207), The southern european social model: changes and continuities in recent decades, Geneve: ILO- Leitão, Maria Josefina (2002), ?O sistema de relações de trabalho português no contexto europeu?, Lisboa/ Oeiras: MTS/Celta, Cadernos Sociedade e Trabalho, nº1, Trabalho e Relações Laborais, pp.213-231López, Luís Vila (1997), ?Política social europea? in Carmen Alemán Bracho e Jorge Garcés Ferrer (coords.), Política Social, Madrid: McGraw Hill, pp. 103-132.- Madson, Per K. (2002), "Security and flexibility, friends or foes? Some observations from the case of Denmark", comunicação à 2ª conferência França/OIT "The future of work, employment and social protection", Genéve: IILS/ILO http://www-ilo-mirror.cornell.edu/public/english/bureau/inst/download/madsen.pdf- Matias, Álvaro (1999), Economia da Segurança Social, Lisboa: Associação Portuguesa da Segurança Social, pp.87-140 e 150-197. http://www.portugal.gov.pt/NR/rdonlyres/BF2E7DA8-4F29-469D-ABDC-7D7089F116E5/0/Acordo_Reforma_Seguranca_Social.pdf- Meulders, Danièle, Robert Plasman, Jérôme de Heneau, Leila Maron, Sile O?Dorchai (2007), Trabalho e maternidade na Europa, condições de trabalho e políticas públicas, in Cadernos de Pesquisa, v.37, pp. 611-640. http://www.scielo.br/pdf/cp/v37n132/a0637132.pdf- Montagut, Teresa (2004), Política Social: una introducción, Madrid: Ariel, pp.19-28Mozzicafreddo, Juan (1998), Estado Providência e Cidadania em Portugal, Oeiras, Celta Editora.- MTSS (2006), Livro Verde das Relações Laborais, Lisboa: MTSS. http://www.mtss.gov.pt/docs/Livro%20Verde%20sobre%20as%20Rela%C3%A7%C3%B5es%20Laborais.pdf- MTSS (2007), Livro Branco das Relações Laborais, Lisboa: MTSS. (partes II, III ou IV) http://www.mtss.gov.pt/docs/LivroBrancoDigital.pdf- OECD (2005), Ageing and employment policies, Paris: OECD, especialmente 13-89 (vários capítulos)- Palier, Bruno (2002), Gouverner la Securité Sociale, Les Réformes du Système Français de Protection Sociale depuis 1945, Paris: PUF, pp. 15-61.- Pereirinha, José e Daniel Carolo (2006), ?Construção do Estado-Providência em Portugal no período do Estado-Novo (1935-1974): notas sobre a evolução da despesa social?, WP 30/2006. http://pascal.iseg.utl.pt/~depeco/wp/wp302006.pdf- Pierson, Christopher (1998), ?Origins and development of the Welfare State 1880-1975?, in Beyond the Welfare State. The New Political Economy of Welfare, Cambridge: Polity Press, pp. 99-133.- Planas, Jordi (2004), ?Formação ao longo da vida: a formação inicial como condição prévia e a sua articulação com a formação contínua?, Cadernos Sociedade e Trabalho, nº 4, Lisboa: MTS, pp.77-88.- Romero, Ricardo Montoro (1997), ?Fundamentos teóricos de la política social?, in Carmen Alemán Bracho e Jorge Garcés Ferrer (coords.), Política Social, Madrid: McGraw Hill, pp. 33-51.- Schmid, Gunther and Klaus Schomann (2004), "Managing social risks through transitional labour markets: towards a european social model", Tlm.net Working Papers, 1-2004. http://www.siswo.uva.nl/tlm/root_files/seminalpaper.PDF- SILVA, Pedro Adão e (1999), ?A crítica ao serviço dos surfistas?, Revista Crítica de Ciências Sociais, nº54, Junho, pp. 91-99.- Silva, Pedro Adão e (2002), ?O modelo de welfare da Europa do Sul: reflexões sobre a utilidade do conceito?, Sociologia Problemas e Práticas, nº 38, pp. 25-59. https://repositorio.iscte.pt/bitstream/10071/382/1/38.03.pdf- Silva, Pedro Adão e Silva (2002), ?Sul da Europa: reflexões sobre a utilidade de um conceito?, Sociologia Problemas e Práticas, - Torres, Anália Cardoso et al. (2000), ?Trabalho e vida familiar: problemas, soluções e perplexidades?, Cadernos de política social, nº2-3, Lisboa: Associação Portuguesa de Segurança Social, pp29-49.- Van Parijs, Phillipe (2000), ?Basic Income: a simple and powerful idea for the XXI Century?, Basic Income European Network, VIII International Congress, Berlim, 6-7 Outubro 2000. http://www.etes.ucl.ac.be/bien/Files/Papers/2000VanParijs.pdf- Viegas, José Manuel e António Firmino da Costa (org.) (1998), Portugal, que Modernidade?, Oeiras, Celta Editora.- Wilthagen, Ton and Frank TROS (2003), "The concept of flexicurity: a new approach to regulating employment and labour markets", Flexicurity Research Papers, 4-2003, Tilburg: Tilburg University. http://www.tilburguniversity.nl/faculties/law/research/flexicurity/publications/papers/fxp2003_4.pdf- Wilthagen, Ton (2004), ?Balancing flexibility and security in European labour markets?, Paper presented at the Conference on Recent Developments in European industria lrelations, organised by the Dutch Socio-Economic Council (SER) within the framework of the Dutch EU presidency (The Hague, 7-8 October 2004) http://www.tilburguniversity.nl/faculties/law/research/reflect/publications/papers/fxp2004-10-wilthagenser.pdf
O Estágio em Ciência Política tem como objectivo geral proporcionar aos estudantes um contacto direto com a prática profissional e formas de intervenção ligadas às competências desenvolvidas ao longo da Licenciatura em Ciência Política. Para além disso, proporciona também o treino das competências teóricas e metodológicas adquiridas, contribui para o alargamento das áreas de integração profissional dos licenciados em Ciência Política e para aprofundar o intercâmbio entre a universidade e o mercado de trabalho.
Programa1. Organização do processo de colocação dos/as estudantes em estágio
2. Definição do local de estágio e do seu período de realização
3. Formalização do estágio: elaboração de protocolo, identificação do coordenador externo, elaboração do plano de trabalho em conjunto com a instituição, definição dos objetivos gerais do estágio
4. Preparação para integrar o local de estágio: sessões de orientação
5. Integração nas atividades regulares da organização/instituição
6. Relatório de estágio sobre o trabalho realizado e que inclua a caracterização da organização onde decorreu o estágio.
A avaliação será feita com base em dois elementos:- Plano de estágio (1-2 páginas) + Relatório Final de estágio (10-15 páginas) realizado pelo/a estudante - ver mais detalhes nas Observações - vale 50% da nota final;- Avaliação do estágio/estagiário pela entidade profissional (através do preenchimento de um questionário) vale 50% da nota final.
BibliografiaGoodin, R.E., e Klingemann, H.-D. (1996), A New Handbook of Political Science, Oxford, Oxford University PressReeher, Grant & Mack Mariani (orgs., 2002), The Insider?s Guide to Political Internships. Cambridge, MA: Westview Press. Sweitzer, H. Frederick & Mary A. King (2014), The successful internship: personal, professional, and civic development in experiential learning. Belmont : Brooks/Cole.
Bibliografia Opcional-
Objetivos
Formar diplomados que:
Acreditações