Acreditações
Propinas UE (2025/2026)
Propinas fora da UE (2025/2026)
O Mestrado em Estudos Africanos do Iscte tem a duração de 4 semestres e organiza-se em 9 Unidades Curriculares obrigatórias e 4 optativas.
As Unidades Curriculares permitem aprofundar o estudo das dinâmicas políticas, sociais, culturais e económicas de diversos contextos africanos e da diáspora, bem como tratar das questões metodológicas inerentes a uma formação interdisciplinar.
Plano de Estudos para 2025/2026
| Unidades curriculares | Créditos | |
|---|---|---|
| 1º Ano | ||
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Cooperação Internacional em África
6.0 ECTS
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Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
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Dinâmicas Sociais e Culturais de África
6.0 ECTS
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Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
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Temas e Debates Contemporâneos sobre África
6.0 ECTS
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Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
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Relações Internacionais em África
6.0 ECTS
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Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
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Diásporas Africanas, Migrações e Direitos
6.0 ECTS
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Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
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Desenho da Pesquisa
6.0 ECTS
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Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
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Economias de África
6.0 ECTS
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Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
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História de África
6.0 ECTS
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Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias | 6.0 |
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Métodos de Pesquisa em Ciências Sociais
6.0 ECTS
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Parte Escolar > Optativas > Uc Optativas | 6.0 |
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Teorias Sociológicas
6.0 ECTS
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Parte Escolar > Optativas > Uc Optativas | 6.0 |
| 2º Ano | ||
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Dissertação em Estudos Africanos
48.0 ECTS
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Trabalho Final | 48.0 |
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Trabalho de Projecto em Estudos Africanos
48.0 ECTS
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Trabalho Final | 48.0 |
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Estágio de 2º Ciclo
6.0 ECTS
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Parte Escolar > Optativas > Livre - 2ºano | 6.0 |
Cooperação Internacional em África
Aptidões e Competências:
AC1: Aquisição de uma compreensão crítica da cooperação internacional e das políticas de desenvolvimento que contribua para uma cidadania informada e consciente;
AC2: Capacidade para organizar e analisar de uma forma coerente resultados de pesquisa complexos;
AC3: Conhecimento e capacidade de usar ferramentas de obtenção de informação
AC4: Reconhecer os desafios que se levantam à cooperação internacional em África
Objectivos de Aprendizagem:
OA1: Dominar os conceitos-chave e encetar abordagens críticas em diversas temáticas do campo da cooperação internacional no contexto africano
OA2: Compreender a história de ações conducentes à cooperação internacional e à ação humanitária
OA3: Identificar os principais atores da cooperação internacional e da ação humanitária
OA4: Analisar criticamente os principais programas de cooperação internacional em África.
OA5: Reconhecer os desafios em lidar com questões de cooperação internacional e com ação humanitária
1. Introdução: Apresentação geral da cooperação internacional, debates e abordagens críticas.
2.Teorias do desenvolvimento internacional e evolução das políticas de cooperação.
3. Arquitetura da cooperação, definições e fluxos, principais atores.
4. A cooperação Sul-Sul
5. Perspetivas críticas
6. Ação Humanitária
7. Repensar a Cooperação e a Ação Humanitária em Africa
1. Participação nos seminários e leitura crítica dos textos recomendados (20%)
2. Uma ficha de leitura (30%)
3. Teste (50%)
Os alunos podem, em alternativa, optar pelo exame final
Moyo, D. (2009). Dead Aid: Why Aid Is Not Working and How There Is a Better Way for Africa. Penguin Books.
Lopes, Carlos (2019) Africa in Transformation: Economic Development in the Age of Doubt. Palgrave Macmillan
Kharas, Homi & Andrew Rogerson (2017) Global Development Trends and Challenges. ODI. Available: https://www.odi.org/publications/10940-global-development-trends-and-challenges-horizon-2025-revisited
Cardoso, Fernando Jorge, Patrícia Magalhães Ferreira e Rogério Roque Amaro (ed.) (2017) Desenvolvimento e a Coerência das Políticas. Cadernos de Estudos Africanos, 34
Amaro, Rogério Roque (2003), ?Desenvolvimento ? um conceito ultrapassado ou em renovação? Da teoria à prática e da prática à teoria? in Cadernos de Estudos Africanos, nº 4, Jan-Julho, Centro de Estudos Africanos -ISCTE, Lisboa
Alden, Chris (2007) China in Africa. London, Zed.
Afonso, Maria Manuela e Ana Paula Fernandes (2005), ABCD Introdução à Cooperação para o Desenvolvimento, Lisboa, IMVF e OIKOS.
Desai, V. & R. Potter, 2014, The Companion to Development Studies, 3rd edition, NY, Routledge
ECDPM. 2020. Navigating the new normal: EU-AU partnerships in the post-COVID era. Great Insights, Volume 9, Issue 3.
Edelman, Marc & Angelique Haugerud, 2005, The Anthropology of Development and Globalization, London, Blackwell (introduction)
Escobar, Arturo, 1995, Encountering Development: The Making and Unmaking of the Third World, Princeton: Princeton University Press
Ferguson, James, 2006, Global Shadows. Africa in the Neoliberal World Order. Duke University Press
Ferreira, Patricia Magalhães, Fernanda Faria e Fernando Jorge Cardoso (2016), O papel de Portugal na arquitetura global do desenvolvimento. Opções para o futuro da Cooperação Portuguesa, Instituto Camões e IMVF, Lisboa. Páginas 1-25
Iwata, Takuo (ed), 2020, New Asian Approaches to Africa: Rivalries and Collaborations, Delaware, Vernon Press, 2020. ISBN 978-1-62273-809-0. 296 pages
Khadiagala, Gilbert M. (2018). “Europe-African Relations in the Era of Uncertainty”. Nagar, Dawn & Charles Mutasa (ed.) (2018)Africa and the World: Bilateral and Multilateral International Diplomacy. London, Palgrave Macmillan. Pp. 433-454
Kharas, Homi & Andrew Rogerson (2017) Global Development Trends and Challenges. ODI. Available: https://www.odi.org/publications/10940-global-development-trends-and-challenges-horizon-2025-revisited
Lewis, D. & N. Kanji (2009). Non-Governmental Organizations and Development. London: Routledge (Cap 1. “Introduction: what are NGOs”; Cap 2. “Understanding NGOs in political context”
Lopes, Carlos (2019) Africa in Transformation: Economic Development in the Age of Doubt. Palgrave Macmillan (tradução portuguesa 2021)
Mac Ginty, R., Peterson, J. (2015) The Routledge Companion to Humanitarian Action. Routledge
Moyo, D. (2020). A Marshall Plan for Africa. The Economist. Available: https://dambisamoyo.com/wp-content/uploads/2020/05/The-Economist-The-World-After-COVID-19-Dambisa-Moyo-on-a-Marshall-Plan-for-Africa-050420.pdf
Dinâmicas Sociais e Culturais de África
No final da UC, os estudantes devem:
OA1 – Aplicar de forma rigorosa conceitos fundamentais para a compreensão das dinâmicas sociais e culturais em África.
OA2 – Discutir criticamente narrativas sobre o continente africano, contrapondo perspectivas eurocêntricas com endógenas.
OA3 – Compreender dinâmicas demográficas do continente africano.
OA4 – Explicar comportamentos e aspirações da juventude em África.
OA5 – Conhecer movimentos feministas e movimentos de defesa de direitos de minorias sexuais, integrando-os em quadros normativos sociais diversos.
OA6 – Conhecer diferentes sistemas de pertença em África, em especial considerando a religião e a etnicidade.
OA7 – Relacionar manifestações de cultura urbana com a construção da memória.
OA8 – Conhecer diferentes indústrias criativas e manifestações culturais digitais em África.
OA9 – Procurar de forma autónoma literatura relevante para o estudo das dinâmicas sociais e culturais de África.
OA10 - Construir um argumento oral e escrito.
1. Representações de África
1.1. Conceitos fundamentais de cultura e mudança social
1.2. Construção e crítica de narrativas sobre o continente africano e construção endógena de conhecimento
2. Demografia do continente africano
2.1. Estruturas demográficas e movimentos de populações
2.2. Juventude e suas aspirações
3. Género e sexualidade
3.1. Movimentos feministas
3.2. Sexualidade e normas sociais
4. Sistemas de pertença
4.1. Diversidade religiosa
4.2. Debate sobre sistemas de pertença em África
5. Culturas criativas
5.1. Culturas urbanas e memória
5.2. Indústrias criativas e digitais
1. Avaliação ao longo do semestre:
É requerida a assistência a 60% das aulas.
A avaliação consiste na média ponderada de:
a) Presença e participação activa nas aulas – 20%
b) Trabalho de grupo apresentado em aula - 30%
Trabalho de grupo (grupos constituídos por 3 a 4 estudantes) sobre quadros de pertença no continente africano, como a religião e a etnia. Os trabalhos de grupo têm como base uma referência académica sobre o tema fornecida pela professora, uma referência académica sobre o tema resultado de procura autónoma pelos estudantes, uma referência não académica (como entrada de blog ou reportagem) e experiências que os estudantes considerem relevantes para o tema escolhido.
A constituição dos grupos realiza-se na aula 3, a seleção das referências indicadas realiza-se na aula 5 e a apresentação do trabalho realiza-se na aula 8.
Os estudantes devem entregar na aula 8 a sistematização das fontes usadas e, em caso de usarem, o suporte visual da apresentação (PowerPoint ou outro).
c) Ensaio individual de revisão (1000 a 1500 palavras) de 2 capítulos do livro Popular Protest, Political Opportunities, and Change in Africa (ed. Edalina Rodrigues Sanches, London: Routledge, 2022; livro disponível em acesso aberto: https://www.taylorfrancis.com/books/oa-edit/10.4324/9781003177371/popular-protest-political-opportunities-change-africa-edalina-rodrigues-sanches) OU de 2 artigos do número 40 da revista Cadernos de Estudos Africanos, sobre “Ativismos em África” (https://journals.openedition.org/cea/5123) - 50%.
No ensaio, os estudantes deverão indicar os argumentos, a metodologia, o referencial teórico e conceptual e as principais conclusões dos capítulos ou artigos.
O ensaio pode ser redigido em português ou inglês e deve ser submetido na plataforma moodle até ao dia indicado para os momentos de avaliação no campo correspondente do Fénix+. O ensaio deve ser um trabalho original e realizado de forma autónoma, em conformidade com o código de conduta académica do Iscte. Detecção de plágio e de outras formas de fraude académica implica a anulação da prova de avaliação. Pode ser requerida uma prova oral complementar ao ensaio de revisão. Por cada dia de atraso na entrega do ensaio será descontado 0,5. O código de conduta académica do Iscte pode ser consultado em: https://www.iscte-iul.pt/contents/iscte/organizacao/rgaos-de-coordenacao/conselho-pedagogico/1041/codigo-de-conduta-academica.
2. Avaliação por exame
AAVV. (2020). Cadernos de Estudos Africanos (No. 40).
Amaefula, R. C. (2024). Refusing myths and stereotypes of Africans on TikTok. African Identities.
Bracks Fonseca, M., & Chamarelli de Oliveira, F. (Orgs.). (2019). Áfricas e suas relações de gênero. Edições Áfricas / Ancestre.
Fanon, F. (2005[1961]). The wretched of the Earth. Grove Press.
Hudani, S. E. (2024). African Studies Keyword: “Transformation.” African Studies Review, 67(3), 652–674.
Obadare, E. (Ed.). (2014). The handbook of civil society in Africa. Springer.
Rodrigues Sanches, E. (Ed.). (2022). Popular protest, political opportunities, and change in Africa (1st ed.). Routledge.
Sarr, F. (2022[2016]). Afrotopia. Antígona.
Teixeira, R. J. D. (2016). Estado e sociedade civil em Cabo Verde e Guiné-Bissau: Djuntamon para novas relações. Cadernos de Estudos Africanos, 31, 109–132.
Adésínà, 'J. O. (2010). Re-appropriating matrifocality: Endogeneity and African gender scholarship. African Sociological Review, 14(1), 2–19.
Babou, C. A. (2007). Urbanizing mystical Islam: Making Murid space in the cities of Senegal. The International Journal of African Historical Studies, 40(2), 197–223.
Bob-Milliar, G. M. (2014). Party youth activists and low-intensity electoral violence in Ghana: A qualitative study of party foot soldiers’ activism. African Studies Quarterly, 15(1), 125–152.
Eze, C. (2014). Rethinking African culture and identity: The Afropolitan model. Journal of African Cultural Studies, 26(2), 234–247.
Martins, V. (2015). Ovimbundu identity attributions in post-war Angola. Journal of Southern African Studies, 41(4), 853–867.
Otu, K. E., & van Klinken, A. (2023). African studies keywords: Queer. African Studies Review, 66(2), 509–530.
Richey, L. A., & Christiansen, L. B. (2018). Afropolitanism, celebrity politics, and iconic imaginations of North–South relations. African Affairs, 117(467), 238–260.
Tshuma, L. A., Msimanga, M. J., & Tshuma, B. B. (2022). Laughing through the stomach: Satire, humour and advertising in Sub-Saharan Africa. Journal of Asian and African Studies, 59(3), 788–806.
Wahutu, J. S. (2018). Representations of Africa in African media: The case of the Darfur violence. African Affairs, 117(466), 44–61.
Zeleza, P. T. (2006). The inventions of African identities and languages: The discursive and developmental implications. In O. F. Arasanyin & M. A. Pemberton (Eds.), Selected proceedings of the 36th annual conference on African linguistics (pp. 14–26). Cascadilla Proceedings Project.
Temas e Debates Contemporâneos sobre África
A Unidade Curricular visa aprofundar o conhecimento dos estudantes sobre questões africanas contemporâneas nos domínios político, social, económico e cultural. Deste modo, os objectivos de aprendizagem da UC são:
- identificar ideologias diversas em actuação em África,
- desenvolver uma visão comparativa de regimes políticos em África,
- identificar as principais instituições internacionais africanas e as relações estabelecidas com poderes tradicionais e emergentes,
- compreender as diversas manifestações e construções de cidadania no continente,
- compreender a importância das tecnologias de informação e comunicação no continente africano.
Pretende-se que os estudantes compreendam os principais conceitos dos debates actuais nos Estudos Africanos sobre esses temas, apliquem os conhecimentos adquiridos e debatam de forma informada as matérias em análise.
1. Ideologias: libertação e pós-colonialismo
2. Regimes políticos: democracias comparadas
3. Poderes emergentes e instituições em África
4. Cidadania e direitos humanos
5. Comunicações digitais
1. Avaliação ao longo do semestre
a) Assiduidade, participação nas aulas e exposição oral de um ou mais textos sugeridos pelos docentes: 25%
b) Ensaio escrito sobre um dos tópicos do programa, com especial ênfase na revisão da literatura: 75%
2. Exame final para alunos que não se encontrem em avaliação ao longo do semestre: 100%
O uso de Inteligência Artificial deve ser feito de forma ética e responsável; e deve sempre ser mencionado de forma clara através da inclusão de uma breve declaração, no final do trabalho, em que se explica o papel da IA na realização do trabalho e se especifica que ferramentas foram usadas e para que fim. As ferramentas de IA não devem ser usadas para gerar trabalhos inteiros ou plagiar conteúdo. Em caso de deteção de uso de IA para elaboração do ensaio prevê-se as seguintes medidas, consoante os casos: 1) não avaliação do ensaio e pedido de reformulação, 2) a realização de uma prova oral complementar, e 3) penalização na nota final. Em caso de dúvidas sobre o uso permitido da IA contacte a docente responsável.
Bogaards, Matthijs and Elischer, Sebastian (Eds.), 2016, Democratization and Competitive Authoritarianism in Africa, Comparative Governance and Political Special Issue 6, Springer
Bruijn, Mirjam, van Dijk, Rijk e Foeken, D., 2001, Mobile Africa: changing patterns of movement in Africa and beyond, Leiden: Brill
Cooper, Frederick, 2002, Africa since 1940: the past of the present, Cambridge: Cambridge University Press
Ellis, Stephen and van Kessel, Ineke (Ed.), 2009, Movers and Shakers Social Movements in Africa, Leiden: Brill
Lauer, Helen e Anyidoho, Kofi (Org.), 2016, O Resgate das Ciências Humanas e das Humanidades através de Perspectivas Africanas, Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão
Loomba, Ania, Kaul, Suvir, Bunzl, Matti, Burton, Antoinette and Esty, Jed (Ed.), 2005, Postcolonial Studies and Beyond, Durham: Duke University Press
Obadare, Ebenezer (Ed.), 2014, The Handbook of Civil Society in Africa, New York: Springer
1. Ideologias: libertação e pós-colonialismo
Biko, Steve, 1987, "White Racism and Black Consciousness", in Steve Biko: I Write what I Like: A Selection of Writings, London: Penguin Books
Césaire, Aimé, 1978, Discurso sobre o Colonialismo, Lisboa: Sá da Costa
Mbembe, AchilIe (2004) "Writing the World from an African Metropolis", Public Culture, 16 (3): 347-372
Simala, Kenneth Inyani, 2003, "Pan-Africanism and the Language Question: Re-reading African Cultural and Intellectual History", African Journal of International Affairs, 6 (1 & 2): 19-53
Zeleza, Paul Tiyambe, 2009, "What Happened to the African Renaissance?: The Challenges of Development in the Twenty-First Century", Comparative Studies of South Asia, Africa and the Middle East, 29 (2): 155-170
2. Regimes políticos: democracias comparadas
Bratton, Michael, Bhavnani, Ravi and Chen, Tse-Hsin, 2012, "Voting Intentions in Africa: Ethnic, Economic or Partisan?", Commonwealth & Comparative Politics, 50 (1): 27-52
Cheeseman, Nic, 2015, Democracy in Africa: Successes, Failures, and the Struggle for Political Reform, Cambridge: Cambridge University Press
Manning, Carrie, 2005, "Assessing African Party Systems after the Third Wave", Party Politics, 11 (6): 707-727
Van de Walle, Nicolas, 2002, "Africa's Range of Regimes", Journal of Democracy, 13 (2): 66-80
3. Poderes emergentes e instituições em África
Abdenur, Adriana Erthal e Neto, Danilo Marcondes de Souza, 2014, "O Atlântico Sul e a cooperação em defesa entre o Brasil e a África", in Nasser, Reginaldo Mattar e Moraes, Rodrigo Fracalossi (Org.), O Brasil e a Segurança no seu Entorno Estratégico: América do Sul e Atlântico Sul, Brasília: IPEA: 215-238
Fayomi, Oluyemi and Adeola, Gabriel Lanre, 2015, "ECOWAS and Sub-Regional Integration in West Africa: An Appraisal", Covenant University Journal of Politics and International Affairs, 3 (1): 29-40
Shaw, Timothy M., Cooper, Andrew F. and Chin, Gregory T., 2009, "Emerging Powers and Africa: Implications for/from Global Governance?", Politikon: South African Journal of Political Studies, 36 (1): 27-44
Tieku, Thomas Kwasi, 2004, "Explaining the Clash and Accommodation of Interests of Major Actors in the Creation of the African Union", African Affairs, 103 (411): 249-267
Vickers, Brendan, 2013, "Africa and the rising powers: bargaining for the 'marginalized many'", International Affairs, 89 (3): 673-693
4. Cidadania e direitos humanos
Geschiere, Peter, 2005, "Autochthony and Citizenship: New Modes of Understanding in the Struggle over Belonging and Exclusion in Africa", Forum for Development Studies, 33 (2): 371-384
Mamdani, Mahmood, 2001, "Beyond Settler and Native as Political Identities: Overcoming the Political Legacy of Colonialism", Comparative Studies in Society and History, 43 (4): 651-664
Nyamnjoh, Francis B., 2007, "From Bounded to Flexible Citizenship: Lessons from Africa", Citizenship Studies, 11 (1): 73-82
Raimundo, Filipa e Sá, Ana Lúcia (Ed.), 2017, "O Tribunal Penal Internacional em Àfrica", Special Issue R:I, Relações Internacionais, 54
5. Comunicações digitais
Ekine, Sokari (Ed.), 2010, SMS Uprising Mobile Phone Activism in Africa, Cape Town, Dakar, Nairobi and Oxford: Pambazuka Press
Fuchs, Christian and Horak, Eva, 2008, "Africa and the digital divide", Telematics and Informatics, 25(2): 99-116
Kock, Ned and Gaskins, Lebrian, 2014, "The Mediating Role of Voice and Accountability in the Relationship Between Internet Diffusion and Government Corruption in Latin America and Sub-Saharan Africa", Information Technology for Development, 20 (1): 23-43
Oyelaran-Oyeyinka, Banji and Lal, Kaushalesh, 2005, "Internet diffusion in sub-Saharan Africa: A cross-country analysis", Telecommunications Policy, 29 (7): 507-527
Relações Internacionais em África
No final da unidade curricular, cada estudante deverá ter adquirido as competências necessárias para:
OA1 - compreender e analisar o lugar de África, enquanto objeto empírico e enquanto problema teórico, nas Relações Internacionais.
OA2 - identificar contributos derivados da experiência de países Africanos para debates teóricos sobre temáticas especializadas de Relações Internacionais.
OA3 - distinguir problemáticas relacionadas com as realidades sociais, culturais, económicas e políticas africanas no mundo contemporâneo.
1. África e Relações Internacionais
1.1. Conceitos e debates das Relações Internacionais
1.2. Os lugares de África nas Relações Internacionais
1.3. África e o pensamento global de Relações Internacionais
2. África no sistema internacional contemporâneo
2.1. Segurança internacional
2.2. Instituições regionais africanas
2.3. África, grandes potências e potências emergentes
3. Contextos e temas
3.1. Mobilidade humana
3.2. Relações civis-militares
3.3. Saúde e alterações climáticas
3.4. Soberania e territorialidade
1. Avaliação ao longo do semestre
a) Assiduidade e participação ativa nas aulas (mínimo de 60% de assistência a aulas) - 20%
b) Apresentação oral em simulação de Sessão de Emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre África - 20%
c) Ensaio individual de revisão de 4 artigos académicos publicados em revistas científica, pré-aprovados pelo docente (3000 a 4000 palavras) - 60%
OU
2 - Avaliação por exame
d) Exame final - 100%
Informação adicional sobre a avaliação ao longo do semestre:
a) A participação ativa nas aulas refere-se à participação em debates centrados em conceitos e análises de excertos de textos, a par de um trabalho prévio em aula ou autonomamente fora do espaço da aula. Neste item, considera-se o rigor conceptual, o pensamento crítico e a construção de um discurso coerente e informado.
b) Nesta componente, avalia-se o trabalho realizado com base no roteiro fornecido pelo docente e a dramatização realizada em aula.
c) O ensaio individual consiste num ensaio de revisão, no qual os estudantes deverão indicar os argumentos, a metodologia, o referencial teórico e conceptual e as principais conclusões de 4 artigos académicos publicados em revistas científicas. A proposta de artigos a ser utilizada para este fim deve ser pré-validada pelo docente e enquadrar-se numa lista pré-determinada de temas disponibilizada no início do semestre. A deteção de plágio nos ensaios implica a anulação da prova de avaliação. Em caso de deteção de uso de IA, prevê-se a realização de uma prova oral complementar.
Informação adicional sobre a avaliação por exame:
d) O exame final incidirá sobre toda a matéria lecionada ao longo do semestre.
Cornelissen, S., Cheru, F., Shaw, T. (eds.) (2012). Africa and International Relations in the 21st Century. London: Palgrave Macmillan.
Cooper, F. (2016) Histórias de África. Capitalismo, Modernidade, Globalização. Lisboa: Ed 70.
Clapham, C. (1996) Africa and the International System: The Politics of State Survival. Cambridge: Cambridge University Press.
Warner, J., Shaw, T. M. (eds.) (2018) African Foreign Policies in International Institutions. New York: Palgrave Macmillan.
Oloruntoba, S. O., Falola, T. (eds.) (2021) The Palgrave Handbook of Africa and the Changing Global Order. Cham: Palgrave Macmillan.
Edozie, R. K., Khisa, M. (2022) Africa's New Global Politics: Regionalism in International Relations. London: Lynne Rienner.
1. África e as Relações Internacionais
1.1. Conceitos e debates nas Relações Internacionais
Gani, Jasmine K. & Jenna Marshall (2022), "The impact of colonialism on policy and knowledge production in International Relations", International Affairs, 98(1): 5-22.
1.2. Os lugares de África nas Relações Internacionais
Niang, Amy (2016), "The imperative of African perspectives on International Relations (IR)", Politics, 36(4): 453-466.
1.3. África e o pensamento global nas Relações Internacionais
Abrahamsen, Rita (2017), "Africa and International Relations: Assembling Africa: Studying the World", African Affairs, 116(462): 125-139.
2. África no sistema internacional contemporâneo
2.1. Segurança internacional
Freire, Maria Raquel, Paula Duarte Lopes & Daniela Nascimento (2016), "'Responsibility to protect' and the African Union: Assessing the AU's capacity to respond to regional complex humanitarian and political emergencies", African Security Review, 25(3): 223-241.
2.2. Instituições regionais africanas
Onapajo, Hakeem & Dele Bababola (2024), "ECOWAS and the challenge of preventing a resurgence of coups d'état in West Africa: An assessment of the 'Zero Tolerance' policy", South African Journal of International Affairs, 31(1): 23-44.
2.3. África, grandes potências e potências emergentes
Soulé, Folashadé (2020), "'Africa+1' summit diplomacy and the 'new scramble' narrative: Recentering African agency", African Affairs, 119(477): 633-646.
3. Contextos e temas
3.1. Migrações e refugiados
Whitaker, Beth Elise (2017), "Migration within Africa and Beyond", African Studies Review, 60(2): 209-220
3.2. Conflitos e relações civis-militares
Abrahamsen, Rita (2018), "Return of the generals? Global militarism in Africa from the Cold War to the present", Security Dialogue, 49(1-2): 19-31.
3.3. Saúde e alterações climáticas
Mantlana, Brian & Basanda Nondlazi (2024), "Understanding the African Group of Negotiators in the multilateral negotiations on climate change", South African Journal of International Affairs, 31(1): 1-21.
3.4. Soberania e Territorialidade
Brown, William (2013), "Sovereignity Matters, Africa, Donors, and the Aid Relationship", African Affairs, 112(447): 262-282.
Diásporas Africanas, Migrações e Direitos
A. Conhecimento e Compreensão:
- Compreensão dos principais conceitos implicados no debate sobre as diásporas africanas.
- Conhecimento dos eventos históricos que marcaram a trajetória social e política das diásporas africanas.
- Conhecimento dos debates mais relevantes no domínio das estratégias e políticas de ação coletiva das diásporas.
B. Aplicação de conhecimentos:
- Capacidade de utilizar os conhecimentos adquiridos para deduzir implicações sobre diferentes experiências das diásporas no plano transnacional.
- Capacidade de utilizar os conhecimentos adquiridos para discutir e avaliar criticamente desafios contemporâneos das diásporas.
C. Comunicação:
- Capacidade de elaborar argumentos fundamentados teórica, lógica e factualmente e de os comunicar a outrem.
D. Aprendizagem:
- Capacidade de estudo e de pesquisa pessoal com autonomia;
- Capacidade e motivação para aprender ao longo da vida.
1. Questões históricas e teóricas das diásporas africanas
1.1. Do tráfico de pessoas escravizadas às migrações actuais
1.2. Presença e formas de ação coletiva africana em Portugal e na Europa (XV-XVIII)
1.3. Integração de imigrantes e políticas migratórias
2. Questões políticas e sociais das diásporas africanas
2.1. Formas de resistência à escravatura no continente americano
2.2. Diásporas e Movimentos Anti-Coloniais globais: Pan-africanismo e Movimentos pelos Direitos Civis
2.3. Dos Nativistas da 1ª Republica à Casa dos Estudantes do Império e Lutas de Libertação em Portugal e África
3. Questões políticas e sociais das diásporas africanas na actualidade
3.1. Racismo e Diáspora Africana na Europa ?pós?-colonial
3.2. Formas de ação coletiva da diáspora na contemporaneidade
3.3. Interseccionalidade, movimentos negros feministas e LGBTI
3.4. A resistência africana e negra no Portugal democrático: Das associações de imigrantes africanos ao movimento negro e afrodescendente português
1. Avaliação ao longo do semestre
- Apresentação, em grupo, de tema em aula (40%)
- Redacção de ensaio individual sobre tema do programa (45%)
- Participação ativa nas aulas (15%)
2. Exame final
TINHORÃO, José Ramos (1997), Os Negros em Portugal: Uma Presença Silenciosa, Lisboa: Caminho
SANCHES, Manuela Ribeiro (2011), Malhas que os Impérios Tecem: Textos Anticoloniais, Contextos Pós-Coloniais, Lisboa: Edições 70
PIRES, Rui Pena (2003), Migrações e Integração, Oeiras: Celta Editora
MACHADO, Fernando Luís (2009), ?Quarenta anos de imigração africana: um balanço?, Ler História, 56, pp. 135-165
JAMES, C.L.R. (1963 [1938]), The Black Jacobins: Toussaint L'ouverture and the San Domingo Revolution, New York: Vintage Books
HALL, Stuart (2003), Da Diáspora: Identidades e Mediações Culturais, Belo Horizonte: UFMG/UNESCO
GILROY, Paul (2012), O Atlântico Negro: Modernidade e Dupla Consciência, Rio de Janeiro: Centro de Estudos Afro-Asiáticos/Editora 34
DUBOIS, W.E.B. (1992 [1935]), Black Reconstruction in America, 1860-1880, New York: Free Press
DAVIS, Angela (2016 [1981]), Mulheres, Raça e Classe, São Paulo:Boitempo
AFROLIS - Audioblogue Rádio AfroLis. https://radioafrolis.com/
ALMEIDA, Sílvio (2019), Racismo Estrutural, São Paulo: Feminismos Plurais.
BORGES, Sónia Vaz (2014), Na Pó di Spéra: percursos nos bairros da Estrada Militar, de Santa Filomena e da Encosta Nascente, Cascais: FCG/Principia.
CABRAL, Amilcar (1974), Textos Políticos, Porto: Gráfica Firmeza.
CARMICHAEL, Stokely, Charles V. Hamilton (1961), Black Power: The Politics of Liberation, New York: Vintage. 9.
CARTA ABERTA DE ORGANIZAÇÕES AFRODESCENDENTES PORTUGUESAS AO CERD -2016. https://museudigitalafroportugues.wordpress.com/2016/12/08/carta-aberta-de-organizacoes-afrodescendentes-portuguesas-ao-cerd-2016/
DAVIS, Angela (2016 [1981]), Mulheres, Raça e Classe, São Paulo: Boitempo.
FANON, Frantz (1975 [1952]), Peles Negras, Máscaras Brancas, Porto: Paisagem Editora.
FANON, Frantz (2015 [1961]), Os Condenados da Terra, Lisboa: Letra Livre.
HENRIQUES, Joana Gorjão (2016), Racismo em Português, Lisboa: Tinta da China.
HALL, Stuart (2003), Da Diáspora: Identidades e Mediações Culturais, Belo Horizonte: UFMG/UNESCO
MACHADO, Fernando Luís (2009), Quarenta anos de imigração africana: um balanço?, Ler História, 56, pp. 135-165.
MATA, Inocência (2015), A Casa dos Estudantes do Império e o lugar da literatura na consciencialização política, Lisboa: UCCLA.
PIRES, Rui Pena (2003), Migrações e Integração, Oeiras: Celta Editora.
PLATAFORMA GUETO Resposta à Alta Comissária (A.C.I.DI). https://plataformagueto.wordpress.com/noticias/resposta-a-alta-comissaria-a-c-i-di/ 29.
SOS RACISMO (2016), Racismo e Discriminação ? A lei da impunidade, Lisboa: SOS´
SANCHES, Manuela Ribeiro (2011), Malhas que os Impérios Tecem: Textos Anticoloniais, Contextos Pós-Coloniais, Lisboa: Edições 70.
TAYLOR, Keeanga-Yamahtta (2016), From #BlackLivesMatter to Black Liberation, Chicago: Haymarket Books.
Desenho da Pesquisa
No final da UC os estudantes deverão estar aptos a:
1) reconhecer e utilizar diferentes tipos e estratégias metodológicas, dominando os seus requisitos teóricos, metodológicos e técnicos, para que possam vir a fazer escolhas adequadas;
2) identificar os principais problemas do desenho da pesquisa e/ou intervenção, desde a definição do problema, à conceptualização, operacionalização, observação e redacção do projeto;
3) elaborar um projeto de pesquisa e/ou intervenção.
1. A pesquisa como produtora de conhecimento para conhecer e/ou para intervir.
1.1. A pesquisa empírica como sendo teoricamente orientada.
1.2. A pesquisa como 'problem solving': diagnósticos, avaliações, intervenções.
1.3. A ética nos diferentes tipos de pesquisa.
2. Como desenhar um projeto de pesquisa e/ou intervenção.
2.1. Formulação do problema e definição de objetivos.
2.2. Conceptualização.
2.3. Operacionalização e observação.
2.4. Redação do projeto.
3. Estratégias metodológicas.
3.1. Adequação das estratégias metodológicas aos objetivos da pesquisa.
3.2. Pesquisa extensiva: grandes inquéritos, bases de dados estatísticos, etc.
3.3. Pesquisa intensiva: estudos de caso, pesquisa de terreno, observação participante, abordagem etnográfica, etc.
3.4. A investigação ação e a intervenção social.
3.5. Pesquisa comparativa: objetivos e problemas da comparação.
3.6. Os 'métodos combinados'.
O processo de ensino-aprendizagem articula sessões teórico-práticas de transmissão de conhecimentos, sessões seminariais de apresentação e discussão de projetos (às quais é dada prevalência), sessões tutoriais e trabalho autónomo dos estudantes.
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Avaliação ao longo do semestre, contemplando as seguintes componentes:
a) Participação nas aulas e apresentação do projeto de pesquisa e/ou de intervenção (35%)
b) Trabalho final escrito: projeto de pesquisa e/ou de intervenção (65%).
Avaliação final, constituída por um trabalho final escrito: projeto de pesquisa e/ou de intervenção, complementado com uma discussão oral, caso o/a docente considere necessário (100%).
A avaliação desta UC não contempla a realização de exame escrito final.
Ragin, C2019Constructing social research.Pine Forge.
Quivy, R&Champenhoud,L2003Manual de Investigação em Ciências Sociais.Gradiva.
Leedy, P. D., & Ormrod, J. E. 2023 Practical Research: Planning and Design. Pearson.
Della Porta, D&M Keating, eds 2008 Approaches and Methodologies in the Social Sciences.CUP.
Creswell, JW 2003 Research design: qualitative, quantitative, and mixed methods approaches.Sage.
Chen, H 2015 Practical program evaluation: theory-driven evaluation and the integrated evaluation perspective.Sage.
Capucha, L 2008 Planeamento e avaliação de projectos: guião prático.DGIDC.
Campenhoudt, L van 2003 Introdução à análise dos fenómenos sociais.Gradiva.
Booth, Wayne C. et al 2016 The Craft of Research.The University of Chicago Press.
Burgess, R 2001 A pesquisa de terreno.Celta.
Bryman, A 2016 Social Research Methods.UP.
Blaikie, N 2007 Approaches to social enquiry.Polity Press.
Alasuutari, P, Bickman, L., and Brannen, J. 2008 Sage Handbook on Social Research Methods. Sage.
Whyte, William Foote (ed.) (1991) Participatory Action Research. London: Sage Publications.
Turner, Jonathan (2005) "A new approach for theoretically integrating micro and macro analysis", in Craig Calhoun, C. Rojek,B. Turner (Ed.) , The Sage Handbook of Sociology. London: Sage Publications.
Roberts, B. 2007 Getting the Most Out of the Research Experience. London: Sage.
Turner, F J. (2005). Social Work Diagnosis in Contemporary Practice. New York, Oxford: University Press.
Silverman, D (ed.) (2011) Qualitative Research. London: Sage.
Scott, J. (1990) A Matter of Record: Documentary Sources in Social Research. Cambridge: Polity Press.
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Brady, H E & Collier, D (2004) Rethinking Social Inquiry: Diverse Tools Shared Standards. Lanham: Rowman & Littlefield Publishers.
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Bertaux, D. (2020) As narrativas de vida. Lisboa: Mundos Sociais.
Beckett, C (2010) Assessment and intervention in social work. Sage Publications: London.
Na medida em que o desenho de pesquisa pode ter algumas especificidades em função da área científica de pesquisa, listam-se abaixo algumas sugestões de suporte bibliográfico.
Becker, Howard S. (2017) Evidence, Chicago, The University of Chicago Press.
Mestrado em Sociologia
Shaw, I, Briar-Lawson, K, Orme, J & Ruckdeschel, R 2010 The Sage Handbook of Social Work Research. Londres: Sage.
Hardwick, L et al (eds) 2017 Innovations in Social Work Research. London: Jessica Kingsley Publishers.
Bell, L 2017 Research methods for Social Workers. Londres: Palgrave.
Mestrado em Serviço Social
Toshkov, D 2016 Research Design in Political Science. London: Palgrave.
Howard, C 2017 Thinking Like a Political Scientist: A Practical Guide to Research Methods. Chicago: University of Chicago Press.
Filho, Dalson Britto Figueiredo; Paranhos, Ranulfo; Rocha, Enivaldo Carvalho da; Silva Junior, José Alexandre da; Santos, Manoel Leonardo Wanderley Duarte 2012 Levando Gary King a Sério: Desenhos de Pesquisa em Ciência Política. In Revista Eletrônica de Ciência Política 3 (1-2), pp. 86-117.
Capucha, L. e Caramelo, S. (2024). Ciências Sociais Aplicadas - Planeamento e Avaliação de Políticas Públicas. Coimbra: Almedina.
Bukve, O 2019 Designing Social Science Research. Cham: Palgrave.
Mestrado em Políticas Públicas
Treadwell, D, & Davis, A 2016 Introducing communication research: Paths of inquiry. Thousand Oaks: SAGE Publications, 3ª ed.
Silverman, D. (2017) Doing Qualitative Research. Londres: Sage. https://us.sagepub.com/en-us/nam/doing-qualitative-research/book251108
Quan-Haase, A., & Sloan, L. (eds.). 2022 The SAGE handbook of social media research methods. Sage.
Kubitschko, S., & Kaun, A. (eds). 2016 Innovative methods in media and communication research. Cham: Palgrave Macmillan.
Hine, C. (2017). Digital Ethnography. In The Wiley-Blackwell Encyclopedia of Social Theory, B.S. Turner (Ed.).
Berger, A. A. 2018 Media and communication research methods: An introduction to qualitative and quantitative approaches. Thousand Oaks: SAGE Publications.
Mestrado em Gestão dos Novos Media
Klotz, A & Prakash, D (eds) 2008 Qualitative methods in International Relations: A pluralist guide. New York: Palgrave (v. plataforma moodle).
Sprinz, D F & Wolinsky, Y (eds.) 2004 Cases, numbers and models: International Relations research methods. Ann Arbor: Michigan University Press. (Em linha: https://pdfs.semanticscholar.org/89c3/34b5c514acb817b8862dcdf675bd7d4863de.pdf
https://uk.sagepub.com/sites/default/files/upm-binaries/71316_Lamont_Research_Methods_in_International_Relations_Chapter_1.pdf).
Lamont, C 2015 Research methods in International Relations. Thousand Oaks: Sage Publications (capitulo 1 on-line em:
Mestrado em Estudos Internacionais
Stein, T. S., Bathurst, J. R., & Lasher, R. 2022 Performing arts management: A handbook of professional practices. Simon and Schuster.
Quan-Haase, A., & Sloan, L. (Eds.). 2022 The SAGE handbook of social media research methods. Sage.
Osterwalder, A., & Pigneur, Y. 2010 Business model generation: a handbook for visionaries, game changers, and challengers (Vol. 1). John Wiley & Sons.
Mestrado em Estudos e Gestão da Cultura
Zeleza, T (ed) 2007 The study of Africa. The global and transnational engagements (Vol II). Dakar: CODESRIA.
Zeleza, T (ed) 2006 The Study of Africa. Disciplinary and interdisciplinary encounters (Vol I). Dakar: CODESRIA.
Ouédraogo, J-B & Cardoso, C (ed) 2011 Readings in methodology: African Perspectives. Dakar: CODESRIA. Em linha: https://www.codesria.org/spip.php?article1502&lang=en
Mestrado em Estudos Africanos
Amado, J. (Org.). (2013). Manual de investigação qualitativa em educação. Coimbra: Imprensa da UC.
Bogdan, R & Biklen, S 1994 Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora.Cohen, L., Manion, L., & Morrison, K. (2007). Research methods in education (6th Ed.). London: Routledge.
Dal-Farra, R. A. & Lopes P. T. C. (2013). Métodos mistos de pesquisa em educação: pressupostos teóricos, Nuances: estudos sobre Educação, 24(3), 67-80.
Gay, L., Mills, G., & Airasian, P. (2012). Educational research. Competencies for analysis and applications. Columbus, OH: Pearson.
Tuckman, B. (2005). Manual de investigação em Educação. Lisboa: F.C.G.
Mestrado em Educação e Sociedade
Treadwell, D, & Davis, A 2016 Introducing communication research: Paths of inquiry. Thousand Oaks: SAGE Publications, 3ª ed.
Quan-Haase, A., & Sloan, L. (eds.). 2022 The SAGE handbook of social media research methods. Sage.
Kubitschko, S., & Kaun, A. (eds). 2016 Innovative methods in media and communication research. Cham: Palgrave Macmillan.
Berger, A. A. 2018 Media and communication research methods: An introduction to qualitative and quantitative approaches. Thousand Oaks: SAGE Publications.
Mestrado em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação
Se necessário, solicitar referências adicionais ao/à(s) docente(s).
Mestrado em Ciências do Trabalho e Relações Laborais
Pollock III, Philip H.& Edwards, B C 2019 The Essentials of political analysis. 6ªed., Washington D.C.: CQ Press.
Silverman, D (2018) Doing qualitative research. Los Angeles: Sage.
Johnson, J B & Reynolds, H T 2020 Political Science research methods, 9ª ed. Los Angeles: Sage.
Mestrado em Ciência Política
Se necessário, solicitar referências adicionais ao/à(s) docente(s).
Mestrado em Administração Escolar
Se necessário, solicitar referências adicionais ao/à(s) docente(s).
Mestrado em Ação Humanitária
Economias de África
Os objectivos da UC são que o aluno:
- Adquira conhecimentos sobre as dinâmicas das economias africanas numa perspectiva histórica bem como sobre a diversidade de trajectórias económicas;
- Desenvolva a capacidade de analisar criticamente os pressupostos, métodos e teorias subjacentes aos estudos sobre a economia de África e o desenvolvimento económico africano;
- Explique as implicações da riqueza de recursos e das rendas a eles associadas;
- Compreenda diferentes dinâmicas sectoriais de processos económicos em África;
- Identifique as dinâmicas de transformação em curso em vários sectores das economias africanas e as diferentes visões para a mudança;
- Integre o fenómeno do empreendedorismo na compreensão das economias africanas
1 A evolução do crescimento económico em África no longo prazo
- A importância da perspectiva histórica e a ideia de crescimento recorrente
- A tragédia africana e a renascença em debate
- Uma diversidade de trajectórias
2. Análises das dinâmicas do crescimento económico
- Desenvolvimento e perspetivas críticas;
- Outras formas de olhar para a economia
- Estado e mercado nas economias africanas
- Economia política do crescimento económico em África
3. Recursos naturais e indústria extrativa
- A maldição dos recursos naturais
- A indústria extrativa
4. Dinâmicas sectoriais e estudos de caso
- As dinâmicas da economia informal e emprego
- Agricultura e transformações agrárias
- Industrialização e transformação estrutural
5. Empreendedorismo em África
- Iniciativa privada e ecossistemas empreendedores
- Inovação e pólos de desenvolvimento tecnológico
- Financiamento doméstico e internacional
1. Avaliação ao longo do semestre (assiduidade mínima de 70%)
a) Qualidade da participação na aula e demonstração da leitura dos textos de apoio à UC - 20%
b) Preparação, apresentação e discussão de um trabalho sobre problemáticas abordadas no programa - 80%
2 - Avaliação final
- Exame escrito - 100%
Carneiro, E. & Ennes Ferreira, M. (coord) (2011). África Sub-Sahariana: meio século depois (1960-2010). Centro de Estudos Africanos do CIS.Lisboa: Edições Colibri
Friederici, N., Wahome, M., & Graham, M. (2020). Digital entrepreneurship in Africa: How a continent is escaping Silicon Valley?s long shadow. The MIT Press.
Pereira, R. (2023).
Pereira, R., & Maia, R. (2019). The role of politics and institutional environment on entrepreneurship: Empirical evidence from Mozambique. JANUS.NET, 10(1), 98-111.
Pereira, R., & Maia, R. (2018). Entrepreneurship in Africa: An exploratory analysis using data from the global entrepreneurship monitor (GEM). JANUS.NET, 9(2), 109-123.
Pereira, R. (2020). A historical perspective of entrepreneurship in Angola. JANUS.NET, 11(1), 60-76.
Lopes, C. (2019) Africa in Transformation. Economic Development in the Age of Doubt. Palgrave Macmillan
Celestin M. & Justin Yifu Lin (2015) The Oxford Handbook of Africa and Economics. New York: Oxford University Press
UNECA, 2013, Rapport économique sur l'Afrique 2013 - http://www.uneca.org/sites/default/files/publications/unera_report_final_french_web.pdf
http://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/@ed_emp/@emp_policy/documents/publication/wcms_127814.pdf
OIT, 2009, The informal economy in Africa: Promoting transition to formality: Challenges and strategies
Moshomba, Richard, E. 2000 Africa in the Global Economy NY, Lynne Rienner
Kayizzi-Mugerwa, Steve, 1999, The African Economy: Policy, Institutions and the Future Londres, Routledge,
Mosca, João, 2005, A Economia de Moçambique Seculo XX, Lisboa, Piaget
Lopes, Carlos, 2012, Candongeiros e Kupatas - acumulação e sobrivivenca na ecnomia informal em Angola, Lisboa, Principia
Estêvão, João (2004), "Desenvolvimento Económico e Mudança Institucional: O Papel do Estado", Working Paper WP 08/2004, Departamento de Economia, ISEG-UTL, Lisboa
Caplan, Gerald, 2008, The Betrayal of Africa. Londres, Groundwood Books
Mkandawire, T. (2010) Running while others walk: knowledge and the challenge of Africa's development
Oya, C. & Santamaría, A. (Ed) (2007) Economía política del desarrollo en África. Madrid: Akal
Chitonge, Horman (2015) Economic growth and development in Africa: understanding trends and prospects.London: Routledge
Adesida, O and Otehy, A (2004) African voices,African visions.The Nordic Africa Institute
RASA (2018) Rapport Alternatif sur l'Afrique. N0, RASA:Dakar
Ndulu, B. et al. (2007) Challenges of African Growth. Washington: World Bank.
História de África
A UC tem como objectivos de aprendizagem (OA) fundamentais:
OA1 – Explorar e compreender os desafios epistemológicos e empíricos da historiografia da história de África.
OA2 – Analisar criticamente a construção da história de África, diferenciando entre expansionismo Europeu e a história de África.
OA3 - Caraterizar os sistemas políticos dos impérios e reinos Africanos.
OA4 - Analisar as principais matrizes sociais, económicas, culturais e religiosas dos impérios e reinos Africanos.
OA5 - Identificar líderes e instituições políticas em África.
OA6 – Problematizar o encontro colonial e a resposta das sociedades Africanas.
1. Um continente sem história? Desafios epistemológicos à construção da história de África
2. A descolonização da história: entre expansionismo Europeu e agência Africana
3. Impérios e reinos Africanos: sistemas político e militar; matriz social, económica, cultural e religiosa
4. Líderes Africanos/as e a resposta ao encontro colonial
1. Avaliação ao longo do semestre:
a) Presença e participação activa nas aulas (mínimo de 70% assistência a aulas) - 10%;
b) Apresentação oral em sala de aula - 30%
c) Ensaio (2000 a 2500 palavras): - 60%
Os ensaios podem ser redigidos em português ou inglês, e deverão ser entregues em data acordada na reunião do Conselho de Ano do 1º semestre (1ª).
2.Exame final.
Em caso de deteção de uso de ferramentas de Inteligência Artificial para elaboração do ensaio prevê-se a realização de uma prova oral complementar.
Parker, John and Richard Reid (eds.). 2013. Oxford Handbook of Modern African History. Oxford: Oxford University Press.
M'Bokolo, Elikia. 2003. África Negra: História e Civilizações Até ao Século XVIII, tomo I. Lisboa: Edições Colibri.
M’Bokolo, Elikia. 2007. África Negra: do Século XIX aos Nossos Dias, tomo II. Edições Colibri, 2007.
Gilroy, Paul. 2001 (1993). O Atlântico Negro: Modernidade e dupla consciência (edição brasileira). São Paulo: Editora 34 Ltda.
Ayittey, George. 2006. Indigenous African Institutions. Brill (2nd Edition).
Kenyatta, J. 1961. Facing Mount Kenya: The Tribal Life of the Gikuyu. London: Mercury Books.
Jones, Adam and Beatrix Heintze (eds.). 1987. European Sources for Sub-Saharan Africa before 1900: use and abuse. Paideuma: Mitteilungen zur Kulturkunde
Falola, Toyin e Christian Jennings (eds.). 2004. Sources and Methods in African History: Spoken, Written, Unearthed. New York: University of Rochester Press.
Ferreira, Marieta de Moraes e Janaína Amado (orgs.). 2001. Usos & Abusos da História Oral. Fundação Getúlio Vargas Editora.
Mudimbe, V. Y.. 2013. A Invenção de África. Gnose, Filosofia e a Ordem do conhecimento. Edições Pedago, 2013.
Mark, Peter. 2002. Portuguese Style and Luso-African Identity: Precolonial Senegambia, Sixteenth-Nineteenth Centuries. Indiana University Press.
Mbembe, Achille. 2001. African Modes of Self-Writing. a2(1): 1-39.
Philips, John Edward (ed.). 2005. Writing African History. New York: University of Rochester Press.
Reid, Richard. 2011. "Past and Presentism: the Precolonial and the Foreshortening of African History." Journal of African History, 52 (2): 135-155.
Macgaffey, Wyatt. 2005. “Changing Representations in Central African History”, Journal of African History, 46: 189-207.
Austin, Gareth. 2007. "Reciprocal comparison and African History : tackling conceptual eurocentrism in the study of Africa's economic past." African Studies Review, 50 (3): 1-28.
Bah, Thierno Moctar. 2015. Historiographie Africaine: Afrique de l'Ouest - Afrique Centrale. Dakar: CODESRIA, 2015.
Brizuela-Garcia, Esperanza e Trevor R. Getz. 2012, African Histories: New Sources and New Techniques for Studying African Pasts. Boston: Pearson.
Vansina, Jan. 2004. How Societies are Born. Governance in West Central Africa before 1600. London: University of Virginia Press.
Vansina, Jan. 1985. Oral Tradition as History. Madison: James Currey Ltd.
White, Luise, Stephan F. Meischer e David William Cohen (eds.) 2001. African Words, African Voices. Critical Practices in Oral History. Bloomington: Indiana University Press.
Wright, Donald R. 1999. "What do You Mean There Were No Tribes in Africa?: Thoughts on Boundaries and Related Matters in Precolonial Africa." History in Africa, 26: 409-426.
Stone, Allison. 2020. "Hegel and colonialism." Hegel Bulletin 41(2): 247-270.
Métodos de Pesquisa em Ciências Sociais
No final da UC, cada estudante deverá ter adquirido as competências necessárias para:
OA1. Definir as etapas de um processo de investigação em ciências sociais, identificando o papel dos métodos e das técnicas de pesquisa na produção do conhecimento científico;
OA2. Distinguir as estratégias metodológicas extensiva e intensiva, demonstrando as suas características, potencialidades e limitações;
OA3. Elaborar e validar instrumentos para a recolha da informação no contexto da investigação extensiva, com definição do processo de amostragem e construção de questionários;
OA4. Elaborar e validar instrumentos para aplicação em investigações intensivas, com elaboração de guiões de entrevista e definição do trabalho de campo;
OA5. Perceber a estrutura de uma base dados, classificando as variáveis e interpretando tabelas e gráficos;
OA6. Analisar e interpretar dados qualitativos, recorrendo à análise de conteúdo de entrevistas e outros documentos.
CP1 - O processo de investigação
1.1 Introdução ao processo de investigação em ciências sociais
1.2 As etapas do processo de investigação
1.3 Métodos e técnicas de investigação: principais noções e características
CP2 - Investigação extensiva
2.1 Investigação extensiva: características principais
2.2 Planeamento e condução de inquéritos por questionário
2.3 Principais técnicas de amostragem
2.4 Tipos de perguntas, construção e validação de questionários
2.5 O inquérito online
CP3 - Investigação intensiva
3.1 Investigação intensiva: características principais
3.2 Tipos de entrevistas e níveis de directividade
3.3 Planeamento e condução de entrevistas
3.4 Elaboração de guiões de entrevista
CP4 - Análise e interpretação de dados quantitativos e qualitativos
4.1 Estrutura de bases de dados quantitativos
4.2 Variáveis e tipos de variáveis
4.3 Interpretação de tabelas e gráficos e adequação aos tipos de variáveis
4.4 Análise de conteúdo de entrevistas e outros documentos
Os/as estudantes podem optar por uma das duas modalidades de avaliação estabelecidas para esta UC em consonância com o Regulamento Geral de Avaliação de Conhecimentos e Competências (RGACC) do Iscte: 1) Avaliação ao longo do semestre; 2) Avaliação por exame.
Avaliação ao longo do semestre: modalidade de avaliação composta por duas componentes: Percurso de Aplicações Metodológicas (60%) e Trabalho de Grupo (40%).
a) Percurso de Aplicações Metodológicas: esta componente traduz-se numa sequência de exercícios metodológicos que desafiam os/as alunos/as a colocarem em prática os conhecimentos adquiridos em cada bloco de conteúdos programáticos da UC. Os exercícios são realizados individualmente ao longo do semestre, de forma síncrona ou assíncrona, permitindo uma avaliação contínua dos/as estudantes e do seu progresso no domínio dos métodos de pesquisa em ciências sociais. Para se manterem em avaliação ao longo do semestre, os/as estudantes podem prescindir da entrega de apenas um dos exercícios metodológicos propostos. A nota obtida nesta componente corresponde a 60% da classificação final da UC.
b) Trabalho de Grupo: esta componente consiste na elaboração de uma análise de duas investigações empíricas, uma intensiva e outra extensiva, a partir do exame de duas dissertações de mestrado dedicadas a áreas temáticas relacionadas aos interesses dos/as estudantes. Deve-se privilegiar a análise de dissertações de mestrado desenvolvidas na área científica do curso em que os/as estudantes estão inscritos. Os trabalhos podem ser realizados em grupo (dois elementos) ou individualmente. O documento deverá ser escrito de acordo com a estrutura do trabalho proposta pela equipa docente. Para se manterem em avaliação ao longo do semestre, os/as estudantes devem obter nota mínima de 10 valores no trabalho de grupo. A nota obtida nesta componente corresponde a 40% da classificação final da UC.
Além dos requisitos mínimos em cada componente, a avaliação ao longo do semestre implica a presença dos/as estudantes em pelo menos 60% das aulas.
Avaliação por exame: ocorre, exclusivamente, durante o período de avaliações e incide sobre toda a matéria lecionada na unidade curricular, com questões de natureza teórica e teórico-prática. Consiste numa prova escrita individual composta por questões que visam aferir tanto as competências práticas para a aplicação dos métodos de pesquisa social quanto o conhecimento teórico propiciado pela leitura da bibliografia principal. São admitidos/as a esta modalidade de avaliação os/as estudantes que por ela tenham optado e os/as estudantes que não tenham obtido aprovação na modalidade de avaliação ao longo do semestre.
Albarello, L. et al. (2011). Práticas e métodos de investigação em ciências sociais. Gradiva.
Bardin, L. (2020). Análise de conteúdo (Edição revista e ampliada). Edições 70.
Beaud, S., & Weber, F. (2007). Guia para a pesquisa de campo. Editora Vozes.
Bryman, A. (2022). Social research methods (6th ed.). Oxford University Press.
Campenhoudt, L. V., Marquet, J., & Quivy, R. (2023). Manual de investigação em ciências sociais (2ª ed. rev.). Gradiva.
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Bertaux, D. (2020). As narrativas de vida. Mundos Sociais.
Bryman, A. & Cramer, D. (1993). Análise de dados em ciências sociais: introdução às técnicas utilizando o SPSS. Celta Editora.
Burgess, R. (2001). A pesquisa de terreno: uma introdução. Celta Editora.
DeCastellarnau, A. (2018). A classification of response scale characteristics that affect data quality: A literature review. Quality & Quantity, 52(4), 1523-1559. https://doi.org/10.1007/s11135-017-0533-4
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Laureano, R., & Botelho, M. C. (2017). IBM SPSS Statistics: O meu manual de consulta rápida (3ª ed.). Sílabo.
Moreira, J. M. (2004). Questionários: Teoria e Prática. Almedina.
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Silva, A. S., & Pinto, J. M. (2014 [1986]). Metodologia das ciências sociais. Edições Afrontamento.
Silverman, D. (2011). Interpreting qualitative data (4th ed.). SAGE Publications.
Sue, V. e Ritter, L.A. (2012). Conducting Online Surveys (2ª ed.), Thousand Oaks, Sage.
Vicente, P., Reis, E. & Ferrão, F. (2001). Sondagens. A amostragem como factor decisivo de qualidade. Sílabo.
Teorias Sociológicas
(a) Aquisição de conhecimentos básicos sobre as principais correntes da teoria sociológica.
(b) Aquisição de conhecimentos básicos sobre os principais domínios da teoria sociológica.
(c) Desenvolvimento de competências básicas de utilização analítica dos principais conceitos e enunciados sociológicos.
01 Introdução: controvérsias e domínios
I História da teoria sociológica
02 Teoria sociológica clássica
03 Teoria sociológica moderna
04 Teoria sociológica contemporânea
II Domínios da teoria sociológica
05 A interação como troca
06 A interação simbólica
07 A estratificação
08 As instituições
09 Os grupos e as redes
10 As organizações
Ensaio individual sobre um tema a escolher por cada aluno de entre os tópicos definidos pelo docente. Limite: 20.000 caracteres (com espaços). Entrega: até 29 de Dezembro de 2023. Em alternativa, ou em caso de insucesso no ensaio, um exame final de duas horas.
Pires, Rui Pena (2007), ?Árvores conceptuais: uma reconstrução multidimensional dos conceitos de ação e de estrutura?, Sociologia, Problemas e Práticas, 53, pp. 11-50.
Scott, John (2011), Conceptualising the Social World: Principles of Sociological Analysis, Cambridge, Cambridge University Press.
Turner, Jonathan H. (1994, 1999), Sociologia: Conceitos e Aplicações, São Paulo, Makron Books.
* Bibliografia de trabalho / referências das aulas
Baert, Patrick, e Filipe Carreira da Silva (2014), Teoria Social Contemporânea, Lisboa, Mundos Sociais:
cap. 3, ?O enigma da vida quotidiana: o interacionismo simbólico, a abordagem dramatúrgica e a etnometodologia?, pp. 81-112.
Fulcher, James, e John Scott (2011), Sociology, 4.ª ed., Oxford, Oxford University Press: cap. 2, ?Theories and theorizing?, pp. 20-68.
Pires, Rui Pena (2014), ?Modelo teórico de análise sociológica?, Sociologia, Problemas e Práticas, 74, pp. 31-50.
Ritzer, George, e Jeffrey Stepnisky (2018), Sociological Theory, 10.ª ed., Nova Iorque, McGraw-Hill:
[complementar] cap. 6, ?A historical sketch of sociological theory: The later years?, pp. 261-311;
cap. 13, ?Micro-macro and agency-structure integration?, pp. 592-647.
Turner, Jonathan H. (1991), The Structure of Sociological Theory, 5.ª ed., Belmont (Cal.), Wadsworth: cap. 1, ?Sociological theory: diversity and disagreement?, pp. 1-30.
Turner, Jonathan H. (1994, 1999), Sociologia: Conceitos e Aplicações, São Paulo, Makron Books:
cap. 1, ?A natureza e as origens da sociologia?, pp. 1-16;
cap. 2, ?Propostas teóricas e metodológicas na sociologia?, pp. 17-32;
cap. 7, ?Grupos e organizações?, pp. 93-110;
cap. 8, ?Desigualdades: classe, etnia e género?, pp. 111-134;
cap. 9, ?Instituições?, pp. 137-166.
Turner, Jonathan H. (2010), Theoretical Principles of Sociology, vol. 1, Macrodynamics,
Nova Iorque, Springer:
[complementar] cap 4, ?The dynamics of institutional domains?, pp. 105-151.
[complementar] cap 5, ?The dynamics of stratification systems?, pp. 153-214.
Turner, Jonathan H. (2012), Theoretical Principles of Sociology, vol. 3, Mesodynamics,
Nova Iorque, Springer:
[complementar] cap. 5, ?The dynamics of groups?, pp. 171-212;
[complementar] cap. 6, ?The dynamics of organizations?, pp. 213-301.
Turner, Jonathan H. (2013), Theoretical Sociology: 1830 to Present, Londres, Sage:
[complementar] cap. 15, ?Exchange theorizing?, pp. 520-573.
Turner, Jonathan H. (2014), Theoretical Sociology: A Concise Introduction to Twelve Sociological Theories, Londres, Sage:
cap 5, ?Exchange theorizing?, pp. 73-95;
[complementar] cap. 6, ?Symbolic interactionist theorizing?, pp. 96-116;
[complementar] cap. 7, ?Dramaturgical theorizing?, pp. 117-135.
Dissertação em Estudos Africanos
A UC tem como objectivos:
O1. Formular um problema de investigação para ser desenvolvido na dissertação de mestrado;
O2. Consolidar os processos de elaboração de uma revisão da literatura;
O3. Formular perguntas de investigação, objectivos de investigação e hipóteses;
O4. Definir o quadro metodológico adequado aos objectivos e hipóteses;
O5. Explicitar os processos de recolha de dados e utilização de fontes primárias e secindárias;
O6. Redacção de um trabalho de investigação;
O7. Apresentação oral dos resultados de investigação.
1. Apresentação da Unidade Curricular e explicitação das normas regulamentares em vigor para a elaboração de dissertações de mestrado.
2. Elaboração de um projecto de investigação: formulação de problema, perguntas de investigação, objectivos e hipóteses.
3. Elaboração do enquadramento teórico e definição de métodos e técnicas.
4. Elaboração do estado da arte.
5. Recolha e utilização de fontes primárias e bases de dados em Estudos Africanos.
6. Apresentação pelos estudantes do desenvolvimento dos seus projectos de investigação.
A dissertação será avaliada por um júri em provas públicas, após a confirmação por parte do orientador de que esta está concluída e se encontra em condições de ser apresentada em provas públicas. A classificação atribuída por esse júri será a nota final desta UC.
BibliografiaBell, J., 1997, Como realizar um projecto de investigação : um guia para a pesquisa em ciências sociais e da educação (rev. científica de José Machado Pais), Lisboa, Gradiva
Bryman, A., 2012 (4th edition) Social research methods. Oxford : Oxford University Press
Clifford, J. & G. Marcus (ed.), 1986, Writing Culture. The Poetics and Politics of Ethnography, Berkeley, University of California Press.
Hannerz, U., 1980, Exploring the City. Inquiries Toward an Urban Anthropology, New York, Columbia University Press.
Kuper, A. (ed), 1992, Conceptualizing Society, London, Routledge
Mudimbe, V. Y., 1988, The invention of Africa: Gnosis, Philosophy, and the Order of Knowledge, London, James Currey
Nordstrom, C. & A. Robben (ed.), 1995, Fieldwork under fire: contemporary studies of violence and survival, Berkeley, University of California Press
Pujadas, J. J., 1992, El método biográfico: el uso de las historias de vida en ciencias sociales, Madrid, Centro de Investigaciones Sociológicas
Adams, Glenn, 2014, 'Decolonizing methods: African studies and qualitative research', Journal of Social and Personal Relationships, 31(4): 467-474
Della Porta, Donatella e Michael Keating (eds.) (2008), Approaches and Methodologies in the Social Sciences. A Pluralist Perspective, Cambridge: Cambridge University Press
Collier, David, 1993, 'The comparative method', in Finifter, Ada W. (Ed.), Political Science: The State of the Discipline II, Washington, D.C.: American Political Science Association: 105-119
Gerring, John, 2004, 'What Is a Case Study and What Is It Good for'?, American Political Science Review, 98 (2): 341-354
Bhattacherjee, Anol, 2012, "Social Science Research: Principles, Methods, and Practices", Textbooks Collection. Book 3
Punch, Keith F., 2006, Developing effective research proposals, London: Sage
Ridley, Diana, 2008, The literature review: a step-by-step guide for students, London: Sage
Trabalho de Projecto em Estudos Africanos
A UC tem como objectivos de aprendizagem:
- identificar um problema de investigação para ser desenvolvido na dissertação de mestrado;
- saber fazer e apresentar uma revisão da literatura;
- saber formular objectivos de investigação e hipóteses;
- definir o quadro metodológico adequado aos objectivos e hipóteses;
- saber recolher e utilizar fontes primárias;
- redigir os resultados de investigação;
- apresentar oralmente os resultados de investigação.
1. Apresentação da Unidade Curricular e explicitação das normas regulamentares em vigor para a elaboração de trabalhos de projecto.
2. Elaboração de um projecto de investigação: formulação de problema, perguntas de investigação, objectivos e hipóteses.
3. Elaboração do enquadramento teórico e definição de métodos e técnicas.
4. Elaboração do estado da arte e recurso a bases de dados bibliográficas.
5. Recolha e utilização de fontes primárias e bases de dados em Estudos Africanos.
6. Apresentação pelos estudantes do desenvolvimento dos seus projectos de investigação.
O trabalho de projecto será avaliado por um júri em provas públicas, após a confirmação por parte do orientador de que está concluído e se encontra em condições de ser apresentado em provas públicas. A classificação atribuída por esse júri será a nota final desta UC.
BibliografiaRidley, Diana, 2008, The literature review: a step-by-step guide for students, London: Sage
Punch, Keith F., 2006, Developing effective research proposals, London: Sage
Bhattacherjee, Anol, 2012, "Social Science Research: Principles, Methods, and Practices", Textbooks Collection. Book 3
Gerring, John, 2004, ?What Is a Case Study and What Is It Good for??, American Political Science Review, 98 (2): 341-354
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Della Porta, Donatella e Michael Keating (eds.) (2008), Approaches and Methodologies in the Social Sciences. A Pluralist Perspective, Cambridge: Cambridge University Press
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Zeleza, Tiyambe (Ed)., 2007, The Study of Africa. The Global and Transnational Engagements (Vol II), Dakar, CODESRIA
Zeleza, Tiyambe (Ed.), 2006, The Study of Africa. Disciplinary and Interdisciplinary Encounters (Vol I), Dakar, CODESRIA
Wallimann, Nicholas, 2001, Your research project: A step-by-step guide for the first-time researcher, London: Sage
Szanton, David (Ed.), 2004, The Politics of Knowledge: Area Studies and the Disciplines, Oakland: University of California Press
Silverman, David (ed), 2004, Qualitative Research. Theory, Method and Practice, London: Sage
Scott, John, 1990, A Matter of Record. Documentary Sources in Social Research, Cambridge: Polity Press
Robson, Colin, 1993, Real world research: A resource for social scientists and practitioner-researchers, Oxford: Oxford University Press
O'Dochartaigh, Nial, 2002, The Internet Research Handbook: a Practical Guide for Students and Researchers in the Social Sciences, London: Sage
Bryman, Alan, 2004, Social Research Methods, Oxford: Oxford University Press
Brady, Henry E. and David Collier, 2004, Rethinking Social Inquiry: Diverse Tools Shared Standards, Lanham: Rowman & Littlefield Publishers
Benzecry, Claudio E., 2017, ?What did we say they?ve said? Four encounters between theory, method and the production of data?, Ethnography, 18 (1): 24-34
Estágio de 2º Ciclo
Os objetivos de aprendizagem do Estágio são adaptados a cada estágio e à instituição onde o mesmo é desenvolvido. Estes são:
OA1. Adquirir competências técnicas associadas a métodos e técnicas para a ação no âmbito de instituições de natureza diversa relacionadas com os objetivos gerais e de aprendizagem do mestrado;
OA2. Desenvolver competências de investigação e investigação-ação no âmbito de organizações relacionadas com o mestrado;
OA3. Elaborar um relatório de estágio que revele reflexão analítica do contexto profissional ou académico;
OA4. Construir indicadores de registo e avaliação da prática profissional.
1. Temática e problema de estágio
2. Plano de estágio
3. Quadro teórico e metodológico
4. Metodologia de investigação-ação colaborativa
5. Avaliação
6. Relatório
Relatório individual de estágio, que contém os seguintes elementos:
a) Caracterização do contexto institucional (história, organização, políticas e serviços, atividades, estrutura orgânica e funcionamento);
b) Enquadramento do local do estágio;
c) Descrição das atividades desenvolvidas (funções, responsabilidades, agentes, processos de trabalho, metodologias utilizadas)
d) Balanço crítico e teoricamente fundamentado
e) Bibliografia
A UC não contempla a modalidade de avaliação por exame.
- Sweitzer, H. Frederick e King, Mary A. (2014), The Successful Internship: Personal, Professional, and Civic Development in Experiential Learning, Belmont, CA: Brooks/Cole, Cengage Learning.
- Reeher, Gant e Mariani, Mack (2002), The Insider's Guide To Political Internships: What To Do Once You're In The Door, Nova Iorque: Basic Books
- Neves, José, Garrido, Margarida, Simões Eduardo (2008), Manual de Competências Pessoais, Interpessoais e Instrumentais. Teoria e Prática, Lisboa: Editora SÍLABO
- Della Porta, Donatella e Keating Michael (eds.) (2008) Approaches and Methodologies in the Social Sciences. A Pluralist Perspective, Cambridge: Cambridge University Press
- Courtney, Roger (2013), Strategic Management in the Third Sector, Basingstoke: Palgrave Macmillan
- Capucha, Luís (2008), Planeamento e Avaliação de Projetos. Guião Prático, Lisboa: ME/DGIDC
Optativas recomendadas
O funcionamento das unidades curriculares optativas está sujeito a um n.º mínimo de inscrições.
04575 - África Contemporânea: História e Atores
Objetivos
Um dos principais objetivos do curso é preparar os estudantes para investigarem e para atuarem profissionalmente na área científica interdisciplinar de Estudos Africanos. O curso também visa promover a capacidade para analisar e propor soluções para problemas complexos, que sejam social e eticamente adequadas, e para integrar conhecimentos e informação diversificada sobre contextos que requerem um ponto de vista interdisciplinar. O curso também permite desenvolver competências que permitam, de um modo auto-orientado e autónomo, desenvolver trabalhos inovadores em áreas especializadas nos mais diversos quadros institucionais de trabalho, como instituições de investigação, ensino, organismos internacionais, empresas privadas e públicas, OSC, etc.
- Competências de investigação e profissionais na área científica interdisciplinar de EA, em 2 vertentes principais: análise dos processos económicos, sociais e políticos nas sociedades africanas e gestão de desenvolvimento económico e social em África.
- Capacidade para, em contexto multidisciplinar e complexo, propor soluções concretas, social e eticamente adequadas e para integrar conhecimentos disponíveis e gerir informação diversificada.
- Conhecimentos para avaliar conjunturas e poder aplicar os conhecimentos adquiridos na resolução de problemas concretos.
- Capacidades para comunicar as conclusões dos seus trabalhos a um público diversificado.
- Competências que ao longo da vida, e nos mais diferentes quadros institucionais de trabalho – organismos de investigação, ensino, organismos internacionais, empresas privadas e públicas, OSC, etc., que permitam, de um modo auto-orientado e autónomo, desenvolver trabalhos inovadores em áreas especializadas.
Dissertação / Trabalho de Projeto
O Mestrado em Estudos Africanos conclui-se com uma dissertação ou um trabalho de projeto, a realizar nos moldes dos regulamentos gerais do Iscte. A dissertação ou o trabalho de projeto vale 48 créditos.
A possibilidade de escolha, pelos mestrandos, entre a realização de uma dissertação de caráter científico ou um trabalho de projeto, originais, justifica-se pela natureza diversificada dos públicos-alvo: por um lado, estudantes e técnicos que pretendem prosseguir os seus estudos de segundo ciclo, por outro, profissionais com intervenção direta nas áreas em análise no âmbito do curso.
A elaboração da dissertação ou do trabalho de projeto é orientada por doutor ou doutora ou por especialista de reconhecido mérito e é objeto de apreciação e discussão pública, perante um júri nomeado para o efeito.
Acreditações