A primeira versão da Magna Charta foi redigida e assinada em 1988 por ocasião do 900.º aniversário da Universidade de Bolonha, tendo como pilares: a independência, a articulação entre Ensino e Investigação e a liberdade de investigação e debate.

Perante os desafios de um mundo em rápida transformação, foi aprovada em 2020 uma nova versão do documento, que atualiza e alarga os princípios fundadores. Entre os compromissos assumidos destacam-se:

• Contribuir para o bem da humanidade e para a sustentabilidade;
• Defender a autonomia intelectual e moral;
• Garantir a autonomia institucional;
• Promover e defender a liberdade académica;
• Produzir e difundir conhecimento seguro, confiável e acessível;
• Assumir responsabilidade cívica;
• Promover a inclusão, ancorada em princípios de equidade e justiça;
• Assegurar uma educação disponível para todos;
• Tornar realidade o potencial humano em todos os lugares.

Pautando o seu trabalho científico e académico pelos valores mencionados, o Iscte viu aprovado o seu pedido de assinatura da Magna Charta no passado dia 28 de maio de 2025.

A cerimónia oficial de assinatura terá lugar em Londres, no King’s College, por ocasião do aniversário da Magna Charta Universitatum, nos dias 11 a 13 de novembro. Este evento reunirá líderes universitários, académicos, decisores políticos e estudantes de todo o mundo para refletir e reafirmar os valores fundamentais que sustentam o Ensino Superior: a liberdade académica, a autonomia institucional e a responsabilidade social das instituições.

Durante três dias, a conferência de aniversário irá refletir sobre o tema: “Para que servem as Universidades? Princípios, valores e responsabilidades do Ensino Superior num mundo fragmentado.”.

Ao assinar a Magna Charta, o Iscte passa também a integrar uma rede internacional de instituições signatárias, com vista ao desenvolvimento de projetos conjuntos de investigação, iniciativas académicas e ações colaborativas.