Acreditações
Período de aulas
Propinas estudantes UE (2023/2024)
Propinas estudantes fora da UE (2023/2024)
O Mestrado em História Moderna e Contemporânea tem a duração de dois anos, correspondentes à obtenção de um total de 120 créditos (ECTS), funcionando em regime pós-laboral. O plano de estudos do mestrado integra um conjunto de unidades curriculares obrigatórias, que correspondem às aprendizagens consideradas como fundamentais e que percorrem as duas áreas temáticas que estruturam o mestrado. Os estudantes devem ainda concluir uma unidade curricular optativa de carater metodológico na área da História, no 1.º semestre do 1.º ano, e uma unidade curricular optativa, no 1.º semestre do 2.º ano. Durante o 2.º ano, os estudantes acompanham um
seminário de dissertação/trabalho de projeto que tem como objetivo apoiar a realização do trabalho final para a conclusão do curso.
Os estudantes podem optar por aprofundar uma das áreas temáticas estruturantes do curso, com a escolha e realização de uma unidade curricular optativa e a concretização do trabalho final, uma dissertação ou um trabalho de projeto, nessa mesma área temática. Para tal, devem realizar uma das seguintes unidades curriculares:
Área temática Sociedade, Economia e Cidadania: (01984) Cultura Portuguesa Contemporânea ou (00774) Inventário e Interpretação Patrimonial
Área temática Relações Internacionais: (M8301) Nacionalismo e Etnicidade no Sistema Internacional ou (03508) Historia e Teoria das Relações Internacionais (lecionada em inglês).
Os estudantes podem, em contrapartida, optar por realizar um estágio curricular, no 1.º semestre do 2.º ano.
Plano de Estudos para 2023/2024
Unidades curriculares | Créditos | |
---|---|---|
1º Ano | ||
Culturas Urbanas/ Culturas Populares
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Diplomacia e Política Externa no Antigo Regime
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
História e Globalização I
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Novas Perspectivas em História Moderna
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
História da Política Externa Portuguesa
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
História e Globalização II
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Movimentos Sociais e Cidadania
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Novas Perspectivas em História Contemporânea
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Pesquisa em História
6.0 ECTS
|
Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
Optativas > Metodologias da História
|
||
2º Ano | ||
Dissertação em História Moderna e Contemporânea
48.0 ECTS
|
Trabalho Final | 48.0 |
Trabalho de Projecto em História Moderna e Contemporânea
48.0 ECTS
|
Trabalho Final | 48.0 |
Estágio de 2º Ciclo
6.0 ECTS
|
Optativas > Optativas Livres | 6.0 |
Optativas > Optativa em História
|
||
Optativas > Optativas Livres
|
Os objectivos desta unidade curricular consistem em: explicitar a temporalidade das culturas nos seus espaços sociais, políticos, geográficos e de género; salientar alguns temas passíveis de estudo ou já estudados pela historiografia; capacitar o estudante para ter uma autonomia na escolha dos problemas e da bibliografia que estudará.
Programa0 - Questões conceptuais e metodológicas.
1 - Culturas populares e das elites do Antigo Regime à Sociedade Liberal;
1.1 - As festas;
1.2 - A ópera, os concertos, o teatro, os salões e os passeios;
1.3 - Cafés, confeitarias e casas de pasto; tabernas;
1.4 - Clubes, associações, sindicatos e partidos.
2 - O monumento, o museu e o urbanismo:
2.1 - As vanguardas;
2.2 - Exposições;
2.3 - Nascimento do urbanismo.
3 - A afirmação do lazer:
3.1 - Práticas femininas;
3.2 - A imprensa, o cinema e a radio;
3.3 - Fim-de-semana e férias pagas e turismo;
3.4 - O desporto.
4 - O pós-2ª guerra mundial e a cultura de massas
O processo de avaliação tem por objectivo averiguar os progressos feitos em termos de capacidade de compreensão de contextos históricos bem como de autonomia, capacidade de pesquisa e de síntese na elaboração de estudos. Na 1ª època, a avaliação periódica constará de uma ficha de leitura (40%) e de um pequeno ensaio (60%); em alternativa, poderá haver um exame.Na 2ª época, haverá exame.
BibliografiaBurke, Peter, O que é a história cultural?, Rio de janiero, Zahar, 2008Chartier, Roger, História Cultural. Entre Práticas e Representações, Lisboa, Difel, 1988Corbin, Alain, História dos Tempos Livres. O Advento do Lazer, Lisboa, Teorema, 2001Lousada, Maria Alexandre, "A rua, a taberna e o salão: elemento para uma geografia histórica das sociabilidades lisboetas no final do Antigo Regime", in Maria da Graça Mateus Ventura (org.) Os espaços de sociabilidade na Ibero-América (sécs. XVI a XIX), Lisboa, 2004, pp. 95-120.Thièsse, Anne-Marie, A Criação das Identidades Nacionais. Europa. Séculos XVIII-XX, Lisboa, Temas e Debates, 2000
Bibliografia OpcionalBurke, Peter A Cultura Popular na Idade Moderna. Europa, 1500-1800, S. Paulo, Companhia das Letras, 1989Christophe Charle e Daniel Roche, Capitales Culturelles, Capitales Symboliques. Paris et les Expériences Européennes. XVIIIe-XXe siècles, Paris, Publications de la Sorbonne, 2002.Hall, Peter, Cities in Civilization: Culture, Innovation and Urban, Londres, Weidenfeld and Nicholson, 1998Haskell, Francis, The Ephemeral Museum. Old Master Paintings and the Rise of the Art Exhibition, New Haven & Londres, Yale University Press, 2000.Ledesma, Manuel Perez, "La formación de la classe obrera. Una creación cultural?", in Cruz, Rafael e Ledesma, Manuel Perez, Cultura y Movilización en la España Contemporánea, Madrid, Alianza Editorial, 1997.Moreira, Isabel Martins, Museus e Monumentos em Portugal 1772-1974, Lisboa, Universidade Aberta, 1989Neves, José e Domingos, Nuno (organizadores), Uma História do Desporto em Portugal, 3 volumes, Matosinhos, Quidnovi, 2011Nora, Pierre (organizador)., Les lieux de mémoire, 7 vol, Paris, Gallimard, 1986-1992.Poulot, Dominique, Patrimoine et Musées: L'invention de la Culture, Paris, Hachette, 2001.Thompson, E.P., Costumes em Comum, São Paulo, Companhia das Letras, 1998.
Esta UC trata das relações internacionais na Época Moderna (séculos XV a XVIII), com um enfoque espacial que privilegia a (mas não se esgota na) História da Europa. As relações internacionais são aqui entendidas no seu significado mais amplo. O extraordinário aumento da circulação da escrita, das ideias, das inovações técnicas e científicas, dos homens, das mercadorias e dos capitais que se verificou nesta época veio conferir às relações internacionais uma dimensão que ultrapassa a simples relação política e militar entre estados.
ProgramaO Programa tem 4 conteúdos programáticos principais, largamente desenvolvidos em paralelo, procurando sublinhar as suas implicações recíprocas:
CP1. História das Relações Internacionais: definição dos principais conceitos e do campo disciplinar.
CP2. A história da Europa e do Mundo Modernos: principais cenários e projectos geoestratégicos, tensões, conflitos, alianças e resultados.
CP3. As relações internacionais na Época Moderna: natureza, factores condicionantes, práticas e instrumentos, fundamentação política e jurídica.
CP4. A política externa portuguesa na Época Moderna: objectivos, condicionantes e linhas de força.
Nesta UC adopta-se um sistema de avaliação contínua que exige a presença em um mínimo de 80% do total das aulas e que assenta em duas componentes principais (cada uma com uma ponderação de 50% na nota final): AV1. Leitura, comentário, apresentação e discussão de textos. AV2. Elaboração de um Projecto de Investigação sobre um tema.
BibliografiaBLACK, Jeremy. European international relations, 1648-1815, N. York, Palgrave, 2002.BLACK, Jeremy. Great Powers and the Quest for Hegemony: The World Order since 1500. New York/London: Routledge/Taylor & Francis, 2008.MACEDO, J. Borges de. História diplomática portuguesa: constantes e linhas de força, 2ª ed, Lisboa, Tribuna da História, 2006. MOYAR, Mark. The current state of military history, The Historical Journal, 50.1 (2007): 225-40.REYNOLDS, David. International history, the cultural turn and the diplomatic twitch, Cultural and Social History, 3.1 (2006): 75?91.SHEEHAN, Michael. Balance of Power: history and theory, London / N. York, Routledge, 1996. TESCHKE, Benno. Theorizing the Westphalian System of States: International Relations from Absolutism to Capitalism, European Journal of International Relations, Vol. 8.1 (2002): 5-48.
Bibliografia OpcionalALEXANDRE, Valentim. Os sentidos do Império: questão nacional e questão colonial na crise do Antigo Regime português, Porto, Afrontamento, 1993.ALMEIDA, Luís Ferrand de. Alexandre de Gusmão, o Brasil e o Tratado de Madrid (1735-1750), Lisboa, INIC, 1990.ANDERSON, Mathew S.. The origins of the modern European State system, 1494-1613, London/N. York, Longman, 1998.ANDERSON, Mathew S.. The rise of modern diplomacy, 1450-1919, London / N. York, Longman, 1993. ARMITAGE, David. The fifty years' rift: intellectual history and international relations, Modern Intellectual History, 1 (2004): 97-109.BARBER, Peter. Diplomacy: the world of the honest spy, London, British Library, 1979.BELY, Lucien. Espions et ambassadeurs au temps de Louis XIV, Paris, Fayard, 1990.BELY, Lucien. Les relations internationales en Europe, XVII-XVIII siècles, Paris, PUF, 1992.BERENGER, Jean et alii. História Geral da Europa, vol.2: do começo do século XIV ao fim do século XVIII, Lisboa, P. Europa-América, 1996.BLACK, Jeremy. European warfare, 1453-1815, N. York, St Martin?s Press, 1999.BLACK, Jeremy; SCHWEIZER, Karl. The Value of Diplomatic History: A Case Study in the Historical Thought of Herbert Butterfield, Diplomacy and Statecraft, 17.3 (2006): 617-31. BOIS, Jean-Pierre. L?Europe à l?époque moderne : origines, utopies et réalités de l?idée d?Europe, XVI-XVIII siècle, Paris, Armand Colin, 1999.BOIS, Jean-Pierre. Nouvelle histoire des relations internationales, t. 3: De la paix des rois à l'ordre des empereurs, 1714-1815, Paris, Seuil, 2003.BONNEY, Richard. The European dynastic states, 1494-1660, Oxford, O.U.Press, 1991.BOSSY, John. A Cristandade no Ocidente (1400-1700), Lisboa, Edições 70, 1990.BOYLE, Chris. The Mystery of Modern Wealth: Mercantilism, Value, and the Social Foundations of Liberal International Order, European Journal of International Relations, Vol. 14.3 (2008): 405-429. BRAZÃO, Eduardo. A diplomacia portuguesa nos séculos XVII e XVIII, Lisboa, Resistência, 1980.CAMERON, Evan (ed.). Early Modern Europe, Oxford / N. York, Oxford U. Press, 1999.CARDIM, Pedro et al.. A diplomacia portuguesa no Antigo Regime: perfil sociológico e trajectórias, in N. Monteiro, P. Cardim, M. Cunha (orgs), Óptima Pars: elites ibero-americanas do Antigo Regime, Lisboa, ICS, 2005, pp. 277-337.CARDOSO, José Luís et al.. O tratado de Methuen (1703): diplomacia, guerra, política e economia, Lisboa, Horizonte, 2003.CHAUNU, Pierre. A civilização da Europa clássica, 2 vols., Lisboa, Estampa, 1993.CLUNY, Isabel. D. Luís da Cunha e a ideia de diplomacia em Portugal, Lisboa, Livros Horizonte, 1999.CLUNY, Isabel. O conde de Tarouca e a diplomacia na Época Moderna, Lisboa, Livros Horizonte, 2007.COTTRET, B.. Histoire politique de l?Europe, XVI, XVII, XVIII siècles, Paris, 1996.CRUZ, Laura. Policy point-counterpoint: is Westphalia history?, International Social Science Review, v. 80, nr. 3-4 (2005): 151-5. DELUMEAU, Jean. A civilização do Renascimento, 2 vols., Lisboa, Estampa, 1994.DOYLE, William. The old European order, 1660-1800, Oxford, O.U. Press, 1992.DUBY, Georges. Atlas historique, Paris, 1998.ELLIOTT, J. H.. A Europa dividida (1559-1598), Lisboa, Presença, 1985.ENCISO, Luis Miguel. La Europa del siglo XVIII. Barcelona, Peninsula, 2001. ERTMAN, Thomas. Birth of Leviathan: building states and regimes in Medieval and Early Modern Europe, Cambridge, C.U. Press, 1997.FARIA, Ana M. H. Leal. Duarte Ribeiro de Macedo: um diplomata moderno (1618-1680), 2 vols., Lisboa, FLUL, 2003.GANTET, Claire. Nouvelle histoire des relations internationales, t. 2: Guerre, paix et construction des États, 1618-1714, Paris, Seuil, 2003.GLETE, Jan. The sea power of Habsburg Spain and the development of European navies, 1500-1700 (Paper to the conference Guerra y Sociedad en la Monarquía Hispánica: Politica, Estrategia y Cultura en la Europa Moderna, 1500-1700, Madrid, March 2005). GREEN, V.H.H.. Renascimento e Reforma (a Europa entre 1450 e 1660), Lisboa, 1991.HERRERO SANCHEZ, Manuel. El acercamiento Hispanico-Neerlandes 1648-1678, Madrid, 2000. HILGEMAN, Werner; KINDER, Herman. Atlas historique, Paris, Perrin, 1992.HOMEM, António Barbas. História das relações internacionais: o direito e as concepções políticas na Idade Moderna, Coimbra, Almedina, 2003.HOPKINS, A. G. (ed.). Globalization in World History, W. W. Norton, 2002. JACKSON, Peter. Pierre Bourdieu, the 'cultural turn' and the practice of international history, Review of International Studies 34.1 (2008): 155-81. MENESES, Avelino de Freitas. A diplomacia e as relações internacionais, in A. F. Meneses (coord.), Da Restauração ao Ouro do Brasil, volume VII da Nova História de Portugal, direcção de Joel Serrão e A. H. de Oliveira Marques, Lisboa, Editorial Presença, 2001, pp. 148-91.MODELSKI, George. Portuguese sea power and the evolution of global politics (lecture). Lisbon, 1996.MODELSKI, George. The evolution of global politics, in Journal of World-Systems Research, Vol. 1.7 (1995).MODELSKI, George. The Long Cycle of Global Politics and the Nation-state, in Andrew Linklater (ed.), International Relations: critical concepts in political science, vol IV, London / N York, Routledge, 2000, pp. 1340-60.MORINEAU, Michel. O século XVI (1492-1610), Lisboa, D. Quixote, 1980.MORTIMER, Geoff (ed). Early modern military history, 1450-1815, N. York, Palgrave Macmillan, 2004.NICHOLAS, David. The transformation of Europe, 1300-1600, London / N. York, Arnold / Oxford U. P., 1999.OSIANDER, Andreas. Sovereignty, International Relations, and the Westphalian Myth, International Organization, 55:2 (2001): 251-287. OSIANDER, Andreas. The states system of Europe, 1640-1990: peacemaking and the conditions of international stability, Oxford, Clarendon Press, 1994.PHILPOTT, Daniel. The Religious Roots of Modern International Relations. World Politics, 52.2 (2000): 206-45. POMERANZ, K.. The Great Divergence: China, Europe and the Making of the Modern World Economy, Princeton, Princ. Univ. Press, 2000.RIBOT GARCIA, Luís. Historia del Mundo Moderno, Madrid, Actas Editorial, 1998, pp. 255-92.ROGERS, Clifford J. (ed.). The military revolution debate: readings on the military transformation of Early Modern Europe, Boulder / S. Francisco / Oxford, Westview Press, 1995. ROGERS, Clifford J. (ed.). The military revolution debate: readings on the military transformation of Early Modern Europe, Boulder / S. Francisco / Oxford, Westview Press, 1995.RUGGIE, John Gerard. Territoriality and beyond: problematizing modernity in international relations, in Andrew Linklater (ed.), International Relations: critical concepts in political science, vol IV, London / N York, Routledge, 2000, pp. 1419-57.SALLMANN, Jean-Michel. Nouvelle histoire des relations internationales, t. 1: Géopolitique du XVIe siècle, 1490-1618, Paris, Seuil, 2003.SCHWEIZER, Karl. England, Prussia and the Seven Years War: studies in alliance policies and diplomacy, Lewiston / Queenston / Lampeter, Edwin Mellen Press, 1989.SCHWEIZER, Karl; SCHUMANN, Matt. 'The revitalization of diplomatic history: renewed reflections', Diplomacy and Statecraft, 19 (2) (2008), 149?86.SERRÃO, J. Veríssimo. O Marquês de Pombal: o homem, o diplomata e o estadista, Lisboa, 1982.SERRÃO, José Vicente. Guerra dos Sete Anos e Portugal e Tratado de Madrid (1750), in Dicionário Ilustrado da História de Portugal, vol. I, Lisboa, Alfa, 1986, pp. 302 e 413.SIDERI, Sandro. Comércio e poder (colonialismo informal nas relações anglo-portuguesas), Lisboa, Cosmos, 1978.SOFKA, James R.. The eighteenth century international system: parity or primacy?, in M. Cox, T. Dunne, K. Booth (eds), Empires, systems and great transformations in international politics, Cambridge, C: U: Press, 2001, pp. 147-163. SPRUYT, Hendrik. The sovereign state and its competitors, Princeton, P.U. Press, 1994.TALLET, Frank. War and society in early modern Europe, 1495-1715, Londres, Routledge, 1992.TEIXEIRA, Nuno; BARATA, Manuel T.. Nova História Militar de Portugal, Lisboa, C. Leitores, 2003 (Max. vols. 2 e 3).TILLY, Charles. As revoluções europeias (1492-1992), Lisboa, Presença, 1996.WALLERSTEIN, Immanuel. O sistema mundial moderno, 2 vols, Porto, Afrontamento, 1990-1996.ZMORA, Hillay. Monarchy, aristocracy and the State in Europe, 1300-1800, Londres, Routledge, 2001.
Esta unidade curricular percorre o complexo processo de mudança que caracterizou o mundo nos seus impactos gerais, percorrendo os diversos campos da História: a sociedade, a economia, a política, as instituições, a cultura e as relações internacionais, numa perspetiva de história global, com atenção às dinâmicas ocorridas no Centro, mas também nas periferias. As novas ideias, formas e práticas são analisadas para o período de construção inicial da globalização.
ProgramaCP1. Perspetivas teóricas sobre História e Globalização: do paradigma difusionista à História Global
CP2. O Mundo entre 1500 e 1800
CP3. As dinâmicas imperiais do Mundo Moderno
CP4. Integração global do espaço e das economias
CP5. Economia familiar e dinâmicas sociais
CP6. As grandes religiões e as transformações sociais, económicas e culturais
CP7. A crise global do século XVII: Estados e Revoluções
CP8. Os diferentes ritmos da industrialização e da inovação científica e tecnológica
CP9. Ciência e o domínio imperial no século XVIII
CP10. A lenta ascensão do Ocidente em 1800: teorias explicativas alternativas
A avaliação continua consiste em (1) um ensaio crítico sobre um dos livros assinalados com * na bibliografia (ponto 10 do programa) a entregar no dia 20 de dezembro (50%) [formato: 8 páginas, letra Times New Roman, espaço 1,5] - entrega por e-mail Luis.Miguel.Carolino@iscte-iul.pt - e (2) inquérito escrito (50%) a realizar no dia 13 de dezembro de 2022. Na avaliação por exame final, a prova será no período designado para a avaliação do primeiro semestre.
BibliografiaGOLDSTONE, Jack, História Global da Ascensão do Ocidente, 1500-1850, Lisboa, Edições 70, 2010.PARKER, Charles H., Global Interactions in the Early Modern Age, 1400-1800, Cambridge, Cambridge University Press, 2010.DARWIN, John, Ascensão e Queda dos Impérios Globais, 1400-2000, Lisboa, Edições 70, 2015.
Bibliografia OpcionalAMIN, Samir, Global History. A View from the South, Cidade do Cabo, Pambazuka Press, 2011.BOOMGAARD, Peter (ed.), Empire and science in the making: Dutch colonial scholarship in comparative global perspective, 1760-1830, Nova York, Palgrave Macmillan, 2013. BENTLEY, Jerry H., SUBRAHMANYAM, Sanjay e WIESNER-HANKS, Merry E. (ed.), The Cambridge Worls History. Vol. 6: The Construction of a Global World, 2 vols., Cambridge, Cambridge University Press, 2015.BRAUDEL, Fernand, Civilização material, economia e capitalismo, 3 vols., Lisboa, Teorema, 1992-3. BENJAMIN, Thomas, The Atlantic world: Europeans, Africans, Indians and their shared history, 1400-1900, Cambridge, Cambridge University Press, 2009. BLACK, Jeremy, Great Powers and the Quest for Hegemony. The world order since 1500, Londres, Routledge, 2008.BROTTON, Jerry, Trading territories: mapping the early modern world, Londres, Reaktion Books, 1997.CAÑIZARES-ESGUERRA, Jorge, Nature, Empire and Nation. Explorations of the History of Science in the Iberian World, Stanford, Stanford University Press, 2006.CANNY, Nicholas e PAGDEN, Athony (eds.), Colonial Identity in the Atlantic World, 1500-1800, Princeton, Princeton University Press, 1987.CASTELNAU-L?ESTOILE, Charlotte e REGOURD, François, Connaissances et Pouvoirs. Les Espaces Impériaux (XVIe-XVIIIe siècles). France, Espagne, Portugal, Pessac, Presses Universitaires de Bordeaux, 2005.CONRAD, Sebastian, What is Global History?, Princeton, Princeton University Press, 2016.DAVIS, Ralph, The Rise of the Atlantic Economies, Londres, Weidenfeld and Nicolson, 1973.DELBOURGO, James e DEW, Nicholas, Science and Empire in the Atlantic World, Nova York, Routledge, 2008.DONINI, Pier Giovanni, O Mundo Islâmico. Do século XVI à actualidade, Lisboa, Presença, 2008.ELLIOTT, John, Empires of the Atlantic World, Britain and Spain in America, 1492-1830, New Haven, Yale University Press, 2006.FAUVELLE, François-Xavier e SURUN, Isabelle (Org.), Atlas Histórico de África da Pré-História aos Nossos Dias, Lisboa, Guerra e Paz, 2020.FERRO, Marc, Colonization: A Global History, Londres, Routledge, 1997.GESTEIRA, Heloisa Meireles, CAROLINO, Luís Miguel e MARINHO, Pedro (Org.), Formas do Império. Ciência, Tecnologia e Política em Portugal e no Brasil. Séculos XVI ao XIX, São Paulo, Paz & Terra, 2014.GILLS Barry K. e THOMPSON, William R. (ed.), Globalization and Global History, Londres, Routledge, 2006.GREENE, Jack P.; Ph. D. Morgan (eds), Atlantic history: a critical appraisal, Oxford, Oxford University Press, 2009. HOPKINS, A.G. (ed.), Globalization in World History, Londres, Pimilco, 2002.* HUFF, Toby E., The Rise of Early Modern Science. Islam, China and the West, Cambridge, Cambridge University Press, 1993.JACOB, Margaret C., Scientific Culture and the Making of the Industrial West, Oxford, Oxford University Press, 1997.KAMEN, Henry, Empire. How Spain became a World Power, 1492-1763, Londres, Peguin Books, 2002.* LANDES, David S., The Wealth and Poverty of Nations. Why some are so rich and some so poor, Nova York, W.W. Norton, 1998.MARKS, Steven G., The Information Nexus. Global Capitalism from the Renaissance to the Present, Cambridge, Cambridge University Press, 2016.* MARKS, Robert B., Mundo Global. A História da Época Moderna, Lisboa, Clube do Autor, 2018.MCCLELLAN, James E. e REGOURD, François, The Colonial Machine: French Overseas Expansion in the Old Regime, Turnhout, Brepols, 2011.MAZLICH, Bruce, The New Global History, Londres, Routledge, 2006.NESTER, William R., Globalization. A Short History of the Modern World, Nova York, Palgrave MacMillan, 2010.O'BRIEN, Patrick, ?Historical traditions and modern imperatives for the restoration of global history?, Journal of Global History, 1 (2006), pp. 3-39.OSTERHAMMEL, Jürgen e PETERSSON, Niels P., Globalization: a short history, Princeton, Princeton University Press, 2003.QUATAERT, Donald, O Império otomano, das origens ao século XX, Lisboa, Edições 70, 2008.PAGDEN, Anthony, Lords of all the World. Ideologies of Empire in Spain, Britain and France, c. 1500-c.1800, New Haven, Yale University Press, 1995.* PARKER, Geoffrey, The Military Revolution: Military Innovation and the rise of the West, 1500-1800, Cambridge, Cambridge University Press, 1996. PARKER, Geoffrey, Global Crisis. War, Climate Change and Catastrophe in the Seventeenth Century, New Haven, Yale University Press, 2013.PARRY, J.H., The Spanish Seaborne Empire, Londres, Peguin Books, 1973.* POMERANZ, Kenneth, A Grande Divergência: a China, a Europa e a construção da economia mundial moderna, Lisboa, Edições 70, 2013.PEARSON, Michael N., Port Cities and Introduders. The Swaihili Coast, India, and Portugal in the Early Modern Era, Baltimore, The John Hopkins University Press, 1998.RAJ, Kapil, Relocating Modern Science. Circulation and the Construction of Knowledge in South Asia and Europe, 1650-1900, Nova York, Palgrave Macmillan, 2007.REINHARD, Wolfgang (ed.), Empires and Encounters, 1350-1750, Cambridge, MA / Londres, The Belknap Press of Harvard University Press, 2015. RENN, Jürgen (ed.), Globalization of Knowledge in History, Max Planck Research Library for the History and Development of Knowledge, 2012.RUSSELL-WOOD, A.J.R., Um mundo em movimento: os portugueses na África, Ásia e América (1415-1808), Lisboa, Difel, 1998.SACHSENMAIER, Dominic, Global Perspectives on Global History. Theories and Approaches in a Connected World, Cambridge, Cambridge University Press, 2011.SAFIER, Neil, Measuring the New World. Enlightenment Science and South America, Chicago, The University of Chicago Press, 2008. SCAMMELL, G.V., The First Imperial Age. European Overseas Expansion c. 1400-1715, Londres, Routledge, 1989.SCOTT, David, Leviathan. The Rise of Britain as a World Power, Lonres, Harper Press, 2013.SUBRAHMANYAM, Sanjay, O Império Asiático Português, 1500-1700, Lisboa, Difel, 1995.WALLERSTEIN, Immanuel, O Sistema Mundial Moderno, Porto, Edições Afrontamento, 1990.* WALLERSTEIN, Immanuel, The Modern World-System II. Mercantilism and the Consolidation of the European World-Economy, 1600-1750, Nova York, Academic Press, 1980.WILLS Jr., John E., The World from 1450 to 1700, Oxford, Oxford University Press, 2009.WOLF, Eric R., Europe and the People without History, Berkeley, California University Press, 1982.
Através da apresentação de alguns projectos em curso, desenvolvidos por historiadores nacionais e estrangeiros de várias gerações, esta UC visa dar a conhecer as tendências actuais da investigação em História Moderna.
ProgramaOs conteúdos programáticos específicos variam anualmente. No último ano foram os seguintes:
CP1. O mundo Atlântico de um açougueiro de Lisboa no século XVIII.
CP2. As fronteiras dos impérios: Portugal e Espanha nas Américas.
CP3. Baçaim: poder, sociedade e economia nos séculos XVI e XVII.
CP4. Nação e raça na Espanha moderna: metodologias e perspectivas.
CP5. Comércio e religião na presença portuguesa no Golfo da Guiné, século XVII.
Nesta UC adopta-se um sistema de avaliação contínua, sem exame final, que exige a presença em um mínimo de 80% do total das aulas e que assenta em duas componentes principais: AV1. Participação activa nos debates e nas discussões em aula (ponderação de 40% da nota final). AV2. Elaboração de uma recensão crítica (máximo de 1200 palavras) de um texto da bibliografia (ponderação de 60% da nota final).
BibliografiaEm cada sessão será indicada a bibliografia específica relativa à temática abordada. In each session, specific references will be suggested on the respective topic.
Bibliografia OpcionalEm cada sessão será indicada a bibliografia específica relativa à temática abordada. In each session, specific references will be suggested on the respective topic.
OG1. Aquisição de uma visão crítica do passado histórico que funcione como base para a compreensão, também crítica, do presente e para o desenvolvimento de uma cidadania informada e consciente;
OG2. Fornecimento de um conhecimento preciso acerca de eventos e de processos de mudança e de continuidade, numa perspectiva diacrónica;
OG3. Conhecimento e capacidade de utilização de instrumentos de pesquisa de informação, tais como repertórios bibliográficos, inventórios arquivísticos e recursos disponíveis electronicamente;
OG4. Capacidade para ler textos historiográficos ou documentos originais e para sumarizar, transcrever ou catalogar informação neles contida;
OG5. Consciência de que as questões e os problemas colocados ao passado histórico, as categorias de análise e as respostas obtidas, se alteram com o tempo e com a diversificação dos contextos sociais e políticos.
OG6. Consciência da natureza dinâmica e inacabada da pesquisa histórica e do debate historiográfico.
CP1. Introdução teórica e metodológica.
CP2. As Relações Internacionais de Portugal na Época Contemporânea: condicionantes estruturais.
CP3. A Questão Colonial no final do século XIX.
CP4. As Relações Internacionais da I República.
CP5. As Relações Internacionais durante o Estado Novo.
CP5.1. A Guerra Civil de Espanha.
CP5.2. A Segunda Guerra Mundial.
CP5.3. Portugal e a Guerra Fria.
CP5.4. O período das Guerras Coloniais.
CP6. As Relações Internacionais no período do Marcelismo.
CP7. A transição para a democracia e o contexto internacional.
CP8. As Relações Internacionais do Portugal democrático.
A avaliação assentará num trabalho final de revisão de literature sobre um determinado ponto do programa.
BibliografiaMarcos, D., Entre o Império e a NATO: Portugal e os Estados Unidos da América (1949-1961), Lisboa, Imp. de Hist. Contemporanea, 2022 (disponível online)Oliveira, P., Os Despojos da Aliança. A Grã-Bretanha e a questão colonial portuguesa, 1945-1975, Lisboa, Tinta da China, 2007.Pinto, A. C., O Fim do Império Português. A Cena Internacional, a Guerra Colonial, e a Descolonização, 1961-1975, Lisboa, Livros Horizonte, 2001.Rodrigues, L. N., Kennedy-Salazar: a Crise de Uma Aliança. As Relações Luso-Americanas entre 1961 e 1963, Lisboa, Editorial Notícias, 2002.Teixeira, N. S., O Poder e a Guerra 1914-1918: objectivos nacionais e estratégias e políticas na entrada de Portugal na Grande Guerra, Lisboa, Ed. Estampa, 1996.Teixeira, N. S., ?Entre a África e a Europa: A Política externa Portuguesa, 1890-2000?, in A. C. Pinto (coord.), Portugal Contemporâneo, Lisboa, Dom Quixote, 2004, pp. 87-116.Telo, A., Portugal e a NATO: o reencontro da tradição atlântica, Lisboa, Edições Cosmos, 1996.
Bibliografia OpcionalAAVV, Portugal na Segunda Guerra Mundial. Contributos para uma reavaliação, Lisboa, Dom Quixote, 1989.Afonso, Aniceto e Gomes, Carlos de Matos, Guerra Colonial, Lisboa, Editorial Notícias, 2000.Alexandre, Valentim, ?A África no imaginário político português, séculos XIX-XX?, in Penélope, nº 15, 1995, pp. 38-52.Alexandre, Valentim, ?A descolonização portuguesa em perspectiva comparada?, in Manuela Franco (coord.), Portugal, os Estados Unidos e a África Austral, Lisboa, FLAD/IPRI, 2006.Alexandre, Valentim, Ideologia, economia e política: a questão colonial na implantação do Estado Novo, in Análise Social, XXVIII, 123-124, 1993, pp. 1117-1136.Alexandre, Valentim, ?Portugal em África, 1825-1974: uma perspectiva global", in Penélope, nº 11, 1993, pp. 53-66.Alexandre, Valentim, O Nacionalismo Imperial e a Partilha de África, in Francisco Bethencourt e Kirti Chaudhuri (dir.), História da Expansão Portuguesa. Volume IV, Do Brasil para África (1808-1930), Lisboa, Círculo de Leitores, 1998, pp. 112-142.Alexandre, Valentim, O Roubo das Almas. Salazar, a Igreja e os Totalitarismos (1930-1939), Lisboa, Publicações Dom Quixote, 2006.Alexandre, Valentim, Velho Brasil, Novas Áfricas. Portugal e o Império (1808-1975), Porto, Edições Afrontamento, 2000.Alípio, Elsa S., Salazar e a Europa: história da adesão à EFTA, Lisboa, Livros Horizonte, 2006.Amaral, Diogo F. do, A Tentativa Falhada de um Acordo Portugal-EUA sobre o Futuro do Ultramar Português, Coimbra, 1994.Andresen-Leitão, Nicolau, Estado Novo - Democracia e Europa (1947-1986), Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais, 2007.Antunes, José F., Nixon e Caetano. Promessas e Abandono, Lisboa, Difusão Cultural, 1992.Antunes, José F., Portugal na guerra do petróleo. Os Açores e as vitórias de Israel, Lisboa, Edeline, 2000.Barroso, Luís, Salazar e Ian Smith. O apoio de Portugal à Rodésia (1964-1969), Lisboa, Instituto Diplomático, 2009.Bègue, Sandrine, La Fin de Goa et de l'Estado Português da Índia, Lisboa, Instituto Diplomático, 2007.Bethencourt, Francisco e Chaudhuri, Kirti (dir.), História da Expansão Portuguesa. Volume IV, Do Brasil para África (1808-1930), Lisboa, Círculo de Leitores, 1998.Bethencourt, Francisco e Chaudhuri, Kirti (dir.), História da Expansão Portuguesa. Volume V. Último Império e Recentramento (1930-1998), Lisboa, Círculo de Leitores, 1999.Bruneau, Thomas C., ?As Dimensões Internacionais da Revolução Portuguesa: Apoios e Constrangimentos no Estabelecimento da Democracia?, Análise Social, nº18, 72/73/74, 1982.Bruneau, Thomas C., ?Out of África into Europe: an Analysis of Portuguese foreign policy?, International Journal 32(2), 1977, pp. 288-314.Caetano, Marcelo, Portugal e a internacionalização dos problemas africanos, Lisboa, Ática, 1971.Cann, John P., Contra-Insurreição em África. O modo português de fazer a guerra, 1961-1974, Lisboa, Edições Atena, 1998.Carvalho, Thiago, Do Lirismo ao Pragmatismo. A dimensão Multilateral das Relações Luso-Brasileiras, Lisboa, Colecção Biblioteca Diplomática do MNE - Série D, Ministério dos Negócios Estrangeiros, 2009.Castaño, David, Paternalismo e Cumplicidade. As relações luso-britânicas de 1943 a 1949, Lisboa, Associação dos Amigos do Arquivo Histórico-Diplomático, 2006.Castelo, Claudia, O Modo Português de Estar no Mundo. O Luso-Tropicalismo e a Ideologia Colonial Portuguesa (1933-1961), Lisboa, Edições Afrontamento, 1998.Castilho, José T., A ideia de Europa no Marcelismo (1968-74), Lisboa, Colecção Parlamento, 2000.Castro, Francisco, ?A CEE e o PREC?, Penélope, nº26, 2002.Castro, Francisco, O pedido de Adesão de Portugal às Comunidades Europeias. Aspectos político-diplomáticos, Cascais, Principia, 2010.Cervelló, Josep Sánchez, A Revolução Portuguesa e a sua influência na transição espanhola (1961-1976), Lisboa, Assírio e Alvim, 1993.Clarence-Smith, Gervaise, O Terceiro Império Português (1825-1975), Lisboa, Teorema, s.d.Correia, Pezarat, ?Portugal na hora da descolonização?, António Reis (ed.), Portugal Contemporâneo, vol. VI, (1974-1992), Lisboa, Publicações Alfa, 1992, pp. 117-169.Costa, Fernando, Portugal e a Guerra Anglo-Boer. Política Externa e Opinião Pública (1899-1902), Lisboa, Edições Cosmos, 1998. Cruz, Duarte I., Estratégia Portuguesa na Conferencia de Paz, 1918-1919, Lisboa: FLAD, 2010.Eisfeld, Rainer, ?Influências Externas sobre a Revolução Portuguesa: O Papel da Europa Ocidental?, em Eduardo Ferreira e Walter C. Opello Jr., Conflitos e Mudanças em Portugal: 1974-1984, Lisboa, Teorema, 1985.Faizullaev, Alisher, ?Diplomacy and Self?, in Diplomacy & Statecraft, 17:3, pp. 497-522.Fernandes, Moisés S., Macau na Política Externa Chinesa, 1949-1979, Lisboa, Impresa de Ciências Sociais, 2006.Ferreira, J. Medeiros, ?International Ramifications of the Portuguese Revolution?, in Lawrence Graham and Douglas Wheeler (eds.), In Search of Modern Portugal. The Revolution and Its Consequences, The University of Wisconsin Press, Madison, 1983, pp. 287-295.Ferreira, J. Medeiros, Um século de problemas. As relações luso-espanholas da União Ibérica à Comunidade Europeia, Lisboa, Livros Horizonte, 1989.Ferreira, J. Medeiros, Portugal na Conferência de Paz ? Paris, 1919, Lisboa, Quetzal, 1992Ferreira, J. Medeiros, ?Características históricas da política externa portuguesa entre 1890 e a entrada na ONU?, in Política Internacional, Lisboa, nº 6, 1993, pp. 113-156.Ferreira, J. Medeiros, História de Portugal. Volume VIII. Portugal em Transe (1974-1985), Lisboa, Círculo de Leitores, 1993.Ferreira, J. Medeiros, "Os Militares no Poder e as Reacções Internacionais", in Revista de História das Ideias, Vol. 16, 1994, pp. 487-506.Ferreira, J. Medeiros, ?Os regimes políticos em Portugal e a organização internacional da Europa?, in Política Internacional, Lisboa, nº 11, 1995, pp. 5-39.Ferreira, José Medeiros, Portugal na Conferência de Paz, Paris 1919, Lisboa, Quetzal Editores, 1992.Ferreira, J. Medeiros, Cinco Regimes na Política Internacional, Lisboa, Editorial Presença, 2006.Ferreira, M. Ennes, ?Relações entre Portugal e África de língua portuguesa: comércio, investimento e dívida (1973-1994)?, in Análise Social, vol. XXIX (129), 1994, pp. 1071-1121.Fonseca, Ana Mónica, ?The Federal Republic of Germnany and the Portuguese Transition to Democracy (1974-1976),? Journal of European Integration History 15, n.º 1 (2009): 35-56.Fonseca, Ana Mónica, A Força das Armas: o apoio da República Federal da Alemanha ao Estado Novo (1958-1968), Lisboa, Instituto Diplomático, 2007.Fraga, Luís Alves, Do Intervencionismo ao Sidonismo. Os dois segmentos da política de guerra na 1.ª República. 1916-1918, Coimbra, Imprensa da Universidade de Coimbra, 2010.Gama, Jaime, ?A adesão de Portugal às Comunidades Europeias?, in Política Internacional, nº 10, 1994-95.Gaspar, Carlos, ?Organização das Nações Unidas (ONU)?, in António Barreto e Maria Filomena Mónica (coord.), Dicionário de História de Portugal, Suplemento, Vol. 8, Lisboa, Livraria Figueirinhas, 2000, p. 672.Gifford, Prosser e Louis, William Roger (eds.), Decolonization and African Independence: The Transfers of Power 1960-1980, New Haven CT, Yale University Press, 1987.Gleijeses, Piero, Conflicting Missions. Havana, Washington, and Africa, 1959-1976, The University of North Carolina Press, Chapel Hill and London, 2002.Gomes, Bernardino e Sá, Tiago M. de, Carlucci vs. Kissinger. Os EUA e a Revolução Portuguesa, Lisboa, Dom Quixote, 2008.Gómez, Hipólito de la Torre, Na Encruzilhada da Grande Guerra. Portugal-Espanha, 1913-1919, Lisboa, Editorial Estampa, 1998.Gómez, Hipólito de la Torre, Do ?Perigo Espanhol? à Amizade Peninsualar. Portugal-Espanha, 1919-1930, Lisboa, Editorial Estampa, 1998.Goméz, Hipólito de la Torre, A Relação Peninsular na Antecâmara da Guerra Civil de Espanha (1931-1936). Lisboa: Edições Cosmos, 1998.Guevara, Gisela, As Relações entre Portugal e a Alemanha em torno de África: Finais do Século XIX e Inícios do Século XX. Lisboa: Instituto Diplomático, 2006.Herr, Richard (ed.), The New Portugal: Democracy and Europe, University of California at Berkeley, 1992.Hogan, Michael, ?The Next Big Thing: The Future of Diplomatic History in a Global Age?, in Diplomatic History, Vol. 28, No. 1, 2004, pp. 1-22.Hunt, Michael H., ?Ideology?, in Michael Hogan e Thomas Paterson (eds.), Explaining the History of American Foreign Relations, 2ª edição, Cambridge University Press, 2004, pp. 221-240.Iriye, Akira in Michael Hogan e Thomas Paterson (eds.), Explaining the History of American Foreign Relations, 2ª edição, Cambridge University Press, 2004, pp. 241-256Jackson, Peter, ?Pierre Bourdieu, the ?cultural turn? and the practice of international history?, Review of International Studies (2008), 34, 155?181.Janeiro, Helena P., Salazar e Pétain. Relações Luso-Francesas durante a II Guerra Mundial (1940-44), Lisboa, Edições Cosmos, 1998.Jerónimo, Miguel Bandeira, A Missão "Civilizadora" do Colonialismo Português 1870-1930, Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais, 2009.Lobo, Marina Costa e Magalhães, Pedro, "Da Terceira Vaga à Terceira Via: A Europa e os Socialistas Portugueses (1974-1999), in Política Internacional, nº 23, 2001, pp. 53-66.Louçã, António, ?A diplomacia salazarista e as propostas de partilha colonial", in História, Lisboa, Ano XIX, nº 34, 1997, pp. 4-13.Louçã, António, Hitler e Salazar. Comércio em tempos de guerra, Lisboa, Terramar, 2000.Lucena, Manuel de, ?Franco Nogueira: os meandros de uma fidelidade?, in Análise Social, vol. XXXVI (160), 2001, pp. 863-891.MacDonald, Scott, European Destiny, Atlantic Transformations: Portuguese Foreign Policy under the Second Republic, 1974-1992, New Brunswick, 1993.MacQueen, Norrie, ?Portugal's First Domino: `Pluricontinentalism' and Colonial War in Guiné-Bissau, 1963-1974?, in Contemporary European History, 8, 1999.MacQueen, Norrie, ?Belated Decolonization and UN Politics against the Backdrop of the Cold War. Portugal, Britain, and Guinea-Bissau?s Proclamation of Independence, 1973?1974?, in Journal of Cold War Studies, Vol. 8, No. 4, Fall 2006, pp. 29?56.Magalhães, J. Calvet de, Portugal e as Nações Unidas. A Questão Colonial (1955-1974), Lisboa, 1996.Magalhães, José Calvet de, ?Portugal e a Integração Europeia?, in Estratégia, nº 4, 1987-1988.Magalhães, José Calvet de, Álvaro de Vasconcelos e Joaquim Ramos Silva, Portugal, Paradoxo Atlântico. Diagnóstico das Relações Luso-Americanas, Fim de Século Edições, 1993.Magone, José, ?A integração europeia e a construção da democracia portuguesa?, in Penélope. Fazer e Desfazer a História, nº 18, 1998, pp. 123-163.Marcos, Daniel, Salazar e de Gaulle: a França e a Questão Colonial Portuguesa (1958-1968), Lisboa, Instituto Diplomático, 2007.Marcos, Daniel, ?A política externa portuguesa do Ultimato à transição para a Democracia: uma perspectiva bibliográfica?, in Relações Internacionais (em vias de publicação, texto manuscrito gentilmente cedido pelo autor).Marques, A.H. de Oliveira, O Império Africano, 1890-1930, Lisboa, Editorial Estampa, 2001.Marques, Isabel P., Das Trincheiras com Saudade. A vida quotidiana dos militares portugueses na Primeira Guerra Mundial, Lisboa, Esfera dos Livros, 2008.Martins, Fernando (coord.) Política Externa e Política de Defesa em Portugal. Do Final da Monarquia ao Marcelismo, Évora, CIDEHUS, 2002.Martins, Fernando, ?A Política externa do Estado Novo, o Ultramar e a ONU, 1955-1968?, in Penélope, nº 18, 1998.Maxwell, Kenneth, A construção da democracia em Portugal, Lisboa, Editorial Presença, 1999.Menezes, Filipe R., União Sagrada e Sidonismo. Portugal em Guerra, 1916-1918, Lisboa, Cosmos, 2000.Menezes, Filipe R., ?O impacto da Primeira Guerra Mundial no sistema político português?, in Manuel Baiôa (ed.), Elites e Poder. A Crise do Sistema Liberal em Portugal e Espanha (1918-1931), Lisboa, Edições Colibri ? CIDEHUS-UE, 2004, pp. 421-446.Menezes, Filipe R., ?A paz e o Tratado de Versalhes?, in Fernando Rosas e Maria Fernanda Rollo, História da Primeira República Portuguesa, Lisboa, Tinta da China, 2009, pp. 397-406.Meneses, Filipe R., Salazar. Uma biografia política, Lisboa, Dom Quixote, 2009.Moita, Maria Isabel, ?Portugal perante a política do apartheid: a visão da diplomacia portuguesa?, in Penélope. Revista de História e Ciências Sociais, nº 22, 2000, pp. 7-34.Morais, João & Violante, Luís, Contribuição para uma Cronologia dos Factos Económicos e Sociais. Portugal, 1926-1985, Lisboa, Livros Horizonte, 1986.Oliveira, César de, Portugal e a Segunda República de Espanha, 1931-1936, Lisboa, Perspectivas e Realidades, 1985.Oliveira, César de, Salazar e a Guerra Civil de Espanha, Lisboa, Edições "O Jornal", 1987.Oliveira, César, "Oliveira Salazar e a Política Externa Portuguesa", in Fernando Rosas e Brandão de Brito (coord.), Salazar e o Salazarismo, Lisboa, Dom Quixote, 1989, pp. 73-99.Oliveira, César, Portugal dos quatro cantos do mundo à Europa. A Descolonização, 1974-1976, Lisboa, 1996.Oliveira, Pedro A., Armindo Monteiro. Uma Biografia Política (1896-1955), Venda Nova, Bertrand Editora, 2000.Oliveira, Pedro A. de, ?Portugal Perante a Crise Italo-Abissina?, in Ler História, nº 42, 2002, pp. 5-28.Oliveira, Pedro, ?A Política Externa?, in Fernando Rosas e Pedro Oliveira (coordenação), A Transição Falhada. O Marcelismo e o fim do Estado Novo (1968-1974), Lisboa, Notícias Editorial, 2004, pp. 303-337.Pereira, Pedro Cantinho, Portugal e o Início da Construção Europeia (1947-1953), Lisboa, Instituto Diplomático, 2006.Pimenta, F. Tavares, Angola, os Brancos e a Independência, Porto, Edições Afrontamento, 2008.Pinto, António C. e Nuno S. Teixeira (org.), A Europa do Sul e a Construção da União Europeia 1945-2000, Lisboa, ICS, 2005.Ramos, Rui, ?A Revolução Republicana de 1910 e a Política Externa Portuguesa?, em João Marques Almeida e Rui Ramos (coord.) Revoluções, Política Externa e Política de Defesa em Portugal, Séc. XIX-XX, Lisboa: Edições Cosmos, 2008, pp. 55-94.Ramos, Rui, D. Carlos. Lisboa, Temas & Debates, 2007.Ramos, Rui (coord.), Sousa, Bernardo V. e Monteiro, Nuno G., História de Portugal, Lisboa, Esfera dos Livros, 2009.Redondo, J. C. Jiménez, Franco e Salazar. As relações Luso-Espanholas durante a guerra fria, Lisboa, Assírio e Alvim, 1996.Reis, Bruno C., Salazar e o Vaticano, Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais, 2006.Reynolds, David, ?International History, the Cultural Turn and the Diplomatic Twitch?, in Cultural and Social History, 2006, 3, pp. 75-91.Rodrigues, Luís N., ?As Negociações que Nunca Acabaram: a Renovação do Acordo das Lajes em 1962?, in Penélope. Revista de História e Ciências Sociais, nº 22, 2000, pp. 53-70.Rodrigues, Luís N. e Oliveira, Pedro, ?O Estados Unidos e a Grã Bretanha perante a crise do Estado Novo em 1961. Documentos Diplomáticos?, in Política Internacional, nº 23, 2001, pp. 145-216.Rodrigues, Luís N., ?A Solidão na política externa portuguesa no início da década de 60: o caso dos Estados Unidos?, in Fernando Martins (ed.), Política Externa e Política de Defesa em Portugal. Do Final da Monarquia ao Marcelismo, Évora, CIDEHUS, 2001, pp. 189-224.Rodrigues, Luís N., "Os Estados Unidos e a Questão de Goa em 1961", in Ler História, nº 42, 2002, pp. 61-90.Rodrigues, Luís N., ?A Diplomacia Portuguesa no início das Guerras Coloniais?, in Zília O. de Castro (coord.), Diplomatas e Diplomacia: Retratos, Cerimónias e Práticas, Lisboa, Livros Horizonte, 2002, pp. 69-100.Rodrigues, Luís N., ?O Congresso dos Estados Unidos e a Revolução Portuguesa de 1974?, in Arquivos da Memória, nº. 12/13, pp. 83-112, 2002Rodrigues, Luís N., ?Os Estados Unidos e a Questão de Goa em 1961?, in Ler História, nº 42 (2002), pp. 41-90.Rodrigues, Luís N., ?George Kennan e as negociações luso-americanas sobre os Açores?, in Relações Internacionais nº 4, 2004, pp. 53-63.Rodrigues, Luís N., No Coração do Atlântico: os Estados Unidos e os Açores (1939-1948), Lisboa, Prefácio Editora, 2005.Rodrigues, Luís N., ?About-Face: The United States and Portuguese colonialism in 1961?, in E-Journal of Portuguese History, Volume 2, number 1, Summer 2004.Rodrigues, Luís N., ?'Today's Terrorist is Tomorrow's Statesman': the United States and Angolan Nationalism in the Early 1960s?, in Portuguese Journal of Social Science, Volume 3, Number 2, 2004, pp. 115-140.Rodrigues, Luís N., ?George Ball em Lisboa: os Estados Unidos e o Problema Colonial Português em 1963?, in Ler História, nº 47 (2004), pp. 125-143.Rodrigues, Luís N., ?Missão Impossível: o Plano Anderson e a Questão Colonial Portuguesa em 1965?, in Relações Internacionais, nº 1, Março de 2004, pp. 99-112.Rodrigues, Luís N., Iva Delgado, David Castaño (coord.), Portugal e o Atlântico: 60 anos dos Acordos dos Açores, Lisboa, CEHCP, 2005.Rodrigues, Luís N., ?Da Criação da UNESCO à Adesão de Portugal (1946-1965)?, in Relações Internacionais, nº 12, 2006, pp. 167-181.Rodrigues, Luís N. (coord.), Regimes e Império: As Relações Luso-Americanas no Século XX, Lisboa, IPRI/Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, 2006. Rodrigues, Luís N., ?Os Estados Unidos e a Questão Colonial Portuguesa na ONU (1961-1963)?, in Manuela Franco (coord.), Portugal, os Estados Unidos e a África Austral, Lisboa, IPRI/Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, 2006, pp. 61-100.Rodrigues, Luís N. (coord.), Franklin Roosevelt e os Açores nas Duas Guerras Mundiais, Lisboa, Fundação Luso-Americana, 2008.Rodrigues, Luís N., ?Crossroads of the Atlantic: Portugal, The Azores and The Atlantic Community (1943-57)?, in Valerie Aubourg, Gérard Bossuat e Gilles Scott-Smith (eds.), European Community, Atlantic Community?, Paris, Éditions Soleb, 2008, pp. 456-467.Rodrigues, Luís N., ?Azores or Angola? Military Bases and Self-Determination During the Kennedy Administration?, in Luís Nuno Rodrigues e Sergiy Glebov (eds.), Military Bases: Historical Perspectives, Contemporary Challenges, Amesterdão, IOS Press, 2009, pp. 68 ? 80. Rodrigues, Luís N., ?O crepúsculo da era Salazar: os Estados Unidos e a ascensão de Marcelo Caetano?, in José Vicente Serrão, Magda de Avelar Pinheiro e Maria de Fátima Sá e Melo Ferreira (org.), Desenvolvimento Económico e Mudança Social. Portugal nos últimos dois século, Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais, 2009, pp. 563-580.Rodrigues, Luís N., ?António de Spínola e a Descolonização Portuguesa?, in Luís N. Rodrigues, Spínola, Lisboa, Esfera dos Livros, 2010, pp. 351-469.Rollo, Fernanda, Portugal e o Plano Marshall. Da rejeição à solicitação da ajuda financeira norte-americana (1947-1952), Lisboa, Editorial Estampa, 1994. Rollo, Fernanda, Portugal e a Reconstrução Económica do Pós-Guerra. O Plano Marshall e a economia portuguesa dos anos 50, Lisboa: Instituto Diplomático, 2007.Rosas, Fernando (coord.), Nova História de Portugal. Vol. XII. Portugal e o Estado Novo (1930-1960), Lisboa, Editorial Presença, 1992.Rosas, Fernando (coord.), Portugal e a Guerra Civil de Espanha, Lisboa: Edições Colibri, 1998.Rosas, Fernando e Oliveira, Pedro (coord.), A Transição Falhada. O Marcelismo e o fim do Estado Novo (1968-1974), Lisboa, Notícias Editorial, 2004.Rosas, Fernando, ?Estado Novo, império e ideologia colonial?, in Revista de História das Ideias, Vol. 17, Coimbra, 1995, pp. 19-32.Rosas, Fernando, História de Portugal. Volume VII. O Estado Novo (1926-1974), Lisboa, Círculo de Leitores, 1994.Rosas, Fernando, O Salazarismo e a Aliança Luso-Britânica. Estudos sobre a política externa do Estado Novo nos anos 30 e 40, Lisboa, Fragmentos, 1988.Rosas, Fernando, Portugal entre a Paz e a Guerra. Estudo do impacte da II Guerra Mundial na economia e sociedade portuguesas (1939-1945), Lisboa, Editorial Estampa. 1990.Sá, Tiago M., Os Estados Unidos e a Democracia Portuguesa (1974-1976), Lisboa, Instituto Diplomático, 2009.Samara, M. Alice, ?A Política Externa e a Política de Defesa: do 5 de Outubro ao Sidonismo?, in Política Externa e Política de Defesa em Portugal. Do Final da Monarquia ao Marcelismo, Évora, CIDEHUS, 2002.Samuels, Michael A. e Haykin, Stephen M., ?The Anderson Plan: an American Attempt to Seduce Portugal Out of Africa?, Orbis 23 (3), 1979, pp. 649-669.Schneidman, Witney W., Confronto em África, Washington e a Queda do Império Colonial Português, Lisboa, Tribuna da História, 2005.Schweizer, Karl W. e Schumann, Matt J., ?The Revitalization of Diplomatic History: Renewed Reflections?, in Diplomacy & Statecraft, nº19:2, pp. 149-186.Shubin, Vladimir, The Hot Cold War. The USSR in Southern Africa, Pluto Press, London, 2008.Silva, A.E. Duarte, ?Salazar e a política colonial do Estado Novo: o Acto Colonial (1930-1951)?, in Fernando Rosas e J. M. Brandão de Brito (org.), Salazar e o Salazarismo, Lisboa, Publicações Dom Quixote, 1989, pp. 103-144.Silva, A. E. Duarte, ?O Litígio entre Portugal e a ONU (1960-1974)?, in Análise Social, nº 130, 1995, pp. 5-50.Smith, Thomas W., History and International Relations, London, Routledge, 1999Souto, Amélia N. de, Caetano e o Ocaso do ?Império?. Administração e Guerra Colonial em Moçambique durante o Marcelismo (1968-1974), Porto, Edições Afrontamento, 2007.Stocker, Maria M., Xeque-Mate a Goa, Lisboa, Temas e Debates, 2005. Teixeira, Nuno S., ?Política externa e política interna no Portugal de 1890: o Ultimatum Inglês?. Análise Social 23 (98), 1986, pp. 687-719.Teixeira, Nuno S., O Ultimatum Inglês. Política externa e política Interna no Portugal de 1890, Lisboa, Alfa, 1990.Teixeira, Nuno S., ?Da Neutralidade ao Alinhamento: Portugal na Fundação do Pacto do Atlântico?, in Análise Social, vol. XXVIII (120), 1993 (1º).Teixeira, Nuno S., ?Portugal e a NATO: 1949-1989?, in Análise Social, vol. XXX (133), 1995, pp. 803-818.Teixeira, Nuno S. (coord.), Portugal e a Guerra. História das intervenções militares portuguesas nos grandes conflitos mundiais, séculos XIX e XX, Lisboa, Edições Colibri, 1998. Teixeira, Nuno S., ?História, Teoria das Relações Internacionais e História das Relações Internacionais: uma reflexão epistemológica?, in Cultura. Revista de História e Teoria das Ideias, Vol. XI/1999, IIª Série, pp. 71-82. Teixeira, Nuno S., ?Portugal e a Guerra Civil de Espanha?, in Teixeira, Nuno S. e Barata, Manuel Themudo, Nova História Militar Portuguesa, Volume IV, Lisboa, Círculo de Leitores, 2003, pp. 35-45.Teixeira, Nuno S., ?25 de Abril e a política externa portuguesa?, in Relações Internacionais, nº 1, 2004, pp. 5-12.Teixeira, Nuno S. e António C. Pinto (org.), Portugal e a Integração Europeia, 1945-1986, Lisboa, Círculo de Leitores, 2007.Teixeira, Nuno S. (coord.), The International Dimensions of Democratization: Comparative Perspectives, Londres: Routledge, 2008.Telo, António, Portugal na Segunda Guerra (1941-1945), vols. I e II, Lisboa, Vega, 1991.Telo, António J., Os Açores e o Controlo do Atlântico (1898/1948), Lisboa, Edições Asa, 1993.Telo, António J., ?As Guerras de África e a Mudança nos Apoios Internacionais de Portugal?, in Revista de História das Ideias, Vol. 16, 1994, pp. 347-369.Telo, António J., Economia e Império no Portugal Contemporâneo, Lisboa, Cosmos, 1994.Telo, António J., ?A Europa e a Questão Alemã: uma visão de longo prazo?, in Política Internacional, n.º 13, 1996, pp. 123-152.Telo, António, ?Política Externa?, in Fernando Rosas e J.M. Brandão de Brito (dir.), Dicionário de História do Estado Novo, Volume II, Lisboa, Círculo de Leitores, 1996, pp. 769-776.Telo, António J., "O Fim do Ciclo Africano do Império", in Portugal na Transição do Milénio, Lisboa, Fim de Século, 1998, pp. 327-355.Telo, António J., ?As Relações Internacionais da Transição?, in Brito, J.M. Brandão de (coord.), Do marcelismo ao fim do império. Revolução e Democracia, Lisboa, Editorial Notícias, 1999, pp. 225-267.Telo, António J., A Neutralidade Portuguesa e o Ouro Nazi, Lisboa, Quetzal, 2000.Telo, António J., ?Portugal e o Mundo?, in História Contemporânea de Portugal. Do 25 de Abril à Actualidade, Lisboa, Editorial Presença, 2008, pp. 147-272.Telo, António J., ?A República e o Mundo?, in Primeira República I. Do sonho à realidade, Lisboa, Editorial Presença, 2010, pp. 229-298.Telo, António J., ?Treze Teses sobre a disfunção social ? Portugal no sistema internacional?, in Análise Social, 142 (1997), pp. 649-683. Telo, António J. e Gómez, Hipólito de la Torre, Portugal e Espanha nos sistemas internacionais contemporâneos. Lisboa, Edições Cosmos, 2000.Trachtenberg, Marc, The Craft of International History. A guide to Method, Princeton, Princeton University Press, 2006.Von Peter, Felicitas, ?Apanhados de surpresa? A embaixada Alemã e o Acordo dos Açores?, in Penélope. Revista de História e Ciências Sociais, nº 22, 2000, pp. 35-51.Wagner, Tilo, ?Portugal e a RDA durante a Revolução dos Cravos?, Relações Internacionais, nº 11, Setembro 2006.Westad, Odd Arne, The Global Cold War, Cambridge, Cambridge University Press, 2007.Wiesner-Hanks, Merry, ?World History and the History of Women, Gender, and Sexuality?, Journal of World History, Vol. 18, No. 1, 2007, pp. 53-67.Wheeler, Dougals, ?Estado Presente de Tranquilidade Posto em Causa: Portugal Observado e Analisado no Contexto Internacional de 1958-1959?, in Iva Delgado, Carlos Pacheco and Telmo Faria (ed.), Humberto Delgado. As Eleições de 58, Lisboa, 1998, pp. 448-471.Wheeler, Douglas, "The Price of Neutrality: Portugal, the Wolfram Question, and World War II", in Luso-Brazilian Review, XXIII, 1, Madison, 1986, pp. 107-127, e XXIII, 2, Madison, 1986, pp. 97-111.
Esta unidade curricular percorre o complexo processo de mudança que caracterizou o mundo nos seus impactos gerais, percorrendo os diversos campos da História: a sociedade, a economia, a política, as instituições, a cultura e as relações internacionais, numa perspetiva de história global, com atenção às dinâmicas ocorridas no Centro, mas também nas periferias. As novas ideias, formas e práticas são analisadas para o período de afirmação da globalização.
ProgramaCP1- Perspetivas teóricas sobre História e Globalização. O conceito e os tempos da globalização
CP2- Globalização e dinâmicas sociais.
CP3- Globalização, produção e mercados.
CP4- Globalização e Politica: afirmação e declínio do Estado-Nação. Políticas nacionais e políticas transnacionais.
CP5- Globalização e instituições transnacionais
CP6- Globalização e dinâmicas da cultura.
O estudante pode optar por duas modalidades alternativas: avaliação contínua ou exame final.A avaliação contínua compreende a:1- Realização de um trabalho individual, com apresentação oral em sala de aula (30%) e entrega final por escrito (60%).2- Acompanhamento regular dos trabalhos (10%).O exame final consiste numa única prova escrita com base na bibliografia da unidade curricular (100%).
BibliografiaDavid, S. (2005)?Globalization and the great convergence: rethinking world history in the long term?, Journal of World History,16,3,pp. 249?68.Held, David et al., eds. (1999)Global transformations.Politics, economics and culture, Oxford: BlackwellLECHNER, Frank J. e John Boli (eds.),The Globalization Reader,Oxford, Blackwell Publishing, 2ª ed., 2004Manning, Patrick (2003)Navigating World History:Historians Create a Global Past. New York:Palgrave MacmillanMcKeown Adam (2007)«Periodizing Globalization» History Workshop Journal 63, pp.218?30.Modelski, George, T. Devezas and William R. Thompson (ed) (2008), Globalization as evolutionary process. Modeling global change, New York, Routledhe MOYN, Samuel, The Last Utopia: Human Rights in History, Harvard, Harvard University Press, 2010PALMOWSKI, Jan, Oxford Dictionary of Contemporary World History, Oxford University Press, 200Sklar, Kis (1991), The social survey in Historical perspective, Cambridge University Press, Cambridge
Bibliografia OpcionalAlbrow, Martin (1996) The global age, Cambridge: Polity Press.Allen, R.C. (2009), The British Industrial Revolution in Global Perspective, Cambridge: Cambridge University Press.Allen, R.C. (2011), Global Economic History: A Very Short Introduction, Oxford: Oxford University Press.Baylis, John, (2014), The Globalization of World Politics: An Introduction to International Relations, editado por John Baylis,Steve Smith,Patricia Owens, Oxford Universitary Press.BENJAMIN, Thomas, The Atlantic World: Europeans, Africans, Indians and Their Shared History, 1400-1900, Cambridge, Cambridge University Press, 2009.Boomgaard, Peter and Marjolein 't Hart (2010) Globalization, Environmental Change, and Social History, Cambridge: Cambridge University Press.BLACK, Jeremy, Great Powers and the Quest for Hegemony. The World Order since 1500, Londres, Routledge, 2007.Braudel, F. (1986), A Dinâmica do Capitalismo, Lisboa, Teorema.Diamond, J. (1998), Guns, Germs and Steel: A short history of everybody for the last 13,000 years, English edition, London: Vintage.FILIPPI-CODACCIONI, A.M. et all.(1991),, Histoire du XX Siècle. Dictionnaire Politique, Économique, Culturel, Paris, Bordas.Gilbert Allardyce,(1990) ?Towards world history. American historians and the coming of the world history course?, Journal of World History, 1, 1, pp. 26?40.Hawkins, Mike, Social Darwinism in European and American Thought, 1860-1945, Cambridge University Press, Cambridge, 1997.HOBSBAWM, Eric, A Era dos Extremos. História Breve do Século XX (1914-1991), Lisboa, Presença, 1996.Jacks, David S., Christopher M. Meissner, Dennis Northrup (2010) Trade costs in the first wave of globalization, Explorations in Economic History 47 , pp. 127?141.Joll, James (1995), A Europa desde 1870, Lisboa, Dom QuixoteLandes, David S.(2005), A Riqueza e a Pobreza das Nações, Lisboa, Gradiva.LIGHTMAN, Bernard, MCOUAT, Gordon e STEWART, Larry, The Circulation of Knowledge Between Britain, India, and China: the Early-Modern World to the Twentieth Century, Leiden, Brill, 2013.Manning, Patrick (2003) Navigating World History: Historians Create a Global Past. New York: Palgrave MacmillanMazower, Mark (1998), Dark Continent. Europe's Twentieth Century, New York, Vintage Books.McKeown Adam (2007) 'Periodizing Globalization', History Workshop Journal 63, pp. 218?30.Milward, Alan S. The European rescue of the Nation State, Routledge and Keegan , Londres, (1992) 1995.NOUSCHI, Marc (1999), Breve Atlas Histórico do Século XX, Lisboa, Instituto Piaget.O?Brien, Patrick (2006). Historiographical traditions and modern imperatives for the restoration of global history. Journal of Global History, 1, pp 3-39.O'Rourke, Kevin H. and Jeffrey G. Williamson, Globalization and History. The Evolution of a Nineteenth-Century Atlantic Economy Pamuk , Sevket and Jeffrey G. Williamson, editors (2000), The Mediterranean Response to Globalization before 1950. London and New York: Routledge.RENN, Jürgen (ed.), Globalization of Knowledge in History, Max Planck Research Library for the History and Development of Knowledge, 2012.Steinmetz, G., Critical realism and historical sociology. Comparative Studies in Society and History, 40(1), 1998, 170?186.Roberts, J.M. (1999-2007), História do Século XX, vol. I e 2, Lisboa, Ed. Presença.SHAPIRO, Robert (2008), O Futuro. Uma Visão Global do Amanhã, Lisboa, Actual.Silva, Francisco Carlos Teixeira da (2004), Enciclopédia de Guerras e Revoluções do século XX, Rio de Janeiro, Elsevier.STIGLITZ, JOSEPH E., (2004) Globalização - A Grande Desilusão,Lisboa, TerramarVADNEY, T. E., The World since 1945, London, Penguin Books, 3ª ed., 1998.Wenzlhuemer, Roland, (2010) Globalization, communication and the concept of space in global history. Historical Social Research 35, 1, pp. 19-47-Wesseling, Henri (2009), Les Empires Coloniaux Européens, 1815-1919, Paris, Ed. GallimardWilliamson, Jeffrey (2006), Globalization and the Poor Periphery before 1950 , Massachusetts, MIT Press.WOLF, Eric R., Europe and the People Without History, Berkeley, University of California Press, 1982.Zara Steiner, The Lights that Failed: European International History, 1919-1933, Oxford, Oxford University Press, 2005
Contribuir para o desenvolvimento de competências e capacidades que possibilitem integrar conhecimentos teóricos, empíricos e metodológicos, bem como articular perspectivas com origem noutras ciências sociais, por forma a lidar com as questões históricas, culturais, sociais e políticas desta disciplina. Contribuir para o desenvolvimento de outras competências de carácter geral, tais como: capacidades de pesquisa pessoal e interpretação de textos e fontes; relacionamento da teoria com informação empírica; uso de teorias e métodos das ciências humanas e sociais na aplicação a questões concretas. Abertura à compreensão de diferentes formas de participação política e compreensão do seu papel histórico na construção das sociedades contemporâneas.
Programa- O que são os movimentos sociais? Definições, conceitos e ferramentas analíticas, emergência da disciplina;
- Relação entre movimentos e instituições, repertório de ação, recursos de mobilização e consequências dos movimentos sociais;
- Novos movimentos sociais, identidades coletivas e organizações de movimento;
- Evolução e multiplicação das abordagens: interacionismo, emoções e diferenciação de contextos;
- Os longos anos Sessenta: o ?Civil Right Movement?, a descolonização, os movimentos feministas e homossexuais, o movimento estudantil, o nascimento do moderno movimento ecologista;
- Movimentos sociais e democratização: a Europa do Sul e do Leste;
- Movimentos sociais na atualidade: novas tecnologias, mudanças nas formas de ação, ativismo digital, novos contextos;
- Metodologias de estudo dos movimentos sociais, exercícios e exemplos e casos de estudos.
AVALIAÇÃO CONTÍNUAAssistência (=+ 70% das aulas)Apresentação oral de grupo (40% da nota final)Elaboração de trabalho escrito (60% da nota final)Os tópicos das apresentações devem ser escolhidos entre os das aulas. O teste ou o texto escrito (à escolha do aluno) terá lugar durante a última aula. As perguntas ou o tópico para o texto serão fornecidas pela professora durante a aulaEXAME FINALTeste escritoMais informações em 'Avaliação' (no Repositório de Conteúdos do Fénix)
BibliografiaAccornero, Guya. 2016. The Revolution before the Revolution. Late Authoritarianism and Student Protest in Portugal. Oxford/New York: Berghahn BooksBosi, Lorenzo, Marco Giugni e Katrin Uba. 2016. The consequence of social movements. Cambridge University PressCerezales, Diego Palacios. 2003. O poder caiu na Rua. Estado e acções colectivas na revolução portuguesa. Lisboa: ICSdella Porta, Donatella, e Mario Diani. 1998 (nova edição, 2020). Social Movements: An introduction. Oxford : Blackwell Publishers della Porta, Donatella. 2014. ?Social Movement Studies and Methodological Pluralism: An Introduction. In Methodological Practices in Social Movement Research, by Donatella della Porta. Oxford University Press Fillieule, Olivier, e Guya Accornero. 2016. Social Movement Studies in Europe. The State of the Art. Oxford/New York Tarrow, Sidney. 1998. Power in movement : social movements and contentious politics. Cambridge: University Press
Bibliografia OpcionalAccornero, G. and Ramos Pinto P. (2015), ?Mild Mannered?? Protest and Mobilisation in Portugal in Times of Crisis?, West European Politics 38(3): 491-515 Accornero, Guya and Pedro, Ramos Pinto. 2020. ?Politics in Austerity: strategic interactions between social movements and institutional actors in Portugal, 2010-2015?. In Political Representation and Citizenship in Portugal From Crisis to Renewal, eds. by Marco Lisi; André Freire And Emmanouil Tsatsanis. Lanham: Rowman and Littlefield Accornero, Guya. 2017. The ?Mediation? of the Portuguese Anti-Austerity Protest Cycle. Media Coverage and its Impact?, in Media Representations of Anti-Austerity Protests in the EU: Grievances, Identities and Agency, ed. by Tao Papaioannou and Suman Gupta. Abingdon: Routledge, pp. 165-188 Accornero, Guya. 2019. ?I wanted to carry out the revolution?. Activist trajectories in Portugal from Dictatorship to Democracy?, Social Movement Studies 18(3): 305-323)Andretta, Massimiliano e Donatella della Porta. 2014. ?Surveying Protestors: Why and How?. In Methodological Practices in Social Movement Research, by Donatella della Porta. Oxford University Press Ard?ç, Nurullah. 2012. ?Understanding the 'Arab Spring': Justice, Dignity, Religion and International Politics?, Afro Eurasian Studies 1(1): 8-52Balsiger, Philip e Alexandre Lambelet. 2014. ?Participant Observation?. In Methodological Practices in Social Movement Research, by Donatella della Porta (ed.). Oxford University PressBeissinger, M. ??Conventional? and ?Virtual? Civil Societies in Autocratic Regimes?, Comparative Politics 49(3): 351-371Bosi, Lorenzo e Herbert Reiter. 2014. ?Historical methodologies: Archival Research and Oral History in Social Movement Research?. In Methodological Practices in Social Movement Research, by Donatella della Porta (ed.). Oxford University Press Bringel, Breno. 2011. ?A busca de uma nova agenda de pesquisa sobre os movimentos sociais e o confronto político: diálogos com Sidney Tarrow?, Política & Sociedade 10(18) Cardoso, Gustavo, Guya Accornero, Tiago Lapa e Joana Azevedo. 2017. ?Social Movements, participation and crisis in Europe?, in Europe?s crisis, ed. by Manuel Castells, Olivier Bouin, Joao Caraca, Gustavo Cardoso, John Thompson and Michel Wieviorka. Cambridge: Polity Press, pp. 405-427 Carvalho, Tiago Martin Portos. 2019. ?Alliance building and eventful protests: Comparing Spanish and Portuguese trajectories under the Great Recession?, Social Movement Studies Dean, Jonathan e Kristin Aune. 2015. ?Feminism Resurgent? Mapping Contemporary Feminist Activisms in Europe?, Social Movement Studies 14(4) della Porta, Donatella. 2014. ?In-Depth interviews?. In Methodological Practices in Social Movement Research, by Donatella della Porta (ed.). Oxford University Press della Porta, Donatella. 2014. ?Life Histories?. In Methodological Practices in Social Movement Research, by Donatella della Porta (ed.). Oxford University Press della Porta, Donatella. 2016. ?Mobilizing for Democracy: The 1989 Protests in Central Eastern Europe?. In Olivier Fillieule e Guya Accornero. 2016. Social Movement Studies in Europe. The State of the Art. Oxford/New York, pp. 37-54.Diani, Mario e Ivano Bison. 2004. ?Organizations, Coalitions, and Movements?, Theory and Society 33(3-4): 281-309 Doerr, Nicole e Noa Milman. 2014. ?Working with images?. In Methodological Practices in Social Movement Research, by Donatella della Porta (ed.). Oxford University Press Dolata, U. and J.F. Schrape. 2016. ?Masses, Crowds, Communities, Movements: Collective Action in the Internet Age?, Social Movement Studies 15(1): 1-18 Earl J, Kimport K. (2011). Digitally Enabled Social Change: Activism in the Internet Age. Cambridge: MIT Press Flesher Fominaya, C. (2014), ?Debunking Spontaneity: Spain's 15-M/Indignados as Autonomous Movement?, Social Movement Studies 14(2): 142-163 Ghaziani, Amin, Vera Taylor e Amy Stone. 2016. ?Cycles of Sameness and Difference in LGBT Social Movements?, Annual Review of Sociology 42(1), 165?183 Hutter, Swen.2014. ?Protest Event Analysis and Its Offspring?. In Methodological Practices in Social Movement Research, by Donatella della Porta. Oxford University PressJasper, James. 2015. ?Introduction. Players and Arenas Formerly Known as the State?. In Breaking Down the State. Protestors Engaged with Authorities, edited by James Jasper and Jan Duyvendak, 9-24. Amsterdam: Amsterdam University Press Joyce, M. ed. 2010. Digital Activism Decoded. The New Mechanics of Change. NYC: International Debate Education Association Klein, A. 2015. ?Vigilante Media: Unveiling Anonymous and the Hacktivist Persona in the Global Press?, Communication Monographs 82(3): 379-401 Lane, Jeffrey. 2016. ?The Digital Street: Na Ethnographic Study of Networked Street Life in Harlem?, American Behavioral Scientist 60(1): 43-58 Lee, Francis. 2018. ?Internet alternative media, movement experience, and radicalism: the case of post-Umbrella Movement Hong Kong?, Social Movement Studies 17(2): 219-233Lindekilde, Lasse. 2014. ?Discourse and Frame Analysis: In-Depth Analyisis of Qualitative Data in Social Movement Research?. In Methodological Practices in Social Movement Research, by Donatella della Porta. Oxford University Press Mattoni, Alice. 2017. ?A Situated Understanding of Digital Technologies in Social Movements. Media Ecology and Media Practice Approaches?. Social Movement Studies 16 (4): 494?505 McAdam, Adam. 1988. Freedom of Summer. New York : Oxford University PressMcDonald, K. 2015. ?From Indymedia to Anonymous: rethinking action and identity in digital cultures?, Information, Communication & Society 18(8): 968-928Milan, Stefania. 2014. ?The Ethics of Social Movement Reserch?. In Methodological Practices in Social Movement Research, by Donatella della Porta (ed.). Oxford University Press Mosca, Lorenzo. 2014. ?Methodological Practices in Social Movement Online Research?. In Methodological Practices in Social Movement Research. Oxford University Press, by Donatella della Porta (ed), pp. 398-417Neveu, Erik. 2016. ?The European Movements of ?68: Ambivalent Theories, Ideological Memories, and Exciting Puzzles?. In Olivier Fillieule e Guya Accornero. 2016. Social Movement Studies in Europe. The State of the Art. Oxford/New York, pp. 21-37.Owen, S. 2017. ?Monitoring social media and protest movements: ensuring political order through surveillance and surveillance discourse?, Social Identities Journal for the Study of Race, Nation and Culture 23(6): 688-700.Pichardo, Nelson A. 1997. ?New Social Movements: A Critical Review?, Annual Review of Sociology 23: 411-430 Poell, T. 2019. ?Social media, temporality, and the legitimacy of protest?, Social Movement Studies, DOI: 10.1080/14742837.2019.1605287 Polletta, Francesca, e James Jasper. 2001. ?Collective Identity and Social Movements?, Annual Review of Sociology 27: 283-305 Ramos Pinto, Pedro. 2013 Lisbon Rising. Urban Social Movements in the Portuguese Revolution, 1974-75. Manchester: Manchester University Press.Rootes, Chris. 1999. ?Environmental movements: From the local to the global?. Enviromental Politics 8(1): 1-12 Tejerina, Benjamin et al. (eds.) 2013. ?From indignation to occupation: a new wave of global mobilization?, special issue in Current Sociology 61(4)Tejerina, Benjamin. 2017. ?Los movimientos sociales en la Transición Política: herencias, singularidades y transformaciones de la movilización social en la década de 1970?, Debats Trmayne, M. 2014. ?Anatomy of Protest in the Digital Era: A Network Analysis of Twitter and Occupy Wall Street?, Social Movement Studies 13(1): 110-126 Van Ness, Justin e Erika Summers-Effler. 2018. ?Emotion in Social Movements?. In The Blackwell Companion to Social Movements, eds. by David Snow et al. (2º ed.). Hoboken: Wiley Jian, Chen et al. 2018. The Routledge Handbook of the Global Sixties Between Protest and Nation-Building. Abingdon: Routledge
O objectivo desta UC é o de facultar aos alunos uma visão ampla e contrastada de novas campos de pesquisa e de novas aproximações metodológicas à História Contemporânea através do contacto com conferencistas com pertenças institucionais diversificadas e experiências diferenciadas de investigação histórica.
ProgramaCiclo de Conferências acompanhado de debate
Processo de AvaliaçãoA avaliação baseia-se na elaboração de dois ensaios críticos sobre duas das conferências do ciclo a escolher pelos alunos.Cada ensaio representará 45% da nota final e a intervenção nas aulas representará 10%.
BibliografiaNão se aplica
Bibliografia OpcionalNão se aplica
O objectivo desta unidade curricular é apresentar e debater com os estudantes as bases para a realização de uma pesquisa em História, proporcionando informação e procedimentos úteis ao desenvolvimento de uma dissertação de mestrado ou de um trabalho de projecto de mestrado na área da História Moderna e Contemporânea.
ProgramaCP1-Planificação do trabalho científico
CP2- Temas, objectivos e problemáticas
CP3- A pesquisa da informação bibliográfica. O estado da arte
CP4- A pesquisa das fontes. O conceito de documento. A pesquisa heurística. A crítica do documento. Criticismo e hermenêutica
CP5- Metodologias e práticas historiográficas
CP6- História: narrativa, análise e interpretação
CP7- A apresentação dos resultados
CP8- Normas para a apresentação de dissertações de mestrado e de trabalhos de projecto no Departamento de História / Escola de Sociologia e Políticas Públicas do ISCTE ? IUL
Participação nas aulas (10%) e elaboração de um trabalho individual, temático e sintético, com apresentação oral (10 minutos) e debate na sala de aulas (30%) e entrega do trabalho por escrito no final das sessões de aulas (60%).
BibliografiaAróstegui, J. (1995). La investigación Histórica: Teoria y Método, Barcelona, CríticaBeaud, M.(1993),L'art de la thèse, Paris, La DécouverteBERLIN, Isaiah (1998),«O conceito de história científica» e «A inevitabilidade histórica» in A Busca do Ideal, Lisboa, Bizâncio, pp. 63-104 e 169-240Charle, Christophe, dir.(1993), Histoire Sociale/Histoire Globale?,Paris, Maison des Sciences de l?HommeFarge, Arlette (1997),Des lieux pour l?histoire, Paris, SeuilLe Goff, J. (1984),«Documento/Monumento», in Enciclopédia Einaudi, vol. I, Lisboa, INCM, pp. 95-104Mattoso, José (1988),A Escrita da História, Lisboa,EstampaPereira, Miriam Halpern (2005), «A História e as Ciências Sociais», Ler História, n.º 49, pp. 5-29Revel, Jacques, (dir.) (1996), Jeux d?échelles. La micro-analyse à l?expérience, Paris, Seuil/GallimardSTOREY, William Kelleher (2008), Writing History. A Guide for Students, Oxford e Nova York, Oxford UPVeyne, Paul (1987), Como se Escreve a História, Lisboa, Edições 70
Bibliografia OpcionalBloch, Marc (s.d.), Introdução à História, Lisboa, Europa AméricaBURKE, Peter (2004), What is Cultural History?, Cambridge, Polity PressCatroga, Fernando (2001), Memória, História e Historiografia, Coimbra, QuartetoCharle, Christophe (2002), «La storia sociale della Francia nel XIX secolo. Bilancio delle richerche recenti, Memoria e Ricerca, n.º 10, pp. 1122CHARTIER, Roger (1989), «Le monde comme représentation», Annales ESC, n.º 6, pp. 1505-1520DUBY, George, ed. (1986), História e Nova História, Lisboa, TeoremaEco, Umberto (1980), Como se faz uma tese em ciências humanas, Lisboa, PresençaGinzburg, Carlo (1992), Miti. Emblemi. Spie, Turim, EinaudiHespanha, António (2004), An introduction to 19th century Portuguese Constitutional and State History», E-JPH (Electronic Journal of Portuguese History, vol. 2, n.º 2. Ver: http://www.brown.edu/Departments/Portuguese_Brazilian_Studies/ejph/html/issue4/pdf/ahespanha.pdfHildesheimer, Françoise (1984), Les archives? Pourquoi ? Comment ?, Paris Éditions de l´ÉruditLAMBERT, Peter; SCHOFIELD, Phillip, eds. (2004), Making History. An introduction to the history and practices of a discipline, Londres e Nova York, RoutledgeLe Goff, Jacques (1984), «História», in Enciclopédia Einaudi, vol. I, Lisboa, Imprensa Nacional Casa da Moeda, pp. 158-259Lepetit, Bernard, dir. (1995), Les formes de l'expérience: une autre histoire sociale, Paris, Albin MichelMarques, A. H. de Oliveira (1981), Guia de História da I República Portuguesa, Lisboa, EstampaPereira, Miriam Halpern (1991), «Breves reflexões acerca da historiografia portuguesa no século XX», Ler História, 21, pp. 5-15Pereira, Miriam Halpern (1991), «A historiografia contemporânea sobre o século XIX», Ler História, 21, pp. 93-125Pinheiro, Magda (2006), «A Biografia em Portugal», Ler História, n.º 50, pp. 67-80Ribeiro, Fernanda (2003), O acesso à informação nos arquivos, 2 volumes, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian / Fundação para a Ciência e a TecnologiaSerra, João B. (1991), «Os estudos sobre o século XX na historiografia portuguesa do pós-guerra», Penélope, n.º 5Serrão, Joel, coord. (1984-1985), Roteiro de Fontes da História Portuguesa Contemporânea, 3 Volumes, Lisboa, Instituto Nacional de Investigação CientíficaTeixeira, Manuel C. (1993), «A História Urbana em Portugal: desenvolvimentos recentes», Análise Social, n.º 121, 1993, pp. 371-390
Concretização do projecto de tese: estudo das fontes, descrição e comentário dos documentos. Resultados da investigação e escrita.
ProgramaDebate e exposição de problemas encontrados no trabalho e na escrita.
Processo de AvaliaçãoNão há avaliação, apenas aconselhamento.
BibliografiaA fornecer a cada estudante
Bibliografia OpcionalA fornecer a cada estudante
Preparação do projecto de tese: Definição de problemáticas e conceitos,design da pesquisa tendente à conclusão da tese.Definição das fontes. Conceito de Estado da Arte.
ProgramaDo programa constam aulas de seminário de apresentação do plano tipo do projecto pelo professor e de apresentação pelos estudantes do design dos seus próprios projectos de tese. Debate e exposição de problemas encontrados no trabalho.
Programa (Inglês) The program contains classes for th
O projecto de tese é apresentado no seminário e discutido com o professor e os colegas. É posteriormente apresentado por escrito e avaliado.
BibliografiaA fornecer a cada estudante
Bibliografia OpcionalA fornecer a cada estudante
O Estágio tem como objetivos:
1. Proporcionar uma experiência de atuação profissional e de aplicação prática de conhecimentos e competências adquiridas ao longo do mestrado;
2. Estabelecer uma relação positiva entre formação, investigação e profissão.
1. Temática e problema de estágio
2. Plano de estágio
3. Quadro teórico e metodológico
4. Metodologia de investigação-ação colaborativa
5. Avaliação
6. Relatório
Relatório individual de estágio, que contém os seguintes elementos:a) Caracterização do contexto institucional (história, organização, políticas e serviços, atividades, estrutura orgânica e funcionamento);b) Enquadramento do local do estágio;c) Descrição das atividades desenvolvidas (funções, responsabilidades, agentes, processos de trabalho, metodologias utilizadas)d) Balanço crítico e teoricamente fundamentadoe) Bibliografia A UC não contempla a modalidade de avaliação por exame.
Bibliografia- Capucha, Luís (2008), Planeamento e Avaliação de Projetos. Guião Prático, Lisboa: ME/DGIDC- Courtney, Roger (2013), Strategic Management in the Third Sector, Basingstoke: Palgrave Macmillan- Della Porta, Donatella e Keating Michael (eds.) (2008) Approaches and Methodologies in the Social Sciences. A Pluralist Perspective, Cambridge: Cambridge University Press- Neves, José, Garrido, Margarida, Simões Eduardo (2008), Manual de Competências Pessoais, Interpessoais e Instrumentais. Teoria e Prática, Lisboa: Editora SÍLABO- Reeher, Gant e Mariani, Mack (2002), The Insider's Guide To Political Internships: What To Do Once You're In The Door, Nova Iorque: Basic Books- Sweitzer, H. Frederick e King, Mary A. (2014), The Successful Internship: Personal, Professional, and Civic Development in Experiential Learning, Belmont, CA: Brooks/Cole, Cengage Learning.
Bibliografia OpcionalOptativas recomendadas
O funcionamento das unidades curriculares optativas está sujeito a um n.º mínimo de inscrições.
Área temática Sociedade, Economia e Cidadania: (01984) Cultura Portuguesa Contemporânea ou (00774) Inventário e Interpretação Patrimonial
Área temática Relações Internacionais: (M8301) Nacionalismo e Etnicidade no Sistema Internacional ou (03508) Historia e Teoria das Relações Internacionais (lecionada em inglês).
Os estudantes podem, em contrapartida, optar por realizar um estágio curricular, no 1.º semestre do 2.º ano.
Objetivos
Os objetivos do Mestrado são desenvolver a capacidade dos estudantes de identificação, análise crítica e conceptualização dentro das principais temáticas da História Moderna e Contemporânea. Procura ainda reforçar a autonomia de investigação e capacidade de problematização historiográfica, criando um perfil académico e científico adequado à eventual frequência de estudos em 3º ciclo. O curso está estruturado de modo a potenciar a construção e consolidação de competências no âmbito da investigação e análise crítica da informação, para o desenvolvimento de atividade profissional nas mais variadas áreas, desde o turismo, o património à cultura, as relações internacionais, entre outros.
Acreditações