Filipa Pinho é socióloga e doutorada em sociologia pelo Iscte-Instituto Universitário de Lisboa. Os interesses de investigação têm incidido sobretudo nas migrações internacionais (emigração portuguesa e regresso de migrantes, imigração brasileira em Portugal, políticas de migração, refugiados) e, ultimamente, na habitação (colabora com o projeto LxHabidata). É, desde o ano letivo de 2019/2020, professora auxiliar convidada na Escola de Sociologia e Políticas Públicas (ESPP), e, atualmente, investigadora integrada no CIES, Iscte. Tem trabalhado como investigadora independente/consultora em projetos de tipo diverso. Alguns exemplos mais recentes: Education & Job Market Research (2024), Fundação Aga Khan; Plano Municipal para a Integração de Migrantes de Lisboa 2023-2026 (2024), DDS/CML; Empreender 2020 - Regresso de uma Geração Preparada (2017), da Fundação AEP; Integração e participação política de imigrantes (2015), da Agência Europeia para os Direitos Fundamentais (FRA); Support and Opposition to Migration in a Comparative Perspective (2017), projetos diversos no IPPS-Iscte e na PPLL, Lda (2017). Foi, entre janeiro de 2019 e setembro de 2021, investigadora de pós doutoramento no CES Coimbra, no projeto Experiências e Expectativas de Regresso dos Novos Emigrantes Portugueses: Reintegração e Mobilidades, no qual o CIES também participou. Foi investigadora auxiliar convidada nos projetos PandPAS e Below 10, no CIES_Iscte, em 2018. Anteriormente, foi coordenadora executiva do Observatório da Emigração desde a sua fundação, em janeiro de 2009, até 2013. Foi coordenadora de projetos e investigadora na Organização Internacional para as Migrações (em 2004, e em 2014). Também trabalhou, durante vários anos, em empresas nacionais e internacionais de estudos de mercado, como técnica de estudos de mercado.

Ana Maria Belchior é professora associada, com agregação, no Departamento de Ciências Políticas e Políticas Públicas do ISCTE-IUL (Instituto Universitário de Lisboa) em Lisboa e investigadora do CIES-IUL. Atualmente é coordenadora do Mestrado em Ciência Política, no ISCTE-IUL. Participou em vários projetos de investigação relacionados com temas como: de democracia e globalização, participação política, representação democrática, congruência política e promessas eleitorais e tomada de decisão. Publicou os resultados da pesquisa em livros e capítulos de livros e em diversas revistas nacionais e internacionais (por exemplo, Comparative Political Studies, International Political Science Review, Party Politics, Sociological Methods & Research, Journal of Contemporary European Studies, ou Journal of Legislative Studies).

Ana Mónica Fonseca é Professora Auxiliar do Departamento de História do Iscte e, desde 2022, diretora do Centro de Estudos Internacionais do Iscte. Desde janeiro de 2022 é Diretora do Mestrado em História Moderna e Contemporânea e foi, entre setembro de 2019 e setembro de 2023, Subdiretora do Mestrado em Estudos Internacionais na mesma instituição. É investigadora integrada do Centro de Estudos Internacionais do ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa (CEI-IUL), tendo sido membro eleito da sua Comissão Científica entre 2016 e 2022. Entre 2006 e 2015 foi assistente de investigação (2006-2011) e investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais da Universidade Nova de Lisboa (IPRI-NOVA). Doutorou-se em História Moderna e Contemporânea em 2011 no Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL) com uma tese intitulada "«É preciso regar os cravos!» A Social Democracia Alemã e a transição portuguesa para a democracia (1974-1976)", que recebeu a Menção Honrosa do Prémio Vitor de Sá de História Contemporânea 2012 e ainda a Menção Honrosa do Prémio Fundação Mário Soares-EDP 2012. A sua dissertação de mestrado em História das Relações Internacionais (ISCTE-IUL), que recebeu o Prémio Fundação Mário Soares em 2006, foi publicada em 2007: A Força das Armas: O apoio da República Federal da Alemanha ao Estado Novo (1958-1968) [Lisboa: MNE-ID, 2007]. As suas áreas de investigação centram-se nas transições para a democracia no Sul da Europa, nas relações luso-alemãs durante a Guerra Fria e na social-democracia europeia, e na promoção da democracia. Tem publicado regularmente em revistas nacionais e internacionais (Journal of European Integration History, Portuguese Journal of Social Sciences, Ler História, Relações Internacionais), e participou em diversos trabalhos coletivos.

Filipe Nunes é licenciado em Sociologia pelo ISCTE e doutorado em Ciências Sociais pela Universidade de Lisboa (ICS-UL). A sua experiência profissional passou pelo Instituto da Defesa Nacional e por funções de assessoria no Governo e na Assembleia da República. Entre 2019 e 2023 foi Conselheiro Técnico Principal na Missão Permanente de Portugal junto das Nações Unidas em Genebra, onde acompanhou de perto organizações como a União Interparlamentar e a Organização Internacional do Trabalho. Foi anteriormente docente convidado no ISCTE, NOVA-IMS e FCSH-UNL, nas áreas das Políticas Públicas, Ciência Política e Relações Internacionais, bem como investigador no Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa.  E autor de vários artigos sobre elites e mudança política, política internacional, comportamento eleitoral e políticas públicas nas seguintes publicações científicas: Sociologia; Sociologia, Problemas e Práticas; Análise Social; Portuguese Journal of Social Sciences; Relações Internacionais, Ler História; e Fórum Sociológico. É atualmente Vice-Presidente do IPPS-Iscte. 

Marcia Rangel Candido é Investigadora Integrada no Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES) e Professora Convidada no Mestrado de Ciência Política da Escola de Sociologia e Políticas Públicas (ESPP), ambos no Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE). Editora adjunta de DADOS, onde trabalha desde 2015, e moderadora de Humanidades do SciELO Preprints. Atuou como investigadora de pós-doutoramento no Programa de Pós-Graduação em Sociologia do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IESP-UERJ), com financiamento do Instituto Serrapilheira (2021-2022) e com Bolsa Faperj Nota 10 (2022-2024).  Recebeu o prêmio de melhor tese defendida no PPGCP/IESP-UERJ em 2022, instituição na qual concluiu doutorado e mestrado em Ciência Política. Graduada em Ciências Sociais pela UFRJ. Foi investigadora visitante na Universidade de Cambridge, com bolsa CAPES/PDSE, no Instituto Universitário de Lisboa (Iscte), na Universidade de Coimbra (UC), na Universidad Nacional de Cuyo (UNCuyo) e na Universidad Nacional de San Martín (UNSAM). Lecionou cursos na UFRJ, na UnB (como colaboradora de Flávia Biroli), no SESC-SP, no IRI-PUC-RIO e no IESP-UERJ. Colaborou em pesquisas da Associação Brasileira de Ciência Política (2020-2021) e da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (2022). No Encontro da ANPOCS, coordenou em 2023 e 2024 o GT Desigualdades de Gênero na Política - Perspectivas feministas e interseccionais, ao lado de Cristiano Rodrigues, Professor da UFMG. No âmbito da divulgação científica, contribui com o Nexo Políticas Públicas, o Gênero e Número e o Latinoamérica 21. Em 2018, fundou o projeto de construção coletiva Horizontes ao Sul, ganhador de menção honrosa no Prêmio ANPOCS de Divulgação Científica em Ciências Sociais. Foi também bolsista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) na elaboração de um mapeamento das iniciativas de popularização das Ciências Sociais no Brasil. É parte da Rede Brasileira de Mulheres Cientistas (RBMC), da Rede de Pesquisas em Feminismos e Política (RPFM) e da Red Politólogas. Participa de pesquisas sobre desigualdades na ciência, na política e no cinema brasileiro. No âmbito de intervenção e diálogo com a sociedade e o governo, em 2018 integrou como convidada especialista o Grupo de Trabalho de Diversidade de Gênero e Étnico-racial no Audiovisual, no Ministério da Cultura; e, em 2024, foi parte do Grupo de Trabalho Permanência Materna nas Instituições de Ensino Superior, promovido pelo Ministério da Educação. Participou, ainda, como especialista convidada em audiências públicas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal do Brasil. É autora do livro "Dois gêneros, duas histórias? A fundação da ciência política no Brasil", lançado pela EdUERJ. 

Tiago Fernandes (PhD European University Institute, Florence, 2009) is Professor of Political Science and Public Policy at the University Institute of Lisbon (ISCTE). He also directs the Varieties of Democracy Regional Center for Southern Europe and is a researcher at the Center for International Studies - ISCTE. He works on the politics of democracy, social movements and civil society, with a regional specialization on Southern Europe. Before coming to ISCTE, he was for twenty years in the faculty of Nova University of Lisbon, where he taught in the departments of sociology and political studies, was director of graduate studies and head of the department of political science and served in the directive board of the Portuguese Institute of International Relations (IPRI).  Selected publications: Neither Dictatorship, Nor Revolution. The Liberal Wing and the End of the Portuguese Dictatorship, Lisbon, D. Quixote / Assembleia da República (2006); Civil Society, Democracy, and Inequality: Cross-Regional Comparisons (1970s-2010s), Special Issue, Comparative Politics (2017) (co-edited); Late neoliberalism and its discontents: Comparing crises and movements in the European periphery, Palgrave-Macmillan, 2017 (co-authored); Memories and Movements. The Legacy of Democratic Transitions in Contemporary Anti-Austerity Protest, Oxford University Press, 2018 (co-authored); Forty-Five Years of Democracy in Portugal: Achievements and Prospects, Lisbon, Assembleia da República, 2020 (co-edited); Democratic Quality in Southern Europe: France, Italy, Greece, Portugal, and Spain, University of Notre Dame Press, Kellogg Series on Democracy and Development, 2024 (edited); and Portugal 1974-1975: Revolution, Counterrevolution, and Democracy, Lisbon, Francisco Manuel dos Santos Foundation, 2024. Together with Staffan Lindberg (Varieties of Democracy Institute - University of Gothenburg), he directs the project Varieties of Democracy in Southern Europe, which focuses on the causes and consequences of democratization in the region from the 1960s to the present and is funded by the Francisco Manuel dos Santos Foundation (https://www.v-dem.net/en/regional-centers/southern-europe/). He also coordinated the Portuguese team of the project Disobedient Democracy, led by Danijela Dolenec at the University of Zagreb and funded by the Swiss National Science Foundation, which looked at the causes and patterns of protest in the Southwest and Southeast regions of Europe (https://disdem.org/). He is also a non-resident fellow at the Center on Social Movement Studies (Scuola Normale Superiore, Florence). He was a visiting scholar at Princeton University, the Juan March Foundation (Madrid) and the Kellogg Institute for International Studies at the University of Notre Dame (USA) and is the recipient of the Gulbenkian Foundation award for the best article in the social sciences and the Best PhD Dissertation prize of the Portuguese Political Science Association. His current research focuses on the comparative analysis of civil society mobilization against authoritarian takeovers in 19th and early 20th centuries Southern Europe; the impact of social revolution on democracy and authoritarianism; and postcolonial transformations in lusophone Africa (with Olukunle Owolabi, Villanova University). Before starting his academic career, he took a BA in Sociology (minors in History and Philosophy) and an MPhil in Historical Sociology at Nova University of Lisbon and an MPhil in Social and Political Sciences at the European University Institute (Florence). He also passed the national examinations for the diplomatic service at the Portuguese Ministry of Foreign Affairs, where he briefly attended the attaché training course (1997).

Doutorado em Estudos Africanos, Vasco Martins é Professor Auxiliar do Iscte - Instituto Universitário de Lisboa) e investigador no Centro de Estudos Internacionais da mesma instituição. A sua investigação debruça-se sobre temáticas relacionadas com cidadania e informalidade, etnicidade, e políticas de memória, com particular enfoque na região da África Austral. É publicado em revistas internacionais como African Studies Review, Citizenship Studies, Journal of Southern African Studies, Journal of African History, entre outras. Autor do livro Colonialism, Ethnicity and War in Angola (Routledge, 2021) é ainda Director da revista Cadernos de Estudos Africanos.