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Investigação • 05 mar 2018
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A disseminação científica é fundamental para dar a conhecer os resultados de pesquisa, e as redes sociais são um veículo de informação privilegiado. A sua utilização deve obedecer a algumas orientações, definindo a rede pretendida e os objetivos específicos da informação divulgada. A circulação de informação ocorre a grande velocidade, por vezes descontrolada, e há que estar alerta para os perigos associados. Os obstáculos, a priori, são óbvios: escrever pouco mas dizer muito, de forma simples, para um público não especializado.

Ines Hasselberg

Ines Hasselberg, investigadora no CRIA, sublinha o impacto decisivo das redes sociais para a disseminação de informação científica nos dias de hoje e o seu potencial efetivo para a comunicação de ciência: ‘Só conseguimos apreciar o valor e potencial das redes sociais no meio académico ao usá-las. Cada um de nós usa-as à sua maneira e tem as suas preferências. A minha vai para o Twitter. Vivemos num mundo onde há demasiada informação a circular a um passo muito acelerado. O Twitter reduz essa informação a 140 caracteres. É fantástico! O Twitter e o Facebook, e outras redes sociais, são para mim uma ferramenta essencial na divulgação e promoção de investigação no meio académico. Facilitam uma rápida e extensa circulação de notícias (seja de novas publicações, eventos, CfP, etc.), o alargamento e fortalecimento de networks profissionais, e a comunicação/discussão e colaboração entre investigadores.’

Muitas vezes o maior problema é ter capacidade de síntese e captar a atenção dos seguidores, do facebook ao twitter, passando pelo linkedin ou academia, entre muitas outras plataformas digitais como os blogs, hoje um ‘perfil’ na internet pode ser o canal mais rápido para dar a conhecer uma descoberta científica e os resultados da sua investigação mais recente. Mas tudo obedece a regras e a dicas fundamentais para não ser uma perda de tempo.

A capacidade de interação estimulando o ‘networking’, a atualização da informação, o uso de analogias em temas menos comuns, a procura do entendimento de todos pode ser a forma mais eficaz de comunicar com o público em geral. ‘A participação em fóruns de discussão temáticos e grupos de apoio pode favorecer a utilização de qualquer rede com o propósito profissional. Contudo, as diversas redes têm usos diferentes, complementam-se – não se substituem’, como reforça Ines Hasselberg.

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